Análise Econômica Financeira com utilização de Índices
Claudir Passaia
Benedito A. da Silva
Elisângela Maria da Silva
Marluci demozzi
Resumo
Este trabalho faz uma análise econômica - financeira de uma indústria de alimentos
de Nova Mutum - MT. O objetivo do estudo consiste em analisar e apresentar os
indicadores financeiros que possa auxiliar o gestor na tomada de decisão, e
demonstrar por meio dos índices de Liquidez, Endividamento, e Rentabilidade, a
situação financeira da empresa, medindo a capacidade de pagamento a curto/longo
prazo. Para realização do trabalho utilizou-se analise exploratória das principais
demonstrações sendo, Demonstrativo de Resultado do Exercício e Balanço
Patrimonial fornecida pela empresa, tendo como referência os exercícios de 2005 a
2009.
Palavras chave: análise. índices de liquidez. rentabilidade.
Abstract
Economic Analysis using financial indexes -This work is a financial economic
analysis of a food industry in Nova Mutum - MT. The aim of this study is to analyze
and present the financial indicators that can assist the manager to make decision,
and demonstrate through rates on liquidity, debt and profitability, the company’s
financial position, measuring the ability to pay in short/long term. To carry out the
work it was used exploratory analysis of the key statements and, Statement of Net
Income and Balance Sheet provided by the company, with reference to the years
2005 to 2009.
Keywords: analysis.liquidity ratios. profitability.
1. Introdução
A fundamentação de solidez e de sucesso financeiro de uma empresa é
mensurada muitas vezes pelo nome que a empresa tem no mercado, pela aceitação
do produto que ela vende, e até mesmo pela sua aparência. Via de regra, é muito
comum medir o sucesso da empresa de forma emocional.
A empresa tem que ter bons gestores sérios e bem intencionados, capazes
de manter uma empresa que atenda as necessidades dos clientes alinhados aos
objetivos, ou seja, que crie uma empresa competitiva, qualitativa e principalmente
lucrativa, além das instalações e da qualidade de seus produtos.
Nesse contexto são muitos os fatores que interferem nas tomadas de
decisões, e pelos quais os gestores têm que estar atentos, como: fatores políticos,
climáticos, tecnológicos, mercadológicos, independência financeira, ou dependência
de capital de terceiros, entre outros fatores que interferem no sucesso da empresa.
Diagnosticar a situação de uma empresa significa organizar, comparar e
interpretar os componentes do patrimônio da mesma. É um processo técnico de
decomposição de elementos e de levantamento de dados, onde cada analista
abordará a empresa com determinado objetivo, e este determinará a profundidade e
o enfoque da análise que possibilite melhor conhecer a real situação da empresa, ou
de levantar os efeitos de uma gestão.
A análise das demonstrações contábeis pode ser entendida, como um
conjunto de técnicas que visa demonstrar a situação financeira da empresa em
determinado momento.
A correta interpretação dos indicadores proporciona ao gestor condições
segura para tomada de decisão.
De acordo com Silva:
Podemos conceituar análise de demonstrações financeiras como
sendo a análise das informações obtidas através das demonstrações
financeiras, com o intuito de compreender e avaliar aspectos como:
(1) a capacidade de pagamento da empresa através da geração de
caixa, (2) capacidade de remunerar os investidores gerando lucro em
níveis compatíveis com suas expectativas, (3) nível de
endividamento, motivo e qualidade do endividamento, (4) políticas
operacionais e seus impactos na necessidade de capital de giro da
empresa e (5) diversos outros fatores que atendam ao propósito do
objetivo da análise. (SILVA, 1995, p.181).
O trabalho abordará os indicadores de liquidez, rentabilidade, lucratividade e
prazos médios, com vista a obter um panorama geral de toda a situação econômica,
patrimonial e financeira da empresa.
Utilizaram-se como base três dimensões fundamentais da análise financeira:
Situação Financeira (liquidez), Estrutura de capital (endividamento) e Situação
Econômica com indicadores de (rentabilidade), gerando um diagnóstico que poderá
orientar os tomadores de decisões.
Para atingir os objetivos gerais e específicos definidos na pesquisa, será
utilizada a metodologia de pesquisa bibliográfica e estudo de caso, tendo como base
as demonstrações contábeis de uma empresa industrial do ramo de alimentos
situada na região médio norte do estado de Mato Grosso.
2. Referencial Teórico
Neste tópico será abordado conceitos de autores sobre o processo de análise
das demonstrações contábeis especificamente, demonstrativo de resultado de
exercício e balanço patrimonial, visando obter informações que possa auxiliar no
desenvolvimento da análise, com utilização de índices de liquidez, endividamento,
rentabilidade e atividade.
Conforme Iudícibus (2007, p. 5) a análise das demonstrações contábeis pode
ser caracterizada como a “arte de saber extrair relações úteis, para o objetivo
econômico que tivermos em mente, dos relatórios contábeis tradicionais e de suas
extensões e detalhamento, se for o caso”.
Assaf neto menciona que:
A análise das demonstrações financeiras visa fundamentalmente ao
estudo do desempenho econômico-financeiro de uma empresa em
determinado período passado, para diagnosticar, em conseqüência,
sua posição atual e produzir resultados que sirvam de base para
previsão de tendências futuras. (ASSAF NETO 2003, p.98).
Iudícibus afirma que:
A contabilidade, com os dois relatórios, o Balanço Patrimonial e a
Demonstração de Resultado do Exercício, um complementando o
outro, atinge a finalidade de mostrar a situação patrimonial e
econômico–financeira da empresa. Com os dois relatórios, qualquer
pessoa interessada nos negócios da empresa tem condições de
obter informações, fazer análise, estimar variações, tirar conclusões
de ordem patrimonial e econômico-financeira e traçar novos rumos
para futuras transações. (IUDÍCIOS 1998, p.145-146)
O Demonstrativo de Resultado do Exercício (D.R.E), visa fornecer de maneira
ordenada, as (sobras ou perdas) auferidos pela empresa em determinado exercício,
posteriormente transferida para conta do Patrimônio Líquido.
Para Braga (1982, p. 61) “Essa demonstração evidência a composição do
resultado gerado em determinado período pelas operações da empresa, observando
o princípio de competência, a formação das sobras ou prejuízos de exercício social”.
O Balanço Patrimonial é a peça contábil obrigatória que demonstra
quantitativa e qualitativamente, em determinada data, o patrimônio da empresa.
Na opinião de Crepaldi,
O Balanço Patrimonial é um demonstrativo contábil, que em dado
momento, apresenta de forma sintética e ordenada, as contas
patrimoniais agrupadas de acordo com a natureza dos bens, direitos
ou obrigações que representam e tem finalidade apresentar a
situação patrimonial em dado momento. (Crepaldi, 1999, p.44 ).
Conforme Silva (1999 p.71) reflete “[...] a situação financeira em determinado
momento, normalmente no fim do ano de um período prefixado”. São as
demonstrações que encerra a seqüência dos procedimentos contábeis, apresentada
de forma ordenada os três elementos componentes, que de acordo com Marion
(1998 p, 65): “Ativo, Passivo e Patrimônio Líquido”.
Quanto às demonstrações contábeis da empresa são apresentadas e
elaboradas
conforme
normas
de
contabilidade
aplicáveis
às
sociedades
cooperativas, nos termos da lei nº 5764/71, as normas internacionais de
contabilidade e das praticas contábeis adotadas no Brasil, desta forma atendem ás
necessidades da análise.
2.1. Análise do Balanço
Conforme Oliveira (2003), a análise do Balanço Patrimonial fornece uma visão
geral, podendo até identificar o principal problema da empresa, bem como as
perspectivas futuras e alternativas estratégicas.
Para Matarazzo (1998 p.158) “[...] uma boa análise sempre deveria começar
com a do Balanço Patrimonial da empresa, pois seria extremamente desastroso para
um gerente financeiro assumir as finanças de uma empresa que caminha para a
insolvência”.
Sobre a questão de importância da análise, o professor Sérgio de Iudícios
alerta:
É muito mais útil calcular certo número selecionado de índices e
quocientes, de forma consistente, de período para período, e
compará-los com padrões preestabelecidos e tentar, a partir daí, tirar
uma idéia de quais problemas merecem uma investigação maior, do
que apurar dezenas e dezenas de índices, sem correlação entre si,
sem comparações e, ainda, pretender dar um enfoque e uma
significação absolutos a tais índices e quocientes. (IUDÍCIBUS, 1995,
p.67).
2.2. Análise Financeira
As finanças de uma empresa podem afetar a estrutura da organização. Neste
sentido a administração financeira deve ajudar a planejar e a nortear o futuro da
empresa. E para que se possa acompanhar a evolução e identificar possíveis
deficiências na gestão dos negócios, é de suma importância a análise das
demonstrações financeiras através de índice de liquidez.
A liquidez é a capacidade que a empresa tem em pagar os compromissos
assumidos de curto prazo/longo prazo.
Ela pode ser considerada como um processo de decomposição das partes
que constitui o Balanço Patrimonial, a fim de melhor interpretar os seus
componentes que deverão ser analisados e entendidos como decorrente de uma
situação financeira da organização.
A análise de liquidez é obtida através de quocientes, e relacionam os bens e
os direitos da empresa por intermédio de uma operação de divisão, ou seja, mede o
quanto à empresa tem para cada unidade monetária que ela deve, e os dados para
essa análise também são extraídos do Balanço Patrimonial.
Os índices de liquidez empregados nesse trabalho são: imediata, corrente,
seca e geral, dispostos a seguir:
Liquidez Imediata – Mede a capacidade da empresa em pagar as obrigações de
curto prazo, com disponibilidades de caixa, bancos e aplicações financeiras de
pronto resgate.
Fórmula
Indica
–
LI =
Disponível
Quanto à empresa possuí de
Passivo Circulante
disponível
para cada R$ 1,00 do Passivo
Circulante.
Liquidez Corrente – Mede a capacidade de a empresa fazer frente as suas
obrigações no curto prazo (até um ano) as contas a receber, principalmente quando
ocasionado por aumento de inadimplência, estoques absoletos, devem ser excluídos
do cálculo desse índice.
Fórmula
LC =
Indica
–
Ativo Circulante
Passivo Circulante
Quanto à empresa possuí de Ativo
Circulante para cada R$ 1,00 do Passivo Circulante.
Liquidez Seca – Mede a capacidade de pagamento da empresa sem usar de seus
estoques.
Para Gitman:
O índice de liquidez seca é semelhante ao índice de liquidez
corrente, com a única diferença que exclui os estoques do ativo
circulante da empresa, por ser o ativo de menor liquidez. A baixa
liquidez dos estoques resulta normalmente de dois fatores básicos:
(1) vários tipos de estoques não podem ser vendidos facilmente
porque são itens parcialmente completados, itens obsoletos, itens
para propósitos especiais e assim por diante; e (2) São itens
tipicamente vendidos a crédito, o que significa que eles se tornam
duplicatas a receber antes de ser convertidos em caixa. (GITMAN
2002, p. 110).
LS = Ativo Circulante - Estoques
Fórmula
Passivo Circulante
Indica – Quanto à empresa possuí de seu Ativo Líquido para cada R$1,00 de
Passivo Circulante.
Liquidez Geral – Mede a capacidade de a empresa fazer frente as suas dívidas,
sem uso do Ativo Permanente.
Fórmula
LG=
A. Circulante + Realizável L. Prazo
P. Circulante + Exigível L. Prazo
Indica – Indica quanto à empresa possui de Ativo Circulante mais Realizável em
Longo Prazo para cada R$1,00 de dívida total.
Parâmetros analíticos pré-estabelecidos para análise de desempenho
financeira da empresa:
Tabela 01 parâmetros
Liquidez Corrente
Liquidez Seca
Liquidez Geral
Índice
Situação
Índice
Situação
Índice
Situação
> 1,50 < 2,00
Excelente
> 1,0 < 2,00
Excelente
> 1,0 < 2,00
Excelente
> 1,00 < 1,50
Boa
> 0,8 < 1,00
Boa
> 0,8 < 1,00
Boa
> 0,50 < 1,00
Regular
> 0,40 < 0,80
Regular
> 0,40 < 0,80
Regular
< 0,50
Ruim
< 0,40
Ruim
< 0,40
Ruim
Fonte: Apostila Indicadores Financeiros (OCB, p. 20 ano 2007).
2.3. Análise Econômica
Análise econômica é uma avaliação da rentabilidade e lucratividade do
desempenho da empresa.
O objetivo dessa análise é demonstrar através dos índices como a empresa
vem utilizando o recurso investido.
Quando se trabalha com análise de rentabilidade, é imprescindível que a
verificação dos lucros esteja relacionada com valores que possam expressar a
"dimensão" deste lucro dentro da atividade da empresa, ou seja, evidência o
acréscimo adicional resultante sobre cada unidade monetária investida que retorna
em determinado período.
Como observa Iudícibus (1995, p.90) "O melhor conceito de dimensão poderá
ser ora volume de vendas, ora valor do ativo total, ora valor do ativo operacional, ora
valor do patrimônio líquido, ora valor do capital social etc. Todos têm suas vantagens
e desvantagens".
No caso dos índices de rentabilidade dizer que um indicador encontrado é
bom ou ruim vai depender das características do negócio, tais como segmento de
mercado, porte, tempo de existência, etc.
Os principais indicadores econômicos para medir o desempenho da empresa
evidenciado nesse trabalho são: Giro do Ativo, Margem Líquida, Rentabilidade do
Ativo e Rentabilidade do Patrimônio Liquido:
Giro do Ativo – Mede a eficiência operacional da empresa e deve ser comparado
com a margem de lucro sobre vendas.
Fórmula
GA =
Receita Bruta
Ativo Total
Indica – Quanto à empresa vendeu para cada R$1,00 de investimento total
Margem Liquida – Mede a capacidade de realizar sobras líquidas em relação ao
volume da atividade econômica.
Fórmula
LL =
Lucro Líquido
Vendas Líquidas x100
Indica – Quanto à empresa obtém de lucro para cada R$ 100 vendido.
Rentabilidade do ativo – Mede a capacidade de resultado produzido pela empresa
em suas atividades em relação ao ativo.
Fórmula
Lucro Líquido
RA=
Ativo Total x 100
Indica – Quanto à empresa obtém de lucro para cada R$ 100 de investimento total.
Rentabilidade do Patrimônio Líquido – Mede a capacidade da empresa remunerar
o seu patrimônio (capital dos proprietários). Este indicador é importante para medir o
custo/oportunidade da capitalização.
Fórmula
RPL=
Lucro Líquido
Patrimônio Líquido X 100
Indica – Indica quanto a empresas
obtém de lucro para cada R$ 100,00 de
capital próprio investido.
2.4. Índice de Estrutura de Capital
A finalidade do índice de composição do endividamento é identificar que
percentual das obrigações totais correspondente a dívidas de curto prazo. De forma
geral, quanto menor for este índice, melhor; ou seja, é muito mais conveniente para
a empresa que suas dívidas sejam de longo prazo, pois assim ela terá mais tempo
para buscar ou gerar recursos para saldá-las.
Porém se os recursos no curto prazo forem mais baratos a interpretação de
quanto menor melhor pode inverter-se. Se a análise revelou qual é a participação
dos capitais de terceiros no empreendimento, é preciso identificar o percentual de
longo prazo e o percentual de curto prazo que a empresa será obrigada a restituir.
A seguir demonstramos os principais quocientes, calculados na analise de
Endividamento da empresa.
Participação de Capitais de Terceiros – Indica quanto à empresa tomou de
capitais de terceiros em relação ao capital próprio, quanto menor dependência
melhor.
Fórmula
PCT =
Capitais de Terceiros x100
Patrimônio Líquido
Composição do Endividamento – Indica quanto à empresa esta comprometida
com dívidas de curto prazo. É expressa em percentagem, em relação ao ativo total.
Fórmula
CE =
Passivo Circulante x100
Capitais de Terceiros
Imobilização do Patrimônio Líquido – Indica quanto à empresa aplicou no Ativo
Permanente (Imobilizado) em relação ao patrimônio líquido
Fórmula
Ativo Permanente (imobilizado) x 100
IPL =
Patrimônio Líquido
2.5. Análise de Atividade
A análise de atividade mede a eficiência com que os recursos financeiros são
aplicados pela empresa no seu Ativo Circulante.
A análise da atividade é feita através do cálculo dos índices de rotação ou
prazos médios (recebimento, pagamentos e estoques), visa avaliar a capacidade da
administração do capital de giro pela empresa.
De acordo com zdanowicz:
Os índices de atividade são construídos a partir de dados
extraídos do Balanço patrimonial, Demonstrativos do Resultado do
Exercício e dos inventários. Eles são úteis quando deseja avaliar a
segurança dos investimentos realizados em itens de curto prazo, a
valores constantes, em termos de gestão financeira. (ZDANOWICZ
2003, p. 99).
A seguir relacionamos os principais índices de atividade que foram calculados
e analisados.
Prazo Médio de Estoque - Este indicador auxilia a medida da eficiência comercial
da empresa, avaliando as políticas de venda indica em média, quantos dias a
empresa leva para vender seus estoques.
Fórmula
PMRE =
Estoques x (360 dias)
Custo Mercadoria Vendida
Prazo Médio de Recebimento das Vendas – Indica quanto dias à empresa leva
para receber suas vendas a prazo.
Fórmula
PMRV =
Duplicatas a receber médio x (360 dias)
Ingresso/receitas Líquidas
Prazo Médio de Pagamento Compras – Este indicador revela quantos dias em
média à empresa demorou a pagar as compras a prazo.
Fórmula
PMRV =
Fornecedores valor médio x (360 dias)
Compras Líquidas
Ciclo
Operacional – Este índice auxilia a medida da eficiência comercial, industrial, Indica
quanto tempo à empresa leva entre transformação dos produtos até recebimento da
vendas.
Fórmula: CO = Prazo M.Recebimento+ Prazo M. Estoques – Prazo M. Pagamentos.
3. Apresentação Análise dos Resultados
Com base no que foi exposto, o objetivo da análise é demonstrar a situação
econômico-financeira da empresa, tendo como fonte dados das demonstrações
contábeis divulgados em 31 e dezembro de cada exercício, entre 2005 e 2009,
esses dados foram tabulados em planilha eletrônica (Excel) desenvolvida pelo Prof.
Ms. Valnir Alberto Brant, tabela 02 (BP), Balanço Patrimonial e (DRE) Demonstração
do Resultado do Exercício, em seguida calculado, analisados os índices financeiros
e apresentados os resultados conforme segue.
Tabela 02 - Dados das Demonstrações Contábeis
BALANÇO PATRIMONIAL
Empresa:
INDUSTRIA DE ALIMENTOS
Ativo Circulante
Caixa/Bancos
31/12/05
31/12/06
31/12/07
31/12/08
VALOR
VALOR
VALOR
VALOR
17. 095. 073, 35
17. 996. 139, 04
106.186,20
409.473,91
Aplic.Financeiras
-
-
Outros Créditos
-
-
Duplicatas a Receber
17. 214. 523, 16
31/12/09
VALOR
28. 695. 694, 80
17. 927. 672, 27
663.652,47
1.358.232,37
3.328.006,58
732.600,00
1.230.400,00
435.500,00
-
9.844.428,56
3.129.686,25
3.641.113,95
3.483.246,39
359.733,72
6.296.138,18
836.490,74
65. 594. 569, 23
77. 801. 789, 73
77. 018. 505, 20
78. 734. 553, 48
21.717.146,61
23.801.891,39
36.728.790,75
38.802.272,25
42.086.526,71
37.428,06
26.100,78
26.924,22
68.081,15
78.081,15
36.464.978,14
41.632.206,41
40.926.779,66
38.043.932,26
36.480.801,63
152.159,76
134.370,65
119.295,10
104.219,54
89.143,99
Ativo Total
75. 466. 785, 92
83. 590. 708, 27
95. 016. 312, 89
105. 714. 200, 00
96. 662. 225, 75
P assivo Circulante
27. 319. 622, 47
34. 755. 715, 91
31. 664. 190, 80
48. 486. 603, 04
32. 976. 699, 23
9.336.104,38
17.015.342,41
7.290.496,00
10.671.019,25
6.623.374,69
782.419,14
1.079.481,75
1.084.044,79
1.734.819,76
1.465.867,27
Estoques
Ativo Não Circulante
RLP
Investimentos
Imobilizado
Intangivel
Fornecedores
Salários e Encargos
Impostos a Pagar
Outros Vltrs.Operacionais
Empréstimos
9.611.537,68
12.328.850,72
4.565.922,72
7.640.153,87
452.589,71
334.973,58
58. 371. 712, 57
-
16.169.810,30
Outros Valores Operacionais
11.970.374,72
-
558.463,21
626.915,50
1.261.223,38
1.256.170,06
610.021,02
1.569.056,61
3.343.288,69
2.168.754,70
10.171.497,01
4.581.396,23
15.073.579,13
12.690.687,56
19.859.671,93
24.653.096,96
19.696.040,02
Duplicatas Descontadas
-
-
-
-
-
Dividendos e IR a Pagar
-
-
-
-
-
Outros Vlrs. Financeiros
-
-
-
-
-
P assivo Não Circulante
30. 983. 736, 82
30. 000. 412, 53
39. 488. 820, 44
31. 843. 465, 72
30. 429. 195, 04
P atrimônio Líquido
17. 163. 426, 63
18. 834. 579, 83
23. 863. 301, 65
25. 384. 131, 24
33. 256. 331, 48
372.471,88
372.471,88
372.471,88
7.395.727,93
10.378.026,74
1.851,17
3.792.675,99
370.440,07
(4.072.150,58)
5.057.276,66
16.789.103,58
14.669.431,96
23.120.389,70
22.060.553,89
17.821.028,08
Capital Social
Reserva de Lucros
Outras Reservas
P assivo Total
75. 466. 785, 92
83. 590. 708, 27
95. 016. 312, 89
105. 714. 200, 00
96. 662. 225, 75
DEMONSTRATIVO DE RESULTADO DO EXERCÍCIO
Empresa:
INDUSTRIA DE ALIMENTOS
31/12/05
31/12/06
31/12/07
31/12/08
D.R.E.
VALOR
VALOR
VALOR
VALOR
VALOR
136.811.686,37
120. 880.865,34
177.049.456,39
167.065.795, 49
Vendas Líquidas
139.953.392, 88
31/12/09
CMV/CPV
(115.110.044,73)
(92.349.447,28)
(111.008.935,26)
(146.446.837,96)
Lucro Bruto
21.701.641,64
28.531.418,06
28.944.457,62
30.602.618,43
33.001.899,70
Despesas Operacionais
(15.480.031,02)
(19.466.328,60)
(23.866.923,76)
(22.234.945,37)
(23.043.014,47)
Desp.Administrativas
Desp. C/Vendas
Depreciações
(134.063.895,79)
(3.608.059,28)
(2.927.228,84)
(3.372.981,03)
(3.223.901,70)
(3.276.562,28)
(17.776.696,55)
(17.094.759,94)
(20.741.522,83)
(19.094.586,48)
(20.127.455,35)
-
-
-
-
-
Outras desp.rec.operacionais
5.904.724,81
555.660,18
247.580,10
83.542,81
361.003,16
Lucro Antes dos Juros e Impostos
6.221.610,62
9.065.089,46
5.077.533,86
8.367.673,06
9.958.885,23
Resultado Financeiro
(5.721.673,67)
(5.272.785,48)
(4.641.722,02)
(12.439.823,64)
(3.801.032,56)
450.132,11
1.279.858,38
2.905.050,35
2.949.875,12
3.338.820,84
(6.197.769,60)
(6.574.225,60)
(7.571.165,70)
(15.421.047,79)
(7.138.066,63)
25.963,82
21.581,74
24.393,33
31.349,03
(1.786,77)
Receitas Financeiras
Desp. Financeiras
Resultado Não Operacional
REP
-
Lucro Antes do IR e CS
Prov.p/I.R. C.S.
Lucro Liquido
(-) Dividendos distrib.
Lucro Líquido do Período
499.936,95
(11.778,91)
488.158,04
65.411,43
553.569,47
3.792.303,98
3.792.303,98
3. 792.303,98
435.811,84
(4.072.150,58)
435.811,84
(4.072.150,58)
435.811, 84
(4.072.150,58)
Fonte: Desenvolvida a partir das demonstrações contábeis da empresa.
6.157.852,67
(208.115,43)
5.949.737,24
5.949.737, 24
a) Resultado da análise Financeira
Tabela 03 - Análise dos Índices
CÁLCULO DE ÍNDICES
LIQUIDEZ
31/12/05
31/12/06
31/12/07
31/12/08
31/12/09
LIQUIDEZ IMEDIATA
0,00
0,01
0,04
0,05
0,11
LIQUIDEZ CORRENTE
0,63
0,52
0,54
0,59
0,54
LIQUIDEZ SECA
0,46
0,30
0,44
0,52
0,44
LIQUIDEZ GERAL
0,67
0,65
0,76
0,84
0,95
SITUAÇÃO
LIQUIDEZ
31/12/05
LIQUIDEZ IMEDIATA
31/12/06
31/12/07
31/12/08
31/12/09
RUIM
RUIM
RUIM
RUIM
RUIM
LIQUIDEZ CORRENTE
REGULAR
REGULAR
REGULAR
REGULAR
REGULAR
LIQUIDEZ SECA
REGULAR
RUIM
REGULAR
REGULAR
REGULAR
LIQUIDEZ GERAL
REGULAR
REGULAR
REGULAR
BOA
BOA
Fonte: Resultado da análise dos balanços
Gráfico 01 Indicadores de liquidez
1,00
0,95
0,90
0,84
31/12/05
0,76
0,80
0,70
0,67 0,65
0,63
0,60
31/12/06
0,59
0,52
0,54
0,54
0,52
0,46
0,50
0,44
31/12/07
0,44
0,40
0,30
31/12/08
0,30
0,20
0,10
0,11
0,00 0,01
31/12/09
0,04 0,05
LIQUIDEZ IMEDIATA
LIQUIDEZ CORRENTE
LIQUIDEZ SECA
LIQUIDEZ GERAL
Fonte: Resultado calculado a partir do balanço patrimonial
Liquidez Imediata
Com o estudo de caso notou-se que o índice de disponibilidade da empresa
manteve-se baixo em todos os anos, devido ao saldo disponível de bancos/caixa
serem insatisfatório para pagamento das dividas de curto prazo.
Liquidez Corrente
Conforme demonstrado graficamente esse índice obteve variações negativas
em todos os períodos onde possuía para cada R$1,00 de dívida em curto prazo, R$
0,63 em 2005 e R$ 0,52 para ano 2006 R$ em seu ativo circulante. Nos exercícios
seguintes verifica-se instabilidade nesse quociente, apresentando queda de 14,29 %
se comparado com 2005, passando a liquidez corrente para R$0,54 ano 2009,
dificultando a empresa de saldar suas obrigações de curto prazo com os seus
recursos disponíveis no mesmo período.
Liquidez Seca
Utiliza-se para avaliar a capacidade de pagamento das obrigações de curto
prazo sem considerar os estoques. Geralmente utilizado para avaliar empresas que
operam com estoques de difícil realização financeira em curto prazo.
Neste indicador os disponíveis direitos em curto prazo, da empresa
pesquisada são insuficientes para saldar as dívidas de curto prazo, agravado pela
exclusão de estoques. Em 2005 a liquidez seca indicava cobertura de R$0,45 para
cada R$1,00 do passivo circulante, com variação nos exercícios seguintes: em 2006
para R$0,30 para 2007 R$0,44 para 2008 R$0,52, e para 2009 R$0,44. Observa-se
que o baixo realizável em curto prazo e o incremento do passivo circulante contribuiu
para oscilação deste índice.
Liquidez Geral
Este indicador retrata a saúde financeira da empresa em longo prazo. Indica
quanto possui em bens e diretos realizáveis a curto e longo prazo, comparado com
as obrigações a serem pagas no mesmo período.
Através do índice de liquidez acima, a empresa apresentou melhora nesse
indicador nos últimos exercícios, variando ao longo do período positivamente de
R$0,67 em 2005 para R$0,95 no ano 2009, porém insatisfatório para uma condição
ideal que é acima de R$1,00 real.
Estruturas de Capital Endividamento
Segundo Iudícios:
Os quocientes de endividamento relacionam as fontes de fundos
entre si, procurando retratar a posição relativa do capital próprio com
relação ao capital de terceiros. São quocientes de muita importância,
pois indicam a relação de dependência da empresa com relação ao
capital de terceiros. (IUDICIOS 1944 , P. 104).
A empresa possui um endividamento bastante elevado, sendo mais de
metade em curto prazo, da mesma forma a imobilização de seu patrimônio também
é elevado, o que pode avaliar é que embora seja elevado, tem tendência de queda
em longo prazo.
Gráfico 02 - Indicadores de Endividamento
316%
191%
31/12/06
110%
60%
31/12/05
31/12/07
31/12/08
52%
54%
45%
50%
47%
66%
76%
75%
100%
77%
150%
77%
200%
172%
250%
151%
214%
300%
222%
350%
344%
400%
298%
340%
450%
31/12/09
0%
QUANTIDADE
(CT/PassivoTotal)
QUALIDADE (PC/CT)
IMOBILIZAÇÃO DO
PL(AP/PL)
GRAU (CT/PL)
Fonte: Resultado calculado a partir do balanço patrimonial
Participação de Capital de Terceiro
Esses dados demonstram que a empresa é altamente dependente de capital
de terceiro, o que prejudica a confiabilidade em relação a sua solidez, perante
investidores, fornecedores e instituições financeiras. Em 2009 a participação capital
de terceiro reflete 66% do montante do ativo, ou seja, para cada R$ 100 (cem reais)
do capital, R$ 66,00 (sessenta e seis reais) encontra-se representado por dívidas.
Composição do Endividamento
A composição de endividamento demonstra o grau de comprometimento em
curto prazo, que de acordo com gráfico 02 anterior, esse índice indica que empresa
tinha 47% de suas dividas vencíveis em curto prazo em 2005, este percentual
aumentou para 54% em 2006 caiu em 2007 para 46%, em 2008 aumentou para
60%, em 2009 teve melhora indicando 52%, ou seja, para cada R$ 1,00 (um real)
devido, R$ 0,52 (cinqüenta e dois centavos) tem que ser pago em curto prazo.
Imobilização do Patrimônio Líquido
Nota-se que grau de imobilização em 2005 e 2006 sobre patrimônio foi
elevado indica que empresa endividou em longo prazo possivelmente para fazer
expansão do negocio.
Em 2009, para cada R$ 1,00 (um real) constante no
Patrimônio Líquido, R$ 1,10 (Um real e dez centavos) foi investido no Ativo Não
Circulante.
Grau de Endividamento
Embora apresente melhora no decorrer dos últimos cinco anos, em 2009 os
dados demonstram que os recursos externos estão comprometidos em relação ao
Patrimônio Líquido em 191%. Esse índice alto é um indicador de responsabilidade
da empresa junto aos credores, portanto, quanto menor for este índice, melhor.
b) Resultado Análise Econômica
Tabela 04 Análise de Rentabilidade
RENTABILIDADE
31/12/05
31/12/06
31/12/07
31/12/08
31/12/09
Média
GIRO DO ATIVO (V/Ativo)
1,81
1,45
1,47
1,67
1,73
1,63
MARGEM LÍQUIDA (LL/V)
0,36%
3,14%
0,31%
-2,30%
3,56%
0,89%
Empresa (TRI)-Pay Back (LL/Ativo)
0,65%
4,54%
0,46%
-3,85%
6,16%
1,44%
Empresário (TRPL)-Pay Back (LL/PL)
2,84%
20,13%
1,83%
-16,04%
17,89%
5,56%
Fonte: Resultado calculado a partir das demonstrações contábeis
Giro do Ativo
Esse indicador tem como objetivo medir a eficiência com que a empresa utiliza
seus ativos para gerar vendas. A análise acima indica uma situação favorável de
giro onde para cada R$1,00 de ativo produziu em média R$1,63. É importante
ressaltar que nem sempre um alto volume de vendas é sinônimo de lucratividade e
vice e versa. Para saber se esse quociente é satisfatório analisamos a margem de
Lucro Líquido.
Margem Líquida
Neste caso, embora as vendas tenham sido alta, o quociente médio acumulado
de 0,89% indica que a empresa obteve R$ 0,0089 de lucro para cada R$1,00 real de
venda. Portanto se analisarmos em conjunto com o indicador anterior, pode - se
dizer que as vendas realizadas foram insuficiente para cobrir os custos, despesas
restando ainda uma insignificante margem de lucro.
Rentabilidade do Ativo
Conforme Matarrazo (1998 p.189), “é a lucratividade que a empresa propicia
em relação aos investimentos totais. É uma medida de potencial de geração de lucro
da empresa”. Por esta análise o quociente médio de Rentabilidade do Ativo de
1,44%, revela que para cada R$1,00 de investimento no ativo houve lucro de R$
0,014 centavos. Evidente quanto maior melhor.
Rentabilidade do Patrimônio Líquido
A rentabilidade do patrimônio líquido pode ser definida do ponto de vista dos
proprietários como o poder de ganho sobre o capital que eles investiram.
De acordo com cálculos verifica-se que os proprietários da empresa,
obtiveram em média taxa de retorno sobre capital aplicado de 5,56 % a.a entre 2005
e 2009. O quociente indica que para cada R$ 1,00 investido há um ganho de R$
0,05 centavos, quanto maior for esse retorno, maior é a satisfação dos proprietários.
c) Resultado da Análise Administrativa
Tabela 05 Análise de Atividade
ATIVIDADE
31/12/05
31/12/06
31/12/07
31/12/08
31/12/09
PMRE (E/CMVx360)
14,28
29,78
10,15
8,95
9,35
PMRV (DR/Vx360)
31,50
28,62
31,71
32,88
21,21
PMPC (F/Cx360)
30,00
64,19
24,64
26,14
17,81
Ciclo Operacional
45,78
58,41
41,86
41,83
30,57
Fonte: Resultado calculado a partir das demonstrações contábeis
Gráfico 03 Indicadores de Atividade
70,00
64
46
50,00
40,00
31
30
30,00
20,00
31/12/05
58
60,00
29
32 33
30
21
10,00
31
25 26
31/12/07
18
14
10 9
31/12/06
42 42
16
17 16
9
13
(10,00)
PMRE (E/CMVx360)
PMRV (DR/Vx360)
PMPC (F/Cx360)
Ciclo Operacional
Ciclo de Caixa
(6)
31/12/08
31/12/09
Fonte: Resultado calculado a partir das demonstrações contábeis
Os Indicadores de atividade mensuram a duração de um ciclo operacional,
conforme cálculos realizados indicam atualmente ciclo de 31dias, ou seja, tempo que
empresa leva desde inicio da produção até o momento do recebimento das vendas.
No quociente da atividade conforme tabela ano 2009 a empresa leva 21 dias para
receber suas vendas a prazo e 18 dias para pagar suas compras a prazo, com
renovação dos estoques de 9 dias em função de sua atividade. Isto é desfavorável e
aumenta a dependência de capital de terceiros ou próprio.
Considerações Finais
Os
resultados
apresentado
revelam
que
através
da
análise
das
demonstrações contábeis, é possível extrair importantes indicadores econômicos
financeiros, e dessa forma, seguramente venha a contribuir para tomada de decisão
dentro da organização.
Os índices de liquidez, mostram a situação financeira da empresa,
procurando medir o quanto ela é solida ou não, Uma empresa com bons índices de
liquidez tem condição de ter boa capacidade de pagar suas dívidas, nesse caso
observa-se que a empresa ao longo dos anos vem melhorando o índice de Liquidez
Geral (R$0,95 do ativo para cada 1,00 passivo), porém insatisfatório para uma
condição ideal que é acima de R$1,00 real, Nesta pesquisa, entende-se não ser
problema, por se tratar de uma empresa que movimenta milhões de reais, e tem
crescimento econômico em média de 5,4% ao ano.
No que tange a estrutura de capital a empresa deve tomar cuidado com o
capital de terceiro, pois ele representa-se elevado. A composição de endividamento
demonstra que 52% de capitais de terceiros são vencíveis em curto prazo, o que traz
para empresa uma série de dificuldades por não ter tempo suficiente para gerar
recursos e liquidar as obrigações.
Para melhorar os seus resultados, a empresa precisa urgentemente de novas
estratégias. Dentre algumas sugestões, girar mais rápido os seus estoques,
equilibrar os prazos de recebimento com os de pagamentos, vender com menos
prazo e comprar com mais prazos, conseqüentemente pagar menos juros, reduzir
custos/despesas, e através de pesquisa e desenvolvimento agregar valor em seus
produtos, buscar novos mercados, e otimizar estruturas.
AUTOR
Claudir Passaia
Bacharel em Ciências Contábeis, pela UNINOVA – MT.
CO-AUTOR
Benedito A. da Silva
Professor Mestre em Custo Estratégia de Gestão da UNINOVA - União de Ensino
Superior de Nova Mutum – MT.
CO-AUTOR
Elisângela Maria da Silva
Mestranda em Engenhara da Produção e Coordenadora do Curso de Administração
da UNINOVA
CO-AUTOR
Marluci demozzi
Professora de Pesquisa em Administração e Pesquisa aplicada em Ciências
Contábeis da UNINOVA
Referências Bibliográficas
GITMAM, Lawrence J. Princípios de Administração Financeira Essencial. 2 ed. Porto
Alegre: Bookman, 2002.
IUDÍCIBUS, Sérgio de. Teoria da Contabilidade. São Paulo: Atlas, 1995.
IUDÍCIBUS, Sérgio de. Contabilidade Gerencial. 6ª ed. São Paulo: Atlas, 1998.
IUDÍCIBUS, Sérgio de; MARION, José Carlos. Introdução a Teoria da Contabilidade.
São Paulo: Atlas, 1999.
MATARAZZO, Dante Carmine. Análise Financeira de Balanços. 5ª ed. São Paulo:
Atlas, 1998.
MATARAZZO, Dante Carmine. Análise Financeira de Balanços: abordagem básica e
gerencial. São Paulo: Atlas, 2003.
MARION, José Carlos. Contabilidade Empresarial. 8ª ed. São Paulo: Atlas, 1998.
NETO, Alexandre Assaf. Estrutura e Análise de Balanços: um enfoque econômico financeiro. 6ª ed. São Paulo: Atlas, 2001.
SILVA, José Pereira da. Análise Financeira das Empresas. 3ª. ed. São Paulo: Atlas,
1996.
SILVA, José Pereira da. Análise financeira das empresas. 5ª ed. São Paulo : Atlas,
2001.
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