PARTIDO DOS TRABALHADORES
DIRETÓRIO ESTADUAL DO PT DE SÃO PAULO
ATUAÇÃO DOS VEREADORES (AS) PETISTAS NESSE NOVO MOMENTO
No momento mais difícil de nossa história não podemos esmorecer, baixar a cabeça. Os trabalhadores e
trabalhadoras brasileiras precisam do PT para continuar a trajetória de desenvolvimento social no país. Para
isso precisamos mudar nossa forma de atuar. Entender o momento de crise, ter humildade, admitir erros, fazer
alianças com os movimentos sociais e todas as pessoas lutadoras, democráticas, socialistas, estejam onde
estiverem.
A esquerda brasileira não está só no PT. A iniciativa de constituir a Frente Brasil Popular, bem como os dias
nacionais de luta contra o golpismo e por mudança na política econômica, constitui uma resposta organizada
dos setores progressistas. Cabe ao PT, em cada município ,impulsionar o calendário de mobilização e participar
ativamente dos coletivos da Frente Brasil Popular.
O momento é de transição. De resistência à onda conservadora e de prepararmo-nos para a defesa do nosso
projeto. Isso passa pelas eleições de 2016, que serão difíceis para o PT como um todo e, particularmente, para
o Estado de São Paulo.
Devemos nos preparar para uma eleição com menos recursos. A Câmara aprovou um projeto de lei com vários
itens nocivos à democracia, como o financiamento privado de campanha, o ataque aos pequenos partidos
ideológicos e diminuindo o tempo mínimo de filiação para concorrer a cargo público.
Por outro lado, Gilmar Mendes devolveu a ação que questiona a constitucionalidade da doação de empresas
para as campanhas no STF. A votação estava 6x1. Ou seja, já há maioria para VETAR o financiamento de
empresas para as campanhas. Nesse sentido, é preciso pensar estratégias de ação diferenciadas para os
mandatos dos/as vereadores (as) do PT em todos os municípios.
Neste cenário, cada vereador e vereadora é, antes de tudo, um militante, um propagandista, um dirigente do PT.
São estes homens e mulheres que podem defender nossas bandeiras e difundir nossas ideias em cada canto do
Estado e do país. Nessa conjuntura, a tarefa é ainda maior, precisamos construir uma muralha petista para
conter a onda conservador. Para isso, ações conjuntas que se multiplicam em todas as Câmaras Municipais e
na atuação de nossos parlamentares nas cidades serão essenciais.
A campanha de 2016 não será apenas uma campanha eleitoral, será também um combate político em defesa do
PT e das nossas bandeiras, em defesa de todo o projeto histórico, que vimos construindo desde a saída da
ditadura militar. Neste sentido, a ação de nossos parlamentares nos municípios será estratégica e precisa
começar a ser preparada desde já.
A campanha terá de mesclar elementos do século 21, como o uso das redes sociais, e, ao mesmo tempo,
retomar o melhor das tradições dos anos 1980 e 1990: campanhas militantes, politizadas, materialmente
modestas, mas com muito entusiasmo militante, muito vinculada com sindicatos, movimentos sociais,
movimentos populares. Campanhas políticas e eleitorais ao mesmo tempo. Com debate forte contra a direita e
nítida identidade de classe.
Viva o PT!
Viva a luta dos trabalhadores e trabalhadoras brasileiras!
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