CURSOS: G. DE TURISMO, C. EXTERIOR E REDES
DISCIPLINA :
EMPREENDEDORISMO
E
DESENVOLVIMENTO DE NEGÓCIOS
PROFª: GLÓRIA VIRGINIA FILGUEIRAS
Informações Sobre o Conteúdo
Programático:
UNIDADE I .......................................Slide 17 ao 29
– DEFINIÇÕES E HISTÓRICO DE EMPREENDEDORISMO
• Comentário sobre Empreededorismo.
• O que significa o termo Empreendedorismo
e a palavra Empreendedor.
• A Revolução do Empreendedorismo.
• Definição de Empreendedorismo segundo alguns autores.
• Primeiro uso do termo Empreendedorismo.
• Empreendedorismo no Brasil.
Informações Sobre o Conteúdo
Programático:
UNIDADE II ..................................................Slide 30 ao 35
– O ESPÍRITO EMPREENDEDOR
• Visão do Empreendedor.
• Empreendedorismo pode ser aprendido?
• Habilidades do Empreendedor.
Informações Sobre o Conteúdo
Programático:
UNIDADE III........................... Slide 36 ao 49
– COMPETÊNCIAS DOS EMPREENDEDORES DE SUCESSO
•Comportamento e características.
•O Processo Empreendedor.
•Fatores que influenciam o Processo Empreendedor.
•Fatores críticos para o desenvolv. econômico do empreendimento.
•Diferença entre Gerentes Adm. tradicionais e Empreendedores.
Informações Sobre o Conteúdo
Programático:
UNIDADE IV ............. Slide 59 ao 111
– PLANOS DE NEGÓCIOS
• O que é e para que serve.
• Estrutura e desenvolvimento de um plano de negócio.
• O Processo do Negócio Empreendido.
• Onde estão as Oportunidades.
• A Importância dos Planos de Negócio e a quem se destinam.
Informações Sobre o Conteúdo
Programático:
UNIDADE V................ Slide 112 ao 138
FUNDAMENTOS DA EXCELÊNCIA
●
Critérios utilizados para avaliação e aplicação.
● Fundamentos
● Os
da Qualidade.
Critérios de Excelência.
Informações Sobre o Conteúdo
Programático:
UNIDADE VI ................ Slide
ao
– EMPREENDEDORISMO CORPORATIVO
• Definição, Conceito e Aplicações Empresariais.
• Atividade Empreendedora como opção de carreira.
• Importância de Pequena Empresa.
• Sugestão de Estrutura para Plano de Negócio.
Informações Sobre Bibliografia:
Básica:
• DOLABELA, F. O segredo de Luisa. 14. ed. São Paulo: Cultura, 1999.
• CHIAVENATO, Idalberto – Empreendedorismo: Dando Asas ao
Espírito Empreendedor – Ed. Saraiva,2008
• HISRICH, Robert D. – Empreendedorismo – Ed. Boockman – 2009
• DORNELAS, José Carlos Assis. Empreendedorismo – Transformando
Idéias em negócios. Campus-RJ 2001
Informações Sobre Bibliografia:
Complementar:
• HALLORAN, J. W. Por que os empreendedores falham. São
Paulo: Makron Books, 1994.
• BARON, Robert A./SHANE, Scott A. – Empreendedorismo:
Uma Visão do Processo – ed. Learning.
• LODISH, Leonard et all. Empreendedorismo e
Marketing. Rio de Janeiro: Campus , 2002.
• BIRLEY, Sue; MUZYKA, Daniel F. Dominando os desafios
do empreendedor. S. P.: Makron Books, 2000.
• FERNANDES, F. Empreendedorismo e estratégia. Rio de
Janeiro: Campus, 2002.
• HESSELBEIN, F., GOLDSMITCH, M., BECKHARD, R. A
organização do futuro: como preparar empresas de
amanhã. São Paulo: Futura, 1997.
UNIDADE I - DEFINIÇÕES E HISTÓRICO DE EMPREENDEDORISMO
COMENTÁRIO SOBRE EMPREENDEDORISMO
(Entrevista com Reid Hoffman, fundador do Linkedln, o maior site mundial
de relacionamento profissional, à Revista Época de 11 de junho de 2012)
Nos últimos anos, a forma de as pessoas atuarem profissionalmente e de administrarem suas
tarefas diárias e suas carreiras passou por uma grande transformação. Agora, você tem de
agir como se fosse um empreendedor, o CEO de si mesmo. Aquilo que se aplica aos negócios
se aplica a você também. Hoje, independente de sua profissão, você precisa pensar sobre si
mesmo como um empreendedor que está no leme de m negócio em crescimento: sua carreira.
Você precisa:
• Assumir riscos inteligentes,
• Ter uma rede de relacionamentos,
• Pensar nas informações necessárias para fazer seu trabalho de forma mais eficiente e
• Solucionar problemas específicos.
Tem de prestar mais atenção a seu fluxo pessoal de oportunidades e buscar novas formas de
se informar sobre o que está acontecendo em seu campo profissional, para poder fazer um
trabalho melhor. Cada um tem de investir mais em si próprio para aumentar suas
qualificações profissionais, suas vantagens competitivas, e prestar mais atenção às forças que
estão transformando a vida de todos nós.
EMPREENDEDORISMO
O QUE SIGNIFICA O TERMO EMPREENDEDORISMO?
É uma livre tradução que se faz da palavra
entrepreneurship, que contém as idéias de
iniciativa e inovação. É um termo que implica
uma forma de ser, uma concepção de mundo,
uma forma de se relacionar.
O QUE SIGNIFICA A PALAVRA EMPREENDEDOR?
A palavra empreendedor ( entrepreneur) tem
origem francesa e quer dizer aquele que assume
riscos e começa algo novo.
EMPREENDEDORISMO
“O Empreendedorismo é uma revolução
silenciosa, que será para o Século XXI mais do
que a revolução industrial foi para o Século XX.”
( Jeffry Timmons, 1990)
A REVOLUÇÃO DO EMPREENDEDORISMO
O mundo tem passado por várias transformações em curtos
períodos de tempo, principalmente no Século XX, quando foi
criado a maioria das invenções que revolucionaram o estilo de
vida das pessoas.
EXEMPLOS DE ALGUMAS INVENÇÕES DO SÉCULO XX:
 Avião Motorizado
 Teoria da Relatividade (Einstein)
 Aparelho Televisor
 Penicilina
 Nylon
 Computador
 Sputrik, o primeiro satélite
Bomba Atômica
 Laser
 O Homem vai ao Espaço
 Transplante de Coração
 Descoberta da Estrutura DNA
 Cronagem Animal e Humana
 Etc.
Essas invenções são frutos de algo inédito ou de uma nova visão de
como utilizar coisas já existentes, mas que ninguém anteriormente
ousou olhar de outra maneira.
Os que ousam são pessoas com características especiais, que são
visionárias, que questionam, que arriscam, que querem algo diferente,
que fazem acontecer, que empreendem.
SÃO OS EMPREENDEDORES!
Os EMPREENDEDORES são pessoas diferenciadas, que
possuem motivação singular, apaixonadas pelo que fazem, não
se contentam em ser mais um na multidão, querem ser
reconhecidas e admiradas, reverenciadas e imitadas, querem
deixar um legado.
Alguns conceitos administrativos predominaram em
determinados períodos do Século XX, em virtude de contextos
sócio-políticos, culturais, de desenvolvimento tecnológico, de
desenvolvimento e consolidação do capitalismo, entre outros.
Vejamos exemplos da Evolução Histórica das Teorias
Administrativas, revolucionárias em suas épocas e todas fruto
de empreendedores.
1900 1910 1920 1930 1940 1950 1960 1970 1980 1990 2000
Movimento de racionalização do
trabalho: foco na gerência
administrativa
Movimento das relações
humanas: foco nos
processos
Movimento do
funcionalismo estrutural:
foco na gerência por
objetivos
Movimento dos sistemas
abertos: foco no
planejamento estratégico
Observação:
Movimento: refere-se ao movimento
que predominou no período.
Foco: refere-se aos conceitos
administrativos predominantes.
Movimento das
contingências
ambientais: foco na
competitividade
Não se tem um movimento
predominante, mas há
cada vez mais o foco no
papel do empreendedor
como gerador de riquezas
para a sociedade.
Portanto, a figura do EMPREENDEDOR sempre existiu e seu papel
foi sempre fundamental na sociedade.
O diferencial que existe do EMPREENDEDOR do passado para o
EMPREENDEDOR contemporâneo se refere a quantidade.
Hoje, o avanço da tecnologia tem sido de tal ordem, que requer um
número muito maior de EMPREENDEDORES.
A economia e os meios de produção e serviços também se sofisticaram,
exigindo a formalização de conhecimentos, que eram apenas obtidos
empiricamente no passado. A ênfase em EMPREENDEDORISMO
surge muito mais como consequência das mudanças tecnológicas e sua
rapidez, e não é apenas um modismo.
A competição na economia também força novos empresários a adotar
paradigmas diferentes.
Por isso, o momento atual pode ser chamado de ERA DO
EMPREENDEDORISMO, pois são os EMPREENDEDORES que estão
eliminando barreiras comerciais e culturais, encurtando distâncias,
globalizando e renovando os conceitos econômicos, criando novas
relações de trabalho e novos empregos, quebrando paradigmas e
gerando riquezas para a sociedade.
EMPREENDEDORISMO
DEFINIÇÕES/CONCEITOS:
Muitas e diferentes são as definições e os conceitos dados pelos
autores estudiosos do assunto, vejamos o que dizem alguns:
 (Joseph Schumpeter - 1949): “ O empreendedor é aquele que destrói
a ordem econômica existente pela introdução de novos produtos e
serviços, pela criação de novas formas de organização ou pela
exploração de novos recursos e materiais.”
 ( Kirzner – 1973): “ Empreendedor é aquele que cria um equilíbrio,
encontrando uma posição clara e positiva em um ambiente de caos e
turbulência, ou seja, identifica oportunidades na ordem presente.”
 (Filion – 1991): “ Um empreendedor é uma pessoa que imagina,
desenvolve e realiza visões.”
 (Dolabela – 2006): “ O empreendedor é alguém que sonha e busca
transformar seu sonho em realidade.”
Diante de tais conceitos, entendemos que :
 O Empreendedor é um exímio identificador de oportunidades,
sendo um indivíduo curioso e atento a informações, pois sabe
que suas chances melhoram quando seu conhecimento aumenta.
 O empreendedor tanto pode ser aquele que cria novos
negócios, como também aquele que inova negócios já existentes.
Portanto, é possível ser empreendedor dentro de empresas já
constituídas.
Concluímos que em qualquer definição de empreendedorismo
encontramos, pelo menos, os seguintes aspectos ou perfil
referentes ao empreendedor:
1º - Iniciativa para criar um novo negócio e paixão pelo que faz;
2º - Utiliza os recursos disponíveis de forma criativa
transformando o ambiente social e econômico onde vive;
3º - Aceita assumir os riscos e a possibilidade de fracassar.
HÍSTÓRICO DO EMPREENDEDORISMO
Primeiro Uso do Termo Empreendedorismo
Um primeiro exemplo de definição de empreendedorismo
pode ser creditado a Marco Polo, que tentou estabelecer
uma rota comercial para o Oriente. Como empreendedor,
Marco Polo assinou um contrato com um homem que
possuía dinheiro (hoje mais conhecido como capitalista)
para vender as mercadorias deste. Enquanto o capitalista
era alguém que assumia riscos de forma passiva, o
aventureiro empreendedor assumia papel ativo, correndo
todos os riscos físicos e emocionais.
Idade Média
Na Idade Média, o termo empreendedor foi utilizado para
definir aquele que gerenciava grandes projetos de produção.
Esse indivíduo não assumia grandes riscos, e apenas gerenciava
os projetos, utilizando os recursos disponíveis, geralmente
provenientes do governo do país.
Século XVII
Os principais indícios de relação entre assumir riscos e
empreendedorismo ocorreram nessa época, em que o
empreendedor estabelecia um acordo contratual com o governo
para realizar algum serviço ou fornecer produtos. Como
geralmente os preços eram fixados, qualquer lucro ou prejuízo
era exclusivo do empreendedor. Richerd Cantillon, importante
escritor e economista do século XVII, é considerado por muitos
um dos criadores do termo empreendedorismo, tendo sido um
dos primeiros a diferenciar o empreendedor - aquele que assumia
riscos - do capitalista – aquele que fornecia o capital.
Século XVIII
Neste século o capitalista e o empreendedor foram finalmente
diferenciado, provavelmente devido ao início da industrialização que
ocorria no mundo. Um exemplo foi o caso das pesquisas referentes a
eletricidade e química, de Thomas Edison, que só foram possíveis
com o auxílio de investidores que financiaram os empréstimos.
Século XIX e XX
No final do século XIX e no começo do século XX, os
empreendedores foram frequentemente confundidos com os
gerentes ou administradores (o que ocorre até os dias atuais), sendo
analisados meramente de um ponto de vista econômico, como
aqueles que organizam a empresa, pagam os empregados,
planejam, dirigem e controlam as ações desenvolvidas na
organização, mas sempre a serviço do capitalista.
Todo empreendedor necessariamente deve ser um bom
administrador para obter o sucesso, no entanto, nem todo bom
administrador é um bom empreendedor.
EMPREENDEDORISMO NO BRASIL
Em todo o mundo, o interesse pelo empreendedorismo se estende
além das ações dos governos nacionais, atraindo também a
atenção de muitas organizações multinacionais.
O movimento do empreendedorismo no Brasil começou a tomar
forma na década de 1990, quando entidades como Sebrae
(Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas) e
Softex (Sociedade Brasileira para Exportações de Software)
foram criadas. Antes disso, praticamente não se falava em
empreendedorismo e em criação de pequenas empresas. Os
ambientes político e econômico do país não eram propícios, e o
empreendedor praticamente não encontrava infoemações para
auxiliá-lo na jornada empreendedora.
UNIDADE II - O ESPÍRITO EMPREENDEDOR
Visão Empreendedora
EMPREENDEDORISMO PODE SER APRENDIDO?
Até alguns anos atrás, acreditava-se que o empreendedor era inato, que nascia com
um diferencial e era predestinado ao sucesso nos negócios.
Hoje em dia, esse discurso mudou e, cada vez mais, acredita-se que o processo
empreendedor pode ser ensinado e aprendido (entendido) por qualquer pessoa e que
o sucesso é decorrente de uma gama de fatores internos e externos ao negócio, do
perfil do empreendedor e de como ele administra as adversidades que encontram no
dia-a-dia de seu empreendimento.
Os empreendedores inatos continuam existindo, e continuam sendo referencias de
sucesso, mas muitos outros podem ser capacitados para a criação de projetos
duradouros. Isso não garante que apenas pelo ensino do empreendedorismo serão
gerados novos mitos como Bill Gates, Silvio Santos, Olavo Setúbal e Antônio Ermírio
de Moraes. No entanto, com certeza o ensino de empreendedorismo ajudará na
formação de melhores empresários, melhores empresas e na maior geração de riqueza
ao país.
Em um curso de empreendedorismo precisamos focar:
 A identificação e o entendimento das habilidades do
empreendedor;
 Como ocorre a inovação e o processo empreendedor;
 A importância do empreendedorismo para o
desenvolvimento econômico;
 Como preparar e utilizar um plano de negócios;
 Como identificar fontes e obter financiamento para o
novo negócio;
 Como gerenciar e fazer a empresa crescer.
O empreendedor é definido pela forma
de ser, e não pela maneira de fazer.
O importante é que todos se preparem
para empreender na vida.
O principal conhecimento do empreendedor não está
nos livros, mas à sua volta, nas pessoas, no mercado, no
mundo.
Portanto,
estar
preparado
para
adquirir
conhecimentos significa: saber identificar aquilo de
que se precisa no momento próprio e na intensidade
adequada; saber assimilá-lo e, o mais importante,
saber aplicá-lo.
HABILIDADES DO EMPREENDEDOR
Classificadas em três áreas:
Técnicas
Gerenciais
Envolvem saber escrever, saber ouvir as pessoas e
captar informações, ser um bom orador, ser
organizado, saber liderar e trabalhar em equipe e
possuir know-how técnico na sua área de atuação.
Incluem as áreas envolvidas na criação,
desenvolvimento e gerenciamento da nova
empresa
Características Pessoais
Incluem ser disciplinado, assumir
riscos, ser inovador, ser orientado a
mudanças, ser persistente e ser um
líder visionário.
A NATUREZA DO EMPREENDEDORISMO NOS DIZ QUE:
 Todos nascemos empreendedores. A espécie humana é
empreendedora.
 Empreendedorismo não é um tema novo ou modismo. Existe
desde sempre, desde a primeira ação humana inovadora, com
o objetivo de melhorar as relações do homem com os outros e
com a natureza.
 Não é um fenômeno apenas econômico, mas também social.
 O empreendedor estar em qualquer área. Não é somente a
pessoa que abre uma empresa.
 Empreendedorismo é uma das manifestações da liberdade
humana.
 Não é um fenômeno individual, não é um dom que poucos
têm. É coletivo, comunitário. A comunidade tem o
empreendedor que merece, porque cabe a ela criar o
ambiente propício. A tese de que o empreendedor é fruto de
herança genética não encontra mais seguidores.
A NATUREZA DO EMPREENDEDORISMO NOS DIZ QUE:
 O ambiente favorável ao desenvolvimento empreendedor (em
comunidades ou empresas) não pode prescindir de elevadas
doses de democracia (e Não de autocracia), cooperação (e não
de competição) e relações sociais estruturadas em rede (e não
hierarquizada).
 Não é possível transferir conhecimentos empreendedores,
mas é possível aprender a ser empreendedor.
 O fundamento do empreendedorismo é a cidadania. Visa a
construção do bem estar coletivo, do espírito comunitário,
da cooperação. Antes de ser aluno, o estudante deve ser
considerado um cidadão.
 Não é possível determinar com certeza se uma pessoa vai ser
bem-sucedida como empreendedora.
ENTENDENDO MELHOR SOBRE ORGANIZAÇÕES
Instituições: Quando não visam lucros.
Classificação
das
Organizações
Empresas: Quando visam lucros.
ENTENDENDO MELHOR SOBRE EMPRESA
1º Classificação das Empresas
a) Quanto ao Objeto;
b)
Quanto ao Número de Proprietários;
c)
Quanto a Origem dos Capitais;
d)
Quanto a Responsabilidade dos Proprietários;
e)
Quanto ao Ramo e Atividades que Desenvolvem.
a) Quanto ao Objeto
• Civis – aquelas que têm por objetivo a prática de atos
relacionados principalmente com a prestação de serviços.
• Mercantis – aquelas que se encarregam da prática de atos
de natureza comercial.
b) Quanto ao Número de Proprietários
• Empresas Individuais ou Firmas Individuais –
são aquelas que pertencem a um único proprietário.
• Empresa Coletiva ou Sociedade – são aquelas que
pertencem a mais de um proprietário, que são geralmente
denominados Sócios.
c) Quanto ao Origem dos Capitais
• Público – São empresas constituídas com capital do
Governo (Federal, Estadual ou Municipal), para atender
interesses da coletividade.
• Privadas – Também denominadas empresas particulares,
são constituídas com capital particular.
• Mista – Mais conhecidas por empresas de economia mista,
são constituídas com capital do Governo e de particulares ao
mesmo tempo, sendo o Governo seu maior proprietário, isto é,
mais de cinquenta por cento do capital a ele pertence.
d) Quanto a Responsabilidade dos Proprietários
• Empresa de Responsabilidade Limitada – São sociedades em que
a responsabilidade dos sócios perante os compromissos assumidos
pela empresa tem como limite o valor do capital. Em caso de falência,
os bens particulares dos sócios não serão utilizados para pagamento
das obrigações, salvo nos casos de fraude.
• Empresa de Responsabilidade Ilimitada – podem ser firmas
individuais ou sociedade, nas quais a responsabilidade do proprietário
ou dos sócios perante os compromissos assumidos pela empresa é
integral, isto é, não se limita ao valor do capital. No caso de falência,
os bens particulares do proprietário ou dos sócios podem ser utilizados
para pagamento das dividas.
• Empresa de Responsabilidade Mista – São sociedades das quais
participam sócios com responsabilidades limitadas e sócios com
responsabilidades ilimitadas.
e) Quanto ao Ramo e Atividade que Desenvolve
• Extrativas – Trabalham com extração de matérias-primas da
natureza, como madeira, ferro, ouro, argila, peixes etc. Dividemse em extrativa animal, vegetal e mineral.
• Agropastoris – Trabalham com o cultivo de plantas e/ou
criação de animais.
• Industriais – Trabalham com a transformação da matéria-prima
em novos bens.
• Comerciais – Trabalham com as operações de compra e venda
de mercadorias.
• Prestadoras de Serviços – trabalham com a prestação de
serviços ao público em geral.
2 º Pessoas Física e Pessoas Jurídicas
Pessoas Físicas:
É a pessoa natural, o indivíduo fisicamente representado. É o ser
humano capaz de adquirir direitos e assumir obrigações.
Pessoas Jurídica:
É uma organização constituída por uma ou mais pessoa com ou
sem fins lucrativos.
Assim como a Pessoa Física, a Pessoa Jurídica também tem a
capacidade de assumirem direitos e contraírem obrigações . Esses
Direitos e Deveres, porém, são distintos daqueles dos indivíduos que a
compõem.
As Pessoas Jurídicas podem Ser:
• De Direito Público – União, Estados, Municípios, Autarquias,
Sindicatos, Partidos Políticos.
• De Direito Privado – As Sociedades Civis, as Sociedades
Mercantis, as Sociedades sem Fins Lucrativos.
3 º Nome e Forma Jurídica das Empresas
Toda pessoa física possui um nome que a identifica diante das
demais. Isto também ocorre com pessoas jurídicas (empresas)
O Nome Comercial da empresa poderá ser:
• Firma ou razão Social – Corresponde ao nome pelo qual a
empresa foi registrada na Junta Comercial.
• Denominação – É uma denominação que indica, geralmente, o
ramo de atividade da empresa.
• Nome
popular.
Fantasia
– É o nome através do qual a empresa se torna
4 º Constituição de uma Empresa
Para desenvolver suas atividades, as
precisam estar juridicamente constituídas.
empresas
Além disso é preciso:
• Escolher o número de proprietários – se pretende constituir uma
empresa sozinho (empresa individual) ou se pretende ter outros sócios
(sociedade).
• Capital – é a importância, geralmente em dinheiro, que o proprietário ou
os sócios precisam ter para constituir a empresa.
• Ponto Comercial – é o lugar aonde a empresa irá se estabelecer: um
prédio, uma casa, uma sala etc. adequado ao ramo do negócio.
5 º Legalização de uma Empresa
A legalização das empresas se dá pelo registro da
mesma nos seguintes órgãos:
• Junta Comercial – é um órgão estadual em que as empresas devem
registrar seus atos constitutivos.
• Secretaria da Receita Federal – é onde as empresas serão
registradas no Cadastro Geral de Contribuintes, obtendo assim seu número
do CGC.
• Prefeitura Municipal - onde o estabelecimento é registrtado no
Cadastro Fiscal de Serviços, na Secretaria de Finanças do Município ou
órgão equivalente, a fim de obter o número de inscrição municipal.
• Secretaria da Fazenda do Estado – onde as empresas
recebem o número de inscrição estadual. Este registro é necessário
para fins de fiscalização e recolhimento do ICMS – Imposto sobre
Circulação de Mercadorias e Serviços.
• Previdência Social – este registro é necessário para que as
empresas recolham as contribuições previdenciários em seu nome
como também em nome dos empregados. Essas contribuições
efetuadas ao INSS (Instituto Nacional do Seguro Social), patrão,
empregados e seus dependentes têm direito aos benefícios
oferecidos pela Previdência Social, como aposentadoria, pensão etc.
• Delegacia Regional do Trabalho – as empresas devem
registrar os livros de registro de empregados e de inspeção do trabalho,
através dos quais se controla a situação trabalhista e previdenciária de
cada empregado.
• Sindicato de Classe
– é uma entidade representativa dos
interesses econômicos e profissionais de todos os que exercem, como
empregados autônomos ou patrões atividades idênticas ou similares. O
registro é feito mediante o recolhimento da contribuição através de uma
guia própria realizada anualmente.
UNIDADE III - COMPETÊNCIAS DOS EMPREENDEDORES DE SUCESSO
O PROCESSO EMPREENDEDOR
A decisão de tornar-se empreendedor pode ocorrer aparentemente
por acaso.
Isso pode ser testado fazendo-se uma pergunta básica a qualquer
empreendedor que você conheça:
O que o levou a criar sua empresa?
A maioria das respostas é: Não sei, foi por acaso...
Na verdade, essa decisão ocorre devido a:
Fatores externos, ambientais e sociais e a aptidões pessoais.
Fatores esses que são críticos para o surgimento e crescimento de
uma nova empresa.
O Processo Empreendedor inicia-se quando um evento gerador
desses fatores possibilita o início de um novo negócio.
FATORES QUE INFLUENCIAM NO
PROCESSO EMPREENDEDOR
1 º Inovação
2 º Evento
Inicial
3 º Implementação
4 º Crescimento
FATORES QUE INFLUENCIAM
NO PROCESSO EMPREENDEDOR
Fatores Pessoais
Realização Pessoal
Assumir Riscos
Valores Pessoais
Educação
Experiência
1 º Inovação
Ambiente
Oportunidade
Criatividade
Modelos (pessoais de
Sucesso
2 º Evento
Inicial
Realização Pessoal
Assumir Riscos
Valores Pessoais
Educação
Fatores Pessoais
Experiência
Insatisfação c/ o trabalho
Ser Demitido
Idade
Oportunidade
Criatividade
Modelos (pessoais) de Sucesso
Ambiente
Competição
Recursos
Incubadoras
Políticas Públicas
Fatores
Sociológicos
Networking
Equipes
Influência dos Pais
Família
Modelos (pessoais) de Sucesso
Fatores Pessoais
3º
I
m
p
l
e
m
e
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ç
ã
o
Ambiente
Fatores
Sociológicos
Empreendedor
Líder
Gerente
Visão
Competidores
Clientes
Fornecedores
Investidores
Bancos
Advogados
Competição
Recursos
Incubadoras
Políticas Públicas
Networking
Equipes
Influência dos Pais
Família
Modelos (pessoais) de Sucesso
Fatores Pessoais
4 º Crescimento
Ambiente
Fatores
Organizacionais
Empreendedor
Líder
Gerente
Visão
Competidores
Clientes
Fornecedores
Investidores
Bancos
Advogados
Recursos
Políticas Públicas
Equipes
Estratégia
Estrutura
Cultura
Produtos
FATORES CRÍTICOS
PARA
O DESENVOLVIMENTO
ECONÔMICO
As inovações tecnológicas têm sido o diferencial do
desenvolvimento econômico mundial, o qual é dependente de
quatro fatores crítico, que devem ser analisados, para então se
entender o processo empreendedor:
1 – Talento
–
Pessoas
2 – Tecnologia –
Idéias
3 – Capital
–
Recursos
4 – Know-haw
–
Conhecimento
Negócio
De
Sucesso
1 – Talento:
O Talento empreendedor resulta da percepção,
direção, dedicação e muito trabalho dessas pessoas
especiais, que fazem acontecer. Onde existe esse
Talento, há a oportunidade de crescer, diversificar
e desenvolver novos negócios.
2 – Tecnologia:
Talento sem idéias é como uma semente sem água.
Quando o talento é somado à tecnologia e as
pessoas têm boas idéias viáveis, o processo
empreendedor está na iminência de ocorrer.
3 – Capital:
Existe ainda um combustível essencial para que
finalmente o negócio saia do papel – o capital. Sem
recurso financeiro é impossível viabilizar qualquer
empreendimento.
4 – Know-how:
O componente final é o know-how, ou seja, o
conhecimento e a habilidade de conseguir
convergir em um mesmo ambiente o talento, a
tecnologia e o capital que fazem a empresa
crescer.
CARACTERÍSTICAS/HABILIDADES DO EMPREENDEDOR
São Visionários
Têm a visão de como será o futuro para seu
negócio e sua vida.Implementam seus sonhos.
Sabem tomar decisões
Fazem a diferença
Não se sentem inseguros, tomam decisões
corretas na hora certa.
Transforma algo de difícil definição, em algo
concreto. Agregam valor aos já existentes.
Exploram as oportunidades
Determinados e dinâmicos
São dedicados
É um exímio identificador de
oportunidades, curioso e atento a
informações.
Implementam suas ações com total
comprometimento. Ultrapassam os
obstáculos.
São incansáveis e loucos pelo trabalho.
CARACTERÍSTICAS/HABILIDADES DO EMPREENDEDOR
São otimistas e apaixonados
pelo que fazem
Enxergam sempre o sucesso, em vez
de imaginar o fracasso.
São independentes e
constroem o próprio destino
Querem criar os próprios caminhos,
ser o próprio patrão e gerar
empregos.
Acreditam que o dinheiro é conseqüência do sucesso
do negócio.
Têm um senso de liderança
São líderes e formadores de
incomum. São respeitados e
equipe
adorados por seus colaboradores.
Ficam ricos
São bem relacionados
Constroem uma rede de contatos que
os auxiliam no ambiente externo da
empresa.
CARACTERÍSTICAS/HABILIDADES DO EMPREENDEDOR
São organizados
Sabem obter e colocar os recursos materiais,
humanos, tecnológicos e financeiros, de
forma racional.
Só trabalham com
planejamento
Planejam cada passo de seu negócio.
Possuem Conhecimentos
São sedentos pelo saber e aprendem
continuamente.
Assumem riscos calculados
Criam valor para a sociedade
Quanto maior o desafio, mais estimulante
será a jornada empreendedora
Geram emprego, dinamizam a
economia,
inovam,
sempre
buscando soluções para melhorar
a vida das pessoas.
COMPARAÇÃO ENTRE GERENTES (ADMINISTRADORES)
TRADICIONAIS E EMPREENDEDORES
TEMAS
GERENTES (Trad.)
EMPREENDEDORES
 Motivação
Principal
Promoção e outras
recompensas tradicionais
Independência, oportunidade
para criar algo novo, ganhar
dinheiro
 Referência
de Tempo
Curto prazo e com
horizonte de
planejamento anual.
Sobreviver e atingir cinco a
dez anos de crescimento do
negócio
 Atividade
Delega e supervisiona
Envolve-se diretamente
 Status
Preocupa-se de como é
visto na empresa
Não se preocupa com o
status
COMPARAÇÃO ENTRE GERENTES (ADMINISTRADORES)
TRADICIONAIS E EMPREENDEDORES (Continuação)
TEMAS
GERENTES (Trad.)
EMPREENDEDORES
 Como Vê
o Risco
Com cautela
Assume riscos calculados
 Falhas e
Erros
Tenta evitar erros e
surpresas
Aprende com erros e falhas
 Decisões
Geralmente concorda
com seus superiores
Segue seus sonhos para
tomar decisões
 A Quem
Serve
Aos outros (superiores)
A si próprio e a seus clientes
 Histórico
Familiar
Membros da família
trabalham em grandes
empresas
Membros da família
possuem pequenas empresas
ou já criaram algum negócio
 Relacion.
Interpessoal
A hierarquia é a base do
relacionamento
As transações e acordos são
a base do relacionamento
O PROCESSO EMPREENDEDOR
Identificar e
avaliar a
oportunidade
Criação e
abrangência da
oportunidade.
valores
percebidos e
reais, riscos e
retornos da
oportunidade.
oportunidade
versus
habilidades e
metas
pessoais;
situação dos
competidores
Desenvolver
o plano de
negócio
1.Sumário executivo
2.O conceito do negócio
3.Equipe de gestão
4.Mercado e
competidores
5.Marketing e venda
6.Estrutura e operação
7.Análise estratégica
8.Plano financeiro
9.Anexos
Determinar
e captar os
recursos
necessários
Recursos
pessoais,
recursos de
amigos e
parentes,
angels,
capitalistas de
risco, bancos,
governo,
incubadoras
Gerenciar
a empresa
criada
Estilo de gestão,
fatores críticos de
sucesso,
identificar
problemas atuais
e potenciais,
implementar um
sistema de
controle,
profissionalizar a
gestão, entrar em
novos mercados
Empreendedorismo
RAZÕES PARA APRENDIZADO DO EMPREENDEDORISMO
NA UNIVERSIDADE:
† Alta taxa de mortalidade empresarial (pequenas e médias)
† A cada 3 abertas 2 morrem
† As pequenas empresas morrem em sua maior parte
• Mudanças nas relações de trabalho = novas formas de
participação no emprego
• Exigência de um grau de empreendedorismo aos que vão se
empregar (entender o negócio/ diagnosticar e atender ao cliente
/ identificar oportunidades / gerenciar recursos para viabilizar as
oportunidades)
RAZÕES PARA APRENDIZADO DO EMPREENDEDORISMO
NA UNIVERSIDADE: (Continuação)
 Relações distanciada entre escolas e empresas /governo/associação






de classe e financiadores
Cultura – Valor do ensino não sinalizam para o
empreendedorismo
A percepção da importância da pequena e media empresa para o
desenvolvimento econômico é insuficiente
Metodologia do ensino profissional não é adequada para a
formação e desenvolvimento de empreendedores
Falta do hábito de falar da pequena empresa
Ética – Maior preocupação do estudo do empreendedorismo
Cidadania – o empreendedor deve ter alto envolvimento e
comprometimento com o meio ambiente e a comunidade
Empreendedorismo
O que é importante para empreender
 Conhecer o setor de atuação (2 a 6 anos )
 Discutir as idéias e deixar as críticas fluírem (nada de
esconder)
 Aprender a definir a partir do indefinido
 O empreendedor nunca para de aprender e criar
 Visa a formação do empreendedor de sucesso
 Aprender com resultados (positivos ou fracassos)
 Aproveitamento constante das oportunidades
(rotina)
Empreendedorism
o
O Empreendedor aprende:
 Solucionando problemas
 Trabalhando e criando sob pressão
 Interagindo com as pessoas
 Promovendo trocas com o ambiente
 Aproveitando oportunidades
 Copiando outros empreendedores
Aprendendo com os próprios erros
Empreendedorism
o
É Necessário o conhecimento profundo:
Do negócio ( core business )
Do cliente
Do fornecedor
Do concorrente
Das tendências e sinalizações futuras do
produto
Da gerência
Da administração financeira
Do caixa
LIÇÕES DE EMPREENDEDORISMO
(Robinson Shiba)
Empreendedores são pessoas com necessidade de realizar,
cuja imagem social não está em conflito com as atividades
necessárias para iniciar um negócio próprio, com
disposição de assumir riscos e cujo capital social é favorável
a ser empreendedor. Uma vez atendidos esses requisitos,
podemos analisar em que momento da vida o
empreendedor está,´por assim dizer, “pronto” para alçar
vôo. É necessário também ser suficientemente vivido, em
termos de escolaridade e experiência profissional, mas não
pode deixar passar tempo demais, senão corre o risco de
ficar preso a outros interesses e obrigações.
Onde estão as Oportunidades
Imitando os sucessos alheios através das oito formulas abaixo:
Identificação de Necessidades
Essa é a fórmula principal, uma vez que todo produto ou serviço deve
atender a uma necessidade, e dela derivam as outras, que têm
abordagem mais focalizada. Para identificar necessidades, o principal é
manter ouvidos e olhos bem abertos.
Observação de Deficiências
Uma vez identificada as necessidades, analisar nas já existentes, todos os
pontos que poderiam ser melhorados. Esse é o passo inicial da
observação de deficiências. Em seguida, deve-se prever se o cliente
valorizará as melhorias planejadas e se será possível introduzi-las por
um preço que ele, cliente, estará disposto a pagar.
Observação de Tendências
Observação de modo vida, condições de vida, tempo, conveniência,
preferências etc. dos possíveis clientes, procurando aproveitar bem
todas essas tendências.
Derivação da Ocupação Atual
Muitos funcionários acreditam que, se fossem donos da empresa em
que trabalham, o negócio iria melhor. Assim, consultores de uma
multinacional montam sua própria consultoria, cabeleireiros de um
grande salão montam seu próprio salão de beleza, o gerente de
sistemas de um banco monta sua própria empresa de sofware etc.
Procura de Outras Aplicações
Observar o que mais você pode acrescentar ao teu negócio que possa
suprir possíveis recessões.
Exploração de Hobbies
Se a executiva gosta de mergulhar, a médica é filatelista, ou o psicólogo é
mestre-cuca amador, por que não transformar essas paixões de fim de
semana em ganha-´~ao diário
Lançamento de Moda
Além de criativo, o empreendedor que se propõe a lançar um modismo
deve ser persistente, saber contagiar as pessoas com seu entusiasmo e
estar consciente de que o sucesso de uma moda costuma durar pouco.
Imitação do Sucesso Alheio
Essa é sem dúvida a fórmula mais comum e a menos arriscada de
identificar oportunidades.
UNIDADE IV
PLANO DE NEGÓCIO
Uma vez identificada a oportunidade, é hora de coletar o
máximo de informações sobre ela. É preciso buscar
respostas para as seguintes perguntas:
1. O negócio sofre alguma sazonalidade?
2. Como o setor reage a crises econômicas?
3. Em que medida o governo interfere nesse setor?
4. A produção depende de matérias-primas ou componentes sujeitos a
escassez, ou cujo custo flutue muito?
5. Em que estágio do ciclo de vida o setor se encontra – expansão,
estagnação ou retração?
6. A lucratividade do negócio compensa o risco envolvido, ou seria
melhor investir o capital em um fundo qualquer?
7. Quais as tendências do setor?
8. Qual o impacto da evolução tecnológica no negócio?
9. Qual o grau de imunidade à concorrência?
10. Você se sente pessoalmente atraído pelo negócio?
11. Quais são as barreiras à entrada nesse setor?
Cercado de informações, o empreendedor deve passar à
parte mais crucial do nascimento e manutenção de
qualquer empresa: o desenvolvimento do plano de negócios.
Outra preocupação que o empreendedor deve ter antes de
iniciar suas atividades é quanto ao planejamento.
Burocracia e carga tributária podem atrapalhar, mas o que
afunda mesmo uma empresa é a falta de planejamento.
É preciso identificar riscos e prever medidas para reduzi-los,
assim como definir metas e ações para alcançá-las. A
Ferramenta para isso pode ser o Plano de Negócio, em que o
empresário define no papel como manter e também como
fazer crescer o seu empreendimento.
Porém, antes de redigir o plano propriamente dito, o futuro
empresário precisa responder as seguintes perguntas:
 Que serviço ou produto será fornecido e a que necessidade ele atenderá?
 Quem são os consumidores potenciais desse produto ou serviço e por que
eles o compraram de você?
 Como você alcançará seus consumidores potenciais?
 De onde você tirará os recursos financeiros para começar seu negócio?
A IMPORTÂNCIA DO PLANO DE NEGÓCIO
Todo e qualquer empreendedor que queira transformar seu
sonho em realidade, o primeiro cuidado a ser tomado é o de
escrever um plano de negócio.
O Plano de Negócio é uma ferramenta que se aplica tanto no
lançamento de novos empreendimentos quanto no
planejamento de empresas maduras.
O Plano de Negócio é um documento usado para descrever um
empreendimento e o modelo de negócios que sustenta a
empresa. Sua elaboração envolve um processo de
aprendizagem
e
autoconhecimento,
permitindo
ao
empreendedor situar-se no seu ambiente de negócio.
A IMPORTÂNCIA DO PLANO DE NEGÓCIO
(Continuação)
As seções que compõem um plano de negócio geralmente são
padronizadas para facilitar o entendimento e cada uma deles
tem um propósito específico.
Os aspectos-chave que sempre devem ser focados em qualquer
plano de negócios são os seguintes:
1. Em que negócio você está?
2. O que você (realmente) vende?
3. Qual é o seu mercado-alvo?
A IMPORTÂNCIA DO PLANO DE NEGÓCIO
(Continuação)
Através do Plano de Negócio é possível:
 Entender e estabelecer diretrizes para o seu negócio;
 Gerenciar de forma mais eficaz e tomar decisões acertadas;
 Monitorar o dia-a-dia tomando ações corretivas quando necessário;
 Conseguir financiamentos junto a entidades diversas e outros;
 Identificar oportunidades transformando em diferencial competitivo;
 Estabelecer uma comunicação interna eficaz e convencer o público
externo (fornecedores, parceiros, clientes, investidores, outros.
A QUEM SE DESTINA O PLANO DE NEGÓCIOS?
 Mantedoras das incubadoras (Sebrae, universidades, prefeituras,
governos, associações etc): para outorgar financiamentos a estas;
 Parceiros: para definição de estratégias e discussão de formas de interação
entre as partes.
 Bancos: para outorgar financiamento para equipamentos, capital de giro,
imóveis, expansão da empresa etc.
 Investidores: empresa de capital de risco, pessoas jurídicas, banco de
investimentos, angels, BNDES, governos etc.
 Fornecedores: para negociação na compra de mercadorias, matéria-prima
e formas de pagamentos.
 A empresa internamente: para comunicação da gerência com o conselho
de administração e com os empregados (efetivos e em fase de contratação).
 Os clientes: para venda do produto e/ou serviço e publicidade da empresa.
 Sócios: para convencimento em participar do empreendimento e
formalização da sociedade.
SUGESTÃO DE ESTRUTURA
PARA PLANO DE NEGÓCIO
Estrutura 1
Nome da Empresa e Forma Jurídica
Caso a empresa já esteja constituída, você deve incluir aqui sua
denominação social (CNPJ, endereço, telefone etc.); caso contrário,
inclua apenas o nome que pretende adotar. Aproveite para explicar
como a empresa será constituída do ponto de vista jurídico (firma
individual, civil, comercial, limitada etc.).
Ramo de Atuação
Além de definir a área de atuação (industrial, comercial, prestação de
serviços,etc.), tente fundamentar o porquê da sua escolha, pois isso
permitirá analisar e refletir sobre os elementos que o motivaram.
Análise de Competitividade
Descreva as oportunidades que você identifica no empreendimento. Por
que você acredita que seu produto vai se destacar em relação aos demais
produtos oferecidos no mercado? Não se esqueça de listar quais as
principais ameaças ao seu negócio. Estabeleça os principais objetivos
estratégicos da sua empresa, lembrando sempre que, no que se refere
aos objetivos financeiros, uma discussão detalhada deve ser feita no
estudo de viabilidade econômica.
Análise de Competidores
Liste seus principais concorrentes, aproveitando para identificar os
pontos fortes e fracos de cada um. Qual o grau de fidelidade dos clientes
de seus concorrentes; é possível,convencê-los a trocar de produto? Não
se esqueça de fazer uma análise comparativa do que seus concorrentes
estão fazendo quanto a atendimento, pós-venda, distribuição de
produtos, determinação de preço, concessão de crédito para cliente e,
finalmente, em termos de divulgação.
Clientes
Discuta sobre quem você acredita ser o público alvo para o produto, ou
serviço, oferecido pela sua empresa. Informações como idade, renda,
localização, vão ajudar a definir a melhor forma de distribuir os
produtos e conquistar os clientes, por exemplo. Consultando bancos de
dados,
publicações setoriais, associações comerciais, etc., tente
dimensionar o mercado. Somente assim você pode ter certeza de qual
será a procura pelo produto, assim como checar se não está sendo
excessivamente otimista quanto às perspectivas de venda da sua
empresa. Nos casos em que há sazonalidade nas vendas, é importante
mencionar o que pretende fazer para resolver essa situação.
Fornecedores
Além de identificar quem são os seus fornecedores (equipamentos,
matérias-primas etc.), você deve mencionar onde estão localizados, qual a
estratégia de preços que adotam, qual a forma e o prazo de pagamento e
qual o grau de dependência que a empresa terá de cada um. Não esqueça
de mencionar se o segmento em que sua empresa atuará está exposto a
algum tipo de oscilação na oferta de matéria-prima, e o que será feito
para compensar isso.
Organização e Pessoal
Elabore um organograma da empresa, definindo funções,
responsabilidades e hierarquia entre profissionais, de forma que possa
dimensionar a necessidade de recursos humanos. Aproveite para
discutir a política de gestão de pessoas que pretende adotar. Feito isso,
prepare uma tabela detalhada, listando não apenas a quantidade, mas o
perfil dos profissionais necessários (experiência, formação), assim como
a forma de contratação pretendida (temporário, autônomo, estagiário
etc.), salário e encargos associados. Além de ajudar na estimativa dos
gastos com funcionários, esse exercício deve contribuir para uma
seleção mais eficiênte dos profissionais.
Localização
A escolha do local de instalação do empreendimento é bastante
importante. Afinal, a área escolhida deve contar com a infra-estrutura
necessária, oferecendo facilidade de acesso ( transporte público ou acesso
viário) a clientes, fornecedores e, por que não, aos funcionários.
Mencione quaisquer incentivos governamentais que a empresa pode
receber devido à localização.
Outros
Caso necessário, inclua informações sobre aspectos legais, tributários ou
societários específicos da sua empresa, como necessidade de obtenção de
alvará ou licença de funcionamento. Discuta qual regime tributário
pretende adotar e em qual forma jurídica a empresa será organizada,
assim como quaisquer peculiaridades do contrato social.
ESTRATÉGIA
Sócios
Produtos e Serviços
Plano de Venda e Marketing
METAS E COMO ALCANÇÁ-LAS
Incentivos Necessários
Rentabilidade do Negócio
Estrutura do Plano de Negócio (Cont.)
Não existe uma estrutura rígida e específica para se escrever um
plano de negócio, pois cada negócio tem particularidades e
semelhanças, sendo impossível definir um modelo padrão de
plano de negócio que seja universal e aplicado a qualquer
negócio.
Vejamos a seguir exemplos de outras estruturas de plano de negócio:
Estrutura 2
( Sugerida para Empresas já existentes)
1. CAPA.: A capa, apesar de não parecer, é uma das partes mais
importantes do plano de negócios, pois é a primeira parte que é
visualizada por quem lê o plano de negócios, devendo portanto
ser feita de maneira limpa e com as informações necessárias e
pertinentes.
2. SUMÁRIO.: O sumário deve conter o título de cada seção do
plano de negócios e a página respectiva onde se encontra, bem como
os principais assuntos relacionados em cada seção. Isto facilita ao
leitor do plano de negócios encontrar rapidamente o que lhe
interessa. Qualquer editor de textos permite a confecção automática
de sumários e tabelas de conteúdo bastante apresentáveis
3. SUMÁRIO EXECUTIVO.: O Sumário Executivo é a principal
seção do plano de negócios. O Sumário Executivo fará o leitor
decidir se continuará ou não a ler o plano de negócios. Portanto,
deve ser escrito com muita atenção e revisado várias vezes, além
de conter uma síntese das principais informações que constam no
plano de negócios. Deve ainda ser dirigido ao público-alvo do
plano de negócios e explicitar qual o objetivo do plano de negócios
em relação ao leitor (Ex.: requisição de financiamento junto a bancos,
apresentação da empresa para potenciais parceiros ou clientes etc.). O
Sumário Executivo deve ser a última seção a ser escrita, pois
depende de todas as outras seções do plano para ser elaborada.
4. ANÁLISE ESTRATÉGICA.: Nesta seção são defendidos os
rumos da empresa, sua visão e missão, sua situação atual, as
potencialidades e ameaças externas, suas forças e fraquezas,
seus objetivos e metas de negócio. Esta seção é na verdade a
base para o desenvolvimento e a implantação das demais ações
descritas no plano.
5. DESCRIÇÃO DA EMPRESA.: Nesta seção deve-se
descrever a empresa, seu histórico, crescimento, faturamento
nos últimos anos, sua razão social, impostos, estrutura
organizacional e legal, localização, parceiros, certificações de
qualidade, serviços terceirizados etc.
6. PRODUTOS E SERVIÇOS.: Essa seção do plano de negócios
é destinada aos produtos e serviços da empresa: como são
produzidos, quais os recursos utilizados, o ciclo de vida, os
fatores tecnológicos envolvidos, o processo de pesquisa e
desenvolvimento, os principais clientes atuais, se a empresa
detém marca e/ou patente de algum produto etc. Nesta seção
pode ser incluída, quando esta informação encontra-se
disponível, uma visão do nível de satisfação dos clientes com os
produtos e serviços da empresa. Este feedback é bastante
importante, porque costuma oferecer não apenas uma visão do
nível de qualidade percebida nos produtos e serviços, mas
também guiar futuros investimentos da empresa em novos
desenvolvimentos e processos de produção.
7. PLANO OPERACIONAL.: Esta seção deve apresentar as
seções que a empresa está planejando em seu sistema produtivo e
o processo de produção, indicando o impacto que estas ações
terão em seus parâmetros de avaliação de produção. Deve conter
informações operacionais atuais e previstas de fatores como: lead
time do produto ou serviço, percentual de entregas a tempo,
rotatividade do inventário, índice de refugo, lead time de
desenvolvimento de produto ou serviço etc.
8. PLANO DE RECURSOS HUMANOS.: Aqui devem ser
apresentados os planos de desenvolvimentos e treinamento de
pessoal da empresa. Estas informações estão diretamente
relacionadas com a capacidade de crescimento da empresa,
especialmente quando esta atua em um mercado onde a detenção
de tecnologia é considerada um fator estratégico de
competitividade. Devem ser indicadas as metas de treinamento
associadas às ações do Plano Operacional. Deve ser apresentado
também o nível educacional e a experiência dos executivos,
gerentes e funcionários operacionais, indicando-se os esforços da
empresa na formação de seu pessoal.
9. ANÁLISE DE MERCADO.: Na seção de análise de mercado, o
autor do plano de negócios deve mostrar que os executivos da
empresa conhecem muito bem o mercado consumidor do seu
produto/serviço (por meio de pesquisa de mercado): como está
segmentado, o crescimento desse mercado, as características do
consumidor e sua localização, se há sazonalidade e como agir
nesse caso, análise da concorrência, sua participação de mercado
e a dos principais concorrentes etc.
10. ESTRATÉGIA DE MARKETING.: Deve-se mostrar como a
empresa pretende vender seu produto/serviço e conquistar a
demanda. Deve abordar seus métodos de comercialização,
diferenciais do produto/serviço para o cliente, política de preços,
principais clientes, canais de distribuição e estratégias de
promoção/comunicação e publicidade, bem como projeções de
vendas.
11. PLANO FINANCEIRO.: A seção de finanças deve
apresentar em números todas as ações planejadas para a
empresa e as comprovações, através de projeções futuras
(quanto necessita de capital, quando e com que propósito) de
sucesso do negócio. Deve conter demonstrativo de fluxo de
caixa com horizontes de, pelo menos, três anos; balanço
patrimonial; análise do ponto de equilíbrio; necessidades de
investimento; demonstrativos de resultados; análise de
indicadores financeiros do negócio, como faturamento previsto,
margem prevista, prazo de retorno sobre o investimento inicial
(payback), taxa interna de retorno (TIR) etc.
12.: ANEXOS.: Esta seção deve conter informações adicionais
julgadas relevantes para o melhor entendimento do plano de
negócios. Por isso, não tem limite de páginas ou exigências a
serem seguidas. A única informação que não se pode esquecer de
incluir é a relação dos currículum vitae dos sócios e dirigentes da
empresa. Pode-se anexar ainda informações como fotos de
produtos, plantas da localização, roteiros e resultados completos
das pesquisas de mercado que foram realizadas, material de
divulgação do negócio, folders, catálogos, estatutos, contrato
social da empresa, planilhas financeiras detalhadas etc.
Estrutura 3
( Sugerida para Pequenas Empresas em Geral)
1. Capa
2. Sumário
3. Sumário Executivo Estendido
3.1 Declaração de Visão
3.2 Declaração de missão
3.3 Propósitos Gerais e Específicos do Negócio, Objetivos e Metas
3.4 Estratégia de Marketing
3.5 Processo de Produção
3.6 Equipe Gerencial
3.7 Investimentos e Retornos Financeiros
4. Produtos e Serviços
4.1 Descrição dos Produtos e Serviços (características e benefícios)
4.2 Previsão de Lançamento de Novos Produtos e Serviços
5. Análise do Negócio
5.1 Análise do Setor
5.2 Definição do Nicho de Mercado
5.3 Análise da Concorrência
5.4 Diferenciais Competitivos
6. Plano de Marketing
6.1 Estratégia de Marketing (preço, produto, praça, promoção)
6.2 Canais de Venda e Distribuição
6.3 Projeção de Vendas
7. Plano Operacional
7.1 Análise das Instalações
7.2 Equipamentos e Máquinas Necessárias
7.3 Funcionários e Insumos Necessários
7.4 Processo de Produção
7.5 Terceirização
8. Estrutura da Empresa
8.1 Estrutura Organizacional
8.2 Assessorias Externas (jurídica, contábil etc.)
8.3 Equipe de Gestão
9. Plano Financeiro
9.1 Balanço Patrimonial
9.2 Demonstrativos de Resultados
9.3 Fluxo de Caixa
10. Anexos.
O Tamanho do Plano de Negócio
Uma questão muito discutida é sobre qual deve ser o tamanho
ideal de um Plano de Negócios.
Não existe um tamanho ideal ou quantidade exata de páginas. O
que se recomenda é escrever o plano de negócio de acordo com
as necessidades do público-alvo.
Exemplos de tipos e tamanhos sugeridos de plano de negócios:
a) Plano de Negócio Completo: é utilizado quando se pleiteia uma
grande quantidade de dinheiro ou quando se necessita apresentar
uma visão completa do seu negócio. Pode variar de quinze a
quarenta páginas, mais material anexo.
b) Plano de Negócio Resumido: é utilizado quando se necessita
apresentar algumas informações resumidas a um investidor,
por exemplo, com o objetivo de chamar sua atenção para que
ele lhe requisite um plano de negócio completo. Deve mostrar
os objetivos macros do negócio, investimentos, mercado e
retorno sobre o investimento e focar as informações específicas
requisitadas. Geralmente varia de dez a quinze páginas.
c) Plano de Negócio Operacional: é muito importante para ser
utilizado internamente na empresa pelos diretores, gerentes e
funcionários. É excelente para alinhar os esforços internos em
direção aos objetivos estratégicos da organização. Seu tamanho
pode ser variável e depende das necessidades específicas de cada
empresa em termos de divulgação junto aos funcionários.
Maiores Armadilhas no Gerenciamento de Pequenas Empresas
Falta de Experiência
Falta de Dinheiro
Atitudes Erradas
Localização Errada
Expansão Inexplicada
Gerenciamento de Inventário Impróprio
Excesso de Capital em Ativos Fixos
Difícil Obtenção de Crédito
Usar Grande Parte dos Recursos do Dono
EXPLICAÇÕES SOBREOS ÍTENS
PARA
DESENVOLVIMENTO
DO
PLANO DE NEGÓCIO
I - Produtos e Serviços
O Serviço distingue-se do Produto pela sua característica de
intangibilidade.
Enquanto o Produto é um objeto material, o Serviço não é
palpável.
A crescente exigência dos clientes faz com que os produtos
normalmente venham acompanhados de serviços, os quais, não
raro, acabam constituindo o diferencial.
Desse modo, produto e serviço andam juntos, o último agregando
valor ao primeiro, como fonte de atração do consumidor.
Os serviços são oferecidos sob a forma de instalação,
treinamento, facilidades de entrega, garantia, assistência técnica,
acompanhamento do grau de satisfação do consumidor, etc.
II - Análise do Negócio
Consiste em compreender as forças atuantes no mercado em
que a empresa opera ou pretende operar no futuro. É um
processo contínuo de investigação das condições que
determinam a localização, a natureza, o tamanho, a direção e a
intensidade daquelas forças vigentes no mercado que
interessam comercialmente à empresa.
São feitos levantamentos e interpretações de informações que
visam facilitar algum processo decisório específico.
Para realizar a análise, utiliza-se um instrumental denominado
“Pesquisa de Mercado”.
III – Plano de Marketing
O Plano de Marketing é constituído pela Análise de Mercado e
pela Estratégia de Marketing, que é o Planejamento do Mix de
Marketing, ou Composto Mercadológico de uma organização.
Seu papel é orientar o processo decisório de marketing.
Mostra à empresa para onde ela está indo e como vai chegar
lá. Identificando as oportunidades de negócios mais
promissoras para a empresa e esboçar como penetrar em
mercados identificados, como conquistá-los e manter posições.
O Plano de Marketing disciplina o planejador, levando-o a
colocar idéias, fatos e conclusões de maneira lógica.
Marketing
É uma fórmula completa, uma estratégia que as empresas
utilizam para vender seus produtos e/ou serviços. É a ponte
entre o produto/serviço e o consumidor final.
Mix de Marketing
( Composto pelos Cinco Ps do Marketing )
 Produto
 Praça
 Pessoas/Posição
 Promoção
 Preço
 Produto
O que estar a venda – quantidade, qualidade,
tipo de itens, embalagem, características, etc.
 Promoção
Refere-se a todos os esforços de comunicação
desenvolvidos direta ou indiretamente pela
empresa, como Apoio a venda do produto e/ou
serviço.
 Praça
Refere-se à estratégia e às táticas utilizadas para colocar
o produto e/ou serviço à disposição dos compradores.
 Preço
Determinado em função da concorrência, do mercado,
da qualidade, dos produtos alternativos, da
lucratividade e outros.
 Pessoas/Posição
Somatória de todos os esforços pessoais e de
marketing e como a empresa e seus produtos
e serviços são vistos pelo mercado.
Definição de Mercado
Relações comerciais entre quem quer Vender (Oferta) e
quem quer Comprar (Demanda).
Então de um lado estar a Oferta e do Outro estar a Procura.
Funciona como uma gangorra
O
1ª Situação:
O
P
P
2ª Situação:
O
3ª Situação:
P
Tipos de Mercado
 Mercado de Capitais
 Mercado Imobiliário
 Mercado de Fornecedores
 Mercado Institucional
 Mercado Consumidor
 Outros
Obs.: No mercado nos temos que descobrir um “FOCO”.
FOCO
QUEM COMPRA MEU PRODUTO ?
Exemplo:
 Quem compra Avon?
 Quem compra calça jens?
 Quem compra Aguardente?
Na hora que descubro meu “FOCO”, aí eu posso
SEGMENTAR meu mercado.
Segmentação de Mercado
Mercado se Segmenta por:
 Produto
 Local
 Tipo de Cliente
 Fazendo Pesquisa de Mercado
Os 5 Ps do Marketing
 Produto
 Promoção
 Preço
Garantia
Embalagem
Atributos
Inovações Tecnológicas
Propaganda / Publicidade
Abastecimento p/ quantidade
Descontos
Custo
Concorrência
Oferta / Procura
 Ponto de Venda
 Pessoas
Distribuição
Exposição do Produto
Comportamento do Consumidor
Atuação dos Vendedores
Estratégia de Comercialização
 Clareza de Mercado
 Conhecimento do Produto
 Saber Agregar Valores
 Estar Sempre Sintonizado com a Situação de Mercado
Canais de Distribuição
Finalidade: Fazer o Produto chegar ao local em que o
consumidor espera encontrá-lo
Função da Rede de Distribuição
Disponibilidade do produto no ponto de venda; Facilidade ao
consumo e a escolha; Resolução de eventuais dúvidas a respeito
do produto; Ambiente cômodo para a compra; Facilidade para
trocas; Clima agradável.
IV – Plano Financeiro
Quanto será necessário para montar a empresa e iniciar
as atividades?
Essa pergunta trata dos investimentos iniciais e contém
três partes:
1. As despesas pré-operacionais.
2. Os gastos com a montagem do negócio – Investimentos fixos.
3. Recursos necessários para colocar o negócio em
funcionamento até receita ou investimento inicial de capital
de giro.
Balanço Patrimonial
O Balanço Patrimonial refere-se a posição financeira e é
constituído por duas colunas que determinam o Patrimônio
Líquido
Ativo: Corresponde as aplicações de recursos que se
dividem em circulantes, de longo prazo e
permanentes
Passivo: Corresponde as origens de recursos.
Ativo – Passivo = Patrimônio Líquido
Ativo
Circulante: São contas que estão
constantemente em giro, sendo que
a conversão do dinheiro, será, no
máximo, no próprio exercício
social.
 Realizável à Longo Prazo: Bens
e direitos que se transformarão em
dinheiro no próximo exercício.
 Permanente: São bens e direitos
que não se destinam à venda e têm
vida útil; no caso dos bens, vida
longa.
Passivo
Circulante: São obrigações
exigíveis que serão liquidadas no
próprio exercício social.
 Exigível à Longo Prazo: São
obrigações liquidadas com prazo
superior a um ano.
Patrimônio Líquido
 São os recursos dos
proprietários aplicados na
empresa.
Ativo
Circulante:
Caixa
Contas a receber
Estoque
Total de Circulante
 Realizável à Longo Prazo:
Títulos a receber
 Permanente:
Investimentos
Imobilizado
Total de Permanente
TOTAL
Passivo
Circulante:
Contas a pagar
Impostos a receber
Outras dívidas
Total Circulante
 Exigível à Longo Prazo:
Financiamentos
Patrimônio Líquido
Capital Investido
 Lucros Acumulados
 Total do Patrimônio Líquido
TOTAL
Demonstrativo de Resultados
A Demonstração do Resultado é uma classificação ordenada e
resumida das receitas e das despesas da empresa em
determinado período.
Explicações
Item
Total geral das vendas
Receita Bruta
Impostos, devoluções e
( - ) deduções
abatimentos
= Receita Líquida
Gastos referentes à
( - ) Custo do Período
produção e à
comercialização ou aos
= Lucro Bruto
serviços prestados
( - ) Despesas
Gastos necessários
para que a atividade
= Lucro Operacional
seja desenvolvida
(+/-) Receitas/Despesas não operacionais
(adm.,vendas e financ.)
= Lucro antes do Imposto de Renda
Não provenientes
( - ) Imposto de Renda
das operações
= Lucro Líquido
Fluxo de Caixa
O Fluxo de Caixa é a principal ferramenta de planejamento
financeiro do empreendedor.
Podemos comparar com a Conta Corrente de uma pessoa
física em um banco.
Administrar o Fluxo de Caixa de uma empresa é compilar os
dados de entrada e de saída de caixa (depósitos e retiradas, no
caso de conta corrente), projetados no tempo.
Quando uma pessoa faz compras a prazo e paga com
cheques, ela terá que administrar seu Fluxo de Caixa pessoal
e anotar a dívida feita, para saber quando (dia e mês) precisa
honrar seus compromissos (dívidas). Se ela recebe seus
salários no final de cada mês, ela poderá gerenciar seu Fluxo
de Caixa de forma a ter dinheiro em caixa na época de pagar
as dívidas.
Fluxo de Caixa – Cont.
A principal diferença no caso de uma empresa é que a quantidade
de itens a ser gerenciados é muito maior, mas o princípio é o
mesmo.
As principais preocupações deve estar em honrar os compromissos
com fornecedores, credores, gastos com o pessoal (salários),
impostos, etc., e definir as melhores formas de venda do
produto/serviço, visando a obter a receita necessária para que a
empresa não fique com o caixa negativo e não precise recorrer a
empréstimos bancários continuamente.
Assim, ao analisar o Fluxo de Caixa de sua empresa, o empresário
poderá saber se é viável vender os produtos a prazo, dar descontos
ou eliminar estoques para fazer caixa, por exemplo.
Trata-se de uma ferramenta estratégica que auxilia o empreendedor
no gerenciamento e no planejamento das ações que serão tomadas no
dia-a-dia e no futuro da empresa.
Estrutura de um Fluxo de Caixa Detalhado
Mensalmente, Composto por:
 Receitas: Valor das vendas recebidas.
 Vendas: Volume monetário do faturamento.
FLUXO DE CAIXA
RECEBIMENTOS
Receitas à Vista
Receitas à Prazo
Faturamento (vendas)
PAGAMENTOS
Custos/Desp.Variáveis
Compras à vista
Compras à prazo
Frete
Impostos Variáveis, etc.
Custos Fixos
Salários
Encargos Sociais
Aluguel
Água
E. Elétrica
Telefone
Impostos fixos, etc.
Custo Total
SALDO DE CAIXA
Jan Fev Mar Abr Mai Jun Jul Ago Set Out Nov Dez Total
ANÁLISE ESTRATÉGICA
O termo estratégia é muito utilizado pelos empreendedores
para definir como agir numa negociação, fechar uma parceria,
entrar em um novo mercado, lançar um novo produto, mas
sempre de maneira subjetiva, não processual.
Uma análise estratégica da empresa deve incluir um misto de
racionalidade e subje3tividade, seguindo um processo básico,
que pode ajudar o empreendedor a entender melhor a
situação atual de seu negócio e quais as melhores alternativas,
ou meios, para atingir os objetivos e metas estipulados.
ANÁLISE ESTRATÉGICA – Cont.
Para estabelecer objetivos e metas é preciso entender o
ambiente que envolve a empresa externamente, e o ambiente
interno da empresa. Essa análise é um dos pontos mais
importantes do plano de negócios, pois mostrará se a empresa
está preparada para seguir em frente, os desafios que se
apresentam e os riscos que correrá, com seus executivos
estando cientes de tudo.
Para tanto o empreendedor precisa usar a Análise SWOT
(strengths, weaknesses, opportunities, threats – Forças,
Fraquezas, Oportunidades e Ameaças).
Essa análise da empresa é extremamente útil para traçar um
panorama da situação atual e prevista para o negócio.
ANÁLISE SWOT
Declaração
de Visão e
Missão do
Negócio
Análise do
Ambiente
Externo
(Oportunidades
e Ameaças)
Análise do
Ambiente
Interno
(Forças
e Fraquezas)
Formulação
de Objetivos
e Metas
Formulação
de
Estratégia
Implementação
Feedback e
Controle
FOFA
I
N
T
E
Fortalezas
Oportunidades
E
-
-
X
-
-
T
-
-
(Conserva-se)
R
(Aproveita-se)
Fraquezas
Ameaças
E
R
N
-
-
N
A
-
-
-
-
A
S
(Livra-se)
(Evita-se)
CALE
S
OBJETIVOS E METAS
Os Objetivos e Metas são o referencial do planejamento
estratégico, o que a empresa busca atingir, e devem ser escritos
de forma que possam ser medidos, comparados e avaliados.
Os Objetivos
As Metas
Indicam intenções gerais da empresa e o
caminho básico para chegar ao destino
que você deseja. São definidos com
palavras e frases.
São as ações específicas mensuráveis que
constituem os passos para se atingir um
objetivo. São definidas com números e
resultados a se obter.
Um objetivo pode possuir várias metas específicas que, em
conjunto, cumprem o objetivo estipulado.
UNIDADE V
Consideramos a Qualidade como o
estado de eficiência e eficácia na ação
de todos os processos que constituem
a existência da Organização.
Esta afirmação está
correta ?
Eu trato o meu cliente
da forma que eu
gostaria de ser tratado.
Não, por que tenho que
tratar o meu cliente da
forma que ele quer ser
tratado !
Um produto ou serviço de
qualidade é aquele que atende
perfeitamente, de forma
confiável,acessível e segura às
necessidades do cliente
Se nós chegamos a
conclusão que a qualidade
busca atender às
necessidades do cliente,
portanto...
SÉCULO XX
HAVIA MAIS PROCURA DO QUE OFERTA
TUDO O QUE SE PRODUZIA ERA VENDIDO
QUEM PRODUZIA TINHA A SEGUINTE FILOSOFIA:
“QUER LEVA;NÃO QUER, DEIXA QUE OUTRO COMPRA”
SÉCULO XXI
QUALIDADE
COM O ADVENTO DO MERCOSUL, GLOBALIZAÇÃO
E UM MERCADO CADA VEZ MAIS COMPETITIVO...
A EMPRESA QUE NÃO INCLUIR EM SEU
PLANEJAMENTO DE TRABALHO
PROGRAMAS VOLTADOS A QUALIDADE...
ter uma base sólida....
E isso só é possível trabalhando...
OS CRITÉRIOS DE EXCELÊNCIA.
GESTÃO PELA QUALIDADE
A Gestão pela Qualidade, deve ser implantada em qualquer
organização que queira melhorar seus produtos e/ou
serviços, reduzindo custos e produzindo mais satisfação nos
empregados e clientes, tornando a organização mais
competitiva no mercado.
A Gestão da Qualidade é uma postura gerencial que conduz à
satisfação dos clientes, em função de decisões tomadas com base
em fatos e dados medidos e concretos.
O principal objetivo da Gestão pela Qualidade é a Satisfação e o
bem-estar do cliente, razão principal de todo e qualquer negócio!
A qualidade nas organizações é obtida através da
implantação dos seguintes programas:
 Os Princípios de Deming.
 Programa 5S.
 Melhoria Contínua – Kaizen.
 Ciclo PDCA.
 Gerenciamento de Processos.
 Controle Estatístico do Processo.
 Ferramentas da Qualidade.
A Gestão da Qualidade se concretiza com a implantação
pela organização das
NORMAS ISO
e da participação da mesma no
PNQ – Premio Nacional da Qualidade,
caracterizando a Excelência dos produtos e/ou serviços
através de Certificações.
CRITÉRIOS DE EXCELÊNCIA
Responsável pelo Critério de Excelência nas Organizações:
FNQ – Fundação Nacional da Qualidade
Excelência em Gestão
Missão
Disseminar os fundamentos da excelência em gestão para o
aumento de competitividade das organizações e do Brasil.
Visão
Ser um dos principais centros mundiais de estudo, debate e
irradiação de conhecimentos sobre a excelência em gestão.
FUNDAMENTOS DA EXCELÊNCIA
Os Fundamentos da Excelência expressam conceitos
reconhecidos internacionalmente e que se traduzem em
práticas ou fatores de desempenho encontrados em
organizações líderes de Classe Mundial, que buscam
constantemente se aperfeiçoar e se adaptar às mudanças
globais. Os fundamentos da FNQ são:
7. Geração de Valores
1. Pensamento Sistêmico
8. Valorização das Pessoas
2. Aprendizado Organizacional
3. Cultura de Inovação
9. Conhecimento sobre o
Cliente e o Mercado
4. Liderança e Constância de Propósitos
10. Desenvolvimento de
5. Orientação por Processos e
Parcerias
Informações
11. Responsabilidade
6. Visão de Futuro
Social
Pensamento Sistêmico
Entendimento das relações de interdependência entre os diversos
componentes de uma organização, bem como entre a organização
e o ambiente externo
Aprendizado Organizacional
Busca e alcance de um novo patamar de conhecimento para a
organização por meio da percepção, reflexão, avaliação e
compartilhamento de experiências.
Cultura de Inovação
Promoção de um ambiente favorável a criatividade,
experimentação e implementação de novas idéias que possam
gerar um diferencial competitivo para a organização.
Liderança e Constância de Propósitos
Atuação de forma aberta, democrática, inspiradora e motivadora
das pessoas, visando ao desenvolvimento da cultura da
excelência, à promoção de relações de qualidade e à proteção dos
interesses das partes.
Orientação por Processos e Informações
Compreensão e segmentação do conjunto das atividades e
processos da organização que agreguem valor para as partes
interessadas, sendo que a tomada de decisões e execução de
ações deve ter como base a medição e análise do desempenho,
levando-se em consideração as informações disponíveis, além
de incluir os riscos identificados.
Visão de Futuro
Compreensão dos fatores que afetam a organização, seu
ecossistema e o ambiente externo no curto e no longo prazo,
visando à sua perenização.
Geração de Valor
Alcance de resultados consistentes, assegurando a perenidade
da organização pelo aumento de valor tangível e intangível de
forma sustentada para todas as partes integrantes.
Valorização da Pessoas
Estabelecimento de relações com as pessoas, criando condições
para que elas se realizem profissionalmente e humanamente,
maximizando seu desempenho por meio de comprometimento,
desenvolvimento de competências e espaço para empreender.
Conhecimento sobre o Cliente e o Mercado
Conhecimento e entendimento do cliente e do mercado, visando à
criação de valor de forma sustentada para o cliente e,
conseqüentemente, gerando maior competitividade nos mercados.
Desenvolvimento de Parcerias
Desenvolvimentos de atividades em conjunto com outras
organizações, a partir da plena utilização das competências
essenciais de cada uma, objetivando benefícios para as partes.
Responsabilidade Social
Atuação que se define pela relação ética e transparente da
organização com todo os públicos com os quais se relaciona,
estando voltada para o desenvolvimento sustentável da sociedade,
preservando recursos ambientais e culturais para gerações futuras;
respeitando a diversidade e promovendo a redução das
desigualdades sociais como parte integrante da estratégia da
organização.
MODELO DE EXCELÊNCIA DA GESTÃO
O Modelo de Excelência da Gestão (MEG) é concebido tendo
como base os Fundamentos da Excelência,m sendo
constituído por oito critérios:
1.
2.
3.
4.
5.
6.
7.
8.
Liderança;
Estratégias e Planos;
Clientes;
Sociedade;
Informações e Conhecimentos;
Pessoas;
Processos;
Resultados.
No Modelo, os Fundamentos da Excelência são
expressos em características tangíveis (mensuráveis
quantitativa ou qualitativamente) e distribuídos em
requisitos. Estes são agrupamentos cujo objetivo
maior é reproduzir de forma lógica a condução de
temas essenciais de um negócio e que são
denominados de Critérios e Itens.
Os Critérios de Excelência da FNQ – Fundação Nacional da
Qualidade constituem um modelo sistêmico de gestão adotado por
inúmeras organizações de Classe Mundial. São constituídos sobre
uma base de conceitos fundamentais essenciais à obtenção da
excelência do desempenho.
O Modelo de Excelência da Gestão (MEG), em função de sua
flexibilidade e simplicidade de linguagem e, principalmente, por
não prescrever ferramentas e práticas de gestão específicas, pode
ser útil para a avaliação, o diagnóstico e o desenvolvimento do
sistema de gestão de qualquer tipo de organização, do setor
público ou privado, com ou sem finalidade de lucro, seja de porte
pequeno, médio ou grande.
Utilizando os Critérios de Excelência como referência, uma
organização pode realizar uma auto-avaliação e obter um
diagnóstico exato da gestão organizacional, além de poder se
candidatar ao Prêmio Nacional da Qualidade (PNQ).
Prêmio Nacional da Qualidade – P N Q
O Prêmio Nacional da Qualidade (PNQ) é um reconhecimento
à excelência na gestão das organizações sediadas no Brasil.
O Prêmio busca promover:
Amplo entendimento dos requisitos para alcançar a excelência
do desempenho e, portanto, a melhoria da competitividade.
 Ampla troca de informações sobre métodos e sistemas de
gestão que alcançaram sucesso e sobre os benefícios
decorrentes da utilização dessas estratégias.
O que a Organização Ganha ao se Candidatar ao Prêmio
Nacional da Qualidade?
Todas as organizações participantes recebem um Relatório de
Avaliação detalhado, que relaciona os pontos fortes e
diagnostica as oportunidades para melhoria: ou seja, detalha o
que a organização deve manter e aprimorar, assim como os
aspectos que necessitam ser melhorados e buscados para que
venha a se tornar uma organização de excelência em gestão,
levando, com isso, ao aumento de sua competitividade.
Se a organização for premiada, passará a ser reconhecida pela
exce|ência de sua gestão, sendo comparada às organizações de
Classe Mundial. Isto significa que ela demonstrou possuir
enfoques exemplares, aplicados por todas as suas áreas, com
resultados excelentes em comparação aos referenciais de
excelência, podendo ser considerada líder em seu setor de atuação.
“ Podemos não ter ensinado o caminho das pedras... Mas,
tentamos ajudá-los a tirar algumas de seus caminhos”
Grata pela atenção,
até o próximo encontro.
Sucesso !!!!
Glória Virginia
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Apostila - PPT 14-08-2013