LÍNGUA PORTUGUESA
Para responder às questões de 01 a 10, tome
como base o texto 1.
Texto 1
45 E, em trinta anos, quantas experiências
prazerosas eu tive...
Durante todos esses anos, eu cresci. O
mundo cresceu também. Aliás, tudo ficou maior.
É verdade que a experiência nos faz aumentar o
50 tamanho das coisas que nos cercam. E o que
antes era pequeno, como era o nosso mundo,
assume proporções hercúleas. Por que mesmo
temos de ser responsáveis? Não seria bem mais
fácil se nossos pais sempre passassem à frente
55 e, como há vinte, vinte e cinco anos, resolvessem
todos os problemas como sempre o fizeram, num
passe de mágica? E me fica a questão: é mesmo
imperativo que experimentemos a dor, o
desespero, as turbulências, enfim, a morte? Mas
60 tudo isso estava lá, também.
De qualquer forma, hoje celebro trinta
anos de idade. Segundo o professor Narciso,
cheguei à metade da minha vida. De fato. De
fato. Nesse tempo, vi o mesmo de diversas
65 formas. Conheci e continuo conhecendo muitas
coisas novas. Fui de um extremo ao outro dos
hemisférios do meu mundo. Eu mudei; tudo
mudou. E as previsões da infância não se
realizaram. Não casei aos vinte e cinco, não
70 tenho (ainda?) nenhum dos quatro filhos que me
seriam destinados, não me tornei presidente nem
cantor. Aquelas previsões não foram bem
previstas. Contudo, preciso deixar claro: isso não
me frustra. Preciso dizer a todos: acho que sou
75 muito bem sucedido. A emenda, se houve, saiu
bem melhor que o soneto. Preciso dizer, ainda: a
danada da consulta aos números lá dos idos
anos 80 não era capaz de prever aquilo que,
julgo, era mais fundamental, a saber, se o
80 interessado seria ou não seria feliz, a despeito,
entre outros, de sua condição de rico, pobre ou
lascado. Mas eu posso afirmar, do alto dos meus
trinta bem vividos anos, que a felicidade tem-me
acompanhado ao longo de todos esses anos,
85 razão por que me sinto, hoje, imensamente
realizado.
Os números erraram – graças a Deus!
__________
*Professor de Língua Portuguesa do IFAL, Campus
90 Maceió
Crônica dos 30 anos
Fábio José dos Santos*
N
5
10
15
20
35
40
a
minha
infância,
havia
uma
brincadeira através da qual, por meio de uma
espécie de numerologia pueril e leiga, era
possível descobrir, no presente dos oito ou nove
anos, como seria o nosso futuro. Por meio dessa
consulta – séria, é bom deixar claro –, éramos
capazes de obter dados relacionados a áreas
diferentes da nossa vida. Era possível prever, por
exemplo, quando iríamos nos casar, qual seria
nossa profissão, se seríamos ricos, pobres ou
lascados, e, ainda, quantos filhos teríamos.
Naquela época, contraí matrimônio aos vinte e
cinco, e tive três ou quatro filhos. Penso que
passei pelas três condições financeiras possíveis
– comi caviar e degustei farinha seca. Ah, e
passei por várias profissões. (Não preciso dizer
que fiz a consulta mais de uma vez)
O fato é que, em geral, rejeitei, voluntária
ou involuntariamente, a série completa dos
vaticínios que fiz quando criança. O Tempo é
senhor dos destinos, creio. Contudo, a história
não se escreve sozinha, ela é o resultado de
como conduzimos nossas vidas, muito embora
estejamos
25 habilitados
a
escrever
apenas
rascunhos,
que
servem para compor
a versão mais ou
30 menos final do livro
da vida (em certos
casos, o texto pode
ser reescrito, quase que integralmente).
Hoje é o dia em que celebro minha
trigésima primavera. E enquanto recebo os
parabéns – inclusive de amigos distantes no
tempo e no espaço –, sinto que o Tempo já me
pesou menos. Com efeito, já lá se foram trinta
anos que comecei a morrer... E ainda me lembro
do cheiro e do gosto de algumas coisas do
passado... Mas o passado passou. E o ruim
desse processo é que o tempo, inflexível, não
permite que recuemos na linha da vida até
aqueles momentos que tanto nos fizeram felizes.
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mudanças foram bem mais satisfatórias do
que o previsto.
d) ...é mesmo imperativo que experimentemos a
dor, o desespero, as turbulências, enfim, a
morte? > Questionamento sobre sua
impotência diante dos fatos da vida e das
suas consequências inexoráveis.
e) Os números erraram – graças a Deus! >
Certeza de que a matemática não faz parte
da vida real e comete seus erros de vez em
quando.
01. As palavras sublinhadas, no primeiro parágrafo,
possuem regras específicas de acentuação que
não foram contrariadas, exceto em:
a) Cinco delas são acentuadas por serem
proparoxítonas.
b) Três delas são oxítonas.
c) Duas delas são monossílabas tônicas.
d) Apenas uma representa a regra do hiato.
e) Nove vocábulos pertencem à regra das
paroxítonas.
05. Em “O Tempo é senhor dos destinos, creio.”,
temos, dentro dos aspectos morfossintáticos,
condições de afirmar que
02. Assinale a alternativa condizente.
a) Em todo o texto, observa-se um ou outro erro
gráfico intencional.
b) A presença de metáforas e ironias não é
observada durante todo o texto.
c) Para tornar o texto mais significativamente
emotivo,
os
substantivos
foram
abundantemente utilizados.
d) A palavra “lascada” é de baixo calão dentro
desse contexto.
e) A pontuação utilizada procurou ser a mais
fidedigna na representação de mudanças
emocionais e/ou discursivas.
a) o período é composto por subordinação,
encerrando duas orações, em que há uma
oração subordinada substantiva objetiva
indireta.
b) os sujeitos das orações são simples e há a
presença de uma locução adjetiva assumindo
a função de predicativo do sujeito.
c) os predicados dessas orações são verbais,
em que um verbo é de ligação e outro,
intransitivo respectivamente.
d) se percebe a presença de substantivos
concretos, verbos de ligação e transitivo e
locução adjetiva.
e) o
primeiro
verbo,
acompanhado
do
predicativo, exprime permanência de estado,
o que o caracteriza como sendo de ligação; o
segundo exprime ação e é intransitivo.
03. No texto apresentado, o professor Fábio
explora vários recursos da língua portuguesa a
fim de conseguir efeitos estéticos ou de sentido.
Em qual passagem isso não acontece?
a) O Tempo é senhor dos destinos, creio.
b) ...qual seria nossa profissão, se seríamos
ricos, pobres ou lascados, e, ainda, quantos
filhos teríamos.
c) E ainda me lembro do cheiro e do gosto de
algumas coisas do passado...
d) Fui de um extremo ao outro dos hemisférios
do meu mundo.
e) ...sinto que o Tempo já me pesou menos.
06. Observe as seguintes palavras retiradas da
crônica: PUERIL, VATICÍNIOS, PRIMAVERA,
HERCÚLEAS, HEMISFÉRIOS e EMENDA.
Qual, das opções a seguir, corresponde,
respectivamente, aos seus sinônimos, de
acordo com o contexto em que foram
utilizadas?
a) Velha, profecias, ano, monumentais, metades
e correção.
b) Ingênua, profecias, idade, débeis, lados e
conserto.
c) Infantil, predições, ano, extraordinárias,
metades e corretivo.
d) Adulta, profecias, idade, medíocres, lados e
correção.
e) Nova, predições, ano, fenomenais, metades e
concerto.
04. Para cada frase retirada do texto, uma outra foi
posta ao lado como significado equivalente ou
mais apropriado. Assinale a opção em que isso
não ocorre.
a) É verdade que a experiência nos faz aumentar
o tamanho das coisas que nos cercam. >
Compreensão das alteridades que ocorrem
pelo processo de amadurecimento.
b) ...a história não se escreve sozinha... >
Consciência de que a vida é uma via de mão
dupla.
c) A emenda, se houve, saiu bem melhor que o
soneto. > Percepção de que a vida e/ou suas
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07. Nessa crônica, o seu autor faz referências a
alguns
ditados
populares
implícita
ou
explicitamente. A única opção em que não há
correspondência entre o que é dito e o ditado
em si é:
Para as questões de 11 a 15, analise o texto
abaixo.
Texto 2
a) Farinha do mesmo saco. (1º parágrafo)
b) O tempo é senhor do destino. (2º parágrafo)
c) Não há bem que sempre dure, nem mal que
nunca se acabe. (3º parágrafo)
d) Ninguém sabe ser filho senão quando chega
a ser pai. (4º parágrafo)
e) Pior a emenda do que o soneto. (5º
parágrafo)
Placa alerta para risco de "afogamento" no Canal de
sertão, em Pariconha (AL), que teve obras anunciadas há
20 anos, mas ainda está seco. (Beto Macário/UOL)
08. Na crônica, o autor usa expressões que nos
remetem ao que já foi dito em outro momento
do texto. Dentre as relações abaixo, apenas
uma não corresponde às referências textuais
feitas por ele. Assinale-a.
Vinte anos após o anúncio da obra, a
água ainda não chegou aos sertanejos, e os
moradores sofrem com a pior seca das últimas
décadas às margens do canal, que já tem parte
construída, mas está completamente seco.
Segundo o site do Ministério da
Integração Nacional, a obra teve início em
2002. Nesse período, a obra pouco avançou e
sofreu com paralisações e denúncias de
irregularidades. Com a demora, a obra foi
inclusa no PAC 2 (Programa de Aceleração do
Crescimento), do governo federal, que prevê
investimentos de R$ 591 milhões até 2014.
(...)
Ilusão e esperança
À espera pela água do rio são
Francisco, os moradores de comunidades
próximas ao canal revelam o misto de
esperança e desilusão com a possibilidade de
receber
a tão esperada água para
abastecimento humano e animal, além de
irrigação.
Em Pariconha, última cidade a oeste de
Alagoas, o canal está pronto, à espera da
água, que nunca passou pela valeta. O UOL
esteve no trecho próximo à BR-316, que liga o
município a Delmiro Gouveia. No local, em vez
de água, há duas placas indicando que há
“risco de afogamento” e que a “profundidade”
do canal é de 3,5 metros.
Sem água, resta continuar a vida em
meio à seca. Na fazenda Mosquita, que fica a
cerca de 1 km do canal já construído, os
moradores confirmam que a obra já serviu de
argumento para políticos da região – seja com
promessas ou com críticas por sua demora.
“Desde que eu me entendo por gente
que ouço falar nesse canal. Pelo que dizem,
seria inaugurado agora em junho, mas soube
que não deu tempo. Agora dizem que será
a) Naquela época (l. 12) = no presente dos oito
ou nove anos (l. 4/5)
b) processo (l. 42) = o passado passou (l. 41)
c) coisas que nos cercam (l. 50) = tudo (l. 48)
d) metade da minha vida (l. 63) = trinta anos de
idade (l. 61/62)
e) previsões da infância (l. 68) = vaticínios (l. 20)
09. Quando dá graças a Deus pelo erro da
numerologia, ao final do texto, o escritor quer
dizer que, se esta tivesse dado certo, talvez ele
fosse infeliz hoje porque não era garantido que
a vida seria realmente plena
a)
b)
c)
d)
e)
no casamento.
na paternidade.
no financeiro.
no profissional.
no pessoal.
10. Qual a única situação da vida, prevista ou não
pela numerologia, que é incondizente com esta
afirmação do cronista: “Nesse tempo, vi o
mesmo de diversas formas.”?
a) ...e tive três ou quatro filhos.
b) Penso que passei pelas três condições
financeiras possíveis...
c) Ah, e passei por várias profissões.
d) ... a felicidade tem-me acompanhado ao
longo de todos esses anos, ...
e) E o que antes era pequeno, [...], assume
proporções hercúleas.
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inaugurado no fim de ano. Mas todo fim de ano
eles 'inauguram', mas a ‘inauguração’ nunca
acontece. Mas acredito, sim, que as obras
estão andando e um dia vai sair”, diz Márcia
Machado, 42.
(...)
O morador Manuel Tiburtino, 27, mostra
mais confiança e acredita que as obras serão
finalizadas em breve. “Eu tenho parentes que
trabalham na obra, e sei que ela agora está
andando. Seria maravilhoso se tivéssemos ele
pronto já, como tantos prometeram, pois
estamos nessa seca. Não chove e não tivemos
como plantar nada. Até os pés de fruta, que
sempre viveram aqui, estão morrendo pela falta
de chuva”, finaliza.
inocentes úteis para políticos desonestos e
mentirosos.
d) Governo e realidade andam juntos em seus
discursos, embora não haja uma solução para
o problema da falta de água em curto prazo.
e) Denúncias de irregularidades e paralisações
atropelaram a obra, o que a incluiu no
Programa de Aceleração do Crescimento, o
PAC.
13. No terceiro parágrafo, a coerência textual fica
comprometida com o trecho “...com a
possibilidade de receber a tão esperada água
para abastecimento humano e animal...”, que
ratifica a esperança dos moradores, mas não a
desilusão destes. Das alternativas abaixo,
assinale a única que não representa a
desilusão daquela comunidade.
(http://noticias.uol.com.br/cotidiano/ultimasnoticias/2012/05/17/em-alagoas-populacao-que-sofre-com-aseca-espera-canal-do-sertao-ha-20-anos.htm,
acesso
em
17/05/2012.)
a) Sem água, resta continuar a vida em meio à
seca.
b) ... a obra já serviu de argumento para
políticos da região ...
c) ... mas a ‘inauguração’ nunca acontece.
d) Eu tenho parentes que trabalham na obra, ...
e) Não chove e não tivemos como plantar nada.
11. Quando o autor do texto afirma, em subtítulo,
que há ilusão e esperança, não podemos inferir
que
a) os políticos são os de sempre: prometem e
esquecem-se de cumprir o acordado, gerando
expectativas vãs por parte dos moradores das
comunidades.
b) a paciência do sertanejo será premiada, a
qualquer momento, porque ele é antes de
tudo um forte, que enfrentará a seca até que
os políticos cumpram as promessas feitas.
c) entra e sai estação e nada é cumprido para
corrigir a falta de água naquelas localidades,
embora o povo continue acreditando que
alguma coisa ainda irá ser feita.
d) a sina do sertanejo é mesmo de
subserviência
e
expectativa
nunca
concretizada, visto que os políticos nada
fazem para cumprir o que prometeram.
e) apesar das promessas, os moradores
continuam a esperar que se cumpra o que foi
prometido a eles.
14. No quarto parágrafo, a expressão “no local”
retoma qual termo antecedente?
a)
b)
c)
d)
e)
Delmiro Gouveia
Pariconha
Alagoas
Trecho
Valeta
15. O vocábulo ou expressão assinalada a seguir
tem função sintática diferente de aposto apenas
em:
a) À espera pela água do rio São Francisco, ...
b) Em Pariconha, última cidade a oeste de
Alagoas, ...
c) Na fazenda Mosquita, ...
d) O morador Manuel Tiburtino, ...
e) ... diz Márcia Machado, 42.
12. A leitura desse texto permite-nos algumas
inferências. Dentre elas, escolha aquela que
não se coaduna com uma análise adequada.
a) O aviso exposto transformou-se em profunda
ironia aos pariconhenses.
b) Há uma aproximação entre o texto aqui posto
e a obra “Os sertões”, de Euclides da Cunha,
porque ambos tratam da mesma temática,
embora de formas diferentes.
c) Os moradores das redondezas, apesar da
idade e da realidade em que vivem, são
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4
c) a insatisfação de Calvin diante da realidade
inesperada.
d) a irritação de Calvin porque não conseguiu o
que quis.
e) a dúvida de Calvin porque ele não irá fazer o
que a sua educadora disse.
Texto 3
17. As funções da linguagem predominantes nessa
tirinha são
a) a metalinguística e a fática.
b) a conativa e a expressiva.
c) a
referencial,
a
expressiva
metalinguística.
d) a fática e a poética.
e) a expressiva, a conativa e a poética.
e
a
18. Assinale a opção em que a mudança de
pontuação obedece às regras da ortografia da
língua portuguesa, sem modificar o significado
original das falas da tirinha.
a) Nesse caso meu, jovem, eu sugiro que você
comece a se esforçar mais. O que você tira,
da escola, depende do que você põe nela.
b) Sim! Que certeza eu tenho, que esta
educação
está
me
preparando,
adequadamente, para o século 21?
c) Eu estou recebendo os conhecimentos? De
que precisarei para competir efetivamente
numa economia global?
d) Eu, quero um bom emprego, quando eu sair
daqui. Eu, quero oportunidades.
e) Então, esqueça!
19. Em ...esta educação está me preparando... o
pronome está
a) proclítico porque veio no meio de dois verbos.
b) mesoclítico porque ocorre o futuro do
presente.
c) enclítico porque não há caso de próclise.
d) enclítico porque é uma locução verbal.
e) enclítico porque ocorre o presente contínuo
em uma locução verbal
20. Analisando gramaticalmente o diálogo entre
Calvin e a professora, é correto afirmar apenas
que
a) já que trata a professora por “você”, então
Calvin acerta ao flexionar o verbo “esquecer”
no quarto quadrinho.
b) Calvin trata a professora por “tu”, o que
podemos observar na flexão do verbo
“esquecer”, no quarto quadrinho.
16. A fala do último quadrinho expõe
a) a insatisfação de Calvin pela resposta
paciente da sua professora.
b) a incompreensão de Calvin da resposta dada
por sua mestra.
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5
c) no primeiro quadrinho, em sua fala, Calvin
usou corretamente a regência nominal.
d) Calvin comete, no segundo quadrinho, um erro
de regência verbal.
e) o verbo “esquecer” deveria ser pronominal.
ÁREA PARA CÁLCULOS
MATEMÁTICA
21. Considerando-se os conjuntos
A = { 2, 3, 5, 6, 7}
B = {1, 2, 4, 6, 8} e
C = { x │x é par e 2 < x < 13},
assinale a alternativa verdadeira.
a) A – B = { 1, 8}.
b) B ∩ C = { 2, 6}.
c) B ∩ C = { 1, 2, 4, 6, 8, 10, 12}.
d) C – A = { 4, 8, 10, 12}.
e) C – A = { 4, 8, 10, 12, 13}.
22. Considerando os conjuntos D = [1, 4], E = [2, 5[
e F = { x
IR │2 < x ≤ 5}, marque “V”
(verdadeira) ou “F” (falsa) nas afirmativas
abaixo.
I. ( ) O conjunto D possui apenas quatro
elementos.
II. ( ) D – E = [1, 2[.
III. ( ) E = F.
Agora assinale a alternativa que corresponde à
sequência correta, de cima para baixo.
a) FVF.
b) VVF.
c) VFF.
d) VFV.
e) FVV.
23. Em relação à função
f(x) =
2
1
x + , é falso
3
3
afirmar que
a)
b)
c)
d)
f(1) = 1.
f(1) = 3.
f(x) é crescente.
o gráfico de f(x) corta o eixo das abscissas no
ponto
 1 
 − , 0 .
 2 
e) o gráfico de f(x) corta o eixo dos y no ponto
1

 0, .
3

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ÁREA PARA CÁLCULOS
o
24. Sabe-se que o gráfico de uma função do 1
grau, g(x) = mx + n, passa pelos pontos M(–1,
6) e N(1, 2). Nessas condições é verdade que
a)
b)
c)
d)
e)
m + n = 0.
m + n < 0.
g(x) é crescente.
g(2) = 8.
m + n > 0.
2
25. Dada uma função h(t) = at + bt + 20 (a ≠ 0),
sabe-se que h(3) = 14 e h(–3) = 8. Assinale a
alternativa verdadeira.
a)
b)
c)
d)
a = 1 e b = –1.
h(t) atinge um valor mínimo.
h(t) atinge um valor máximo.
h(t) não possui zeros reais.
e) O vértice da parábola é o ponto
 1 81 
 − , .
 2 4
26. Um capital de R$ 1.000,00 (Hum mil reais) foi
aplicado na caderneta de poupança, a uma taxa
mensal i%, segundo a função M(t) =
t
1000(1,02) , onde t é o tempo e M(t) é o
montante (capital aplicado + rendimento).
Assinale a alternativa correta.
a)
b)
c)
d)
e)
i = 2%.
i = 0,02%.
i = 5%.
i = 0,2%.
Após dois meses de aplicação, o montante
será de R$ 1.040,00.
27. Considerando-se que
log 2 = 0,30 e que
log 3 = 0,48 , assinale a alternativa falsa.
a)
b)
c)
d)
e)
log 5 = 0,7 .
log 6 = 0,78 .
log 8 = 0,9 .
log 8 = 0,09 .
log 20 = 1,30 .
28. Numa progressão aritmética (P.A.), sabe-se
o
o
que a soma do 1 com o 2 termo é igual a 10
o
o
e, subtraindo-se o 9 do 7 termo, obtém-se 12.
O primeiro termo dessa P.A. é
a) 4.
b) 3.
c) 2.
d) 1.
e) – 1.
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7
ÁREA PARA CÁLCULOS
29. Considerando-se a sequência
(2, – 4, 8, – 16, ...), é falso afirmar que
a) essa
sequência
é
uma
Progressão
Geométrica de razão – 2.
o
b) o 10 termo dessa sequência é – 1024.
c) essa
sequência
é
uma
Progressão
Geométrica.
o
d) o 5 termo dessa sequência é – 32.
o
e) o 5 termo dessa sequência é 32.
30. Sabe-se que
verdade que
"α " é um arco do 2o quadrante. É
sen α < 0.
b) sec α > 0.
tg α > 0.
c)
a)
d)
e)
cotg α > 0.
cos α < 0.
 1 1 1


31. Com base na matriz M =  1 2 1 , assinale
 2 0 1


“2” se a afirmativa for verdadeira e “1” se a
afirmativa for falsa.
(...) M é uma matriz simétrica.
− 2

(...) A inversa de M é M =  − 1
 4

1

t
(...) A transposta de M é M = 1
1

-1
1

1 0.
− 2 − 1
1
1 2

2 0 .
1 1 
O número formado na ordem crescente é
a) duzentos e doze.
b) cento e onze.
c) cento e vinte e dois.
d) cento e vinte e um.
e) duzentos e vinte e dois.
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ÁREA PARA CÁLCULOS
1 2 3


32. O determinante da matriz M =  3 3 2  é
2 1 1


 2 1 3


igual a – 6. Assim, se N =  3 3 2  ,
1 2 1


det (N) é igual a
a)
6.
b) – 6.
c) – 3.
d) – 12.
e) 12.
33. Sabemos que, ao desenvolvermos a potência
8
(x + 2y) , encontraremos nove termos
(n +1 termos). Sendo assim, assinale a
alternativa que corresponde ao termo central.
4 4
a) 1120x y .
4 4
b) 840x y .
4 4
c) 560x y .
4 4
d) 1680x y .
5 5
e) 1680x y .
34. Com os algarismos 1, 2, 3 e 4, podemos formar:
a) 48 números pares de 4 algarismos distintos.
b) 32 números pares de 3 algarismos.
c) 32 números ímpares de 3 algarismos
distintos.
d) 80 números pares terminados em 2.
e) 64 números ímpares de 4 algarismos, com
unidade 1.
35. Para encher um reservatório, em forma de um
paralelepípedo retângulo, de dimensões 80cm x
1,25m x 10dm, seu Pedro transportava água de
um riacho, em uma lata, em forma de um
prisma quadrangular regular, cuja aresta da
base mede 20cm e cuja altura mede 45cm.
Sabendo-se que, em cada viagem, no caminho
do riacho até o reservatório, três litros de água
eram desperdiçados, assinale a alternativa que
corresponde ao número de viagens que seu
Pedro fez para encher tal reservatório.
a)
b)
c)
d)
e)
54.
55.
56.
66.
67.
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ÁREA PARA CÁLCULOS
36. Considerando as retas r : 2x – y + 3 = 0,
s : 4x – 2y – 8 = 0 e t : x + y – 3 = 0, assinale a
alternativa correta.
a)
b)
c)
d)
e)
“r” e “t” são perpendiculares.
“r” e “s” são paralelas.
“s” e “t” são perpendiculares.
“s” e “t” são paralelas.
“r”, “s” e “t” formam um triângulo.
37. Das equações indicadas abaixo, a única que
representa uma circunferência é
a)
b)
c)
d)
e)
2
x + y – 4 = 0.
2
2
x – y + 2x – 2y – 2 = 0.
2
2
x + y – 4x – 4y – 1 = 0.
2
2
x + y + 2xy + 4y – 1 = 0.
2
2
x + y + 4x – 2y + 9 = 0.
3
38. Os restos da divisão do polinômio P(x) = ax +
bx + c por (x – 1), (x + 1) e (x – 2),
respectivamente, são 1, 5 e 11. Nessas
condições, podemos afirmar que
a) o resto da divisão de P(x) por (x – 1).(x + 1) é
– 6x + 3.
b) P(– 2) = – 11.
c) a + b + c = – 1.
c
d) (a + b) = – 8.
e) P(x) é divisível (x – 2).(x – 1).(x + 1).
39. Sabendo-se que i (a unidade imaginária) e 2
são duas das raízes do polinômio
5
4
3
2
A(x) = x – 4x + 6x – 6x + 5x – 2, assinale a
alternativa verdadeira.
a) A(x) só possui dois zeros complexos.
b) A forma fatorada de A(x) é:
A(x) = (x – 2).( x – 1).( x – 1).( x – i).( x + i).
c) A(– 1) = 0.
d) A(– 2) = 0.
e) A forma fatorada de A(x) é:
2
2
A(x) = (x – 2).( x – 1) .( x + 1) .
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40. Assinale
a
alternativa
cujo
sistema
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é
 2x + y - z = 5

equivalente ao sistema S =  x + y + z = 2 .
 3x − y + z = 0

a)
 2x + y - z = 5

 3x + 2 y + z = 6 .
 x−y−z = 1

b)
 2x + y - z = 5

 x+y+z = 2 .
 4x − y + z = - 1

c)
 x+y+z = 2

 x+y−z = 4 .
 2x − y − z = 1

d)
 3x + 2y + z = 6

 x−y−z = 0 .
 x − 2y + 2z = - 4

e)
 x+y+ z = 2

 x−y−z = 1 .
 2x + y + z = 3

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