UNIVERSIDADE ESTÁCIO DE SÁ
CURSO DE DESENHO INDUSTRIAL/PROGRAMAÇÃO VISUAL
LARISSA BOLLER
DISCIPLINA: WEB DESIGN
PROJETO: AMANTES DA CERVEJA
ORIENTADOR: CONSTANTINO NETO
CAMPUS: PRAÇA XI
RIO DE JANEIRO
2014
LARISSA BOLLER
AMANTES DA CERVEJA
Relatório
técnico
apresentado
como
requisito
parcial
para
obtenção
de
aprovação
na
disciplina de Web Design, no curso
de
Desenho
Industrial,
na
Universidade Estácio de Sá.
Prof.: Constantino Neto
RIO DE JANEIRO
2014
ÍNDICE
1.
2.
3.
4.
5.
6.
7.
8.
Situação Geradora - Introdução
Objetivos
Justificativa
Resultados Esperados
Abrangência (Público alvo, staff envolvido no Projeto)
Pesquisa de Similares com avaliação heurística
Mapa do Site
Wireframe (principais seções)
1- Situação Geradora – Introdução
Por ser tão antiga, a origem exata da cerveja tem várias versões, cada uma
delas digna de ser discutida numa mesa de bar, bem no espírito dessa bebida
que já foi tida como divina, sagrada, e hoje é sinônimo de encontro de
amigos, de boa conversa, diversão e celebração. Há indícios de que a
cerveja surgiu 9 mil anos atrás, na Mesopotâmia, região no Oriente Médio
entre os rios Tigres e Eufrates. E se 90 séculos parecem um pouco exagerados,
é preciso lembrar que os historiadores da cerveja somaram nessa conta
qualquer mínimo sinal da existência de uma bebida produzida a partir de
fermentação espontânea.
Tudo indica que o começo pode muito bem ter sido assim: na manhã seguinte
a uma noite de chuva uma mulher do período neolítico percebe que a
cevada que esqueceu fora do abrigo molhou e se transformou numa
beberagem diferente. Ele resolve experimentar, gosta bastante e chama um
amigo para compartilhar a descoberta. Logo todo o clã está em volta,
extasiado, imaginando o que fazer para reproduzir aquela mágica. “E que
nome vamos dar a essa maravilha?”, devem ter se perguntado.
Quanto a isso, tudo indica que “cerveja” tenha vindo do latim cervesia, que
por sua vez derivou da fonte gaulesa cerevisia, possivelmente uma referência
a Ceres, deusa da fertilidade e das boas colheitas. O termo deu origem
também à cerveza, em espanhol. Como no latim existia bibere, beber, e
quando se fala em beber logo se pensa em cerveja, essa raiz serviu para
designar os nomes semelhantes da cerveja em muitos países: bière em francês,
bier em alemão, beer em inglês e birra em italiano, entre outros idiomas.
Uma coisa parece certa: o feliz acaso que teria acontecido no período
neolítico esteve de fato na origem da cerveja, assim como a descoberta do
processo de fermentação e do efeito das leveduras. Consta que no ano 4000
a.C. os sumérios, que viviam na região onde hoje fica o Curdistão,
perceberam que a massa do pão fermentava quando deixada na chuva.
Existem registros confiáveis do ano 3.400 a.C. relatando que os egípcios
também fabricavam uma bebida de baixo teor alcoólico com base na
fermentação da cevada. Ramsés II chegou a ser conhecido como o “faraó
cervejeiro”, depois de doar aos sacerdotes do templo algo como 1 milhão de
litros da bebida, acondicionada em ânforas.
Na Babilônia, o Código de Hamurabi já tinha orientações específicas para a
fabricação, a venda e o consumo de cerveja, desde aquela época tratada
como assunto sério. E por volta de 2.500 a.C. os mesmos sumérios, provando
que gostaram mesmo da bebida que descobriram por acaso, já tinham até
mesmo uma deusa da cerveja, Ninkasi, para quem compuseram um longo
poema, de acordo com uma placa de barro encontrada por arqueólogos.
Malte e um pouco de tudo
O fato é que para qualquer região que se olhe na história e na mitologia dos
séculos a.C. sempre se encontra alguma referência a uma bebida derivada
da fermentação de um cereal. Isso vale para egípcios, sumérios, romanos,
babilônicos, gregos e, a partir do ano 300 a.C., para os povos que viviam na
Alemanha, na França, na Bélgica, na Inglaterra e em outras regiões da Europa
Ocidental. A disseminação mais ampla da produção e do consumo de
cerveja também está relacionada à expansão do império romano. O
imperador Júlio César foi quem apresentou a cerveja aos habitantes da
Britânia e da Gália, hoje Inglaterra e França.
As fórmulas de fabricação apresentavam variações de acordo com a
tradição do lugar e dos ingredientes disponíveis. Hoje, água pura, malte de
cevada, lúpulo e levedura compõem a receita consagrada, cabendo aos
mestres cervejeiros harmonizar esses itens conforme o tipo de cerveja que
querem fabricar. O malte presente na maior parte das cervejas atuais é o
obtido da cevada, mas ao longo do tempo inúmeros outros ingredientes
foram utilizados, entre os quais trigo, arroz, milho, centeio, sorgo, aveia e até
mandioca, esta última por indígenas da Amazônia. Tudo dependia do que
havia à mão, e eram essas particularidades que davam e continuam dando
personalidade a cada tipo de cerveja produzido em diferentes regiões do
mundo.
Já no século XVI o duque Guilherme IV da Baviera, na Alemanha, teve uma
ideia brilhante, aparentemente para proteger a saúde da população. Por
incrível que pareça, já naquela época havia muita falsificação, muita gente
sem escrúpulos vendendo gato por lebre, ou melhor, vendendo bebida de
procedência obscura como sendo. O duque criou então a Lei da Pureza, em
1516, inicialmente com validade apenas na Baviera e posteriormente
estendida ao resto da Alemanha e a outros países, determinando que cerveja
de verdade era só aquela produzida com malte de cevada, lúpulo e água,
sem nada de ervas aromáticas, frutas, folhas de pinheiro, condimentos e
outras invenções. Foi a primeira medida objetiva de padronização da fórmula
da cerveja, consagrada ainda hoje, cinco séculos depois.
A Lei da Pureza não fazia referência a um dos componentes mais importantes
da cerveja, a levedura, ou fermento, porque no século XVI ainda não se
conhecia sua ação. A existência da levedura foi sugerida no século seguinte,
mas sua designação científica só ocorreu no início do século XIX, assim como
seus efeitos essenciais ao processo de fermentação. A levedura de cerveja é
um tipo de fungo, o Saccharomyces cerevisae (cervejas tipo Ale) ou
Saccharomyces uvarum (cervejas tipo Lager), que serve para fermentar o
açúcar dos cereais e, consequentemente, produzir o álcool. Ou seja,
absolutamente indispensável. Essas leveduras têm diversas variedades.
Algumas cervejarias da Bélgica ainda usam leveduras selvagens, do ar ou do
tacho de fermentação, para a produção das Lambic.
A idade adulta
Com processo de fabricação definido e características de uma verdadeira
bebida, a cerveja chegava, enfim, à idade adulta. Em relação à qualidade,
além do mérito creditado ao duque Guilherme IV, muito se deve também aos
monges que viviam nos conventos da Europa na Idade Média. Até então,
graças à simplicidade do preparo, a cerveja costumava ser produzida em
casa, artesanalmente, para consumo imediato, sem muita preocupação com
a qualidade. A partir do século V, no período medieval, a fabricação de
cerveja se concentrou em monastérios e conventos, e os monges mostraram
um surpreendente talento para produzir uma bebida bem melhor do que a
que era oferecida pelas tavernas e cervejarias da época.
A tradição se manteve, tanto que há cerca de um ano, em novembro de
2011, a imprensa do mundo todo repercutiu a notícia de que milhares de
belgas aglomeraram-se nos supermercados para conseguir pelo menos uma
caixa da célebre Westvleteren 12, uma preciosidade fabricada por monges
da abadia de Flandres. Era a primeira vez que se vendia no comércio a
cerveja apontada por muitos como sendo a melhor do mundo. Hoje, apenas
sete mosteiros trapistas ainda produzem cerveja, e seis deles ficam na Bélgica.
A sorte dos apaixonados pela cerveja é que, no decorrer dessa longa história,
debaixo da ponte rolou muita água– acompanhada de lúpulo e malte, claro.
Gerações e gerações de pesquisadores e agricultores forneceram aos mestres
cervejeiros o conhecimento e as matérias-primas necessárias para produzir
cerveja de alta qualidade, dos mais variados tipos, para qualquer época do
ano, qualquer gosto e qualquer situação. A origem do vinho é igualmente
distante, e os destilados só vieram bem depois – os registros mais antigos vão
no máximo a 2 mil anos, pouco perto dos 8 mil anos de história dos
fermentados –, mas o fato é que não existe bebida tão social, democrática e
amigável quanto a cerveja, com sua alquimia mágica e sua simplicidade,
digna de uma história tão rica e interessante.
2- Objetivos
O projeto visa a criação de um website voltado ao público adulto,
maior de 18 anos, com assuntos, curiosidades, dicas de onde encontrar
ou comprar e informações pertinentes a pessoas amantes de cerveja
3 - Justificativa
O intuito é estar sempre informando e trazendo novidades a esse
público apreciador da bebida, de forma que encontrem tudo o que
necessitam a respeito da bebida em um só lugar.
4 – Resultados esperados
Criação de um website para amantes de cerveja que reúna
Informação sobre tipos de cerveja, onde comprar, indicação de lugares
para se conhecer, curiosidades, novidades e artigos sobre Design e
cerveja.
5- Abrangência (Público alvo, staff envolvido no Projeto)
O público alvo se define por pessoas de ambos os sexos, maiores de 18
anos, com gosto por bebidas, bares e restaurantes, viagens, design e
novidades.
O projeto conta com uma pessoa, responsável pelo fornecimento de
informações básicas, validação, alimentação e manutenção de
conteúdo de todo o site.
6 - Pesquisa de Similares com avaliação heurística
7 – Mapa do site
8 – Wireframe
Download

universidade estácio de sá curso de desenho industrial