Segurança na Utilização de Produtos Fitofarmacêuticos
Redução do risco para o consumidor e para o
ambiente na aplicação de produtos
fitofarmacêuticos
Segurança na Utilização de Produtos Fitofarmacêuticos
A utilização de produtos fitofarmacêuticos e o consumidor
O consumidor exige:
• Alimentos de qualidade
– Seguros para ele e família
– Alimentos saudáveis
• Boa apresentação
• Alimentos baratos
Segurança na Utilização de Produtos Fitofarmacêuticos
A utilização de produtos fitofarmacêuticos e o consumidor
• A segurança alimentar pressupõe, entre outros assuntos, que os resíduos
de produtos fitofarmacêuticos no alimento não constitua perigo para quem
consumir esse alimento.
Segurança na Utilização de Produtos Fitofarmacêuticos
A utilização de produtos fitofarmacêuticos e o consumidor
Que são resíduos
•
A utilização de produtos fitofarmacêuticos na protecção das culturas pode dar origem a
resíduos nos produtos agrícolas no momento da colheita, após o tratamento em armazém,
ou nos produtos transformados, devendo a concentração desses resíduos, quando
existentes, ser aceitável para os consumidores. A avaliação do risco que o uso do produto
fitofarmacêutico pode acarretar para os consumidores é realizada pela EFSA (European
Food Safety Authority), antes do estabelecimento comunitário do respectivo LMR.
Segurança na Utilização de Produtos Fitofarmacêuticos
A utilização de produtos fitofarmacêuticos e o consumidor
No que se refere à utilização de produtos fitofarmacêuticos a
legislação protege o consumidor ao definir os LMR (Limites
Máximos de Resíduos)
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A utilização de produtos fitofarmacêuticos e o consumidor
Que são os LMRs
•
Limite Máximo de Resíduos (LMR), é definido para cada binómio produto
agrícola/substância activa e encontra-se publicado em legislação Comunitária, devendo ser
respeitado pelos agentes económicos envolvidos no processo de produção e
comercialização de produtos agrícolas.
Limite Máximo de Resíduos (LMR)
A venda de um produto fitofarmacêutico só é autorizada pelas entidades oficiais se os resíduos
nos alimentos tratados com esse produto se encontrarem a um nível definido como seguro
para o Homem.
A legislação existente, não apenas em Portugal mas praticamente em todo o mundo, protege o
consumidor ao definir os LMR (Limites Máximos de Resíduos).
Esses valores encontram-se publicados em Diário da República, bem como no sítio da DGADR http//www.dgpc.min-agricultura.pt.
A utilização de produtos fitofarmacêuticos e o
consumidor
Os produtos agrícolas destinados ao consumo em Portugal, incluindo
os produtos importados, deverão estar em conformidade com os
LMR estabelecidos na lei.
No caso da produção agrícola interna essa conformidade é conseguida
através do cumprimento das condições de utilização constantes do
rótulo ou emanadas pelos serviços oficiais.
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A utilização de produtos fitofarmacêuticos e o consumidor
Os LMR cumprem-se:
Aplicando os produtos fitofarmacêuticos de acordo com as
indicações do rótulo!
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A utilização de produtos fitofarmacêuticos e o consumidor
Os LMR cumprem-se respeitando:
– Doses de utilização
– Intervalo de segurança (IS)
– Quando existentes, o nº de aplicações e o intervalo entre
aplicações.
Intervalo de segurança (IS)
O Intervalo de Segurança representa o período de espera que decorre entre a última
aplicação de um produto e a colheita.
É determinado para as culturas em que é autorizada a utilização do produto e encontra-se
definido no rótulo da embalagem.
Intervalo de Segurança que é o período de tempo mínimo que deve decorrer entre a
última aplicação do produto fitofarmacêutico na cultura e a colheita do correspondente
produto agrícola de modo a garantir que, na altura da colheita, a concentração de
resíduos nesse produto agrícola não ponha em risco a saúde do consumidor.
Número máximo de aplicações e intervalo entre aplicações
Quando existe, esta informação vem expressa nos rótulos dos produtos.
A utilização de produtos fitofarmacêuticos de acordo com as boas práticas agrícolas
garante a produção de alimentos de qualidade e níveis de resíduos à data da colheita, sem
riscos para a saúde do consumidor.
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A utilização de produtos fitofarmacêuticos e o consumidor
Cumprimento das indicações do rótulo
As doses de aplicação
A dose correcta está indicada no rótulo e deverá ser rigorosamente
respeitada pelo agricultor.
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A utilização de produtos fitofarmacêuticos e o consumidor
Cumprimento das indicações do rótulo
Intervalo de segurança (IS)
– O Intervalo de Segurança representa o período de espera que decorre entre a
última aplicação de um produto e a colheita.
– É determinado para as culturas em que é autorizada a utilização do produto e
encontra-se definido no rótulo da embalagem.
– Intervalo de Segurança que é o período de tempo mínimo que deve decorrer
entre a última aplicação do produto fitofarmacêutico na cultura e a colheita do
correspondente produto agrícola de modo a garantir que, na altura da colheita,
a concentração de resíduos nesse produto agrícola não ponha em risco a
saúde do consumidor.
.
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A utilização de produtos fitofarmacêuticos e o consumidor
Cumprimento das indicações do rótulo
Intervalo de segurança (IS)
• Para produtos agrícolas armazenados, o Intervalo de Segurança é o
período de tempo mínimo que deve decorrer entre o tratamento em
armazém e o consumo ou venda desse produto, de modo a garantir
que, na altura do consumo ou venda, a concentração de resíduos no
produto agrícola tratado não ponha em risco a saúde do consumidor.
.
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A utilização de produtos fitofarmacêuticos e o consumidor
Cumprimento das indicações do rótulo
. Número máximo de aplicações e intervalo entre aplicações
Quando existe, esta informação vem expressa nos rótulos dos
produtos.
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Períodos a respeitar
Período de reentrada nas parcelas tratadas
Todos os produtos que exijam um período de espera para reentrada, têm essa
indicação no rótulo.
Como medida preventiva é necessário identificar que o campo está tratado e
que é proibida a entrada.
Vinha tratada
Proibida a entrada
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Leitura do rótulo
O rótulo contém toda a informação sobre o produto, sua correcta utilização e recomendações;
 É obrigatório ler e seguir as suas instruções.

Diferentes partes do rótulo:

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Impacte Ambiental
• Qualquer pessoa que utilize produtos fitossanitários é responsável
pelos danos ambientais causados por estes produtos
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As contaminações ambientais com produtos foitofarmacêuticos resultam de:
• Negligência ou falta de conhecimento
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A contaminação ambiental pode ser devida a:
• Utilização de produtos de elevada acção residual (Cada vez existem
menos)
• Uso continuado de produtos com efeitos nefastos sobre inimigos
naturais das pragas ou doenças que se pretendem combater, ou
sobre organismos úteis.
• Má utilização dos produtos no que se refere a doses, derrames na
preparação da calda e enchimento do depósito, má aplicação (fora
do alvo), incorrecta limpeza do equipamento de aplicação, mau
armazenamento, e má gestão das embalagens vazias.
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A contaminação ambiental pode acontecer:
• Na água
– Águas superficiais
•
•
•
•
Poços
Canais
Lagos / Lagoas
Rios
– Águas subterrâneas
• No solo
• No ar
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A contaminação da água
Armazém
Preparação da calda
Escorrimento
Escorrimento
Lençol de água
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A contaminação da água
Embalagens
enterradas
Aquífero
Água contaminada
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Produto
fitofarmacêutico
Chuva
Raios ultra violetas
Fotodecomposição
Metabolização
Degradação microbiana
Degradação fisicoquímica
Absorção
Fase Gasosa
Fase Sólida
Fase Líquida
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impacto dos produtos sobre as espécies não visadas
A escolha criteriosa do produto fitofarmacêutico, e um sistema de
protecção integrado, reduzem significativamente o impacto dos
produtos sobre as espécies não visadas
Segurança na Utilização de Produtos Fitofarmacêuticos
impacto dos produtos sobre as espécies não visadas
• Os efeitos indirectos da incorrecta utilização dos produtos
fitofarmacêuticos faz-se sentir sobre espécies:
– Aves
– Organismos aquáticos
– Abelhas
– Organismos auxiliares
– Mamíferos
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impacto dos produtos sobre as espécies não visadas
Aves
– Através da alimentação directa de sementes tratadas, no caso de
granívoras, ou de insectos ou outros animais contaminados, no
caso das aves insectívoras ou carnívoras, respectivamente.
– Contaminação das zonas de nidificação, quando existe deriva na
aplicação dos produtos
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impacto dos produtos sobre as espécies não visadas
Organismos aquáticos
– Os organismos aquáticos são extremamente interdependentes
na cadeia alimentar. A simples perturbação das algas ou de um
crustáceo pode afectar muitíssimo todas as outras espécies. A
poluição acidental (derrame ou lavagem do pulverizador) de um
curso de água pode ter consequências graves numa extensão de
muitos quilómetros
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impacto dos produtos sobre as espécies não visadas
Abelhas
– A polinização e a produção de mel são as duas razões
fundamentais para o cuidado a ter com as abelhas quando se
aplicam produtos fitofarmacêuticos. A escolha dos produtos e a
época de tratamento são bastante importantes. Privilegiar
produtos que não afectem as abelhas e não fazer tratamentos
durante a floração com produtos prejudiciais às abelhas.
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impacto dos produtos sobre as espécies não visadas
Organismos auxiliares
– Muitos organismos têm uma acção benéfica no combate às
pragas das plantas pois exercem sobre estas algum controlo. A
utilização continuada de produtos não selectivos destes
organismos leva à sua eliminação e consequente proliferação
das pragas que se querem combater
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impacto dos produtos sobre as espécies não visadas
Mamíferos
– Independentemente do lugar que ocupam na cadeia alimentar,
os mamíferos estão particularmente expostos à contaminação
por pesticidas. Particular atenção deve dar-se à utilização de
produtos fitofarmacêuticos em zonas onde abundam as espécies
selvagens (parques, florestas..)
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