O QUE É ESPAÇO GEOGRÁFICO?
 ESPAÇO
GEOGRÁFICO:
SEGUNDO MILTON SANTOS É O
RESULTADO DA ATUAÇÃO DO
HOMEM E SUAS TÉCNICAS
DESENVOLVIDAS AO LONGO DA
HISTÓRIA
SOBRE
O
MEIO
NATURAL.
REFLETE
A
EVOLUÇAO
DA SOCIEDADE,
UMA VEZ QUE ESSA EVOLUÇÃO
DEIXOU
MARCAS
VISÍVEIS
SOBRE A NATUREZA, COMO
ESTRADAS, PRÉDIOS, FÁBRICAS,
CIDADES, PONTES ...
 ESPAÇO
GEOGRÁFICO
NO PASSADO: AS PRIMEIRAS
SOCIEDADES, DE CERTA FORMA,
VIVIAM EM HARMONIA COM A
NATUREZA.
SUAS
TÉCNICAS,
FERRAMENTAS E INSTRUMENTOS
ERAM ACESSÍVEIS A TODOS OS
INDIVÍDUOS.
O
POUSIO,
A
ROTAÇÃO DE CULTURAS E A
AGRICULTURA
ITINERANTE
GARANTIAM A REUTILIZAÇÃO DA
NATUREZA
E,
CONSEQUENTEMENTE,
SUA
PRESERVAÇÃO.
EX:
COMUNIDADES INDÍGENAS.
O ESPAÇO GEOGRÁFICO DO
IMPERIALISMO
A
EVOLUÇÃO DAS TÉCNICAS (INSTRUMENTOS,
EQUIPAMENTOS
E
MÁQUINAS),
GERARAM
A
ACUMULAÇÃO DE RIQUEZA (TERRA, METAIS PRECIOSOS
E
OUTRAS
MERCADORIAS)
QUE
ORIGINARAM
SOCIEDADES MAIS COMPLEXAS QUE DISPUTANDO
ESPAÇOS ENTRARAM EM CHOQUES E GUERRAS.
EXEMPLO: A PROPRIEDADE MEDIEVAL ONDE A LUTA
PELA POSSE DA TERRA ORIENTOU AS RELAÇÕES ENTRE
SUSERANOS E VASSALOS (O SERVO LIGADO À GLEBA).
 NESTE PERÍODO, A PROPRIEDADE DA TERRA ERA A
CONDIÇÃO
PARA
O
CONTROLE
DO
ESPAÇO
GEOGRÁFICO E, PORTANTO, PARA O EXERCÍCIO DO
PODER.
 O ADVENTO DO CAPITALISMO FEZ AS TÉCNICAS EVOLUÍREM MAIS




RAPIDAMENTE, PRODUZINDO UMA NOVA LÓGICA, BASEADA NA
BUSCA INCESSANTE DO LUCRO. A EVOLUÇÃO TECNOLÓGICA EXIGIA A
APROPRIAÇÃO DO ESPAÇO. A EFICIÊNCIA DA MÁQUINA ERA MAIOR
QUANDO MAIS TERRITÓRIOS ERAM CONQUISTADOS.
AS TÉCNICAS FICARAM, COM O TEMPO, MAIS APURADAS E OS PAÍSES
QUE AS DETINHAM PASSARAM A USÁ-LAS PARA SUBORDINAR OU
DOMINAR OUTRAS LOCALIDADES (PAÍSES).
OS TERRITÓRIOS QUE CONTROLAVAM AS TÉCNICAS TRANSFORMARAMSE EM PAÍSES HEGEMÔNICOS E, POR DIVERSOS MÉTODOS (MILITAR,
COOPTAÇÃO DAS ELITES LOCAIS, INFLUÊNCIA ECONÔMICA E
CULTURAL), IMPÕEM-SE NAS RELAÇÕES MERCANTIS, CRIANDO A
DIVISÃO INTERNACIONAL DO TRABALHO (DIT).
A NECESSIDADE DE RECURSOS FORÇAVA AS POTÊNCIAS EUROPÉIAS A
INTENSIFICAR A ESPOLIAÇÃO SOBRE OS TERRITÓRIOS DOMINADOS –
AS COLÔNIAS, IMPONDO A DIVISÃO TERRITORIAL OU INTERNACIONAL
DO TRABALHO (DIT), DEFININDO O QUE CADA PAÍS DEVERIA PRODUZIR.
O CLIMAX DESTE PROCESSO FORAM AS DUAS GUERRA MUNDIAIS,
QUANDO AS ELITES DOS PAÍSES INDUSTRIALIZADOS FIZERAM DAS
GUERRAS O PALCO DAS DISPUTAS DE SEUS INTERESSES. O ESPAÇO
GEOGRÁFICO DO IMPERIALISMO FOI O ESPAÇO GEOGRÁFICO DO
CONFRONTO.
O ESPAÇO GEOGRÁFICO BIPOLARIZADO A GUERRA FRIA











SURGIU NO FINAL DA SEGUNDA GUERRA MUNDIAL, QUANDO O MODELO CAPITALISTA DE PRODUÇÃO
(ESTADOS UNIDOS) PASSOU A ENFRENTAR O MODELO SOCIALISTA DE PRODUÇÃO (UNIÃO SOVIÉTICA).
A LUTA TRAVADA ENTRE OS DOIS MODELOS TEM COMO OBJETIVO AMPLIAR SUAS AS ÁREAS DE
INFLUÊNCIAS, ATRAINDO OS PAÍSES PARA SUAS ÓRBITAS.
ASSIM, TEM ORIGEM A “GUERRA FRIA”, QUE IMPLANTOU UMA NOVA REGIONALIZAÇÃO MUNDIAL (PAÍSES
CAPITALISTAS E PAÍSES SOCIALISTAS). TAL FATO DEU ORIGEM A UMA BIPOLARIZAÇÃO DO ESPAÇO
GEOGRÁFICO MUNDIAL, QUE RESULTOU EM DIVERSOS CONFLITOS E IMPASSES QUE PUSERAM O PLANETA À
BEIRA DE UMA GUERRA ATÔMIA (NUCLEAR). DENTRE ESTES PODEMOS APONTAR:
FORMAÇÃO DE DUAS ALIANÇAS MILITARES RIVAIS – A ORGANIZAÇÃO DO TRATADO DO ATLÂNTICO NORTE
- OTAN (1949) E O PACTO DE VARSÓVIA (1956), QUE REPRESENTAVA OS PAÍSES DO LESTE EUROPEU.
GUERRA DA CORÉIA (1950-1953) – RESULTOU DA DIVISÃO DO PAÍS, SEPARADOS PELO PARALELO DE 38º.
REVOLUÇÃO CUBANA (1959) – FIDEL CASTRO E ERNESTO CHE GUEVARA DERRUBOU O GOVERNO DE
FULGÊNCIO BATISTA, APOIADO PELOS ESTADOS UNIDOS E IMPLANTOU UM REGIME SOCIALISTA , COM O
BENEPLÁCITO DA URSS.
CRISE DOS MÍSSEIS (1962) – A INSTALAÇÃO DE MÍSSEIS SOVIÉTICOS EM CUBA PROVOCOU O BLOQUEIO DA
ILHA PELA MARINHA AMERICANA, FORÇANDO A RETIRADA DAS ARMAS SOVIÉTICAS.
DESCOLONIZAÇÃO AFRO-ASIÁTICA – SURGE COM A CRISE ECONÔMICA NO PÓS SEGUNDA GUERRA
MUNDIAL, QUANDO MOVIMENTOS NACIONALISTAS LIBERTÁRIOS E ALGUNS DE LINHA SOCIALISTA
RECEBERAM O APÓIO DAS SUPERPOTÊNCIAS (EEUU – URSS). BASEARAM-SE NO PRINCÍPIO DE
AUTODETERMINAÇÃO DOS POVOS, QUE NÃO IMPEDIU DE CONTINUAREM SUBMETIDOS AOS INTERESSES
ECONÔMICOS DE UM NEO-IMPERIALISMO.
O MURO DE BERLIM (1961) – RESULTOU NA DIVISÃO DA ALEMANHA (ALEMANHA OCIDENTAL E ORIENTAL),
TORNANDO-SE O SÍMBOLO DA “CORTINA DE FERRO” , TERMO CRIADO POR WINSTON CHURCHILL.
GUERRA DO VIETNÃ (1960-1975) – FRUTO DO AVANÇO DO SOCIALISMO NO SUDESTE ASIÁTICO, FORÇANDO OS
ESTADOS A INTERVIREM, COLOCANDO 500 MIL HOMENS QUE FORAM VENCIDOS E EXPULSOS, PERMITINDO A
UNIFICAÇÃO DO VIETNA DO NORTE E DO SUL.
CORRIDA ARMAMENTISTA E AEROESPACIAL – LEVOU A UM INCREMENTO DA INDÚSTRIA BÉLICA E
ESPACIAL QUE TERMINOU COM SENDO VENCIDA PELOS ESTADOS UNIDOS QUE COLOCOU UM HOMEM NA
LUA.
UMA ALTERNATIVA À BIPOLARIZAÇÃO
 CONFERÊNCIA DE
BANDUNG
 TERCEIRO MUNDO
 REFERÊNCIA
AO
TERCEIRO
REVOLUÇÃO
 REALIZADA NA INDONÉSIA EM
ESTADO
DA
1955 E REUNIA OS PAÍSES DO
FRANCESA): EXPRESSÃO CRIADA NO
TERCEIRO MUNDO QUE NÃO SE
FINAL DA 2ª GM PELO FRANCÊS ALFRED
ALIARAM NEM AOS ESTADOS
SAUVY (economista e demógrafo) PARA
UNIDOS, NEM À UNIÃO SOVIÉTICA.
DESIGNAR OS PAÍSES SUBDESENVOLVIDOS,
TÊM EM COMUM A POBREZA, NA GRANDE
 PROCURAVAM UMA TERCEIRA VIA,
MAIORIA
SÃO
EX-COLÔNIAS
DE
MANTENDO-SE NEUTROS, SEM SE
EXPLORAÇÃO,
MARCADOS
PELA
ENVOLVER
NA
LÓGICA
DA
ESPOLIAÇÃO IMPOSTAS PELAS ANTIGAS
GUERRA FRIA.
METRÓPOLES.
 TAMBÉM RECONHECIDA COMO  SEGUNDO MUNDO: PAÍSES SOCIALISTAS,
MOVIMENTO
DOS
NÃOLIGADOS À UNIÃO SOVIÉTICA.
ALINHADOS.
 PRIMEIRO
MUNDO:
PAÍSES
DESENVOLVIDOS.
DETERIORAÇÃO DOS TERMOS DE TROCA
 COM A PERSISTÊNCIA DA CRISE MUNDIAL, CARACTERIZADA
SOBRETUDO PELO CRESCIMENTO MEDÍOCRE DE PODEROSAS
ECONOMIAS, COMO O JAPÃO, O PREÇO DAS MATÉRIAS-PRIMAS
– QUE EM GRANDE PARTE VÊM DOS PAÍSES MAIS POBRES –
CAIU MAIS DE 20% NA ÚLTIMA DÉCADA. AO MESMO TEMPO, OS
PAISES RICOS LUCRARAM 60 BILHÕES DE DÓLARES COM A
QUEDA DO CUSTO DO PETRÓLEO.
 ESSE FENÔMENO, CONHECIDO COMO DETERIORAÇÃO DOS
TERMOS DE TROCA (OU DEPRECIAÇÃO DAS BASES DE TROCA),
FEZ GRANDE PARTE DO MUNDO SUBDESENVOLVIDO REDUZIR
SUA PARTICIPAÇÃO NO COMÉRCIO INTERNACIONAL. SE, EM
MÉDIA, ESSA REGIÃO RESPONDE POR PELO MENOS 30% DAS
TROCAS MUNDIAIS, EM LOCAIS COMO A ÁSIA CENTRAL E O
NORTE DA ÁFRICA ESSA PARTICIPAÇÃO É QUASE INEXISTENTE:
0,2% E 0,7%, RESPECTIVAMENTE.
O COLAPSO DO SOCIALISMO REAL E A
TRANSIÇÃO PARA A GLOBALIZAÇÃO
 CAUSAS
DO
FIM
SOCIALISMO REAL
DO
 MODELO ECONÔMICO, BASEADO NUM
ENORME
COMPLEXO
INDUSTRIALMILITAR, ORIENTADO PARA A CORRIDA
ARMAMENTISTA;
 MODELO ECONÔMICO ESTATIZADO E
ENGESSADO
PELA
EXCESSIVA
CENTRALIZAÇÃO
DAS
DECISÕES
(PARTICO COMUNISTA), GERANDO FORTE
CARÊNCIA DE INDÚSTRIAS DE BENS DE
CONSUMO
E
O
SUCATEAMENTO
DAQUELAS QUE JÁ EXISTIAM.
 EM RESUMO, PODE-SE AFIRMAR QUE O
FIM DO SOCIALISMO, EM PARTICULAR
NA UNIÃO SOVIÉTICA, PODE SER
EXPLICADO PELA SUA IMPOSSIBILIDADE
(TECNOLÓGICA) DE FAZER A TRANSIÇÃO
DA SEGUNDA REVOLUÇÃO INDUSTRIAL
(MODELO FORDISTA-TAYLORISTA) PARA
A TERCEIRA REVOLUÇÃO INDUSTRIAL
(MODELO TOYOTISTA – JUST-IN-TIME).
 REFORMAS
POLÍTICAS E
ECONÔMICAS DE MIKHAIL
GORBATCHEV
 PERESTROIKA – REFORMAS
ECONÔMICAS,
QUE
GARANTIRIAM O RETORNO
AO MODELO CAPITALISTA
DED PRODUÇÃO.
 GLASNOST – REFORMAS
POLÍTICAS – QUE FARIAM A
IMPLANTAÇÃO
DEMOCRÁTICA
COM
A
ESCOLHA
DOS
REPRESENTANTES DO POVO
ATRAVÉS
DO
PROCESSO
ELETIVO (VOTO POPULAR).
DESINTEGRAÇÃO DA UNIÃO SOVIÉTICA
 AS REFORMAS IMPLEMANTADAS
POR MIKHAIL GORBATCHEV
AGRAVOU A SITUAÇÃO PELA
INSATISFAÇÃO
POPULAR
REVOLTADA
COM
A FALTA
GENERALIZADA DE BENS DE
CONSUMO, INCLUSIVE DE BENS
DE
PRIMEIRA
NECESSIDADE,
COMO PÃO.
 A CRISE POLÍTICA, COM O POVO
PROTESTANDO
NAS RUAS,
LEVOU A UMA TENTATIVA DE
GOLPE DE ESTADO QUE FOI
SUPERADO POR GORBATCHEV
COM A AJUDA DE BORIS YELTSIN,
PRODUZINDO O FIM DA UNIÃO DA
SOVIÉTICA, EM 25 DE DEZEMBRO
DE 1991.
 COM O COLAPSO DA UNIÃO
SOVIÉTICA FOI CRIADA A
COMUNIDADE DE ESTADOS
INDEPENDENTES
(CEI),UM
BLOCO SUPRANACIONAI QUE
DEVERIA
MANTER
AS
RELAÇÕES
ECONÔMICAS
E
DIPLOMÁTICAS
ENTRE
AS
ANTIGAS
REPÚBLICAS
SOVIÉTICAS E PROMOVER A
TRANSIÇÃO
PARA
O
CAPITALISMO.
 DAS ANTIGAS REPÚBLICAS, AS
BÁLTICA: LETÔNIA, ESTÔNIA E
LITUÂNIA – NÃO ACEITARAM
PARTICIPAR
DA
CEI
E
APROXIMARAM-SE DA UNIÃO
EUROPÉIA.
O FIM DO BLOCO SOCIALISTA
 EM VÁRIOS PAÍSES DO LESTE
EUROPEU
SURGIRAM
CONFRONTOS
NACIONAIS.
ASSIM OCORREU NA:
 IUGOSLÁVIA:
QUE ACABOU
DESMEMBRADA EM VÁRIOS
PAÍSES.
 EM OUTROS A TRANSIÇÃO FOI
PACÍFICA, COMO:
 TCHECOSLOVÁQUIA
–
REVOLUÇÃO DE VELUDO QUE
DIVIDIU O PAÍS EM DUAS
REPÚBLICAS: TCHECA E A
ESLOVÁQUIA.
 REUNIFICAÇÃO ALEMÃ, APÓS A
QUEDA DO MURO BERLIM.
 O RETORNO DOS MOVIMENTOS
NACIONALISTA, BUSCANDO A
INDEPENDÊNCIA.
 CHECHÊNIA – PROVÍNCIA RUSSA
 KOSSOVO – PROVÍNCIA SÉRVIA
 REPÚBLICA THECA, HUNGRIA E A
POLÔNIA
AVANÇARAM
AS
REFORMAS ESTRUTURAIS DE
CUNHO CAPITALISTA, COMO A
ABERTURA
COMERCIAL
E
FINANCEIRA, AS PRIVATIZAÇÕES
E O FECHAMENTO DE MILHARES
DE VELHAS FÁBRICAS HERDADAS
DO
PERÍODO
SOCIALISTA.
OBJETIVO
AUMENTAR
A
COMPETITIVIDADE, FAZENDO-AS
APTAS
A
ENFRENTAR
A
CONCORRÊNCIA.
GLOBALIZAÇÃO: A NOVA ORDEM INTERNACIONAL
 A
DESESTRUTURAÇÃO
DO
MODELO
SOCIALISTA
PROPICIOU A MUNDIALIZAÇÃO
DAS RELAÇÕES CAPITALISTAS –
APARENTEMENTE A FORMAÇÃO
DE UMA ORDEM UNIPOLAR.
 CHINA,
VIETNÃ
E
CUBA
PASSARAM
A
INCORPORAR
PRÁTICAS CAPITALISTAS – A
IMPOSIÇÃO
DAS
ZONAS
ECONÔMICAS ESPECIAIS NA
CHINA,
O
USO
QUASE
CORRENTE
DO
DÓLAR
AMERICANO EM CUBA E O
INGRESSO DE CAPITAIS NO
VIETNÃ.
 AS
TRANSNACIONAIS
CONSTITUEM-SE NOS
PRINCIPAIS AGENTES
DA
GLOBALIZAÇÃO,
CONCENTRANDO
E
CENTRALIZANDO
EM
SUAS MÃOS A RIQUEZA.
 AS 10 MAIORES DO
MUNDO
PRODUZEM
MAIS DE 1,5 TRILHÃO
DE DÓLARES AO ANO,
SUPERIOR
AO
PIB
CONJUNTO DE BRASIL,
MÉXICO E ARGENTINA.
INFLUÊNCIAS DAS TRANSNACIONAIS
 A CRESCENTE PARTICIPAÇÃO NO
MERCADO INTERNACIONAL ESTÁ
ACIRRANDO A CONCORRÊNCIA,
EXIGINDO
SOFISTICADAS
ESTRATÉGIAS DE ATUAÇÃO E
INSERÇÃO NO MERCAO, COMO:
 FUSÕES GIGANTESCAS;
 LOBBY
SOBRE OS GOVERNOS
NACIONAIS, FORÇANDO-OS A
ADOTAREM AS PRIVATIZAÇÕES E
ABERTURA ECONÔMICAS (PILARES
DO NEOLIBERALISMO);
 ESTADOS
UNIDOS
–
SUSTENTADOR
DO
NEOLIBERALISMO
(VIDE
CONSENSO DE WASHINGTON UNILATERALISMO),
JAPÃO
E
EUROPA.
 TRÍADE
ECONÔMICA
MUNDIAL:
EEUU,
JAPÃO E EUROPA.
 PLANO MARSHALL;
 PLANO
COLOMBO:
EMPRÉSTIMOS
CONCEDIDOS AO JAPÃO
NOS
MOLDES
DO
PLANO MARSHALL.
A FORMAÇÃO
DOS
BLOCOS SUPRANACIONAIS
NÍVEIS DE INTEGRAÇÃO DE UM BLOCO ECONÔMICO
 AUMENTOU
O
COMÉRCIO
INTERNACIONAL
 EXISTEM 32 BLOCOS ECONÔMICOS
 MOVIMENTARAM
EM
2001
4,7
TRILHÕES DE DÓLARES, CONTRA 80
BILHÕES NA DÉCADA DE 1970.
 PLANO SCHUMAN – DEFINIÇÃO DAS FRONTEIRAS ENTRE A




FRANÇA E ALEMANHA.
A CECA OU COMUNIDADE EUROPEIA DO CARVÃO E DO AÇO foi
criada em 1951 no Tratado de Paris. Este foi o primeiro passo concreto com
vista à integração e também para evitar outra Guerra Mundial.
Os seus inspiradores foram Robert Schuman, ministro francês dos Negócios
Estrangeiros, e Jean Monnet, o seu primeiro presidente. Foram seis os países
fundadores: França, Itália, Alemanha Ocidental, Bélgica, Países Baixos e
Luxemburgo.
A CECA tinha como objetivo a integração das indústrias do carvão e do aço
dos países europeus ocidentais e é também a primeira vez que havia
transferência dos direitos de soberania de alguns estados para uma instituição
europeia.
À CECA juntaram-se duas comunidades semelhantes em 1957, com quem se
fez a partilha de algumas instituições. Em 1967 todas as instituições foram
reunidas na Comunidade Econômica Europeia, que mais tarde se tornaria a
União Europeia, mas reteve a sua identidade independente. Em 2002, com a
expiração do Tratado de Paris, e sem desejo de renovação do tratado, todas as
actividades e recursos da CECA foram absorvidos pela UE. Durante a sua
existência, a CECA conseguiu criar um mercado comum mas não evitou o
declínio da indústria do carvão e do aço
UNIÃO EUROPEIA – UE
 A União Europeia nasceu no dia 1º de novembro de 1993, cujos tratados de fundação
remontam a 1957 (ano da assinatura do TRATADO DE ROMA), conta hoje com
vinte e sete Estados membros: Alemanha, Áustria, Bélgica, Dinamarca, Espanha,
Finlândia, França, Grécia, Irlanda, Itália, Luxemburgo, Países Baixos, Portugal,
Reino Unido, Suécia e outros.
 Os tratados de 1957 foram submetidos a três revisões: em 1987 (ATO ÚNICO, que
estabeleceu as bases para a criação do mercado único europeu a partir de 1992), em
1992 (TRATADO DE MAASTRICHT, que prevê a união econômica e monetária
dos Estados membros) e em 1997 (TRATADO DE AMSTERDÃ, especialmente
voltado para temas sociais e de direitos humanos). OS PRINCIPAIS OBJETIVOS DA
UNIÃO EUROPEIA PARA
SEGUINTES DOMÍNIOS:
OS
PRÓXIMOS
ANOS
INSCREVEM-SE
NOS
 Incrementar a integração econômica e a reforçar a cooperação entre seus estados-
membros.
 O Tratado de Maastricht firmado em 1992 pelos 12 chefes de governos da União
Européia.
 Estabeleceu uma política exterior e monetária comuns e projetou a criação de um
banco central para o ano de 1999; iniciou também políticas comuns de defesa, de
cidadania e de proteção do meio-ambiente
 A União Europeia (UE) é formada, atualmente, por 27
ESTADOS (Alemanha, Áustria, Bélgica, Bulgária,
Chipre, Dinamarca, Eslováquia, Eslovênia, Espanha,
Estônia, Finlândia, França, Grécia, Holanda, Hungria,
Irlanda, Itália, Letônia, Lituânia, Luxemburgo, Malta,
Polônia, Portugal, Reino Unido, República Tcheca,
Romênia e Suécia).
 O grupo tem três sedes principais, a da COMISSÃO
EUROPEIA (braço executivo da UE), que fica em
Bruxelas (Bélgica), a do PARLAMENTO, que fica em
Estrasburgo (França) e a do BANCO CENTRAL, em
Frankfurt (Alemanha).
ASSOCIAÇÃO EUROPEIA DE LIVRE-COMÉRCIO - EFTA
A EFTA, criada em 1960, conta hoje apenas com a Suíça, Islândia,
Liechtenstein
e
Noruega
como
países
membros.
A
COMUNIDADE
DOS
ESTADOS
INDEPENDENTES – CEI surge em 1991 com o fim da
União Soviética. Originalmente, pretendia estabelecer
uma moeda única, o rublo, e a centralização das Forças
Armadas. Na prática, a integração político-econômica sofre
com a instabilidade política dos países integrantes que, entre
outros problemas, enfrentam movimentos separatistas.
MEMBROS: Armênia, Azerbaidjão, Belarus, Cazaquistão,
Federação
Russa,
Geórgia,
Moldávia,
Quirguistão,
Tadjiquistão, Turcomenistão, Ucrânia, Uzbequistão.
NAFTA – NORTH AMERICAN FREE TRADE AGREEMENT
NAFTA – O Acordo de Livre Comércio da América do Norte foi
iniciado em 1988 a partir de um acordo entre Estados Unidos e
Canadá para garantir o livre comércio entre os dois países. Em
1994, o acordo passa a vigorar já a presença do México. O
Nafta surge graças aos esforços dos EUA como uma forma de
fazer frente ao poder da União Européia. A união, no entanto, não
é tão ambiciosa como a dos europeus, visto que se trata de uma
zona de livre comércio, sem pretensões de estabelecer uma
moeda única ou permitir a livre circulação de pessoas. Os EUA
exercem um papel hegemônico dentro do Nafta e pretendem
expandi-lo para todo o continente americano por meio da ALCA,
uma associação de países em moldes parecidos com os do Nafta,
mas abrangendo toda a América.
MEMBROS: Canadá, Estados Unidos e
México.
ÁREA DE LIVE COMÉRCIO DAS AMÉRICAS – ALCA
ALCA – A ÁREA DE LIVRE COMÉRCIO DAS AMÉRICAS é
um bloco ainda em viabilização. Estabelecido em 1994, pretende
criar um corredor de livre comércio entre todos os 34 países do
continente americano, exceto Cuba. Seu principal articulador são
os Estados Unidos. A eliminação de todas as barreiras alfandegárias
ainda está em negociação e calculava-se que a Alca começaria a
funcionar como bloco após 2005.
MEMBROS: todos os países americanos,
exceto Cuba.
ASSOCIAÇÃO LATINO-AMERICANA DE INTEGRAÇÃO –
ALADI
A
ASSOCIAÇÃO
LATINO-AMERICANA
DE
INTEGRAÇÃO (ALADI) foi estabelecida em 1980, quando
da assinatura do Tratado de Montevidéu, e é integrada por
treze membros: os países do MERCOSUL (Argentina, Brasil,
Paraguai e Uruguai) e da Comunidade Andina (Bolívia,
Colômbia, Equador, Peru e Venezuela), além do Chile,
México e Cuba. A ALADI atua com a perspectiva de criação
de uma zona de livre comércio entre seus membros até 2005.
 A relação de produtos que gozam de referências tarifárias no
âmbito da ALADI e seus respectivos códigos constam de
tabela existente no SISCOMEX.
MERCADO COMUM DO SUL - MERCOSUL
 O Mercado Comum do Sul é formado
 O
MERCOSUL
contempla
a
pelo Brasil, Uruguai, Argentina e
eliminação de tarifas aduaneiras e
Paraguai, com Chile e Bolívia como
restrições não-tarifárias à circulação de
associados e, futuramente, Venezuela.
mercadorias entre os países membros,
tendo por horizonte garantir, no futuro,
 TRATADO DE ASSUNÇÃO: eliminar
a livre circulação de bens, serviços e
as tarifas alfandegárias entre seus
fatores produtivos em um mercado
membros, possibilitando um livre
comum.
comercio entre os mesmos.
 Com a assinatura do Protocolo de Ouro  TARIFA EXTERNA COMUM TEC (que caracteriza uma união
Preto, em dezembro de 1994, o
aduaneira) – 1995 – a adoção de
MERCOSUL ganhou personalidade
políticas comerciais comuns em
jurídica de direito internacional: o
relação a terceiros países representam
Protocolo
reconhece
ao
bloco
avanços significativos no processo de
competência para negociar, em nome
integração.
Prevê uma lista de
próprio, acordos com terceiros países,
exceções tributárias para determinados
grupos de países e organismos
produtos, cujas alíquotas devem
internacionais.
convergir para a TEC.
AS
RELAÇÕES
ENTRE OS
PAÍSES DO
MERCOSUL
COMUNIDADE ANDINA DE NAÇÕES - CAN
 O Pacto Andino foi estabelecido em 1969, tornando-se a
Comunidade Andina em 1996.
 Compreende os países Bolívia, Colômbia, Equador, Peru e
Venezuela, com uma população de 101 milhões de habitantes e
um PNB de 260 milhões de dólares.
 Formou uma região de mercado comum e, a partir de 1995
(com a exceção do Peru), adotou uma TEC (Tarifa Externa
Comum).
 Em 1997, constituiu um acordo comercial com o
MERCOSUL. Desse modo, prevê-se a união deste bloco com
o MERCOSUL, devido à força expressiva deste último, a fim
de fortalecer a América Latina nas discussões da ALCA.
ASSOCIAÇÃO DAS NAÇÕES DO SUDESTE ASIÁTICO - ASEAN
 É integrada por Indonésia, Malásia, Filipinas, Cingapura,
Tailândia e Brunei. A rede do secretariado geral fica em Jacarta,
na Indonésia. Surge em 1967 com o objetivo de acelerar o
progresso econômico e aumentar a estabilidade regional. Em
1988 é criado o Fundo Asean, com capital de US$ 150 milhões,
para financiar a indústria da região. A organização incentiva a
produção de bens complementares (de autopeças, por exemplo),
que têm os países-membros como compradores preferenciais. Em
1992, é assinado acordo para acabar em 2008 com as barreiras
econômicas e alfandegárias entre esses países. A Asean também
prevê a cooperação nas áreas de transporte, comunicação,
segurança, relações externas, indústria, finanças, agricultura,
energia, transporte, tecnologia, educação, turismo e cultura. Em
julho de 1993, a Asean decide se inserir como um movimento
dentro da Apec (Cooperação Econômica da Ásia e do Pacífico).
COOPERAÇÃO ECONÔMICA DA ÁSIA E DO PACÍFICO - APEC
 É um bloco econômico que integra Austrália, Brunei, Canadá, Chile,
China, Hong Kong, Indonésia, Japão, Coréia do Sul, Malásia, México,
Nova Zelândia, Papua Nova Guiné, Filipinas, Cingapura, Formosa
(Taiwan), Tailândia e Estados Unidos. Surge em 1989, na Austrália,
como um fórum de conversações informais entre os países membros
da Associação das Nações do Sudeste Asiático (Asean). Prevê a
cooperação nas áreas de comércio e investimentos. Adquire contornos
de bloco econômico em 1993, com a Conferência de Seattle, nos
EUA. Em 1994, é estabelecido que as negociações para a eliminação
das barreiras comerciais tenham início no ano 2000 e sejam
completadas num período de dez anos nos países desenvolvidos, em 15
anos nas economias recém-industrializadas e em 20 anos nas nações
em desenvolvimento. A partir de sua consolidação, será o maior
bloco econômico do mundo, totalizando 50% da produção
mundial e envolvendo 46% do comércio global.
OUTROS BLOCOS SUPRANACIONAIS
 MERCADO
 MERCADO
COMUM
CENTRO AMERICANO MCCA
 O MCCA foi criado em 1960
e implementado em 1963,
com os países Guatemala, El
Salvador, Honduras, Costa
Rica e Nicarágua. Eles
adotaram uma TEC (Tarifa
Externa
Comum)
e
participam ativamente no
processo de implementação
da ALCA.
COMUM
DA
COMUNIDADE DO CARIBE
(CARICOM) é um bloco de
cooperação econômica estabelecido
pelo Tratado de Chaguaramas em
4 de julho de 1973. É integrado por
12 países e três territórios: Antígua e
Barbuda,
Bahamas,
Barbados,
Belize, Dominica, Granada, Guiana,
Jamaica, Santa Lúcia, São Cristóvão
e Névis, São Vicente e Granadinas,
Trinidad e Tobago, Ilhas Virgens
Britânicas, Ilhas Turks e Caicos e
Montserrat. O Caricom substitui a
Associação do Livre-Comércio do
Caribe (Carifta), criada em 1967.
 ORGANIZAÇÃO
 SOUTHERN
COMÉRCIO
MUNDIAL
–
DO
OMC.
AFRICAN
Antecedentes: A OMC foi estabelecida em 1 de
DEVELOPMENT COMMUNITY
janeiro de 1995 e criada nas negociações da
A SADC (Comunidade da África
rodada do Uruguai (1986-94). A organização
Austral) teve início em agosto de
internacional que procedeu a OMC foi o GATT,
1992. Apresenta uma população
apesar que hoje os acordos do GATT continuam
total de 137 milhões de habitantes e
sendo parte dos acordos da OMC. O GATT foi
um PIB total de US$ 146 milhões.
substituído pela OMC, pois nâo tinha nenhuma
Atualmente, discute-se a cooperação
base legal e além disso só lidava com o comércio
econômica, sendo estes os países
de mercadoria. Na rodada do Uruguai as regras
participantes: Angola, República
foram estendidas para serviços, mercadorias e
propriedade intelectual (patente). Assim foi
Democrática do Congo, Malawi,
criada a OMC que teria uma base legal mais forte
Moçambique,
Seychelles,
e que acobertasse todas as faces do comércio.
Swaziland, Zimbabwe, Botswana,
Lesotho, Mauritus, Namíbia, África  Sede: A sede da OMC fica em Genebra/Suíça
com 132 países membros.
do Sul e Tanzânia.
 Propósitos: A OMC regulariza e organiza o
comércio internacional, resolvendo diferenças
comerciais entre os países, ajudando a facilitar o
comércio.
GIGANTES ECONÔMICOS
População
(1999)
Renda per
capita (em
dólares,
1997)
Exportações
(em dólares,
1996)
16,5 trilhões
2,5 bilhões
6.715
1,7 trilhão
10 países
725 bilhões
510,3 milhões
1.464
77 bilhões
MERCOSUL
4 países*
1,1 trilhão
209,2 milhões
5.450
17 bilhões
NAFTA
3 países
8,8 trilhões
404,5 milhões
22.547
436 bilhões
UNIÃO
EUROPÉIA
15 países
8 trilhões
374,8 milhões
21.625
1,2 trilhão
Integrantes
PIB
(em dólares,
1997)
20 países e
Hong Kong
ASEAN
BLOCO
APEC
* São quatro países membros (Argentina, Brasil, Paraguai e Uruguai) e dois associados (Bolívia e Chile). Fonte: Almanaque Abril
• Livre circulação de mercadorias, ou seja, não há impostos na
circulação de produtos entre os países membros.
Zona de livre • A moeda nacional é mantida.
comércio • Cada país define o imposto de importação para os produtos
vindos de nações não-pertencentes ao bloco e as regras
para o trânsito de capitais, serviços e pessoas.
• Livre circulação de mercadorias.
• Cada país define suas regras para a circulação de capitais,
serviços e pessoas.
União
aduaneira • A moeda nacional é mantida.
• Imposto de importação comum para as mercadorias vindas
de nações não-pertencentes ao bloco.
• Livre circulação de mercadorias, capitais, serviços e
pessoas.
Mercado
• Imposto de importação comum para produtos vindos de
comum
nações não-pertencentes ao bloco.
• A moeda nacional é mantida.
• Livre circulação de mercadorias.
União
• Imposto comum para produtos vindos de fora do bloco.
econômica
e monetária • Livre circulação de capitais, serviços e pessoas.
• Moeda é comunitária. Exemplo: euro, na União Européia.
CONCENTRAÇÕES FINANCEIRAS
 TRUSTE – Associação financeira constituída por uma única empresa, resultante da fusão de várias







outras com o objetivo de controlar o mercado. Exemplo: General Eletric.
HOLDING – surgiu basicamente para substituir o truste e consiste em uma organização
econômica que tem sob seu controle as atividades de várias empresas através da aquisição total ou
parcial de suas ações. Exemplo: Autolatina e Petrobrás.
CARTEL – acordo comercial entre empresas produtoras, as quais, embora conservem a autonomia
interna, organizam-se em forma de sindicato para distribuir entre si as cotas de produção e os
mercados e determinar os preços, suprimindo a livre consciência. Exemplos: OPEP e as indústrias
automobilística e de cimento no Brasil.
JOINT-VENTURE – associação econômica de risco de duas empresas que geralmente pode ser de
nacionalidades diferentes, porém de um mesmo setor, com objetivo principal de expansão do
mercado. Exempo: Staroup na ex-URSS.
MONOPÓLIO – é o controle da quase totalidade do mercado de um determinado produto por
uma grande empresa. Exemplo: Petrobrás.
OLIGOPÓLIO – é quando o mercado se caracteriza por um grande número de compradores e um
reduzido número de grandes empresas dominando as vendas. Exemplos: as indústrias farmacêutica
e automobilística no Brasil.
OLIGOPSÔNIO – é a estrutura de mercado em que há apenas um reduzido número de
compradores, que geralmente correspondem a grandes grupos financeiros. Exemplo: a indústria de
autopeças abastecendo a indústria automobilística no Brasil.
CONGLOMERADOS – é a associação que tem como objetivo principal monopolizar a produção
e a comercialização de produtos industrializados e serviços. Exemplo: General Motors, Grupo
Votorantim etc.
A SOCIEDADE TÉCNICO-CIENTÍFICOINFORMACIONAL: O NOVO ESPAÇO GEOGRÁFICO
 É
FRUTO
DA
REVOLUÇÃO
TECNOLÓGICA, PRINCIPALMENTE
DA INFORMÁTICA NOS ANOS 1970.
 A
REVOLUÇÃO
DA
INFORMATÁTICA
LIGOU
AS
DIVERSAS
ESTRUTURAS:
 OS
COMPUTADORES
RESULTADO DE DUAS
TECNOLÓGICAS:
HIDRELÉTRICAS,
FÁBRICAS,
FAZENDAS MODERNAS, PORTOS,
RODOVIAS,
EMPRESAS
E
CIDADES.
 O COMPUTADOR É A BASE DE
OPERAÇÃO
DAS
TRANSNACIONAIS
–
INFORMAÇÃO
GLOBALIZADA
(DESMATERIALIZAÇÃO
DO
DINHEIRO),
BENEFICIAMENTO
DAS ATIVIDADES FINANCEIRAS
(PARAÍSOS FISCAIS).
E BIOTECNOLOGIA;
 ATUAL – SOFTWARES, PODEROSOS
BANCOS
DE
DADOS,
TELECOMANDOS DE CONCEPÇÃO
E
PRODUÇÃO,
SISTEMAS
INTELIGENTES,
MENSAGEIROS
ELETRÔNICOS ETC.
 EEUU: COMÉRCIO PELA INTERNET
ENTRE EMPRESAS – BUSINESS TO
BUSINESS COMMERCE OU B2B.
SÃO
ONDAS
 1975-90
–
INFORMÁTICA,
ROBÓTICA, TELECOMUNICAÇÕES
OS SENHORES DO MUNDO E SEUS PORTAVOZES: OS ORGANISMOS INTERNACIONAIS
 CONFERÊNCIA DAS NAÇÕES UNIDAS  FMI – OS ESTADOS UNIDOS SÃO SÓCIO
PARA
O
COMÉRCIO
E
O
MAJORITÁRIO (17% DOS VOTOS), OU
DESENVOLVIMENTO
(UNCTAD):
SEJA, SEM OS EEUU O FMI NÃO DECIDE
AUMENTO NAS TRANSAÇÕES COMERCIAIS
NADA.
DESDE 1988 (6,5% AO ANO) E O PIB
 OMC – PROMOVE A EXPANSÃO DO
MUNDIAL APENAS 3,4% AO ANO.
COMÉRCIO MUNDIAL, DEFENDE A
 O
FATO
ACIMA EXPLICA-SE
PELA
ADOÇÃO DE:
INTERFERÊNCIA DOS PAÍSES RICOS SOBRE
OS POBRES ATRAVÉS DO G-8 (GRUPO DOS
SETE PAÍSES MAIS RICOS INCLUINDO A  SUBORDINAÇÃO Á LEI DE PATENTES E
PROPRIEDADE INTELECTUAL;
RÚSSIA), A OCDE (ORGANIZAÇÃO PARA A
COOPERAÇÃO E O DESENVOLVIMENTO  FORMAÇÃO DE BLOCOS ECONÔMICOS;
ECONÔMICO), O FMI (FUNDO MONETÁRIO  POLÍTICAS NEOLIBERAIS (QUEDAS DAS
INTERNACIONAL),O BIRD OU BM (BANDO
BARREIRAS
COMERCIAIS
E
AS
MUNDIAL),
OMC
(ORGANIZAÇÃO
PRIVATIZAÇÕES.
MUNDIAL DO COMÉRCIO) E ATÉ A OTAN  ESVAZIAMENTO DO PAPEL DA ONU
(ORGANIZAÇÃO
DO
TRATADO
DO
(ORGANIZAÇÃO DAS NAÇÕES UNIDAS)
ATLÂNTICO NORTE).
– CONSELHO DE SEGURANÇA (FRANÇA,
INGLATERRA, EEUU, CHINA E RÚSSIA).
SUBDESENVOLVIMENTO: SOLUÇÕES
FRACASSADAS E O PROBLEMA DA DÍVIDA
 TENTATIVA
DE
SUPERAR
DESCAPITALIZAÇÃO:
A
 EXPORTAÇÃO
CRESCENTE
DE
COMMODITIES (BENS NEGOCIADOS
NAS BOLSAS DE MERCADORIAS OU
DE FUTUROS). EXEMPLO: A SOJA NO
BRASIL – DETERIORAÇÃO DOS
TERMOS
DE
TROCA
E
DETERIORAÇÃO AMBIENTAL.
 EMPRÉSTIMOS DOS ORGANISMOS
INTERNACIONACIONAIS
(FMI
E
BANCO MUNDIAL) PARA ATRAIR
INVESTIMENTOS
ESTRANGEIROS
(INCENTIVOS
FISCAIS),
PRODUZINDO:
 CONTRAÇÃO DA DÍVIDA EXTERNA;
 TRANSNACIONAIS REMETEM OS
LUCROS PARA SUAS MATRIZES (LEI
DE REMESSA DE LUCROS)
 ABERTURA
DO
MERCADO
FINANCEIRO – ALTAS TAXAS DE
JUROS PARA ATRAIR DÓLARES
(CAPITAL ESPECULATIVO).
 OBTENÇÃO
DE
NOVOS
EMPRÉSTIMOS,
GERALMENTE,
JUNTO AO FMI, SOB CONDIÇÕES:
 SUPERÁVIT
PRIMÁRIO
(SUCATEAMENTO DA EDUCAÇÃO,
SAÚDE FALIDAS, FORÇAS ARMADAS
E
SEGURANÇA
PÚBLICA
DESASSISTIDA,
INFRAESTRUTURA
OBSOLETA;
 ADOÇÃO DOS PRECEITOS DO
NEOLIBERALISMO (LIBERALIZAÇÃO
DOS MERCADOS, PRIVATIZAÇÕES,
FLEXIBILIZAÇÃO
DAS
LEIS
TRABALHISTAS,
GERANDO
DESEMPREGO NO CAMPO E NA
CIDADE.
AS DIVERGÊNCIAS ENTRE O NORTE
DESENVOLVIDO E O SUL SUBDESENVOLVIDO
 MEDIDAS NEOLIBERAIS PARA
 LEI DE PATENTES E
DE
PROPRIEDADE
INDUSTRIAL
–
beneficia os países ricos
que investem mais em
P&D, por isso, agregam
mais valor aos produtos,
obrigando os países pobres
a pagarem pelo uso da
tecnologia (royalties) –
gerando um apartheid
tecnológico ou digital.





OS PAÍSES SUBDESENVOLVIDOS
x PROTECIONISMO PARA OS
DESENVOLVIDOS. OS PAÍSES
EXIGEM
O
FIM
DO
PROTECIONISMO
MAS
O
PRATICAM. VEJAMOS:
BARREIRAS
TARIFÁRIAS,
COMERCIAIS
OU
ALFANDEGÁRIAS;
BARREIRAS
NÃO-TARIFÁRIAS:
COTAS
DE
IMPORTAÇÃO,
BARREIRAS
SANITÁRIAS
E
FITOSSANITÁRIAS;
LEIS ANTI-DUMPING;
SUBSÍDIOS DOMÉSTICOS;
SUBSÍDIOS ÀS EXPORTAÇÕES.
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