Base Comunitária de Segurança do Pedregal
Rua Macauá esquina com Manaíra / E-mail: [email protected]
Fone: 3653-8075 ou 3653-6235
Edição 012
CONFIRA
1. Violência Estrutural
01
2. Inscrições Musica (violão)
01
3. Encontro Áreas
Educativas 02
Rede Cidadã
,
Foto: Investigadora Débora
Violência Estrutural
Estão
abertas
inscrições
para
novas
turmas de aula de música
promovida pelo Programa
Rede Cidadã, Interessados
(as) deverão procurar a Sd
BM Silvana no período
vespertino na Base de
Policia
Comunitária
do
Pedregal
devendo
apresentar-se com os pais
ou responsáveis e realizar a
inscrição. O Rede informa
que haverão turmas no
período matutino e as
inscrições são limitadas ao
número
de
vagas
oferecidas. Faça já a sua
inscrição!
A violência é dos muitos problemas brasileiros, inegavelmente, que mais
preocupa a sociedade contemporânea. A ascensão da violência produz cotidiano de
angústia, insegurança e medo. Ela decorre de uma rede de fatores socioeconômicos,
políticos e culturais que se articulam, interagem e se concretizam nas condições de vida
de grupos sociais e de áreas específicas. Na base dessa situação está à violência
estrutural, o país mantém a desigualdade social, a baixa escolaridade e a extrema
concentração de renda, que atingem as famílias e fazem sofrer uma multidão de
adolescentes que enfrentam a concorrência e as restrições do mercado de trabalho
simultaneamente à elevada pressão da sociedade de consumo. A maior expressão da
violência estrutural que sofre esse grupo são os 20 milhões de crianças e adolescentes
brasileiros de 0 a 18 anos que se encontra em situação de pobreza, vivendo com renda
média mensal familiar de até meio salário mínimo per capita.
O impacto da convivência familiar sobre o crescimento e desenvolvimento
infanto-juvenil é o elo fundamental para a formação do indivíduo. A cultura da
solidariedade é um modo de encarar a vida individual, familiar, profissional e cidadã
que tenha como preocupação fundamental “construir uma verdadeira humanidade em
que o essencial seja “todos” e não o “eu” (pessoal, de classe, de nação, de região
etc.)”.Questões como cidadania e solidariedade precisam ser incentivadas e discutidas
em todas as instituições sociais que visam o bem-estar do homem, sendo as principais
aquelas que formam pessoas e que podem colaborar para alterar o rumo da história.
Não se pode mais fingir que a sociedade está bem e que o governo é culpado de tudo.
Todos têm a oportunidade de escolher os governantes e, muitas vezes, se omitem, não
contestam não se manifestam nem tampouco cobram ações em benefício do bem
comum. Isso não significa que todos devem pensar de maneira igual e realizar as
mesmas coisas; mas é importante criar oportunidades para que os membros da
sociedade se desenvolvam, pensam e cresçam por si só.A violência continua sendo uma
dura realidade que precisa ser combatida. Essa tragédia vem se repetindo há décadas e
a sociedade aceita que essa barbárie se repita, a capacidade de indignação foi perdida. É
preciso mudanças no comportamento humano só assim se conseguirá o equilíbrio
desejado no mundo do Direito, da Justiça, entre a autoridade e a liberdade, o equilíbrio
entre as leis e a conduta humana. A lei, contudo não esgota a operacionalização. Esta
se concretiza por políticas públicas e atitudes efetivas da sociedade, além do
cumprimento eficiente das atribuições inerentes a todos os setores governamentais e
não governamentais envolvidos no sistema de garantia dos direitos, dentre eles, a
instituição policial. Débora Oliveira - é Investigadora de Polícia Civil e Atua na Base
de Polícia do Pedregal.
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Assessor para assuntos comunitários
Visando potencializar os trabalhos comunitários exercidos pela Base, apresentou-se para trabalho de assessoria o Sr.
Odenil que já fora vice presidente da UCAMB, vejo como um avanço para o setor de prevenção criminal a utilização de
profissionais que já militam no movimento comunitária, pois esses trabalharão na essência da prevenção auxiliando o trabalho
das polícias, acredito ser uma força a mais que a Base de Polícia Comunitária conquista. Tenho observado o esforço do Sr.
Odenil para que os projetos desenvolvidos pela base possa abranger mais pessoas.
II – Encontro de Áreas educativas em Segurança Pública
No final do ano de 2009 o 2º Encontro de áreas educativas promovida pela SENASP, onde se
fizeram presentes as autoridades da área de segurança pública da Argentina, Bolívia, Brasil, Chile,
Colômbia, Paraguai, Uruguai e Venezuela. Do Brasil, estavam presentes também todas os operadores do
conhecimento em segurança pública das academias de polícia das instituições e de polícia comunitária.
Foram quatro dias de evento entre palestas e mesas redondas para agregar conhecimentos e boas práticas
exercidas em outros países e ao que está sendo praticado em outras unidades da federação. Dentre os
assuntos e palestras foram apresentadas “As conflitualidades no Século XXI – Desafios ara formação
cidadã”, apresentada pelo Dr. Enrique Font-Argentina; Políticas em gestão educativa- Evelyn GarroteArgentina; Mapeamento de competências-Resangela Sousa-Brasil e Felix Benitez e Delícia FlorentinParaguai; “Profissionais de segurança pública que futuro desejamos” Ricardo Balestreri-Brasil; Formação
de formadores: Ricardo Betat, Stella Baracaldo-Colônbia; “Inovações pedagógicas – Juan VasquezArgentina e Maria Dominguez-Uruguai; “Formação para segurança cidadã- Eurídice Vidigal-Brasil;
“Percursos Curriculares voltados para segurança cidadã”, Geová Barros-Brasil e Fábio Xavier-Brasil;
“Polícia Comunitária como ferramenta para segurança cidadã” Erisson Pita e Yed Riaño- Colômbia;
Processo de Educação Continuada, Juliana Barroso-Brasil e Claudio Preller-Chile; “Avaliação de processo
de aprendizagem”, Weller Cavalcante-Brasil e Elizabeth Santos-Brasil; “Educação de Direitos Humanos
para Segurança Cidadã, Erasto Mendonça-BrasilPablo Blanco-Venezuela e Jaimi Gastrell-Argentina e a
última palestra foi “ O papel das instituições de ensino superior na contrução de uma segurança cidadã”,
Gilson Diana-Brasil e Carlos Farrell- Argentina. Além das palestras tivemos também um encontro sobre
policia comunitária qual reuniu todos os coordenadores de polícia comunitária do Brasil em debates na
uniformalização da filosofia qual também se fizeram presentes os policiais brasileiros que comporam a
comitiva da visita à Polícia do Japão ( 方 針 国 民 の 日 本 ). No Estado Participaram desse encontro os
representantes da área de ensino: Zuilton(Politec), Lúcia(APMCV), Maj. Wilquer( CEFAP), Maj.
Araujo(CPC), Maj BM Alves(CBM) e Dr. Gênison(PJC). O curso foi de suma importância, pois ilustra a
realidade dos países que fazem parte do MERCOSUL, e permite uma observância nos erros e acertos e as
melhorias nos sistemas de segurança desses países e das outros Estados brasileiros, permitindo-nos
melhorar nossas formas de capacitar os profissioais de segurança cidadã.(Cap PM Martins).