ESTRUTURA DE UM DEPARTAMENTO DE SEGURANÇA
Por: Fabiano Sérgio Paiva Dias de Sá, CPSI
No Brasil atualmente não existe uma padronização que regularize a
estrutura ideal para um Departamento de Segurança Interna de uma empresa.
Em alguns casos, o setor de segurança fica subordinado diretamente ao
Departamento de Recursos Humanos. Sabemos que um Departamento de
Segurança Interna, depende muita da empresa onde atuará, tanto com relação
ao seu tamanho, bem como ao seu escopo.
Ao criarmos um Departamento de Segurança, devemos adaptá-lo ao
existente na empresa, em cima das suas necessidades reais de segurança no
geral.
Sabemos que as empresas sofrem ameaças de todos os tipos, podendo
trazer prejuízos enormes, caso não haja uma política para minimizar ou
neutralizar estas ameaças. Com isso, a criação de um Departamento de
Segurança é de vital importância para a sobrevivência de uma empresa.
Logicamente, que a realidade das empresas, no entanto, através de um
estudo geral de segurança, levantará uma série de requisitos, dependendo do
tipo de negócios, da sua estrutura e dos riscos a serem trabalhados.
Em geral, o grande número das empresas, apresenta uma integração
entre os seus departamentos internos, com isso observamos que a existência
de um Departamento de Segurança será de fundamental importância para
apoio a todos estes departamentos, como segue abaixo uma estrutura básica:
Estrutura Básica – Departamento de Segurança Interna
Pela sua maior eficiência e autonomia, o Departamento de Segurança,
deve ser integrado ao nível estratégico da empresa, onde obteremos:
- Uma posição adequada do Diretor de Segurança em relação a sua
função de assessoramento e com a sua participação em as reuniões
estratégicas.
- Evitará a lentidão inerente a uma cadeia hierárquica muito larga que,
em matéria de segurança, pode ter consequências graves.
- Conseguirá uma maior aceitação das diretrizes e normas gerais de
segurança.
- Garantirá um maior apoio da Direção Geral da empresa em todos os
assuntos relacionados com a segurança corporativa.
O Departamento de Segurança terá, normalmente, um conjunto de
relações internas e outros de caráter externo. Nas relações internas, cabe
expor quatro diferentes grupos:
- Relação de Dependência
- Relação de Coordenação
- Relações de Informações
- Relação de Direção e Controle
No que diz respeito às relações externas, o Departamento de Segurança
geralmente manterá o seguinte:
- com as Forças de Segurança do Estado, objetivando a coordenação e
apoio.
- com a comunidade, Governo, Câmara Municipal, Proteção Civil e com
o Bombeiro local, buscando todas as questões relativas à segurança contra
incêndios.
- com as empresas do setor que prestam diferentes serviços de
segurança.
- com as associações profissionais do setor, a fim de receber informação
permanente sobre tudo relacionado à evolução tecnológica, procedimentos,
regras, etc.
Autor: FABIANO SÉRGIO PAIVA DIAS DE SÁ – CPSI
E-mail: [email protected]
Doutorando em Ciencias de La Seguridad (Espanha). Especialista em Planejamento e Gestão
Estratégica/Administração e Logística/ Segurança Dignitário e Executivo. Certificado
Profesional en Seguridad Internacional “CPSI”-CEAS (Espanha). Membro da Corporacion
Euro-Americana de Segurida – CEAS (Espanha), Extensão em Gestão Estratégica de Riscos:
Interface da Norma ABNT ISO 31.000 e Ferramentas de Avaliação de Riscos da Norma ABNT
ISO 31.010, Gestão de Riscos e Auditorias Baseadas em Riscos; Gestão Estratégica do
Sistema de Segurança, Gestão de Riscos, Comunicação Estratégica, BSC e a Gestão do
Sistema de Segurança pela UNIVERSIDAD INTERNACIONAL DE SEGURIDAD (UNIVERIS)
da Espanha, Contra Inteligência (Sistemas ORION 2.4 e OSCOR GREE), Inteligencia y
Contrainteligencia Empresarial e Seguridad Instalaciones Vitales pela Corporación EuroAmericana de Seguridad / CEAS – Brasil. Coordenador do MBA em Gestão Estratégica de
Segurança Institucional e Corporativa da Faculdade Santo André/RO, Professor da
Corporacion EuroAmericana de Seguridad (CEAS – Brasil). Palestrante e consultor nas áreas
de planejamento, gestão de pessoas, segurança e de risco. Atualmente atua como Assessor
Especial da Presidência do Tribunal de Justiça do Estado de Rondônia, na função de Assessor
de Segurança Institucional.
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