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AUTORIDADES
UNIVERSIDAD NACIONAL
DE CÓRDOBA
I JORNADAS INTERNACIONAIS
DESCOBRINDO CULTURAS EM
LÍNGUA PORTUGUESA
Reitora
CAROLINA SCOTTO
COMISSÃO ORGANIZADORA
PRESIDENTES
COORDENAÇAO GERAL
Prof. Ms. Richard Brunel Matias
Prof. Dra. Mariana Cortez
Vice-reitora
HEBE GOLDENHERSCH
COMITÊ ORGANIZADOR
Prof. Ms. Richard Brunel Matias
Prof. Dra. Mariana Cortez
Prof. Juan José Rodríguez
Prof. Maria Lúcia Segabinazi Dumas
Prof. Ms. Geruza Coutinho
Decana
Facultad de Lenguas
SILVIA BAREI
Vice-decana
Facultad de Lenguas
MIRIAN CARBALLO
Conferencistas
Secretária Acadêmica
Facultad de Lenguas
SILVANA MARCHIARO
Dr. Adrián Fanjul
Universidade de São Paulo – USP – Brasil
Dra. Cecilia Luque
Universidad Nacional de Córdoba
UNC – Argentina
______________________________________
Dra. Fátima Bruno Cabral
Universidade de São Paulo – USP – Brasil
Facultad de Lenguas
Universidad Nacional de Córdoba
Avenida Valparaíso s/n – Ciudad Universitaria
Te: (0351) – 434 3216 / 17 / 18
Dra. Florencia Miranda
Universidad Nacional de Rosario
UNR – Argentina
Dr. José Mário Botelho
ABRAFIL e FFP – UERJ - Brasil
Dra. Mariana Cortez
Universidad Nacional de Córdoba
UNC – Argentina
Dr. Miguel Alberto Koleff
Universidad Nacional de Córdoba
UNC – Argentina
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SEGUNDA - DIA 12 DE NOVEMBRO DE 2012
8h00 – 9h00
Credenciamento
Local: Corredor central do Edifício da Faculdade de Línguas (Avenida Valparaíso, s/n, Cidade Universitária)
9h00 - 9h30
Cerimônia de Abertura
Local: Corredor Central – Facultad de Lenguas – UNC – 2º andar
Orador: Juan José Rodríguez
Dra. Silvia Barei
(Decana da Faculdade de Línguas – UNC)
Dra. Mariana Cortez
Ms. Richard Brunel Matias
(Presidentes da Comissão Organizadora – Faculdade de Línguas – UNC)
Sr. Embaixador do Brasil Carmelito de Melo
(Consulado do Brasil em Córdoba)
9h30 – 10h30
Sala 31
Conferência 1
COORDENA: RICHARD BRUNEL MATIAS
DR. ADRIÁN PABLO FANJUL
UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO – USP - BRASIL
O conflito, suas vozes e atores. Descobrindo discursividades próximas
Atendendo a proposta das Jornadas como abertura para a descoberta de espaços culturais de língua portuguesa,
trataremos sobre aspectos da discursividade brasileira em uma perspectiva e uma prática comparativa com
discursividades argentinas, realizada a partir da hipótese de uma proximidade irregular entre ambos os espaços
lingüístico-nacionais. Apoiamo-nos, para tanto, no referencial teórico e metodológico da análise discursivoenunciativa.
A exposição terá a forma de um percurso por enunciados produzidos principalmente em gêneros da comunicação de
massa e da comunicação política. Exporemos resultados de pesquisas que mostram algumas constantes
diferenciadoras para a representação, na cena enunciativa, das figuras pessoais e de sua articulação em torno do
dizer. Relacionamos essas constantes com modos de representar a conflitividade no espaço social.
10h30 a 11h30
10h30 – 11h30
Sala 30
Mesa Coordenada 2
Sala 31
Mesa Coordenada 1
Ensino e aprendizagem de espanhol para falantes de português:
o livro didático e suas múltiplas vertentes
Coordenadora:
Valdirene Zorzo-Veloso
Integrantes:
Produção de materiais didáticos de PLE na perspectiva
intercultural e o papel do professor como mediador cultural
Coordenador:
Fabricio Müller
Integrantes:
Edleise Mendes, Cibele Nascente Barbosa
Arelis Felipe Ortigoza, Cláudia Cristina Ferreira,Mariana Daré
Vargas
Espaço para debate: 15 minutos
Espaço para debate: 15 minutos
3
11h30 – 13h00
Sala 31
Mesas de Comunicações 1
Estudos interdisciplinares sobre Interculturalidade
no mundo luso-afro-brasileiro
Debatedora: Graciela Ferraris
11h30 – 13h00
Sala 30
Mesa de Comunicações 2
Ensino de PLE em perspectiva intercultural
Debatedora: Rosângela Ünser
Comunicação 1
Comunicação 1
Presenças lusófonas: imigração e experiências culturais Estatuto e representação do português como língua
na Argentina em chave histórica.
adicional na formação de professores bilíngues tikuna
Adrián Canteros
Edson Santos da Silva Júnior
Comunicação 2
Identidades interculturais na aula de português como
língua adicional – na perspectiva de estudantes
latinoamericanos em intercâmbio.
Emanuele Bitencourt Neves Camani e Franciele Farias
Sepel
Comunicação 2
O ensino de Língua Portuguesa para alunos
estrangeiros em salas de aula comuns do Ensino
Fundamental de Fortaleza – CE – Brasil
Fernanda Kécia de Almeida e Mara Crhisty Lopes Mendes
Comunicação 3
Ações do ensino aprendizagem de português língua
Comunicação 3
Os seis poemas galegos de Federico García Lorca: uma estrangeira no interior do estado de São Paulo
Nildiceia Rocha
ponte entre a Lusofonia e a Hispanidade.
Francisco Javier Calvo del Olmo
Comunicação 4
Perspectivas e objetivos do ensino da cultura na aula
Comunicação 4
O Antropocentrismo na Literatura Brasileira: de Língua Portuguesa como língua estrangeira – novos
caminhos.
Conscientização e Defesa do Meio-ambiente
João Luís Rocha Paixão Côrtes
Claudia Ruarte e Jonathan Ventura
Comunicação 5
Comunicação 5
Literatura e psicanálise - Interpretação psicológica do Antropofagia cultural brasileira e ensino de PLE –
contribuições para uma pedagogia da “devoração”.
livro Contos Novos de Mário de Andrade
Nestor Edgardo Peralta
Jorge A. Maciel
Espaço para perguntas e BREVE DEBATE: 15 minutos
Espaço para perguntas e BREVE DEBATE: 15 minutos
13h00 - 14h00
Pausa
14h00 – 15h00
Sala 31
Conferência 2
COORDENA: MARIANA CORTEZ
DR. MIGUEL ALBERTO KOLEFF
NIVERSIDAD
U
NACIONAL DE CÓRDOBA – ARGENTINA
A Caverna de José Saramago. Uma féerie dialética
Nesta conferência analisamos o romance A Caverna de José Saramago em perspectiva benjaminiana considerando
que na reformulação do mito da caverna o autor português propõe um percorrido dialético e materialista. Com essa
abordagem almejamos contribuir a uma acurada reflexão sobre o fim da experiência na contemporaneidade através
do exame das fantasmagorias posmodernas.
4
15h00 – 16h00
Sala 31
Mesa coordenada 3
15h00 – 16h00
Sala 30
Mesa coordenada 4
Ensino de PLE na universidade.
Enfoque intercultural nos cursos de idiomas do DIFA
(Departamento de Idiomas para Fines Académicos),
Facultad de Lenguas, UNC
A identidade brasileira e seus mitos
Coordenadora:
María Lúcia Segabinazi Dumas
Integrantes:
María Gabriela Cazón, Laura Ridolfo, Jorge A. Maciel,
Renata Bacalini
Coordenadora
Graciela Ferraris,
Integrantes
Rosângela Unser e Sônia Tarabini
Espaço para debate: 15 minutos
Espaço para debate: 15 minutos
16h00 – 17h30
Pausa – Café
17h30 – 18h30
Sala 31
Conferência 3
COORDENA: GERUZA COUTINHO
DRA. PROF. MARIANA CORTEZ
NIVERSIDAD
NACIONAL DE CÓRDOBA – ARGENTINA
U
A Arte brasileira: contribuição humanizadora nas aulas de PLE
As concepções da questão cultural como agente de mediação no processo ensino-aprendizagem do português como
língua estrangeira (PLE), as relações interculturais entendidas como recurso de aprendizagem e a formação
humanizadora como base da educação crítica são os pilares desta conferência. Pretendemos apresentar a Arte
brasileira (literatura, artes plásticas, cinema, grafite, música etc) como possibilidades para essa aproximação cultural.
A fundamentação teórica que nos alicerça está em Mota (2010), já que a autora defende que não acredita na
oposição entre Linguística Aplicada e Estudos Literários nos estudos de línguas, sobretudo, porque entende a língua
em sua complexidade – língua/cultura:
A Linguística, de um modo geral, é vista em contraste com outro campo do saber: os estudos literários. Esses campos
figuram como áreas que são consideradas distintas, quando não opostas. Essa concepção, no entanto, é passível de
ser questionada ao se pensar que a base comum que as integra é a linguagem. Embora o ponto de vista lançado
sobre a linguagem e mesmo o objeto do qual essas áreas do saber se valem para estudá-la tenham distanciamentos,
identificam-se aproximações que justificam a articulação entre esses dois campos do saber.(Mota, p.101)
Seguindo a discussão proposta por Mota (2010), os idiomas não deve se restringir à transmissão de funções
linguísticas que habilitem o falante a decodificar e proferir frases comunicativas. A autora afirma que na
contemporaneidade, após as contribuições de pensadores como Paulo Freire, nota-se a necessidade de repensar a
noção de ensino como uma forma de conduzir a um saber pontual, dilatando-a, ao invés disso, para um sentido mais
abrangente, que contemple questões culturais e resvalem para princípios de cidadania. Para seguir essa direção,
propõe-se a integração de saberes provenientes das mais diversas disciplinas, seguindo os rumos da
transdisciplinaridade.
Ao situar o ensino de língua no campo das discussões em que se inserem questões sobre a educação humanizadora,
a transdisciplinaridade, a relação entre linguagem e cultura, entende-se que o ensino de língua exige um “mais
além” articulador entre os estudos linguísticos propriamente e os tramados culturais, pois são faces de um mesmo
objeto: a linguagem. Esta, portanto, é a discussão pretendida pela conferência.
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18h30 – 19h30
Sala 31
Oficina 1
Coordena: Cecilia Herrera
18h30 – 19h30
Sala 30
Oficina 2
Coordena: Mariana Sabaini
A retextualização de gêneros escritos.
Análises das Brasilidades e produção intercultural no
ensino PLE
Elaboração de Material Intercultural
Ministrado por: Natália Moreira Tosatti e Henrique
Rodriguez Leroy
Ministrado por: Romina. S. Macenchuk
A oficina “A RETEXTUALIZAÇÃO DE GÊNEROS ESCRITOS.
Análises das
Brasilidades e produção intercultural no
ensino PLE”é uma proposta para trabalhar a problemática
da produção e reflexão em PLE num cenário multicultural
como é a sala de aula. Tendo como objetivo responder às
necessidades que surgem na formação de sujeitos
portadores da língua estrangeira; gerando um espaço que
fortalece o intercambio e a interpretação de diferentes
aspetos, como serem culturais, sócio-políticos, históricos
e linguísticos, por meio de textos. O discurso é uma
prática, uma ação do sujeito sobre o mundo. Por isso, sua
aparição deve ser contextualizada como um
acontecimento, já que ele funda uma interpretação e
constrói o desejo de verdade. Quando pronunciamos um
discurso atuamos marcando uma posição – ou
selecionando sentidos, ou excluindo-os no processo
interlocutório. Neste sentido, os textos prometem
outorgar significância aos diferentes aspetos da
cotidianidade brasileira, permitindo refletir mais além do
texto. Trabalhar o discurso é caracterizar as inscrições
ideológicas que coexistem nas diferencias sociais,
inscritas na produção discursiva dos sujeitos. A AD busca
promover uma melhor compreensão por parte do
homem de uma das ilusões formadoras: a de que –
tomando palavras de Fiorin (1998), o homem é dono do
seu discurso. A metodologia centra-se na leitura de
textos, reflexão e retextualização dos mesmos.
Abordaremos perspectivas de Análises do Discurso
vinculadas à leitura crítica e à produção discursiva. Mas
também trabalharemos a articulação com diferentes
áreas do conhecimento – língua, historia, e cultura –
obtendo como resultado a reflexão e a produção de
textos evidenciando as marcas sócio-históricas e culturais
que denotem o significado de “brasilidade” para
compreender a complexa trama social que conforma ao
povo brasileiro.
O ensino de língua portuguesa para estrangeiro exige a
seleção e elaboração de materiais que estimulem a
competência intercultural (CI) que promovam o
aprendizado da língua e ao mesmo tempo levem o
aprendiz a (1) conhecer a si mesmo e o outro; (2)
aprender a relacionar e a interpretar significados; (3)
desenvolver senso crítico; (4) ter atitude em descobrir
informações culturais e (5) saber como relativizar a sua
própria cultura, valorizando e respeitando a cultura do
outro. Nesta oficina, em um primeiro momento,
apresentaremos e analisaremos materiais com o
propósito de discutir a presença ou não de aspectos
interculturais neles presentes. Em seguida, serão
apresentados aos participantes materiais para que, a
partir deles, sejam elaboradas tarefas à luz da
abordagem intercultural.
Palavras-chave: Ensino de PLE; Abordagem Intercultural
(CI), Elaboração de materiais.
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TERÇA - DIA 13 DE NOVEMBRO DE 2012
9h00 – 10h00
SALA 31
Conferência 4
COORDENA: ADRIÁN CANTEROS
DRA. PROF. FLORENCIA MIRANDA
UNIVERSIDAD NACIONAL DE ROSARIO – ARGENTINA
Textos interculturais e olhares cruzados: explorações para o ensino de PLE
A noção de “textos interculturais” não está suficientemente estabilizada no campo dos estudos textuais, já que
recebe diferentes sentidos, de acordo com os contextos de uso. Por isso, é importante explicitar que através da
expressão “textos interculturais” proponho identificar um conjunto de textos autênticos que tematizam ou exploram
de alguma maneira as relações entre culturas (sociedades) diferentes. Nesta apresentação, observarei o caso
específico da relação Brasil/Argentina (ou brasileiros/argentinos), tal como se encontra em textos produzidos em
português e para um destinatário brasileiro.
O campo de observação inclui, em concreto, textos que circulam na mídia brasileira, abrangendo gêneros textuais
diversos. O objetivo dessa observação é identificar pistas para uma possível exploração desses objetos “naturais” na
aula de português como língua estrangeira.
A escolha dos textos da mídia para abordar o problema da relação intercultural se justifica no fato de esses textos
serem elaborados com o intuito de atingir uma grande quantidade de leitores/ouvintes. Por causa disso, esses textos
exploram as representações socialmente partilhadas (“reais” ou supostas), incluindo as formas variadas de relação
intercultural (os preconceitos, os estereótipos, as manifestações da tensão entre os sujeitos de comunidades
diferentes, etc.).
A proposta desta apresentação é observar textos variados e mostrar algumas possibilidades de abordagem didática,
a partir da análise dos elementos verbais e não verbais que veiculam a dimensão intercultural dos textos. Algumas
das questões que nortearão a reflexão proposta são as seguintes: como o brasileiro vê o argentino? Como isso se
manifesta (e como isso se explora) textualmente? Os textos da mídia podem ser representativos do modo como o
brasileiro olha para o argentino? Qual o interesse de se observar como o “outro” [brasileiro] me vê [argentino],
quando o meu objetivo enquanto estudante ou professor de PLE é mergulhar na cultura do “outro” [brasileira]? Que
contribuições para o ensino do português como língua estrangeira é possível encontrar nos textos que falam sobre a
cultura do alunos? Essa pode ser também uma forma de se falar da cultura brasileira (que é a cultura-alvo nas aulas
de PLE)?
A apresentação será organizada, então, em torno a três eixos: a observação dos exemplares empíricos, a reflexão
sobre as questões colocadas e a identificação de algumas pistas interessantes para o trabalho didático em sala de
aula de português como língua estrangeira na Argentina.
10h00 – 11h30
Sala 31
Mesa de Comunicações 3
Ensino de PLE em perspectiva intercultural
Debatedor: Marcos Rizzi
10h00 – 11h30
Sala 30
Mesa de Comunicações 4
Estudos interdisciplinares sobre Interculturalidade
no mundo luso-afro-brasileiro
Debatedora: Ana Bertola
Comunicação 1
Abordagem intercultural de ensino de Português como
Língua Estrangeira com foco nas competências
oral/escrita
Karina Mendes Nunes Viana e Monique Leite Araújo
Comunicação 1
A ação do Griô em conflito
Karla Alves de Araújo França Castanheira
Comunicação 2
Nación soñada y los sujetos reales en la Guerra de
Comunicação 2
Canudos
A interculturalidade no ensino de PLE para crianças: Zoraida Ahumada
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traçando novos rumos para multiletramentos.
Maria Antônia Germano dos Santos Maia
Comunicação 3
Juana Manuela Gorriti: análisis y traducción
Artur Vaz e Daniele Corbetta Piletti
Comunicação 3
Las prácticas escritoriales em documentos históricos de
Córdoba Colonial como representaciones de Comunicação 4
comunicación intercultural
Walter Sales: integrando territórios e culturas
Raquel Maggi e Ángela Pino
Maria Angélica Amâncio
Comunicação 4
Representações sociais e culturais sobre o MERCOSUL
Juan José Rodríguez
Comunicação 5Lo hegemónico y subalterno en la disputa por la
definición de la relación sujeto-Historia en las obras
Lavoura arcaica, de Raduan Nassar (1975) y lavour
arcaica, de Fernando Carvalho (2001)
Julieta Kabalin Campos e María Elisa Santillán
Comunicação 5
Anúncio publicitário e relações interculturais
Amábile Piacentine Drogui
Espaço para perguntas e BREVE DEBATE – 15 minutos
Espaço para perguntas e BREVE DEBATE – 15 minutos
11h30 – 12h00
Pausa para café
12h00 – 13h00
Sala 31
Mesa Coordenada 5
Debates sobre o português brasileiro em Facebook:
recusa e reconhecimento
12h00 – 13h00
Sala 30
Mesa Coordenada 6
Narrativas e interculturalidade:
Estudos sobre a formação docente inicial e continuada
de professores de PLE
Coordenador:
Luis Alejandro Ballesteros
Integrantes:
Christian Córdoba, Nuria González Fabi, Lucía Sobral
Gómez
Adrián Canteros
Geruza Queiroz Coutinho
13h00 – 14h00
Pausa
14h00 – 15h00
Sala 31
Conferência 5
COORDENA:MARÍA MERCEDES BORKOSKY
DRA. PROF. FÁTIMA CABRAL
NIVERSIDADE
DE SÃO PAULO – USP – BRASIL
U
Atos de currículo: (Des)Construindo a aula de língua estrangeira.
Esta conferência relata e reflete sobre parte do plano de pesquisa que está em desenvolvimento sobre Ensino
Educativo (Morin, 2008) e sua relação com a aquisição e aprendizagem de espanhol como língua estrangeira a partir
de práticas pedagógicas com base na noção de gênero e tipologia textual (Bakhtin, 1992) que levamos a cabo na
Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas da Universidade de São Paulo, FFLCH/USP. Seu objetivo é
demonstrar que, em qualquer situação de ensino formal de uma dada língua estrangeira, os atos de currículo, as
ações sócio-educacionais nem sempre contempladas no currículo/programa de curso (Macedo, 2007), podem
contribuir para a autoformação do aprendiz como cidadão, ser solidário y responsável com relação ao seu entorno
(Morin, 2008), pois se considera que, por meio de tal abordagem, os aprendizes terão acesso a uma mudança sóciosubjetiva consciente (Vygotsky, 2001). Tal ilustração se dará com base na análise gramatical e discursivo-pragmática
de um texto argumentativo, do gênero petição, produzido por alunos do curso de Letras, habilitação em espanhol da
FFLCH/USP. Essa produção em língua estrangeira mostra como o alheio, a produção em espanhol, revela o que é
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próprio do aprendiz brasileiro (Fanjul, 2002), quer dizer, uma parte da constituição de sua identidade cultural. Por
outro lado, demonstra outras questões como a sua aplicabilidade numa situação inversa, a de um estrangeiro
aprendendo português, a importância que tem um professor de línguas estrangeiras bem preparado tanto linguística
como didaticamente para a aula, entendida como um sistema dinâmico que vai do previsto ao inesperado (Bruno,
2008) e como a elaboração de um material didático adequado de qualquer língua estrangeira contribui de modo
significativo a favor de um Ensino Educativo.
15h00 – 16h30
Sala 31
Mesa de apresentação de Projetos de Pesquisa 1
Debatedor: Alejandro Ballesteros
15h00 – 16h30
Sala 30
Mesa de Comunicações 5
Ensino de PLE e Interculturalidade
Debatedora: Geruza Coutinho
Projeto 1
Configuraciones étnicas de la identidad brasileña
Maria Inés Amable e Cristina Silvia Pastori
Comunicação 1
Língua, identidade, imigração e assunção de novos
papeis na integração aos novos cenários sociais
Dificuldades na aquisição duma LE em contextos
endolingues
Romina Jennifer Alves
Projeto 2
El orden de la Lengua Portuguesa en los LDs de PLE
Norma Beatriz Castelli e María Adhelma Carrattini
Comunicação 2
Variación lingüística y diseño curricular: el caso del plan
de estudios de portugués en la Universidad Nacional
Autónoma de México
Valeria Paola
Projeto 3
A interculturalidade no ensino comunicativo de
Português Brasileiro a falantes nativos de Espanhol: um
estudo em ambiente online”
Karina Mendes Nunes Viana
Comunicação 3
PLE para fins específicos: lecto-compreensão de um
manual da EMBRAER
Susana Caribaux
Espaço para perguntas e BREVE DEBATE – 15 minutos
Comunicação 4
Formação de Professores de Língua Portuguesa: por
uma prática intercultural de ensino de leitura e
produção de textos
Janayna Bertollo Cozer Casotti
Comunicação 5
Desconstruir o campo da integração para construir
novos sentidos.
Por uma não teoria da integração regional
Luiz Cristiano Naclerio Torres
Espaço para perguntas e BREVE DEBATE – 15 minutos
16h30 - 17h00
Pausa para um café
17h00 – 18h30
Sala 31
Mesa de Comunicações 6
Ensino de PLE e Interculturalidade
Debatedora: Nildiceia Rocha
17h00 – 18h30
Sala 30
Mesa de Comunicações 7
Ensino de PELSE
Debatedora: Fanny Bierbrauer
Comunicação 1
Comunicação 1
Identidades na formação de professores de ELE no Observación y Prácticas de la Enseñanza de Español de
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Brasil e de PLE na Argentina
Nildiceia Rocha
alumnas brasileras en escuela secundaria de Córdoba:
interferencias pragmáticas y culturales
Elena Silvia Pérez Moreno
Comunicação 2
Comunicação 2
Ensino de português em contextos interculturais Contribución al desarrollo de la competencia interactiva
intercultural en PELSE
indígenas
Fanny Bierbrauer
Pedro Augusto Lino
Comunicação 4
O estranho em contos de A mulher que comia dedos, de
Ítalo Ogliari
Pablo Andrés Rothammel
Comunicação 4
Formas de Tratamiento en Español y en Portugués: Un
Enfoque Contrastivo desde la Diacronía, la Diatopía y la
Pragmática Intercultural
Enrique Ricardo Doerflinger
Comunicação 3
Interculturalidad y formación docente
Nélida Beatriz Vasconcelo
Comunicação 4
Pragmática e ensino de espanhol como língua
estrangeira a brasileiros: aspectos do ensino da
gramática por um viés das funções pragmáticas
Valdirene Zorzo-Veloso
Comunicação 5
Espaço para perguntas e BREVE DEBATE – 15 minutos
Dificultades específicas de Estudiantes de ELE en niveles
avanzados
Daniele Corbetta Piletti e Luciene Bassols Brisolara
Espaço para perguntas e BREVE DEBATE – 15 minutos
22h00
Jantar de Confraternização
Restaurante RestoFolk
Calle Rodríguez Peña, 2077 – Alta Córdoba – Fone: 351 68 557 06 ou 4273298
QUARTA - DIA 14 DE NOVEMBRO DE 2012
9h00 – 10h30
Sala 31
Ensino de PLE e Interculturalidade
Integração Regional
Mesa de Comunicações 8
Debatedor: Maria Lúcia Segabinazi Dumas
9h00 – 10h30
Sala 30
Mesa de apresentação de Projetos de Pesquisa 2
Debatedor: Juan José Rodríguez
Projeto 1
Comunicação 1
A emergência da integração linguística e cultural no Interferências da língua espanhola no processo de
aquisição do PLE em alunos intercambistas hispano
MERCOSUL
falantes.
Luciana Rodrigues Alves Ribeiro
Luana de Melo Lucena Berenice Peres Martorelli
Comunicação 2
Representação e ensino de língua estrangeira. Projeto 2
Considerações a partir de uma atividade de OPCNPEAELE: uma experiência no processo de ensino e
aprendizagem de espanhol como língua estrangeira
aprendizagem de PLE na formação de formadores
Valdirene Zorzo-Veloso
Graciela Ferraris e Richard Brunel Matias
Comunicação 3
Projeto 3
Português como língua estrangeira: Geopolítica, Português brasileiro: gramática e representações
interculturalidade e (trans) formação cidadã
sociais da linguagem
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Márcia Pereira de Almeida Mendes e Kleber Aparecido da Silva
Alejandro Ballesteros
Comunicação 4
Espaço para perguntas e BREVE DEBATE – 15 minutos
A revalorização da cultura do discente nas aulas de PLE
através da perspectiva intercultural
Osvaldo Casero, Rosângela Ünser, Mariana Sabaini
Espaço para perguntas e BREVE DEBATE – 15 minutos
10h30 – 11h30
Sala 31
Conferência 6
COORDENA: ALEJANDRO BALLESTEROS
DR. PROF. JOSÉ MÁRIO BOTELHO
ABRAFIL e FFP-UERJ – BRASIL
Ciclo de simulações contínuas entre a oralidade e a escrita
Somos da opinião que uma análise de natureza epistemológica revela que muitos autores se equivocaram ao
afirmarem, num primeiro momento, que a escrita seria a representação gráfica da fala e, num segundo momento,
que elas são diferentes. De fato, constituem essas duas práticas linguísticas fenômenos característicos, porém
semelhantes, se analisadas sob a noção de um contínuo tipológico.
Oralidade e escrita, como práticas sociais, se entrecruzam e se completam, embora apresentem cada uma por si
características particulares. Por isso, a evolução de uma se relaciona com a prática efetiva da outra, sendo ambas as
atividades comumente desenvolvidas em sociedades modernas.
Assim, afirmamos que se podem perceber efeitos do letramento na fala do usuário proficiente. Constatamos a
influência de uma prática sobre a outra, nos diversos estágios do uso da língua, o que torna seus produtos
efetivamente semelhantes, apesar de constituírem processos diferentes. Daí, a nossa preocupação em formar
professores conscientes da importância da oralidade no uso proficiente da língua e da necessidade do seu estudo na
formação de seus alunos.
11h30 - 12h00
Pausa para um café
12h00 – 13h00
Sala 31
Mesa Coordenada 7
Internacionalização:
concepção geradora de um curso intercultural de PLE
Coordenadora:
Maria Inês Gariglio
Integrantes:
Jerônimo Coura-Sobrinho, Simone Garofalo, Natália Moreira Tosatti, Henrique Leroy
13h 00 - 14h00
Pausa
14h00 – 15h00
Conferência 7
Sala 31
OORDENA
C
: MARIANA CORTEZ
DRA. PROF. CECILIA LUQUE
UNIVERSIDAD NACIONAL DE CÓRDOBA – FACULTAD DE LENGUAS - ARGENTINA
Una muerte real maravillosa
La historia de Quincas Berro d’Água es muy particular, pues este hombre ha tenido no una muertes sino tres: la
social, la física y la ocurre en el mar, después de su deceso, en “aquella noche fantástica, con la luna llena
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envolviendo el misterio de la ciudad de Bahía,” (Amado 27), que lo convierte en héroe popular.
Las estrategias narrativas del realismo mágico permiten a Jorge Amado reivindicar la identidad cultural de un grupo
social estigmatizado socialmente, y convertir a ese grupo en depositario de los verdaderos valores humanistas.
15h00 – 16h00
Sala 31
HOMENAGEM A JORGE AMADO
Mesa Coordenada 8
Coordenadora:
Mariana Cortez
Integram:
Mariana Berenice Sabaini – O sincretismo religioso na obra de Jorge Amado
Cecilia del Carmen Herrera – Jorge Amado: pontes entre o escritor e o homem
Ana María Hernando, María Teresa Pascual de Pessione e María Julia Sranko – Relaciones caprichosas entre Cine y
Literatura desde la lectocomprensión:Una perspectiva comunicativo-cultural en Doña Flor y sus dos maridos de Jorge Amado
16h00 - 16h30
Pausa para um café
16h30 a 17h30
Sala 31
Mesa Coordenada 9
Percurso das margens: aspectos da periferia na
literatura brasileira contemporânea
16h30 a 17h30
Mesa Coordenada 10
O gênero crônica e a construção da interculturalidade
Coordenadora:
Gabriela Silva
Integrantes:
Jeferson Tenório, Luís Fenando Kalife Júnior
Coordenador:
Richard Brunel Matias e Mariana Cortez
Integrantes:
Laura Crespo, Eugenia Perez, Alejandra Britos
Espaço para debate: 15 minutos
Espaço para debate: 15 minutos
Sala 30
17h00 – 18h30
Sala 30
Mesa Coordenada 11
Homenagem a Nelson Rodríguez
Nelson Rodrigues: Um anjo pornográfico
Coordenadora:Cecilia Luque
Integrantes:Graciela Ferraris, Néstor Peralta, Daniela Román
18h30 – 19h00
Sala 31
Mesa de encerramento
Mariana Cortez, Richard Brunel Matias, Juan José Rodríguez, Maria Lúcia S. Dumas, Geruza Coutinho
Informação sobre as próximas Jornadas Internacionais DCLP 2014
19h00
Entrega de Certificados
COQUETEL DE FINALIZAÇÃO
SABOR BRASILEIRO
Mostra fotográfica: - Brasil: povo e carnaval
Painel em homenagem a Jorge Amado
Vídeo-entrevista em homenagem a Nelson Rodrigues.
Local: sala 31
12
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