MARCADORES SSR APLICADOS A FAMÍLIAS S1 DE GOIABEIRAS
Wandreilla Moreira Garcia1; Alexandre Pio Viana²; Eileen Azevedo Santos3; Sandra da Costa
Preisigke1; Paulo Ricardo dos Santos1; Nardélio Teixeira dos Santos4; Daniele Lima Rodrigues4;
Brunielli Aparecida Lima Luparelli5
1
Doutoranda (o) em Genética e Melhoramento de Plantas – UENF-RJ/Brasil. Bolsista FAPERJ –
email: [email protected]; 2Eng. Agro, D.Sc. Professor UENF/CCTA/LMGVRJ/Brasil; 3 Pós-doutoranda (o) em Melhoramento de Fruteiras, UENF-RJ/Brasil; 4 Doutorando
(a) em Produção Vegetal - UENF-RJ/Brasil; 5 Iniciação científica UENF-RJ/Brasil.
RESUMO: A goiabeira (Psidium guajava L.) é uma espécie perene que apresenta ampla
variabilidade genética, com um sistema de reprodução misto. Comparado a plantas anuais o
melhoramento de plantas perenes torna-se um pouco mais duradouro na obtenção de cultivares.
Com o avanço da biotecnologia, os melhoristas têm empregado o uso de marcadores
moleculares, como uma ferramenta auxiliar no melhoramento genético de plantas. Os
microssatélites (SSR) são um dos marcadores moleculares mais utilizados nesta área, pois
apresentam características como multialelismo, codominância e dispersão em todo genoma. Em
goiabeiras, diversas sequências SSR encontram-se disponíveis, sendo a localização genômica de
muitos, determinada por mapeamento genético. Objetivou-se neste trabalho, avaliar o nível de
polimorfismo em 18 famílias S1 de goiabeiras, por meio de marcadores SSR. O DNA de 18
famílias oriundas de autofecundação foi extraído em bulk, sendo cada família composta por 10
plantas, pelo método CTAB (cetyl trimethyl ammonium bromide). Foram testados 13 iniciadores
SSR, específicos para a espécie P. guajava. Os produtos de amplificação foram submetidos à
eletroforese em gel de agarose 4% em tampão TAE 1X e posteriormente, visualizado e
fotografado em um fotodocumentador. Dos 13 iniciadores analisados, dois não amplificaram,
sete foram considerados monomórficos e quatro apresentaram polimorfismo. Nos iniciadores
amplificados foram obtidos tamanhos de alelos distintos, variando de 150 pb (mPgCIR 7), 200
pb (mPgCIR 2 e mPgCIR 18), 250 pb (mPgCIR 6) e 300pb (mPgCIR 11, mPgCIR 16 e mPgCIR
20) para os monomórficos e 200 pb (mPgCIR 15, mPgCIR 22 e mPgCIR23) a 250 pb (mPgCIR
12) para os que apresentaram polimorfismo nas 18 famílias avaliadas. Portanto, confirma-se a
eficiência dos marcadores microssatélites utilizados, podendo ser aplicados em trabalhos
posteriores de caracterização molecular, o que possibilitará estimar o nível de endogamia nas
famílias estudadas.
Palavras Chave: Psidium guajava; microssatélite; autofecundação.
Apoio Financeiro: CAPES, FAPERJ.
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