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A FAMÍLIA NO CONTEXTO SOCIAL
*MACEDO, Cristina,
*FERRAZ, Vânia,
*MORATTO, Maiara,
**SOUZA, Marisa Antonia
RESUMO: O texto mostra as transformações das relações sociais, e das conjunturas que ocorreram
devido às mudanças socioeconômicas, o aumento da tecnologia e reestruturação do mercado e das
relações de trabalho. Com o passar do tempo foram surgindo diversos modelos de famílias, e a
necessidade de compreender as diferentes transformações nessas relações familiares, para possibilitar a
ação do Assistente Social coerente e comprometido com o Código de Ética.
Palavras Chaves: Família, relações sociais, trabalho, cotidiano, sociedade
Introdução
São inúmeros os desafios que permeiam a vida familiar contemporânea, e no decorrer da
historia a família foi sofrendo transformações em seus modelos vividos. A mulher ingressou no
mercado de trabalho, e passou a dividir com o homem o papel de provedora de bens e educadora
dos filhos, com isto, surgem nas relações familiares inúmeros conflitos entre a autoridade
patriarcal e os modelos igualitários.
Além de passar por todas essas transformações, a família brasileira tem de passar pela
adaptação constante da situação socioeconômica, que sofreu nos últimos tempos, mudanças
significativas, influenciando a qualidade de vida desses indivíduos.
A Família no Contexto Social
Falar em família no contexto do século XXI, no Brasil, implica a mudanças nos padrões
de relacionamentos. Vivemos uma época em que a família sofreu várias modificações no
contexto social e com essas, ficou difícil sustentar a ideologia que associa a família. Devido à
diversidade dos tipos de composição familiar, muda- se o foco da estrutura da família nuclear,
como modelo de organização familiar, considera- se as novas questões referentes à convivência
entre as pessoas da família, sua relação com a sociedade e comunidade.
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Segundo 1Neder (1994), a escravidão tem marcado a nossa sociedade, por fazer parte do
crescimento e do desenvolvimento da organização da família brasileira, através de sua história e
cultura. As famílias escravas carregavam em si a perda de vínculos familiares, crises de
identidade marcantes em suas vidas, pela violência, exploração e pelo autoritarismo que tinham
sobre eles. Grande parte das crianças nascidas de uma mulher escrava eram filhos de coronéis,
cresciam sem conhecer a figura paterna. Essas situações foram produzindo efeitos na estrutura
familiar.
Com a Proclamação da Republica em 1889, foi introduzido no país o fim do trabalho
escravo e a urbanização. Discutia-se a formação da nacionalidade que englobava a massa de exescravos, indígenas e miscigenados, ocasionando constrangimento a massa de europeus situados
no Brasil cafeicultores e coronéis. Estes não acreditavam que com os ex-escravos, indígenas e
miscigenados poderia se formar uma nacionalidade ou a cidadania de um país. Defendia que uma
cidadania deveria ser criada por brancos de origem ibérica. A concepção de família estava
voltada a família dos europeus, homens brancos
O forte impacto do êxodo rural provocado pela expansão da vida industrial e a
urbanização desenfreada, inexistência de serviços básicos como saúde, educação, recreação e
segurança social, são fatores que também contribuem para modificar a estrutura familiar.
A revolução industrial, que separou o mundo do trabalho do mundo familiar e instituiu a
dimensão privada da família, contraposta ao mundo publico, as mudanças significativas
relacionam-se ao impacto do desenvolvimento tecnológico. Com as descobertas cientificas que
resultaram em intervenções tecnológicas sobre a reprodução humana.
Na década de 1960, difundiu-se a pílula anticoncepcional, que separou a sexualidade da
reprodução e interferiu decisivamente na sexualidade feminina, a mulher deixou de ter sua vida
sexual atada à maternidade e a identificação entre mulher e mãe, a difusão dos anticoncepcionais
teve impacto em toda sociedade, porém significados diferentes nas camadas sociais pois
maternidade e filho têm significados diferentes para cada um.
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NEDER, Gizlene. Ajustando o foco das lentes: um novo olhar sobre a organização das famílias no
Brasil. “Racismo e cidadania no Brasil. Porto Alegre, Antonio Sérgio Fabris Editor, 1994, in NEDER.
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Ampliou se as possibilidades de atuação da mulher no mundo social associada ao
trabalho remunerado, a sua independência, abalando se assim os laços familiares, e causando um
processo de mudanças substantivas na família. As mudanças abalam o modelo idealizado
tornando se difícil sustentar a idéia de um modelo “adequado”. A família contemporânea
comporta uma enorme elasticidade.
Segundo Motta (1998), os modos de vida nas famílias contemporâneas vêm se
transformando, num tempo histórico e social, criando novas articulações de gênero e gerações,
elaborando novos códigos.
A Constituição Federal de 1988 contribui para alterações no que se refere à família,
como por exemplo, a quebra da chefia conjugal masculina, tornando a sociedade conjugal
compartilhada em direitos e deveres pelo homem e pela mulher, o fim da deliberação entre filhos
legítimos e ilegítimos, reiterada pelo Estatuto da Criança. As modificações e reestruturações são
particularmente difíceis e possuem sentidos diversos para os diferentes segmentos sociais, seu
impacto incide de forma distinta sobre eles, pois o acesso a recursos é desigual numa sociedade
capitalista. Por meio da informalidade e de outros mecanismos de relação de trabalho
precarizados, é que durante anos, famílias desligadas do sistema produtivo foram convivendo
precariamente com variáveis de pobreza e necessidades sociais não satisfeitas.
Pode-se compreender a família como algo que se define por uma história que se conta
aos indivíduos, desde que nascem, por palavras, gestos, atitudes ou silêncios e que será por eles
reproduzidas e resignificada, à sua maneira tendo como base os elementos acessíveis aos
indivíduos na cultura e na sociedades em que vivem. Cada uma constrói seus mitos segundo o
que ouve sobre si porem também desenvolve um discurso sobre si mesma.
Segundo Sarti2 (2009) a principal característica sobre as famílias pobres é sua
configuração em rede de relações que move os sujeitos e que provê os recursos materiais e
afetivos com que contam.
O ambiente familiar é entendido a partir de condições socioeconômicas e culturais, sua
moralidade e suas raízes, nas condições particulares em que vivem na história da qual são
herdeiros.
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SARTI, Cabe esclarecer que os “pobres” a que este trabalho se refere são os destituídos dos instrumentos
que, na sociedade capitalista, conferem poder, riqueza e prestigio.
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Nas famílias em situação de risco a figura paterna, tem um papel simbólico de
autoridade moral, como chefe de família e responsável pela respeitabilidade da família com o
mundo externo, sua posição dentro de casa é considerada de respeito. Estes são padrões
patriarcais de base de sustentação na qual se baseiam. Dentro de casa o trabalhador reitera
fronteiras entre homens e mulheres demarcam a posição familiar e demonstram a autoridade que
tem, não sendo possível isso muitas vezes fora do ambiente familiar. A mulher é identificada
como chefe de casa e mantenedora do grupo, cabendo a ela cuidar do dinheiro e zelar para que
tudo esteja em seu lugar. A casa é identificada com a mulher, e a família com o homem, ambos
(casa e família, mulher e homem) constituem um par complementar, mas hierárquico.
Homens e mulheres se afirmam como cidadãos dignos e produtivos pautados nos valores
positivos do trabalho. As relações do trabalho e do mercado exercem forte pressão nos alicerces
da perspectiva de pertencimento social dos membros da família na comunidade, no seio familiar e
na sociedade.
Os homens sentem-se responsáveis pelo rendimento familiar, como provedor torna se
vulnerável, pois é dependente de condições externas cujas determinações escapam a seu controle,
sobre eles recai o peso do fracasso dos projetos frustrados, ocorrendo sua desvalorização, pois
não corresponderam a planos e sonhos depositados neles, ser “trabalhador” é condição pensada
em termos morais e sendo assim comporta valores positivos. As mulheres buscam compreender
seu lugar no mundo, sua autonomia e emancipação, integração na força de trabalho e a
contracepção mais segura.
Os papéis sociais exercidos no contexto familiar por seus membros foram se
reconfigurado, influenciado pelo processo de reestruturação produtiva do mercado e dos
sucessivos momentos de crise. As idas e vindas da instabilidade econômica influenciaram as
modalidades de atividades produtivas não formais nas comunidades, cada vez mais carentes da
presença do Estado. Famílias inteiras ficaram aos cuidados e atenções de suas próprias redes
intrafamiliares e da comunidade organizada de seus territórios de moradia.
A família desempenha diferentes papéis na sociedade quanto à divisão sexual de
trabalho, o trabalho produtivo, improdutivo e reprodutivo, a condição de unidade de renda e
consumo e de prestação de serviços são profundamente afetada pelas violações frequentes aos
direitos humanos, aos direitos de cidadania, à sua sobrevivência enquanto suporte básico de
provimento de proteção integral a seus membros
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Gerando um grande conflito entre a afirmação da individualidade e o respeito às
obrigações e responsabilidades do vínculo familiar pois estes vínculos com a rede familiar mais
ampla não se desfazem com o casamento, pelas obrigações que continuam existindo em relação
aos familiares, devido a instabilidade das uniões conjugais entre os pobres.
As mudanças que ocorreram no mundo, em nossa sociedade e nas novas relações
humanas afetaram a dinâmica familiar como um todo e em particular as famílias pobres, estas
raramente passam pelos ciclos de desenvolvimento do grupo doméstico. As dificuldades
enfrentadas para a realização dos papeis familiares no núcleo conjugal, devido uniões instáveis e
empregos incertos, desencadeiam arranjos que envolvem a rede de parentesco como um todo, na
tentativa de viabilizar a existência família.
A vulnerabilidade da família pobre possibilita explicar a freqüência de rupturas
conjugais, diante de tantas expectativas não cumpridas. As famílias menos favorecidas se tornam
mais vulneráveis quando o pai não é o centro, se desfazem mais facilmente. Quando chefiadas
por mulheres vivem em situações mais precárias devido às condições de trabalho e diferenças
salariais, este fato torna se particularmente grave no caso da população pobre, exposta à
instabilidade estrutural do mercado de trabalho que a absorve. A discriminação social tem um
papel definidor das praticas familiares. Em famílias onde a figura paterna não é presente,
substitui-se por outro homem que faz parte da rede familiar. Não se constituem como núcleo,
mas, como uma rede com ramificações de parentesco, configurando uma trama de obrigações
morais.
A sobrevivência dos grupos domésticos em que as mulheres assumem – se como
provedora, é possibilitada pela mobilização constante e cotidiana de uma rede familiar que
ultrapassa os limites da casa. Na impossibilidade de exercer seu papel como mãe – esposa - dona
de casa, acaba se por transferir para outras mulheres, de fora ou dentro da unidade doméstica. A
condição de pobreza crescente acarreta a utilização de novas estratégias para lidar com a mesma.
As famílias refletem os problemas dos contextos mais amplo em que vivem.
É na família que compartilha- se um cotidiano, planeja - se o futuro, formam - se
crianças e adolescentes, acontece a transmissão de tradições e o projeto de vida em comum.
Ao identificarmos a família como uma associação de pessoas que escolhe conviver por
razões afetivas e assume um compromisso de cuidado mútuo podemos compreender que no
contexto atual de negação de direitos, quando a família é submetida a condições tão adversas, que
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longe de constitui- la em um núcleo de satisfação das necessidades básicas do individuo, mal
possibilitam que ela atue como um fator de proteção contra a indigência e a miséria.
Segundo Bateson (1973), as trocas afetivas na família imprimem marcas que as pessoas
carregam a vida toda, definindo direções no modo de ser com os outros afetivamente e no modo
de agir com as pessoas. Esse ser com o outro freqüentemente projeta - se nas famílias que se
formam posteriormente. As famílias buscam uma adequação entre os valores herdados, os
partilhados com os pares e os novos valores, que vem do contato com outros segmentos da
sociedade.
A estrutura familiar é determinada pela história da família, pela classe social de
pertencimento pela cultura familiar e sua organização significativa do mundo.
Classe social é um dos elementos definidores dos modos de relacionamento, devido à
cultura própria que seus membros carregam, por compartilharem uma história, pelas experiências
vividas pelas oportunidades educacionais que receberam e pelas condições de vida que
experimentaram.
Em um mundo envolvido pela concorrência, pela fragilidade das relações humanas e
pela necessidade de sobrevivência o lar oferece, um abrigo, uma proteção um pouco de calor
humano.
Considerações do Grupo
Hoje podemos ver que inúmeros são os desafios que permeiam a vida familiar
contemporânea, são as violências intra e extra familiar, desemprego, pobreza, drogas e tantas
outras situações que por si acabam afetando dolorosamente a família e desafiando sua capacidade
para resistir e encontrar saídas.
Se por um lado as conquistas no âmbito do trabalho promoveram uma maior inserção da
mulher em diferentes segmentos da sociedade, por outro, essa mesma conquista roubou a
possibilidade de controle de seu tempo, sobretudo no que se refere à dedicação aos filhos e ao
desempenho da função educativa dentro da família.
Desta forma, a FAMÍLIA NUCLEAR foi ganhando importância nesse processo de
mudança, reforçando a ideologia da igualdade entre as pessoas (direitos para todos). Todavia,
percebe-se uma diversidade de arranjos domésticos e familiares para viver em família, os
sentimentos familiares existentes reforçam seus laços.
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Acredita-se que o ambiente familiar estável e afetivo contribui positivamente para o bom
desempenho da criança na escola, embora não garanta o seu sucesso, uma vez que este depende
de outros fatores que não exclusivamente os familiares.
Afirmar que o processo de desenvolvimento do indivíduo, bem como sua aprendizagem,
sofre influência direta das mudanças ocorridas na estrutura social. Ao se modificarem as relações
do homem com o trabalho, a partir de novos instrumentos e novas condições impostas pela
indústria de consumo, transformam-se também as relações entre os indivíduos, afetando
sobremaneira a estrutura e dinâmica familiar que compõe o tecido social.
Assim, a família uma vez considerada como mediadora entre o indivíduo e a sociedade,
oferecendo recursos para uma relação dialética e ativa, não pode deixar de ser analisada fora do
contexto das transformações sociais ocasionadas pelas mudanças no sistema produtivo. As
modificações na relação do indivíduo com o trabalho acarretaram novos posicionamentos tanto
da mulher quanto do homem, que indiscutivelmente refletiram na família contemporânea
determinando novos mapeamentos em sua estruturação e diferentes referenciais que norteiam as
relações entre marido e mulher e entre pais e filhos.
A família se modifica através dos tempos, mas em termos conceituais, é um sistema de
vínculos afetivos onde deverá ocorrer o processo de humanização. A transformação histórica do
contexto sociocultural resulta de um processo em constante evolução ao qual a estrutura familiar
vai se moldando. No entanto, é importante considerar que por maiores que sejam as modificações
na configuração familiar, essa instituição “permanece como unidade básica de crescimento e
experiência.
Como conseqüência, houve uma necessidade de reorganização das funções entre marido
e esposa, impondo aos homens o desempenho de papéis que anteriormente eram exercidos
exclusivamente pelas mulheres.
É preciso analisar quais políticas publicas estão sendo viabilizadas como apoio à mulher
e à família. A grande desordem social foi devido às grandes exigências do capital no mercado de
trabalho, a exploração da mão de obra o empobrecimento acelerado das famílias na década de
1980, e que vem se aumentando cada vez mais.
O estado provoca um retrocesso na sua responsabilidade, depositando esta sobre a
família que por sua vez, foi afetada em na estrutura e organização, tendo que arcar com novas
responsabilidades.
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As políticas voltadas às famílias quando existem tem se mostrado inadequadas, não
tendo um suporte básico para cumprir de forma adequada à suas funções.
Na busca de defesa e suporte a essas famílias podemos recorrer ao SUAS (2006) tem
como princípio norteador a matricialidade sociofamiliar.
No SUAS, o ambiente familiar é o primeiro a exercer a função de proteção social que
deve ser fortalecido, bem como o grupo familiar passa a ser sujeito da política de proteção pelo
Estado.
A PNAS/ SUAS prevê a proteção a cidadãos/grupos independente de prévia
contribuição. Busca identificar as vulnerabilidades ou riscos sociais, resultante de fragilidades de
vínculos familiares, comunitários ou societários.
A família é afetada pelo impacto do processo de desenvolvimento socioeconômico,
assim demandam políticas públicas que enfrentem os desafios postos pela vulnerabilidade e
condição de pobreza e por ações do Estado através das políticas econômicas e sociais.
Devemos buscar constantemente possibilidades e o protagonismo dessas famílias
pobres, enfatizando aspectos preventivos e educativos, com atendimentos e orientações
adequados em termos de apoio econômico, psicossocial e cultural. Essas mudanças dependem
fundamentalmente de ações articuladas com outras políticas e com a redistribuição de renda e
riqueza.
Enfim a família é um espaço de conflitos e tensões, os problemas vivenciados por elas
são resultados a realidade em que vivem. Quanto a política de Assistência Social destaca – se a
importância sócio familiar e inserir essas famílias em sua integridade, pois a centralidade de
proteção social à família e seus membros vem do reconhecimento dos efeitos que o processo de
desigualdade e exclusão social geram nas famílias brasileiras, expondo-as a riscos e violações
de/e em seus direitos.
Referências Bibliográficas
Serviço Social e Sociedade nº 71 – ano XXIII – setembro 2002
KALOUSTIAN, Silvio M - A Família Brasileira – a base de tudo – 5º ed. São Paulo: Editora
Cortez (Co-edição/ Unicef)
SARTI, Cynthia Andersen – A Família como Espelho: um estudo sobre a moral dos pobres – 5º
ed. – São Paulo: Cortez, 2009.
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ACOSTA, Ana Rojas e FALLER, Maria Amalia Vitalle – Família: Redes, Laços e Polícias
Públicas – 2º ed. - São Paulo: Editora Cortez.
NEDER, Gizlene. Ajustando o foco das lentes: um novo olhar sobre a organização das famílias
no Brasil. “Racismo e cidadania no Brasil. Porto Alegre, Antonio Sérgio Fabris Editor, 1994, in
NEDER.
MOTTA, A. B. Gênero, família e fases do ciclo de vida. Caderno CRH, n. 29, PP. 13-21, 1998.
FREIRE, Paulo - Pedagogia da Esperança – um reencontro com a pedagogia, 1987.
BRASIL, Política Nacional de Assistência Social. Brasília: Ministério do
Desenvolvimento Social e Combate à Fome, SNAS, 2004. 60p.
______.Norma Operacional Básica do Sistema Único da Assistência Social, 2005.
SUAS. Brasília: Ministério do Desenvolvimento Social e Combate à Fome, 2005.
_______.Norma operacional básica de recursos humanos do SUAS. Brasília, 2005.
_______, Ministério do Desenvolvimento Social e Combate à Fome, 2006.
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A família no contexto social