APRENDENDO COM ANDRÉ LUIZ
Espíritas Imperfeitos – “Possivelmente, o
meu amigo terá a seu favor o fato de
haver ignorado as verdades eternas, no
mundo. O mesmo não ocorre comigo,
ai de mim! Não desconhecia o roteiro
certo, que o Pai me designava para as
lutas na Terra. Não possuía títulos
oficializados de competência; mas,
dispunha de considerável cultura
evangélica, coisa que, para a vida
eterna, é de maior importância que a
cultura
intelectual,
simplesmente
considerada. Tive amigos generosos do
plano superior, que se faziam visíveis
aos meus olhos, recebi mensagens
repletas de amor e sabedoria e, no
entanto, caí mesmo assim, obedecendo
à imprevidência e à vaidade”
As palavras acima são de Otávio, um
senhor pálido aparentando 40 anos
de idade, para o qual duas senhoras,
Isaura e Isabel rogaram auxílio a
Aniceto. Buscando assimilar novos
valores educativos, André Luiz se
aproxima a fim de conhecer melhor a
história
do
novo
amigo,
apresentando-se humildemente como
um médico falido nos deveres que o
Senhor lhe confiou.
Na primeira parte do relato de Otávio
observamos pontos importantes para
nossa vida. Ele reconhece que, em se
tratando de questões espirituais, não era
um ignorante. Possuía o conhecimento
que nem mesmo André Luiz detinha em
sua última encarnação.
Estava bem
consciente das tarefas para as quais fora
chamado e não desconhecia o bom
combate que o aguardava na Crosta.
Pelo que se nota em suas palavras, tratase de alguém sem muito brilho
intelectual, mas com grande bagagem
de conhecimento evangélico. Otávio
gozava ainda de grande amparo que os
amigos espirituais lhe dedicavam.
E o que ele fez com tudo isso?????
Qual q utilidade que empregou a tantos
talentos que lhe foram confiados? Como
retribuiu todo o carinho e assistência dos
benfeitores do Mais Alto?
Otávio
caiu,
vitimado
por
sua
imprevidência e vaidade!
A situação deste irmão não é diferente
da de milhares de pessoas. Não são
poucos aqueles que dispõem de grande
conhecimento doutrinário e evangélico,
que têm consciência de que devem
fazer algo para minimizar o sofrimento do
próximo, que reconhecem aspectos de
sua personalidade que precisam ser
melhorados, sabem que devem trilhar o
caminho do bem, mas mesmo assim se
deixam levar por suas imperfeições
morais e fracassam. EIS A QUEDA!
Os Espíritos Superiores esclarecem que
“não fazer o bem já é um mal”. Todas as
texto retirado do livro “O
DESPERTAR DAS ILUSÕES”
autor Tanya Oliveira/Eugene
Em verdade, somos todos egressos de um
triste passado de erros e enganos. Mas
agora, com uma nova versão da vida,
buscamos reconstruir nossa existência sob
o olhar amoroso de Jesus! E a lei é clara e
simples: Amar a Deus de todo nosso
coração e ao próximo como a nós
mesmos. Como disse o amorável Mestre de
Nazaré. “Tendes aí toda a lei e os profetas”
Portanto, amigos, este é o caminho . Já
não mais PODEMOS NOS DESCULPAR,
AFIRMANDO QUE IGNORAMOS O QUE
FAZER PARA ENCONTRAR A FELICIDADE, A
PAZ DE NOSSA CONSCIÊNCIA. Precisamos
aprender a propiciar a felicidade ao nosso
semelhante e realmente nos sentirmos
realizados com isso. Enquanto permanecer
esse vazio em nosso coração e tivermos
sentimentos de inveja com o sucesso do
nosso próximo, continuaremos bem
distantes das faixas do Cristo. De fato, não
experimentamos ainda o que é amar no
sentido evangélico do termo.
por Valdir Pedrosa
Nesta Edição
vezes que deixamos passar uma
oportunidade de fazermos o bem, já
estamos contribuindo com o mal.
Escolher o caminho a seguir é opção
que o livre-arbítrio nos faculta, onde a
Lei de Causa e Efeito determina que
seremos sempre responsável por
nossas escolhas.
Aí está o Evangelho que não é apenas
uma
coletânea
de
magníficas
máximas
morais,
mas
sim
um
verdadeiro tratado espiritual que deve
ser estudado, assimilado e, sobretudo,
vivenciado.
Não
temos
mais
justificativa para ficarmos tão somente
na teoria. A prática é fundamental.
Não adianta apenas achar lindos o
Evangelho e o Espiritismo, se suas lições
não forem aplicadas em nosso
cotidiano.
Allan Kardec fala justamente da
existência daqueles “que no Espiritismo
veem
mais
do
que
fatos;
compreendem-lhe a filosofia; admiram
a moral daí decorrente, mas não a
praticam. Em nada alteram seus
hábitos e não se privariam de um só
gozo que fosse. O avarento continua a
sê-lo, o orgulhoso se conserva cheio
de si, o invejoso e o cioso consideram
a caridade cristã apenas uma bela
máxima.
SÃO
OS
ESPÍRITAS
IMPERFEITOS”.
Será que nos enquadramos nessa
definição? Que cada um consulte sua
consciência!!!!!
Do livro “´LÁGRIMAS DO SOL”
autor Galvanize B. Pereira pelo espírito FERDINANDO
-Senhor, bendito seja o teu nome que, para nós, ecoa como um poema acompanhado
pelas vozes dos anjos. Damos a ti graças por sempre manter-se bondoso e paciente
diante de nossos corações machucados pelas faltas por nós cometidas. Sempre
disposto a escutar as preces dos sofredores, acolher os desesperados e oferecer
liberdade aos oprimidos. Estamos diante de ti para agradecer-te a bondade para
conosco, pois és o equilíbrio das leis universais. Não pedimos descanso mas
trabalho, pois estamos cansados de perder as oportunidades de nossa redenção.
Não pedimos auxílio, mas consciência para percebermos que o mundo precisa de
nós. Pedimos coragem e fé para auxiliarmos aqueles que estão, temporariamente,
mais necessitados do que nós. Coloca-nos na posição em que o Senhor designar e
fecha nossos lábios de pedintes em nosso favor. Oferta-nos TRABALHO,
TRABALHO e TRABALHO, sempre levando o teu nome onde não houver LUZ.
Derrame Mestre Eterno, sobre as consciências, o clarão das virtudes e desperta o
bem em cada um para que um dia, transformados, todos possam retornar para teus
braços e agradecer-te a promessa: “Vinte a mim todos os que estão cansados e oprimidos, e
eu vos aliviarei”
Estamos convidando todos os jovens frequentadores da CEAL, para
as Reunião do Grupo MOCIDADE ESPÍRITA, todos os sábados a partir
das 15 horas.
Esperamos por vocês!!!!!!!
Pag. 4
CEAL
Ano XIX– no 93
Casa Espírita André Luiz
Rua da Liberdade, 446 – Centro – Bragança Paulista – Fone: (11)4034-5441
INFORMATIVO – Julho/Agosto 2013
Depto de Divulgação da CEAL
EDITORIAL
EXPEDIENTE
JORNAL
CAMINHO DA LUZ
Publicação da
Casa Espírita
André Luiz
Coordenação e
Diagramação:
Ednilsen
C.Martinez
Acesse estas e
outras informações
em nosso site
www.cealbp.org.
Em 1828, Thomas Edison conseguiu,
pela primeira vez, a lâmpada elétrica
de filamento, e a partir desse
momento, tudo se modificou na
sociedade. Assim, é difícil hoje, um
mundo sem luz elétrica. Ficamos
pensando no que seria uma casa
iluminada por tochas, por candelabros,
por velas.
Pode ser muito romântico um jantar à
luz de velas. Mas, viver uma vida
inteira tendo que ler, fazer os serviços
domésticos, tratar de doentes,
costurar utilizando-se de velas, de
tochas, de lampiões, de lamparinas...
Quase impossível!
A própria natureza nos fala da
importância da luz porque nos dá, ao
longo do dia, o brilho solar. Quando
estamos vivendo sob o brilho do sol,
fica complicado pensar na noite
escura.
Quando estamos refletindo sobre a
noite escura, temos a oportunidade de
pensar no brilho do luar e no cintilar
das estrelas.
A luz é, em verdade, a grande
mensagem do Criador diante das
trevas que ainda empanam a vida
humana.
Diz o Velho Testamento, no livro do
Gênesis: “E o Senhor fez a luz. Façase a luz. Fiat lux. E a luz se fez.”
E Jesus de Nazaré afirmou : “Eu sou a
luz do mundo. Aquele que andar em
mim, jamais conhecerá as trevas”.
Naturalmente que a luz de que falava
Jesus Cristo não era uma luz física.
Ele falava de uma luz mental, de uma
claridade espiritual, de algo que Ele
viera trazer ao mundo para nos retirar
das nossas sombras.
Sombras de ignorância, noites de
maldade, escuridão dos tormentos.
Então, Ele veio como um astro do dia,
uma estrela de primeira grandeza, com
essa coragem de dizer, em pleno
período das sombras: “Eu sou a luz do
mundo”.
Mas o Homem de Nazaré ainda propôs
que nós também trabalhássemos por
desenvolver a nossa própria claridade:
“Brilhe a vossa luz”.
Jesus propõe que façamos brilhar a
nossa própria luz, porque somos
capazes. Fomos criados, gerados pela
luz de Deus.
Esse é um convite para trabalharmos o
quanto nos seja possível e sairmos das
trevas do não saber, do não sentir, do
não amar, do não viver.
Em outro momento, afirmou o Celeste
Amigo: “Quando os teus olhos forem
bons, todo o teu corpo terá luz”.
Os nossos olhos bons não são os olhos
da face. É a nossa maneira de ver as
coisas, nossa visão do mundo, nosso
olhar sobre as pessoas.
Na medida em que formos
misericordiosos, atenciosos, fraternos
para com os outros e seus problemas, é
natural que estaremos evoluindo,
crescendo na direção do Altíssimo.
Todo o nosso ser espiritual, o nosso
corpo espiritual, nosso corpo astral
brilhará: “Todo o teu corpo terá luz”.
Todos os grandes gênios espirituais do
mundo valorizaram a luz. Não é à toa
que Siddhartha Gautama, o grande
Buda, é chamado a luz da Ásia.
Por isto, quando Jesus afirma ser a Luz
do mundo, Ele ultrapassa as dimensões
de todas as terras, de todos os seres e
Se mostra de fato como a LUZ,
MODELO E GUIA para todos nós.
NESTA
EDIÇÃO
EVOLUÇÃO E
RESPONSABILIDADE
ESPÍRITA
Justiça,
Amor e
Imortalidad
e
SIMPLESMENTE
PAIS
Aprendendo
com ANDRÉ
LUIZ
MOCIDADE
ESPÍRITA
Departamento de Divulgação
O bem que praticares em algum lugar, é teu advogado em toda parte.– Chico Xavier
Pag. 1
EVOLUÇÃO E RESPONSABILIDADE ESPÍRITA
Rejane de Santa Helena
Durante a evolução sobre a Terra, nós, seres humanos,
vimos desenvolvendo aos poucos nossas capacidades
intelectuais e espirituais. Passamos do “ser totalmente instintivo”, que
lutava animalescamente por sua sobrevivência num mundo hostil, para
um “ser mais sensível”, que busca criar melhores condições de
sobrevivência para si e para sua prole. Nesta evolução passamos pela
idade do fogo, da pedra, do ferro, chegamos ao que chamamos de período
civilizado. Agrupamo-nos socialmente para vivermos em comunidades.
Crescemos intelectualmente e espiritualmente, outros tantos lentamente,
cada um de nós em um ritmo próprio. Alguns povos especializaram-se no
desenvolvimento do intelecto, outros nos valores espirituais. Em muitas
destas fases, o primitivismo predominou através de guerras ou do domínio
dos fortes sobre os fracos, tanto física como psicologicamente.
Há 2.000 anos, Jesus trouxe à Terra o amor pelas criaturas, ensinando a
todos nós que somente através do amor o homem atingirá seu apogeu
evolutivo.
No entanto, recebemos estes ensinos divinos e mal
percebemos a sua grandeza. Mesmo na época de Jesus, muitos de nós
não conseguimos perceber estes ensinos, além da sua utilidade prática,
momentaneamente, de cura de nossos males físicos ou emocionais.
Como diz Amélia Rodrigues através da mediunidade de Divaldo Franco,
“Jesus aparece-lhes e abre-lhes um elenco de novas possibilidades,
oferecendo-lhes recursos incomuns, oportunidades antes jamais
imaginadas e causa uma rápida mudança de conduta.... A mensagem
dEle, de renovação e de libertação interior, no entanto passava quase
despercebida...”
No entanto, a mudança ocorre. A semente do amor estava plantada.
Assim, apesar de momentos históricos negros, a arte e a cultura
ressurgem para nos mostrar a beleza do mundo e sensibilizar o nosso
espírito primitivo para as coisas mais elevadas.
Deixamos de apenas lutar pela sobrevivência. Agora, ainda trabalhamos
para viver, mas apreciamos algumas comodidades e muitos de nós já
desenvolveram o espírito crítico: político, científico e artístico, alguns de
nós o ético-moral-religioso.
As guerras e revoluções continuaram e continuam, mas de tempos em
tempos, Espíritos elevados renascem entre nós para iluminar todos os
campos da nossa cultura. Nestas ocasiões o saber aprimora-se e o
conhecimento científico utilizado positivamente proporciona-nos cada dia
mais comodidades.
No final do século 19, os Espíritos ofereceram-nos a sua doutrina através
de Allan Kardec. No mundo ocidental vivíamos a Revolução Industrial.
Desenvolvíamos cada vez mais o conhecimento científico e a nossa
industria sofreu forte impulso e desenvolveu-se. Estávamos também
aptos a adquirirmos mais conhecimentos sobre a vida espiritual. E a
verdade da vida espiritual surgiu através das manifestações em várias
partes do mundo. Allan Kardec iniciou o trabalho de codificação da
Doutrina dos Espíritos e esta também espalhou-se pelo mundo.
O século 20, século das grandes descobertas científicas, de Einstein, Curie
e outros tantos nomes que contribuíram para o desenvolvimento da nossa
ciência em todos os seus ramos, também nos traz uma outra revolução – a
da comunicação. Já não vivemos isolados numa região, mas somos coparticipantes no dia a dia da vida planetária. Acompanhamos os
acontecimentos do planeta e co-participamos, observando, criticando. E
este virá a ser um dos fatores importantes no nosso processo evolutivo
como ser humano. Participar para entender. Compreender para que
possamos nos modificar interiormente e mudar também o mundo à
nossa volta.
Facilidade de locomoção terrestre, marítima e aérea ajuda o
redescobrimento de culturas milenares como a da Índia, Japão e da China.
A medicina tradicional que faz transplantes do coração, microcirurgias via
computador, também é desafiada pelas práticas milenares dessas culturas.
A medicina alternativa propaga-se e começa a surgir a medicina
vibracional. Nós queremos ser co-participantes em todas as áreas de
nosso desenvolvimento!
Estamos em meio a uma revolução na nossa história de seres humanos.
De um lado o materialismo da revolução industrial e científica. De
outro, a busca do conhecimento espiritual e do autodescobrimento, a
busca da força interior. Já não lutamos contra as feras para sobreviver.
Lutamos conosco mesmo, num esforço supremo para nos conhecermos
e libertarmo-nos dos grilhões de ferro a que nos atamos ao longo dos
séculos.
Hoje temos o conhecimento científico e espiritual à mão. Os Espíritos
trouxeram a vida espírita à luz do nosso conhecimento. E não somente
através do Espiritismo, pois em todos as religiões os fenômenos
mediúnicos estão presentes. É o mundo espiritual ajudando o mundo
terreno a progredir, ajudando a nos libertar através do conhecimento,
ajudando-nos a galgar degraus evolutivos mais rapidamente.
Temos tempo para pensar e capacidade para analisar. Temos à
disposição o conhecimento científico e o mundano. E nós espíritas
temos os ensinamentos morais e espirituais lançados por Jesus e
novamente analisados à luz do Espiritismo. Temos à nossa disposição na
prateleira do supermercado a alimentação para o corpo, entretemo-nos
com o rádio, a televisão, o vídeo. Podemos nos comunicar com o
mundo pelo telefone e até pelo computador. Temos ainda à nossa
disposição alimento para a alma, nos centros espíritas, nos livros
espíritas, no evangelho.
E o que fazemos? Repetimos automaticamente como se a palavra, o
conhecimento trazido pelos Espíritos não fosse para nós, mas para os
outros. Propagandeamos nosso conhecimentos, mas não o aplicamos a
nós mesmos. Esquecemos que Jesus advertiu: “Pedir-se-á muito àquele
que muito recebeu, e prestará contas aquele a quem foram confiadas
muitas coisas. (Lucas 12:47-48)”.
Onde está nossa responsabilidade de espíritas? Adquirimos
conhecimento. Sabemos as diferentes facetas dos ensinamentos de
Jesus, explicados por Allan Kardec, Chico Xavier, Divaldo Franco, Raul
Teixeira e tantos outros que nos apresentam as leis divinas, a moral
cristã e a vida espiritual em seus livros psicografados ou não. Temos
ainda a oportunidade de discutir e analisar estas diariamente.
E o que fazemos? Engavetamos no armário da sala, na cristaleira
fechada a sete chaves, onde todos vêem mas ninguém toca? Ou
vivemos o que já conhecemos no nosso dia a dia, dando aos outros o
que já adquirimos?
Viver o Espiritismo é viver o Cristianismo, colocando em prática o que
aprendemos com Jesus! É se preocupar com os conselhos dos Espíritos
em cada comunicação, em cada palestra a que assistimos ou que
proferimos, para entender onde se aplica na nossa vida, e praticá-lo.
Praticá-lo na nossa casa, no trabalho, na comunidade, na cidade, no país
em que vivemos.
Muitas vezes recebemos o conhecimento e o colocamos como exemplo
para alguém que está a nosso lado, esquecendo de analisar o nosso
próprio comportamento à vista deste ensinamento. Que ilusão! É a
ilusão dos fariseus, que se achando sábios esqueceram de praticar, para
somente tagarelar! Seremos nós como os antigos fariseus? Estaremos
só repetindo as palavras sem colocá-las em prática na nossa vida?
Seremos nós como aqueles que viveram com Jesus e não O
conheceram?
Já não somos cegos. Recebemos muito conhecimento. Temos portanto,
o dever e a responsabilidade de espalhar esta lua, não através das
palavras que proferimos, mas das ações que praticamos!
COMUNICAR SOMENTE NÃO BASTA – É PRECISO DAR O EXEMPLO!!!!!
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Justiça, Amor e Imortalidade
Durante milênios, difundiu-se a ideia de que Deus,
nosso Pai Criador, sempre foi justo e bom, tratando seus
filhos em total condição de igualdade.
Para os homens, presos à ideia de que teríamos uma única
existência, mostrava-se difícil entender esse tratamento igualitário e
justo, quando a realidade apresenta os seres humanos vivendo
experiências tão diferentes e tão dolorosas, aparentemente alheias
à sua vontade.
Com o fim de esclarecer esse assunto, Allan Kardec perguntou aos
Espíritos superiores que orientaram seu trabalho ao elaborar a
Codificação Espírita: Dos Espíritos, uns terão sido criados bons e outros
maus? Recebendo a resposta: “Deus criou todos os Espíritos simples e
ignorantes, isto é, sem saber. A cada um deu determinada missão, com o
fim de esclarecê-los e de os fazer chegar progressivamente à perfeição,
pelo conhecimento da verdade, para aproximá-los de si. Nesta perfeição
é que eles encontram a pura e eterna felicidade”.
Esclarecem ainda: Passando pelas provas que Deus lhe impõe é que os
Espíritos adquirem aquele conhecimento. Uns aceitam submissos essas
provas e chegam mais depressa à meta que lhes foi assinada.
Nesta Edição
Outros, só suportam murmurando e, pela falta em que
desse modo incorrem, permanecem afastados da perfeição
e da prometida felicidade”
Vemos assim, que a convicção de que somos Espíritos
imortais, indestrutíveis, criados simples e ignorantes, e
em constante processo de evolução por força das leis
de Deus, convicção essa que a cada dia vai sendo
mais consolidada pelos fatos e pelas conquistas da
Ciência, permite que compreendamos, em toda sua
plenitude, a bondade de Deus, que a todos trata com
muito amor, em total respeito ao princípio de
igualdade, no exercício da plena justiça que preside o
Universo.
Destacamos ainda, a necessidade de se colocar as
verdades consoladoras que a Doutrina Espírita nos
oferece, ao alcance e a serviço de todos,
descortinando horizontes novos e mais iluminados aos
que compreendem seu significado.
Revista REFORMADOR – agosto 2011
SIMPLESMENTE PAIS!
Pais do mundo, pias da vida...
Pais dos descamisados, pais dos abastados...
Pais dos ricos, pais dos pobres...
Pais dos simples, pais dos cultos...
Pais dos altos, pais dos baixos...
Pais adotivos, pais consanguineos...
Pais mulheres...
Simplesmente pais...
Adoravelmente amigos, incrivelmente importantes....
Só por este motivo já deveríamos ser-lhes gratos por toda nossa
existência, mas não bastasse isso, salvo algumas exceções, eles
fazem muito mais.
Choram nossas dores e celebram nossas vitórias.
Acompanham-nos nas dificuldades e nos encorajam nos momentos
de dúvida.
Acreditam em nós mesmo quando estamos desacreditados.
Nos amam acima de tudo.
Hoje, conheço os dois lados da moeda, sou pai de dois filhos.
Respeitando as limitações do ser humano, essa palavra de 4 letras Posso avaliar com maior propriedade as atitudes de mau pai, posso
vêm recheada de atributos – Amizade, carinho, afeto, compreensão, melhor compreendê-lo e falar com toda a certeza – Obrigado por
respeito...
tudo!
Obrigado aos pais do Brasil, bravos lutadores que se esforçam por
É um dos nossos primeiros amigos a nos orientar a caminhada, a nos dar patrimônios morais a seus filhos.
incentivar , a nos dizer prossiga, a nos falar NÃO PODE, a nos
abraçar...
Aplausos a esses campeões do amor que auxiliam na construção de
um mundo melhor!!!!!
Este grande amigo nos dá o mais precioso tesouro que temos – A
incomparável oportunidade de nascer para nos desenvolvermos
PARABÉNS AOS PAIS!
como Seres Humanos.
Página extraída do jornal OLHAR ESPÍRITA
QUERER E FAZER • J. Herculano Pires (Irmão Saulo)
Se quisermos fazer alguma coisa, isso pode ser determinado por fatores interiores ou exteriores. Mas se decidirmos fazê-la,
dando livre curso ao impulso, isso mostra que temos a liberdade de fazer ou não fazer.
As discussões sobre determinismo e liberdade são também uma prova de que dispomos de livre-arbítrio. Quem examina,
estuda, pesquisa e discute é livre.
Isso é tão evidente que só as pessoas sistemáticas ou amantes de sofismas podem pôr em dúvida.
A posição filosófica do espiritismo no assunto é de clareza meridiana. Estamos condicionados pela encarnação a um meio
físico, a um corpo animal, a uma cultura. Mas somos livres, como espíritos, para utilizar esse condicionamento da maneira que
entendermos. E tanto maior é a liberdade do homem, quanto mais ele se define como espírito.
O que incentiva as opiniões negativas, que procuram apresentar o homem como um robô, sempre dominado pelas
circunstâncias, é a cegueira materialista. Quanto mais apegado à matéria e à concepção materialista do mundo, mais
sujeito é o homem a duvidar da sua liberdade, que é a própria essência da sua natureza espiritual. Entretanto, no próprio jogo
das coisas materiais o homem sabe que é livre de fazer ou não fazer isto ou aquilo.
Artigo publicado originalmente na coluna dominical "Chico Xavier pede licença"
do jornal Diário de S. Paulo, na década de 1970.
Pag. 3
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Jornal CEAL edição julho/agosto 2013