62º Congresso Nacional de Botânica
Botânica e Desenvolvimento Sustentável
07 a 12 de Agosto de 2011
Frotaleza, Ceará, Brasil
INTERFERÊNCIA DE TRATAMENTOS PRÉGERMINATIVOS E DE VARIAÇÕES BIOMÉTRICAS DAS
SEMENTES NA GERMINAÇÃO DE ENTEROLOBIUM
CONTORTISILIQUUM (VELL.) MORONG. – FABACEAE
POLIANA LIMA RODRIGUES
Co-autores: NATHALLE CRISTINE ALENCAR FAGUNDES , LUCAS DE PAULA
DIAS LIMA , CAROLINE SIQUEIRA SANTOS , MARIA DAS DORES
MAGALHÃES VELOSO e YULE ROBERTA FERREIRA NUNES
Tipo de Apresentação: Pôster
RESUMO
Interferência de tratamentos pré-germinativos e de variações biométricas das
sementes na germinação de Enterolobium contortisiliquum (Vell.) Morong. Fabaceae (1)
Poliana Lima RODRIGUES (2)
Nathalle Cristine Alencar FAGUNDES (3)
Lucas de Paula Dias LIMA (3)
Caroline Siqueira SANTOS (3)
Maria das Dores Magalhães VELOSO (3)
Yule Roberta Ferreira NUNES (3)
Conhecida popularmente como tamboril, Enterolobium contortisiliquum é uma
espécie caracterizada pela produção não anual de frutos e sementes dormentes.
Nesse sentido, a investigação de fatores que possam interferir na sua germinação
dessa espécie tornam-se de grande importância. Este estudo objetivou verificar
duas hipóteses: (1) tratamentos de escarificação elevam as taxas de germinação
dessa espécie, pois quebram a dormência tegumentar; e (2) sementes maiores
apresentam maiores taxas de germinação, por serem mais vigorosas. Os frutos
foram coletados em 2009, em 10 matrizes reprodutivas, na Área de Proteção
Ambiental do Rio Pandeiros (norte de Minas Gerais). Após a coleta, as sementes
foram triadas e medidas em comprimento, largura e espessura, pesadas, e
divididas em 3 classes de tamanho (pequenas, médias e grandes), utilizando-se o
comprimento como parâmetro. Em cada lote de tamanho foram aplicados os
tratamentos pré-germinativos: escarificação térmica (imersão em água quente 70º
C); escarificação mecânica (lixa no. 80) e controle (sementes intactas), totalizando
9 tratamentos (3 tamanho × 3 pré-germinativos × 10 repetições). As sementes
foram acondicionadas em placas de Petri e alocadas em câmara de germinação,
ocorrendo avaliação diária. Foram observadas diferenças significativas na
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germinação em relação aos tratamentos pré-germinativos (gl = 2; p < 0,005; F =
382,4553; n = 90), mas não houve diferença quanto às classes de tamanho (gl =
2; p > 0,05; F = 0,6982; n = 90) e nem em relação à interação entre
tratamento/tamanho (gl = 4; p > 0,05; F =2,1684; n = 90). As maiores taxas de
germinação foram de sementes submetidas à escarificação mecânica,
corroborando a hipótese 1, provavelmente pela facilitação do processo de
embebição. Em contrapartida, a hipótese 2 foi rejeitada, pois o tamanho da
semente não influenciou a germinabilidade da espécie. Conclui-se então que a
produção de mudas de E. contortisiliquum pode ser aumentada utilizando-se a
escarificação mecânica.
Palavras-chave: Enterolobium, dormência, classes de tamanho.
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(1) Financiamento do CNPq ao projeto CTHIDRO, (Edital CTHIDRO 35/2006 Processo 555980/2006 - 5) e bolsas de auxílio técnico de Nathalle Cristine
Alencar fagundes e Caroline Siqueira Santos. Financiamento da bolsa de
iniciação científica de Poliana Lima Rodrigues pela Universidade Estadual de
Montes Claros e da bolsa de auxílio técnico de Lucas de Paula Dias Lima pela
Universidade Federal de Lavras.
(2) Universidade Estadual de Montes Claros - UNIMONTES, Curso de Ciências
Biológicas, Laboratório de Ecologia e Propagação Vegetal - LEPV, Campos
Universitário Prof. Darcy Ribeiro, CP 126, 39401 - 089 Montes Claros, MG.
Telefone: (38) [email protected]
(3) Laboratório de Ecologia e Propagação Vegetal - LEPV, Campos Universitário
Prof. Darcy Ribeiro, CP 126, 39401 - 089, Montes Claros, MG. Telefone: (38)
32298187