Origem da proposta da ALCA
• Iniciativa para as Américas do Presidente George H. Bush (para
criar uma zona de livre comércio abrangendo todo o continente).
• Zona de livre comércio como expansão do NAFTA (tratado
entre EUA, Canadá e México de 1992).
• Em 1994, ano em que entrou em vigor, o NAFTA sofre
problemas com a crise mexicana e o protecionismo nos EUA.
• Nova proposta do presidente Clinton para entrada em vigor da
ALCA em 2005.
• Divergências entre EUA e Brasil em torno dos subsídios e
liberalização de serviços cria novo impasse.
Sugestões para ampliar a discussão
• A análise de gráficos é fundamental para a aferição de
transformações quando o tema é comércio exterior.
• Trabalho com obras de Portinari retratando a economia cafeeira
do início do século no Brasil.
• Pesquisa de charges sobre as relações Brasil-Argentina.
• Matérias recentes publicadas na Folha de S. Paulo sobre as
relações do Brasil com seus vizinhos e o que os seus habitantes
pensam sobre nós.
• Filme Bye Bye Brasil (anos 70) sobre a abertura da Amazônia
com a construção de estradas.
Mercosul: problemas e perspectivas
• Criado através do Tratado de Assunção (1991).
• Ruptura com a tradição de rivalidade histórica entre Brasil,
Uruguai, Argentina e Paraguai, foi resultado da redemocratização do
Cone Sul.
• Tentativa de fortalecimento regional diante do acirramento da
concorrência internacional nas décadas de 1980 e 1990.
• Propostas de livre comércio entre membros e união aduaneira
(tarifa externa comum).
• Adesão parcial da Bolívia e Chile; adesão da Venezuela e acordo
de livre comércio com a Comunidade Andina – regionalismo aberto.
Argentina: problemas e perspectivas
• Estabilização econômica de ambos e reduções tarifárias
aumentaram o comércio.
• Economia brasileira representa ¾ do PIB do Mercosul.
• Isoladamente, o Brasil é o maior parceiro comercial da
Argentina.
• Há grandes disparidades econômicas e de tamanho do PIB
entre os membros do Mercosul.
• Fraca integração física entre as economias sul-americanas é
um entrave para o crescimento comercial, tanto da rede de
transportes quanto da rede energética.
Brasil – Importação e Exportação – Evolução
Antes dos anos 1960
• Exportações: produtos
primários ou pouco
elaborados: café, borracha
e açúcar.
• Importações: bens
industriais de consumo e
equipamentos de
transporte.
Brasil – Importação e Exportação – Evolução
Depois dos anos 1960
• Exportações: semimanufaturados, manufaturados de baixo valor,
manufaturados de maior valor: automóveis e aviões, por exemplo.
• Importações: bens de equipamento para indústrias, produtos
químicos.
• A partir dos anos 1990 (alterações em função da maior abertura
da economia).
• Exportações: crescimento da participação de produtos básicos e
semimanufaturados de baixo valor agregado: soja, carne, aço,
minério de ferro. Congelamento da participação dos produtos mais
sofisticados: aviões, automóveis, peças de veículos e calçados.
Circulação de mercadorias e o comércio externo
• As redes de transporte refletem como funciona a economia do
país.
• Quando a economia era sustentada pelo café, as ferrovias se
dirigiam na forma de leque para as áreas produtoras e se
afunilavam em direção ao porto de Santos.
• A transformação gradativa do país em uma economia urbanoindustrial: representou a decadência do transporte ferroviário e a
formação da malha rodoviária nacional, integrando as diferentes
regiões. A construção dessa malha caminhou paralelamente com a
priorização da indústria automobilística como segmento mais
importante da indústria nacional.
Circulação de mercadorias e o comércio externo
Problemas:
• Ausência de pavimentação em grande parte das rodovias.
• Custos de deslocamento de mercadorias é mais caro no transporte
rodoviário em comparação a outros meios de transporte.
• Dificuldades no deslocamento de cargas por ocasião das safras de
produtos exportáveis, como a soja.
• O Estado não dispõe de recursos para modernizar rodovias e
integrá-las com ferrovias e hidrovias – por isso criação das PPPs
(para atrair investimentos privados), de modo a tornar nossos
produtos competitivos nos mercados internacionais.
Brasil no contexto comercial global
Brasil no contexto comercial global
• O Brasil pode ser considerado um global trader – nosso comércio
está bem distribuído mundialmente. Ele é multidirecional.
• Nossos maiores parceiros comerciais são a União Européia, os
Estados Unidos, países do extremo oriente (China e Japão) e o
Mercosul.
• Temos participação destacada na Organização Mundial do
Comércio (OMC), para que possamos defender o fluxo livre dos
nossos produtos mundialmente.
• Nos últimos anos temos obtido excelentes superávits comerciais
(diferença entre exportações maiores e importações menores).
Comércio exterior e integração sul-americana
Comércio exterior e integração sul-americana
• Início do século: a economia brasileira estava organizada para
atender às necessidades dos mercados internacionais. O
comércio representava grande fatia da riqueza nacional.
• A partir dos anos 1930 uma política de substituições de
importações representava o gradativo aumento da importância
do mercado interno como motor da economia do Brasil. Por isso
o comércio exterior passa a representar fatia menor da riqueza
nacional.
• A partir da década de 1990 e anos 2000 o comércio exterior
volta a crescer como resultado da redução de protecionismo
alfandegário.
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