PROJETO I
Prof. Aleido Díaz Guerra
Introdução
-Apresentação do professor.
-Apresentação disciplina:
-Ementa.
-avaliação:
.Primeira prova: 16/03
.Segunda prova: 04/05
.Terceira prova: 02/06
.Prova final:
09/06
-Bibliografia.
OBJETIVO
Propiciar nos estudantes o interesse e
possibilidade de elaborar projetos de
viabilidade econômica financeira como
uma importante fermenta para sua
inserção no mercado de trabalho
BIBLIOGRAFIA
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BIBLIOGRAFIA BASSICA
AMARENO, S.L.C. Elaboração e Análise de Projetos Econômicos. São Paulo: Atlas,
l977.
BUARQUE, Cristovam. Avaliação econômica de projetos: uma apresentação didática. Rio
de Janeiro: Campus, 1984.
CASAROTTO FILHO, Nelson; KOPITTKE, Bruno H. Análise de Investimentos. 9. ed. São
Paulo: Atlas, 2000.
ERHLICH, Pierre Jacques. Avaliação e seleção de projetos de investimentos. 5. ed. São
Paulo: Atlas, 1989.
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR
FALCINI, Primo. Avaliação econômica de empresas: técnica e prática. 2. ed. São Paulo:
Atlas, 1995.
HIRSCHFELD, Henrique. Engenharia Econômica e análise de custos. 5ª ed. São Paulo:
Atlas, 1992.
OLIVEIRA, José Alberto Nascimento de. Engenharia econômica: uma abordagem às
decisões de investimento. São Paulo: Mc Graw-Hill, 1982.
SOUZA, Acilon Batista de. Projetos de investimentos de capital: elaboração, análise e
tomada de decisão. São Paulo: Atlas, 2003.
EMENTA
.Conceito, papel e importância dos projetos de viabilidade economia
financeira.
.Lugar dos projetos de viabilidade econômica dentro do sistema de
planejamento econômico.
.Tipos de projetos.
.Mercado, conceitos, principais elementos dos estudos de mercado e das
fontes de dados.
.Principal elemento a ter em conta em relação com a engenheira.
.Tamanho do projeto, papel e importância.
.A localização dos projetos, na dimensão macro e micro.
.A análise dos custos e receitas na elaboração e análise dos projetos.
.Papel dos investimentos e dos financiamentos.
.Principais indicadores para a análise de viabilidade dos projetos de
investimento
Definições
“ Um projeto é um empreendimento
planejado que consiste num conjunto
de atividades inter-relacionadas e
coordenadas, com o fim de alcançar
objetivos específicos dentro dos
limites de um orçamento e de um
período de tempo dados.” (ONU, 1984)
Definições. Cont.
-“Elaborar projetos é uma forma de
independência.
- É uma abordagem para explorar a
criatividade humana, a mágica das
idéias e o potencial das organizações.
- É dar vazão para a energia de um
grupo, compartilhar a busca da evolução”.
(Kisil R., 2001)
A VISÃO DOS PROJETOS
-Conceitos.
-Visão dos projetos de viabilidade econômica e financeira.
.Visão econômica:
.Instrumento técnico e administrativo.
.instrumento de avaliação econômica e financeira.
.Elemento final do planejamento econômico.
.Visão social.
.Ajuda na viabilização das necessidades da população.
.Visão política.
.Dinamizam os programas de desenvolvimento.
.Mobilizam as finanças.
.Facilitam o desenvolvimento da economia.
.Satisfazem expectativa sociais.
.Visão ambiental.
.Ajudam a proteger o meio ambiente.
Principais elementos de um projetos
Relações entre os elementos de
um projeto
ETAPAS NA CONCEPÇÃO DE UM
PROJETO
-Problema (Necessidades a ser satisfeita).
.Sociais.
.Econômicas.
.Ambientais
-Hipóteses para satisfazer as necessidade.
-Objetivos:
.Geral.
.Específicos.
-Análises da viabilidade técnica.
-Análises da viabilidade econômica e financeira.
-Metodologia .Materiais e métodos.
-Justificativa.
-Apresentação do projeto.
-Aprovação do projeto
-Execução do projeto.
Principais etapas na concepção
de um projeto
CLASIFICAÇÃO DOS PROJETOS
.Por sua origem.
.Públicos.
.privados.
.Público-privado.
.Terceiro setor.
.Por tipos de projetos.
.Agrícolas.
.Industriais.
.Agroindustriais.
.Serviços.
.Ambientais
.Por sua finalidade.
.Implantação.
.Ampliação.
.Modernização.
.Inovação.
.Re-localização.
.Ambientação.
Estudo de mercado
DEMANDA
.Conceito:
.Demanda individual.
.Mostrar gráficos da escolha individual.
.Demanda de Mercado.
Outros elementos que afetam a demanda . Exemplo. (carros):
.Preços: se > o preço < a demanda.
.Renda : se > a renda meia > a demanda.
.População: se > a população > demanda.
.Bens a fins: se > o preço < a demanda.
.Gostos: se > a entrada de carros japoneses < a demanda.
.Metrô: se >quantidade e qualidade < a demanda.
.Infra estrutura viária: se> a quantidade e qualidade > a demanda.
Demanda
. Demanda de mercado, agregada ou global:
Quantidade de um bem ou serviço desejado pelos
consumidores e pelo qual estão dispostos a pagar
determinado preço em um momento determinado.
. Demanda conjunta ou complementar:
Quando a demanda por um bem leva a de demanda do outro.
. Demanda efetiva ou solvente: è Áquila para a qual existe capacidade de
pagamento.
. Fatores que determinam a demanda:
.Preferências dos consumidores.
.Poder de compra dos consumidores.
.preço do bem de preferência.
.Preços dos outros bens e/ou serviços.
.Qualidade do bem o serviço.
O consumidor
Escolha do consumidor
Demanda do consumidor
Curva de demanda do mercado
Deslocamento da curva de
demanda
. Conceito:
Variação da curva de demanda sem que
variem os preços
.Fatores que determinam a demanda:
.Preferências dos consumidores.
.Poder de compra dos consumidores.
.preço do bem de preferência.
.Preços dos outros bens e/ou serviços.
.Qualidade do bem o serviço.
Deslocamento da curva de
demanda
Elasticidade da curva de
demanda
.Elasticidade da demanda:
Variação percentual dos preços com relação as variação percentual das
quantidade.
.Demanda elástica Ed > 1. A variação percentual da quantidade demandada
> que a quantidade percentual dos preços. Os ingresso da população
aumentam.
.Demanda de elasticidade unitária Ed = 1. A variação percentual da
quantidade demandada é = a variação percentual dos preços. Os ingresso
da população no variam.
.Demanda inelástica Ed < 1. A variação percentual da quantidade demandada
é menor que a variação percentual dos preços. Os ingresso da população
diminuem.
.Mostrar gráfico da elasticidade da demanda. (22)
.
Elasticidade-preço da demanda
OFERTA
Conceito:
Resposta dos produtores a demanda, em
Quantidade, qualidade e preços de acordo
as variações do mercado.
Deslocamento da curva de
oferta
Exemplo de carros
.Se > os preços > a oferta.
.Se > a tecnologia > a oferta.
.Se > os custos > a oferta.
.Se < os caros importados > a oferta
.Se < as exigências pela poluição > a
oferta.
Curva de oferta
Deslocamento da curva de
oferta(com o preço)
Equilíbrio do mercado
.Conceito:
Quando hipoteticamente a oferta e a
demanda são correspondentes, realmente
isso acontece só momentaneamente
Gráfico de equilíbrio do
mercado
TAMANHO DOS PROJETOS
-Conceituação.
-Capacidade potencial de produção:
.Capacidade técnica.
.Capacidade econômica.
-Unidades de medida do tamanho de um projeto .
.Quantidade de matéria prima utilizada.
.Número de trabalhadores.
.Montante total do investimento.
.Instrumentos utilizados no processo de produção.
TAMANHO ÓTIMO
. Conceituação.
.A mais alta rentabilidade.
.Os custos unitários mais baixo possíveis.
.A maior diferencia custo beneficio.
. Condições para o tamanho ótimo.
.Longo prazo..
.Preços e custos atuais.
.Preços e custos futuros.
.Variação da procura.
TAMANHO E CUSTO DOS
PROJETOS
.Participação dos custos no tamanho.
.Custos fixos.
.Custos variáveis.
.Custos médios fixos.
.Custos médios variáveis.
.Custos médios de curto prazo.
.Custos médios de longo prazo.
Tamanho do projeto e custos
unitários no tempo
Comportamento dos custos
médios
A ECONOMIA DE ESCALA NO
TAMANHO DO PROJETO
. Conceituação.
.Economia tecnológica.
.Melhor uso dos fatores indivisíveis.
.Melhor rendimento por unidade de insumo.
.Maior produtividade por homem ocupado.
.Economia pecuniária.
.Menor custo de aquisição e transporte.
.Menor custo de capital por empresa grande.
.Menor custo de inversão por unidade de capacidade
Gráfico da economia e
deseconomia de escala
LIMITAÇÕES PRATICAS DOS
ESTUDOS DE TAMANHO
.Tamanho do mercado.
.Relação tamanho do projeto e a tecnologia.
.O tamanho do projeto e o financiamento.
.Outros fatores:
.Limitações de insumo.
.Pessoal qualificado.
.Políticas de desenvolvimentos existentes.
.Principais limitações do tamanho do projeto.
Limitações do tamanho do
projeto
ENGENHARIA
. Fase de estudo.
.Estudos preliminares.
.Projetos básicos.
.Projetos complementares.
. Fase de montagem.
.Montagem da infra-estrutura construtiva ou contratação das obras.
.Montagem das instalações:
.Montagem da eletricidade.
.Montagem da água.
.Montagem do esgoto.
. Fase de montagem dos equipamentos:
.Montagem do processo de produção.
.Montagem do processo de serviços.
.Montagem dos sistemas de comunicações.
.Montagem dos sistemas de informática.
. Período de posta em marcha ou período de prova:
.Controle da eficácia do fluxo de produção e/ou serviços.
.Controle do cumprimento das normas de consumo.
.Controle da eficiência econômica e financeira do processo.
ESTUDOS DE LOCALIZAÇÃO
. Conceito.
. Macro localização.
.Disponibilidade de matéria prima.
.Centros consumidores.
.Transportabilidade de matérias primas e
produtos.
.Tarifas.
ESTUDOS DE LOCALIZAÇÃO
. Micro localização:
.Economia de urbanização.
.Infra-estrutura..
.Energia.
.Água.
.Comunicações.
.Centros educacionais.
.Centros científicos.
.Centros culturais.
.Fornecedores de partes e componentes.
.Possibilidades para a comercialização dos produtos
LOCALIZAÇÃO ÓTIMA
. Conceito
. A maior diferencia custo – benéfico.
. A mais alta taxa de rentabilidade.
. A não afetação ao meio ambiente .
PRINCIPAIS FORÇAS
LOCACIONAIS
.Custos de produção.
.Custos de insumo:
.Custos de matéria-prima.
.Custos de materiais auxiliares.
.Custo de mão de obra.
.Custo do capital fixo.
.Custo de transferência.
Custos de transferência
CLASSIFICACÃO DAS FORÇAS
LOCACIONAIS
. Custos de transferências.
. Disponibilidade dos insumos.
. Outros fatores.
.Disponibilidade fiscais e financeiras.
.Disponibilidade de terrenos e infra-estrutura.
.Política de desenvolvimento existente.
.Economia de escala.
.Disponibilidade de água, energia e comunicações.
.Condições climáticas.
.Disponibilidade de mão-de-obra.
.Preferências pessoais.
.
Outros fatores
.Disponibilidade fiscais e financeiras.
.Disponibilidade de terrenos e
infraestrutura.
.Política de desenvolvimento existente.
.Economia de escala.
.Disponibilidade de água, energia e
comunicações.
.Condições climáticas.
.Disponibilidade de mão-de-obra.
.Preferências pessoais.
CUSTOS BÁSIC
. Conceitos.
. Mostrar ( G-XVI).(8).
ESCOLHA DA LOCALIZAÇÃO
. Junto ao mercado.
. Junto a fonte de matéria prima.
. Custo de transporte.
.Peso da carga.
.Distancia.
.Tarifas.
.Tipo de transporte.
.Distancia.
.volumem da carga.
.Topografia ou releve.
.Clima.
.Fragilidade dos produtos.
Custos de transporte
OUTROS FATORES A SER
CONSIDERADOS
. Localização do projeto junto a matéria
prima:
.Elaboração em bruto da matéria prima.
.Elaboração de produtos semi-elaborados.
.Elaboração de produtos industrializados .
.Utiliza meteria prima perecível.
.Matéria prima em áreas geográficas
específicas
OUTROS FATORES A TER EM
CONTA NA LOCALIZAÇÃO
. Economia de aglomeração.
. Economia de urbanização.
. Na escolha da localização em geral tem que se
considerar:
.Os custo de transporte.
.Os custos de insumo.
.As variações da economia de escala.
.Plano de eliminação de impactos ambientais.
Eliminação dos impactos
-A norma NBR-ISO 14.004, define o relacionamento entre os aspectos
ambientais e os impactos (danos) ambientais é o de causa-efeito.
.Aspectos Ambientais Aspectos Comerciais:
.Determinação da:
.Escala potencial dos impactos
.Gravidade (importância) do impacto.
.Dificuldade para redução ou eliminação.
.Probabilidade de ocorrência.
.Custo para a redução ou eliminação
.Duração do impacto.
.Preocupação das partes interessadas.
.Localização dos impactos.
.Preocupação das partes interessadas.
.Momento de ocorrência dos impactos.
.Efeitos na imagem pública da organização.
Eliminação dos impactos
-Áreas e/ou serviços envolvidos.
.Projetos prioritários.
.Modificação de processos.
.Gerenciamento de materiais perigosos.
.Gerenciamento de resíduos.
.Gerenciamento de água (águas servidas, pluviais e
subterrâneas).
.Gerenciamento da qualidade do ar.
.Gerenciamento da energia.
.Transporte.
Eliminação dos impactos
-Elementos do sistema de gestão.(O que diz a NBR
ISSO 14.004):
.Identificação dos aspectos ambientais e avaliação dos
impactos ambientais associados:
.Requisitos legais.
.Política ambiental.
.Critérios internos de desempenho.
.Objetivos e metas ambientais.
.Planos ambientais e programas de gestão
OS PROJETOS COMO UM
PLANO
ESTRATÉGICO
.Conceituação.
.Objetivo dos projeto em termos gerais.
.Estratégia de investimento para cumprir os
objetivos.
.Objetivos das estratégias de investimento.
.Estratégias de financiamento.
.Objetivo da estratégia de financiamento.
Os projetos de viabilidade
visão estratégica
Análises de viabilidade dos
Projetos de Investimento
-De acordo com Brigham & Houston (1999) as
decisões de negócios não são tomadas em um vácuo,
os tomadores de decisão têm em vista objetivos
específicos.
.Certamente um dos mais presentes é a maximização
da riqueza dos proprietários do empreendimento, que
consiste na maximização do valor deste.
.Isso nos remete ao objetivo principal da gestão
financeira que é maximizar o valor do
empreendimento, que depende da distribuição no
tempo dos fluxos de caixa de seus investimentos.
.Temos aí, então, o impacto do valor do dinheiro no
tempo sobre o valor da empresa.
Análises de viabilidade dos
Projetos de Investimento
-Para Gitman (2001) na análise de qualquer projeto se
faz necessário uma abordagem de viabilidade
econômico-financeira.
.Para isso, se faz importante o entendimento do timing
dos fluxos de caixa destes, ou seja, o valor do
dinheiro no tempo, que é baseado na idéia de que
uma unidade monetária hoje vale mais do que uma
outra que será recebida em uma data futura.
.Isso explica porque deseja-se receber o quanto antes
e pagar o mais tarde possível uma determinada
quantia que não será reajustada ao longo do tempo.
Análises de viabilidade dos
Projetos de Investimento
-De acordo com Macedo e Siqueira (2006),
os gestores devem usar técnicas de valor de
dinheiro no tempo para reconhecer
explicitamente suas oportunidades de obter
resultados positivos quando avaliando séries
de fluxos de caixa esperados associados a
alternativas de decisão.
.Devido ao fato deles estarem no tempo zero
(atual) ao tomar decisões, eles preferem
basear-se em técnicas de valor presente.
Indicadores do análises de
viabilidade dos projetos
-Para tanto se faz necessário mensurar os
fluxos de caixa relevantes e aplicar
técnicas de decisão apropriadas.
.O Modelo de Desconto de Fluxo de Caixa
(DFC) é um processo que cumpre este
papel em consonância com a meta de
maximização da riqueza dos proprietários
do empreendimento.
Valor presente líquido (VPL).
.Conceito:
O valor presente líquido do fluxo de caixa de um projeto
de investimento é a soma algébrica de todos os
recebimentos e pagamentos atualizados com base em
uma taxa de desconto que corresponda ao custo de
oportunidade do capital investido.
.Analisar as diferentes possibilidade em função das
diferentes taxas de juro.
.Critério de seleção: Para garantir as possibilidades de
recuperação total do capital investido é necessário que o
VPL seja positivo quando a taxa de juros seja nula, ou
zero.
-Elementos da formula:
.I ou CT ou FC0:Investimento inicial
.FC:Fluxo de caixa.
.i:taxa de juros.
.1:constante.
.
Formula do VPL
Formula do VPL
Formula do VPL
Taxa interna de retorno (TIR).
.Conceito:
A taxa interna de retorno de um investimento é a taxa de
desconto que anula o valor presente liquido do fluxo de
caixa associado a esse investimento.
.Taxa Interna de Retorno (TIR) representa, segundo
Ferreira (2005), a taxa de desconto que iguala o valor
presente dos fluxos de caixa futuros ao investimento
inicial de um determinado projeto
.Ela é calculada igualando a equação do VPL à zero:
.Para que um projeto seja aceito a (TIR) tem que ser
superior ao custo meio ponderado do capital investido.
Calculo da TIR
Critérios sobre a TIR
-De acordo com Gitman (1997) a TIR é possivelmente a técnica
mais usada para a avaliação de alternativas de investimento.
.O critério de decisão, quando a TIR é usada para aceitar-rejeitar é,
segundo o autor, o seguinte:
.Se a TIR for maior que o custo de oportunidade ajustado ao risco
aceita-se o projeto, porém se for menor, o mesmo deve ser
rejeitado.
.Isso acontece, segundo Brigham e Houston (1999), porque se a TIR
é maior que o custo dos fundos utilizados para financiar o projeto
vai haver uma sobra, que remunera os proprietários.
.Portanto, a aceitação de um projeto cuja TIR é maior que seu custo
do capital, aumenta a riqueza dos proprietários.
.Caso contrário, o projeto consome riqueza e por isso não deve ser
aceito.
Taxa interna de retorno
Valor presente liquido e TJ
Payback
-Payback é o tempo decorrido entre
o investimento inicial e o momento no qual
o lucro líquido acumulado se iguala ao
valor desse investimento.
.O payback pode ser:
a) nominal, se calculado com base
no fluxo de caixa com valores nominais.
b)Presente líquido, se calculado com base
no fluxo de caixa com valores trazidos
ao valor presente líquido.
Payback
.É uma das técnicas de análise de
investimento alternativas ao método
do Valor presente líquido (VPL).
.Sua principal vantagem em relação ao
VPL é que o payback leva em conta o
prazo de retorno do investimento e,
conseqüentemente, é mais apropriado em
ambientes de risco elevado.
Payback
.Os investimento implica saída imediata de
dinheiro; em contrapartida, espera-se
receber fluxos de caixa que compensem
essa saída ao longo do tempo
.O payback consiste no cálculo desse
tempo (em número de períodos, sejam
meses ou anos) necessário à recuperação
do investimento realizado.
•
Formula do Payback
• PR= Período de Recuperação: ?
• CFt= Cash-Flow total no ano t:R$ 13.000,00
• Io= Cash-Flow do investimento Inicial:R$1.0000,00
Vantagens e Desvantagens do Payback
- DESVANTAGENS DO MÉTODO DO PB
O método do PB apresenta o inconveniente de não ter em conta os cash
flows gerados depois do ano de recuperação, tornando-se assim,
desaconselhável na avaliação de projetos de longa duração.
O PB valoriza diferentemente os fluxos recebidos em diferentes períodos,
mas apenas segundo o critério dualista: antes ou depois do PB, sendo
indiferente o período em que recebe dentro de cada um destes intervalos.
VANTAGENS DO MÉTODO DO PB
Este método tem como principais vantagens:
O fato de ser bastante simples na sua forma de cálculo e de fácil
compreensão;
Fornece uma idéia do grau de liquidez e de risco do projeto;
Em tempo de grande instabilidade e pela razão anterior, a utilização deste
método é uma forma de aumentar a segurança dos negócios da empresa;
Adequado à avaliação de projetos em contexto de risco elevado;
Adequado à avaliação de projetos com vida limitada;
Análise custo beneficio
• Objetiva identificar e avaliar
sistematicamente todos os custos e
benefícios associados a diferentes
alternativas, e, assim, determinar qual a
alternativa que maximiza a diferença entre
benefícios e custos, os quais são
expressos em termos monetários.
Custo beneficio
-A relação benefício-custo (B/C), mostra o
quanto o valor presente das entradas
representa do valor presente das saídas
de caixa.
Custo beneficio
Um projeto é considerado viável quando
apresenta B/C superior a um, pois isso
representa geração de riqueza.
Formula do Custo Beneficio
B / C = [ Σ Bt / (1 + d)t ] / [ Σ Ct / (1 + d)t ]
B / C = Relação benefício / custo;
Bt = Benefício do período t;
Ct = Custo no período t;
d = taxa de desconto.
Viabilidade será indicada com B/C = 1 e ações
podem ser indicadas de acordo com as
magnitudes de B/C.
Limitações do análise custo
beneficio
A Análise Custo Benefício é de difícil
realização porque requer que custos e
benefícios sejam mensurados (ou
convertidos) em termos monetários
Ponto de Equilíbrio Contábil
.A análise do ponto de equilíbrio permite
descobrir o quanto deve vender uma
empresa para cobrir os custos e despesas
(ponto de equilíbrio), ou quanto deve
vender para atingir o lucro desejado.
.Formula do ponto de equilíbrio:
PEC=( Despesas Fixas(1) + despesas
Variáveis (2)) ÷ Margem de contribuição)
Calculo do ponto de equilíbrio.
Cont.
-O ponto de equilíbrio econômico se calcula pela formula:
PEC= (DV+DF)/ MG.
Onde:PEC :
PEC: Ponto de Equilíbrio Econômico .
DV: Despesas Variáveis.
DF: Despesas Fixas.
MG; Margem de contribuição Econômico.
.Exemplo:
PEC = (10.700 + 10.000 ) / 0,30
PEC = 20.700 / 0,30
PEC = 69.000
A empresa precisa vender R$ 69.000,00 para atingir o ponto de de
equilíbrio
Ponto de Equilíbrio Econômico
-Em economia, principalmente em contabilidade de custos,
o ponto de equilíbrio econômico é o momento quando
despesas e lucros se igualam.
.É, portanto, o momento em que um produto deixa de custar e
passa a dar lucrar .
.A ele adicionam-se os custos fixos e todos os custos de
oportunidade, como por exemplo os referentes:
a) uso do capital próprio.
b) possível aluguel das edificações (caso a empresa seja
proprietária).
c) perda de salários, etc.
.Diferentemente do Ponto de Equilíbrio Contábil, o PEE visa a
obtenção de lucro que pode ser estipulado pelo empresário.
Gráfico do Ponto de Equilíbrio
Econômico
Projetos bem-sucedidos
-Para que um projeto seja bem-sucedido, a equipe do
projeto deve:
.Selecionar os processos adequados dentro dos grupos
de processos de gerenciamento de projetos (também
conhecidos como grupos de processos) necessários
para atender aos objetivos do projeto
.Usar uma abordagem definida para adaptar os planos e
as especificações do produto de forma a atender aos
requisitos do produto e do projeto
.Atender aos requisitos para satisfazer as necessidades,
desejos e expectativas das partes interessadas
.Balancear as demandas conflitantes de escopo, tempo,
custo, qualidade, recursos e risco para produzir um
produto de qualidade.
Principais indicadores de méritos
Para projetos de longo Prazo
.Como indicador de mérito a (TIR) é inferior ao (VPL), já que, entre dos
projetos, o que presente uma (TIR) menor pode ser preferível, desde que
tenha um maior (VPL).
.Para ambos métodos é necessário a adequada definição do custo do
capital, sendo que:
.Se o projeto for realizado exclusivamente com recursos próprios.
.Se o investimento for realizados exclusivamente com empréstimos.
.Se o projeto for realizado com capital próprio e emprestado.
Roteiro de Projeto
• Mostrar um roteiro de projeto
Gerenciamento de Projetos
-O gerenciamento de projetos é realizado através
da aplicação e da integração dos seguintes
processos:
.Iniciação.
.Planejamento.
.Execução.
.Monitoramento.
.Controle.
.Encerramento.
.O gerente de projetos é a pessoa responsável
pela realização dos objetivos do projeto.
A Gerencia de Projetos
A Gerencia de Projetos envolve o
balanceamento entre:
.Escopo, tempo, custo e qualidade;
.Stakeholders com diferentes
necessidades e expectativas:
a)Requisitos identificados.
b)Requisitos não identificados.
Gerenciamento do escopo do projeto
1.Planejamento do escapo
2. Definição do escopo
3. Verificação do escopo.
4. Controle do escopo
Planejamento de escopo
O plano de gerenciamento do escopo do
projeto é uma ferramenta de planejamento
que descreve como a equipe irá definir o
escopo do projeto:
.Desenvolver a declaração do escopo
.Definir e desenvolver a estrutura analítica
do projeto.
.Verificar o escopo do projeto.
.Controlar o escopo do projeto
Planejamento de escopo. Cont
Definição de escopo
Verificação de escopo
Criar EAP
Verificação do escopo
Controle do escopo
Elaboração de projetos Sociais
-Várias são as maneiras de abordar as
questões ligadas ao planejamento de um
projeto social.
.Vamos enfatizar aqui as três dimensões
fundamentais para entender a dinâmica
desse processo.
Elaboração de projetos Sociais
.É um processo lógico, pois é necessário
que seus conteúdos e passos sejam
precisos, sistemáticos, em um
encadeamento racional de seus
elementos e de suas ações
Características dos projetos
sociais
.Os Projetos Sociais são formas
específicas de ação em sociedade.
.Os Projetos Sociais se contrapõem ao
espontaneidade e ao ativismo.
.Os Projetos Sociais são a forma
contemporânea de operacionalizar
Planos e Programas sociais.
Projetos Sociais princípios
1. Ação planejada
2. Foco definido
3. Resultados pré-figurados
4. Cadeia de hipóteses de causa-efeito
5. Gerenciamento constante e flexível
6. Prazo definido
7. Recursos limitados
Fundamentação Sociológica
-Projetos Sociais x Processos sociais:
.Projetos representam ações de curta
duração que buscam incidir em
processos sociais mais duradouros.
.A depender da escala e complexidade
do problema, e da envergadura do
projeto.
.Suas chances de incidir/influir
no problema serão maiores ou menores.
Fundamentação Sociológica
.O grau de conhecimento dos
processos sociais nos quais o problema
emerge
.A definição clara do foco (o problema)
.O gerenciamento da estratégia de
incidência.
Fundamentação Sociológica
.O “êxito” nos Projetos Sociais é definido
e circunscrito pela visão político-social
que os orienta.
.Projetos Sociais embutem visões
determinadas da relação Estado –
Organizações Sociais.
.Projetos Sociais sempre expressam
perspectivas metodológicas:
assistencialismo x emancipação cidadã.
Fundamentação Epistemológica
.Do ponto de vista do conhecimento, os
Projetos Sociais se assentam em uma
cadeia de hipóteses de causa e efeito.
.Torna-se fundamental, então, conhecer
bem o contexto.
.Refletir sistematicamente sobre a
Estratégia.
.Produzir conhecimento para
aperfeiçoar a prática.
PARADOXOS E LIMITES
.Ação social planejada x complexidade e
incerteza da realidade social.
.Ferramentas baseadas em relação
causa-efeito linear x multicausalidade e
complexidade dos processos sociais.
.Exigência por resultados tangíveis x
benefícios intangíveis (imateriais).
Sustentabilidade das Ações
.A sustentabilidade em Projetos Sociais é
definida como a capacidade de gerar
impactos duradouros em relação à
situação dos grupos sociais beneficiários,
mesmo após o término do projeto.
Fatores de Sustentabilidade
.Solidez da organização:
Um projeto desenvolvido por organização com sólida
cultura de ações bem planejadas e gerenciadas terá maior
potencial de impacto.
.Qualidade da equipe:
Uma equipe qualificada ética, política, metodológica e
tecnicamente tem melhores condições para inovar e
aprender com a experiência para alcançar seus objetivos.
.Grau de conhecimento do contexto – diagnóstico:
Quanto melhor for o diagnóstico específico e o
conhecimento do contexto, menores os riscos de
insucesso.
Fatores de Sustentabilidade.Cont.
.Promoção da participação:
Quanto maior for a participação do grupo social
beneficiário como sujeito do processo, maiores serão a
viabilidade e a sustentabilidade da ação.
.Metodologia:
Se a metodologia apoiar o processo de emancipação
cidadã do grupo social beneficiário, os impactos do
projeto serão muito maiores.
.Ferramentas de gestão:
Na medida em que o projeto for gerenciado com
ferramentas e processos adequados, credibilidade,
eficiência e eficácia serão mais bem atendidos.
Etapas do projeto
.ETAPA I – IDENTIFICAÇÃO
- Surge a oportunidade...
- E uma 1ª Idéia do Projeto
- Identificação da situação-problema
- Análise de potencial e viabilidade
- Identificação de parcerias potenciais
- Diagnóstico participativo (cadeia das
hipóteses de causa – e – efeito
explicativa da situação)
Etapas do projeto.Cont;
ETAPA II - ELABORAÇÃO
1. Proposição dos objetivos
2. Formulação da estratégia
3. Definição das atividades
4. Proposição das metas e indicadores
5. Identificação dos fatores de risco
6. Elaboração do Plano Operacional e cronograma
7. Elaboração do Orçamento
8. Redação do projeto
9. Definição da estratégia de Mobilização de
Recursos
Etapas do projeto.Cont
• ETAPA III – EXECUÇÃO e GESTÃO
- Desenvolvimento das atividades.
- Gerenciamento do projeto (equipe,
estratégia, atividades, custos e
cronograma) com base nos indicadores e
seus meios de verificação.
- Busca de novos apoios e parcerias
- Elaboração de relatórios
Etapas do projeto
• ETAPA IV – AVALIAÇÃO
• - Avaliação dos resultados, efeitos e
indicativos
• de possível impacto do projeto.
• - Re-planejamento ou encerramento
UM ROTEIRO BÁSICO
-UM ROTEIRO BÁSICO
.Capa
.Resumo Executivo
.Identificação da organização proponente
.Apresentação
.Justificativa
.Objetivos: Geral e Específicos
.Atividades
UM ROTEIRO BÁSICO. Cont.
.Grupo social destinatário (público alvo)
.Metodologia
.Monitoramento & Avaliação (indicadores)
.Apresentação da Equipe
.Parcerias & apoios
.Plano de Trabalho & Cronograma
.Orçamento
.Anexos.
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PROJETOS DE VIABILIDADE ECONÔMICA