PLANEJAMENTO ESTRATÉGICO
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Residência de Economia e Administração do
Hospital Universitário da UFJF – HU/UFJF
PLANEJAMENTO ESTRATÉGICO
PROGRAMA:
1) CONCEITOS DE PLANEJAMENTO
ESTRATÉGICO
2) PLANEJAMENTO PÚBLICO X PLANEJAMENTO
PRIVADO
3) FERRAMENTAS DE PLANEJAMENTO
4) GRÁFICOS DE PLANEJAMENTO E CONTROLE
5) O PLANO DIRETOR
PLANEJAR


Planejar é organizar uma atividade de forma consciente
para se atingir um objetivo da melhor maneira possível.
O Planejamento Estratégico (PE) é uma técnica de
organização que procura definir qual a melhor maneira
(estratégia) de se atingir um objetivo.
POR QUE PLANEJAR?


Para assegurar que o futuro seja considerado: entender
as implicações futuras de decisões presentes, prepararse para o inevitável, controlar o controlável;
Para controlar: minimizar ou eliminar as influências
de mercado;


Para ser racional: a tomada de decisão formalizada é
uma forma superior de administração;
Para coordenar suas atividades: decompondo uma
estratégia em intenções atribuíveis a cada parte da
organização, garantimos que o trabalho global será
feito.
“Preparar-se para o inevitável, prevenindo o indesejável
e controlando o que for controlável” (Peter Drucker).

Em resumo, o tempo dedicado ao planejamento é vital
para evitar problemas na fase de execução. O objetivo
central do planejamento é minimizar a
necessidade de revisões durante a execução.
PLANEJAMENTO
 Planejamento
é um processo contínuo e
dinâmico que consiste em um conjunto de
ações
intencionais,
integradas,
coordenadas e orientadas para tornar
realidade um objetivo futuro, de forma a
possibilitar a tomada de decisões
antecipadamente.
 Essas
ações devem ser identificadas de modo a
permitir que elas sejam executadas de forma
adequada e considerando aspectos como o
prazo,
custos,
qualidade,
segurança,
desempenho e outras condicionantes.
NÃO ESTABELEÇA
PRAZOS AUDACIOSOS
DEMAIS
Prazo é prazo !
PRESTE ATENÇÃO AOS SINAIS
DO MERCADO
ESCOLHA ATRIBUTOS SIGNIFICATIVOS
PARA O SEU CLIENTE
Qual é o meu?
ESCOLHA AS FERRAMENTAS
ADEQUADAS
Atrasado
Batom
SEJA INOVADOR, APROVEITE AS
OPORTUNIDADES!

O Planejamento:





Determina o propósito organizacional;
Delimita os domínios de atuação;
Verifica a capacidade de resposta da organização às
mudanças do ambiente externo;
Alinha os objetivos dos setores com a missão da
organização;
Define um caminho a ser seguido para que os objetivos
sejam alcançados.
- Pode dizer-me que caminho
devo tomar?
- Isto depende do lugar para
onde você quer ir.
(Respondeu
com
muito
propósito o gato)
- Não tenho destino certo.
- Neste caso qualquer
caminho serve.
(“Alice no País da Maravilhas” - Lewis Carrol)
ESTRATÉGIA
A
palavra estratégia tem sua origem no
grego, e significa “arte do general”, referindose às habilidades dos militares em comandar
e definir as ações das tropas, designando o
caminho da vitória em uma guerra.
 São
encontrados registros de estratégia desde
o século IV A.C., quando o livro “A Arte da
Guerra” foi escrito por Sun Tzu.

“Vídeo: Tropa de Elite”

“Estratégia é o conjunto de meios (recursos) que uma
organização utiliza para alcançar seus objetivos”
(Fernando Serra)
É
um plano: direção, guia, curso de ação para o
futuro;
É
um padrão: consistência em comportamento ao
longo do tempo;
É
posição:
definição
de
determinados
produtos/serviços em determinados mercados.
PLANEJAMENTO ESTRATÉGICO
(PE)

A idéia de estratégia foi agregada à administração e ao
conceito de planejamento sobretudo nas últimas
décadas, como forma de lidar com a acirrada
competitividade das empresas no mercado.
 No
campo teórico, o planejamento estratégico
surgiu em oposição ao planejamento tradicional,
que efetuava planos fixos, determinados. Esses se
mostraram ineficientes, ao tentar apreender a
realidade de um único ponto de vista.
 Surgiu
nos anos 50, na América, inicialmente
como um exercício orçamentário. Na década de 60
já havia se instalado nas grandes organizações
como planejamento estratégico, de fato. Porém, o
conceito já existe há muito tempo.
 Em
um ambiente econômico de constantes
mudanças, a concepção estratégica do
planejamento se inseriu no contexto da
abertura dos mercados e no aumento da
competitividade econômica.
O
relativismo e a visão sistêmica foram
incorporados ao planejamento, que passou a
ter como premissa uma constante readaptação,
baseada na análise dos ambientes interno e
externo.
Não há um conceito único para PE
“Um futuro desejado para a organização e os
meios mais eficazes para alcançá-los”
(Ackoff)
"Planejamento Estratégico é o processo pelo qual
os membros e líderes de uma organização,
visualizam o futuro e desenvolvem os
procedimentos e operações necessários para
atingir este futuro“ (Cláudia Dantas Silva)
CONDIÇÕES PARA O PLANEJAMENTO
 Consciência
de sua necessidade;
 Decisão pela sua utilização;
 Envolvimento efetivo da Direção;
 Clima propício;
 Informações
relevantes
para
planejamento;
 Participação organizada.
o
 Para
o desenvolvimento de um plano
estratégico, existem diversas metodologias,
muitas delas de grande repercussão e
aplicação na atualidade, como:
Análise SWOT
 As 5 Forças competitivas de Porter (técnicas de análise de
estratégia competitiva)
 PEE – Planejamento Estratégico Empresarial (Projeto
Estratégico)
 Metodologia
do PES – Planejamento Estratégico
Situacional (diferencial: planos de gestão pública)


Não há uma metodologia específica para direcionar a
construção de um planejamento estratégico, no
entanto, todos os tipos de planejamento possuem
necessariamente alguns elementos em comum.
FASES DO PE



Fase de preparação:
- conhecimento do sistema como um todo;
- determinação dos objetivos e prazos;
- estabelecimento de prioridades;
- seleção dos recursos disponíveis;
Fase de desenvolvimento:
- desenvolvimento do programa;
- aprovação;
- execução;
Fase de aperfeiçoamento:
- avaliação(controle e supervisão);
- replanejamento.
SÍNTESE DAS ETAPAS DE UM PE:
 VALORES
 MISSÃO
e NEGÓCIO
 ANÁLISE
 VISÃO
AMBIENTAL
ESTRATÉGICA
 QUESTÕES/DIRETRIZES
ESTRATÉGICAS
 AÇÕES
ação)
ESTRATÉGICAS (plano de
 Portanto,
nota-se que o planejamento
estratégico pode ser considerado como o
processo pelo qual líderes de uma organização
visualizam um contexto futuro e desenvolvem
procedimentos e operações necessárias para
atingir um objetivo.
 Delimita
os domínios de atuação da
Instituição.
 Engaja todos os níveis da Instituição para a
consecução dos fins maiores.
BENEFÍCIOS
 Agiliza
decisões;
 Melhora a comunicação;
 Aumenta a capacidade gerencial para tomar
decisões;
 Promove maior consciência coletiva;
 Proporciona uma visão de conjunto;
 Maior delegação;
 Direção única para todos;
 Orienta programas de Qualidade;
 Melhor
relacionamento da organização com o
ambiente externo;
 Permite controle apropriado;
 Produtos e serviços entregues conforme requisitos
exigidos pelo cliente;
 Melhor coordenação das interfaces do projeto;
 Possibilita resolução antecipada de problemas e
conflitos;
 Propicia um grau mais elevado de acertividade
nas
tomadas
de
decisão.
PLANEJAMENTO NO SETOR PRIVADO

Usado para alcançar objetivos de interesse
privado

Atende a demandas manifestadas no mercado

Pode fazer tudo que a lei não proíbe
PLANEJAMENTO NO SETOR PÚBLICO


Voltado para a solução dos problemas da
sociedade, de interesse da maioria, que não
encontram solução nas forças do mercado
Sujeito a prescrições constitucionais e legais
DIFERENÇAS NA IMPLEMENTAÇÃO DO PE:
PÚBLICO X PRIVADO
 Os
princípios para implementação de um
planejamento estratégico em empresas
privadas e instituições públicas são
praticamente idênticos, pois ambos tem
que analisar seu ambiente interno e
externo, formular uma missão, verificar
seus objetivos, desenvolver planos e
projetos para execução, controlar e avaliar
a execução do planejamento.
 Mas
não há como negar que existem algumas
diferenças específicas entre as empresas
privadas e as instituições públicas que
certamente
influenciam
a
formulação,
aplicação
e
controle
do
planejamento
estratégico.
 As diferenças estruturais básicas (propriedade,
custeio, ramo de atuação) são significativas no
momento de se apresentar um planejamento
estratégico, pois as instituições públicas
possuem missão e objetivos diversos.
As empresas privadas visam o lucro e o crescimento no
mercado em que atuam
X
As instituições públicas visam a prestação de um
serviço com o objetivo do bem comum da população


O PE tem o objetivo de trazer benefícios a empresas
privadas e instituições públicas de igual forma, mesmo
com todas as suas diferenças conceituais.
Muito embora existam situações mais favoráveis ou
maleáveis para a implantação do PE em empresas
privadas, sua implantação em instituições públicas é
plenamente possível.
Vídeo: PE - SUS
MISSÃO
É
a razão de ser da empresa, o motivo pela qual
ela existe (seu objetivo maior);
 Focalizada, detalhada, positiva e inspiradora;
 Serve para orientar a tomada de decisões, definir
objetivos e auxiliar na escolha das decisões
estratégicas.
 Deve


responder às questões:
Que necessidades de nossos clientes nossos produtos/serviços
procuram satisfazer?
O que nossos clientes mais valorizam em relação a
produtos/serviços/atendimento?
MISSÃO


“ As empresas precisam compreender claramente
sua missão para dar significado ao trabalho e, assim,
atrair, motivar e reter os melhores talentos”. (Jim
Collins)
“ Uma empresa não é definida pelo seu nome ou
estatuto. É definida pela sua missão. Somente uma
definição clara da missão da organização possibilita
ter objetivos claros e realísticos”.
(Peter Drucker)
Alguns exemplos de Missão:
“Criar um mundo onde todos possam ser criança”
Disney World
“Prestar assistência de excelência e referência com
responsabilidade social, formar recursos humanos e
gerar conhecimento, atuando decisivamente na
transformação de realidades e no desenvolvimento
pleno da cidadania” HCPA
“Formar
Recursos
Humanos,
gerar
conhecimentos e prestar assistência de
qualidade na área de saúde à comunidade e
região.”
HU/UFJF
VISÃO
 Projeção
de oportunidades futuras e
concentração de esforços em busca de um
objetivo;
 Definição do objetivo principal;
 Revista periodicamente;
 Factível com a realidade da empresa;
 Compromisso da organização com ela
mesma;
 Declaração
da direção que a empresa pretende
seguir, ou um quadro do que ela pretende ser;
 Deve ser compartilhada pela Direção e pelos
colaboradores;
 É preciso desenvolver uma cultura de atuação
para os resultados da empresa.
 Deve



responder a perguntas como:
Qual o objetivo?
Quando?
Onde a empresa quer chegar?
Exemplos:
“Ser um referencial público de alta confiabilidade em
saúde” – HCPA
“O HU deverá, nos próximos dois anos, ter autonomia
na rede de serviços de saúde, como centro de referência
para o desenvolvimento regional, formando e reciclando
RH, consolidando a pesquisa e prestando assistência
humanizada à clientela da região, com qualidade e
resolubilidade.
HU/UFJF
Diferenças entre Missão e Visão
MISSÃO
VISÃO
Inclui o Negócio.
É o que “sonha” no Negócio.
É a “partida”.
É “aonde vamos”.
É a “Carteira de Identidade” da
empresa.
É o “Passaporte” para o futuro.
Identifica “quem somos”.
Projeta “quem desejamos ser”.
Dá o rumo para a empresa.
Energiza a empresa.
É orientadora.
É inspiradora.
Foco do presente para o futuro.
Focalizado no futuro.
Vocação para a “eternidade”.
É mutável conforme os desafios.



Os valores de uma empresa são a base de sua
administração;
Pautam a ação da organização junto a sociedade,
colaboradores e fornecedores.
O McDonald´s compactou sua McFilosofia em 4 letras:
Q (qualidade), S (serviço), L (limpeza) e V (valor).

Valores do HCPA:






Respeito à pessoa;
Competência técnica;
Trabalho em equipe;
Comprometimento institucional;
Austeridade (é um valor na gestão do patrimônio público
com integridade e honestidade);
Responsabilidade social.
É a segmentação do serviço/produto oferecido;
 O benefício que o produto/serviço oferece;
 Domínio de atuação (identificação de concorrentes).


Exemplos:
 “Assistência,
Ensino e Pesquisa em saúde”
(HCPA).
“Assistência, Ensino e Pesquisa na área de
saúde para o desenvolvimento da região.”
HU/UFJF


O resultado de um planejamento é o plano.
Plano = "um curso predeterminado de ação sobre um
período específico", que apresenta "a previsão, a
programação e a coordenação de uma sequência lógica
de eventos, os quais, se aplicados com sucesso, deverão
conduzir ao alcance dos objetivos que os comandam“.

Existem quatro tipos de planos:
Os
relacionados
com
métodos,
denominados
procedimentos;
 Os relacionados com dinheiro, denominados orçamentos;
 Os relacionados com tempo, denominados programas;
 Os
relacionados com comportamentos, denominados
normas ou regulamentos.

DIRETRIZES
Diretriz é uma linha, orientação de um caminho.
 Diretrizes
estratégicas
são
os
temas
fundamentais para se atingir a visão.
Constituem, portanto, a trilha orientadora das
prioridades para cada área do negócio, com vistas
ao cumprimento da missão e visão institucionais.

OBJETIVOS E METAS

Objetivo é o que se pretende atingir em um determinado prazo.
Ex.: ampliar a capacidade com 120 leitos até 2012;

Metas são partes menores de um objetivo. Ex.: a partir de 2009,
aumentar 30 leitos por ano.

Vídeo PE do SUS
ANÁLISE AMBIENTAL
“Se conhecemos o inimigo e a nós mesmos, não
precisamos temer o resultado de uma centena
de combates. Se nos conhecemos, mas não o
inimigo, para cada vitória sofreremos uma
derrota. Se não conhecemos a nós mesmos e
aos inimigos, sucumbiremos em todas as
batalhas”
Sun Tzu, em “A Arte da Guerra”
É
o processo de identificação de oportunidades,
ameaças, forças e fraquezas que afetam a
organização no cumprimento da sua missão.
 Análise externa X análise interna.
 Definição do cenário no qual a organização
está inserida:
Onde estamos?
 Quem são os melhores?
 O que estamos fazendo?

MATRIZ FOFA OU MATRIZ SWOT
F orças
S trenghts
O portunidades
W eaknesses
F raquezas
O pportunities
A meaças
T hreats



Desenvolvida na escola de negócios de Harvard na
década de 70.
Ferramenta de gestão utilizada por empresas como
parte do planejamento estratégico (análise de
ambientes).
Conhecimento e avaliação
concorrência e de si mesmo.
do
ambiente,
da
 Fora
do controle da organização.
 Passível
de monitoramento.
 Aproveitar
oportunidades
eficiente).
 Evitar
ameaças.
(forma
ágil
e
A
organização que identificar e agir com
antecedência:

Tira melhor proveito das oportunidades;

Terá menos danos das ameaças.
 Análise
externa: variáveis demográficas;
econômicas;
socioculturais;
político-legais;
tecnológicas; naturais; dentre outras.

Oportunidades:

São as forças externas à organização, que a influenciam
positivamente apesar de não se ter controle sobre elas.
Devem ser aproveitadas para contribuir no alcance dos
objetivos. Muitas vezes podem vir através de algum aspecto
econômico novo, ações políticas do governo…
Vídeo: Cometa
OPORTUNIDADES
• Novos talentos no mercado
• Envelhecimento da população
• Rápido crescimento do mercado
• Novas tecnologias
• Vigilância sanitária
• Mudança nos hábitos
• Grande procura pelo SUS
• Mudanças Climáticas
• Localização

Ameaças:

São as forças externas à organização, que não sofrem sua
influência e que pesam negativamente para sua empresa.
Elas podem prejudicar o alcance dos objetivos. Devem ser
constantemente monitoradas pelos gestores, pois, muitas
vezes, podem apresentar um risco muito maior que a
capacidade de retorno. Além disso, podem se tornar
oportunidades.
AMEAÇAS
• Terceirização
• Concorrência
• Não liberação do SUS
• Redução dos preços
• Recessão (para Hosp. Privados)
• Mudanças das necessidades dos usuários
• Novas Tecnologias
• Captação de recursos
 Pode
ser controlado.
 Resultado
das estratégias definidas pelos próprios
membros da organização.
 Ponto
 Ponto
forte: deve ser ressaltado ao máximo.
fraco: a organização deve agir para controlálo ou minimizá-lo.
Análise interna
Variáveis:
 Produtos
e serviços
 Promoção
 SIG e TI
 Estrutura organizacional
 Recursos Humanos
 Imagem Institucional
 Recursos Financeiros
 Outros
 Forças



/ Pontos Fortes:
Características internas, que indicam o que deve ser
potencializado e aproveitado para atingir os objetivos.
A força descreve quais as competências mais fortes da sua
empresa, aquelas que estão sobre sua influência.
Com estas respostas você consegue desenvolver esta parte
da análise, sempre lembrando que quanto maior a
vantagem competitiva que uma força lhe traz, mais
importante ela é dentro da análise.

Uma forma de encontrá-las é utilizando as seguintes
perguntas:





O que você faz bem?
O que sua empresa tem de melhor e está sob seu comando?
Quais são os recursos que você tem?
O que possui melhor que seus concorrentes?
O que faz os clientes voltarem à sua empresa?
FORÇAS
• Referência para tratamento de certas doenças
• Equipamentos de primeira geração
• Perspectiva de crescimento
• Assistência de qualidade
• Capacitação profissional
• Imagem
• Visão da liderança
• Ambiente de trabalho
• Diversas fontes de recursos
 Fraquezas
/ Pontos Fracos:
Características internas, que indicam deficiências da
organização. Devem ser corrigidas.
 As fraquezas são as competências que estão sobre sua
influência mas que, de alguma forma, atrapalham e/ou não
geram vantagem competitiva.
 As fraquezas devem ser bem estudadas e mensuradas, pois
muitas vezes é possível revertê-las em forças. Uma pequena
parte das causas costuma causar a maior parte dos
problemas.


Você pode
perguntas:





encontrá-las
fazendo
as
seguintes
Meus funcionários são capacitados para suas funções?
Onde eu deveria melhorar minha empresa?
Por que meus clientes escolhem os concorrentes?
Quais são as deficiências dos meus colaboradores?
Por que os clientes não voltam depois de uma compra?
FRAQUEZAS
• Procedimentos mal remunerados
• Falta de mão-de-obra qualificada
• Nº reduzido de recursos humanos
• Falta de infra-estrutura (demanda)
• Não capacitação de pessoal
• Falta de manutenção de equipamentos
• Desorganização (gestão: processos informais, falta de padronização)
• Alguns setores não implementados

Ferramentas para levantar pontos fortes e fracos:






Pesquisa de clima organizacional;
Benchmarking com concorrentes;
Caixa de sugestões;
Avaliação de desempenho;
Café com direção;
Pesquisa de Satisfação.
IMPORTANTE!

Os conceitos SWOT não devem ser considerados
termos absolutos:
Uma oportunidade também pode ser uma ameaça
 Um ponto forte pode ser um ponto fraco em um outro
contexto

FATORES
INTERNOS
Pontos Fortes/
Forças
Vantagens internas da organização em relação
aos objetivos
Pontos Fracos/
Fraquezas
Desvantagens internas da organização em
relação aos objetivos
Oportunidades
Aspectos positivos do ambiente que envolve a
organização com potencial de trazer-lhe
vantagens
Ameaças
Aspectos negativos do ambiente que envolve a
organização com potencial para comprometer as
vantagens que ela possui.
FATORES
EXTERNOS
RESULTADOS DA MATRIZ SWOT
PLANO DE AÇÃO
 Descreve
como colocar em prática o
planejamento estratégico.
 Apresenta
as
etapas
para
a
implementação das medidas de ação de
uma estratégia.
 Conscientiza as pessoas encarregadas do
problema ou tarefa.
 Define autoridade e responsabilidade dos
envolvidos no processo.
 Monitora os resultados.
Missão
Visão
Valores
Negócio
Análise
Ambiental:
Interna
Externa
Diretrizes
Estratégias
Ações



Ferramenta utilizada para se conhecer os processos, o que
significa conhecer como os produtos/serviços são planejados,
produzidos e entregues.
Formulário para execução e controle de tarefas.
São atribuídas as responsabilidades e determinado como o
trabalho deverá ser realizado, assim como o departamento,
motivo e prazo para conclusão com os custos envolvidos.
1 - What (O QUE será feito)
2 - Who (QUEM fará)
3 - When (QUANDO será feito)
4 - Where (ONDE será feito)
5 - Why (POR QUE será feito)
1 - How (COMO será feito)
2 - How Much (QUANTO custará)
O que?
O que faremos?
Como?
De que forma seremos mais eficientes?
Onde?
Em que local a ação se realizará?
Por que?
Quais os motivos que motivaram tal ação?
Quem?
Quais os responsáveis por sua realização?
Quando?
Em que momento a ação será executada?
Quanto?
Qual o valor do recurso necessário?
Exemplo:
Montar um plano de treinamento para 30 colaboradores de uma
empresa.
Tema: “A importância do uso dos EPI’s”.
O que? (What)
Quem? (Who)
Onde? (Where)
Quando? (When)
Treinamento sobre a importância do uso de EPIs
Operadores da linha de produção e forjaria
No centro de Treinamentos da unidade de Bragança Paulista
No dia 15/10/05 das 9:00 às 12:00hs
Conscientização dos colaboradores quanto a importância do uso de
EPIs. Fazer com que eles usem o EPI adequado às atividades que
Por quê? (Why)
oferecem riscos de acidente
Como? (How)
Palestra e vídeo
Quanto custa? (How much) Orçamento de R$ 3.000,00
CICLO PDCA
 Idealizado
por Shewharte e, mais tarde,
aplicado por Deming em conceitos de
qualidade em trabalhos no Japão.
 Nasceu no escopo da tecnologia TQC
(Total Quality Control) como uma
ferramenta que melhor representava o
ciclo de gerenciamento de atividades,
processos ou sistemas.

Deve ser de domínio de todos os membros da
organização
Eficácia
“Sequência de atividades que são percorridas de
maneira cíclica para melhorar atividades (Slack)”.
 Tal metodologia não existe sem a definição de uma
meta a ser atingida.

P = Planejar
D = Dirigir/Fazer
C = Controlar
A = Agir


Evolução do conceito, vinculando-se à idéia de que,
uma organização, encarregada de atingir um
determinado objetivo, necessita planejar e controlar
as atividades a ela relacionadas.
As normas ISO 9000 descrevem o PDCA como parte
integrante de seu Sistema de Gestão da Qualidade.
Pode ser feita tanto para planejamento e execução
de trabalhos simples quanto complexos.
 Resolução de problemas crônicos ou críticos, que
prejudicam o desempenho
do serviço/projeto
(Gerenciamento de Rotinas).
 Estabelecimento de metas de melhoria advindas
tanto da alta administração quanto de pessoas
diretamente ligadas ao setor operacional (Melhoria
Contínua).

1 - Identificação
do Problema
2 - Observação
8 - Evolução
8
1
2
3 - Análise
3
7 - Adequação
7
4
A P
4 – Plano de
Ação
C D
6
6 - Verificação
5
5 - Execução
INDICADORES
 Medem
aspectos qualitativos e/ou
quantitativos
relativos
ao
meio
ambiente, à estrutura, aos processos e
aos resultados.
 Instrumento
de
mensuração
e
monitoramento para o gerenciamento,
avaliação e planejamento das ações.
 Contribuem na tomada de decisão.
PLANEJAMENTO EM SAÚDE
PLANO DIRETOR

Ferramenta de gestão que reflete a importância
do planejamento estratégico.
- ATIVIDADE EM GRUPO
- SUGESTÕES
BIBLIOGRÁFICAS:
1- FISCHMANN, ADALBERTO AMÉRICO, E ALMEIDA,
MARTINHO ISNARD RIBEIRO DE.
PLANEJAMENTO ESTRATÉGICO NA PRÁTICA. SÃO
PAULO, ATLAS, 1991.
2- OLIVEIRA, DJALMA DE PINHO REBOUÇAS DE.
PLANEJAMENTO ESTRATÉGICO: CONCEITOS,
METODOLOGIA E PRÁTICAS. SÃO PAULO, ATLAS, 1991.
PARA REFLETIR...
“Para se criar uma organização bem-sucedida
ou de alto desempenho, não existem fórmulas
prontas, cada organização deve criar suas
próprias regras e buscar alternativas dentro do
contexto da própria organização, ou seja,
inovar,
sendo
para
isso
necessário
conhecimento e contínuo aprendizado, visto
que uma organização de sucesso é aquela que
está em constante aperfeiçoamento e se ajusta
às mudanças.” (Dallabona e Dirksen)
Muito obrigado!
Contato:
[email protected]
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AULA: Planejamento Estratégico por Isapaola