Administração de Sistemas de Informação II
Administração de Sistemas de
Informação II
Aula 2 - Avaliação de Produto de Software
Administração de Sistemas de Informação II
Qualidade de Produto

No Passado:



Com o passar do tempo



Já foi vista apenas sob a ótica de funcionalidade.
Os sistemas de informação eram construídos
objetivando substituir o hardware.
Surgimento de novos critérios: confiabilidade - o
software passou a realizar funções críticas, como por
exemplo, exercer o controle de aeronaves.
Um produto de qualidade era visto como um
software sem defeitos, onde eram realizados
testes em estágios intermediários de sua
produção, assim como no produto final.
Medida da qualidade - observado pelo ponto de
vista do fornecedor.
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Qualidade de Produto

Devido ao aparecimento de novos
recursos e facilidades


tendência da indústria: garantir uma
percepção da qualidade vista pelo cliente.
Necessidade de definição de normas de
qualidade.
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Principais normais nacionais e internacionais

ISO 9126.


ISO 14598.


Plano para a avaliação de produtos de software
ISO 9241.


Características da qualidade de produtos de software
Requisitos ergonómicos para o trabalho em escritório
informatizado
ISO 12119.

Características de qualidade de pacotes de software
(software de prateleira, vendido com um produto
embalado)
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ISO 9126


A norma ISO/IEC 9126 (ISO9126) propõe
um enquadramento no qual é definido um
conjunto de características que permitem
avaliar a qualidade de um produto.
As características propostas foram
escolhidas com a preocupação de serem
tão independentes quanto possível.
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A norma ISO/IEC 9126

É composta das seguintes partes:




ISO/IEC 9126-1: Modelo de Qualidade;
ISO/IEC 9126-2: Métricas Externas;
ISO/IEC 9126-3: Métricas Internas;
ISO/IEC 9126-4: Métricas da Qualidade de
Utilização.
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O modelo de qualidade ISO/IEC 9126-1
Administração de Sistemas de Informação II
O modelo de qualidade ISO/IEC 9126-1

Estas características visam abranger todos
os aspectos de qualidade externa e
interna de um software, de maneira que
seja possível ser especificado qualquer
requisito de qualidade através de uma
delas.
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Funcionalidade

Capacidade do produto de software de
prover funções que atendam às
necessidades explícitas e implícitas,
quando o software estiver sendo utilizado
sob condições especificadas.

Satisfaz as necessidades?
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Funcionalidade - Adequação

Capacidade do produto de software de
prover um conjunto apropriado de
funções para tarefas e objetivos do
usuário especificados

Propõe-se a fazer o que é apropriado?
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Funcionalidade - Acurácia

Capacidade do produto de software de
prover, com grau de precisão necessário,
resultados ou efeitos corretos ou
conforme acordados

Faz o que foi proposto de forma correta?
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Funcionalidade - Interoperabilidade

Capacidade do produto de software
interagir com um ou mais sistemas
especificados.

Interage com os sistemas especificados?
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Funcionalidade – Conformidade às Leis

Capacidade do produto de software que
faz com que ele esteja de acordo com as
normas, convenções ou regulamentações
previstas em leis e descrições similares,
relacionadas à aplicação.

Está de acordo com as normas, leis, etc.?
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Funcionalidade – Segurança de Acesso

Capacidade do produto de software de
proteger informações e dados, de forma
que pessoas ou sistemas não autorizados
não possam lê-los nem modificá-los e que
não seja negado acesso às pessoas ou
sistemas autorizados

Evita acesso não autorizado aos dados?
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Confiabilidade

Capacidade do produto de software de
manter um nível de desempenho
especificado, quando usado em condições
especificadas

É imune a falhas?
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Confiabilidade - Maturidade

Capacidade do produto de software de
evitar falhas decorrentes de defeitos no
software.

Com que freqüência apresenta falhas?
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Confiabilidade – Tolerância a Falhas

Capacidade do produto de software de
manter um nível de desempenho
especificado em casos de defeitos no
software ou de violação de sua interface
especificada.

Ocorrendo falhas, como ele reage?
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Confiabilidade - Recuperabilidade

Capacidade do produto de software de
restabelecer seu nível de desempenho
especificado e recuperar os dados
diretamente afetados no caso de uma
falha.

É capaz de recuperar dados em caso de
falha?
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Usabilidade

Capacidade do produto de software de
ser compreendido, aprendido, operado e
atraente ao usuário, quando usado sob
condições especificadas

É fácil de usar?
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Usabilidade - Intelegibilidade

Capacidade do produto de software de
possibilitar ao usuário compreender se o
software é apropriado e como ele pode
ser usado para tarefas e condições de uso
específicas

É fácil entender o conceito e a aplicação?
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Usabilidade - Apreensibilidade

Capacidade do produto de software de
possibilitar ao usuário aprender sua
aplicação

É fácil aprender a usar?
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Usabilidade - Operacionalidade

Capacidade do produto de software de
possibilitar ao usuário operá-lo e controlálo

É fácil de operar e controlar?
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Eficiência

Capacidade do produto de software de
apresentar desempenho apropriado,
relativo à quantidade de recursos usados,
sob condições especificadas.

É rápido?
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Eficiência - Tempo de resposta

Capacidade do produto de software de
fornecer tempos de resposta e de
processamento, além de taxas de
transferência, apropriados, quando o
software executa suas funções, sob
condições estabelecidas

Qual é o tempo de resposta, a velocidade de
execução?
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Eficiência - Recursos empregados

Capacidade do produto de software de
usar tipos e quantidades apropriados de
recursos, quando o software executa suas
funções sob condições estabelecidas

Quanto recurso usa? Durante quanto tempo?
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Manutenabilidade

Capacidade do produto de software de
ser modificado.

É fácil de modificar?
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Manutenabilidade - Analisabilidade

Capacidade do produto de software de
permitir o diagnóstico de deficiências ou
causas de falhas no software, ou
adaptações do software devido a
mudanças no ambiente e nos seus
requisitos ou especificações funcionais.

É fácil de encontrar uma falha, quando
ocorre?
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Manutenabilidade - Modificabilidade

Capacidade do produto de software de
permitir que uma modificação
especificada seja implementada.

É fácil modificar e adaptar?
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Manutenabilidade - Estabilidade

Capacidade do produto de software de
evitar efeitos inesperados decorrentes de
modificações no software.

Há grande risco quando se faz alterações?
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Manutenabilidade - Testabilidade

Capacidade do produto de software de
permitir que o software, quando
modificado, seja validado

É fácil testar quando se faz alterações?
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Portabilidade

Capacidade do produto de software de
ser transferido de um ambiente para
outro.

É fácil de usar em outro ambiente?
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Portabilidade - Adaptabilidade

Capacidade do produto de software de
ser adaptado para diferentes ambientes
especificados, sem necessidade de
aplicação de outras ações ou meios além
daqueles fornecidos para essa finalidade
pelo software considerado

É fácil adaptar a outros ambientes?
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Portabilidade - Capacidade para ser
instalado

Capacidade do produto de software para
ser instalado em um ambiente
especificado.

É fácil instalar em outros ambientes?
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Portabilidade - Conformidade à padrões

Capacidade do produto de software de
estar de acordo com normas ou
convenções relacionadas à portabilidade

Está de acordo com padrões de
portabilidade?
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Portabilidade - Capacidade para substituir

Capacidade do produto de software de
ser usado em substituição a outro
produto de software especificado, com o
mesmo propósito e no mesmo ambiente

É fácil usar para substituir outro?
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Modelo para qualidade em uso
Qualidade em uso é a visão da
qualidade sob a perspectiva do
usuário
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Modelo para qualidade em uso


Eficácia: Capacidade do produto de
software de permitir que seus usuários
atinjam metas especificadas com acurácia
e completude, em um contexto
especificado.
Produtividade: Capacidade do produto
de software de permitir que seus usuários
empreguem quantidade apropriada de
recursos em relação à eficácia obtida, em
um contexto de uso especificado.
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Modelo para qualidade em uso


Segurança: Capacidade do produto de
software de apresentar níveis aceitáveis
de riscos de dados a pessoas, negócios,
software, propriedades ou ao ambiente,
em um contexto de uso especificado.
Satisfação: Capacidade do produto de
software de satisfazer usuários, em um
contexto de uso especificado.
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Conclusão



A qualidade de um produto de software era
algo intangível, sem definições concretas.
A norma NBR 13596 (ISO 9126) permite
visualizar mais facilmente esta qualidade e, por
conseqüência, definir uma forma de medir esta
qualidade, possibilitando uma avaliação mais
objetiva e uniforme.
Além disso, é acessível a qualquer pessoa ou
empresa, por se tratar de uma norma brasileira
e, portanto, disponível a quem se interessar.
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Conclusão


A aplicação da norma é simples, flexível e
adaptável ao que se espera obter de um
produto de software.
Transforma a tarefa de avaliação e
seleção de produtos de software em um
procedimento claro, definido e
matemático.
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Conclusão

A 9126 não apresenta métricas para as 6
características da qualidade


propõe que cada empresa desenvolva as
suas próprias
Para estabelecer métricas (e limiar de
aceitação) considerar a classe de
aplicação do produto de software:



confiabilidade, missão crítica
desempenho tempo real
usabilidade aplicações interactivas para
usuário não especializado.
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Trabalho para o final do Semestre



Trabalho vale quatro pontos (4.0)
Separar a sala em grupos
Escolher uma empresa para a
implementação de um Sistema de
Informação. (Projeto Científico)




História da empresa;
Características e ramo de atuação;
situação atual (o que existe de TI?);
Quais os objetivos a atingir com o uso de um
SI.
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Trabalho para o final do Semestre

Fazer a validação dos softwares propostos
usando as normas ISO/IEC 9126
(ISO9126).





Hábil
Syscommerce
Supreme Comercial
Outros...
Processo de validação do Software será
desenvolvido durante o semestre no
laboratório.
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