L’Organisation Internationale du
Tourisme Social – OITS est une
association sans but lucratif, ayant
pour mission de promouvoir l’accès aux
vacances et aux voyages au plus grand
nombre de personnes (enfants, jeunes,
seniors, familles, personnes ayant un
handicap, travailleurs et groupes de
population ayant des moyens limités),
et de favoriser la mise en œuvre de cet
objectif et des moyens qui en découlent
auprès des acteurs qui partagent
cette responsabilité – les associations,
les syndicats, les coopératives, les
organisations sociales, les acteurs privés
et les pouvoirs publics responsables
du tourisme. Sa mission consiste
également à promouvoir la solidarité et
la durabilité du tourisme, en apportant
des bénéfices aux travailleurs et à la
population locale ainsi que le respect
du patrimoine naturel et culturel des
populations hôtes. Le Serviço Social do
Comércio - Sesc São Paulo est membre
de l’OITS depuis 1980.
Declaração de Montreal
A Organização Internacional de
Turismo Social – OITS é uma associação
internacional sem fins lucrativos, cuja
missão é promover o acesso às férias
e às viagens a um maior número
de pessoas (crianças, jovens, idosos,
famílias, pessoas com deficiência,
trabalhadores e grupos de população
com escassos recursos) e favorecer
a aplicação desse objetivo e dos
meios deles resultantes com o apoio
de organismos que compartilham
desta tarefa - associações, sindicatos,
cooperativas, organizações sociais,
agentes privados e autoridades
públicas responsáveis pelo turismo.
Sua missão também se concentra
em promover a solidariedade e a
sustentabilidade no turismo, aportando
benefícios aos seus trabalhadores
e à população local e respeitando
o patrimônio natural e cultural dos
anfitriões. O Serviço Social do Comércio
– Sesc São Paulo é membro da OITS
desde 1980.
Por uma visão humanista e social do turismo
The International Social Tourism
Organization – ISTO is an international
nonprofit association whose mission
is to promote access to holidays and
travels to a larger number of people
(children, youth, seniors, families,
people with disabilities, workers
and population groups with scarce
resources), promoting this goal and
the means to achieve it with the
support of organizations that share
this task – associations, trade unions,
cooperatives, social organizations,
private actors and public authorities
responsible for tourism. Its mission
also focuses on promoting solidarity
and sustainability in tourism, bringing
benefits to its workers and the local
population and respecting the natural
and cultural heritage of the hosts.
Serviço Social do Comércio – Sesc
São Paulo has been an ISTO member
since 1980.
Declaración de Montreal
Por una visión humanista y social del turismo
Déclaration de Montréal
Pour une vision humaniste et sociale du tourisme
Montreal Declaration
For a humanist and social vision of tourism
www.oits-isto.org
La Organización Internacional de
Turismo Social – OITS es una asociación
internacional sin fines de lucro, cuya
misión es promover el acceso a las
vacaciones y los viajes al mayor
número de personas (niños, jóvenes,
adultos mayores, familias, personas
con discapacidad, trabajadores y
grupos de población con escasos
recursos), y favorecer la aplicación de
este objetivo y los medios que resulten
junto con los actores que comparten
esta responsabilidad – asociaciones,
sindicatos, cooperativas, organizaciones
sociales, agentes privados y autoridades
públicas responsables del turismo. Su
misión también se centra en promover
la solidaridad y la sustentabilidad en
el turismo, aportando beneficios a sus
trabajadores y a la población local así
como respetando el patrimonio natural
y cultural de los anfitriones. El Serviço
Social do Comércio – Sesc São Paulo es
miembro de la OITS desde 1980.
Sumário
Declaração de Montreal
5
Adendo de Aubagne
10
Declaración de Montreal
16
Addendum de Aubagne
21
Déclaration de Montréal
27
Addendum d’Aubagne
32
Montreal Declaration
38
Aubagne Addendum
43
Declaração de Montreal
Por uma visão humanista e social do turismo
Adendo de Aubagne
Para um turismo de desenvolvimento e de solidariedade
Permitir que um grande número de pessoas excluídas do movimento
turístico tenha regularmente acesso às férias e às viagens é, ao mesmo
tempo, um projeto atual e um projeto de futuro, ao qual a Organização
Internacional de Turismo Social - OITS1 vem se dedicando desde 1963.
A OITS e seus membros, fundamentados na missão de transformar um
direito teórico em uma prática efetivamente vivida e inseridos num
contexto sócio histórico que já expressava de maneira efetiva a desigual
distribuição dos recursos vinculados ao turismo, adotaram, em 1996, a
Declaração de Montreal - Para uma visão humanista e social do turismo.
A Declaração de Montreal vêm servindo, desde então, como uma
referência para o desenvolvimento de aspectos teóricos e práticos do
turismo social, tendo sido complementada em 2006 pelo Adendo de
Aubagne – Por um turismo de desenvolvimento e de solidariedade. Ambos
os documentos ressaltam as ambições do turismo social diante dos
desafios do desenvolvimento integral de seus atores e evidenciam a
luta contra a pobreza, a exploração, a discriminação e a desigualdade,
num alinhamento explícito com as realidades que marcaram o mundo a
partir do final da década de 1980.
Com a assunção da ideia do turismo de desenvolvimento como um norte
para suas ações, a OITS harmonizou a luta histórica pela superação das
desigualdades de acesso ao turismo aos preceitos da economia social,
buscando assegurar que o tipo de turismo promovido e implementado
por seus membros leve desenvolvimento genuíno às populações
anfitriãs e garanta os direitos dos trabalhadores do setor, alinhando sob
sua égide outras formas de fazer turístico, como o turismo solidário, o
turismo comunitário e o turismo acessível.
Não há dúvida de que a ideia de turismo proposta pela Declaração de
Montreal mantém-se ainda atual e que haja um longo caminho a ser
percorrido nesse sentido. É por essa razão que a OITS apresenta esta
edição quadrilíngue de seus documentos norteadores, sublinhando o
significativo trabalho de sua Secretaria para as Américas.
A criação da OITS Américas, em 1994, reforçou o processo de
internacionalização da OITS e marcou a difusão da defesa da dimensão
social do turismo para além da Europa. A seção americana reuniu os
atores do continente e absorveu suas novas e variadas demandas e
públicos, com suas aspirações próprias e seus modos particulares de
significação, consumo e fruição das viagens. Com esta nova perspectiva,
a OITS assumiu o universo da diversidade, tanto no fazer turístico,
quanto no pensar deste fazer.
A OITS Américas deseja que esse movimento seja capaz de propagar o
pensamento crítico acerca da ideia ampliada de democracia turística,
fornecendo os meios para o desenvolvimento de expressões turísticas
que estejam em sintonia com necessidades e exigências dos países das
Américas e tornando tangíveis os valores e princípios expressos nesta
Declaração.
1 Originalmente Bureau Internacional de Turismo Social – BITS, a OITS recebeu sua
atual denominação em 2010, quando foram também atualizados seus estatutos.
Declaração de Montreal
Por uma visão humanista e
social do turismo
Adotada durante A Assembleia Geral anual da Organização
Internacional de Turismo Social, durante o Congresso
Mundial de Turismo Social realizado na cidade de Montreal
(Quebec, Canadá), de 9 a 12 de setembro de 1996.
Preâmbulo
O que significa, atualmente, o Turismo Social no mundo? Como os
agentes do Turismo Social se identificam? Quais são suas crenças e
ambições?
A partir da realidade atual, quais são os desafios e perspectivas, à beira
do terceiro milênio?
Há 25 anos, o BITS afirmou, na Carta de Viena, as dimensões sociais, culturais,
políticas e econômicas do turismo: fato fundamental do nosso tempo.
A Organização Mundial de Turismo, por sua vez, confirmou solenemente,
em sua Declaração de Manila, os objetivos do Turismo Social.
Qual será o significado de Turismo Social, amanhã? Este é o desafio da
Declaração de Montreal.
1. Turismo Social: uma grande ambição face aos
desafios da exclusão e da integração
Atualmente, em um mundo onde
•
os países mais ricos enfrentam falhas de crescimento que deixam
pelo caminho as pessoas com dificuldades e deficiências, fontes de
graves perturbações sociais;
•
o controle científico e técnico da informação é acompanhado por
um desemprego crescente e abre campos de ação cultural e social ainda
insuspeitos;
•
os grandes agrupamentos econômicos são formados por uma
lógica liberal sem barreiras;
•
os países se desenvolvem rapidamente e abrem-se às
possibilidades do turismo interno;
5
• outros países, e até continentes, mantém-se em surpreendente pobreza;
• todos reivindicam a busca de sentido;
…neste mundo, o turismo está em forte progressão. Podemos constatar
um crescimento espetacular das viagens de negócios e de lazer, a
abertura de fronteiras, a diversificação de destinações, as inovações nos
meios de comunicação e de transporte.
Enquanto a divisão entre tempo de trabalho e tempo de lazer e viagens
é discutida por muitos, também observamos, em alguns países, formas
inaceitáveis de
​​ exploração das populações locais e até mesmo a
prostituição infantil.
Art. 1. A Declaração Universal dos Direitos do Homem afirma que
todos os seres humanos têm direito ao repouso, ao tempo livre, a uma
limitação de horas de trabalho e às férias remuneradas.
Uma vez que esse direito está longe de ter um alcance social global, a
conquista do lazer e do turismo à serviço do homem deve se intensificar
no caminho traçado pelo Turismo Social, no qual o objetivo primeiro é
permitir o acesso de todos ao lazer turístico.
Art. 2. O desenvolvimento integral do ser humano, como pessoa e
como cidadão, deve constituir o objeto essencial de qualquer ação para o
desenvolvimento do turismo.
2. As vantagens do Turismo Social para o futuro
O Turismo Social: “forjador da sociedade”
Art. 3. A ambição do acesso ao lazer turístico por um número maior de
pessoas – incluindo famílias, jovens e idosos – inclui, necessariamente,
a luta contra as desigualdades e contra a exclusão de todos os
que pertençam a uma cultura diferente, ou que possuam recursos
financeiros limitados, ou que tenham limitações de suas capacidades
físicas ou que vivam em países em desenvolvimento.
Esta luta deve ser traduzida pela pesquisa e aplicação de meios para
atingir tal objetivo: definição da política social do turismo, criação de
infraestruturas, desenvolvimento de sistemas de auxilio às pessoas
menos favorecidas, conscientização e treinamento de pessoal etc.
Iniciativas modestas, integradas em um plano global, podem, muitas
vezes, servir como matéria prima dos projetos “forjadores da sociedade”.
Art. 4. As férias e as viagens constituem momentos e ocasiões
privilegiados para o enriquecimento das pessoas, para a descoberta de
novos ambientes, culturas e civilizações, para o exercício de atividades
físicas, artísticas, esportivas ou lúdicas, para os encontros entre pessoas,
apesar de todas as diferenças e para as responsabilidades assumidas
livremente pelos próprios turistas.
6
Os operadores de Turismo Social estão dispostos a contribuir para o
desenvolvimento das relações humanas, por suas ações de formação
por meio de seus métodos de animação: o Turismo Social é um fator de
coesão social.
Turismo Social: fator de poder econômico
Art. 5. Dirigido a todas as classes e a todas as idades, o Turismo Social
acolhe e movimenta centenas de milhões de indivíduos em todo o mundo.
Parte da economia social e solidária, o Turismo Social oferece e oferecerá
cada vez mais uma oportunidade econômica excepcional.
Gerando fluxos constantes de pessoas e investimentos que contribuem
para o desenvolvimento local, produzindo riqueza nacional e
internacional, estimulando a transferência de recursos de países
favorecidos para outros menos dotados, o turismo para todos é fator de
poder econômico.
Art. 6. Os benefícios do turismo devem ser repartidos entre toda a
comunidade. Estes benefícios devem contribuir para o desenvolvimento
social e econômico das regiões e das populações em seu conjunto. O
setor turístico deve criar empregos e garantir, ao mesmo tempo, os
direitos fundamentais das pessoas que nele trabalham.
Art. 7. Todos as protagonistas do desenvolvimento turístico estão
sujeitos às mesmas exigências. Em suas funções de empreendedores,
de gestores de equipamentos, de produtores ou acompanhantes de
viagens, de educadores ou animadores, são agentes econômicos e devem
submeter-se às mesmas exigências de competência, rigor e desempenho.
A consecução de um objetivo social está diretamente ligada à qualidade
da gestão exemplar e à melhoria de resultados.
O Turismo Social: protagonista do planejamento do
território e do desenvolvimento local
Art. 8. Antes que o objetivo de um “desenvolvimento sustentável e
sustentado” tivesse sido recomendado por organizações internacionais,
o Turismo Social já o havia designado como uma referência para:
•
conciliar desenvolvimento turístico, proteção do meio ambiente e
respeito à identidade da população local;
•
proporcionar novos meios às regiões frequentemente
negligenciadas;
• desenvolver os lugares sem delapidar recursos;
• gerar benefícios econômicos, sociais e culturais para a população local.
O turismo é, em escala global, um dos principais motores para o
7
revalorização de muitas regiões. Por isso, não poderá ser, sob quaisquer
circunstâncias, pretexto para a invasão descontrolada dos lugares, nem para
o enfraquecimento de culturas, nem para a exploração das populações.
Art. 9. O turismo pode e deve constituir-se em uma esperança para
muitas economias frágeis. A conservação natural dos locais não deverá,
sob quaisquer circunstâncias, servir de pretexto para o enriquecimento
privilegiado de poucos.
Art. 10. A informação, a formação e a sensibilização dos turistas para
que respeitem o ambiente e as populações constituem uma das missões
essenciais do Turismo Social, no seu papel de promotor e incentivador de
projetos de desenvolvimento turístico.
Turismo Social: um parceiro dos programas de
desenvolvimento global
Art. 11. A Conferência de Estocolmo sobre População e Meio Ambiente,
os programas das Nações Unidas e a Conferência do Rio, entre outros,
identificaram claramente a responsabilidade da geração atual quanto
aos limites do crescimento.
Sendo o turismo - controlado e respeitoso com os lugares e as
populações – uma das esperanças econômicas, sociais e culturais
de várias regiões vias de desenvolvimento, os operadores atuais
e futuros do Turismo Social estão e estarão disponíveis para criar
programas de desenvolvimento, construir estruturas jurídicas e
financeiras, contribuir para a gestão, formação e animação de todas
as ações de desenvolvimento do turismo previstas nos programas de
desenvolvimento globais.
Art. 12. Em todo o mundo, novas formas de cooperação e de parceria
são e serão indispensáveis, já que o desenvolvimento do turismo requer
o apoio dos governos, das autoridades locais, das organizações sociais,
dos sindicatos, de parceiros financeiros, de movimentos familiares,
de juventude, culturais, esportivos, ambientais e, naturalmente, dos
profissionais do turismo, incluindo operadores de Turismo Social a
serviço dos projetos de interesse geral.
3. Critérios de identificação do Turismo Social
Art. 13. Toda empresa de turismo (associação, cooperativa, fundação,
federação, empresa sem fins lucrativos etc.) cujo ato de fundação ou
principal objetivo indique claramente um projeto de interesse geral e
busque o acesso de muitos ao lazer turístico – tendo como ponto de
partida a busca pelo benefício máximo - pode reivindicar sua associação
ao Turismo Social.
A palavra “social” significa mais solidariedade, fraternidade e esperança
8
para todos aqueles – ainda tão numerosos – que ainda aguardam pelo
direito ao tempo livre.
Art. 14. Esta associação somente será efetiva se forem verificadas as
condições abaixo:
1. As atividades propostas incluem metas humanistas, educacionais,
culturais e de respeito ao crescimento das pessoas.
2. Os públicos a que se destinam estão claramente identificados sem
discriminação racial, cultural, religiosa, política, filosófica ou social.
3. Um valor agregado não econômico é parte integrante do produto
proposto.
4. Está claramente expresso um desejo de inserção não
perturbadora do ambiente local.
5. As características da atividade e do preço são claramente
identificadas nos documentos contratuais. Os preços são compatíveis
com os objetivos sociais previstos. Os excedentes do exercício são, em
todo ou em parte, reinvestidos na melhoria dos serviços oferecidos ao
público.
6. A gestão do pessoal respeita a legislação social, encoraja a
promoção e integra uma formação contínua adequada.
Art. 15. Não são os estatutos jurídicos ou os procedimentos utilizados
que legitimam os operadores turísticos, mas a ação que realizam a
serviço de um objetivo claramente firmado e contínuo.
Os estatutos variam, de fato, de acordo com os costumes, as práticas ou
mudanças nas legislações. Eles são apenas meios à serviço dos projetos.
Não existe hoje, no mundo, um modelo único de referência.
9
Adendo de Aubagne
Para um turismo de desenvolvimento
e de solidariedade
Complemento incorporado à Declaração de Montreal
na Assembleia Geral Anual da Organização Internacional
de Turismo Social, durante o Congresso Mundial
de Turismo Socialrealizado na cidade de Aubagne
(Bouches-du-Rhône, França) em maio de 2006.
Preâmbulo
A Declaração de Montreal (1996) relembra a relevância histórica e atual
do Turismo Social como “forjador da sociedade”, “fator de potência
econômica”, “agente da organização do território e do desenvolvimento
local” e também “parceiro dos programas de desenvolvimento global”.
Ela permite especificar, nos artigos 13o a 15o, os critérios de identificação
do Turismo Social que não se limitam apenas aos aspectos jurídicos,
uma vez que o Turismo Social é promovido e gerido principalmente
pelos agentes da economia social que são as associações, organizações
sem fins lucrativos e as cooperativas. Enfatiza, também, a necessidade
de proteger o meio ambiente e respeitar as populações locais. A
Declaração de Montreal introduziu uma relação de solidariedade entre
os turistas e as populações anfitriãs com o objetivo de promover um
“desenvolvimento duradouro e sustentável”.
Desde a adoção da Declaração de Montreal, em 1996, o turismo mundial,
que se caracteriza por uma forte resiliência, continuou seu crescimento,
com períodos de abrandamento causados por desastres naturais, riscos
para a saúde, guerras, terrorismo... E, principalmente, por um turismo de
massa que nem sempre traz benefícios e que releva a segundo plano
segmentos importantes da população; um turismo de massa que, por
sua estrutura industrial, causa a fuga dos lucros da atividade para os
países de origem em detrimento da população visitada, o que é cada
vez mais denunciado por aqueles que propõem formas mais suaves de
turismo, destacando a responsabilidade e a solidariedade de todos os
intervenientes da cadeia turística.
Dito isso, portanto, é importante trazer alguns esclarecimentos e adições
para a Declaração de Montreal.
REAFIRMANDO A CONTEMPORANEIDADE E A RELEVÂNCIA DA
DECLARAÇÃO DE MONTREAL, ADOTADA EM 1996, OS MEMBROS DO
BITS QUE REUNIRAM-SE PARA A ASSEMBLÉIA GERAL REALIZADA EM
AUBAGNE, EM MAIO DE 2006,
1. recordam, precisamente no artigo 1º, o papel dos sindicatos de
trabalhadores, independentes e democráticos, para a promoção e defesa
10
do direito de cada pessoa a uma limitação do tempo de trabalho e ao
descanso remunerado;
2. especificam que o pleno desenvolvimento do ser humano, como
pessoa e como cidadão, que constitui o principal impulso de qualquer
ação de desenvolvimento turístico, tal como referido no artigo 2o,
abrange os visitantes e os visitados;
3. esperam que os agentes de desenvolvimento do turismo, nos
termos do artigo 7o, com as mesmas exigências de competência, rigor e
desempenho assegurem também que, em suas transações, seja possível
aumentar os lucros e os benefícios econômicos para as populações dos
países anfitriões;
4. reafirmam, em complemento ao artigo 9º, que as populações dos
países anfitriões devem ter acesso aos seus próprios recursos de turismo
como aos benefícios do turismo e que os visitantes devem ser recebidos
sem discriminação, privilegiando grupos cujo tamanho seja adaptado
para evitar os impactos negativos sobre o ambiente natural e cultural;
5. consideram que especial atenção deve ser oferecida às
famílias, jovens e idosos, tal como referido no artigo 3º, e também ao
desenvolvimento de viagens ou temporadas de férias para crianças e
adolescentes, incluindo-as também no currículo escolar; para muitos
deles, estas viagens são momentos privilegiados de descoberta de outros
ambientes, de outras pessoas e contribuem, dando-lhes simultaneamente
o prazer de viajar, para a consolidação dos vínculos sociais;
6. apoiam as populações de vários países, principalmente os países
do Sul e alguns países do Leste, que possam ter restrições para participar
da atividade turística por medidas políticas e administrativas, enviando
esforços em todos os níveis para garantir a livre circulação de pessoas,
promovendo a obtenção de vistos de turistas e a recepção de visitantes;
7. propõem, na perspectiva de uma parceria com os programas de
desenvolvimento global, como indicado nos artigos 11o e 12o, o incentivo
aos operadores de turismo e visitantes para apoiar concretamente
e financeiramente, num espírito de solidariedade, os projetos de
desenvolvimento dos locais visitados;
8. afirmam que, entre os atores mencionados no artigo 12º, com os
quais se devem estabelecer formas de cooperação e parceria, deve-se,
particularmente, integrar associações de desenvolvimento local sem fins
lucrativos, organizações não governamentais (ONGs), de cooperação e
de empresas da economia social e solidária envolvidas em operações de
finanças solidárias, comércio justo e microcrédito;
9. declaram que uma gestão de pessoal que valorize ao trabalhador,
em cumprimento às leis sociais, apresentadas no artigo 14o como
um critério para a identificação do turismo social, deve respeitar os
princípios estabelecidos pela Organização Internacional do Trabalho, os
direitos fundamentais ao trabalho e os acordos coletivos em vigor;
11
10. proclamam que, apesar dos problemas causados pelo
terrorismo internacional e pelos desastres naturais e a necessidade, por
conseguinte, de aumentar a segurança internacional, é necessário não
só garantir o desenvolvimento do turismo, mas, sobretudo, trabalhar
para tornar o turismo uma verdadeira alavanca para o desenvolvimento
sustentável, para a aproximação entre os povos e para o diálogo entre
culturas e religiões, tendo em vista a consolidação da paz no mundo.
12
Declaración de Montreal
Por una visión humanista y social del turismo
Addendum de Aubagne
Hacia un turismo de desarrollo y de solidaridad
Permitir que un mayor número de personas excluidas del ocio turístico
acceda regularmente a las vacaciones y los viajes, es al mismo tiempo,
un proyecto actual y un proyecto de futuro, al cual la Organización
Internacional de Turismo Social - OITS1 se viene dedicando desde 1963.
La OITS y sus miembros, fundamentados en la misión de transformar
un derecho teórico en una práctica efectivamente vivida e insertos en
un contexto socio-histórico que ya expresaba de manera efectiva la
desigual distribución de los recursos vinculados al turismo, adoptaron,
en 1996, la Declaración de Montreal – Por una visión humanista y social
del turismo.
Desde entonces, la Declaración de Montreal ha servido como una
referencia para el desarrollo de aspectos teóricos y prácticos del turismo
social, y ha sido complementada en 2006 a través del Adenda de
Aubagne – Por un turismo de desarrollo y solidaridad. Ambos documentos
destacan las ambiciones del turismo social ante los desafíos del
desarrollo integral de sus actores y evidencian la lucha contra la pobreza,
la explotación, la discriminación y la desigualdad, en un alineamiento
explícito con las realidades que marcaron el mundo a partir del final de
la década de 1980.
A partir de la idea del turismo de desarrollo como norte para sus
acciones, la OITS armonizo la lucha histórica por la superación de las
desigualdades del acceso al turismo a los preceptos de la economía
social, buscando asegurar que el tipo de turismo promovido e
implementado por sus miembros conlleve al desarrollo genuino a las
poblaciones anfitrionas y garantice los derechos de los trabajadores del
sector, alineando sobre su égida otras formas de hacer turístico, como el
turismo solidario, el turismo comunitario y el turismo accesible.
No hay duda de que la idea de turismo propuesta por la Declaración
de Montreal se encuentra aún hoy en día vigente y que hay un largo
camino recorrido en ese sentido. Es por esta razón que la OITS presenta
esta edición cuatrilingüe de sus documentos norte-adores, destacando
el significativo trabajo de su Secretaría para las Américas.
La creación de la OITS Américas, en 1994, reforzó el proceso de
internacionalización de la OITS y amplió la difusión de la defensa de
la dimensión social del turismo fuera de Europa. La sección americana
reunió los actores del continente y absorbió sus nuevas y variadas
demandas y públicos, con sus aspiraciones propias y sus modos
particulares de significación, consumo y disfrute de los viajes. Con esta
nueva perspectiva, la OITS asumió el universo de la diversidad, tanto en
el quehacer turístico, como en el modo de pensar este quehacer.
La OITS Américas desea que este movimiento sea capaz de difundir el
pensamiento crítico acerca de la idea ampliada de democracia turística,
otorgando los medios para el desarrollo de expresiones turísticas que se
encuentren en sintonía con las necesidades y las exigencias de los países
de las Américas y haciendo tangibles los valores y principios expresados
en esta Declaración.
1 Originalmente Bureau Internacional de Turismo Social – BITS, la OITS recibió su actual
denominación en 2010, cuando fueron también actualizados sus estatutos.
Declaración de Montreal
Por una visión humanista
y social del turismo
Adoptada durante la asamblea general anual de la
Organización Internacional de Turismo Social, en el marco del
Congreso Mundial de Turismo Social realizado en la ciudad de
Montreal (Quebec, Canadá), del 9 al 12 de septiembre de 1996.
Preámbulo
¿Qué significa hoy en día el Turismo Social en el mundo? ¿Cómo se
perciben los actores del Turismo Social? ¿Cuáles son sus convicciones
y ambiciones?
Teniendo en cuenta la realidad presente, ¿cuáles son los retos a las
puertas del tercer milenio? Hace ya 25 años, BITS afirmaba en la Carta
de Viena, las dimensiones sociales, culturales, políticas y económicas del
turismo: hecho fundamental de nuestra época.
La Organización Mundial del Turismo, por su parte, confirmaba
solemnemente, en su Declaración de Manila, los objetivos del Turismo Social.
¿Qué significará el Turismo Social el día de mañana? Este es el reto de la
Declaración de Montreal.
1. El Turismo Social: una gran ambición frente a
los desafíos de la exclusión y de la integración
Hoy día, en un mundo en el que
•
los países más ricos se ven atrapados en situaciones de
ralentización del crecimiento que traen como consecuencia poblaciones
que acumulan dificultades y desventajas, y que son fuente de graves
alteraciones sociales.;
•
el dominio científico y tecnológico de la información va
acompañado de un crecimiento sin empleos y abre campos de acción
cultural y social todavía insospechados;
•
se constituyen grandes grupos económicos en una lógica liberal
entregada a sí misma;
•
los países se desarrollan rápidamente abriéndose a las
posibilidades del turismo interior,
16
•
otros países, o incluso continentes, se mantienen en una pobreza
sorprendente;
• por todas partes se reivindica la búsqueda de sentido;
…en ese mundo, el turismo está en fuerte progresión. Se observa un
crecimiento espectacular de los desplazamientos tanto de negocios
como de vacaciones, la apertura de las fronteras, la diversificación de los
destinos, e innovaciones en los medios de comunicación y de transporte.
Mientras que en todas partes se cuestiona el reparto entre tiempo de
trabajo y tiempo de ocio, se observa también, en ciertos países, formas
inaceptables de explotación de las poblaciones locales, llegando incluso
hasta la prostitución de los niños.
Art. 1. La Declaración Universal de los Derechos Humanos afirma que
cualquier ser humano tiene derecho al descanso, al tiempo libre, a una
limitación de las horas de trabajo y a vacaciones pagadas.
Dado que este derecho está lejos de ser un acervo social a nivel mundial,
la conquista del ocio y del turismo al servicio del hombre debe continuar
e intensificarse en la vía trazada por el Turismo Social, cuya primera
ambición es el acceso al ocio turístico para todos.
Art. 2. Es el pleno desarrollo del ser humano, como persona y
ciudadano, lo que debe constituir el objeto esencial de toda acción de
desarrollo turístico.
2. Las ventajas del Turismo Social
El Turismo Social: “forjador de la sociedad”
Art. 3. La ambición del acceso al ocio turístico para todos – incluyendo a
las familias, los jóvenes y las personas de la tercera edad – compromete
necesariamente a la lucha contra las desigualdades y contra la exclusión
de todos aquellos que tienen una cultura diferente, poseen escasos
recursos económicos, tienen capacidades físicas diferentes o viven en un
país en vías de desarrollo.
Esa ambición debe traducirse en la búsqueda y la puesta en marcha de los
medios para alcanzar este objetivo: definición de las políticas sociales del
turismo, creación de infraestructuras, desarrollo de sistemas de ayudas a las
personas menos favorecidas, sensibilización y formación del personal, etc.
Las iniciativas modestas, integradas en un plan global, pueden a menudo,
mejor que los proyectos a gran escala, ser “forjadoras de sociedad”.
Art. 4. Las vacaciones y los viajes son momentos y ocasiones
privilegiados de enriquecimiento de la persona, por el descubrimiento
de otros ambientes, otras culturas y de otras civilizaciones, por el
ejercicio de actividades físicas, artísticas, deportivas o lúdicas, mediante
el encuentro entre personas más allá de cualquier diferencia, por las
responsabilidades asumidas libremente por los mismos turistas.
17
Los operadores de Turismo Social tienen la voluntad de contribuir a
desarrollar las relaciones humanas tanto por sus acciones de formación
como por sus iniciativas de animación: el Turismo Social es un factor de
cohesión social.
El Turismo Social: factor de potencia económica
Art. 5. Dirigido a todas las clases y a todas las edades, el Turismo Social
recibe y desplaza centenares de millones de individuos por todo el mundo.
Formando parte de la economía social y solidaria, el Turismo Social
ofrece y ofrecerá cada vez más una oportunidad económica excepcional.
Generando flujos incesantes de personas y de inversiones que
contribuyen al desarrollo de las regiones, produciendo riqueza nacional
e internacional, estimulando las trasferencias de recursos de los paises
más favorecidos hacia otros menos dotados, el turismo para todos es un
factor de potencia económica.
Art. 6. Los beneficios del turismo deben repartirse entre toda la
comunidad. Estos beneficios deben contribuir al desarrollo social y
económico de las regiones y poblaciones en su conjunto. El sector
turístico debe crear empleos y al mismo tiempo garantizar los derechos
fundamentales de las personas que trabajan en este sector.
Art. 7. Todos los protagonistas del desarrollo turístico están sometidos
a las mismas exigencias. En sus funciones de empresarios gestores de
equipamientos, productores o acompañantes de viajes, educadores y
animadores del ocio, son agentes económicos, sometidos a las mismas
exigencias de competencia, rigor y resultados.
La prosecución de un objetivo social depende directamente de la calidad
de la gestión y de la mejora de los resultados.
El Turismo Social: protagonista del ordenamiento del
territorio y del desarrollo local
Art. 8. Antes que las organizaciones internacionales recomendaran el
objetivo de un “desarrollo duradero y sostenible”, el Turismo Social ya se
lo había asignado como opción de referencia, con el fin de:
•
conciliar desarrollo turístico, protección del medio ambiante y
respeto de la identidad de la población local;
• aportar nuevos medios a regiones a menudo abandonadas;
• acondicionar los espacios con la voluntad de no dilapidar los recursos;
•
generar beneficios económicos, sociales y culturales para la
población local.
El turismo es, a escala mundial, uno de los principales motores de la
18
revalorización de numerosas regiones. Por ello, no deberá ser, en ningún
caso, pretexto para la invasión incontrolada de sitios lugares, ni para el
debilitamiento de las culturas, ni para la explotación de las poblaciones.
Art. 9. El turismo puede y debe constituir una esperanza para
numerosas economías frágiles. La conservación natural de los espacios
no deberá, en ningún caso, servir de pretexto al acaparamiento
privilegiado en provecho de unos pocos.
Art. 10. La información, la formación y la sensibilización de los turistas
para que respeten el medio ambiente y las poblaciones constituyen uno
de los objetivos esenciales del Turismo Social, en su papel de promotor e
instigador de proyectos de desarrollo turístico.
El Turismo Social: socio de los programas de desarrollo
mundial
Art. 11. La conferencia de Estocolmo sobre la población y el medio
ambiente, los programas de las Naciones Unidas, y la Conferencia de
Río, entre otros, han identificado claramente la responsabilidad de las
generaciones actuales en cuanto a los límites del crecimiento.
Siendo el turismo - controlado y respetuoso con los lugares y las
poblaciones - una de las esperanzas económicas, sociales y culturales
de numerosas regiones en vías de desarrollo, los operadores actuales
y futuros del Turismo Social están y estarán disponibles para diseñar
programas de ordenación, crear dispositivos jurídicos y financieros,
de contribuir a la gestión, a la formación y a la animación de todas
las acciones de ordenación turística previstas en los programas de
desarrollo mundial.
Art. 12. En todo el mundo son y serán indispensables nuevas
formas de cooperación y de asociación, puesto que el ordenamiento
turístico exige la participación de los gobiernos, de las colectividades
territoriales, de las organizaciones sociales, de los sindicatos, de socios
financieros, de movimientos familiares, juveniles, culturales, deportivos,
ecologistas y, naturalmente, de los profesionales de la industria turística,
especialmente los operadores de Turismo Social al servicio de proyectos
de interés general.
3. Los criterios de identificación del Turismo
Social
Art. 13. Cualquier empresa de turismo (asociación, cooperativa,
mutualidad, fundación, federación, empresa sin ánimo de lucro, etc.)
cuyo acto fundador u objetivo principal indique claramente que persigue
un proyecto de interés general y que busque el acceso de la mayoría al
ocio turístico, desmarcándose de la sola búsqueda del máximo beneficio,
puede reivindicar su pertenencia al Turismo Social.
19
El término “social” expresa además más solidaridad, fraternidad
y esperanza para todos aquellos, tan numerosos aún, que siguen
esperando tiempo libre en el mundo.
Art. 14. Esta pertenencia sólo es efectiva bajo las condiciones, sujetas a
verificación, que se describen a continuación:
1. Las actividades propuestas integran objetivos humanistas,
pedagógicos, culturales y de respeto y desarrollo de las personas.
2. Los grupos a los que se dirige están claramente identificados sin
discriminación racial, cultural, religiosa, política, filosófica o social.
3. Un valor agregado, no económico, forma parte integrante del
producto propuesto.
4. Se ha definido claramente una voluntad de integración no
perturbadora en el medio local.
5. Las características de la actividad y del precio se identifican
claramente en documentos contractuales. Los precios son compatibles
con los objetivos sociales previstos. Los excedentes de cada ejercicio se
invierten, en su totalidad o en parte, en la mejora de las prestaciones
ofrecidas al público.
6. La gestión del personal respeta la legislación social, alienta la
promoción e integra una formación continua adecuada.
Art. 15. No son los estatutos jurídicos o los procedimientos utilizados
los que legitiman a los operadores turísticos, sino la acción que llevan a
cabo para alcanzar un objetivo claramente afirmado y perseguido.
Los estatutos varían, en efecto, en función de las costumbres, de las
prácticas o la evolución de las legislaciones. No son más que medios al
servicio de los proyectos. No existe hoy día en el mundo un modelo único
de referencia.
20
Addendum de Aubagne
Hacia un turismo de desarrollo
y de solidaridad
Complemento incorporado à Declaração de Montreal na
Assembleia Geral Anual da Organização Internacional
de Turismo Social, durante o Congresso Mundial de
Turismo Socialrealizado na cidade de Aubagne
(Bouches-du-Rhône, França) em maio de 2006.
Preámbulo
La Declaración de Montreal recordó la pertinencia histórica y actual
del Turismo Social como “forjador de sociedad”, “factor de potencia
económica”, “protagonista del ordenamiento del territorio y del desarrollo
local” así como también “socio de los programas de desarrollo mundial”.
Permitió definir, en los artículos 13 al 15, los criterios de identificación del
turismo social, quienes no se limitan solamente a los aspectos jurídicos
aunque el Turismo Social esté dirigido y gestionado principalmente por
los protagonistas de la economía social como lo son las asociaciones y
las cooperativas. Hizo mayor énfasis que en el pasado, en la necesidad de
proteger el medio ambiente y de respetar la identidad de las poblaciones
locales. La Declaración de Montreal, introdujo una relación de solidaridad
entre los turistas y las poblaciones anfitrionas teniendo como objetivo
“un desarrollo sostenible”.
Desde la adopción de la Declaración de Montreal en 1996, el turismo
mundial, que se caracteriza por una fuerte capacidad de resistencia,
continúa su progresión, con algunos períodos más lentos ocasionados
por las catástrofes naturales, los peligros sanitarios, las guerras, el
terrorismo… Se trata principalmente, de un turismo de masa que no
siempre aporta los efectos positivos previstos y que deja en espera
segmentos importantes de la población; un turismo de masa que,
debido a su estructura industrial, provoca con demasiada frecuencia una
fuga de los beneficios hacia los países emisores en detrimento de las
poblaciones locales, lo que es cada vez más denunciado por aquellos que
proponen otras formas de turismo acentuando la responsabilidad y la
solidaridad de las partes implicadas.
Dicho esto, es por tanto importante aportar ciertas precisiones y
ampliaciones a la Declaración de Montreal.
REAFIRMANDO LA VIGENCIA Y LA PERTINENCIA DE LA DECLARACIÓN
DE MONTREAL, ADOPTADA EN 1996, LOS MIEMBROS DEL BITS,
REUNIDOS EN LA ASAMBLEA GENERAL QUE TUVO LUGAR EN AUBAGNE
EN MAYO DE 2006,
1. recuerdan, precisando así el artículo 1, el rol de las organizaciones
sindicales de los trabajadores, independientes y democráticas, en la
21
promoción y la defensa del derecho de toda persona a una limitación del
tiempo de trabajo y a vacaciones pagadas;
2. precisan que el pleno desarrollo del ser humano, tanto como
persona como ciudadano, que constituye el objeto esencial de toda
acción de desarrollo turístico tal y como lo afirma el artículo 2, se refiere
a la vez a los visitantes como a los visitados;
3. desean que los protagonistas del desarrollo turístico, sometidos
a las mismas exigencias de competencia, rigor y resultados según
los términos del artículo 7, velen por que sus transacciones permitan
aumentar los beneficios y las repercusiones económicas para las
poblaciones de los países anfitriones;
4. reafirman, como complemento del artículo 9, que las poblaciones
de los países anfitriones deben tener acceso a sus propios recursos
turísticos así como también a los beneficios del turismo y que los
visitantes deben ser recibidos sin discriminación, privilegiando aquellos
grupos cuya dimensión esté adaptada para evitar los impactos negativos
sobre el medio ambiente natural y cultural;
5. consideran que una atención muy especial debe prestarse tanto a
las familias, a los jóvenes y a las personas de la tercera edad, (tal y como
son mencionados en el artículo 3), como al desarrollo de los viajes o las
estancias de niños y adolescentes (incluso en tiempo escolar); para muchos
de ellos, estos viajes son momentos privilegiados de descubrimiento de
otros ambientes y de otras personas y contribuyen, dándoles al mismo
tiempo el gusto de viajar, a la realización del vínculo social;
6. sostienen que las poblaciones de diversos países, principalmente
aquellas de los paises del Sur y de algunos paises del Este, no deben
ser obligadas, debido a medidas politicas y administrativas, a participar
en la actividad turistica internacional solamente bajo el ángulo de la
recepción de los visitantes y que en consecuencia, se deben emprender
esfuerzos en todos los niveles para garantizar la libre circulación de las
personas favoreciendo la obtención de visados turísticos;
7. proponen, en la perspectiva de una asociación a los programas
de desarrollo mundial tal y como está afirmado en los artículos 11 y 12,
animar a los operadores turísticos y a los visitantes a apoyar concreta y
financieramente, en un espíritu de solidaridad, proyectos de desarrollo
en las comunidades locales visitadas;
8. afirman que, entre los protagonistas mencionados en el
artículo 12, con quienes se deben establecer formas de cooperación y
de asociación, es necesario integrar, en particular, a las asociaciones
locales de desarrollo sin fines lucrativos, a las organizaciones no
gubernamentales (ONG) de cooperación y a las empresas de economía
social y solidaria comprometidas con operaciones financieras solidarias,
de comercio justo y de micro-crédito;
9. declaran que una gestión que valorice al personal, conforme
a las leyes sociales, presentada en el artículo 14 como un criterio
22
de identificación del turismo social, debe respetar los principales
enunciados de la Organización internacional del trabajo, los derechos
fundamentales al trabajo y las convenciones colectivas en vigor;
10. proclaman que a pesar de los problemas ocasionados por el
terrorismo internacional y las catástrofes naturales y de la necesidad,
en consecuencia, de aumentar la seguridad nacional, es necesario, no
solamente asegurar el desarrollo del turismo sino, sobre todo, trabajar
para hacer del turismo un auténtico factor del desarrollo sostenible,
de acercamiento entre los pueblos, de diálogo entre las culturas y las
religiones, en vista de consolidar la paz en el mundo.
23
Déclaration de Montréal
Pour une vision humaniste et sociale du tourisme
Addendum d’Aubagne
Vers un tourisme de développement et de solidarité
L’Organisation Internationale du Tourisme Social (OITS)1 se consacre,
depuis sa création en 1963, à permettre au plus grand nombre de
personnes jusqu’alors exclues des loisirs touristiques, de partir en
vacances et de voyager. Plus que jamais d’actualité, cet objectif constitue
également un projet d’avenir.
Partant de la mission de transformer un droit théorique en une réalité
pour tous et s’inscrivant dans un cadre socio-historique qui mettait déjà
en évidence la répartition inégale des ressources liées au tourisme, l’OITS
et ses membres ont adopté, en 1996, la Déclaration de Montréal, Pour une
vision humaniste et sociale du tourisme.
Depuis lors, la Déclaration de Montréal a servi de document de
référence pour le développement des aspects théoriques et pratiques
du tourisme social, complétée en 2006 par l’adoption de l’Addendum
d’Aubagne, Vers un tourisme de développement et de solidarité. Les deux
documents soulignent les ambitions du tourisme social pour favoriser
le développement intégral de ses acteurs, et mettent en évidence la
lutte contre la pauvreté, l’exploitation, la discrimination et l’inégalité, en
faisant explicitement référence aux réalités qui ont marqué le monde
depuis la fin des années 1980.
En plaçant le concept de tourisme de développement au cœur de son
activité, l’OITS combine la lutte historique contre les inégalités en
matière d’accès au tourisme avec les préceptes de l’économie sociale,
tout en veillant à ce que le type de tourisme promu et mis en œuvre par
ses membres conduise à un véritable développement des populations
d’accueil et garantisse les droits des travailleurs de ce secteur. L’OITS met
en avant des pratiques touristiques alternatives, telles que le tourisme
solidaire, le tourisme communautaire et le tourisme accessible.
La vision du tourisme mise en avant dans la Déclaration de Montréal est
plus que jamais d’actualité et il reste encore beaucoup à faire dans cette
optique. C’est la raison pour laquelle l’OITS publie la présente édition en
quatre langues de ses documents de référence, en soulignant l’important
travail de son Secrétariat pour les Amériques.
La création de l’OITS Amériques en 1994 a renforcé le positionnement
de l’organisation à l’échelle internationale et a élargi la diffusion des
principes d’une dimension sociale du tourisme en dehors de l’Europe.
La section des Amériques a rassemblé les acteurs du continent et a
pris en compte la diversité et les nouveaux types de demandes et de
publics cibles, avec leurs aspirations propres, leurs modes particuliers de
consommation et de voyage. Avec cette nouvelle perspective, l’OITS a
découvert une grande diversité, tant dans l’activité touristique que dans
le mode de pensée qui définit cette activité.
L’OITS Amériques souhaite que ce mouvement soit capable de diffuser une
vision critique du concept élargi de démocratie touristique, en offrant les
moyens nécessaires au développement d’expressions touristiques conformes
aux besoins et aux demandes des pays des Amériques et en mettant en
œuvre les valeurs et principes exprimés dans la présente Déclaration.
1 Créée initialement sous le nom de Bureau International du Tourisme Social (BITS),
l’OITS a adopté sa dénomination actuelle en 2010, lors de la mise à jour de ses statuts.
Déclaration de Montréal
Pour une vision humaniste
et sociale du tourisme
Adoptée lors de l’Assemblée générale de l’Organisation
Internationale du Tourisme Social, à l’occasion du Congrès
Mondial du Tourisme Social réalisé à Montréal
(Québec, Canada), du 9 au 12 septembre 1996.
Préambule
Que signifie aujourd’hui le tourisme social dans le monde? Comment
les acteurs du tourisme social se perçoivent-ils ? Quelles sont leurs
convictions et leurs ambitions?
A partir de la réalité d’aujourd’hui, quels sont les enjeux et les
perspectives à l’orée du troisième millénaire?
Il y a 25 ans déjà, le BITS affirmait, dans la Charte de Vienne, les
dimensions sociales, culturelles, politiques et économiques du tourisme :
fait fondamental de notre temps.
L’Organisation Mondiale du Tourisme, quant à elle, confirmait solennellement, dans sa Déclaration de Manille, les objectifs du tourisme social.
Que signifiera demain le tourisme social ? Tel est l’enjeu de la
Déclaration de Montréal.
1. Le Tourisme Social: une haute ambition face
aux défis de l’exclusion et de l’intégration
Aujourd’hui dans un monde
•
où les pays les plus riches se heurtent à des pannes de croissance
qui laissent en chemin des populations cumulant difficultés et
handicaps, sources de graves dérèglements sociaux,
•
où, la maîtrise scientifique et technique de l’information
s’accompagne d’une croissance sans emplois et ouvre des champs
d’action culturelle et sociale encore insoupçonnés,
•
où de grands ensembles économiques se constituent dans une
logique libérale livrée à elle-même,
•
où des pays se développent rapidement s’ouvrant à des
possibilités de tourisme intérieur,
27
•
où d’autres pays, voire des continents, sont maintenus dans une
pauvreté choquante,
• où partout se revendique la recherche du sens,
…dans ce monde là, le tourisme est en forte progression. On
constate un accroissement spectaculaire des déplacements
d’affaires et de loisirs, l’ouverture des frontières, la diversification
des destinations, des innovations dans les moyens de
communication et de transport.
Tandis que le partage entre temps de travail et temps de loisir et de
voyage est partout remis en cause, on assiste aussi, dans certains pays,
à des formes inacceptables d’exploitation des populations locales allant
jusqu’à la prostitution des enfants.
Art. 1. La Déclaration Universelle des Droits de l’Homme affirme que
tout être humain a droit au repos, au temps libre, à une limitation des
heures de travail et à des congés payés.
Puisque ce droit est loin d’être un acquis social mondial, la conquête
des loisirs et du tourisme au service de l’homme doit se poursuivre et
s’intensifier dans la voie tracée par le tourisme social, dont l’ambition
première est l’accès aux loisirs touristiques pour tous.
Art. 2. C’est le plein épanouissement de l’être humain, en tant que
personne et en tant que citoyen qui doit constituer l’objet essentiel de
toute action de développement touristique.
2. Les atouts du Tourisme Social pour demain
Le Tourisme Social : “faiseur de société”
Art. 3. L’ambition d’un accès aux loisirs touristiques pour le plus grand
nombre - en ce compris les familles, les jeunes et les personnes du 3ème
âge - engage nécessairement à la lutte contre les inégalités et contre
l’exclusion de tous ceux qui ont une culture différente, ont des moyens
financiers limités, ont des capacités physiques restreintes ou habitent
un pays en développement.
Elle doit se traduire par la recherche et la mise en œuvre des moyens
de réaliser cet objectif: définition de politiques sociales du tourisme,
création d’infrastructures, développement des systèmes d’aides aux
personnes moins favorisées, sensibilisation et formation du personnel,
etc. Des initiatives modestes, intégrées dans un plan global, peuvent
souvent, autant que des projets de masse, être “faiseurs de société”.
Art. 4. Les vacances et les voyages constituent des moments et des
occasions privilégiés d’enrichissement des personnes, par la découverte
des milieux, des cultures et des civilisations, par l’exercice d’activités
physiques, artistiques, sportives ou ludiques, par la rencontre des
28
personnes au delà de toutes les différences, par les responsabilités
assumées librement par les touristes eux mêmes.
Les opérateurs de tourisme social ont la volonté de contribuer à
développer les relations humaines, tant par leurs actions de formation
que par leurs procédés d’animation: le tourisme social est facteur de
cohésion sociale.
Le Tourisme Social : facteur de puissance économique
Art. 5. S’adressant à toutes les classes et à tous les âges, le tourisme
social accueille et déplace des centaines de millions d’individus à travers
le monde.
Partie prenante de l’économie sociale et solidaire, le tourisme social offre
et offrira de plus en plus une chance économique exceptionnelle.
Engendrant des flux incessants de personnes et d’investissements
contribuant au développent des régions, produisant des richesses
nationales et internationales, stimulant des transferts de ressources de
pays favorisés vers d’autres moins bien dotés, le tourisme pour tous est
facteur de puissance économique.
Art. 6. Les apports du tourisme doivent être bénéfiques à toute
la communauté. Ils doivent contribuer au développement social et
économique des régions et des populations dans leur ensemble. Le secteur
touristique doit être générateur d’emploi et garantir, simultanément, les
droits fondamentaux des personnes qui y sont employées.
Art. 7. Tous les acteurs du développement touristique sont soumis
aux mêmes exigences. Dans leurs fonctions d’entrepreneurs, de
gestionnaires d’équipements, de producteurs ou d’accompagnateurs
de voyages, d’éducateurs ou d’animateurs de loisirs, ils sont des agents
économiques, soumis aux mêmes exigences de compétence, de rigueur
et de performance.
La poursuite d’un objet social est directement dépendante d’une gestion
exemplaire et de l’amélioration des résultats.
Le Tourisme Social : acteur de l’aménagement du territoire
et du développement local
Art. 8. Avant que l’objectif d’un “développement durable et soutenu”
n’ait été recommandé par les organisations internationales, le tourisme
social se l’était assigné comme option de référence, afin:
•
de concilier développement touristique, protection de
l’environnement et respect de l’identité de la population locale;
• d’apporter de nouveaux moyens à des régions souvent délaissées;
• d’aménager des sites avec la volonté de ne pas en dilapider les ressources;
29
•
de générer des bénéfices économiques, sociaux et culturels pour la
population locale.
Comme le tourisme est, à l’échelle mondiale, l’un des principaux
moteurs à la mise en valeur de nombreuses régions, il ne saurait, en
aucun cas, être prétexte à l’envahissement incontrôlé des sites ni à
l’acculturation et à l’exploitation des populations.
Art. 9. Le tourisme peut et doit constituer un espoir pour de
nombreuses économies fragiles. La préservation naturelle des sites ne
saurait, en aucun cas, servir de prétexte à l’accaparement privilégié au
profit de quelques-uns.
Art. 10. L’information, la formation et la sensibilisation des touristes
au respect de l’environnement et des populations constituent l’une des
missions essentielles du tourisme social, dans son rôle d’aménageur et
d’entrepreneur de projets de développement touristique.
Le Tourisme Social : partenaire des programmes de
développement mondial
Art. 11. La Conférence de Stockholm sur la population et
l’environnement, les programmes des Nations Unies et la Conférence
de Rio, entre autres, ont clairement identifié la responsabilité des
générations actuelles quant aux limites de la croissance.
Le tourisme - maîtrisé et respectueux des sites et des populations
- constituant un des espoirs économiques, sociaux et culturels de
nombreuses régions en voie de développement, les opérateurs actuels
et futurs du tourisme social sont et seront disponibles pour imaginer
des programmes d’aménagement, bâtir des montages juridiques et
financiers, contribuer à la gestion, à la formation et à l’animation de
toutes actions d’aménagement touristique prévus dans les programmes
de développement mondial.
Art. 12. Partout dans le monde, de nouvelles formes de coopération et
de partenariat sont et seront obligatoires, l’aménagement touristique
exigeant le concours des Gouvernements des collectivités territoriales,
d’organisations sociales, de syndicats, de partenaires financiers, de
mouvements familiaux et de jeunesse, culturels, sportifs, écologistes et,
bien entendu, de professionnels de l’industrie touristique, notamment
les opérateurs du tourisme social au service des projets d’intérêt général.
3. Les criteres d’identification du Tourisme Social
Art. 13. Toute entreprise de tourisme (association, coopérative,
mutuelle, fondation, fédération, entreprise à caractère “non-profit”,
société etc..) dont l’acte fondateur ou l’objectif principal indique
clairement poursuivre un projet d’intérêt général et rechercher
30
l’accessibilité du plus grand nombre aux loisirs touristiques - se
démarquant ainsi de la recherche du seul profit maximal - peut
revendiquer son appartenance au tourisme social.
Le mot “social” signifie davantage de solidarité, de fraternité et d’espoir
pour tous ceux - si nombreux - encore en attente de temps libre dans
le monde.
Art. 14. Cette appartenance n’est effective qu’aux conditions
vérifiables ci-dessous:
1. Les activités proposées intègrent des objectifs humanistes,
pédagogiques, culturels de respect et d’épanouissement des personnes.
2. Les publics visés sont clairement identifiés sans discrimination
raciale, culturelle, religieuse, politique, philosophique, sociale...
3. Une valeur ajoutée non économique fait partie intégrante du
produit proposé.
4. Une volonté d’insertion non perturbatrice dans le milieu local est
clairement exprimée.
5. Les caractéristiques de l’activité et du prix sont clairement
identifiées dans des documents contractuels. Les prix sont compatibles
avec les objectifs sociaux visés. Les excédents d’exercices sont, pour tout
ou partie, réinvestis dans l’amélioration des prestations offertes
au public.
6. La gestion du personnel respecte les lois sociales, est valorisante
et intègre une formation continue adaptée.
Art. 15. Ce ne sont pas les statuts juridiques ou les procédures utilisées
qui légitiment les opérateurs touristiques mais l’action qu’ils conduisent
au service d’un objectif clairement affirmé et poursuivi.
Les statuts varient, en effet, selon les habitudes, les pratiques ou
l’évolution des législations. Ils ne sont que des moyens au service
des projets. Il n’existe pas aujourd’hui dans le monde de modèle unique
de référence.
31
Addendum d’Aubagne
Vers un tourisme de développement
et de solidarité
Complemento incorporado à Declaração de Montreal
na Assembleia Geral Anual da Organização Internacional
de Turismo Social, durante o Congresso Mundial
de Turismo Socialrealizado na cidade de Aubagne
(Bouches-du-Rhône, França) em maio de 2006.
Préambule
La Déclaration de Montréal (1996) a rappelé la pertinence historique
et actuelle du Tourisme Social comme “faiseur de société”, “facteur de
puissance économique”, “acteur de l’aménagement du territoire et du
développement local” et également “partenaire des programmes de
développement mondial”.
Elle a permis de préciser, aux articles 13 à 15, les critères d’identification
du Tourisme Social qui ne se limitent pas aux seuls aspects juridiques
bien que le Tourisme Social soit animé et géré principalement par
les acteurs de l’économie sociale que sont les associations et les
coopératives. Elle a mis l’accent plus que par le passé sur la nécessité
de protéger l’environnement et de respecter les populations locales.
La Déclaration de Montréal a introduit une relation de solidarité entre
les touristes et les populations d’accueil avec comme objectif “un
développement durable et soutenu”.
Depuis l’adoption de la Déclaration de Montréal en 1996, le tourisme
mondial, qui se caractérise par une forte résilience, a continué sa
progression, avec des périodes de ralentissement causées par des
catastrophes naturelles, des dangers sanitaires, des guerres, du
terrorisme.... Il s’agit principalement d’un tourisme de masse qui
n’apporte pas toujours les effets positifs escomptés et qui laisse en plan
des segments importants de population; un tourisme de masse qui, par
sa structure industrielle, provoque trop souvent une fuite des bénéfices
vers les pays émetteurs au détriment des populations d’accueil, ce qui
est de plus en plus dénoncé par ceux qui proposent des formes douces
de tourisme en mettant l’accent sur la responsabilité et la solidarité de
tous les acteurs de la chaîne touristique.
Cela étant dit, il importe donc d’apporter quelques précisions et ajouts à
la Déclaration de Montréal.
EN RÉAFFIRMANT L’ACTUALITÉ ET LA PERTINENCE DE LA DÉCLARATION
DE MONTRÉAL, ADOPTÉE EN 1996, LES MEMBRES DU BITS, RÉUNIS LORS
DE L’ASSEMBLÉE GÉNÉRALE TENUE À AUBAGNE EN MAI 2006
1. rappellent, en précision de l’article 1, le rôle des organisations
syndicales de salariés, indépendantes et démocratiques, dans la
32
promotion et la défense du droit de toute personne à une limitation du
temps de travail et aux congés payés;
2. précisent que le plein épanouissement de l’être humain, en tant
que personne et en tant que citoyen, constituant l’objet essentiel de
toute action du développement touristique tel qu’affirmé à l’article 2,
concerne à la fois les visiteurs et les visités;
3. souhaitent que les acteurs du développement touristique soumis,
selon les termes de l’article 7, aux mêmes exigences de compétence,
de rigueur et de performance veillent à ce que dans leurs transactions,
celles-ci permettent d’accroître les bénéfices et les retombées
économiques pour les populations des pays d’accueil;
4. réaffirment, en complément de l’article 9, que les populations
des pays d’accueil doivent avoir accès à leurs propres ressources
touristiques comme aux bénéfices du tourisme et que les visiteurs
doivent être accueillis sans discrimination, en privilégiant des groupes
dont la dimension est adaptée pour éviter les impacts négatifs sur les
environnements naturel et culturel;
5. considèrent qu’une attention toute particulière doit être apportée
aussi bien aux familles, aux jeunes et aux personnes du troisième âge,
tels que mentionnés à l’article 3, qu’au développement des voyages ou
des séjours pour les enfants et les adolescents y compris sur le temps
scolaire; pour beaucoup d’entre eux, ces voyages sont des moments
privilégiés de découverte d’autres environnements, d’autres personnes
et concourent, tout en leur donnant le goût du voyage, à la réalisation
du lien social;
6. soutiennent que les populations de plusieurs pays, principalement
celles des pays du Sud et de quelques pays de l’Est, ne doivent pas
être contraintes, par des mesures politiques et administratives, à
ne participer à l’activité touristique internationale que sous l’angle
de l’accueil des visiteurs et qu’en conséquence des efforts doivent
être entrepris à tous les niveaux pour garantir la libre circulation des
personnes en favorisant l’obtention de visas de tourisme;
7. proposent, dans la perspective d’un partenariat aux programmes
de développement mondial tel qu’affirmé aux articles 11 et 12,
d’encourager les opérateurs de tourisme et les visiteurs à appuyer
concrètement et financièrement, dans un esprit de solidarité, des projets
de développement dans les communautés locales visitées;
8. affirment que, parmi les acteurs mentionnés à l’article 12, avec
lesquels on doit établir des formes de coopération et de partenariat, il
faut notamment intégrer les associations locales de développement
à but non lucratif, les organisations non gouvernementales (ONG) de
coopération et les entreprises d’économie sociale et solidaire engagées
dans des opérations de finances solidaires, de commerce équitable et de
microcrédit;
9. précisent qu’une gestion valorisante du personnel, conforme aux
33
lois sociales, présentée à l’article 14 comme un critère d’identification du
Tourisme Social, doit respecter les principes énoncés par l’Organisation
internationale du travail, les droits fondamentaux au travail et les
conventions collectives en vigueur;
10. proclament qu’en dépit des problèmes posés par le terrorisme
international et les catastrophes naturelles et de la nécessité, en
conséquence, d’accroître la sécurité internationale, il faut non seulement
assurer le développement du tourisme, mais surtout œuvrer pour faire
du tourisme un réel levier de développement durable, de rapprochement
entre les peuples, de dialogue entre les cultures et les religions, en vue de
consolider la paix dans le monde.
34
Montreal Declaration
For a humanist and social vision of tourism
Aubagne Addendum
Towards a tourism based on development and solidarity
To allow for a large number of people excluded from the regular tourist
movement access to holidays and travels, is both a current project
and a project for the future, to which the International Social Tourism
Organization - ISTO1 has been dedicating itself since 1963.
ISTO and its members, based on the mission of transforming a
theoretical right into a practice that is effectively lived, and in a social
and historical context that already expressed effectively the unequal
distribution of resources related to tourism, adopted in 1996 the
Montreal Declaration – Towards a humanist and social vision of tourism.
The Montreal Declaration has been serving as a reference for the
development of theoretical and practical aspects of social tourism, and
was complemented in 2006 by the Aubagne Addendum – Towards
a tourism based on development and solidarity. Both documents
emphasize the ambitions of social tourism given the challenges for the
integral development of its actors and highlight the struggle against
poverty, exploitation, discrimination and inequality, in an explicit
alignment with the realities that have marked the world from the end of
1980s on.
With the assumption of the idea of tourism of development as a
guide to its actions, ISTO has harmonized the historical struggle to
overcome the inequalities of access to tourism to the precepts of the
social economy, seeking to ensure that the type of tourism promoted
and implemented by its members brings genuine development to host
populations and ensure the rights of the workers, aligning under its
aegis other forms of tourism, such as solidarity tourism, community
tourism, and accessible tourism.
There is no doubt that the idea of ​​tourism proposed by the Montreal
Declaration remains current and that there is still a long way to go in
this direction. It is for this reason that ISTO presents this four-language
edition of its guiding documents, underlining the significant work of its
Secretariat for the Americas.
The creation of ISTO Americas in 1994 reinforced ISTO’s
internationalization process and marked the spread of the defense of
the social dimension of tourism beyond Europe. The American section
grouped together the actors of the continent and absorbed their new
and varied demands and audiences, with their own aspirations and their
particular modes of signification, consumption and enjoyment of travel.
With this new perspective, ISTO assumed the universe of diversity, both
in the tourist practice proper and in thinking that practice.
ISTO Americas wishes that this movement is able to spread critical
thinking about the expanded idea of ​​tourist democracy, providing the
means for the development of tourist expressions that are in tune
with the needs and requirements of the countries of the Americas and
making tangible the values ​​and principles expressed in this Declaration.
1 Originally International Bureau of Social Tourism – IBST, ISTO was given its current
denomination in 2010, when its by-laws were updated as well.
Montreal Declaration
Towards a humanist and
social vision of tourism
Adotada durante A Assembleia Geral anual da Organização
Internacional de Turismo Social, durante o Congresso
Mundial de Turismo Social realizado na cidade de Montreal
(Quebec, Canadá), de 9 a 12 de setembro de 1996.
Preamble
What does Social Tourism mean today? How do the key players in Social
Tourism perceive their role? What are their beliefs and ambitions?
In the world today, what are the issues and the prospects facing us on
the threshold of the third millennium?
Twenty-five years ago, in the Vienna Charter, BITS already set out
the social, cultural, political and economic dimensions of tourism – a
statement of fundamental significance for our time.
In turn, the World Tourism Organization, in its Manila Declaration,
formally confirmed the objectives of Social Tourism.
What will Social Tourism mean in the years to come? This is the crucial
issue to be addressed in the Montreal Declaration.
1. Social Tourism: a high ideal in the face of
discrimination and the challenge of integration
Today in a world
•
in which growth in the wealthiest countries is spasmodic, and
whole sections of the population suffer increasing deprivation, resulting
in serious social unrest,
•
in which advances in science and information technologies go
hand in hand with a reduced workforce, opening up as yet undreamedof social and cultural opportunities,
•
in which large economic alliances are formed, operating according
to their own free-market logic,
•
in which some countries experience rapid growth, opening up to
the possibility of domestic tourism,
38
•
in which other countries, and even whole continents, are trapped
in appalling poverty,
• in which the right to a search for meaning is claimed everywhere,
… in this world, tourism is growing rapidly. We are witnessing
spectacular increase in business and leisure travel, the opening-up
of borders, the diversification of destinations, and new means of
communication and transport.
Parallel to a global breakdown in the division between time devoted to
work and time for leisure and travel, we are witness, in certain countries,
to unacceptable forms of exploitation of local inhabitants, as extreme as
the prostitution of children.
Art. 1. The Universal Declaration of Human Rights states that all
human beings have the right to rest, leisure time, a limit to working
hours, and to paid holidays.
This right is far from being universally accepted, the subjugation of
leisure and tourism to the service of human needs must be vehemently
pursued along the trail already blazed by Social Tourism, whose primary
goal has always been access to travel and leisure opportunities for all.
Art. 2. The prime objective of all tourism development initiatives
should be the full realization of each individual’s potential, both as a
person and as a citizen.
2. Social Tourism: assets for tomorrow
Social Tourism: “a shaper of society”
Art. 3. The aim of making tourist leisure accessible to all - including
families, youth and the elderly necessarily means being involved in
the struggle against inequality and the exclusion of the culturally
different, those of limited means or abilities, or those who live in
developing countries.
To this end, specific measures need to be identified and implemented:
the definition of social policies of tourism, the creation of infrastructures,
the setting-up of support systems for the disadvantaged, awarenessraising and other staff training, etc. Modest initiatives, forming part
of an overall strategy, can often be as effective “shapers of society”, as
large-scale projects.
Art. 4. Holidays and travel can provide particularly apt occasions for
personal enrichment, through the discovery of new places, cultures and
civilizations, through physical, artistic, sport and leisure activities, by
meeting people across educational or generation divides, and by other
responsibilities taken on freely by tourists.
Social Tourism operators wish to contribute to the improvement of
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human relationships, both through their training and their animation
activities; Social Tourism is a vehicle for social cohesion.
Social Tourism: a promoter of economic growth
Art. 5. Hundreds of millions of people around the world travel and are
welcomed by Social Tourism, which appeals to all income and age groups.
Social Tourism flourishes in an economic climate informed by solidarity
and social policy. In turn, Social Tourism offers, and will continue to do so
to an increasing degree, an exceptional economic opportunity.
Tourism for all is a key to economic strength. It generates a continuous
flow of people and investment, which contributes to regional
development, produces national and international wealth, and
stimulates the transfer of resources from the richer economies to the
poorer countries.
Art. 6. Tourism must benefit the whole community. Its benefits must
contribute to the social and economic development of regions and
citizens as a whole. The tourism sector should both provide employment
and guarantee the fundamental rights of all employees.
Art. 7. All the stakeholders in the development of tourism are subject
to the same economic constraints. Whether as entrepreneurs, facility
managers, tour organizers or guides, educators or entertainers, they are
all economic agents, subject to the same expectations of competence,
professionalism and performance.
The pursuit of a social development objective depends on exemplary
management and improving results.
Social Tourism: participation in regional planning and local
development
Art. 8. Long before its promotion by international organizations, the
concept of “sustainable development” had been adopted by Social
Tourism and expressed in the following aims:
•
reconcile tourism development, environmental protection and a
respect for the identity of local communities;
• bring fresh resources into neglected regions;
• promote development without depletion of resources;
• generate local economic, social and cultural benefits.
While tourism is, on a global scale, one of the engines for regional
development, it should never lead to the uncontrolled invasion of
an area, the exploitation of the local population, or the destruction
of its culture
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Art. 9. Tourism can, and should, represent hope for many fragile
economies. The protection of the natural environment has to withstand
acquisitive pressure from organizations or individuals intent on
commercial or personal gain.
Art. 10. Social Tourism, as entrepreneur and manager of tourist
development projects, plays a key role with regard to tourists. Its duty is
to raise awareness, inform and to inculcate respect for the environment
and local communities.
Social Tourism: a partner in global development programs
Art. 11. The Stockholm Conference on Population and the Environment,
the United Nations programs and the Rio Earth Summit, among others,
have clearly identified the responsibilities of present generations in
setting limits to growth.
Tourism, when it is controlled and when it respects the natural
environment and local communities, constitutes one of the
economic, social and cultural hopes of many developing regions. For
this reason, present and future Social Tourism operators are, and will
be, well-placed to devise development projects, put in place legal and
financial frameworks, and contribute to the management, training
programs and animation of all tourist projects planned for global
development programs.
Art. 12. Throughout the world, new forms of cooperation and
partnership are, and will be, essential, since tourist development
requires the support of many local authorities, social organizations,
trade unions, financial partners, family, youth, cultural, sport, and ecology
movements, and, of course, professionals in the tourist industry, among
which, Social Tourism operators serving the public good.
3. Social Tourism: identification criteria
Art. 13. Any tourist organization (association, cooperative, mutual
society, foundation, federation, not-for-profit organization, company
etc...) which, by its articles of association or statement of aims clearly
identifies with social objectives and the aim of making travel and
tourism accessible to the greatest number, - thereby differentiating
itself from the sole aim of profit maximization - may claim membership
of the Social Tourism movement.
The word “social” may evoke an increased sense of solidarity and
fraternity, and be a source of hope for those many people in the world
today who still have no leisure time
Art. 14. The validity of this claim is subject to the following verifiable
conditions:
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1. The proposed activities bring together social, educational and
cultural objectives favoring the respect and the development of
the individual.
2. The target public is clearly identified, without discrimination on
racial, cultural, religious, political, philosophical or social grounds.
3. A non-economic added-value forms an integral part of the
proposed product.
4. A will to non-disruptive integration into the local environment is
clearly expressed.
5. The type of activity and the price are clearly indicated in the
contract documents. Prices are compatible with the stated social
objectives. Annual surpluses, in whole or in part, will be re-invested for
the improvement of services offered to the public.
6. Personnel management is in accordance with social legislation,
and undertakes to promote job satisfaction and deliver appropriate ongoing staff development training.
Art. 15. Tourism operators cannot look for justification to statutes
or procedures, but rather to their actions in pursuit of a clearly
stated objective.
Statutes vary indeed according to custom, practice and evolving
legislation. It is only a means to an end. There is no single model in the
world today.
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Aubagne Addendum
Towards a tourism based on
development and solidarity
Complemento incorporado à Declaração de Montreal
na Assembleia Geral Anual da Organização Internacional
de Turismo Social, durante o Congresso Mundial de
Turismo Socialrealizado na cidade de Aubagne
(Bouches-du-Rhône, França) em maio de 2006.
Preamble
The Montreal Declaration (1996) has reminded of the historical and
contemporary relevance of Social Tourism as a “shaper of society”, a
“promoter of economic growth”, a “stakeholder in regional planning and
local development” as well as a “partner of global development programs”.
It has allowed to specify, at articles 13 to 15, the identification criteria
of Social Tourism, which are not limited to sole legal aspects, although
Social Tourism is mainly driven and governed by the social economy
players, that is to say the associations and cooperatives. It has more
than before emphasized the necessity to protect the environment and
to respect the identity of local populations. The Montreal Declaration
has introduced a relationship of solidarity among tourists and host
populations aiming at a “sustainable development”.
Since the adoption of the Montreal Declaration in 1996, world tourism,
characterized by a remarkable resilience, has continued to progress
with periods of slowdown due to natural disasters, health hazards, wars,
terrorism... This is mainly a form of mass tourism, which does not always
bring along the positive effects expected and leaves important segments
of the population aside. Through its industrial structure, mass tourism too
often causes a profit benefiting the countries of the visitors to the detriment
of the host population, a phenomenon which is increasingly denounced
by those offering soft forms of tourism by stressing the responsibility and
solidarity of all the stakeholders involved in the chain of tourism.
Bearing this in mind, it is important to add a few precisions and
additions to the Montreal Declaration.
BY REASSERTING THE TOPICALITY AND RELEVANCE OF THE MONTREAL
DECLARATION ADOPTED IN 1996, BITS MEMBERS GATHERED AT THE
GENERAL ASSEMBLY HELD IN AUBAGNE IN MAY 2006
1. remind, in reference to article 1, the role of independent and
democratic workers’ trade unions in the promotion and defence of every
individual’s right to working-hours limits and paid holidays.
2. specify that the full realization of each individual’s potential both
as a person and as a citizen, which constitutes the prime objective of all
tourism development initiatives, as asserted at article 2, concerns both
visitors and host communities;
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3. wish that the stakeholders in the development of tourism
subject to the same expectations of competence, professionalism
and performance, according to the terms of article 7, ensure that their
transactions allow to increase profit and economic repercussions for the
host populations;
4. reassert, in complement to article 9, that the host populations
must have access to their own tourist resources and to the profit of
tourism, and that visitors must be welcomed without discrimination,
favouring groups of an appropriate size to avoid negative impacts on the
natural and cultural environment;
5. consider that special attention should be given to families, youth
and the elderly, as mentioned in article 3, and to the development of
trips and stays for children and teenagers, including during school terms;
for many of them, these trips are privileged moments for discovering
other environments and people and contribute to social cohesion, while
giving them a taste for travelling;
6. uphold that the participation of populations from several
countries, especially that of Southern countries and a few Eastern
countries, in international tourism must not, due to political and
administrative measures, be limited solely to welcoming visitors, and
that consequently efforts must be made at all levels to guarantee the
free movement of people by favouring the obtaining of tourist visas;
7. suggest in the perspective of a partnership with global
development programs as stated in articles 11 and 12, to encourage
tourism operators and visitors to support, in a spirit of solidarity and
in a concrete and financial manner, development projects in the local
host communities;
8. state that among the stakeholders, mentioned at article 12, with
whom forms of partnership and cooperation must be established, one
needs to integrate, among others, local non-profit-making development
associations, non-governmental cooperation organizations (NGO)
and enterprises from the social and solidarity economy, engaged in
solidarity-based financial transactions, fair trade and micro-credit;
9. specify that a respectful treatment of personnel, in accordance
with social legislation, presented under article 14 as one of identification
criteria of Social Tourism, must respect the principles stated by the
International Labour Organization, fundamental labour rights and
collective conventions in force;
10. proclaim that despite the problems caused by international
terrorism and natural disasters and therefore the necessity to increase
international security, we must not only ensure the development of
tourism but above all work in order to make tourism a real lever for
sustainable development, for the bringing together of peoples, for
dialogue among cultures and religions, with the strengthening of world
peace in mind.
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L’Organisation Internationale du
Tourisme Social – OITS est une
association sans but lucratif, ayant
pour mission de promouvoir l’accès aux
vacances et aux voyages au plus grand
nombre de personnes (enfants, jeunes,
seniors, familles, personnes ayant un
handicap, travailleurs et groupes de
population ayant des moyens limités),
et de favoriser la mise en œuvre de cet
objectif et des moyens qui en découlent
auprès des acteurs qui partagent
cette responsabilité – les associations,
les syndicats, les coopératives, les
organisations sociales, les acteurs privés
et les pouvoirs publics responsables
du tourisme. Sa mission consiste
également à promouvoir la solidarité et
la durabilité du tourisme, en apportant
des bénéfices aux travailleurs et à la
population locale ainsi que le respect
du patrimoine naturel et culturel des
populations hôtes. Le Serviço Social do
Comércio - Sesc São Paulo est membre
de l’OITS depuis 1980.
Declaração de Montreal
A Organização Internacional de
Turismo Social – OITS é uma associação
internacional sem fins lucrativos, cuja
missão é promover o acesso às férias
e às viagens a um maior número
de pessoas (crianças, jovens, idosos,
famílias, pessoas com deficiência,
trabalhadores e grupos de população
com escassos recursos) e favorecer
a aplicação desse objetivo e dos
meios deles resultantes com o apoio
de organismos que compartilham
desta tarefa - associações, sindicatos,
cooperativas, organizações sociais,
agentes privados e autoridades
públicas responsáveis pelo turismo.
Sua missão também se concentra
em promover a solidariedade e a
sustentabilidade no turismo, aportando
benefícios aos seus trabalhadores
e à população local e respeitando
o patrimônio natural e cultural dos
anfitriões. O Serviço Social do Comércio
– Sesc São Paulo é membro da OITS
desde 1980.
Por uma visão humanista e social do turismo
The International Social Tourism
Organization – ISTO is an international
nonprofit association whose mission
is to promote access to holidays and
travels to a larger number of people
(children, youth, seniors, families,
people with disabilities, workers
and population groups with scarce
resources), promoting this goal and
the means to achieve it with the
support of organizations that share
this task – associations, trade unions,
cooperatives, social organizations,
private actors and public authorities
responsible for tourism. Its mission
also focuses on promoting solidarity
and sustainability in tourism, bringing
benefits to its workers and the local
population and respecting the natural
and cultural heritage of the hosts.
Serviço Social do Comércio – Sesc
São Paulo has been an ISTO member
since 1980.
Declaración de Montreal
Por una visión humanista y social del turismo
Déclaration de Montréal
Pour une vision humaniste et sociale du tourisme
Montreal Declaration
For a humanist and social vision of tourism
www.oits-isto.org
La Organización Internacional de
Turismo Social – OITS es una asociación
internacional sin fines de lucro, cuya
misión es promover el acceso a las
vacaciones y los viajes al mayor
número de personas (niños, jóvenes,
adultos mayores, familias, personas
con discapacidad, trabajadores y
grupos de población con escasos
recursos), y favorecer la aplicación de
este objetivo y los medios que resulten
junto con los actores que comparten
esta responsabilidad – asociaciones,
sindicatos, cooperativas, organizaciones
sociales, agentes privados y autoridades
públicas responsables del turismo. Su
misión también se centra en promover
la solidaridad y la sustentabilidad en
el turismo, aportando beneficios a sus
trabajadores y a la población local así
como respetando el patrimonio natural
y cultural de los anfitriones. El Serviço
Social do Comércio – Sesc São Paulo es
miembro de la OITS desde 1980.
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la Declaración de Montreal