AGRICULTURA E DESENVOLVIMENTO RURAL
Infra-Estruturas de Regadio
ADUTOR BRINCHES – ENXOÉ E RESPECTIVO BLOCO DE REGA
PORTUGAL
APROVEITAMENTO DE FINS
MÚLTIPLOS DO ALQUEVA.
ADUTOR BRINCHES –
ENXOÉ E RESPECTIVO
BLOCO DE REGA
Cliente:
EDIA
Data:
2005 / 2007
Em consórcio liderado pela
COBA
O aproveitamento associado ao adutor Brinches-Enxoé, com uma área total de
5 009 ha, está integrado no Subsistema do Ardila do Empreendimento de Fins
Múltiplo de Alqueva e localiza-se no concelho de Serpa. É composto por:
A) Infra-estruturas primárias:
Sistema Elevatório de Brinches, dimensionado para 9,1 m3/s e altura
manométrica de 68,5 m; estação elevatória equipada com 6 grupos
electrobomba de eixo vertical com capacidades unitárias de 1,52 m3/s.
3
Reservatório de Brinches Sul com um volume total de 322 231 m , dos quais
3
289 004 m correspondem ao volume útil de regularização.
3
Reservatório dos Montinhos, com uma capacidade total de 147 390 m , dos
3
quais 129 807 m correspondem ao volume útil de regularização.
Circuito hidráulico gravítico consituído por uma rede ramificada de condutas
de alimentação do reservatório dos Montinhos e das albufeiras de Serpa, da Laje
e do Enxoé, com cerca de 18,1 km de desenvolvimento, diâmetros
compreendidos entre 1000 e 2150 mm e caudais máximos de dimensionamento
3
3
entre 0,15 m /s e 6,5 m /s. As condutas são constituídas por tubagens de betão
pré-esforçado com alma de aço e de ferro fundido dúctil.
Barragem da Laje, de terra com perfil tipo zonado, com uma altura máxima de
24,0 m e com um desenvolvimento do coroamento de cerca de 475 m e que
efectua a regularização da água para uma área total de 3 754 ha.
Central hidroeléctrica de Serpa, situada na parte terminal da conduta de
ligação à albufeira de Serpa, que aproveitará uma queda bruta de cerca de 63 m
para produção de energia eléctrica, equipada com um grupo turbina-alternador e
um grupo electrobomba. A turbina é do tipo Francis, dupla, de eixo horizontal,
dimensionada para um caudal nominal de 2,50 m3/s e a potência nominal do
grupo é de 1500 kW. O grupo electrobomba é constituído por uma bomba de
eixo horizontal dimensionada para um caudal de 1,52 m3/s e para uma altura
manométrica de 67,5 m.
B) Blocos de rega e infra-estruturas
secundárias:
- Bloco de Serpa-Pias 1 beneficia em baixa
pressão uma área total de 1255 ha;
- Blocos de Rega Serpa Pias 2 e 3
beneficiados em alta pressão pela Estação
elevatória da Laje e que possuem uma área
total
de
2 393 ha
e
1 361 ha,
respectivamente.
As redes de adução serão constituídas por
tubagens de ferro fundido dúctil (FFd), com
diâmetros compreendidos entre 600 e 1200
mm e de PEAD com diâmetros entre 110 e
500 mm.
C) Infra-estruturas complementares:
- Rede viária com cerca de 27 km;
- Redes de drenagem e enxugo com cerca de
16 km
C) Sistema de Telegestão para o controlo e
comando dos sistemas primário e secundário
de adução, armazenamento e de elevação.
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Infra-Estruturas de Regadio
APROVEITAMENTO HIDROAGRÍCOLA DE COVA DA BEIRA. CANAL
CONDUTOR GERAL
PORTUGAL
APROVEITAMENTO
HIDROAGRÍCOLA DA COVA
DA BEIRA. CANAL
CONDUTOR GERAL.
EMPREITADA DE
CONSTRUÇÃO DA 2ª FASE
(T4-T7) E RESERVATÓRIO
DO MONTE DO BISPO
Cliente: Instituto de Hidráulica,
Engenharia Rural e Ambiente
(IHERA)
Assistência Técnica à
Empreitada de Construção:
2002 / 06
Valor de Investimento:
20 056 165 €
iii) Assessoria técnica à
Fiscalização na verificação da
qualidade dos materiais a
utilizar quer na construção do
canal condutor geral, quer na
barragem de Monte do Bispo.
iv) Assessoria Técnica à
Fiscalização no que respeita às
condições especificas de
fundação da barragem de
Monte do Bispo e dos órgãos
hidráulicos anexos e do
respectivo tratamento da
fundação;
DESCRIÇÃO:
A rede primária de rega é constituída no fundamental por um Canal Condutor
Geral (CCG) e ramais distribuidores de secção hidráulica trapezoidal revestida
com betão. Este canal tem origem na tomada de água da barragem de Meimoa
localizada na sua margem direita, e desenvolve-se a meia encosta ao longo de
cerca de 57,6 km; o trecho afecto à 2ª fase, desenvolve-se ao longo de cerca de
44 km, tem origem sensivelmente ao km 13+387, após a tomada T4 que abastece
o canal de Escarigo (possuindo um reservatório terminal – Reservatório de
Escarigo), já em exploração, e termina aproximadamente ao km 57+610.
A actividade de Assistência Técnica Normal e Especial consistirá no desempenho
das seguintes tarefas:
Fase de Concurso:
i) Análise de Propostas no conteúdo relativo aos equipamentos hidromecânicos,
sensores e sistemas de comunicação, incluindo a elaboração de pareceres
técnicos sobre as mesmas.
ii) Análise de Propostas no conteúdo relativo à organização dos trabalhos,
maquinaria envolvida, procedimentos de escavação, aterros e métodos de
betonagem, incluindo a elaboração de pareceres técnicos sobre as mesmas
Fase inicial de Adjudicação:
i) Assessoria ao IHERA com o objectivo de possibilitar responder a eventuais
questões colocadas pelo empreiteiro relativas materiais, aos métodos e às
técnicas a utilizar na execução da empreitada;
ii) Análise das eventuais reclamações colocadas pelo empreiteiro face a erros e
omissões do projecto ou erros de cálculo.
iii) Assessoria ao IHERA na apreciação de documentos de ordem técnica
apresentados pelo empreiteiro relativos ao estudo e definição dos processos
de construção a adoptar e dos desenhos de construção, dos pormenores de
execução e dos elementos de projecto que lhe compete elaborar.
Fase de Construção da obra:
i) Efectuar a reimplantação do canal condutor geral
ii) Executar o projecto de quaisquer alterações ou variantes que venham a ser
necessárias ao projecto do canal;
v) Esclarecimento de dúvidas de
interpretação das peças
escritas e desenhadas do
projecto
vi) Prestar esclarecimentos sobre
o equipamento, obras de arte e
definição de formas do
reservatório incluído na obra.
vii) Adaptação do projecto às
condições reais da
empreitada..
viii) Acompanhamento da entrada
em funcionamento do sistema,
ensaios em fábrica e de
recepção provisória.
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Infra-Estruturas de Regadio
REDE PRIMÁRIA DE REGA DA COVA DA BEIRA
PORTUGAL
APROVEITAMENTO
HIDROAGRÍCOLA DA COVA
DA BEIRA.
REVISÃO DO PROJECTO DA
REDE PRIMÁRIA DE REGA E
AUTOMATIZAÇÃO DA SUA
GESTÃO
Cliente: IHERA – Instituto de
Hidráulica, Engenharia Rural
e Ambiente
Estudo Prévio:
1998
Projecto de Execução:
1999/01
A rede primária de rega do Aproveitamento Hidroagrícola da Cova da Beira que
permite a beneficiação hidroagrícola de uma área aproximada de 17 400 ha (14
220 ha na 1ª e 2ª fases) é constituída, no fundamental, por um canal condutor
geral que tem origem na tomada de água da barragem da Meimoa, implantado na
margem direita da ribeira com o mesmo nome, e que se desenvolve a meia
encosta ao longo de cerca de aproximadamente 57 Km, até às proximidades da
povoação da Fatela, já na margem esquerda da ribeira da Meimoa, que é
atravessada em sifão.
O canal tem uma secção transversal trapezoidal inicial com 2 m de largura de
rasto, espaldas inclinadas a 1.5/1.0, altura de 2.30 m e um declive da rasante de
0.0002 m/m, constante ao longo de praticamente todo o percurso. As dimensões
da secção de transporte vão-se reduzindo à medida que se vai derivando caudal,
diminuindo consequentemente a capacidade de transporte da secção corrente.
Do canal condutor geral têm origem as regadeiras (redes secundárias de rega),
com funções de distribuição de água aos regantes, maioritariamente constituídas
por condutas forçadas.
Na fase de Estudo Prévio da Revisão do projecto da Rede Primária de Rega e
Automatização da sua Gestão procedeu-se a:
- Avaliação e diagnóstico da situação de funcionamento actual
- Verificação, simulação e análise do comportamento hidráulico para situações
frequentes e excepcionais de exploração da rede de rega. Determinação dos
tempos de resposta entre reservas do sistema e da qualidade de
funcionamento.
- Desenvolvimento de soluções técnicas para a melhoria do comportamento
hidráulico do sistema. Definição de estratégias de regulação de caudais no
perímetro.
- Análise custos/benefícios. Selecção da solução técnico - económica mais
favorável (definição de telecomandos, do equipamento de televigilância e dos
sistemas de aquisição, transmissão de dados e actuação das estruturas de
regulação; reservatórios; comportas/descarregadores).
Na
fase
de
Projecto
de
Execução, o âmbito dos trabalhos
foi o seguinte:
- Projecto de Execução das redes
de telecomando dos módulos e
comportas e de televigilância,
conforme venha a ser definido
no Estudo Prévio com as
necessárias adaptações; dos
sistemas de filtragem, dos
acessos ao canal e de
drenagem das águas de
escorrências das encostas
- Anteprojecto para concurso das
possíveis estações elevatórias e
respectivos reservatórios de
regularização.
- Estimativa orçamental
individualizada das infraestruturas e equipamento, de
acordo com o nível de detalhe
do projecto respectivo.
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Infra-Estruturas de Regadio
ALQUEVA. BLOCO A BENEFICIAR PELA INFRA-ESTRUTURA 12
PORTUGAL
DESCRIÇÃO
EMPREENDIMENTO DE FINS
MÚLTIPLOS DO ALQUEVA.
BLOCO A BENEFICIAR PELA
INFRA-ESTRUTURA 12
Cliente:
EDIA – Empresa de
Desenvolvimento de Infraestruturas do Alqueva
Anteprojecto Detalhado:
1997/99
Assistência Técnica Normal e
Especial de Construção da 1ª
Fase:
2000/03
A área a beneficiar pela Infra-estrutura 12 é
de cerca de 5800 ha e localiza-se na bacia
hidrográfica do rio Sado, nas freguesias de
Ferreira do Alentejo e Figueira de
Cavaleiros, do concelho de Ferreira do
Alentejo, distrito de Beja.
Trata-se de uma região de clima
temperado, precipitação média anual de
550 mm, com uma estrutura fundiária
correspondente a médias e grandes
propriedades
(80%)
e
pequena
propriedade (20%); as culturas da zona
são
cereais
de
inverno,
prados
permanentes, sobreiros e pequenas áreas
de regadio.
-
Sistema de monitorização, automação e
telegestão dos canais e das estações
elevatórias
-
Modelação e simulação matemática de
regimes variáveis
-
Reservatórios de regularização: a
construir
2
reservatórios
de
regularização (pequenas barragens)
com volumes de armazenamento de
647000 m3 (bloco de rega 2) e de
3
220000 m (bloco de rega 3). Será
igualmente aproveitada e reabilitada
uma barragem existente com uma
3
capacidade total de 612000 m
-
Estações elevatórias: para garantir a
pressão necessária à rede de rega dos
três blocos estão previstas três
estações elevatórias localizadas a
jusante
de
cada
um
dos
reservatórios/barragens
e
cujas
potências totais são respectivamente de
2255 kW, 2432 kW e 2577 kW.
-
Redes secundárias de rega: cada um
dos três blocos de rega foi dividido em
dois patamares energéticos e cujo
fornecimento de água aos hidrantes é
efectuado por tubagens enterradas. O
método de rega a utilizar será a
aspersão, sendo a distribuição de água
a efectuar no perímetro “a pedido”. O
caudal de dimensionamento da rede
secundária para a média e grande
propriedade é de 1,4 l/s.ha e para a
pequena propriedade é de 2,5 l/s.ha.
-
Redes de enxugo e de drenagem
-
Rede viária
-
Rede eléctrica.
Os estudos incluíram:
-
Canal da Infra-Estrutura 12: o sistema
primário de rega é constituído por um
canal com um desenvolvimento de
cerca de 16 km.
Comporta AMP 250 E
(km 8+465) imediatamente a
jusante da tomada de água
para a Infra-Estrutura 12
Cliente:
Consórcio Engil / Bento
Pedroso / Opca / Ramalho
Rosa Cobetar / Trapsa
Projecto de Execução e
Assistência Técnica à
Construção da 2ª Fase:
2000/03
Estudos realizados em
Associação
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Aspecto do Canal Condutor Geral à Saída do Açude do Furadouro
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Infra-Estruturas de Regadio
APROVEITAMENTO HIDROAGRÍCOLA DO GHARB
MARROCOS
DESCRIÇÃO:
APROVEITAMENTO
HIDROAGRÍCOLA DO
GHARB
Cliente:
Office Régional de Mise en
Valeur Agricole du Gharb
(Ministério da Agricultura)
Relatório Preliminar:
1995
O aproveitamento hidroagrícola do Gharb abrange os sectores E1(rega por
aspersão), E3, E4 e E5 (rega por gravidade) que se situam em ambas as margens
do Oued Sebou (a Nordeste de Rabat), cobrindo uma área aproximada de 14.910
ha. É caracterizado por um clima semi-árido de características mediterrâneas e
com influência oceânica, sendo os solos predominantes essencialmente de
natureza aluvionar com teores de argila variando entre 15 e 55%.
Os objectivos do estudo incluem a realização de um relatório preliminar; os
anteprojectos de duas (2) estações de bombagem (SRE 3 e SPE 4); os
anteprojectos detalhados das redes de rega e drenagem dos quatro blocos de
rega, assim como de três (3) estações de bombagem (captação directa no rio e
captação em canal); os processos para concurso e os projectos de execução de
todas essas obras. Os estudos incluem ainda uma estudo de viabilidade
económico-financeira destes sectores e um Estudo de Impacte Ambiental.
Anteprojecto/Projecto de
Execução:
1996/98
Estudos Realizados em
Consórcio
Financiamento: BAD – Banco
Africano de Desenvolvimento
Vista do Canal Principal
AGR.514
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Infra-estruturas de Regadio
APROVEITAMENTO HIDROAGRÍCOLA DO PERÍMETRO DE DAHMOUNI
ARGÉLIA
APROVEITAMENTO
HIDROAGRÍCOLA DO
PERÍMETRO DE DAHMOUNI
Cliente:
Direction de l’Hydraulique de la
Wilaya de Tiaret
Aproveitamento hidroagrícola de um perímetro de rega de 4.000 ha situado na
Wilaya de Tiaret e que será alimentado a partir da barragem de Dahmouni.
Compõe-se das seguintes infra-estruturas :
LOTE A :
Adução do aprovitamento hidroagrícola de Dahmouni (Wilaya de Tiaret),
compreendendo a conduta de adução BPAT DN 1600, a estação de bombagem
para um caudal de 3,4 m3/s e96 m de altura de elevação, o reservatório elevado
3
de regulação com capacidade de cerca de 3.500 m , incluindo acessórios, peças
especiais e obras correntes e especiais associadas.
LOTE B :
Fase I:
Estudos de base.
Fase II: Estudo de alternativas e
anteprojecto sumário das soluções
seleccionadas.
Fase III: Trabalhos topográficos e
goetécnicos.
Fase IV : Anteprojecto Detalhado e
Cadernos de Encargos
Rede de distribuição do sector de rega a jusante, compreendendo a realização de
uma rede com cerca de 56,8 km constituída por condutas enterradas em betão
armado (20,6 km) e PEHD (36,2 km).
Rede de distribuição do sector de rega a montante da margem esquerda,
compreendendo uma rede com cerca de 32,2 km constituída por condutas
enterradas em betão armado (14,4 km) e PEHD (17,8 km).
Rede de distribuição do sector de rega a montante da margem direita,
compreendendo uma rede com cerca de 37,4 km constituída por condutas
enterradas em betão armado (15,6 km) e PEHD (21,8 km).
Lay-out da estação de
bombagem
Rede de Distribuição
AGR.513.P
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Infra-Estruturas de Regadio
Reabilitação do Perímetro de Rega e Drenagem do Xai-Xai
MOÇAMBIQUE
REABILITAÇÃO DO PERÍMETRO
DE REGA E DRENAGEM DO XAIXAI INTEGRADO NO PROJECTO
DE REABILITAÇÃO DA
BARRAGEM DE MASSINGIR
Cliente:
ARA Sul / Direcção Nacional de
Águas
Projecto:
2003/05
Fiscalização das Obras:
2005/08
Os serviços prestados incluíram
também a elaboração dos
cadernos de encargos, a
assistência no lançamento dos
concursos, a análise de propostas,
a assistência durante as
negociações e assinaturas dos
contratos de construção.
Estudos efectuados em Consórcio
Financiamento: BAD – Banco
Africano de Desenvolvimento
O Perímetro de Rega e Drenagem do Xai-Xai localiza-se na bacia inferior do Rio
Limpopo, nas proximidades da cidade de Xai-Xai (170.000 habitantes), capital da
Província de Gaza, a cerca de 200 km a Norte de Maputo. É atravessado pela
Estrada Nacional Nº 1, a sudoeste, ligando Maputo, a Sul, a Inhambane/Maxixe,
no Norte.
A área total beneficiada pelo aproveitamento hidroagrícola é de cerca de 11 207
ha.
Função das características pedológicas e hidrológicas, o Perímetro foi dividido em
duas zonas:
- Zona 1 - “machongos” (4 441 ha) – área localizada entre os colectores Umbape
e Inhacungo, caracterizada por possuir solos turfosos, bastante férteis e ricos
em bases de troca, com deficiente drenagem. Nesta zona foram projectados
pela COBA 97 km de valas de rega e drenagem;
- Zona 2 – vale aluvionar (3 708 ha) – área localizada junto ao rio Limpopo entre o
colector de Inhacungo e o dique de protecção. No interior desta zona existem
duas áreas distintas. A zona central caracterizada por solos salgados com o
nível freático a cerca de 1-2 metros da superfície, que foi excluída da área a
beneficiar (2 285 ha). A segunda zona (Blocos de Magula e Chimbonhanine)
localiza-se junto ao dique de protecção beneficiada a partir de duas estações
elevatórias a construir junto ao rio Limpopo (4 481 ha) e por uma rede de canais
de rega e drenagem (137 km).
Na secção terminal do rio Umbape será construída uma estação elevatória que se
destina à drenagem da totalidade da área em estudo (7,9 m3/s) e a rega do bloco
de Ponela com uma área de 536 ha (0,96 m3/s). As redes de rega (condutas
enterradas de betão e PEAD) e de drenagem que beneficiam o bloco de Ponela
têm um desenvolvimento de 13 e 18 km, respectivamente.
A rede viária projectada para beneficiar o aproveitamento hidroagrícola possui um
comprimento total de 88 km.
AGR.512
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Infra-Estruturas de Regadio
WACU-KUNGO
ANGOLA
Projecto Aldeia Nova
Reabilitação da Drenagem do
Wacu-Kungo
Cliente:
Projecto Aldeia Nova
Assistência Técnica e
Fiscalização das Obras:
2005 / 09
A intervenção do Projecto Aldeia Nova no município do Wacu-Kungo tem por
objectivo impulsionar o desenvolvimento agrícola e económico da região através
de investimentos em infra-estruturas físicas, reabilitação e desenvolvimento de
fazendas familiares, instalações industriais de apoio à produção agrícola e, por
esta forma, apoiar a fixação de população, designadamente de desmobilizados e
suas famílias.
A área do Projecto, que ocupa uma grande superfície plana (200.000 ha) rodeada
por montes rochosos, localiza-se numa zona de elevado potencial agrícola,
situada na provincia do Kwanza-Sul e que coincide com o antigo perímetro
hidroagrícola da Cela. É uma zona situada a grande altitude e de elevada
pluviosidade, sendo atravessada por várias linhas de água, das quais se destaca
o rio Kussoi, o qual desagua no rio Keve.
A COBA presta Assistência Técnica para a reabilitação do sistema de drenagem
existente, e cujo estado de degradação conduziu a graves problemas de
alagamento dos terrenos agrícolas e à impossibilidade de transitar nos caminhos
interiores ao vale durante a época húmida. As obras de reabilitação incluem:
•
Escavar e reabilitar as valas de drenagem existentes ( 1 481 km).
•
Reabilitar a barragem para amortecimento de cheias
•
Restabelecer o escoamento principal até ao rio Keve
•
Reparar estradas e passagens hidráulicas danificadas
•
Projectar e instalar infra-estruturas apropriadas para o controlo do nível
freático das terras agrícolas, à medida que estas forem sendo recuperadas.
A intervenção da COBA neste processo é feita em três vertentes:
Reabilitação de Vala – antes de
intervenção
•
Elaboração dos Termos de Referência para o Projecto de Reabilitação da
Drenagem;
•
Análise do Projecto acima referido.
•
Fiscalização, no terreno, da execução das obras preconizadas.
Será também elaborado um estudo de avaliação de necessidades e
disponibilidades de energia eléctrica para o município, com proposta de medidas
para reforço da capacidade actual.
Reabilitação de Vala – após
intervenção
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Infra-Estruturas de Regadio
ADUTOR DIREITO DO PRANTO E DISTRIBUIDOR DO MARNOTO, REDES
DE REGA, DRENAGEM E VIÁRIA DO BLOCO DE EMPARCELAMENTO DO
CAMPO DO CONDE
PORTUGAL
APROVEITAMENTO
HIDROAGRÍCOLA DO
BAIXO MONDEGO.
PROJECTO DE EXECUÇÃO
DO ADUTOR DIREITO DO
PRANTO E DO
DISTRIBUIDOR DO
MARNOTO, DAS REDES DE
REGA, DRENAGEM E VIÁRIA
DO BLOCO DE
EMPARCELAMENTO DO
CAMPO DO CONDE E
ESTUDO DE IMPACTE
AMBIENTAL QUER DA OBRA
DO ADUTOR QUER DO
PROJECTO DE EXECUÇÃO
DO EMPARCELAMENTO
MENCIONADO
Cliente:
Instituto de Desenvolvimento
Rural e Hidráulica (IDRHa
Projecto de Execução, Estudo
de Impacte Ambiental e Plano
de Segurança e Saúde
2005 / 2007
Os cerca de 909 ha do vale do Pranto beneficiados pela obra do regadio são
integralmente cultivados com arroz, sendo previsível manter-se esta situação após
a implementação do projecto de emparcelamento. A rega na cultura do arroz é
efectuada segundo o método da submersão, pelo processo dos canteiros ou
alagamento.
O projecto deste sistema em baixa pressão incluiu as seguintes Infra-estruturas:
Adutor (tubagem de betão com alma de aço com diâmetros variáveis entre os
1800 e os 900 mm, e desenvolvimento aproximado de 11,22 km, dimensionada
para um caudal máximo de 1,70 m3/s) e distribuidor (tubagem de betão com alma
de aço com diâmetro 1200 mm, e desenvolvimento aproximado de 0,83 km,
dimensionada para um caudal máximo de 0,54 m3/s), incluindo o projecto de
execução da conduta, órgãos de manobra e de segurança e obras singulares
como travessias de linhas de água, caminhos e estradas, cruzamento da linha de
caminho de ferro do Oeste e do rio Pranto, maciços de ancoragem, escavações,
estruturas de contenção e fundações especiais, etc.;
Rede secundária de rega (Campo do Conde, 346 ha), tubagem em FFD e PEAD
com diâmetros variáveis entre os 450 e os 250 mm, e desenvolvimento
aproximado de 10,08 km, dimensionada para caudais compreendidos entre 30 e
90 l/s e funcionamento em baixa pressão, incluindo o projecto da instalação de
condutas enterradas, câmaras de tomadas de água, câmaras de pressão, obras
singulares (travessias de caminhos e valas de drenagem), etc.;
Rede viária, com um desenvolvimento aproximado de 18,9 km, incluindo as obras
de ligação, atravessamento e serventias (obras de arte) que se entendam
necessárias, tendo como objectivo permitir o adequado acesso às novas parcelas
a implementar bem como a respectiva ligação à rede viária nacional e às infraestruturas existentes e a construir;
Rede de drenagem, com um desenvolvimento aproximado de 25,60 km para
transporte da água exterior e interior para o rio Pranto, incluindo a ligação à
estação elevatória existente e as obras de arte normais (aquedutos, quedas,
confluências e soleiras de fixação), de acordo com as exigências do projecto de
emparcelamento e nivelamento do Campo do Conde.
Estudo de Impacte Ambiental da
obra do adutor e do distribuidor,
com a avaliação dos impactes
ambientais resultantes da
construção da obra do adutor e do
distribuidor por forma a dar cabal
resposta ao estipulado no Decretolei nº 69/2000, de 3 de Maio,
rectificado pela Declaração de
Rectificação nº 7-D/2000, de 30 de
Junho e alterado pelo Decreto-lei nº
74/2001, de 26 de Fevereiro;
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Infra-Estruturas de Regadio
APROVEITAMENTO HIDROAGRÍCOLA DE ODIVELAS
PORTUGAL
DESCRIÇÃO:
REABILITAÇÃO E
MODERNIZAÇÃO DO
APROVEITAMENTO
HIDROAGRÍCOLA DE
ODIVELAS
Cliente: Instituto de Hidráulica,
Engenharia Rural e Ambiente
(IHERA)
Estudo Prévio:
1998/99
Anteprojecto Detalhado:
1999/00
O aproveitamento localiza-se entre a ribeira de Figueiras e a ribeira de Odivelas e
beneficia uma área de cerca de 6 800 ha repartida pelos concelhos de Ferreira do
Alentejo, Grândola e Alcácer do Sal.
O sistema primário de rega tem um desenvolvimento de aproximadamente 62 km,
sendo constituído por três canais principais: canal condutor geral ou canal de
Odivelas, com 23,6 km; canal do Sado, com 34,0 km e canal de vale de Murche,
com 4,4 km de extensão.
O aproveitamento de Odivelas constitui um dos blocos do Sistema de Rega do
Baixo Alentejo, integrado no Plano de Rega do Alentejo e no Empreendimento de
Fins Múltiplos de Alqueva, tendo os estudos envolvido a reabilitação e
modernização das infra-estruturas primárias de adução, os reservatórios de
regularização, as estações elevatórias, as redes de rega secundárias, os sistemas
de telegestão, as redes de enxugo e drenagem e a rede viária.
Estudos realizados em
Consórcio
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Agricultura e Desenvolvimento Rural