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Finanças
O que é gestão financeira?
A área financeira trata dos assuntos relacionados à administração
das finanças das organizações. As finanças correspondem ao conjunto de
recursos disponíveis que serão usados em transações e negócios com
transferência e circulação de dinheiro.
A administração da área financeira é fundamental para controlar de
forma mais eficaz, possível à concessão de crédito para clientes, o
planejamento e análise de investimentos, e a obtenção de recursos para
financiar operações e atividades da empresa.
1. Detectar os problemas de natureza Financeira
•Falta de Planejamento Financeiro, efeitos nas decisões de:
Investimentos na expansão de negócios;
Substituição de equipamentos antigos;
Investimentos patrimoniais (ex.: construção de sede própria).
•Falta de Controles Gerenciais, implicações nas gestões de:
Capital de giro,
Preços e margens de lucro.
2. Introduzir um Sistema de Informações Confiáveis
Nesta etapa, a empresa júnior deve fazer um levantamento de informações sobre
os custos, fluxo de caixa, lucro durante um período pré-estabelecido na estratégia da
organização. No caso de uma empresa júnior, 6 meses é suficiente para iniciar esse estudo.
3. Identificar os custos fixos e os custos variáveis
•
Conceito de Custo Fixos e Variáveis
Custos Fixos: São aqueles que ocorrem todos os meses independentes da quantidade
produzida.
Custos Variáveis: são aqueles que ocorrem na proporção da quantidade produzida,
ou seja, variam de acordo com o volume de produção. Obs.: Geralmente os custos
diretos são variáveis.
•
Classificação dos Custos: Fixos e Variáveis
Diretos e Indiretos
Considera a relação entre os custos e o volume de atividade numa unidade de tempo
Custos Fixos e Variáveis
É de grande importância notar que a classificação em Fixos e Variáveis leva em
consideração a unidade de tempo, o valor total de custos com um item nessa unidade de
tempo e o volume de atividade.
Exemplos: Mão-de-Obra é um gasto que pode variar por período, mas é um Custo
Fixo, pois, por mês, tem o seu montante definido não em função do volume de produção;
Conta dos Telefones da fábrica pode ter seu valor diferente em cada mês, mas não é um
Custo Variável, pois seu montante não está variando em função do volume de produtos.
Resumo:
Custos Diretos, Indiretos, Fixos e Variáveis, Diretos e Indiretos dizem respeito ao
relacionamento entre o custo e o produto feito: os primeiros são fácil, objetiva e
diretamente apropriáveis ao produto feito, e os indiretos precisam de esquemas especiais
para a alocação, tais como bases de rateio, estimativas, etc.
Custos Fixos e Variáveis são uma classificação que não leva em consideração o
produto, e sim o relacionamento entre o valor total do custo num período e o volume de
produção. Fixos são os que num período têm seu montante fixado não em função de
oscilações na atividade, e Variáveis os que têm seu valor determinado em função dessa
oscilação.
Fixos e Variáveis são uma classificação aplicável também às Despesas, enquanto
Diretos e Indiretos são uma classificação aplicável só a Custos. O esquema básico é:
1. Separação entre Custo e Despesa;
2. Apropriação dos Custos Diretos diretamente aos produtos;
3. Rateio dos Custos Indiretos
4. Executar um bom controle financeiro
 Decisões com impactos positivos:
 Saber o ponto de equilíbrio, ou seja, o mínimo de projetos que precisam ser fechados
por gestão para não operar com prejuízo;
 Conhecer os custos fixos e variáveis;
 Descobrir a margem de contribuição por serviço/produto;
 Ter certeza se os projetos estão gerando;
 Gerenciar as contas a pagar e as contas, antecipando-se nas decisões;
 Saber se vale a pena comprar a vista ou comprar a prazo, e ter certeza se pode conceder
desconto para o seu cliente;
 Redução de estoques de materiais ou de mercadorias (estoques excedentes);
 Redução dos prazos dos pagamentos das consultorias prestadas;
 Ações efetivas de cobrança;
 Aumento de prazos para pagamentos aos fornecedores;
 Entrada de novos recursos no caixa, mediante integralização de capital dos sócios;
 Vendas à vista de equipamentos ociosos;
 Aumento dos lucros.
 Decisões com impactos negativos:
Aumento de estoques, devido a compras excessivas ou queda nas vendas;
Aumento dos prazos de vendas, com financiamentos da própria empresa;
Aumento da inadimplência (clientes em atraso);
Aumento das compras à vista;
Aumento do tempo de consultoria dos projetos;
Retiradas de recursos para aplicações em outras atividades
Excesso de retiradas pelos sócios.
Redução dos lucros mensais
 Preparação dos dados para a gestão do capital de giro
Capital de giro é o conjunto de valores necessários para a empresa fazer seus
negócios acontecerem (girar). As dificuldades relativas ao capital de giro numa empresa são
devidas, principalmente, à ocorrência dos seguintes fatores:
Redução de vendas
Crescimento da inadimplência
Aumento das despesas financeiras
Aumento de custos
 Apresentar os instrumentos e ações para Gestão de Capital de Giro
 Concluir um maior número de projetos durante um menor período de tempo;
 Reduzir o tempo para prestação de consultoria, recebendo, assim, mais rapidamente, o
pagamento pelo serviço prestado;
 Diminuir o valor de cada parcela (mensal), aumentando o tempo de pagamento de
professores orientadores;
 Aumentar de capital de dinheiro e lucro líquido, através do controle de desperdícios ou
redução de despesas desnecessárias.
5. Elaborar um planejamento financeiro
 Planejamento Financeiro
As organizações que estruturam os seus planos para o futuro e os desdobram em
metas físicas e econômicas, em períodos menores, têm mais chance de sobreviver em um
mercado competitivo. Os planos fazem parte do sistema de gestão da empresa. O sistema de
gestão caracteriza-se por ser um espaço abstrato de decisões, cujo papel é lucrar. O lucro é a
diferença entre dois estados de riqueza, no qual o segundo deve ser maior que o primeiro. O
papel dos gestores é, portanto, agregar valor à empresa por meio de suas decisões.
 Sistema de Gestão
As decisões no sistema de gestão são integradas em um processo de planejamento,
execução e controle. No nível do planejamento, as decisões consubstanciam-se no plano
estratégico e no operacional. No nível da execução, as decisões ocorrem no âmbito dos planos
operacionais executados. E no nível do controle, as decisões ocorrem sob a forma de ações
corretivas ou confirmatórias, no curso da execução dos planos.
O processo de gestão é dinâmico. O controle contínuo da execução dos planos pode
sinalizar necessidades de alteração nas metas operacionais estabelecidas para o período e pode
gerar inputs até mesmo para alterações no planejamento estratégico. O planejamento é, assim,
uma antecipação do futuro.
 A Importância do Lucro
O propósito de toda organização é aumentar ao longo de um dado período de
planejamento, o patrimônio econômico da empresa, isto é, o valor presente da expectativa
de fluxos líquidos de caixa futuro de todos os seus ativos
As decisões gerenciais que ocorrem em uma empresa podem ser agrupadas em
quatro categorias: (1) aquisição de ativos; (2) transformação de ativos em outros ativos; (3)
venda de ativos; e (4) efeito de variáveis ambientais sobre o valor dos ativos da empresa
(mudança nos preços, taxa de juros, taxa de câmbio, inflação e fenômenos naturais ou
provocados pelo homem) e passagem do tempo.
Por isso, dizemos que o lucro não é o fim em si mesmo, mas um meio
indispensável para que a empresa permaneça atuando em seu mercado.
 Planejamento do Resultado: O Orçamento
O orçamento é a principal saída do planejamento operacional. Ele é um plano
detalhado da aquisição e uso de recursos, financeiros ou de outra natureza, durante um
período especificado. Ele é o plano que propicia o controle por meio da avaliação do
resultado e da avaliação do desempenho.
O controle do resultado é contínuo, durante o curso de execução das transações
previstas no orçamento. O controle do desempenho refere-se ao confronto das metas
previstas para o período (mês, trimestre, semestre, ano, etc.), com o efetivamente
alcançado.
O alcance do desempenho pressupõe o acompanhamento dos resultados pontuais
das transações, pois esta é a fase em que são disparadas as ações corretivas ou a
reprogramação das metas visando ao alcance dos objetivos desejados.
Planejamento e controle são funções distintas, mas interligadas. Não faz sentido
planejamento sem controle nem controle sem planejamento.
 Vantagens do Orçamento
 O orçamento transmite os planos da administração para toda a organização, levando os
gestores a pensarem e a estabelecerem planos para o futuro.
A elaboração do orçamento – que se denomina processo orçamentário – proporciona um
meio de alocação eficiente dos recursos às partes da organização. Este processo pode
antecipar gargalos potenciais na organização antes que venham a ocorrer, assegurando a
unidade de objetivos de todos os que trabalham na organização.
Os orçamentos definem as metas e os objetivos que podem servir de referência para a
avaliação da gestão e dos gestores.
 Elaboração do Orçamento
Qualquer que seja o tipo de empresa, a etapa inicial para a elaboração do
orçamento é a determinação das vendas esperadas do período orçamentário. O período
orçamentário pode variar entre empresas, mas o mais comum é que o orçamento seja feito
para um ano e que seja desdobrado em períodos menores, mensal, trimestral e semestral.
 Orçamento de Caixa
O orçamento de caixa é composto de quatro partes principais: Recebimentos,
Desembolsos, Excesso ou Insuficiência de Caixa, e Financiamentos.
Os Recebimentos compreendem todas as entradas previstas de caixa durante o
período orçamentário, exceto os Financiamentos. A maior fonte destas entradas provém das
vendas.
Os Desembolsos compreendem os pagamentos, previstos para o período, como
mão de obra, matéria-prima, custo indiretos de fabricação, despesas administrativas,
aquisição de equipamentos, etc., conforme os seus respectivos orçamentos.
Os financiamentos detalham a projeção dos empréstimos e pagamentos do
período orçamentário, incluindo o pagamento dos juros dos empréstimos.
PRECIFICAÇÃO
Parte 1: Custos e Despesas.
O resultado econômico de qualquer entidade é formado por receitas e custos. Para
a maximização do resultado, meta perseguida por todas as organizações com fins lucrativos,
é preciso gerar o máximo de receita com o mínimo de custos. Gerir custos significa planejar e
controlar os recursos que serão sacrificados ao longo de certo período.
Para fins contábeis, a palavra "custo" indica os ativos ainda não expirados, ou seja,
ainda não transformados em despesas, uma vez que a receita ainda não foi reconhecida.
Analogamente, a palavra "despesa" indica os ativos já expirados, que já podem ser
confrontados com as receitas.
 Custos Fabris estão vinculados ao processo de fabricação dos produtos e serviços.
Também chamados de "custos do produto" ou "custos inventariáveis", pois se expiram
somente quando o produto é vendido e, então, pode ser considerado despesa.
Material Direto (MD)
Mão de Obra Direta (MOD)
Custos Indiretos de Fabricação (CIF)
 Custos Não-Fabris são os custos não relacionados com a fabricação dos produtos.
Também são chamados de "custos de período", pois são transformados em despesa no
mesmo período em que ocorrem.
Comercialização ou Marketing correspondem aos custos de propaganda e de promoção
dos produtos da empresa, armazenamentos e distribuição dos produtos aos clientes,
comissões sobre vendas, etc.
Administrativos referem-se às atividades de suporte à companhia, como os da área de
recursos humanos, financeira, etc.
 Custos Variáveis são os custos que variam com a produção, ou seja, designando a
produção por "base de atividade".
 Custos Fixos são os custos que não variam com a produção ou com a base da atividade
considerada para representar a produção.
Objeto de custo é o elemento de que se pretende conhecer o custo. Um custo é
"direto" se ele se identifica diretamente com o objeto de custo considerado. Analogamente,
o custo é "indireto" quando ele não se identifica diretamente com o objeto de custo.
As Despesas Fixas só podem ser apuradas ou estimadas para toda a empresa e em
um período de tempo, por exemplo, em um mês. Desse fato resulta a questão: quanto de
Despesa Fixa pode ser colocado em cada produto ou serviço?
Divida o valor das Despesas Fixas mensais (melhor se for média mensal de 12
meses), pelo total mensal das vendas (estimativa ou valor real). Multiplique o resultado por
100. Pronto, o resultado será a relação percentual das Despesas Fixas com as vendas
mensais. Isto é, o quanto que cada real (R$) das vendas contribui ou precisa contribuir para
cobrir as Despesas Fixas.
Exemplo: Despesas Fixas = R$12.000,00, Vendas = R$60.000,00.
Portanto 12.000,00 / 60.000,00 x 100 = 20%
Parte 2: Margem de Lucro
Toda empresa deve definir quanto de margem deseja ou precisa ter na venda de
cada produto ou serviço para valer a pena manter o negócio. Não significa que conseguirá.
Mas também pode ser que consiga mais. Mas é necessário definir a margem mínima com a
qual valha a pena manter o negócio. Suponhamos 10%.
Parte 3: O cálculo.
Para o cálculo, devemos exemplificar um produto:
Produto “A”:
Custo de aquisição (custo direto) = R$10,00 a unidade;
Despesas comerciais: Imposto SIMPLES Nacional: 8,28%
Rateio de Despesas Fixas: 20%
Margem de Lucro desejada: 10%
A soma de tudo resultará no Preço de Venda Mínimo aceitável. Preço de Venda
Mínimo aceitável = 10 + 8,28% + 20% + 10%.
Como realizar esta soma? Melhor é transformar em equação. Considere que o
preço de venda (PV) corresponda a 100% do que queremos encontrar.
100%PV = 10 + 8,28%PV + 20%PV + 10%PV;
100%PV = 10 + 38,28%PV;
100%PV – 38,28%PV = 10; Então: 61,72%PV = 10;
PV= 10 / 61,72% ou PV= 10 / 0,6172;
Portanto, PV= 16,20.
Parte 4: Lucro no serviço
No preço de cada produto ou serviço é previsto um valor que possa contribuir com
a acumulação de lucro no período e com a cobertura das despesas fixas. É chamado de
“margem de contribuição”.
I.
Especificar o valor do investimento já feito ou o investimento necessário para a
montagem da empresa.
II. Estimar o valor de venda desejado por um período de tempo. (Ex.: mensal)
III. Considerar o custo de oportunidade: se não fosse com a empresa, em qual outro
investimento disponível no mercado, seria possível aplicar e qual retorno seria obtido?
IV. Considerar o risco de montagem de uma empresa. Quanto maior deve ser o retorno do
investimento da empresa para ser melhor que o de outra aplicação?
V. Calcular o faturamento mensal mínimo (Ponto de Equilíbrio) necessário para cobrir os
custos (fixos e variáveis), informação necessária para a análise de viabilidade de um
empreendimento ou da adequação da empresa em relação ao mercado.
VI. Calcular o índice da margem de contribuição. Para calcular o índice da margem de
contribuição utilize o DRE (Modelo de Demonstrativo de Resultados).
VII. Considerar as variáveis 4P’s: produto, preço, promoção e praça.
VIII. Garantir a qualidade da prestação do serviço e a fidelização do cliente.
As decisões de produto envolvem a identificação de oportunidades de lançamento
de produtos, serviços e marcas, e a adequação deles às necessidades e desejos dos clientes; a
formulação das estratégias de produto e das linhas de produtos; e o gerenciamento do ciclo
de vida do produto.
As decisões de preço contemplam a seleção da estratégia de preço, que gere
vantagem competitiva e diferenciação para cada um dos produtos e linhas de produto, e que
maximize a rentabilidade para as empresa e para os demais parceiros do canal de distribuição.
O preço é quem define as condições de venda e compra. Para a empresa, o preço é
o valor pelo produto ou serviço que compense os custos de produção, gere lucro e inclua as
influências do mercado (concorrência). Para o comprador, é o valor que ele está disposto a
pagar para se beneficiar do produto ou serviço.
Focados no custo: são determinados por meio do levantamento dos custos diretos, indiretos
e da margem de lucro.
Focados na demanda: considera quanto o consumidor está disposto a pagar pelo produto.
Por isso, podemos entender a importância de realizar pesquisas de mercado, de modo a
lançar o produto com um preço adequado à demanda. Considera, também, a,imensa
quantidade de informações recebidas e que o influenciam na decisão de compra.
Focados na concorrência: é definido pela média do preço dos produtos concorrentes. Então,
de certo modo, qualquer método de determinação de preços deve contemplar a sua
comparação com os preços da concorrência e o seu impacto nos resultados planejados.
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