Questão
Como e porque o Mal de Alzheimer atinge as pessoas mais
velhas, e qual é a amplitude dessa doença?
Alois Alzheimer
Nascido no dia 14 de junho,
Alois Alzheimer estudou medicina em
Berlim e, posteriormente, foi trabalhar
como residente em um hospital em
Frankfurt. Após este primeiro contato
prático com o ramo da psiquiatra e da
neurologia, Alois foi para Munique,
onde descreveria a doença, que
levaria seu nome.
Alzheimer morreu em 1915,
vítima de uma infecção cardíaca, em
Breslau, na Alemanha.
A Descoberta
Leia um trecho da conversa de Alzheimer com Auguste D., sua paciente:
AA: Como a senhora se chama?
AD: Auguste.
AA: Quando nasceu?
AD: Em 1800…
AA: Em que ano nasceu?
AD: Neste ano, não, no ano passado.
AA: Quando nasceu?
AD: Em 1800…não sei.
AA: O que lhe perguntei?
AD: Ah, sim, Auguste…
A Descoberta
Alzheimer entrou em contato com a doença, através de uma paciente do
qual tratava, chamada da Auguste D. (51 anos). Segundo seus relatos, ela se
sentia “perdida” em momentos de lucidez, o que levou-o a analisar seu cérebro
após a morte iminente de sua paciente, procurando ma explicação para as
misteriosas mudanças de comportamento.
O Cérebro da falecida continha algumas formações compactas e outras
filiformes, que seriam a casa das alterações segundo Alzheimer. Com isso, o
médico foi creditado pelo descobrimento da nova doença, considerada rara em
uma época em que a esperança de vida era muito pequena.
Causas da Doença de Alzheimer
•Atualmente a causa da DA ainda é desconhecida. Entretanto, sabe-se
que a DA não é causada por endurecimento das artérias, pouco ou muito
uso do cérebro, sexo, infecções, envelhecimento, exposição ao alumínio
ou a outro metal. A idade avançada e predisposição genética podem levar
á doença. Relações com mudanças nas terminações nervosas e nas
células do cérebro interferem nas funções cognitivas, assim trazendo a
deterioração mental do paciente.
- Aspectos neuroquímicos do doente: diminuição de substâncias
através das quais se transmite o impulso nervoso entre os
neurônios, como a acetilcolina e noradrenalina.
Pode haver pré-disposição genética em algumas famílias,
não necessariamente hereditária porém a idade continua sendo
um fator fundamental para o desenvolvimento da doença.
‘’Prevenção’’ da DA
Não há uma forma de prevenção definida contra o Alzheimer,
apenas estudos que podem ser levados em conta, onde
exercícios físicos e mentais poderiam formar uma reserva
cognitiva e assim preservar o cérebro e suas propriedades contra
os efeitos da doença, que o degenera de forma gradativa,
conforme a idade avança, porém são apenas estudos.
Onde eu foi que eu
pus as chaves do
carro ?.... Eu tenho
carro?
Outros estudos foram feitos também sobre o efeito do
alcalóide nicotina, presente no cigarro, sob o cérebro
humano e revelou-se uma menor incidência de Alzheimer
entre os fumantes. A nicotina estimula os neurônios com
diversas reações e aumenta a quantidade de acetilcolina e
outros neurotransmissores e assim aprimora as conexões
entre grupos de neurônios podendo diminuir a perda das
funções cognitivas no cérebro devido ao Alzheimer.
Porém a nicotina é introduzida no corpo humano, ao
invés de ser produzida, com isso o paciente fica
acostumado com as doses de nicotina, que é
altamente viciante pois reproduz a sensação de
prazer ao estimular a liberação de dopamina.
Sintomas da doença:
Perda da memória, acompanhada de
esquecimentos, confusões e dificuldades de
comunicação, a irritabilidade aumenta,
descuidos com a aparência surgem, conforme
a idade avança os sintomas se agravam, a
rotina se torna complicada de ser mantida, a
alimentação piora e a dieta se torna escassa,
o paciente precisa de cuidados integralmente,
familiares passam a não serem mais
reconhecidos e ocorre perda de peso.
Os sintomas do Alzheimer se agravam cada
vez mais com o avançar da idade, e em
estágio mais avançado pode levar o paciente a
falecer por causa das conseqüências dos
sintomas e pela idade.
Tratamentos
Deve-se lembrar que não há cura definitiva para o mal de Alzheimer, mas
há tratamentos que pode ajudar em relação aos sintomas cognitivos e
comportamentais.
Remédios para os sintomas cognitivos:
-Inibidores de Colinesterase, que impede a diminuição brusca da
Acetilcolina (mensageiro químico importante para a memória),
suportando a comunicação entre células nervosas, por manter os níveis
desse comunicador químico alto. Eles inibem o funcionamento da
enzima acetilcolinesterase, que transforma acetilcolina em metabólicos
colina e acetato. Retarda os sintomas por cerca de 6 a 12 meses.
-A memantina funciona regulando a atividade do glutamato, um outro
mensageiro químico envolvido no aprendizado e na memória. É um
tratamento aprovado apenas recentemente pelo FDA.
Remédios para sintomas comportamentais:
-São usados, basicamente antidepressivos, remédios para estresse e
antipscóticos (a Associação do Alzheimer recomenda o uso de
antipscóticos, apenas quando o doente coloca em risco outras pessoas).
Justificativa
O tema escolhido foi a doença de Alzheimer devido ao enorme
efeito que ela causa, tanto no paciente em si, quanto na família deste.
Conviver com alguém que tenha Alzheimer, não é fácil e causa imensos
danos psicológicos.
Ao mesmo tempo, é uma doença muito comum, afetando 40%
dos octogenários, e muito incompreendida, até hoje não se sabe ao
certo suas causas e os remédios destinados a ela são quase que
puramente paliativos.
Infelizmente cada ano que as pessoas vivem a mais, cada vez
ficam mais suscetíveis a desenvolverem o mal.
A Bibliografia
•
www.Alzheimermed.com.br
•
www.alzheimer-europe.com
Associação Brasileira do Alzheimer:
• www.abraz.com.br/
•
Revista Viver Mente & Cérebro
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