O crescimento das plantas
Material:
 Plantas, de preferência obtidas a partir de sementes germinadas na sala (feijão, grão-debico, tremoço, etc.).
 Recipientes iguais para colocação das plantas (pequenos vasos, taças ou copos de plástico,
que se possam furar para escoamento da água em excesso).
 Terra.
Para registo das observações:
 Papel para desenho e registo das crianças.
 Papel para registo coletivo pelo educador com as crianças.
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Ciências
Atividade
Na sequência da atividade anterior – GERMINAÇÃO DE SEMENTES:
1. Selecione com as crianças plantas do mesmo tipo (feijão, grão-de-bico, tremoço…) e
semelhantes em tamanho.
2. Depois de observar e conversar sobre as várias partes da planta – raiz, caule, folhas –,
sugira que as plantem em vasos (transplantem para vasos), para que possam crescer mais.
Nota: algumas plantas maiores, seguras apenas pelo papel absorvente ou algodão, estão já a cair dos copos
ou taças onde germinaram, daí a necessidade de as transplantarem para vasos.
3. Questione as crianças sobre aquilo que acham que as plantas precisam para crescer, para
além da terra (para continuar a crescer / para não morrerem).


É provável que as crianças refiram, de imediato, a necessidade de água / a necessidade “de
as regar”. Senão, recorde-lhes o que tiveram de fazer para que as sementes germinassem
(tiveram de as regar).
Procure também que alguma criança sugira a necessidade de luz. Caso não a mencionem,
pergunte-lhes onde estão, em geral, as plantas (no exterior) ou onde as costumam colocar
em casa (junto das janelas).
4. Depois de terem identificado esses dois fatores determinantes – água e luz –, sugerir que
façam a seguinte experiência:
 Colocar aproximadamente a mesma quantidade de terra em 4 vasos (taças ou
copos) iguais.
 Plantar em cada um, uma planta da mesma espécie, e de preferência do mesmo
tamanho; alertar para o cuidado a ter com as raízes.
 Colocar, então, cada um dos vasos em quatro condições diferentes:
 um à luz do dia (próximo de uma janela) que será regado;
 um à luz, que nunca será regado;
 um sem luz (dentro de um armário ou de uma caixa, bem vedados, onde não
entre a luz do sol) que será regado;
 um sem luz, que nunca será regado.
5. Converse com as crianças sobre o que pensam que irá acontecer.
 O que irá acontecer a cada uma das plantas?
 Irão todas crescer? Acham que alguma vai morrer? Quais são as que irão crescer e
quais são as que morrerão?
 Qual irá crescer mais depressa? E qual será a primeira a morrer?
 Registe as opiniões das crianças.
6. Peça às crianças que representem através de desenho o que foi feito na sala. Afixe na
parede alguns dos trabalhos juntamente com o registo das suas expectativas.
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7. Leve as crianças a observar e relatar, semanalmente, o que está a acontecer com as
plantas.
Nota importante: as plantas que estão no escuro (sem luz) não devem mesmo ser abertas, senão no
momento combinado para observação, e mesmo nessas alturas de forma rápida, para que não fiquem
expostas à luz.
8. Registe num quadro/folha, preparado(a) para o efeito (ver sugestão abaixo), as
observações feitas pelas crianças.
Ao fim de algumas semanas, as plantas que ficaram sem luz e aquela que, embora à luz, não foi
regada, morrer ou começar a definhar. Tire algumas conclusões com as crianças:
 A planta que estava à luz e foi regada não morreu e até cresceu.
 A planta que estava à luz e não foi regada acabou por morrer.
 As plantas que estiveram sem luz morreram, tanto a que foi regada como a que não foi.
 As plantas, para crescerem, precisam de água e luz.
PLANTA: FEIJÃO (por exemplo)
COM LUZ
SEM LUZ
(ÀS ESCURAS)
DATA DA
OBSERVAÇÃO
COM ÁGUA
SEM ÁGUA
COM ÁGUA
SEM ÁGUA
A planta morreu.
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