O Mundo
O príncipe Philip, marido da rainha
Elizabeth II e que completou 91 anos
ontem, recebeu alta no sábado do
hospital no qual foi internado
por causa de uma infecção urinária.
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O ESTADO DO MARANHÃO - SÃO LUÍS, 11 de junho de 2012 - segunda-feira
Mais de 14 mil foram
mortos desde início
da revolta na Síria
Segundo o Observatório Sírio dos Direitos Humanos, 9.862
civis, 3.470 soldados e 783 desertores estão entre as vítimas
Reuters
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AMASCO - Um total de
14.115 pessoas, em sua
maioria civis, morreram
na Síria desde o início da revolta
contra o regime de Bashar al-Assad em março de 2011, anunciou
o Observatório Sírio dos Direitos
Humanos (OSDH). A ONG contabiliza as mortes de 9.862 civis,
3.470 soldados e 783 desertores na
repressão e nos combates. O OSDH considera civis os homens armados que lutam contra o regime.
A violência se intensificou na
Síria apesar da presença de 300
observadores da ONU responsáveis por supervisionar a trégua
em vigor desde 12 de abril e continuamente ignorada. No sábado,
pelo menos 111 pessoas, entre
elas 83 civis e 28 soldados, morreram no país, segundo o OSDH.
O novo líder da oposição síria,
Abdel Baset Sayda, afirmou ontem que o espiral de violência no
país está chegando ao fim e que
o regime de Bashar al-Assad está
"nas últimas". O Conselho Nacional Sírio (CNS), a principal
coalizão de oposição ao regime
de Assad, elegeu como novo líder
este curdo exilado há 20 anos na
Suécia por sua moderação, apesar de ele ser desconhecido e não
ter experiência política.
"Entramos em uma fase sensível. O regime chega ao fim. Os massacres que se multiplicam e os
bombardeios mostram que está lutando para sobreviver", declarou
Sayda pouco depois de ser eleito
em Istambul para o comando do
CNS, um organismo que reúne islamitas, liberais, nacionalistas, independentes e militantes no campo de batalha. "Segundo as informações que temos, o regime
perdeu o controle de Damasco e
de outras cidades", completou Sayda, sem revelar detalhes.
Os combates ficaram mais intensos recentemente na capital,
que, no entanto continua sendo a
cidade mais bem protegida pelas
Abdel Baset Sayda, novo líder da oposição, pede fim da violência
Número
Mais
pessoas, entre elas 83 civis e
28 soldados, morreram sábado
no país, segundo o Observatório Sírio dos Direitos Humanos (OSDH)
Mas vários militantes sírios consideram que estão pouco representados no CNS, que não está
coordenado com o Exército Sírio
Livre (ASL), uma força de oposição armada constituída principalmente por desertores. Ontem,
quatro sírios alauitas e um xiita
foram sequestrados na região de
Wadi Khaled, norte do Líbano,
após o rapto de um libanês sunita na mesma área, perto da fronteira com a Síria.
111
forças do regime. "O plano [de
solução da crise do emissário internacional Kofi] Annan ainda existe,
mas não é aplicado. Vamos fazer o
necessário para que este plano seja incluído dentro do capítuloVII da
Carta das Nações Unidas", ressaltou
Sayda. Isso permitiria sanções
econômicas e até mesmo o uso da
força contra o regime de Assad.
Sayda, 55 anos, é considerado
um "conciliador", "honesto" e "independente", especialista em civilizações antigas e um dos fundadores do CNS. Abdel Baset Sayda aproveitou a oportunidade para
estimular a saída dos funcionários
do regime de Assad de seus cargos.
"Estimulamos a deserção de todos
os funcionários do regime e das
instituições", disse Sayda.
Ele também pediu aos sírios
de todo o mundo que organizem
protestos contra a violência do
regime de Damasco diante das
embaixadas do país.
No fim de março, os opositores
sírios reconheceram o CNS como
"representante formal" do povo
sírio e em abril, o Grupo de Amigos do Povo Sírio, que reúne
vários países, chamou o Conselho de "representante legítimo de
todos os sírios".
Esquerda deve ganhar as eleições no
Legislativo da França, diz pesquisa
Esquerdistas podem
alcançar 46,9% dos
votos contra 35,2%
dos conservadores
FRANÇA - Os colégios eleitorais
franceses fecharam ontem, às 20h
locais (15h de Brasília), as votações
do primeiro turno das eleições legislativas, nas quais as pesquisas
de boca de urna atribuem a vitória
à esquerda. Segundo a pesquisa
do instituto CSA para quatro meios
de comunicação, a esquerda pode
alcançar a vitória com 46,9% dos
votos, contra 35,2% dos conservadores e 13,7% da extrema-direita Frente Nacional (FN).
Outra pesquisa, do instituto
TNS Sofres, indica que o Partido Socialista (PS) obteria 34,7% dos votos. Dessa forma, para alcançar a
maioria na Assembleia Nacional,
a formação deveria se aliar com os
ecologistas (5,3%) e a Frente de Es-
querda (6,5%).
Enquanto isso, a pesquisa
mostra que a União por um Movimento Popular (UMP), do ex-presidente Nicolas Sarkozy, alcançaria
35,4% dos votos, e o FN, 13,6%.
Em uma primeira reação no
fechamento dos colégios eleitorais, a primeira secretária do PS,
Martine Aubry, declarou que, se
esses resultados forem confirmados, a esquerda obteria um melhor resultado que em 2007.
Rápidas
Genocídio
Resgate II
Resgate I
ISRAEL - O vice-primeiroministro israelense, Shaul
Mofaz, acusou, ontem, a Síria
de ter cometido genocídio
durante a repressão ao levante
que já dura 15 meses e fez o
mais explícito apelo de Israel
até agora por uma ação militar
contra o vizinho árabe.
Mofaz instou as potências
mundiais a derrubarem o
presidente sírio, Bashar
al-Assad. Em um comentário
separado, o primeiro-ministro
Benjamin Netanyahu disse que
o governo sírio está
massacrando civis com o apoio
do Irã e do Hezbollah,
arqui-inimigos de Israel.
LIMA - As brigadas de resgate
recuperaram ontem 13 dos 14
cadáveres dos passageiros que
viajavam em um helicóptero
privado que se chocou na
quarta-feira contra uma
montanha no sudeste do Peru,
com 11 estrangeiros a bordo,
informou o diretor da polícia,
Raúl Salazar. Os resgatistas
encontraram os corpos na
fuselagem da aeronave, que
caiu perto do pico nevado
Mamarosa, a 4.900 metros de
altitude, de onde foram
levados até um patamar, disse
o chefe da polícia em
declarações ao canal N de
televisão.
LIMA - O embaixador da Coreia
do Sul no Peru sobrevoou de
helicóptero a zona do acidente
na companhia de autoridades
locais. Os sul-coreanos eram
engenheiros e funcionários de
quatro empresas de seu país
que iriam a Cusco após
sobrevoar um possível local
para um projeto hidroelétrico
próximo a Puno (sudeste,
fronteira com a Bolívia),
segundo o ministério sulcoreano de Relações Exteriores.
As vítimas serão levadas por
terra ao necrotério da cidade de
Ocongate, antes de ir para
Cusco e para Lima, onde serão
repatriados os estrangeiros.
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