ESTIMATIVA DO MODELO INRAPORC® PARA
PREDIÇÃO DA EXCREÇÃO DE SUÍNOS
PESADOS (100 A 150 KG) NA FASE DE
TERMINAÇÃO.
Aluna: Emanuele Cristiny Goes – Bolsista AF/ Fundação Araucária
Orientador: Marson Bruck Warpechoswki – Departamento de Zootecnia.
Introdução
No Brasil o abate dos suínos é
feito com peso médio entre 90120 kg, entretanto a tendência
mundial é realizar o abate de
suínos com pesos mais elevados
para diluir o custo de produção
por quilo final de produto
processado. Assim, o objetivo
deste trabalho foi avaliar a
produção de efluente de suínos
com mais de 100 kg, sob manejo
alimentar à vontade e restrito.
Métodos:
Entre os meses de agosto a
novembro de 2012, na Fazenda
Canguiri- UFPR, foram avaliados
24 suínos de genética Agroceres
PIC com peso vivo médio inicial
de 77,2±3,7 kg e idade inicial de
128
dias.
O
delineamento
experimental foi inteiramente
casualizado em fatorial 2x2 (sexo
x manejo alimentar) dividido em 4
tratamentos com duas repetições
de três animais por unidade
experimental.
Metade
dos
tratamentos recebeu ração à
vontade e metade recebeu
alimentação restrita. Avaliou-se o
volume de efluente produzido por
baia semanalmente e amostras
foram retiradas para análise. O
consumo de água dos dois
tratamentos
foi
mensurado
semanalmente
com
leitura
hidrômetros. O experimento foi
finalizado aos 210 dias, com os
animais pesando em média
151,7±7,8 kg.
Resultados e Discussão
A produção de efluentes (PE)
acumulado/animal/semana,
foi
avaliada por meio da ANOVA,
considerando o consumo hídrico
acumulado/animal/semana (CH) e
consumo
de
ração
acumulado/animal/semana
(CR)
como covariáveis do modelo. Para
CR foi utilizado como efeito de
variação o manejo alimentar e sexo,
e para CH apenas o manejo
alimentar. Além do CH e CR,
covariáveis como o peso vivo,
temperatura média e temperatura
superior ao conforto (considerada
18ºC) foram consideradas em ambas
as análises. O peso vivo provocou
aumento de 0,49 L de efluente para
cada Kg ganho pelos animais
(P<0,01) e para cada L de CH
aumentou 0,04 L de efluente. Houve
aumento 0,76 L de efluente para
cada Kg de peso ganho quando
considerado o CR.
Conclusões
Não houve diferença entre manejo
alimentar
para
produção
de
efluentes. Sendo a média de
efluentes acumulado/baia de 469,57
L e 457,26 L para animais sob
manejo alimentar à vontade e restrito
respectivamente. Essas informações
acrescidas
de
outros
dados
experimentais serão utilizadas para
calibração
do
programa
INRAPORC®.
Referência
LOVATTO, P. A.; SAUVANT, D. Modelagem
aplicada aos processos digestivos e
metabólicos do suíno. Ciência Rural, Santa
Maria, v.31, n.4, p.663-670, 2001.
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TÍTULO DO PLANO DE TRABALHO (Arial, 26pt) Emanuele Cristiny