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UBS vai com toda sede ao pote do Banco Modal
Estava escrito nas estrelas - e no RR (ver edição nº 4.461) - que o UBS aguardava apenas a autorização do BC não só
para voltar a atuar como banco no Brasil, mas, sobretudo, para deslanchar seus planos de expansão, leia-se novas
aquisições. Dito e feito. Os suíços receberam o nihil obstat e partiram para cima do Banco Modal. De acordo com
fontes próximas ao UBS, o grupo estaria disposto a pagar cerca de R$ 400 milhões pelo controle da instituição. O
banco suíço enxerga a aquisição do Modal como um movimento estratégico para a remontagem de seus negócios no
Brasil. Sua prioridade é dar massa crítica à operação de investment banking. Após fincar bandeira no mercado de
capitais com a incorporação da Link, o UBS herdaria uma instituição com razoável presença em outros
segmentos-chave, como as áreas de fusão e aquisição e de lançamento de títulos privados - dois dos principais
negócios do Modal.
Segundo uma das fontes ouvidas pelo RR, o UBS quer repetir o modelo adotado na compra da Link, ou seja, um
acordo porteira fechada que lhe permita levar do contínuo ao melhor cliente do Modal, passando por todos os seus
gestores. Neste ponto, aliás, há uma questão um tanto quanto delicada. Um dos sócios mais importantes do Banco
Modal e comandante da área de investimentos da instituição é Eduardo Centola, que deixou o UBS Brasil há pouco
mais de um ano. No banco suíço, há dúvidas quanto à possibilidade de permanência de Centola caso o Modal venha a
ser incorporado pelo UBS. Nada a ver com critérios de meritocracia. Muito pelo contrário. Centola é reconhecidamente
um dos mais renomados executivos do mercado financeiro. No entanto, o que se diz no UBS é que sua saída do banco
teria sido conturbada.
No fim de 2011, o Modal esteve praticamente vendido para o Banco Plural, mas o negócio acabou desfeito. Logo
depois, em março de 2012, a chegada de Eduardo Centola foi associada ao discurso de que os acionistas estavam
comprometidos em permanecer no negócio e pedalar o crescimento do Modal. No ano passado, no entanto, o lucro, de
R$ 25 milhões, foi 46% inferior ao de 2011. Por sua vez, a rentabilidade sobre o patrimônio caiu praticamente à
metade: de 18% para 9,6%. Procurado pelo RR, o Modal não quis se pronunciar. Já o UBS disse "desconhecer a
informação".
Sócios deixam o palco da T4F
As vozes de Madonna e de Lady Gaga não param de atormentar o empresário Fernando Alterio, presidente da T4F.
Suas canções se tornaram a trilha sonora dos percalços financeiros da promotora de espetáculos e dona de casas de
show. O mau resultado das turnês das duas cantoras no Brasil em 2012 virou símbolo do momento nada alvissareiro
da T4F, às voltas com prejuízos e uma diáspora societária. O primeiro a deixar o palco foi o GIF II Fundo de
Investimento em Participações, administrado pelo Gávea, que vendeu sua participação de 6%. A próxima deserção
deverá ser protagonizada pelo Stichting Depositary Cyrte, fundo mútuo holandês que detém quase 10% da companhia.
Os percentuais podem sugerir que ambos são peixes miúdos no cardume societário do grupo. Talvez o fossem em
outra empresa, mas não no caso da T4F. À exceção de Alterio, dono de 25%, os demais acionistas possuem
participações inferiores a 10%. Consultada, a T4F não quis comentar o assunto.
O movimento migratório dos acionistas está associado aos recentes resultados. No ano passado, a T4F teve prejuízo de
R$ 6 milhões, contra um lucro de R$ 60 milhões em 2011. Algumas de suas principais apostas foram decepcionantes,
a começar pelos shows de Madonna e Lady Gaga. A bilheteria ficou 40% abaixo das expectativas. Para este ano, o
chorinho deve seguir como o gênero mais tocado nos palcos da T4F. A empresa ainda não conseguiu fechar um grande
show na temporada. Além disso, no segundo semestre enfrentará a concorrência do Rock In Rio. Eventos desta
magnitude costumam monopolizar os gastos dos consumidores e sugar receita de outros espetáculos.
Win&P
Bons ventos estão trazendo a Win&P para o Brasil. O grupo sul-coreano vai construir uma fábrica de equipamentos
para usinas eólicas em Pernambuco.
Carrossel
Há uma insurreição em marcha no SBT. Três importantes afiliadas da emissora têm cobrado de Silvio Santos apoio
financeiro para investimentos em tecnologia de transmissão. O trio ameaça trocar de canal se Silvio não abrir o baú da
felicidade. Procurado, o SBT não se pronunciou.
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Unimed
Celso Barros nem tem tido muito tempo para esbravejar contra a má fase do Fluminense. Vem gastando boa parte de
seu tempo em complexas cirurgias políticas dentro da Unimed-Rio para aprovar o projeto de expansão da rede própria
de hospitais, Há resistências internas ao desembolso de quase R$ 400 milhões que será feito na construção de seis
unidades médicas.
Petrobras
Maria das Graças Foster tem um pré-sal de más notícias para os parceiros internacionais da Petrobras. O primeiro
"agraciado" deverá ser a angolana Sonangol. A estatal vai suspender os planos de investimentos conjuntos em
exploração e produção na África.
Reciclagem
O projeto da Crown de instalar uma fábrica de latinhas de alumínio no Pará virou uma dízima periódica. Era para
2011, foi adiado para 2012, postergado para 2013 e, agora, só deve sair em 2014, ou 2015, ou 2016...
Energia limpa
O Banco de Desenvolvimento de Minas Gerais vai abrir o cofre para financiar projetos de geração renovável. A
Omega, que tem entre seus investidores o ex-presidente da Usiminas Wilson Brumer, está na fila do gargarejo. A
empresa já participa da construção de diversas PCHs em Minas Gerais.
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