LEITURA E DOCUMENTAÇÃO
Diretrizes para a leitura, análise e
interpretação de textos
Considerações sobre a aprendizagem
“A aprendizagem, em nível
universitário, só se realiza
mediante o esforço
individualizado e autônomo do
aluno”
Por que da Teoria?
• A fundamentação teórica é a justificativa
essencial do nível de ensino na Universidade.
É claro que para a formação do acadêmico a
prática também é essencial, mas é a Teoria o
motivo do mesmo estar na Universidade.
• A ciência é sempre o enlace de uma malha
teórica com dados empírico, é sempre uma
articulação do lógico com o real, do teórico
com o empírico, do ideal com o real.
Lendo um texto
• Dificuldades na compreensão de um texto
teórico.
• Desânimo
• Desencanto
• Incapacidade
Textos científicos
• Diferentes de textos literários.
• Estão sempre situados.
• Pesquisas positivas: acompanha-se o
raciocínio seguindo a apresentação de dados
objetivos sobre os quais os texto são
fundados.
• Pesquisas teóricas: raciocínio é dedutivo.
Razão reflexiva, exige disciplina intelectual.
Comunicação
• Transmissão de mensagem entre um emissor
e um receptor.
• De consciência para consciência.
• Mediatizada por sinais simbólicos.
Ex: linguagem.
• O texto é uma mensagem codificada que deve
ser decifrada pelo leitor.
Leitura delimitada
• Delimitando-se uma unidade de leitura, de
forma que a mesma forme um sentido,
determinam-se limites em busca da
compreensão da mensagem. A leitura e feita
por etapas, só prosseguindo após a conclusão
de cada etapa. Terminado o processo, o leitor
terá uma idéia global das idéias do texto.
Análise textual
•
•
•
•
Primeira leitura: tomada de contato
Deve-se buscar dados à respeito do autor
Vocabulário
Esquematização do texto: permite uma
visualização global do texto.
Análise temática
• Compreensão da mensagem global do texto.
• Fazer perguntas que serão respondidas pelo
texto.
• Tema
• Problematização do tema.
• Idéia central ou tese (proposição)
• Argumentação (raciocínio)
• Esta análise serve de base para a formulação de
um resumo do texto, ou um roteiro de leitura.
Análise interpretativa
• Explicitar as idéias propostas pelo autor
• Aproximar as idéias do autor de outras
relacionadas ao mesmo tema.
• Tomar posição própria à respeito das idéias
apresentadas pelo texto, avaliando coerência
da argumentação, validade dos argumentos,
originalidade na forma de lidar com o tema
etc.
Problematização e Síntese Pessoal
• Problematização: discussão do texto, levantar
e debater questões implícitas ou explícitas
propostas pelo autor.
• Síntese Pessoal: reelaboração pessoal da
mensagem, desenvolver a mensagem
mediante retomada pessoal do texto e
raciocínio personalizado. Elaboração de um
texto próprio.
A documentação como método de
estudo pessoal
“ O estudante tem que se convencer de que sua
aprendizagem é uma tarefa eminentemente
pessoal; tem não de se transformar num
estudioso que encontra no ensino escolar um
ponto de chegada, mas um limiar a partir do
qual constitui toda uma atividade de estudo e
de pesquisa, que lhe proporciona instrumentos
de um trabalho criativo em sua área.”
Prática da documentação
• A posse da informação completa de sua área
de especialização e razoável nas áreas afins,
bem como certa cultura geral, é uma exigência
para qualquer estudante universitário cujos
objetivos signifiquem algo mais que um
diploma. Essa posse da informação só pode
ser efetuada através da análise de
documentação.
Prática da documentação
• Não traz resultados positivos para o estudo ouvir
aulas, por melhores que sejam, nem ler livros
clássicos e célebres. Isso só terá valor se for
traduzido em documentação pessoal, ou seja,
quando esses elementos estiverem à disposição
do estudante em qualquer momento de sua vida
intelectual.
• Ela deve ser constante na vida do estudante.
• A documentação de tudo que for julgado
importante deve ser feita em fichas.
Formas de documentação para estudo
• 1º: A documentação temática: registra elementos de
conteúdos que precisam ser apreendidos para o estudo
em geral e para trabalhos específicos em particular.
Pode ser conceitos, idéias, teorias, fatos, reflexões
pessoais, dados sobre autores, informes históricos etc.
• Esses elementos podem ser retirados de leituras, de
aulas, conferências ou seminários.
• Quando se transfere uma citação literal, deverá vir
entre aspas. Quando contiver a síntese das idéias, não
é necessário aspas, mas deve se indicar a fonte.
• Fichas de Cartolina.
Formas de documentação para estudo
• 2º: Documentação Bibliográfica: funciona
como uma “certidão de nascimento” do Livro.
Destina-se ao registro de dados da forma e
conteúdo de um documento escrito: livro,
artigo, capítulo, resenha etc.
• Não há um tamanho padrão para esse tipo de
ficha.
Formas de documentação para estudo
• 3º Documentação geral: guarda documentos
úteis retirados de fontes perecíveis (revistas,
jornais, apostilas etc.). São fontes que nem
sempre são encontradas disponíveis fora da
época de sua publicação. São arquivados sob
títulos classificatórios de seu conteúdo,
formando um conjunto de textos
relacionados.
Formas de documentação para estudo
• 4º Documentação em folhas de diversos
tamanhos: apesar do uso das fichas de
cartolina, podem ser usados outros tipos
folhas. Nesse caso, substitui-se o fichário por
caixas-arquivo devidamente identificadas.
Pode-se seguir a própria estrutura curricular
de seu curso. Para cada disciplina uma pasta.
Tudo isso deve ser feito à medida que os
estudos são desenvolvidos.
Formas de documentação para estudo
• 5º Vocabulário técnico-lingüístico: é
recomendável a elaboração de um glossário
dos principais conceitos e categorias que
sirvam para facilitar os estudos em geral.
Nestas fichas, os conceitos são
sistematicamente transcritos e explicitados.
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