Terapia Cognitivo Comportamental
com Crianças
Rita Amorim
Psicóloga e Neuropsicóloga
Tel. 8363-3210
[email protected]
É uma abordagem do campo das psicoterapias;
É um tipo de terapia “breve” que se completa (+-) entre 12 a
24 sessões, conforme estudos, a depender das
necessidades do paciente;
O foco central está baseado nos processos cognitivos
(percepção, representação, atenção, raciocínio e
atribuição de significados);
É aplicada a uma gama de transtornos de humor e de
ansiedade (depressão, transtornos ansiosos como: pânico,
fobias específicas, ansiedade social, TAG transtornos de
alimentação, dependência química e terapia com familiares,
conjugais e transtornos de personalidades e psicoses)
e também com crianças e adolescentes individualmente e em
grupo.
O princípio básico essencialmente construtivistas é de que
indivíduos não processam o real objetivamente,
mas subjetivamente atribuem a eventos um significado
muito próprio.
Isto explica o por que
diferentes pessoas representam o mesmo evento de
diferentes formas .
O real é processado através de estruturas cognitivas, ou seja,
esquemas (que se desenvolvem ao longo da vida das pessoas
com base em momentos relevantes de vida), resultante em algo
como se fosse seu “software”, que é único e pessoal.
O resultado do
processamento
é a
esquemático que
representação do real
ocorre no nível
pela pessoa
memória implícita
ou inconsciente
Determina a
Essa representação
emerge ao préconsciente em
forma de
pensamentos
automáticos
qualidade e
intensidade das
respostas
emocionais e
comportamentais
Ex: Se nos encontrarmos casualmente com um amigo que não nos
cumprimenta
PENSAMENTO
“Ele não quer mais ser meu
amigo”
“Oh, será que ele está
aborrecido comigo?”
“Quem ele pensa que é para
não me cumprimentar? Ele que
me aguarde!”
“Não me cumprimentou.. acho
que não me viu”
SENTIMENTO
COMPORTAMENTO
Tristeza
Nos afastar do amigo
Apreensão
Procurar o amigo e
perguntar o que está
havendo
Raiva
Confrontar o amigo
Inalterado
Inalterado
Nossas interpretações, representações, ou atribuições de
significado atuam como:
variável mediacional entre o real e as nossas respostas emocionais e
comportamentais.
Para modificar emoções e comportamentos:
intervimos sobre a forma do indivíduo processa informações, ou seja,
interpretar, representar ou atribuir significado a eventos, em uma
tentativa de promover mudanças em seu sistema de esquemas e
crenças.
Essas intervenções objetivam uma reestruturação cognitiva do paciente,
o que o levará a processar informação no futuro de novas formas.
FASES NA INTERVENÇÃO CLÍNICA - O terapeuta:
1º passo
2º passo
Enfatiza a
definição da
estratégia de
intervenção
Busca a normalização das
emoções do paciente 
(promover a motivação
para o trabalho
terapêutico e sua
CONCEITUA- vinculação ao processo)
LIZAÇÃO
COGNITIVA
Concentra-se no desafio
de cognições disfuncionais
Inicia desenvolvimento de
habilidades próprias do
pcte. para resolução de
problemas
3º passo
4º passo
Promove a reestruturação cognitiva do pcte
(desafiando crenças e esquemas
disfuncionais)
Fase de terminação:
(prevenção de
recaídas com
estratégias cognitivas
e comportamentais
Na prática da TCC, o terapeuta busca entender como
interagem, na
vida do cliente em particular, 3 fatores:
 O comportamento (o que a pessoa faz e como ela o
faz)
 As cognições (o que a pessoa pensa e sente, e como
ela pensa e sente)
 As condições ambientais (como se estrutura e
organiza o ambiente no qual a pessoa vive).
À medida que o terapeuta compreende esta interação, ele
elabora um plano de intervenção para modificar ou
corrigir a distorção ou disfuncionalidade que
produz o sofrimento.
A TCC é um procedimento que exige alta flexibilidade e
criatividade por parte do terapeuta, que deve
adaptar e ajustar seu plano de trabalho às
condições específicas de cada cliente, como se
fosse um alfaiate, que corta a roupa para ajustá-la
às medidas do cliente.
No processo psicoterápico identificam-se três níveis
de pensamentos:
 O pensamento automático
 As crenças intermediárias
 As crenças centrais
Pensamentos automáticos (PA)
 São instâncias as cognitivas que “brotam” em nossas cabeças
imediatamente após a ocorrência de um evento desencadeante, seja
ele gerado por uma lembrança do sujeito ou pela ocorrência de um
fato externo.
 Expressam um sentido ao fato desencadeado. Eles são instâncias
semânticas que visam a um entendimento, uma tradução do
ocorrido a partir da ativação de um processamento emocional
 São específicos às situações, provados por motivações e ligados à
experiências emocionais.
 Pa(s) são em geral, diretamente acessíveis e facilmente associados a
sintomas e problemas infantis:
Pensamentos automáticos (PA)
 Depressão Infantil  caracterizada pela tríade cognitiva negativa
(A.T.Beck). Jovens deprimidos explicam suas experiência por meio de
uma visão negativa de si mesmos, dos outros, de suas
experiências e do futuro.
 Crianças ansiosas  superestimam a probabilidade e a dimensão
de perigo, negligenciam fatores de resgate e ignoram suas
habilidades de coping ou estratégias cognitivas comportamentais
conscientes e intencionais (Kendall).
Temem avaliações negativas, muitas vezes atribuem sintomas
corporais a algo estando catastroficamente errado com eles,
acreditando em morrer.
 Adolescentes com pânico  interpretam de modo equivocado as
mudanças corporais normais.
Erros Cognitivos:
São encontrados quando avaliamos os nossos pensamentos à luz
da situação real, ou seja, quando tentamos encontrar as
evidências, as provas que os validem.
Eles são uma produção de nossa mente, uma representação de
nossa realidade interna, uma revelação de nossas crenças
formadas pela nossa história; e acreditamos que porque
são nossos pensamentos, então são verdadeiros.
Eles funcionam como estruturas que fundamentam os nossos
pensamentos.
Erros Cognitivos
PENSAMENTO ADIANTADO: Tirar
conclusões a partir de pouca
informação. Não esperar para obter
todos os resultados ou as informações
de que você precisa.
OGRO
CAOLHO: Ver
coisas apenas
sob um ângulo
e ignorar todos
os outros
aspectos.
PROFETA DESASTROSO: Acreditar
falsamente coisas horríveis vão
acontecer com você com muito pouco
para sustentar suas ideias
PENSAMENTO ESPELHO DE
CIRCO: Quando você olha para si
mesmo, para outras pessoas ou
para o que lhe acontece, diminui o
(+) ou aumenta o (-)
PENSAMENTO TUDO-EU: Acreditar
falsamente que todas as coisas ruins
que acontecem com você ou com
outras pessoas são todas sua culpa
PRETO OU BRANCO: Ver as coisas
apenas de duas maneiras, como se você
fosse perfeito ou um perdedor
RÓTULO BESTA: Usar um rótulo
para si (“Eu sou ruim”) ou para os
outros (“Ela é uma bruxa. É tudo
culpa dela.”)
PENSAMENTO PEIXE GRANDE:
Acreditar em algo apesar de não haver
muito em que embasar tal ideia.
PENSAMENTO MÁGICO TRÁGICO:
Acreditar equivocadamente que vc sabe
com exatidão o que está acontecendo
na cabeça de outra pessoa, sem
verificar ou perguntar a ela.
PRISIONEIRO DO
SENTIMENTO: Usar seus
sentimentos como a principal
referência para suas ações e para
seus pensamentos
PENSAMENTO
EXCLUDENTE:
Convencer-se de que
qualidades, sucessos e
boas experiências não
contam
REGRA DE MULA: Insistir
teimosamente que suas ideias
sobre como você, as outras
pessoas e o mundo deveriam agir
são as únicas coisas que estão
certas.
Emoções - Sentimentos
“As emoções são fenômenos expressivos e de propósitos,
de curta duração, que envolvem estados de sentimentos e
ativação, e nos auxiliam na adaptação às oportunidades e
aos desafios que enfrentamos durante eventos importantes
de vida.
É um constructo psicológico que
une e coordena esses quatro
aspectos da experiência em um
padrão sincronizado” (Reeve,
2006, p.191)
Emoções primárias:
São emoções universais, ou seja, são partilhadas por todos
os indivíduos de todas as culturas (transmitidas
filogeneticamente).
Alegria, amor, tristeza, ira, medo, raiva, espanto, surpresa e nojo
ou repugnância.
Emoções secundárias:
São emoções associadas às relações sociais e nas quais os
aspectos socioculturais e a aprendizagem são muito
significativos para a sua experimentação.
Vergonha, ciúme, culpa e orgulho são emoções secundárias.
Importância na prática clínica:
Praticamente todas as psicopatologias apresentam algum nível de
alteração no funcionamento emocional.
Identificar e abordar disfunções na expressão ou supressão
das emoções é parte de um importante processo terapêutico;
Mesmo indivíduos sem transtornos mentais podem ter tendencio-
sidade em seus funcionamentos emocionais, causando problemas
individuais ou coletivos/sociais.
Psicoeducá-los quanto ao funcionamento, ativação, nomeação
e intensidade das emoções é igualmente um importante
processo terapêutico;
Importância na prática clínica:
 São inatas;
 Surgem das mesmas circunstâncias para todas as
pessoas;
 São expressas de maneira própria e distinta;
 Provocam um padrão de respostas fisiológicas distinto;
 Geram comportamentos;
 São interpretadas, ou seja, é dada uma semântica a cada
ativação da emoção (processo cognitivo) o que também
acaba gerando emoções secundárias.
A criança embora tenha a capacidade de entender
as consequências e os sentimentos decorrentes dos
problemas, na maioria das vezes, não consegue
explicá-las de forma organizada para que o
terapeuta possa elaborar adequadamente o
diagnóstico da patologia e do problema além das
comorbidades.
É fundamental considerar as diferenças no
desenvolvimento dos esquemas afetivos,
cognitivos, motivacionais,
comportamentais e
de controle de crianças em relação aos adultos.
CRENÇAS CENTRAIS ou Nucleares (J.Beck)
São desenvolvidas na infância através das interações do
indivíduo com outras pessoas significativas (pais, irmãos e
outros modelos socializadores) e da vivência de muitas
situações que fortaleçam essa ideia.
Elas representam o que o sujeito pensa mais intimamente
sobre si, sobre o mundo e sobre os fatos e o futuro.
Geralmente, as crenças são globais, excessivamente
generalizáveis e absolutistas.
As crenças centrais, podem ser divididas em 4 crenças
básicas disfuncionais:
 Crenças de incapacidade: crenças sobre ser incapaz,
incompetente, ineficiente, falho, enganador, fracassado.
 Crenças de inadequação: crenças sobre ser inadequado,
defeituoso, imperfeito, diferente.
 Crenças de desamor: crenças sobre ser indesejável incapaz
de ser gostado, amado ou querido, sem atrativos, rejeitado,
abandonado, sozinho.
 Crenças de desamparo/inferioridade: crenças sobre ser
desamparado, necessitado, frágil, vulnerável, carente, fraco,
não ser bom o suficiente (ou seja, não chego à altura dos
outros).
CRENÇAS INTERMEDIÁRIAS
Crenças que o indivíduo tem relacionadas a diversos aspectos da vida
que aparecem como pressupostos, regras e atitudes.
Elas não são tão rígidas e hipergeneralizáveis como as crenças
centrais.
Ex. de Pressuposto...
Se alguém tem uma Crença Central que diz:
"Não sou digno de ser amado“;
pode ter uma Crença Intermediária que oriente:
"Se fizer tudo que os outros querem, posso ser amado (Positiva). Se
não fizer, vou ser desprezado (Negativa)
exemplo de Regras:
"Deveria me auto sacrificar sempre" e, de atitude, "Vou me auto
sacrificar".
SEMELHANÇAS
E
DIFERENÇAS
TCC COM CRIANÇAS X
ADULTOS
SEMELHANÇAS
 É uma intervenção prática e baseada nas habilidades;
 Seu estilo é colaborativa – criança e terapeuta
trabalham juntos, em parceria (a criança compreende suas
dificuldades e descobre estratégias e habilidades úteis);
 É limitada no tempo;
 O foco no problema e no aqui e agora oferece uma boa
aproximação com as crianças;
Contrato comportamental
SEMELHANÇAS
Confidencialidade
Os experimentos comportamentais
As sessões - formato padrão e flexível
Revisão geral;
Atualização dos sintomas;
Revisão das tarefas anteriores;
Definição da agenda;
Foco principal;
Feedback;
Tarefa de casa
DIFERENÇAS
A intervenção é adaptada o nível da idade,
necessidades e capacitação do desenvolvimento da
criança, suas habilidades sociais e fluência verbal;
A criança tem capacidades, limitações, preferências e
interesses diferentes dos adultos;
A criança é trazida para tratamento pelos
responsáveis, devido a problemas que ela pode ou não
admitir que tem e, sem vontade própria;
 Aliança Terapêutica  Triádica
Diferenças
Pais  Terapeuta  Criança ------ Escola e Agentes terapêuticos
fora do setting;
 Não controlam o processo terapêutico; Podem ser forçados a
uma continuidade e assim temer a terapia (ex. determinação de
juizados de menores, escolas, pais...)
 Pais têm um papel mais central  participação nas sessões
podem ser separadas ou em conjunto;
 Recompensas: (envolvem as crianças, dirigindo ao que é
importante e ensinam a elas lembrar);
 A principal forma de adequar a linguagem da
psicoterapia à crianças é com metáforas (histórias
capazes de simbolizar a conflitiva da criança) e o modo de
intervenção nos pensamentos.
Para isso pode-se utilizar conceitos através de brinquedos,
fantoches, histórias prontas de livros ou em
quadrinhos construídas juntamente com a criança,
brincadeiras, desenhos, explicações e
exemplificações do terapeuta, leituras, role-play,
além de outros.
 Faixa etária ao tratamento????
A partir dos 6 anos.
Nessa faixa de idade as crianças já possuem
sofisticada capacidade de representações mentais, de
conceitos mentais e de executar as funções psíquicas
superiores de modo integrado,
destacando-se a capacidade de utilização de funções
metacognitivas, porém depende do complexo
desenvolvimento maturacional neuropsicológico
previsto para a idade.
(Gazzaniga e Heatherton)
Faixa de Intervenção conforme Idades
Idad
Motivos
e
0a
Capacidade
Intervenção Clínica
Neuropsicológica
Baixa Agressividade; hipersexualização
3a
Restrita, baixa capacidade
Base comportamental,
(fatores geralmente ligados a
de integração entre as
treinamento de pais
situações de negligência e abusos
funções executivas.
infantis); distúrbios do sono e
Incapacidade metacognitiva
distúrbios alimentares
3a
Mé-
Item anterior + TDAH +
Um pouco menos restrita
8a
dia
comorbidades de agressividade, e
do que a faixa entre 3 a 6 a pais e maior uso de técnicas
desafiador opositivo; problemas de
De 6 a 8 a grande avanço
comportamentais.
adaptação à escola e problemas de
das funções executivas
De 6 a 8 a, técnicas cogni-
aprendizagem e interação social
8a
Alta
3 a 6 a – mais centradas nos
tivas comportamentais
A soma de todas as queixas
Maior nível de sofisticação
Interv. cognitivo-comporta-
anteriores com frequência de
neuropsicológica, expressa
mentais adaptadas c/ jogos,
transtornos de eixo I (DSM IV)
por maior capacidade de
desenhos, fantoches; forte
principalmente envolvendo humor e
representação simbólica e
aliança terapêutica com pais
ansiedade
funções metacognitivas
e, se possível, com a escola
Mesma recorrência das situações
Grande nível maturacional
Técnicas cognitivas com
parti
anteriores, mas com características
neuropsicológico apesar de menor inserção de situações
r dos
mais próximas das do adulto
“instabilidades” típicas de
12 a
(adolescente) do que da criança
faixa de transição.
12 a
A
Alta
mediadas pelos pais.
Ciclo
Disfuncional
Pensamentos
Exageradamente negativos
Autocríticos
Seletivos e enviesados
Sentimentos
Incomodado
Ansioso
Deprimido
Enraivecido
Comportamento
Evitativo
Pouco determinado
Inapropriado
Ciclo
Funcional
Pensamentos
Mais positivos, equilibrados
Reconhecem o sucesso
Reconhecem capacidades
Sentimentos
Contente
Relaxado
Feliz
Calmo
Comportamento
Confrontador
Persistente
Adequado
Conceitualização
Cognitiva
Perguntas frequentes??????
 Qual é o diagnóstico do paciente?
 Quais são seus problemas atuais, como esses problemas se
desenvolveram e como eles são mantidos?
 Quais pensamentos e crenças disfuncionais estão
associados aos problemas; quais reações (emocionais,
fisiológicas e comportamentais) estão associadas ao seu
pensamento?
35
Então, o terapeuta levanta hipóteses sobre como o paciente
desenvolveu essa desordem psicológica particular:
 Quais aprendizagens e experiências antigas (e talvez
predisposições genéticas) contribuem para seus problemas hoje?
 Quais são suas crenças subjacentes (incluindo atitudes,
expectativas e regras) e pensamentos?
 Como ele enfrentou suas crenças disfuncionais? Quais
mecanismos cognitivos, afetivos e comportamentais, positivos e
negativos, ele desenvolveu para enfrentar suas crenças
disfuncionais?
36
 Como o paciente via (vê) ele mesmo, os outros, seu mundo
pessoal, seu futuro?
 Quais estressores contribuíram para seus problemas
psicológicos ou interferiram em sua habilidade para resolver
esses problemas?
O terapeuta começa a construir uma conceituação
cognitiva durante seu primeiro contato com um
paciente e continua a refinar sua conceituação até a
última sessão.
37
Conceitualizar:
É formular um caso, elaborar um modelo, uma
representação esquemática do problema do paciente
e suas consequências diretas e indiretas.
Facilita a tarefa do terapeuta de adaptar técnicas que se
ajustem às circunstâncias de uma criança, bem como
orienta seu ritmo, sua implementação e fornece
orientação e especifica um caminho para o progresso
38
clínico.
CONCEITUAÇÃO DO CASO
Flexibiliza as estratégias de tratamento
Permite ao terapeuta reconhecer quais técnicas
funcionam e procedimentos que não causam danos,
facilitando a solução produtiva de problemas.
Usar os dados para formular uma visão do self:
“Eu sou ...... O mundo é ........ O ambiente é
.........As pessoas são ..........”
“Eu sou ........ em um mundo ...........onde
as outras pessoas são ...........”
Coleta de informações :
1) Entrevista com pais, familiares e cuidadores;
2) Entrevista/avaliação da criança ou do adolescente;
3) Obter condições médicas atuais e tratamentos
anteriores, formulários de encaminhamentos e medicações em
uso;
4) Informação de outros profissionais e escola;
5) Efetuar ou solicitar testes psicoeducacionais e
Neuropsicológicos (Wisc III), TDE, TIG, .....);
6) Aplicando Escalas de avaliação e Inventários;
Testes/Escalas
Inventário de Depressão para crianças
(CDI; Kovacs, 1992) - (BDI - Beck, 1996);
Inventário de Stress de Marilda Lipp;
Inventário de Ansiedade de Beck (BAI; Beck, 1990);
Escala de ansiedade Multidimensional para Crianças
( MASC, 1997)
Checklist do Comportamento da Criança;
CBCL – Child Behavior Checklist
DSM IV
Desenvolvendo uma formulação cognitiva
Wolpe e Turkat (1985, Beck1997)
Identificar ou levantar hipóteses sobre quais são os
problemas atuais, como se desenvolveram e como
são mantidos;
Que pensamentos e crenças disfuncionais são
associados a estas situações;
Quais reações fisiológicas e comportamentais
estão relacionadas ao pensamento;
Que experiências passadas contribuem para seu
problema atual;
Quais regras ou suposições podem estar subjacentes
ao pensamento;
Quais estratégias – cognitivas, afetivas e
comportamentais – têm sido utilizadas para lidar com
as crenças disfuncionais;
Quais eventos estressores contribuíram para o
surgimento do problema ou inibiram o funcionamento das
estratégias adaptativas.
Diagrama de Conceitualização Cognitiva
(Beck, 1977)
Nome: _________________________________________________________________________________________
Diagnóstico: Eixo: _______________________________________________________________________________
Dados relevantes da infância
Que experiências contribuíram para o desenvolvimento e manutenção da crença central?
CRENÇA CENTRAL
Qual é a crença mais central sobre si mesmo?
Crenças condicionais
Que suposição positiva o ajudou a lidar com a crença central?
Qual é a contraparte negativa para essa suposição?
Estratégias comportamentais
Que comportamentos o ajudam a lidar com a crença?
Situação 1
Qual foi a situação problemática?
Situação 2
Situação 3
Pensamentos automáticos
O que passou por sua cabeça?
Pensamentos automáticos
Pensamentos automáticos
Significado do PA
O que o pensamento automático
significou para ele?
Significado do PA
Significado do PA
Emoção
Emoção
Comportamento
Comportamento
Emoção
Que emoção esteve associada ao
pensamento?
Comportamento
O que o cliente fez então?
Plano de tratamento – Estratégias e técnicas
Processo da TCC Infantil
Processo da TCC
Infantil
Crenças/esquemas infantis são mais facilmente
tratados do que de adultos?
SIM ou
NÃO?????
POR QUE?
Teoricamente sim.
O estilo pessimista é determinado por
volta dos 9 anos, embora os efeitos patológicos
possam surgir mais tarde.
Mas,
É importante adequar a linguagem da psicoterapia às
crianças – metáforas simples e compreensíveis da vida da
criança (histórias capazes de simbolizar a conflitiva da
criança e o modo de intervenção nos pensamentos).
Envolvimento dos pais :
Componente básico na TCC com crianças.
Os problemas relacionados entre pais-filhos
têm um impacto na apresentação e
manutenção do sofrimento afetivo e na atuação
comportamental da criança.
Terapeuta  deve atentar para aspectos
comportamentais e cognitivos dos pais e avaliando:
suas habilidades de comunicação,
capacidade de solucionar problemas e negociar,
seu autocontrole do próprio comportamento
agressivo,
suas crenças e expectativas quanto ao próprio
comportamento e quanto ao comportamento do filho,
a compreensão do problema e forma de manejo
das situações como questões de reforçamento e punição
Papel dos pais:
Facilitadores (ambiente terapêutico e doméstico 
encorajar e permitir novas tarefas)
Co-terapeutas (estimular – monitorar – revisar
novas habilidades)
Clientes (aprender novas habilidades  gestão
comportamental, novas formas de lidar com os
próprios problemas (controle da ansiedade)
TECNICAS, INSTRUMENTOS E ATIVIDADES
Confidencialidades e limites
A relação
terapeuta-paciente na
TCC é um “trabalho de
equipe”.
Duas pessoas que confiam
entre si interagem
colaborativamente
Contrato terapêutico
O contrato terapêutico é um conjunto de
regras que visam proteger o espaço de consulta
(setting) nos seus mais diversos aspectos, tais como:
direitos e deveres dos pacientes, pais e do
psicoterapeuta.
O processo de psicoterapia é um compromisso entre duas
pessoas (terapeuta e paciente), que compreende a
existência de uma aliança de trabalho, com base numa
nova relação que se vai estabelecer e que é regida por
algumas normas que compreendem os seguintes pontos:
Com Pais
Explicar o que é psicoterapia infantil: uma técnica
que utiliza brinquedos, desenhos e estórias para ajudar
a criança a compreender o que sente, seus medos, suas
raivas, suas emoções, seu comportamento e inclusive suas
fantasias.
A criança é o paciente e seu horário de atendimento
deve sempre ser respeitado.
O que é dito em sessão de atendimento também é
sigiloso
Número de sessões, e tempo de cada sessão
Atrasos e reposição.
Busca ensinar conceitos e orientar de maneira
gradual às crianças e familiares.
Busca educar quanto ao transtorno e ao modelo de
tratamento da TCC, principalmente mostrando a ligação
entre os 3 modos: como pensamos, sentimos e
fazemos.
Pode ser utilizado livros, histórias, anedotas, metáforas,
uso de fantoches ou bonecos, brincar de professor e
aluno e outros.... porém com linguagem clara, didática e
específica.
Ajudam a orientar a descoberta das “verdades” das
crianças, até então ocultas.
4 partes constitucionais devem ser observadas na prática
clínica:
(1) Evocar e identificar o pensamento automático;
(2) Associar o pensamento automático ao
sentimento e ao comportamento;
(3) Encadear a sequência pensamento-sentimentocomportamento com uma resposta empática;
(4) Testar a crença socraticamente.
MAPA DE FLUXO PARA DIÁLOGOS SOCRÁTIC
Sim
Evite perguntas que requeiram análise racional profunda; dê apoio e orientação; ajude a criança a
enfrentar e modular o sofrimento
Sim
Construa um diálogo em torno de perguntas simples, concretas; inicialmente faça perguntas mais
abertas, introduza gradualmente perguntas abertas mais abstratas, à medida que a criança tolere
mais ambigüidade e frustração
A criança está em sofrimento intenso?
Não
m
A criança é incapaz de tolerar
ambigüidade e frustração?
Não
m
Incorpore qualquer linguagem, idioma ou convenção lingüística que pareçam adequadas; modifique
o estilo de questionamento; incorpore metáforas e analogias culturalmente responsivas
São necessárias modificações culturais
para o diálogo?
Sim
Não
m
Utilize modelos auto-instrutivos e/ou métodos comportamentais até a criança poder beneficiar-se
de diálogos mais profundos, utilize métodos recreativos, analogias e metáforas preferencialmente.
A criança é psicologicamente imatura?
Sim
Não
m
A criança é altamente reativa a
questionamentos e capaz de tornar-se
defensiva e retraída ?
Use questionamentos mais ritmado, aberto; apóie-se em metáforas e analogias e em humor, se
indicado
Sim
Estrutura da sessão
“... A estrutura da sessão tem uma função de
“contenção” para as crianças, fornecendo-lhes um
formato organizado para a expressão e a modulação
de seus pensamentos e de seus sentimentos
angustiantes.”
(Friedberg e McClure)
Estrutura da sessão
Registro do humor ou do
sintoma:
Serve para:
a. Fornecer ao terapeuta
preliminares sobre emoções e
sintomas atuais da criança e lhe dá
uma chance de verificar sua
“temperatura psicológica”;
b. Forçar a criança a refletir sobre seu próprio estado de
humor e sobre seu comportamento, fazendo a identificar
sentimentos e classificá-los em uma escala
Ex:
T: Como você se sentiu a semana passada?
P: “encolhendo os ombros” Não muito bem
T: Você pode descrever este “não muito
bem” um pouco mais?
P: Eu apenas me senti mal.
T: Parece que você teve uma semana difícil. Quando você
estava se sentindo mal, era mais raiva, tristeza ou medo?
P: Era tristeza
T: Como você sabe que era tristeza e não raiva
ou medo?
P: Eu chorei muito e saiu tudo errado.
T: Se você tivesse que classificar sua tristeza,
o quanto você se sentiu triste – avalie de 0 a 10.
P: A maior parte do tempo era um 8.
Revisão de tarefa de casa
Verificar se a criança completou o
compromisso da semana, seu
conteúdo e a reação da criança à
tarefa.
Revisar a tarefa mostra a criança a importância das
atribuições e seu papel no processo de tratamento no sentido
de:
 Permitir que a criança pratique habilidades importantes
para diminuir sintomas e melhorar seu humor;
Transmitir o interesse da criança em seu sentimentos, seus
pensamentos e suas reações em relação à tarefa.
Oferece mais oportunidades para a prática de
habilidades; maior prática aumenta a aquisição de
habilidades e de lembranças
Tarefa de casa = tarefa de escola
Outros títulos  compromisso da semana, projetos
semanais, exercícios de ajuda etc....
A revisão da tarefa de casa comunica a mensagem do
terapeuta de qual atividade é central no tratamento e
reforça o empenho do cliente. (Beck)
 Estabelecimento de agenda
Prepara o terreno para o trabalho terapêutico
e dá direção a ele.
Requer a identificação de itens ou tópicos a
serem tratados durante a sessão.
Permite que as crianças tragam seus próprios
problemas para a discussão.
E como abordar???
“sobre o que exatamente vamos conversar hoje?’
“o que gostaria de colocar na lista para falar hoje?”
“Nós já falamos sobre porque seus pais o trouxeram
aqui, mas estou interessado em ouvir as coisas que
você tem vontade de conversar.
“O que gostaria de mudar?” ;
“Quais as coisas mais importantes sobre o que você
quer falar?”
Crianças menos motivadas se envolvem menos nas
atividades da sessão e têm dificuldade em prestar
atenção.
Criatividade e flexibilidade permitem que o terapeuta
negocie efetivamente o conteúdo da sessão com a
criança ou adolescente
Deve utilizar uma linguagem adequada ao
desenvolvimento e simples com frases curtas
Habilidades e instruções precisam ser dadas
individualmente e verificar o entendimento e a
prática.
Tarefa de casa
A tarefa de casa ocupa um lugar central em cada sessão
e resulta do conteúdo da sessão.
Crianças precisam ensaiar as novas habilidades fora da
terapia.
Crianças podem reagir negativamente frente a tarefa
de casa  deve ser habilmente planejadas para
envolver as crianças.
Deve ser combinada com a criança e sempre associada
a queixa atual – tornando-se propriedade das crianças,
aumenta o nível de responsabilidade e possibilidade de
aderência;
Explicar a ligação entre a tarefa de casa e os
problemas da criança para que ela entenda
claramente a associação é uma questão terapêutica
fundamental;
As tarefas de casa precisam ser dividas em passos
graduais, que levem a um objetivo possível de ser
realisticamente alcançado.
Tarefas simples são mais preferidas;
Se possível faça um ensaio em consultório.
A não realização da tarefa de casa:
Oportuniza descobrir as motivações e razões que
estão por trás do comportamento da criança.
Tentar identificar o que atrapalhou a realização
“O que aconteceu para você não fazer seu
compromisso com a terapia?”
É importante não punir  tenta-se fazer com a
criança
Evocando feedback
Componente final da sessão.
Pergunta-se:
O que foi útil, inútil ou aborrecido em relação à sessão e
ao terapeuta e dê uma nota de 0 a 10.
Como foi a sessão de hoje?
Que coisas você gostou e não gostou da sessão?
Evocando feedback evita-se que as percepções
errôneas, insatisfações ou distorções do cliente em
relação ao tratamento, ao terapeuta ou ao relacionamento
continue ocorrendo e impedindo progresso.
Identificando e avaliando sentimentos
Avaliação dos resultados depende da capacidade das
crianças de identificar seus próprios sentimentos;
Elas não têm experiência em articular seu estado
emocional:
 utilizar sistema de classificação simples: raiva,
tristeza, alegria, medo e preocupação.
 Utilizar discriminações sutis: entender diferença
entre os sentimentos (aborrecimento, irritação,
frustração e mal-estar....)
Instrumentos:
 Mapa de rostos: é pedido que ela desenhe
rostos feliz, triste, irritado e preocupado – e
escolha o mais parecido com ela naquele
momento.
Sentimento
Sentimento
Sentimento
Feliz
Triste
Raiva
Sentimento
Medo....
Irritado
Preocupado etc...
(Mapa de rostos de sentimentos em branco. De Friedberg e Mc Lure (2002)
 Escala de classificação – pontos ou porcentagem
 Desenhos - pintura em lousa, papel
 Argila
 Termômetro
 Diário de sentimentos
 Lendo livros
 Régua de sentimentos
-
Bússola dos sentimento
 Mímicas
 Revistas
 Produção de cartazes
 Relato da história do paciente (escrito ou falado) incluindo
pensamento-sentimento-comportamento
 Criar poema ou letra de música (relato)
 Diários
Qual é o sentimento expresso pelo
desenho do rosto dos dois
personagens?
É ressentimento ou raiva que está
simbolizado nos traços do Cebolinha?
 O Louco demonstra dúvidas por quais
motivos?
Quais seriam os sentimentos contrários aos
que estão simbolizados nos rostos deles?
O que significa ter raiva? - Estar
indignado?
Demonstrar perplexidade? - Aparentar
dúvida?
Revelar inocência através dos traços e
expressões de nosso rosto?
1) Na mudanças de humor: perguntas clássicas:
“O que está passando pela sua cabeça nesse
momento?
“O que passou voando em sua cabeça”?
“O que você disse agora para si mesmo”?
2) Registro diário de pensamentos (RPD):
permite que as pessoas relatem seus problemas
ou situações problemáticas – pensamentos e
sentimentos perturbadores – respostas
alternativas e o resultado emocional.
3) Jardim de Flor de Pensamento – Desenho de plantas
e flores que as crianças desenham e pintam que
representam os sentimento 
os talos indicam os sentimentos o solo significa o evento precipitante para os
sentimentos
As flores – indicam pensamentos
4) Balões de pensamentos
5) Frases incompletas:
O que neste momento desejaria era...;
A maioria das pessoas que conheço...;
Lamento que...;
Sinto muita raiva quando...;
O meu objetivo...;
Tenho medo de...;
Sinto Orgulho em...;
Uma boa coisa que me aconteceu esta semana foi que..."
6) Modelo ABC
Treinamento de relaxamento
Utilizado no enfrentamento da raiva e ansiedade
Relaxamento de Jacobson (Jacobson, 1938)
Tensionar e relaxar alternadamente grupos musculares
específicos (3” tensionados e 5” relaxados)
Deve ser breve e incluir somente alguns grupos
musculares (braços, ombros, pernas e face)
Respiração diafragmática
Respiração alternada
Dessensibilização sistemática (Wolpe, 1958)
Utilizado para diminuir medos e ansiedade.
Classificar os tipos de medo e desenvolver hierarquias
de ansiedade, usando as informações do paciente,
antes do treino em imaginação.
Iniciar pelo item menos ansioso
Treino em habilidades Sociais
Ajuda o paciente a encontrar uma maneira socialmente
habilidosa, ou seja assertiva, de expressar-se diante de
uma situação ansiogênica (desde o olhar, expressão
facial, tom de voz, postura do corpo até conteúdos de
idéias que pode empregar através de role-play,
materiais de psicoeducação, feedback...);
»
»
»
»
»
»
»
Expressão Facial
Gestos
Postura
Orientação
Distância/ contato físico
Volume da voz
Entonação
» Fluência
» Tempo de Fala
» Conteúdo
» Outros.....
Gerenciamento de contingência - Reforçador:
É o estabelecimento de um acordo relativo a
recompensas e consequências a serem aplicadas em
respostas ao comportamentos específicos.
O acordo envolve incentivos (reforços) para intensificar
a motivação e a estrutura na manutenção dos objetivos.
O primeiro passo é estabelecer um objetivo específico e
realista e dividi-lo em etapas ou período de tempo.
Tem benefícios de:
Ampliar e de moldar comportamentos desejados
Fazer com que famílias assumam um papel ativo
no
desenvolvimento do acordo faz crescer seu comprometimento ao tratamento (plano)
Beneficiar o relacionamento entre pais e criança ao
encorajar interações positivas e cooperação;
Os acordos ajudam os pais a dar continuidade às
consequências para comportamentos desejados e
indesejados, fazendo diminuir as advertências.
Ex: Fazer lição diariamente C= a criança deve fazer diariamente a lição diariamente
as 14h e revisada pela mãe ou pai após o jantar (1 ponto
diário)
Conseqüências (reforço) = total de 6 pontos até o
sábado – no final da tarde de sábado toda a família vai
assistir um filme que o filho escolher (recompensa).
Prevenindo a saciedade do estímulo
Ocorre quando o reforço perde seu valor para a
criança, geralmente devido à superexposição ao reforço
(Barkley,1997).
Crianças recompensadas muitas vezes ao dia (ex
doces) podem não se sentir motivadas a mudar o
comportamento. O mesmo para a TV e computador
ilimitado.
É importante que famílias reavaliem e modifiquem
regularmente a lista de reforços usados.
Custo da resposta
Exclui uma recompensa previamente recebida a
um comportamento indesejável.
A desobediência ou engajamento em comportamentos
inaceitáveis, como mentira, agressão ou xingamentos,
será punido com um custo de resposta.
Deve-se tomar cuidado para que o custo da resposta não
invalide o gerenciamento de contingências, pois pode
desmotivar a criança.
Role Playing
Facilita o treinamento das habilidades sociais e evoca
pensamentos e sentimentos importantes.
Deve-se saber com antecedência, coisas sobre os
personagens a representar.
Resolução de problemas - COPER
C = captar o problema - Identificar o problema em
termos específicos e concretos
O = escutar as opções e ensinar à criança gerar soluções
alternativas
P = prever as consequências - Avaliar cuidadosamente as
opções e as conseqüências de curto e longo prazo.
E = examinar os resultados e agir baseado nesta revisão Terapeuta e criança planejam a implementação da melhor
solução.
R = auto-recompensa por seguir os passos e tentar uma
ação produtiva
Contar à criança estórias
Que sirvam como modelo com o qual a criança contrapõe
ou compara sua estratégia de resolução de problema e
como um estímulo para a discussão e geração de
estratégias alternativas de solução de problemas
Projeção de tempo
Trabalha para diminuir o comportamento impulsivo e a
tomada de decisão/resposta emocional precipitada
(suicídio, violência, fuga de casa....).
Convida a criança a considerar como se sentirá em
relação a mesma situação em vários pontos variando do
futuro imediato ao futuro distante.
(“como você se sentirá em relação a isto amanhã? O
que faria diferente? Como você se sentirá daqui a 1
semana? 1 mês? .... E o que faria diferente?)
Avaliação de vantagens e desvantagens
Estimula as crianças a examinar ambos os lados de
uma questão e a agir de forma que atenda a seus
melhores interesses.
Passo 1. Definir a questão sobre a qual a criança que obter
maior perspectiva (ex. fazer a lição de casa na frente da TV)
Passo 2. Listar o máximo de vantagens e desvantagens que
a criança possa pensar.
Passo 3. Terapeuta e criança revisam as vantagens e
desvantagens
Passo 4. A criança deve chegar a uma conclusão após
considerar as vantagens e desvantagens.
Modelação
Movimentos a partir do adulto em que a criança observa passo
a passo em como adquirir para si um determinado
comportamento.
Aprender com a experiência do
comportamento do outro.
Envolve também a recompensa de pequenos passos
iniciais em direção a um objetivo.
Ex: Crianças desatentas não conseguem manter um contato
visual com o adulto enquanto recebem uma ordem:
adulto deve dar a ordem de forma clara e objetiva e fazer todos
os movimentos para que a criança possa aprender.
Contar – Ler ou Narrar histórias
(encontrando melhor resolução ou resposta mais
adaptativa
A ênfase da TCC está na resolução de problemas, na
percepção de relacionamentos, nas visões do ambiente
e nas auto-afirmações das crianças.
Livros de história
Buscar com assuntos da conflitiva da criança
Utilização de brinquedos
Os brinquedos devem ser utilizados para modificar
pensamentos,
sentimentos
e
padrões
de
comportamentos problemáticos.
Ex: Argila - Massa de modelar desenhos - recortes - jogos
pintura -
Fantoches
(Estimula o diálogo socrático e procedimentos
autoinstrutivos – podem ser comprados ou feitos durante a
sessão com sacos de sandwich - meias)
Fantoches de meias
Fantoches de cones
Jogos infantis populares
Geralmente envolvem um componente de solução de
problema. Como abordam pressões de desempenho,
são emocionalmente estimulantes.
São Utilizados como estímulos para identificar
pensamentos e sentimentos, corrigir padrões de
pensamentos mal- adaptativos e melhorar
habilidades sociais.
Deixar ou não uma criança ganhar o jogo
Dependerá do que está tentando ensinar à ela. Se a
criança tem baixa tolerância à frustração e é uma má
perdedora, precisa praticar tolerância de derrota.
Se a criança é tímida e lhe falta auto-eficácia, uma
discreta “distração” do terapeuta (sem que ela perceba)
pode ajudar a encorajá-la a ganhar.
O jogo deve refletir as contingência da vida: às vezes você
ganha e às vezes perde:
Trapaça no jogo
Permitir a trapaça significa ser conivente com seu
comportamento desonesto  é recomendado falar e
modificar as crenças mal-adaptativas associadas à
trapaça.
E também:
Limitar a trapaça
Não punir ou ridicularizar
Ajudar a identificar os pensamentos e os sentimentos que
mediaram a trapaça
Iniciar um processo de resolução de problemas
Técnicas básicas de auto instrução:
Alterando o conteúdo do pensamento
A criança é instruída a desenvolver novas
orientações ou regras para o seu próprio
comportamento que a
ajudará passar por situações estressantes.
1. Descatastrofização : é útil para modular previsões
aflitivas

Crianças tendem a catastrofizar  superestimar a
magnitude e a probabilidade de perigos percebidos
“ O que de pior poderia acontecer?”
“ O que de melhor poderia acontecer?”
“ Qual é a coisa mais provável que poderia
acontecer?”
Pode-se incluir a resolução de problemas:
“Se a pior coisa que poderia acontecer é pode acontecer
realmente, como você lidaria com isso?”
2 -Teste de evidência
1º. Ajudar a criança avaliar razões para a sua
conclusão:
“O que o convence sem sombras de dúvidas?”
“Que fatos apóiam absolutamente sua conclusão?”
“O que o torna absolutamente seguro?”
2º.Terapeuta e criança devem buscar evidências
contrárias:
“O que faz você duvidar da sua conclusão?”
“Que fatos o deixam menos seguro de sua conclusão?”
“Que coisas abalam sua crença?”
3º. Estimular a criança a discutir explicações alternativas
para os fatos que apoiaram absolutamente suas
conclusões.
“Qual seria outra maneira de olhar para .......diferente de sua
conclusão?”
“Que outra maneira há para explicar ...além da sua conclusão?”
“O que mais isso poderia significar além da sua conclusão?”
4º. Encorajar a criança a tirar uma conclusão com base nos
fatos que apoiam completamente seus pensamentos e nos fatos
que não apoiam seus pensamentos.
Após formar essa nova conclusão, ensina-se a criança a
reavaliar seus sentimentos de modo que possa julgar o
impacto da nova interpretação.
3 – Reatribuição
É útil quando as crianças tendem a assumir
responsabilidades demais por eventos que estão
além de seu controle, a aplicar rótulos globais e a
fazer generalizações incorretas sobre situações
diferentes.
Ex: “Me preocupo muito se minha mãe está
cuidando da sua saúde. Gostaria de poder
acompanhá-la ao médico”.
“Qual seria outra maneira de olhar para isto?”
4. Exposição básica
Na exposição, a criança encontra o estímulo
aversivo, suporta a excitação afetiva, ensaia várias
habilidades de enfrentamento e ganha
autoconfiança genuína.
As técnicas de exposição estão mais associadas aos
tratamentos de ansiedade e de enfrentamento da raiva.
RPD – Registro de Pensamentos Disfuncionais
Data
Situação
O que
sentiu?
Avalie o
quanto
você
acreditava
neste
sentiment
o de 0 a 10
Quais
mudanças
sentiu no
seu corpo?
28/05
Estava
Raiva
Doming ajudando 10
o
a Tia a
Meu coração
cuidar
começou a
dos
bater rápido
bebês e o
Felipe
passou
perto de
mim
xingando
minha
mãe
O que
passou
na sua
cabeça?
(Pensam
ento
automáti
co (ruim)
disfuncio
nal)
O que
você
fez
(Compor
tamento)
Evidências
que
confirmam
seu
pensamento?
Evidências
Como será
E agora, o
que não
seu novo
que
confirmam comportamen sentirá?
seu
to
Avalie o
pensamen
quanto
to
passará a
acreditar
no seu
novo
sentiment
o de 0 10
Me deu
vontade
de quebrar
a cara
dele,
Ele é
muito
chato
Fui na
cozinha,
peguei a
faca e
apontei
para ele
e disse que
eu ia furar
o olho dele
Ele xingou
minha mãe
de viciada e
ficou dando
risada da
minha cara
“não
encontrou”
Ele sempre
xinga minha
mãe e ele
sabe que eu
não gosto,
mas ele
sempre quer
Se ele xingar
novamente vou
matar ele.
Odeio ele.
RPD-sistema-verdadeiro ou falso – Medo de dormir
Quando aparece?
O que sinto?
O que fiz?
Pensamentos
Ruins
O que senti
No meu
corpo?
Às vezes, quando
Medo
Tentei dormir,
Vai aparecer
Tremores;
Apaga a luz do quarto
Nota - 7
mas
Monstros;
Dor
fiquei
chorando
O bicho papão vai me barriga;
até minha mãe
pegar
Coração
vir
Posso não acordar;
bateu
de
forte
Verdadeiro ou falso para o pensamento:
Vai aparecer monstros
É verdadeiro

Vejo uma sombra escura perto da janela
(Evidências que

Meu amigo me disse que a noite tem vários bichinhos no quarto dele
apóiam o pensamento)

Minha mãe diz que criança que responde o bicho papão vem a noite
visitar
É falso?
(Evidências
que
não
apóiam o pensamento)

Quando vou para o quarto da minha mãe, o monstro não vai até lá.

Sempre acordo igual todos os dias

A sombra fica sempre parada no lugar

Meu pai disse que pode ser que a sombra é reflexo da luz

Quando meu primo ou algum amigo meu dorme em casa, não vejo
nada
Registro de Pensamento de Borboleta (De Friedber e McClure-2002)
Evento
Esqueci de fazer
minhas tarefas e
minha mãe brigou
comigo
Sentimento
Triste – 8
Pensamento de
Lagarta
Ela me odeia porque
acha que sou
preguiçoso e mimado
Este pensamento de
Lagarta pode se
transformar em um
pensamento de
Borboleta?
Pensamento de Borboleta
Sim
Esqueci de fazer minhas
tarefas. Preciso melhorar e me
lembrar. Ela está desapontada
comigo, mas ainda me ama.
DIÁRIO - “ENCONTRE O TRUQUE SUJO”
Data
Situação
Sentimento
Pensamento
Truque Sujo
COMPORTAMENTOS
HUMOR/ APATIA/ DESÂNIMO
PRINCIPAIS TÉCNICAS
Psicoeducação, Reforço positivo (elogios); Monitoramento do comportamento;
Role-playing; Ordens e instruções claras
ANSIEDADE/ AGITAÇÃO / EVITAÇÕES
Psicoeducação; Reforço positivo (elogios); Monitoramento do comportamento;
Role-playing; Ordens e instruções claras
DESATENÇÃO/ IMPULSIVIDADE/
Psicoeducação; Reforço positivo (elogios) Remover recompensas e privilégios
HIPERATIVIDADE
Monitoramento do comportamento; Role-playing; Modelagem; Time-out;
Controle de fichas; Ignorar comportamentos indesejáveis; Ordens e instruções
claras
DESRESPEITO
A REG R A S / AGRESSIVIDADE
Psicoeducação; Reforço positivo (elogios) Remover recompensas e privilégios;
Monitoramento do comportamento; Role-playing; Modelagem; Time-out;
Controle de fichas; Ordens e instruções claras; Ignorar comportamentos
indesejáveis
O papel dos pais é considerado vital para o
adequado desenvolvimento
dos filhos, na perspectiva denominada
abordagem ecológica do desenvolvimento.
A aprendizagem ocorre não pelo reforço direto, mas
por meio de modelos, observando o
comportamento de outras pessoas e nele
fundamentando os próprios padrões.
O que se vê na mídia ou na vida
real determina o nosso comportamento; (Schultz &
Schulyz, 2005)
Pais, parentes e outros agentes
socializadores
devem estabelecer padrões
comportamentais,
recompensando a criança e/ou adolescente por
viver a altura deles e expressando seu desagrado
quando a pessoa falha.
A orientação a pais busca:
intervir no contexto familiar, investigando quais
reforçadores contribuem na manutenção do
comportamento desadaptativo da criança e alterando
o padrão de relação entre os pais e filhos, de modo
que
seja reforçado e apoiado diretamente o
comportamento pró-social em vez de
comportamentos coercitivos
(Kazdin, 1988 apud Caballo, 2007).
A função do terapeuta no TCC infantil é
ensinar aos pais um conjunto de habilidades
comportamentais e técnicas para ajudá-los a
modificar os comportamentos das crianças.
Alguns padrões de interação familiar podem contribuir
com os problemas comportamentais desafiadores dos
filhos:
1. Baixo nível de reforço para qualquer
obediência existente 
Pais passam a negligenciar comportamento positivos
dos filhos e consideram quase que exclusivamente os
negativos
2. Comportamentos negativos  ciclo de
punição inconsistente  ameaças raivosas 
relacionamento pais e filhos deteriora-se com
insultos, afrontas e palavrões destrutivos, conflitos
interpessoal aumenta e a auto estima de todos fica
abalada 
Pais começam abdicar de seu papel parental,
desistem de acompanhar o comportamento dos filhos e
adotam atitude “seja o que Deus quiser”.
TÉCNICAS
E
INSTRUÇÕES AOS PAIS
1. Definir problemas
Modelo ABC
(conhecimento do comportamento adequado e do
inadequado)
A = Antecedentes ou gatilhos para o comportamento
(o que vem antes);
B = significa o comportamento;
C = representa as consequências que aumentam ou
diminuem a frequência do comportamento (o que vem
depois).
ABC
A = dar uma ordem ao filho ou solicitar para repartir
alguma coisa
B = acessos de raiva (gritos, choros, chutes, palavrões,
jogar-se no chão.........)
C = a)mandar limpar o quarto, colocar de castigo
(diminui comportamento indesejável)
b) Dar risadas, ficar quietos, fingir que nada
aconteceu...(aumenta comportamento
indesejável)
2. Definir comportamento desejável /
esperado
Ajudar aos pais a desenvolver expectativas
mais realistas para o comportamento de seus
filhos,
de acordo com seu nível de habilidades e
desempenho anterior neste sentido.
3. Utilização do Reforço + e Reforço (-)
Para aumentar comportamentos desejáveis:
 Reforço +
Alguma coisa boa é adicionada
(dar mais atenção ao filho, elogiá-lo, sorrisos abraços,
tapinhas nas costas....)
 Reforço (– )
Alguma coisa ruim é subtraída ou removida para
aumentar a frequência do comportamento
desejado
(ex. os pais param de gritar, xingar de desleixado,
preguiçoso, etc. )
Ambos devem ser aplicados antes que um
comportamento negativo tenha ocorrido.
 Recompensa
Aumenta o comportamento desejado
Elogios, abraços, um brinquedo, uma folga
ou até remover algumas coisas que a criança tenha que
cumprir e não gosta,
(por exemplo tarefas domésticas)
4. Manejo das Ordens
Observar o entendimento das ordens pelo filho e
se necessário, repeti-las  Modelagem e feedback
corretivo das ações;
 Atenção seletiva às posturas corporais e faciais no
momento da ordem (pais precisam emitir sinceridade
com o comando ao filho)
 Elogiar a criança por obediência espontânea
diminui o pensamento tudo-ou-nada das famílias e a
visão do filho que os pais o veem apenas em seu aspecto
ruim
Evitar súplicas ao filho
(por favor parem de brigar, pelo menos por mim!)
 Dar comando específicos com tempo
determinado, uma ordem de cada vez de forma clara e
objetiva e direta.
5.Treinamento de resolução do problema familiar
 Afrouxar padrões rígidos 
diferenciar entre questões negociáveis e inegociáveis e ajudar
a lidar com frustrações da falta de gratificação na maioria das
exigência dos adolescentes)
Ouvir o problema do ponto de vista do outro (quando
as verdadeiras motivações aparecem, cada membro da família
beneficia-se da perspectiva mais ampla).
6. Avaliar freqüência intensidade e duração do problema
 gravidade
Seg
x
ter
quarta quinta sexta
xxxxx
xx
7h
8h
xx
9h
10h
x
11h
12h
13h
14h
15h
xxxx
x
16h
17h
18h
x
Mapa de frequência de Taylor
sab
dom
x
xxxx
7. HORA DE BRINCAR
Ter o tempo de brincar
Brincar com as crianças
seguindo a liderança dela
(tempo de chão).
Com adolescentes:
• Passar um tempo não-eventual  permitir que o filho
escolha coisas que aprecia  devem participar com
observações positivas, mas não fazer perguntas
• dar orientações ou fazer correções  Ser interativo, mas
não crítico
Tempo de brincar (sem controle do brinquedo):
 A criança se sente reforçada;
 O vínculo é fortalecido;
 Reforça comportamento positivo;
 Eleva auto-estima;
 A criança se sente valorizada  leva à maior obediência
 Serve como oportunidade para modulelar resoluções de
problemas
Permitir escolhas
(escolher o lugar no banco do carro, ouvir sua música preferida,
a mesa do restaurante, etc).
8. Compreender os sentimentos da criança
 Projeção de tempo
 Rastrear com o filho a raiva durante um tempo
(0-10)
 Associar o nível de raiva às suas ações
 Socraticamente conduzi-lo à descoberta de que,
embora a raiva dure um tempo curto período, ele paga
por suas ações impulsivas por um tempo mais longo.
Crianças disruptivas e desafiadoras parece não ter empatia
pelos outros. Elas não se importam em fazer o outro sofrer.
Os pais podem mostrá-las como adquirir um senso de
como o outro se sente:
 O que ele fez?
 Como você acha que ele se sentiu?
 Como você queria que ele se sentisse quando você
o.......(xingou bateu)?
 Fazer daquele jeito incomoda você?
 Se alguém o xingasse, como você se sentiria?
 O quanto nossos sentimentos são iguais e diferentes do
outro?
Depois do entendimento: O que você pode dizer a ele que
vai mostrar-lhe que o entende?,
9. Extinção /Ignorar
Inclui desviar toda atenção.
Os pais não podem responder ao comportamento, às
discussões ou ao choramingo da criança.
1º - Pais precisam ter certeza de que podem ignorar o
comportamento, considerando-o se é perigoso ou
destrutivo;
2º - Devem ser capazes de ignorar a intensidade total do
comportamento e resistir a explosão de intensidade antes
que ele se acalme;
3º - Devem se preparar para “um aumento de frequência do
comportamento a ser extinto”
10. Time-out
Iniciar o processo identificando e explicando à criança os
comportamentos que querem extinguir:
A criança deve ficar numa cadeira em local da casa com o
mínimo possível de distrações e de reforçadores, até que o
comportamento seja extinto;
Deve também saber as razões do time-out e sua duração
(deve ser breve1 min por ano de idade);
Time-out
Se a criança estiver gritando e/ou levantando a cadeira, o
pai deve dizer:
“Você só sairá quando estiver sentada na cadeira e quieta”;
O Time-out somente terminará quando a criança estiver
comportando-se adequadamente.
Deverá reforçar positivamente com um sorriso, dizendo
“parabéns é dessa forma que deve agir, mas sem que seja
um ganho secundário para a criança.
OBRIGADA
Rita Amorim
Rua Loefgreen, 1279 – sala 605 – Vila Clementino
[email protected]
8363-3210
7824-7439
123*90420
BIBLIOGRAFIAS
Dorothy Stubbe – Psiquiatria da Infância e Adolescência –
Artmed;
Judith S. Beck – Terapia Cognitiva – Teoria e Prática –
Artmed
Mark A. Reinecke, Frank M. Dattilio, Arthur Freeman –
Terapia Cognitiva com Crianças e Adolescentes – Manual
para a prática clínica – Artmed
Renato M. Caminha, Marina G Caminha – Baralho das
Emoções: Acessando a criança na trabalho clínico - Sinopsys
BIBLIOGRAFIAS
Paulo Kanapp e outros - Terapia Cognitivo-Comportamental
no Déficit de Atenção/Hiperatividade –– Artmed
Paulo Knapp & Colaboradores – Terapia
Comportamental na Prática Psiquiátrica - Artmed;
Cognitivo
Renato Maiato Caminha, Marina Gusmão Caminha –
A Prática Cognitiva na Infância –– Roca
Robert D. Friedberg, Jéssica M. McClure
de Terapia Cognitiva com Crianças e
Artmed;
Adriana Zanonato. Trabalhando com
familias – Casos Clinicos ilustrados
Adriana Zanonato. Trabalhando com
familias – Historias Terapeuticas
- A Prática Clínica
Adolescentes ––
criancas e suas
criancas e suas
Rita Amorim
[email protected]
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