UNIMED GRANDE FLORIANÓPOLIS - COOPERATIVA DE TRABALHO MÉDICO
CNPJ nº 77.858.611/0001-08 - NIRE nº 42 4 0000122 0 - Registro na ANS nº 360449
RELATÓRIO DA ADMINISTRAÇÃO
1. INTRODUÇÃO
Submetemos à apreciação de V.Sas. as demonstrações financeiras individuais e
consolidadas da Unimed Grande Florianópolis, relativas ao exercício findo em 31 de
dezembro de 2014, elaboradas na forma da legislação societária e das normas
expedidas pela Agência Nacional de Saúde Suplementar - ANS acompanhadas das
respectivas Notas Explicativas e Pareceres dos Auditores Independentes e do
Conselho Fiscal.
2. NOSSO NEGÓCIO
A Unimed Grande Florianópolis é uma Cooperativa de Trabalho Médico, criada pelos
médicos da região da Grande Florianópolis como uma alternativa entre a medicina
particular e a previdenciária. Encontra-se registrada como operadora de plano de
saúde na Agência Nacional de Saúde Suplementar – ANS sob o nº 360449.
Tem por objetivo congregar os integrantes da profissão médica para a sua defesa
econômico-social, proporcionando-lhes condições para o exercício de suas atividades
e o aprimoramento dos serviços de assistência médica e hospitalar, os quais são
prestados sob a forma individual ou coletiva.
Possui mais de 1.600 médicos cooperados ao sistema, cobrindo todas as
especialidades médicas, com clientes totalizando aproximadamente 65% da população
em potencial na sua área de abrangência, que compreende 19 municípios.
De acordo com o porte, a Agência Nacional de Saúde Suplementar – ANS classifica
a operadora médico-hospitalar como sendo de grande porte, uma vez que a mesma
possui mais de 100.000 beneficiários na sua carteira de clientes, aproximadamente,
264.748 beneficiários em dezembro de 2014. Deste total, 80% pertencem a contratos
de plano de saúde na modalidade de pré-pagamento e 20% na modalidade de póspagamento ou outros produtos.
Em 2014, a Unimed Grande Florianópolis começou a vivenciar o início da fase de
maturidade de sua atuação como Grupo Econômico, o qual está estruturado da
seguinte forma:
a. Controladas diretas
UGF Participações S.A. (com participação de 100% do capital social): subsidiária
integral de capital fechado e tem por objeto a participação em outras sociedades
e a formação de consórcios. Foi constituída em 25 de abril de 2012.
b. Controladas indiretas
São duas as sociedades controladas indiretas: a UGF Serviços de Saúde Ltda. e
a UGF Serviços Hospitalares S.A.
UGF Serviços de Saúde Ltda. (controlada direta com participação de 99,99% do
capital social): tem por objeto a prestação de serviços de saúde e locação e
sublocação de espaços físicos. Foi constituída em 18 de maio de 2012;
UGF Serviços Hospitalares S.A (controlada direta com participação de 100% do
capital social): subsidiária integral de capital fechado e tem por objeto a prestação
de serviços hospitalares. Foi constituída em 18 de outubro de 2012, no entanto,
iniciou suas operações apenas em novembro de 2014.
As decisões são tomadas a partir de uma sólida estrutura de gestão, com foco em
valores que permeiam a essência da empresa e consequentemente do Grupo
Econômico na qual a Unimed Grande Florianópolis está inserida.
Unimed Grande
Florianópolis
Cooperativa de
Trabalho Médico
UGF Participações S.A.
100%
UGF Serviços de
Saúde Ltda.
99,99%
UGF Serviços
Hospitalares S.A.
100%
Em 2014, além dos números e indicadores, crescemos na concepção de quem nós
somos no mercado e na visão do cliente. Avançamos na conscientização dos
cooperados, através de uma grande e constante ação de comunicação, por meio dos
núcleos, das assembleias e dos comitês de especialidades. Crescemos em qualidade
e em credibilidade, nas ações em benefício dos clientes e da comunidade à nossa
volta. Ampliamos a oferta de serviços próprios, com a inauguração do Hospital Unimed,
conscientes de que eles se constituem, atualmente, em instrumentos essenciais para
o gerenciamento da Cooperativa. E, para embasar as decisões estratégicas da gestão,
investimos em tecnologia da informação, com a implantação do Sistema de Gestão
Unimed (SGU), Business Inteligence (BI) e Customer Relationship Management
(CRM).
A administração da Cooperativa vem atuando de maneira determinada no
fortalecimento da marca Unimed, tornando-a cada vez mais capaz de se manter na
liderança do setor de planos de saúde na sua área de abrangência.
Na atualidade, a Unimed Grande Florianópolis oferece promoção de saúde em todas
as suas faces: prevenção, pronto atendimento e reabilitação, sendo de fato, um plano
de saúde completo.
3. DESTINAÇÃO DE SOBRAS
A política de destinação de sobras ou perdas da Unimed Grande Florianópolis está
regulamenta no Estatuto Social e dar-se-á da seguinte forma:
a. Sobras:
10% (dez por cento), pelo menos, para o FR - Fundo de Reserva, destinado a
atender o desenvolvimento das atividades da cooperativa e reparar eventuais
perdas de qualquer natureza que a Cooperativa venha a sofrer, sendo indivisível
entre os cooperados mesmo no caso de dissolução e liquidação da sociedade,
hipótese em que será recolhido ao Banco Nacional de Crédito Cooperativo, ou
outra instituição congênere que eventual e oficialmente o substitua, juntamente
com o saldo remanescente não comprometido;
15% (quinze por cento), pelo menos, para o FATES - Fundo de Assistência
Técnica, Educacional e Social, destinado a prestar amparo aos cooperados e
seus familiares bem como aos empregados da Sociedade, além de programar
atividades de incremento técnico e educacional dos sócios cooperados. No caso
de dissolução e liquidação da Cooperativa, será recolhido ao Banco Nacional de
Crédito Cooperativo, ou outra instituição congênere que eventual e oficialmente
o substitua, juntamente com o saldo remanescente não comprometido;
o saldo da sobra restante ficará à disposição da Assembleia Geral e poderão ser
capitalizadas e/ou rateadas entre os cooperados em partes diretamente
proporcionais à sua produção individual no período, obedecidas as disposições
referentes às pessoas jurídicas de cooperados. As participações das pessoas
jurídicas nas sobras e/ou perdas serão calculadas apenas com base nos atos
médicos por elas prestados, por intermédio de seus próprios sócios, cooperados
como pessoa física, e limitadas pela maior produção de sócios cooperados pessoa física - atuantes no quadro social da Cooperativa, na(s) mesma(s)
especialidade(s), durante o mesmo exercício fiscal a que se referir a Prestação
de Contas apresentada à Assembleia Geral Ordinária.
b. Perdas:
Serão cobertas com o Fundo de Reserva e, se o mesmo não for suficiente para
esta cobertura, as perdas serão rateadas entre os cooperados na razão direta de
sua produção no mesmo exercício, obedecidas as disposições referentes aos
cooperados.
4. PRINCIPAIS RESULTADOS E NÚMEROS
4.1 Desempenho econômico-financeiro
O equilíbrio financeiro da Unimed Grande Florianópolis é prioridade absoluta do atual
Conselho de Administração da Cooperativa. Para alcançar a meta é preciso enfrentar
e vencer os inúmeros desafios que lhe cercam, entre eles, a crescente inflação da
saúde e da medicina, a constante alteração e a exigente regulamentação dos planos
de saúde ditada pela Agência Nacional de Saúde Suplementar – ANS, a forte
judicialização no setor médico, a busca permanente pelo aumento da receita e a
redução de custos, evitando desperdícios.
Em 2014, em defesa do médico cooperado e na busca do equilíbrio financeiro da
Cooperativa, foram adotadas uma série de medidas rigorosas para o controle de
custos e o aumento da receita. Destacam-se as ações para:
Otimização dos serviços próprios;
Otimização operacional, através da implantação de programas de gestão e
compartilhamento de Serviços;
Implantação do novo Sistema de Gestão Unimed (SGU) e do Customer
Relationship Management (CRM) - software para gerenciamento do
relacionamento com o cliente;
Intensificação das negociações com a rede prestadora, baseada num novo modelo
de tabela única para medicamentos, remunerando de maneira igualitária toda a
rede;
Aplicação de teto máximo no valor do CH de até 0,20 (mesmo valor dos serviços
próprios da Unimed) aos prestadores cooperados de serviços de imagem e
laboratórios de análises clínicas;
Readequação do plano de saúde dos cooperados (com déficit nos últimos 10
anos);
Adoção de ações comerciais com expansão dos canais de venda e incremento
no número de vidas (novos contratos) e fidelização (contratos antigos);
·
Revisão da apuração de tributos e provisões realizadas, com alinhamento de
condutas frente a decisões administrativas e judiciais;
Conscientização do cooperado para evitar desperdícios;
Identificação e atuação sobre as distorções de comportamentos, com ações
centradas nas diretrizes médicas e medicina baseada em evidências;
Edição de consensos nas especialidades médicas;
Atuação conjunta com o Núcleo de Diretrizes e Educação Cooperativista.
Outras ações foram tomadas visando ao equilíbrio financeiro, contando com o apoio
indispensável dos cooperados, que votaram e aprovaram as propostas apresentadas.
Porém, é fundamental que, por mais que a Diretoria se esforce para implantar
mecanismos de controle de custos e de ampliação da receita, é impossível alcançar
a meta se o cooperado não tiver consciência de quanto custa cada procedimento
solicitado. De forma alguma a Unimed quer cercear a liberdade do médico no
atendimento aos seus pacientes, mas promover o entendimento de que a prática
profissional deve ser centrada em Medicina Baseada em Evidências, nas diretrizes
emanadas das representações científicas e de classe.
Abaixo seguem os principais indicadores de 2014:
a. Evolução da carteira de clientes
b. Receitas, custos e despesas administrativas (em R$ milhões)
c. Índices de liquidez
4.2 Recursos Humanos
Em relação aos Recursos Humanos, destacam-se as seguintes informações:
2014
2013
Recursos Humanos:
Nº de Empregados
708
1166
Turn-over
2,40%
2,40%
Treinamentos (em R$)
343.912
398.712
Localização Geográfica:
Sede
NAS Centro
NAS Kobrasol
CPS
Trindade
Unid. Estreito
Unid. Ingleses
Unid. Rio Branco
Funções (nº de funcionários nas áreas):
Administrativas
Assistenciais
Nível Educacional:
4ª série incompleta
4ª série completa
1º grau completo
2º grau incompleto
2º grau completo
Superior incompleto
Superior completo
Pós Graduação
Mestrado
Doutorado
2014
2013
708
708
650
141
93
45
220
6
6
5
1166
2014
2013
708
708
644
522
1.166
2014
2013
1
6
3
2
283
107
220
81
5
0
708
5
3
5
515
193
317
121
7
0
1166
4.3 Responsabilidade Social
A Responsabilidade Social já se constitui num dos pilares da Cooperativa e está
incorporada nas suas diretrizes, na sua missão e nas suas metas de gestão. Pelo
décimo segundo ano consecutivo, a Unimed Grande Florianópolis recebeu o Selo
Unimed de Sustentabilidade, concedido pelo Sistema Unimed às Singulares que
se destacam por suas ações no setor. A Singular da capital catarinense também
manteve o grau máximo de pontuação (Selo Diamante), reafirmando seu lugar de
destaque em todo o país e reforçando a importância de sua política de
Responsabilidade Social.
Em relação à Política de Sustentabilidade, desde 2013, a Unimed Grande Florianópolis
adota a política elaborada pela Unimed Federação Santa Catarina, demonstrando a
importância das ações de sustentabilidade em seu negócio e a intenção de trabalhar
o tema com todos os seus públicos de relacionamento.
5. PERSPECTIVAS E DESAFIOS
Os grandes desafios a serem ainda vencidos pela Unimed Grande Florianópolis não
são exclusividade de nossa Cooperativa, mas a realidade dos planos de saúde em
atividade em todo o país. Destacamos, entre eles:
Manter a Cooperativa em equilíbrio financeiro;
Crescer no mercado e ao mesmo tempo controlar os custos;
Evitar desperdícios e ao mesmo tempo ampliar a rede de serviços aos clientes,
com qualidade e eficiência;
Atender as exigências da legislação da saúde suplementar;
Reduzir a sinistralidade e evitar o uso inadequado dos planos, por parte dos
cooperados e dos clientes;
Potencializar o SGU, transformando o processo de atendimento do cliente 100%
eletrônico;
Expandir e potencializar os serviços próprios.
Dessa forma, a Unimed Grande Florianópolis busca a consolidação das metas da
atual gestão Cooperativa: valorizar o cooperado, valorizar a Unimed, ampliar a
participação do quadro social, incrementar mecanismos de gestão e controle de custos.
O Conselho de Administração e a Diretoria da Singular têm trabalhado arduamente,
mantendo o foco no atendimento ao cooperado, na satisfação dos seus clientes e no
fortalecimento da Cooperativa, para vencer seus desafios e manter o seu equilíbrio
financeiro.
6. INFORMAÇÕES ADICIONAIS
6.1 Auditores Independentes
Em conformidade à Instrução CVM nº 381/03, a Unimed Grande Florianópolis vem
declarar que não possui qualquer tipo de contrato de prestação de serviços de
consultoria com seus auditores independentes, Actus Auditores Independentes,
caracterizando, assim, a inexistência de conflito de interesses ou o comprometimento
da objetividade desses auditores em relação ao serviço contratado.
6.2 Agradecimentos
Esses são os resultados da Unimed Grande Florianópolis, no exercício de 2014, obtidos
com grande esforço do seu Conselho de Administração, somando-se a eficiência
administrativa do seu corpo de colaboradores.
* Nas receitas totais está incluída a totalidade da receita do Intercâmbio Eventual
Genoir Simoni
Presidente
CPF 394.333.669-72
UNIMED GRANDE FLORIANÓPOLIS - COOPERATIVA DE TRABALHO MÉDICO
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DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS ENCERRADAS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2014 E 2013
BALANÇO PATRIMONIAL
(Valores expressos em Reais)
Controladora
NOTA
EXPLICATIVA
ATIVO
ATIVO CIRCULANTE
Disponível
7
Realizável
Aplicações financeiras
Aplicações vinculadas a provisões técnicas
Aplicações não vinculadas
Créditos de operações com planos de
assistência à saúde
Contraprestação pecuniária a receber
Outros créditos oper. c/ planos de assist. à saúde
Créditos oper. assist. à saúde não
rel. c/ plano saúde oper.
Créditos tributários e previdenciários
Bens e títulos a receber
Despesas antecipadas
Conta-corrente com cooperados
31.12.2014
31.12.2013
154.579.309 107.903.213
3.715.917
2.678.969
3.920.095
102.374.406
60.778.588
31.786.734
28.991.854
151.900.340
94.872.272
37.805.752
57.066.520
103.983.118
60.778.588
31.786.734
28.991.854
9
18.307.953
11.160.116
7.147.838
15.217.742
9.333.076
5.884.666
18.307.953
11.160.116
7.147.838
15.217.742
9.333.076
5.884.666
9
10
11
12
13
20.762.552
6.268.149
6.271.692
520.238
446.633
17.450.823
2.494.610
5.583.807
835.937
12.899
21.031.406
7.512.911
8.651.176
1.077.989
446.633
17.453.396
2.494.610
7.186.828
839.055
12.899
192.283.166
139.979.268
18.581.968
2.922.163
417.162
15.242.643
16.144.841
1.067.539
459.307
14.617.995
18.581.968
2.922.163
417.162
15.242.643
16.144.841
1.067.539
459.307
14.617.995
57.762.373
38.666.531
38.666.531
19.095.842
42.648.382
25.374.435
25.374.435
17.273.947
19.102.842
19.102.842
17.279.947
17.279.947
106.739.592
96.494.963
91.882.853
4.612.110
9.793.182
1.043.590
8.749.592
385.111
66.336
73.104.832
14.625.316
9.933.994
4.691.322
4.529.831
892.163
3.637.668
53.889.233
60.452
147.183.863
96.494.963
91.882.853
4.612.110
38.149.363
29.399.772
8.749.592
616.973
11.922.563
93.801.862
14.625.316
9.933.994
4.691.322
15.500.601
11.862.933
3.637.668
54.084.319
9.591.626
9.199.234
8.081.214
10.589.222
9.459.296
341.087.206
246.069.590
8
14
15
16
18
18.c
Intangível
31.12.2013
106.090.322
1.354.550
Investimentos
Particip. societárias aval. p/ mét. equival. patrimonial 17.a
Participações societárias - Outras entidades
Outros investimentos
17.b
Imobilizado
Imóveis de uso próprio
Imóveis - Hospitalares
Imóveis - Não hospitalares
Imobilizado de uso próprio
Hospitalares
Não hospitalares
Imobilizações em curso
Outras imobilizações
31.12.2014
148.804.040
147.449.490
94.872.272
37.805.752
57.066.520
ATIVO NÃO CIRCULANTE
Realizável a longo prazo
Depósitos judiciais e fiscais
Outros créditos a receber a longo prazo
Conta-corrente com cooperados
Consolidado
19
TOTAL DO ATIVO
195.457.894 136.685.945
350.037.203 244.589.158
Controladora
NOTA
EXPLICATIVA
PASSIVO
31.12.2014
31.12.2013
31.12.2014
31.12.2013
130.172.219
100.687.703
137.649.834
99.207.269
20.a
75.649.092
3.625.406
62.498.119
3.168.936
72.721.971
3.625.406
60.320.499
3.168.936
20.b
35.159.215
30.105.496
32.232.095
27.927.876
20.c
21
36.864.470
672.299
6.478
254.933
410.888
29.223.687
658.799
29.050
476.584
153.165
36.864.470
672.299
6.478
254.933
410.888
29.223.687
658.799
29.050
476.584
153.165
-
-
-
-
22
23
24
25
21.362.030
5.799.207
17.627.700
9.061.890
14.392.349
5.388.641
5.916.394
11.833.399
19.401.905
7.556.739
17.913.271
19.383.648
13.568.018
5.726.358
5.916.394
13.017.200
161.890.719
112.310.151
163.363.101
112.310.151
15.460.213
1.023.587
14.436.625
21.933.936
21.933.936
21.933.936
122.450.693
2.045.877
15.121.766
128.558
14.993.208
27.935.353
27.935.353
27.935.353
66.834.189
2.418.843
15.460.213
1.023.587
14.436.625
21.933.936
21.933.936
21.933.936
122.906.575
3.062.377
15.121.766
128.558
14.993.208
27.935.353
27.935.353
27.935.353
66.834.189
2.418.843
PASSIVO CIRCULANTE
Provisões técnicas de operações de
assistência à saúde
Provisão de eventos a liquidar para SUS
Prov. de eventos a liqu. p/ outros prest. de
serv. assist
Prov. para eventos ocorridos e
não avisados (PEONA)
Débitos de operações de assistência à saúde
Contraprestações a restituir
Receita antecipada de contraprestações
Comercialização sobre operações
Outros débitos de oper. com planos
de assist. saúde
Débitos oper. assist à saúde não relac.
c/ plano saúde
Tributos e encargos sociais a recolher
Empréstimos e financiamentos a pagar
Débitos diversos
PASSIVO NÃO CIRCULANTE
Provisões
Provisões para tributos diferidos
Provisões judiciais
Tributos e encargos sociais a recolher
Tributos e encargos sociais a recolher
Tributos e contribuições
Empréstimos e financiamentos a pagar
Débitos diversos
26
27
23
24
25
PATRIMÔNIO LÍQUIDO
Capital social
Reservas
Reservas de sobras
Ajuste de avaliação patrimonial
Resultado
TOTAL DO PASSIVO
Consolidado
28.a
28.b / 28.c / 28.d
28.e
28.f
49.024.268
33.071.737
49.024.269
33.071.738
29.915.577
15.929.436
15.929.436
1.986.963
1.192.292
28.557.377
1.467.652
1.467.652
3.046.708
-
29.915.578
15.929.436
15.929.436
1.986.963
1.192.292
28.557.377
1.467.652
1.467.652
3.046.708
1
341.087.206
246.069.590
350.037.203 244.589.158
As notas explicativas são parte integrante das demonstrações financeiras.
DEMONSTRAÇÃO DO RESULTADO DO EXERCÍCIO
(Valores expressos em Reais)
Controladora
2014
2013
Consolidado
2014
2013
Reclassificado
Reclassificado
Contraprestações efetivas de plano
de assistência à saúde
Receitas com operações de assistência à saúde
Contraprestações líquidas
(-) Tributos diretos operações c/ planos de
assist. à saúde da oper.
Eventos indenizáveis líquidos
Eventos conhecidos ou avisados
Variação da provisão de eventos ocorridos e não avisados
RESULTADO DAS OPERAÇÕES C/ PLANOS
DE ASSIST. À SAÚDE
499.229.580
499.229.580
501.857.335
(2.627.755)
438.586.416
438.586.416
443.915.134
(5.328.718)
DEMONSTRAÇÃO DE SOBRAS E PERDAS
(Valores expressos em Reais)
499.145.103
499.145.103
504.637.381
(5.492.277)
438.596.661
438.596.661
444.105.760
(5.509.099)
(411.398.865) (380.465.689) (431.191.176) (381.304.443)
(404.739.266) (372.911.841) (424.531.578) (373.750.594)
(6.659.599)
(7.553.849)
(6.659.599)
(7.553.849)
87.830.715
58.120.727
67.953.927
57.292.218
Outras receitas operacionais de planos de
assistência à saúde
363.077
358.357
363.077
358.357
Receitas de assist. à saúde não rel. c/ planos
de saúde da operadora
172.296.079 170.456.275 186.814.659 171.289.115
Receitas com operações de assistência médico-hospitalar 136.639.923 153.003.960 136.639.923 153.003.960
Receitas c/ adm. de intercâmbio
eventual - Assist. médico hosp.
10.646.190
11.673.483
25.056.135
12.497.814
Outras receitas operacionais
25.009.966
5.778.833
25.118.602
5.787.341
(-) Tributos diretos de outras atividades de
assistência à saúde
(840.378)
(1.907.749)
(840.378)
(1.907.749)
Outras despesas operacionais com plano
de assistência à saúde
(2.701.726)
(8.660.543)
(2.701.726)
(8.660.543)
Outras despesas de operações de planos de
assistência à saúde
(4.900.794)
(6.834.272)
(4.900.794)
(6.834.272)
Programas promoção da saúde e prevenção
de riscos e doenças
(2.948.306)
(1.373.171)
(2.948.306)
(1.373.171)
(-) Recuperação de outras desp. oper. de assist. à saúde
8.305.907
999.115
8.305.907
999.115
Provisão para perdas sobre créditos
(3.158.533)
(1.452.216)
(3.158.533)
(1.452.216)
Outras desp. oper assist. saúde não rel. c/ planos
saúde operadora
(158.940.838) (175.451.175) (158.858.772) (175.451.175)
RESULTADO BRUTO
98.006.929
42.915.891
92.730.787
42.920.223
(4.452.616)
(54.404.845)
(1.712.569)
(48.823.733)
(4.452.616)
(86.641.671)
(1.712.569)
(49.805.172)
5.924.771
12.540.611
(6.615.840)
4.216.773
8.862.886
(4.646.113)
5.925.835
12.597.048
(6.671.213)
4.216.687
8.862.885
(4.646.199)
(36.888.467)
6.007.332
(42.895.799)
(428.576)
1.209.254
(1.637.829)
623.437
6.007.332
(5.383.895)
548.620
1.209.254
(660.634)
8.185.773
(3.832.213)
8.185.773
(3.832.212)
Imposto de renda
Contribuição social
(4.965.000)
(1.795.765)
(2.132.745)
(776.428)
(4.965.000)
(1.795.765)
(2.132.745)
(776.428)
RESULTADO LÍQUIDO
1.425.008
(6.741.386)
1.425.007
(6.741.385)
Despesas de comercialização
Despesas administrativas
Resultado financeiro líquido
Receitas financeiras
Despesas financeiras
Resultado patrimonial
Receitas patrimoniais
Despesas patrimoniais
RESULTADO ANTES DOS IMPOSTOS
As notas explicativas são parte integrante das demonstrações financeiras.
EVENTOS
ATO COOPERATIVO
PRINCIPAL E
AUXILIAR
ATO NÃO COOPERATIVO
TOTAL
2014
TOTAL
2013
Reclassificado
Contraprestações efetivas de plano de assistência à saúde
494.490.388
4.739.192 499.229.580
Receitas com operações de assistência à saúde
494.490.388
4.739.192 499.229.580
Contraprestações líquidas
497.059.405
4.797.930 501.857.335
(-) Tributos diretos operações c/ planos de
assist. à saúde da oper.
(2.569.017)
(58.738) (2.627.755)
Eventos indenizáveis líquidos
(405.197.836) (6.201.029) (411.398.865)
Eventos conhecidos ou avisados
(398.637.996) (6.101.271) (404.739.266)
Variação da provisão de eventos ocorridos e não avisados
(6.559.840)
(99.758) (6.659.599)
RESULTADO DAS OPERAÇÕES C/ PLANOS
DE ASSIST. À SAÚDE
89.292.551 (1.461.836)
87.830.715
Outras receitas operacionais de planos de assistência à saúde
357.605
5.473
363.077
Receitas de assist. à saúde não rel. c/ planos de
saúde da operadora
170.869.997
1.426.082 172.296.079
Receitas com operações de assistência médico-hospitalar
136.580.905
59.018 136.639.923
Receitas c/ adm. de intercâmbio eventual
- Assist. médico hosp.
10.420.963
225.227
10.646.190
Outras receitas operacionais
23.868.129
1.141.837
25.009.966
(-) Tributos diretos de outras atividades de assistência à saúde
(820.982)
(19.397)
(840.378)
Outras despesas operacionais com plano de
assistência à saúde
(2.629.279)
(72.447) (2.701.726)
Outras despesas de operações de planos de
assistência à saúde
(4.853.941)
(46.853) (4.900.794)
Programas promoção da saúde e prevenção
de riscos e doenças
(2.920.119)
(28.187) (2.948.306)
(-) Recuperação de outras desp. oper. de assist. à saúde
8.273.117
32.790
8.305.907
Provisão para perdas sobre créditos
(3.128.336)
(30.197) (3.158.533)
Outras desp. oper assist. saúde não rel. c/ planos
saúde operadora
(158.715.014)
(225.823) (158.940.838)
RESULTADO BRUTO
98.354.878
(347.949)
98.006.929
Despesas de comercialização
(4.410.047)
(42.569) (4.452.616)
Despesas administrativas
(53.884.716)
(520.129) (54.404.845)
Resultado financeiro líquido
5.850.561
74.210
5.924.771
Receitas financeiras
12.361.022
179.589
12.540.611
Despesas financeiras
(6.510.461)
(105.379) (6.615.840)
Resultado patrimonial
688.083 (37.576.550) (36.888.467)
Receitas patrimoniais
5.916.783
90.549
6.007.332
Despesas patrimoniais
(5.228.700) (37.667.099) (42.895.799)
RESULTADO ANTES DOS IMPOSTOS
46.598.760 (38.412.987)
8.185.773
Imposto de renda
(3.611.389) (1.353.612) (4.965.001)
Contribuição social
(1.306.184)
(489.581) (1.795.765)
RESULTADO LÍQUIDO
41.681.187 (40.256.179)
1.425.008
Realização ajuste de avaliação patrimonial
164.631
84
164.715
Reversão por utilização do Fundo de Reserva
Reversão por utilização do FATES
Ajustes de exercicios anteriores
SOBRAS LÍQUIDAS AJUSTADAS
41.845.819 (40.256.096)
1.589.723
Absorção do prejuízo do ANC pelas sobras do AC
(40.256.096)
40.256.096
SOBRAS A DESTINAR
1.589.723
1.589.723
DESTINAÇÕES ESTATUTÁRIAS
Fundo de Reserva (10%)
158.972
158.972
FATES (15%)
238.458
238.458
SOBRAS A DISPOSIÇÃO DA A.G.O.
1.192.293
1.192.293
As notas explicativas são parte integrante das demonstrações financeiras.
438.586.416
438.586.416
443.915.134
(5.328.718)
(380.465.689)
(372.911.841)
(7.553.849)
58.120.727
358.357
170.456.275
153.003.960
11.673.483
5.778.833
(1.907.749)
(8.660.543)
(6.834.272)
(1.373.171)
999.115
(1.452.216)
(175.451.175)
42.915.891
(1.712.569)
(48.823.733)
4.216.773
8.862.886
(4.646.113)
(428.576)
1.209.254
(1.637.829)
(3.832.213)
(2.132.745)
(776.428)
(6.741.386)
42.002
103.053
354.782
6.241.548
-
UNIMED GRANDE FLORIANÓPOLIS - COOPERATIVA DE TRABALHO MÉDICO
CNPJ nº 77.858.611/0001-08 - NIRE nº 42 4 0000122 0 - Registro na ANS nº 360449
DEMONSTRAÇÃO RESULTADO ABRANGENTE
(Valores expressos em Reais)
Controladora
2014
2013
DEMONSTRAÇÃO DAS MUTAÇÕES DO PATRIMONIO LÍQUIDO
(Valores expressos em Reais)
NOTA
EXPLICATIVA
MUTAÇÕES DO
EXERCÍCIO
SALDOS EM 31.12.2012
Aumentos de capital social:
Em espécie
Com sobras
Devolução de cotas-partes
Reversões de reservas
Ajustes de avaliação patrimonial
Resultado líquido do exercício
SALDOS EM 31.12.2013
Aumentos de capital social:
Em espécie
Com sobras
Devolução de cotas-partes
Reversões de reservas
Fundo rotativo de sustentabilidade
Ajustes de avaliação patrimonial
Resultado líquido do exercício
Destinações Estatutárias:
Fundo de Reserva
FATES
SALDOS EM 31.12.2014
CAPIAL
SOCIAL
RESERVAS
DE CAPITAL
25.837.188
-
AJUSTES
SOBRAS/
RESERVAS
DE AVAL
PERDAS
DE SOBRAS PATRIMONIAL ACUMULADAS
1.925.487
3.085.948
8.014.665 38.863.288
2.274.287
1.763.701
(1.317.798)
2.274.287
(1.763.701)
(9.416) (1.327.215)
457.835
42.002
2.762
(6.741.385) (6.741.385)
- 33.071.738
(457.835)
(39.240)
28.557.377
28.a
-
1.467.652
3.046.708
1.857.104
(498.905)
-
28.b
28.e
14.064.353
28.c
28.d
158.972
238.458
15.929.436
-
(158.972)
(238.458)
1.192.292 49.024.269
1.986.963
As notas explicativas são parte integrante das demonstrações financeiras.
DEMONSTRAÇÃO DOS FLUXOS DE CAIXA - MÉTODO INDIRETO
(Valores expressos em reais)
Controladora
2014
2013
Consolidado
2014
2013
FLUXO DE CAIXA DAS ATIVIDADES OPERACIONAIS
RESULTADO LÍQUIDO DO EXERCÍCIO
Ajustes p/ reconciliar resultado do exercício c/ recursos
provenientes atividades operacionais:
Ajustes de exercicios anteriores - ACP
Ajuste de avaliação patrimonial
Depreciações e amortizações
Equivalência patrimonial
Fundo rotativo de sustentabilidade
Provisão para contingências
1.425.008
(6.741.386)
1.425.007
(6.741.385)
6.241.548
(895.029)
2.762
8.137.360
5.044.370
37.618.636
977.989
14.064.353
338.447 (29.170.751)
60.688.774 (23.645.466)
6.241.548
(895.029)
2.762
11.444.873
5.257.701
0
794
14.064.353
338.447 (29.170.751)
26.377.651 (24.409.330)
Aumento (redução) nos ativos:
Créditos de operações com planos de assistência à saúde
Títulos e créditos a receber
Outros
(6.401.940)
(3.773.539)
(3.213.715)
(4.427.740)
468.149
(81.193)
(3.721.751)
(4.857.674)
(4.957.629)
(4.430.313)
(1.134.872)
(84.311)
Aumento (redução) nos passivos:
Provisões técnicas de operações de assistência à saúde
Débitos de operações de assistência à saúde
Débitos de oper. de assist. à saúde não relac. c/ plano de saúde
Provisões
Tributos e encargos sociais a recolher
Outros
13.150.972
13.500
6.969.681
(5.590.852)
(3.144.474)
6.446.075
(629.908)
6.070.531
(106.485)
25.025.329
4.697.644
10.223.852
13.500
5.009.556
(4.171.036)
7.085.793
4.268.455
(629.908)
5.246.200
(106.485)
25.363.046
5.881.445
58.698.406
13.816.936
31.002.262
9.963.926
RECURSOS LÍQUIDOS PROVENIENTES DAS
ATIVIDADES OPERACIONAIS
FLUXO DE CAIXA DAS ATIVIDADES DE INVESTIMENTOS
Aumento (redução) em aplicações
Aumento no imobilizado
Aumento nos investimentos
Aumento no intangível
RECURSOS LÍQUIDOS UTILIZADOS NAS
ATIVIDADES DE INVESTIMENTO
FLUXO DE CAIXA DAS ATIVIDADES DE FINANCIAMENTOS
Aumento nos empréstimos e financiamentos
Devolução cotas partes aos cooperados
Adiantamento para futuro aumento de capital
Integralização de capital social
RECURSOS LÍQUIDOS PROVENIENTES DAS
ATIVIDADES DE FINANCIAMENTO
REDUÇÃO (AUMENTO) NO CAIXA E
EQUIVALENTES DE CAIXA
Caixa e equivalentes de caixa no início do exercício
Caixa e equivalentes de caixa no final do exercício
(34.093.684)
3.949.851 (34.093.684)
3.949.851
(39.449.337) (15.823.058) (61.870.331) (36.733.389)
(52.732.626) (28.273.703) (15.115.896) (1.932.620)
(3.470.135) (5.249.024) (3.883.939) (6.627.135)
(129.745.783) (45.395.934) (114.963.851) (41.343.293)
67.327.811
(498.905)
1.857.104
33.216.823
(1.328.008)
2.274.287
68.069.263
(498.905)
13.293.001
1.857.104
33.216.823
(1.328.008)
2.275.287
68.686.010
34.163.102
82.720.463
34.164.102
(2.361.366)
3.715.916
1.354.550
2.584.104
1.131.812
3.715.916
(1.241.126)
3.920.094
2.678.968
RESULTADO LÍQUIDO DO EXERCÍCIO
1.425.008
(6.741.386)
-
-
Realização do ajuste de avaliação patrimonial
(164.715)
Realização impostos diferidos s/ ajuste avaliação patrimonial
RESULTADO ABRANGENTE NO EXERCÍCIO
2.784.735
1.135.360
3.920.094
Consolidado
2014
2013
1.425.007
(6.741.385)
(42.002)
(164.715)
(42.002)
(895.029)
2.762
(895.029)
2.762
365.263
(6.780.625)
365.263
(6.780.624)
Impostos diferidos s/ ajuste de avaliação patrimonial
As notas explicativas são parte integrante das demonstrações financeiras.
1.857.104
(498.905)
14.064.353
164.715
(895.029)
1.425.007 1.425.007
(1.059.745)
29.915.577
TOTAIS
DO
EXERCÍCIO
DEMONSTRAÇÃO DO VALOR ADICIONADO
(Valores expressos em Reais)
Controladora
2014
2013
EVENTOS
GERAÇÃO DE RIQUEZAS
INGRESSOS E RECEITAS
Contraprestações emitidas líquidas
Outros ingressos e receitas operacionais
Provisão para perda sobre créditos
Consolidado
2014
2013
671.357.959
501.857.335
172.659.156
(3.158.533)
486.599.413
443.915.134
44.136.494
(1.452.216)
688.637.631 487.622.878
504.637.381 444.105.760
187.177.737 44.969.334
(3.177.487) (1.452.216)
RECEITA LIQUIDA OPERACIONAL
671.357.959
486.599.413
688.637.631 487.622.878
EVENTOS, DISPÊNDIOS E DESPESAS OPERACIONAIS
Eventos indenizaveis liquidos
Variação da provisão para eventos ocorridos e não avisados
Outros dispêndios / despesas operacionais
404.148.219
234.128.449
6.659.599
163.360.171
270.747.655
207.212.441
7.553.849
55.981.365
370.885.070 268.570.035
200.865.300 205.034.821
6.659.599
7.553.849
163.360.171 55.981.365
32.420.697
4.452.616
8.572.380
12.933.985
1.184.553
5.277.163
24.256.160
1.712.569
7.378.516
11.966.567
2.538.668
659.840
234.789.043
191.595.598
3.091.632
1.436.186
VALOR ADICIONADO LIQUIDO
PRODUZIDO PELA ENTIDADE
231.697.411
190.159.412
VALOR ADICIONADO RECEBIDO/ CEDIDO
EM TRANSFERENCIA
Receitas financeiras
Resultado de equivalência patrimonial
Outras
(16.866.762)
12.540.611
(37.618.636)
8.211.263
13.011.423
8.862.886
(977.989)
5.126.527
214.830.649
203.170.835
251.095.241 204.197.504
195.699.593
170.610.818
166.327.948
4.282.870
25.088.775
18.602.418
4.996.775
1.489.582
189.085.294
165.699.400
161.963.960
3.735.440
23.385.894
17.619.784
4.160.987
1.605.123
218.749.532 189.650.214
170.610.818 165.699.400
166.327.948 161.963.960
4.282.870
3.735.440
48.138.715 23.950.815
35.496.478 17.957.342
9.622.102
4.364.649
3.020.135
1.628.823
10.756.999
4.643.879
4.411.718
3.811
1.697.591
14.802.209
3.923.755
4.274.837
85.592
6.518.025
19.777.723
6.602.341
10.297.841
10.067
2.867.474
15.081.358
4.040.284
4.373.606
85.592
6.581.877
CONTRIBUIÇÕES PARA A SOCIEDADE
2.203.931
3.917.273
2.203.931
3.917.273
REMUNERAÇÃO DE CAPITAIS DE TERCEIROS
Juros
Aluguéis
4.745.118
4.745.118
-
2.107.444
2.107.444
-
8.939.047
4.768.533
4.170.514
2.290.042
2.107.444
182.598
REMUNERAÇÃO DE CAPITAIS PRÓPRIOS
Constituição de reservas e fundos
Sobras líquidas a disposição da AGO
1.425.008
1.425.008
(6.741.386)
(6.741.386)
-
1.425.007
1.425.007
(6.741.385)
(6.741.386)
1
214.830.649
203.170.835
INSUMOS ADQUIRIDOS DE TERCEIROS
Despesas de comercialização
Despesas com serviços de terceiros
Materiais, energia e outras despesas administrativas
Despesas financeiras
Perda/ recuperação de valores ativos
VALOR ADICIONADO BRUTO
DEPRECIAÇÃO, AMORTIZAÇÃO
VALOR ADICIONADO A DISTRIBUIR
85.400.253
4.452.616
37.762.157
32.251.338
1.216.512
9.717.630
27.194.442
1.712.569
8.917.576
13.365.702
2.538.755
659.840
232.352.308 191.858.401
6.399.145
1.649.517
225.953.163 190.208.884
25.142.078
12.597.048
12.545.031
13.988.619
8.862.886
(794)
5.126.527
DISTRIBUIÇÃO DA RIQUEZA
REMUNERAÇÃO DO TRABALHO
Cooperados
Produção (Consultas e Honorários)
Benefícios
Dirigentes, Conselheiros e Empregados
Salários, 13º, Férias, etc
Benefícios
FGTS
REMUNERAÇÃO DO GOVERNO
Federais
Previdência Social
Estaduais
Municipais
TOTAL DISTRIBUÍDO
As notas explicativas são parte integrante das demonstrações financeiras.
251.095.241 204.197.504
As notas explicativas são parte integrante das demonstrações financeiras.
NOTAS EXPLICATIVAS
(Valores expressos em Reais)
1. CONTEXTO OPERACIONAL
A Unimed Grande Florianópolis Cooperativa de Trabalho Médico (“Cooperativa” ou “Unimed Grande Florianópolis”) é uma sociedade
civil constituída sem fins lucrativos, que tem por objetivo congregar os integrantes da profissão médica para a sua defesa econômicosocial, proporcionando-lhes condições para o exercício de suas atividades e o aprimoramento dos serviços de assistência médica
e hospitalar, os quais são prestados sob a forma individual ou coletiva. Encontra-se registrada na Agência Nacional de Saúde
Suplementar – ANS sob o nº 360449, na qualidade de operadora de planos de assistência à saúde e na modalidade de cooperativa
médica.
De acordo com o porte, a Agência Nacional de Saúde Suplementar – ANS classifica a operadora médico-hospitalar como sendo
de grande porte, uma vez que a mesma possui mais de 100.000 beneficiários na sua carteira de clientes, aproximadamente,
264.748 beneficiários em dezembro de 2014. Deste total, 80% pertencem a contratos de plano de saúde na modalidade de prépagamento e 20% na modalidade de pós-pagamento ou outros produtos.
A Unimed Grande Florianópolis possui uma ampla rede cooperada e credenciada para atendimento de seus clientes. São 1.639
médicos cooperados e 392 unidades de atendimentos credenciadas, entre elas, 66 laboratórios, 30 hospitais e 296 clínicas, todas
situadas na Grande Florianópolis, Santa Catarina. Possui também 10 unidades de atendimento próprias, incluindo hospital,
pronto atendimento infantil e adulto 24h, diagnóstico por imagem, aplicação de medicamentos, consultórios médicos e postos de
coleta de laboratório. Além disso, participa da rede de atendimento do Sistema Unimed Nacional.
Sua área de ação abrange os municípios de Canelinha, Tijucas, São João Batista, Governador Celso Ramos, Biguaçu, Antônio
Carlos, Angelina, São Pedro de Alcântara, Rancho Queimado, Águas Mornas, Alfredo Wagner, Anitápolis, São Bonifácio,
Paulo Lopes, Garopaba, Santo Amaro da Imperatriz, Palhoça, São José e Florianópolis, onde está localizada sua sede
administrativa.
2. ENTIDADES CONTROLADAS
Os investimentos da Unimed Grande Florianópolis realizados em suas controladas (direta ou indireta) estão diretamente associados
à estratégia da Administração em promover a verticalização de suas operações, principalmente nos segmentos médico e hospitalar.
Essas participações societárias são avaliadas pelo método de equivalência patrimonial, de acordo com as normas e procedimentos
contábeis orientados pelo Conselho Federal de Contabilidade – CFC. São elas:
a. Controlada direta
UGF Participações S.A. (com participação de 100% do capital social): subsidiária integral de capital fechado e tem por objeto
a participação em outras sociedades e a formação de consórcios. Foi constituída em 25 de abril de 2012.
b. Controladas indiretas
São duas as sociedades controladas indiretas: a UGF Serviços de Saúde Ltda. e a UGF Serviços Hospitalares S.A.
UGF Serviços de Saúde Ltda. (controlada direta com participação de 99,99% do capital social): tem por objeto a prestação de
serviços de saúde e locação e sublocação de espaços físicos. Foi constituída em 18 de maio de 2012;
UGF Serviços Hospitalares S.A (controlada direta com participação de 100% do capital social): subsidiária integral de capital
fechado e tem por objeto a prestação de serviços hospitalares. Foi constituída em 18 de outubro de 2012, no entanto, iniciou
suas operações apenas em novembro de 2014.
3. APRESENTAÇÃO DAS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS
As demonstrações financeiras individuais e consolidadas foram elaboradas e estão sendo apresentadas em conformidade com a
legislação comercial e fiscal em vigor, com observância da Lei das Sociedades Cooperativas - Lei nº 5.764/71, das Normas
Brasileiras de Contabilidade, e padrões da Agência Nacional de Saúde Suplementar – ANS, conforme plano de contas estabelecido
pela Resolução Normativa – RN/ANS nº 290/12, atualizado pelas Resoluções Normativas – RN/ANS nº 314/12, 322/13 e 344/13,
como também parcialmente os aspectos relacionados à Lei nº 11.638/07 e 11.941/09, e as Regulamentações do Comitê de
Pronunciamentos Contábeis. A Cooperativa também atendeu os quesitos da NBCT 10.21, na formatação das demonstrações
financeiras.
Em relação aos Pronunciamentos Técnicos emitidos pelo Comitê de Pronunciamentos Contábeis – CPC e aprovados pelo Conselho
Federal de Contabilidade – CFC, em atenção a Instrução Normativa – IN/DIOPE nº 37/09 da Agência Nacional de Saúde
Suplementar – ANS, a Unimed Grande Florianópolis observou de forma integral sua adoção desde 1º de janeiro de 2010.
As demonstrações financeiras do exercício findo em 31 de dezembro de 2014 estão sendo apresentadas em conjunto com as
correspondentes de 2013, de forma a permitir a comparabilidade.
A exigência da Demonstração dos Fluxos de Caixa foi atendida, mediante sua montagem pelo método indireto, conforme Resolução
Normativa – RN/ANS nº 290/12, atualizado pelas Resoluções Normativas – RN/ANS nº 314/12, 322/13 e 344/13.
UNIMED GRANDE FLORIANÓPOLIS - COOPERATIVA DE TRABALHO MÉDICO
CNPJ nº 77.858.611/0001-08 - NIRE nº 42 4 0000122 0 - Registro na ANS nº 360449
Para 2014 a Agência Nacional de Saúde Suplementar – ANS não trouxe alterações no plano de contas padrão e na publicação
das demonstrações financeiras para as operadoras de planos de assistência à saúde. Entretanto, a Unimed Grande Florianópolis
adequou em 2014 a tratativa contábil para o intercâmbio eventual, prevista no item 6, do Capítulo III, do Anexo I, da Resolução
Normativa – RN/ANS nº 322/13. Até 2013 a Cooperativa contabilizava o intercâmbio eventual oriundo dos atendimentos realizados
por cooperados e pela rede credenciada como reembolso, transitando pelo resultado apenas a receita relativa a taxa de
administração e as diferenças de tabela de cobrança e pagamento. Apenas o intercâmbio relativo a atendimentos efetuados pela
rede própria (filiais da Cooperativa) era contabilizado como receita e despesa. Para 2014 os atendimentos realizados por cooperados
também foram contabilizados como receita e despesa. Portanto, apenas os atendimentos realizados pela rede credenciada,
foram tratados como reembolso.
Para fins de apresentação das demonstrações financeiras, o exercício de 2013 está ajustado com os efeitos da alteração da
contabilização do intercâmbio eventual, conforme demonstrado abaixo::
Saldos em 31 de dezembro de 2013
Publicado Reclassificações Publicado
Reclassificações
em 2014
RN nº 322/13
em 2013
Resultado:
Receitas de assist. à saúde não rel. c/ planos de saúde da operadora
170.456.275
28.598.179
Receitas com operações de assistência médico-hospitalar
153.003.960
(144.607.772)
8.396.187
Receitas c/ adm. de intercâmbio eventual - Assist. médico hosp.
11.673.483
2.749.676
14.423.159
Outras receitas operacionais
5.778.833
5.778.833
Outras desp. oper assist. saúde não rel. c/ planos saúde operadora
(175.451.175)
141.858.096
(33.593.079)
o.
p.
q.
r.
4. PRINCIPAIS PRÁTICAS CONTÁBEIS
a. Ajuste a valor presente
De acordo com o item 9.12, do Capítulo I, do Anexo I, da Resolução Normativa – RN/ANS nº 322/13, o ajuste a valor presente
não é aplicável às operações específicas de saúde suplementar.
b. Moeda funcional e moeda de apresentação
As demonstrações financeiras são apresentadas em Real, que é a moeda funcional da Companhia. Todas as informações
financeiras apresentadas são arredondadas para o número mais próximo, exceto quando indicado de outra forma.
c. Regime de escrituração
Adotado o regime de competência para o registro das mutações patrimoniais ocorridas no exercício. A aplicação desse
regime implica no reconhecimento das receitas e despesas quando auferidas ou incorridas, independentemente de seu
efetivo recebimento ou pagamento.
d. Ativos circulantes e não circulantes
Um ativo é reconhecido no balanço patrimonial quando for provável que seus benefícios econômicos futuros serão gerados
em favor da Cooperativa e seu custo ou valor puder ser mensurado com segurança. Quando aplicáveis, são deduzidos,
mediante provisão, aos seus valores prováveis de realização e do ajuste a valor presente. Os direitos realizáveis após os
próximos 12 meses são classificados no ativo não circulante.
e. Caixa e equivalentes de caixa
Compreendem o dinheiro em caixa, depósitos bancários, investimentos de curto prazo de alta liquidez e que estão sujeitos a
um insignificante risco de mudança de valor.
f. Aplicações financeiras
As aplicações financeiras são reconhecidas pelo custo de aplicação acrescido dos rendimentos (líquidos de IRRF quando
aplicável), seguindo a apropriação pró-rata das taxas contratadas.
g. Provisão para perdas sobre créditos
A Cooperativa constitui a provisão para perda sobre créditos de acordo com o item 9.2.3, do Capítulo I, do Anexo I, da
Resolução Normativa – RN/ANS nº 322/13:
9.2.3.1 Nos planos individuais com preço pré-estabelecido, em havendo pelo menos uma parcela vencida do contrato há
mais de 60 (sessenta) dias, a totalidade do crédito deste contrato deve ser provisionada.
9.2.3.2 Para todos os demais planos, em havendo pelo menos uma parcela vencida do contrato há mais de 90 (noventa)
dias, a totalidade do crédito deste contrato deve ser provisionada.
9.2.3.3 Para os créditos de operações não relacionadas com planos de assistência à saúde da própria operadora, em havendo
pelo menos uma parcela vencida do contrato há mais de 90 (noventa) dias, a totalidade do crédito deste contrato
deve ser provisionada.
h. Investimentos
O investimento na controlada é reconhecido contabilmente pelo custo de aquisição, adicionado das mudanças após a aquisição
da participação societária na coligada com base no método da equivalência patrimonial. Em relação a esse investimento
observa-se também o disposto no item 8.2.9.1, do Capítulo I, do Anexo I, da Resolução Normativa – RN/ANS nº 322/13:
8.2.9.1 Os investimentos realizados pelas operadoras de planos de saúde em sociedades coligadas ou controladas, sujeitos
à avaliação pelo método de equivalência patrimonial, devem ter as suas demonstrações contábeis auditadas por
auditor independente e devem ser objeto de evidenciação em Notas Explicativas, de acordo com o previsto no CPC
18.
Os demais investimentos em participações societárias são avaliados ao custo, deduzidos de provisão para perdas por
desvalorização, quando aplicável.
i. Imobilizado
Os bens do imobilizado são registrados ao custo de aquisição, formação e construção, deduzidos das respectivas depreciações
acumuladas, calculadas pelo método linear de acordo com a vida útil-econômica estimada dos bens e ajustado por redução
ao valor recuperável (impairment), quando aplicável.
Os encargos sobre empréstimos e financiamentos tomados para financiar a construção do imobilizado são capitalizados
durante o período necessário para executar e preparar o ativo para o uso pretendido e, incorporados ao valor do imobilizado
até a conclusão da construção, conforme determina o CPC 20 e o item 9.18.1, do Capítulo I, do Anexo I, da Resolução
Normativa – RN/ANS nº 322/13:
9.18.1 As operadoras que planejam construir rede assistencial ou outros ativos imobilizados ou propriedades para
investimento, e precisam utilizar recursos de terceiros para financiar esse projeto, podem capitalizar esses custos que
incluem juros, taxas de abertura de crédito etc., no próprio ativo que está sendo construído. Essa possibilidade evita
o impacto que a operadora teria ao reconhecer esses custos como despesa do exercício nos seus resultados.
Um item de imobilizado é baixado quando vendido, sucateado ou quando nenhum benefício econômico futuro for esperado
do seu uso ou venda. Eventual ganho ou perda resultante da baixa do ativo (calculado como sendo a diferença entre o valor
líquido da venda e o valor contábil do ativo) são incluídos na demonstração do resultado no exercício em que o ativo for
baixado.
O valor residual e vida útil dos ativos e os métodos de depreciação são revistos quando identificado a necessidade pela área
que controla o patrimônio da organização.
j. Intangível
Refere-se ao registro dos direitos que têm por objeto bens incorpóreos, como gastos de implantação do sistema de gestão e
softwares. São apresentados pelo custo incorrido na aquisição ou formação, deduzidos da amortização acumulada calculada
pelo método linear correspondente ao prazo estimado de recuperação.
Os custos associados à manutenção de softwares são reconhecidos como despesa, conforme incorridos. Os custos de
desenvolvimento de softwares, diretamente atribuíveis ao seu projeto, são reconhecidos como intangíveis, uma vez que são
mensurados com segurança e geram benefícios econômicos para a Cooperativa.
k. Passivos circulantes e não circulantes
Um passivo é reconhecido quando a Cooperativa possui uma obrigação legal ou é constituído como resultado de um evento
passado, sendo provável que um recurso econômico seja requerido para liquidá-lo. São demonstrados pelos valores conhecidos
ou exigíveis, acrescidos, quando aplicável, dos respectivos encargos e do ajuste a valor presente. As obrigações exigíveis
após os próximos 12 meses são classificados no passivo não circulante.
l. Provisões técnicas
A provisão de eventos a liquidar é calculada com base nas faturas de prestadores de serviços de assistência à saúde
efetivamente recebidas pelas operadoras e na identificação da ocorrência da despesa médica pela comunicação do prestador
de serviço, independente da existência de qualquer mecanismo, processo ou sistema de intermediação da transmissão,
direta ou indiretamente por meio de terceiros, ou da análise preliminar das despesas médicas conforme estabelecido pela
Resolução Normativa – RN/ANS nº 209/09 e alterações posteriores, e pela Resolução Normativa – RN/ANS nº 322/13.
Em outras palavras a provisão de eventos a liquidar é registrada no momento da identificação da ocorrência da despesa
médica pela comunicação do prestador de serviço e pelo Sistema Único de Saúde - SUS, em contrapartida às contas de
resultado de eventos indenizáveis.
A provisão para eventos ocorridos e não avisados é constituída por metodologia de cálculo própria desenvolvida pela assessoria
atuarial da operadora. Esta metodologia foi aprovada pela Agência Nacional de Saúde Suplementar – ANS em 25 de novembro
de 2011 pela emissão do Oficio nº 4.456/2011/GGAME(GEHAE)/DIOPE/ANS.
m. Empréstimos e financiamentos
Atualizados com base nas variações monetárias e cambiais, acrescidos dos respectivos encargos incorridos, até a data de
encerramento do exercício.
n. Arrendamento mercantil
Os contratos de arrendamento mercantil financeiro que transferem à Cooperativa, basicamente, todos os riscos e benefícios
relativos à propriedade do item arrendado são capitalizados no início do arrendamento mercantil pelo valor justo do bem
arrendado ou, se inferior, pelo valor presente dos pagamentos mínimos de arrendamento mercantil. Sobre o custo são
acrescidos, quando aplicável, os custos iniciais diretos incorridos na transação.
Os encargos financeiros são reconhecidos no resultado da Cooperativa. Os pagamentos de arrendamento mercantil financeiro
são alocados a encargos financeiros e redução de passivo de arrendamento mercantil financeiro, de forma a obter taxa de
s.
t.
u.
juros constante sobre o saldo remanescente do passivo. Os bens arrendados são depreciados/amortizados ao longo da sua
vida útil.
Imposto de renda e contribuição social sobre o lucro
Estão calculados de acordo com a legislação tributária vigente, apurados com base no lucro real dos resultados de atos
cooperativos auxiliares e atos não cooperativos. A provisão para imposto de renda é constituída à alíquota de 15% mais
adicional de 10% sobre o lucro tributável. A contribuição social é constituída pela alíquota de 9%.
Tributos diferidos sobre o ajuste de avaliação patrimonial
De acordo com o ICPC 10, os efeitos do imposto de renda e da contribuição social devem ser refletidos nas demonstrações
financeiras nos mesmos períodos em que os ativos e passivos que geram tais efeitos forem reconhecidos.
Ativos e passivos contingentes
A Cooperativa avalia suas contingências ativas e passivas, de acordo com as determinações emanadas pela NPC nº 22,
instituída pelo IBRACON (Instituto dos Auditores Independentes do Brasil).
Ativos contingentes: não são reconhecidos contabilmente, exceto quando a Administração possui total controle da situação
de um evento futuro certo, que apesar de não ocorrido, dependa apenas dela; ou quando há garantias reais ou decisões
judiciais favoráveis, sobre as quais não cabem mais recursos, e desde que seja possível determinar, com um mínimo de
razoabilidade, o momento do seu recebimento, caracterizando o ganho como praticamente certo.
Passivos contingentes: são constituídos levando em conta a opinião dos assessores jurídicos, a natureza das ações,
similaridade com processos anteriores, complexidade e o posicionamento dos Tribunais, sempre que a perda possa
ocasionar uma saída de recursos para a liquidação das obrigações e quando os montantes envolvidos sejam mensuráveis
com suficiente segurança.
Outros ativos e passivos
Os ativos e passivos são classificados como circulantes quando sua realização ou liquidação é provável que ocorra nos
próximos doze meses. Caso contrário, são demonstrados como não circulantes.
Apuração das sobras e perdas
Os ingressos/dispêndios e receitas/despesas são reconhecidos na Demonstração das Sobras e Perdas em conformidade
com o regime de competência. Os ingressos com contraprestações de operações de assistência à saúde são reconhecidos
na Demonstração das Sobras e Perdas pelo respectivo período de cobertura contratual. Essa demonstração está segregada
entre atos cooperativos e não cooperativos, conforme definido pela Resolução CFC nº 944/02.
Apuração do resultado
O resultado é apurado pelo regime contábil de competência e inclui os rendimentos, encargos e variações monetárias ou
cambiais a índices ou taxas oficiais incidentes sobre os ativos circulantes e não circulantes e os passivos circulantes e não
circulantes. Do resultado são deduzidas/acrescidas as parcelas atribuíveis de imposto de renda e contribuição social.
As contraprestações são apropriadas à receita considerando-se o período de cobertura do risco, quando se tratarem de
contratos com preços pré-estabelecidos. Nos contratos com preços pós-estabelecidos e nas operações de prestação de serviços
de assistência a saúde, a apropriação da receita é registrada na data em que se fizerem presentes os fatos geradores da receita,
de acordo com as disposições contratuais, ou seja, a data em que ocorrer o efetivo direito ao valor a ser faturado.
Os eventos indenizáveis são constituídos com base no valor das faturas apresentadas pela rede credenciada cooperados e na
identificação da ocorrência da despesa médica pela comunicação do prestador de serviço, independente da existência de
qualquer mecanismo, processo ou sistema de intermediação da transmissão, direta ou indiretamente por meio de terceiros, ou
da análise preliminar das despesas médicas. Como parte dessas faturas não são apresentadas dentro do período da sua
competência, ou seja, há eventos realizados pelos prestadores e que não são avisados, a Cooperativa ao final de cada mês,
reconhece estes eventos mediante a constituição da provisão para eventos ocorridos e não avisados (ver nota explicativa nº 4.l).
Utilizações de estimativas e julgamentos
As demonstrações financeiras incluem estimativas e premissas, como a mensuração de provisões para perdas sobre créditos,
estimativas do valor justo de determinados ativos e passivos, provisões para passivos contingentes, estimativas da vida útil de
determinados ativos e outras similares. Os resultados efetivos podem ser diferentes dessas estimativas e premissas.
5. ATIVIDADES COMPREENDIDAS COMO ATOS COOPERATIVOS E ATOS NÃO COOPERATIVOS
Os atos cooperativos principais referem-se às operações exclusivamente com os associados do Sistema Unimed. Os atos
cooperativos auxiliares referem-se às operações com meios credenciados para execução de serviços auxiliares ao trabalho
médico cooperado e são classificados como atos cooperativos. Os atos não cooperativos referem-se às operações exclusivamente
com não associados.
A apuração do resultado dos atos cooperativos e não cooperativos visa atender ao artigo nº 87 da Lei nº 5.764/71 e legislação
tributária vigente, sendo que o resultado do ato não cooperativo é tributado pelo imposto de renda e da contribuição social e, se
positivo, é levado para a conta do Fundo de Assistência Técnica, Educacional e Social – FATES. Em caso de prejuízo, deve ser
absorvido pelas sobras do ato cooperativo. Se estas forem insuficientes, o saldo será levado ao Fundo de Reserva e, havendo
saldo remanescente, será rateado entre os associados na forma do estatuto social e legislação específica.
6. CRITÉRIOS DE ALOCAÇÃO DOS ATOS COOPERATIVOS E ATOS NÃO COOPERATIVOS
Seguindo teses e orientações divulgadas em seminários jurídico-contábeis realizados no âmbito do Sistema Unimed, as receitas
e os resultados da Cooperativa foram tributados considerando os seguintes critérios:
Na modalidade de preço pós-estabelecido, a segregação dos resultados em atos cooperativos (principais e auxiliares) e atos
não cooperativos é efetuada por meio de escrituração de acordo com a natureza dos atos praticados;
Na modalidade de preço pré-estabelecido, utiliza-se os eventos indenizáveis como critério de rateio;
As outras receitas e despesas operacionais de assistência à saúde não relacionadas com os planos de saúde foram apropriadas
com base na relação percentual dos custos diretos alocados;
As demais despesas operacionais e as receitas financeiras líquidas foram segregadas com base na relação percentual das
receitas totais.
7. CAIXA E EQUIVALENTES DE CAIXA
Caixa
Bancos conta movimento
Controladora
2014
2013
9.906
14.106
1.344.644
3.701.810
1.354.550
3.715.917
Consolidado
2014
2013
31.950
82.971
2.647.019
3.837.124
2.678.969
3.920.095
8. APLICAÇÕES FINANCEIRAS
Vinculadas as provisões técnicas
Não vinculadas as provisões técnicas
Controladora e Consolidado
2014
2013
37.805.752
31.786.734
57.066.520
28.991.854
94.872.272
60.778.588
Como forma de melhorar a rentabilidade, a Cooperativa constituiu em 2010, em parceria com a Unicred Florianópolis, uma
carteira administrada. Esta carteira permite que a Cooperativa decida onde aplicar seus recursos, fugindo das altas taxas de
administração cobradas pelos bancos e fundos, aumentando a rentabilidade. Na carteira administrada, o gestor contratado busca
no mercado títulos de melhor remuneração, respeitando os limites de risco ditados pelas normas e pela própria Cooperativa,
compra e registra os mesmos em nome da Unimed Grande Florianópolis e os vincula à Agência Nacional de Saúde Suplementar
– ANS, conforme determina a Resolução Normativa – RN/ANS nº 209/09 e alterações posteriores (ver nota explicativa nº 20.d).
Além dos recursos vinculados à Agência Nacional de Saúde Suplementar – ANS, a Cooperativa também mantém outras aplicações
financeiras, como os títulos de renda fixa privados (CDB, RDC e Fundos de Investimentos) aplicados em diversas instituições
financeiras como forma de diluir os riscos.
9. CRÉDITOS DE OPERAÇÕES COM ASSISTÊNCIA À SAÚDE
Os créditos de operações com assistência a saúde estão divididos em: créditos de operações com planos de assistência à saúde
e créditos de operações de assistência à saúde não relacionados com plano de saúde.A composição dos créditos de operações
com planos de assistência à saúde está demonstrada a seguir:
Controladora e Consolidado
2014
2013
Contraprestação pecuniária:
Contraprestação a receber - PF
4.415.394
3.678.108
Contraprestação a receber - PJ
12.693.482
9.664.000
(-) Provisão para perdas sobre créditos
(5.948.760)
(4.009.033)
11.160.116
Outros créditos de oper. c/ planos de assist à saúde:
Participação beneficiários em eventos indenizados
(-) Provisão para perdas sobre créditos
Outros créditos operac. assist. méd-hospitalar
(-) Provisão para perdas sobre créditos
Total créditos operações c/ planos de assistência à saúde
8.003.077
(855.239)
4.067
(4.067)
9.333.076
6.592.006
(710.557)
6.497
(3.280)
7.147.838
5.884.666
18.307.953
15.217.742
UNIMED GRANDE FLORIANÓPOLIS - COOPERATIVA DE TRABALHO MÉDICO
CNPJ nº 77.858.611/0001-08 - NIRE nº 42 4 0000122 0 - Registro na ANS nº 360449
A composição dos créditos de operações de assistência à saúde não relacionados com plano de saúde está demonstrada a
seguir:
Controladora
Consolidado
2014
2013
2014
2013
Contas a receber prestação serviço méd-hospitalar:
Prestação de serviços a receber
729.573
453.228
998.428
455.801
(-) Provisão para perdas sobre créditos
(32.177)
(32.177)
Intercâmbio a receber
20.415.804
17.111.192
20.415.804
17.111.192
(-) Provisão para perdas sobre créditos
(781.554)
(514.379)
(781.554)
(514.379)
20.331.646
Outros créditos oper. prestação serviço méd-hospitalar:
Outros créd. oper. prestação serviço méd-hospitalar
(-) Provisão para perdas sobre créditos
Total créd. oper. ass. à saúde não relac. c/ plano saúde
824.089
(393.184)
17.050.041
20.600.501
626.137
(225.356)
824.089
(393.184)
17.052.614
626.137
(225.356)
430.905
400.782
430.905
400.782
20.762.552
17.450.823
21.031.406
17.453.396
A composição dos créditos de operações de assistência à saúde por idade de vencimento está demonstrada a seguir:
Vencimento
A vencer
Vencidos de 1 a 30 dias
Vencidos de 31 a 60 dias
Vencidos de 61 a 90 dias
Vencidos há mais 90 dias
PPSC
Controladora
Créditos de operações com planos de saúde
Contraprestação pecuniária a receber
Outros créditos operacionais
Planos
individuais ou
Participação
Outros
familiares
Planos coletivos
dos
créditos
Preço préPreço préPreço pós- beneficiários de operações
estabelecido estabelecido estabelecido em eventos
com planos
10.623
1.103.805
470.230
192.244
2.638.492
4.618.387
844.380
369.978
118.751
2.623.588
3.506.803
340.425
179.466
41.334
50.371
6.494.130
253.554
455.394
33.476
766.524
Total
Outros créditos
não
relacionados
com planos
4.067
14.629.943
2.542.164
1.475.068
385.805
6.083.040
19.893.241
483.907
323.438
66.634
1.202.245
4.415.394
8.575.084
4.118.399
8.003.077
4.067
25.116.020
21.969.466
(3.145.126)
(2.760.282)
(43.353)
(855.239)
(4.067)
(6.808.066)
(1.206.914)
1.270.268
5.814.802
4.075.046
7.147.838
-
18.307.953
20.762.552
b. Outros valores e bens
AJIUS - Intercâmbio
Aluguéis a receber
Cauções contratuais
C/C UGF - UGF Participações
C/C UGF - UGF Serviços Hospitalares
C/C UGF - UGF Serviços Serviços de Saúde
Créditos diversos
Controladora
2014
2013
1.746.913
853.314
3.214
3.214
1.250.809
195.744
1.525
1.420.444
4.042.829
Consolidado
2014
2013
1.746.913
853.314
9.162
3.214
3.214
1.427.831
4.042.829
4.618.649
3.187.119
4.899.357
4.899.357
Na rubrica “AJIUS – Intercâmbio” registra-se os valores decorrentes de intercâmbios que estão em discussão na câmara de
arbitragem estadual e nacional.
As rubricas “C/C – UGF Participações”, “C/C – UGF Serviços Hospitalares” e “C/C – UGF Serviços de Saúde” caracterizam-se
como um conta corrente entre as empresas do Grupo Econômico.
12. DESPESAS ANTECIPADAS
Controladora
2014
2013
15.657
56.960
13.080
13.048
380.214
586.222
2.500
2.500
95.739
190.255
Prêmios de seguros a vencer
Garantia complementar informática
Créditos assistência odontológica
Créditos vale alimentação
Créditos vale transporte
Despesas diferidas licença de software
520.238
835.937
Consolidado
2014
2013
90.694
60.078
13.080
13.048
839.610
586.222
5.000
2.500
116.556
190.255
1.077.989
839.055
13. CONTA-CORRENTE COM COOPERADOS
Controladora e Consolidado
2014
2013
446.633
12.899
Créditos a receber de cooperados
446.633
12.899
14. DEPÓSITOS JUDICIAIS
Vencimento
A vencer
Vencidos de 1 a 30 dias
Vencidos de 31 a 60 dias
Vencidos de 61 a 90 dias
Vencidos há mais 90 dias
PPSC
Consolidado
Créditos de operações com planos de saúde
Contraprestação pecuniária a receber
Outros créditos operacionais
Planos
individuais ou
Participação
Outros
familiares
Planos coletivos
dos
créditos
Preço préPreço préPreço pós- beneficiários de operações
estabelecido estabelecido estabelecido em eventos
com planos
10.623
1.103.805
470.230
192.244
2.638.492
4.618.387
844.380
369.978
118.751
2.623.588
3.506.803
340.425
179.466
41.334
50.371
6.494.130
253.554
455.394
33.476
766.524
Total
Outros créditos
não
relacionados
com planos
4.067
14.629.943
2.542.164
1.475.068
385.805
6.083.040
20.014.948
534.669
410.427
71.106
1.222.466
22.253.615
4.415.394
8.575.084
4.118.399
8.003.077
4.067
25.116.020
(3.145.126)
(2.760.282)
(43.353)
(855.239)
(4.067)
(6.808.066)
(1.222.209)
1.270.268
5.814.802
4.075.046
7.147.838
-
18.307.953
21.031.406
As provisões para perdas sobre os créditos de operações com assistência a saúde foram calculadas de acordo com as regras
contidas na nota explicativa nº 4.g. Segue abaixo a movimentação da provisão:
Saldo em 2013
Créditos de operações com planos de assist. à saúde
Contraprestação pecuniária a receber
Outros créd. de oper. c/ planos assist. à saúde
Créditos oper. ass. à saúde não relac. c/ pl. saúde
Créditos oper. ass. à saúde não relac. c/ pl. saúde
Saldo em 2014
4.009.033
713.837
4.722.870
3.494.326
456.045
3.950.371
1.554.599
310.576
1.865.175
5.948.760
859.306
6.808.066
739.735
1.129.205
662.025
1.206.914
739.735
1.129.205
662.025
1.206.914
5.462.605
5.079.576
2.527.200
8.014.980
Consolidado
Provisões
Reversões
Saldo em 2014
Saldo em 2013
Créditos de operações com planos de assist. à saúde
Contraprestação pecuniária a receber
Outros créd. de oper. c/ planos assist. à saúde
Controladora
Provisões
Reversões
4.009.033
713.837
3.494.326
456.045
1.554.599
310.576
4.722.870
3.950.371
1.865.175
6.808.066
739.735
1.149.517
667.043
1.222.209
739.735
1.149.517
667.043
1.222.209
5.462.605
5.099.888
2.532.217
8.030.275
5.948.760
859.306
Controladora
2014
2013
2.875.037
1.076.690
53.842
72.531
115.282
3.174
6.511
43.897
667.659
8.769
1.476.506
1.019.948
1.073.313
269.601
Consolidado
2014
2013
3.498.949
1.076.690
53.842
72.531
574.201
3.174
6.511
43.897
738.074
8.769
1.478.175
1.019.948
1.163.159
269.601
6.268.149
7.512.911
2.494.610
2.494.610
11. BENS E TÍTULOS A RECEBER
Almoxarifado
Cheques e ordens a receber
Adiantamentos
Cartões de débito e crédito
Outros valores e bens
(-) Provisão para perdas sobre créditos
Controladora
2014
2013
198.004
206.256
574.352
108.426
916.201
411.089
91.124
60.194
4.618.649
4.899.357
Consolidado
2014
2013
3.691.722
1.786.733
578.043
117.857
1.148.131
424.203
176.458
60.194
3.187.119
4.899.357
6.398.330
8.781.473
(126.638)
6.271.692
5.685.322
(101.515)
5.583.807
(130.297)
8.651.176
7.288.343
Adiantamentos de férias
Outros adiantamentos a funcionários
Adiantamentos a fornecedores
916.201
411.089
7.186.828
Consolidado
2014
2013
263.232
202.136
144.164
89.214
740.735
132.853
1.148.131
2.922.163
424.203
1.067.539
a. Depósitos judiciais – Cíveis
Referem-se a ações cíveis, para as quais a Cooperativa possui constituída provisão no montante de R$ 13.068.951, conforme
nota explicativa nº 27.a.
b. Depósitos judiciais e fiscais – Tributos
Referem-se à notificação fiscal nº 011/2008, lavrada pela Prefeitura de Tijucas, visando à cobrança do Imposto sobre Serviços
de Qualquer Natureza (ISS) para a qual a Cooperativa possui constituída provisão no montante de R$ 1.215.296, conforme
nota explicativa nº 23.c.
c. Depósitos judiciais - Trabalhistas
Refere-se a ações reclamatórias trabalhistas para as quais a Cooperativa possui constituída provisão para contingências no
montante de R$ 1.367.674, conforme nota explicativa nº 27.b.
15. OUTROS CRÉDITOS A RECEBER A LONGO PRAZO
Controladora e Consolidado
2014
2013
39.125
7.841
378.036
451.466
AFAC - Unimed Participações
Despesas antecipadas
417.162
459.307
16. CONTA-CORRENTE COM COOPERADOS
Controladora e Consolidado
2014
2013
15.242.643
14.617.995
Créditos a receber cooperados-IN 20/08
14.617.995
Os valores registrados na rubrica “Créditos a receber cooperados-IN 20/08” referem-se à contrapartida das provisões das obrigações
legais da Cooperativa decorrentes dos fatos econômicos ocorridos até 31 de dezembro de 2008, cuja responsabilidade foi transferida
aos cooperados, em conformidade com o Art. 4º da Instrução Normativa – IN/DIOPE nº 20/08 da Agência Nacional de Saúde
Suplementar – ANS.
Todos os valores da rubrica “Créditos a receber cooperados-IN 20/08” foram atualizados monetariamente, mensalmente, de
acordo com os índices abaixo:
Provisões tributárias federais: multa de 20% mais taxa SELIC;
Provisões tributárias municipais: multa de 10% mais a variação do IPCA.
A Cooperativa mantém controles auxiliares que permitem a segregação da responsabilidade de cada cooperado em relação as
obrigações legais registradas nos créditos da rubrica “Créditos a receber cooperados-IN 20/08”, conforme quadro abaixo:
Controladora e Consolidado
2014
2013
Tributárias federais
14.027.454
13.533.183
Tributárias municipais
1.215.188
1.084.812
15.242.643
14.617.995
Conforme determina o item 8.6.1, do Capítulo I, do Anexo I, da Resolução Normativa – RN/ANS nº 322/13, segue abaixo a
segregação, em 31 de dezembro de 2014, da rubrica “Créditos a receber cooperados-IN 20/08” relativa à Instrução Normativa –
DIOPE/ANS nº 20/08 por saldo, por tributo e por exercício de competência da obrigação legal de ordem tributária:
Tributárias federais
Tributárias municipais
Exercício
PIS
COFINS
Total
ISS
2000
2001
2002
2003
2004
2005
2006
2007
2008
3.160.834
3.018.930
995.092
602.075
796.884
55.467
-
2.832.182
2.064.594
292.034
62.761
144.356
2.247
-
5.993.015
5.083.524
1.287.126
664.836
941.240
57.714
-
114.966
190.140
239.337
278.624
319.309
72.812
8.629.282
5.398.172
14.027.454
1.215.188
17. INVESTIMENTOS
Controladora
2014
(101.515)
a. Adiantamentos
Controladora
2014
2013
168.355
189.427
68.857
88.840
678.989
132.823
Depósitos judiciais e fiscais - Tributos
Depósitos judiciais - Cíveis
Depósitos judiciais - Trabalhistas
15.242.643
10. CRÉDITOS TRIBUTÁRIOS E PREVIDÊNCIÁRIOS
Imposto de renda retido na fonte
Imposto de renda a compensar
Antecipações de imposto de renda
Contribuição social retida na fonte
Contribuição social a compensar
Antecipações da contribuição social
INSS a recuperar
PIS e COFINS a recuperar
ISS a recuperar
Controladora e Consolidado
2014
2013
550.000
550.000
2.018.568
410.155
353.595
107.384
Partic. societárias avaliadas MEP: (a)
UGF Participações
Outros investimentos: (b)
Federação Unimed SC
Central Nacional Unimed
Unicred Florianópolis
Unimed Seguradora
Unimed Participações
FESC Gestão e Consultoria
2013
Consolidado
2014
2013
38.666.531
25.374.435
-
-
4.442.741
1.089.143
11.714.025
8.156
1.841.776
-
4.442.741
933.563
10.047.711
8.156
1.841.776
-
4.442.741
1.089.143
11.720.025
8.156
1.841.776
1.000
4.442.741
933.563
10.053.711
8.156
1.841.776
-
57.762.373
42.648.382
19.102.842
17.279.947
UNIMED GRANDE FLORIANÓPOLIS - COOPERATIVA DE TRABALHO MÉDICO
CNPJ nº 77.858.611/0001-08 - NIRE nº 42 4 0000122 0 - Registro na ANS nº 360449
a. Participações societárias avaliadas pelo método da equivalência patrimonial
A Unimed Grande Florianópolis possui investimentos na controlada UGF Participações S.A. Sua participação societária é de
100% do capital social, ou seja, trata-se de uma subsidiária integral de capital fechado. Em 2014 a Cooperativa aumentou o
investimento nesta empresa por meio da integralização dos seguintes bens:
R$ 37.111.748, na forma de dinheiro em espécie;
R$ 505.982, na forma de almoxarifado de materiais administrativos e de farmácia.
Os investimentos da Unimed Grande Florianópolis realizados em suas controladas (direta e indireta) estão associados à
estratégia da Administração em promover uma verticalização de suas operações, principalmente no segmento médico e
hospitalar. As principais informações relacionadas ao investimento avaliado pelo método de equivalência patrimonial são as
seguintes:
2014
2013
Patrimônio líquido da sociedade controlada:
Capital social
77.263.815
26.353.084
Capital social subscrito
63.970.814
29.796.000
(-) Capital a integralizar
(3.442.916)
Aumento de capital
13.293.001
Patrimônio líquido
38.666.531
25.374.435
Informações sobre os investimentos:
Quantidade de ações
63.970.814
29.796.000
Participação (%)
100%
100%
Cálculo da equivalência patrimonial:
Valor do investimento
77.263.815
26.352.425
Valor do investimento por equivalência patrimonial
38.666.531
25.374.435
Ajuste decorrente da equivalência patrimonial
(38.597.284)
(977.989)
A apuração do resultado da equivalência patrimonial teve como base o patrimônio líquido da UGF Participações S.A. em 31
de dezembro de 2014 e 2013. Dessa forma, o resultado de equivalência patrimonial obtido nessa controlada foi calculado até
a referida data.
b. Outros investimentos
Os demais investimentos estão avaliados pelo método do custo de aquisição, pelo fato da Unimed Grande Florianópolis não
possuir influência sobre as empresas em questão, não existindo, portanto o poder de participar nas decisões financeiras e
operacionais. Participações em operadora de planos de assistência à saúde.
A movimentação dos investimentos da Unimed Grande Florianópolis e suas controladas (direta e indireta) apresenta-se da seguinte
forma:
Controladora
Saldo
Resultado
Saldo .
em 2013
Aquisições
Equiv. Patrimonial
Baixas
em 2014
Partic. societárias avaliadas MEP:
UGF Participações
25.374.435
50.910.731
(37.618.636)
38.666.531
Outros investimentos:
Federação Unimed SC
4.442.741
4.442.741
Central Nacional Unimed
933.563
155.581
1.089.143
Unicred Florianópolis
10.047.711
1.666.315
11.714.025
Unimed Seguradora
8.156
8.156
Unimed Participações
1.841.776
1.841.776
42.648.382
Outros investimentos:
Federação Unimed SC
Central Nacional Unimed
Unicred Florianópolis
Unimed Seguradora
Unimed Participações
FESC Gestão e Consultoria
52.732.626
(37.618.636)
-
Saldo
em 2013
Aquisições
Consolidado
Resultado
Equiv. Patrimonial
4.442.741
933.563
10.053.711
8.156
1.841.776
-
155.581
1.666.315
1.000
-
-
4.442.741
1.089.143
11.720.025
8.156
1.841.776
1.000
17.279.947
1.822.895
-
-
19.102.842
Baixas
57.762.373
Saldo .
em 2014
18. IMOBILIZADO
A Cooperativa periodicamente analisa a vida útil econômica estimada do seu imobilizado para fins de cálculo da depreciação,
bem como para determinar o valor residual de seus bens. Além disso, os bens são revisados no mínimo, em bases anuais, e
ajustados por redução ao valor recuperável (impairment).
As depreciações são calculadas pelo método linear, com base em taxas determinadas em função do prazo de vida útil estimado
dos bens. As benfeitorias em propriedade de terceiros são amortizadas em função do prazo de duração dos contratos.
Como previsto no pronunciamento CPC 27 e CFC NBC TG 27 – Resolução 1.177/09, a Cooperativa contratou uma empresa
especializada para revisar o prazo de vida útil-econômica dos seus bens do imobilizado com o objetivo de certificar que a depreciação
registrada está de acordo com a política de utilização de ativos adotada pela entidade. Foi realizada uma análise dos bens de
natureza permanente de valores mais relevantes (terrenos, edificações e veículos) com a finalidade de verificar se os bens
estavam registrados de acordo com seus valores justos e verificou-se que se mantêm os valores apurados em 2012, conforme
demonstrado abaixo:
2014
2013
Terrenos
1.363.213
1.363.213
Edificações
1.851.966
1.851.966
Veículos
197.971
44.999
3.413.150
(20.028.686)
147.183.863
93.801.862
67.855.438
(195.085)
(5.587.491)
93.801.862
Em 17 de maio de 2013 a Unimed Grande Florianópolis obteve, junto a Agência Nacional de Saúde Suplementar – ANS, a
aprovação da vinculação do imóvel da Unidade Centro (matrícula 68.245), a partir de abril de 2013, por meio do Ofício nº 2524/
2013/GGAME(GEHAE)/DIOPE/ANS, processo nº 33902.067872/2013-76 (ver nota explicativa nº 20.d). Em 31 de dezembro de
2014 este imóvel (terreno e edificações) estava contabilizado pelo valor líquido de R$ 5.353.274.
a. Capitalização de encargos financeiros
Na rubrica “Imóveis” estão sendo registrados os gastos com a aquisição e estruturação do Hospital Unimed. Esse hospital foi
adquirido por meio um contrato firmado com a Emphos – Consórcio L.U.S.C x Habitenge, o qual tem por objeto a aquisição da
unidade hospitalar do HPRIME – Centro Médico Hospitalar de Santa Catarina, localizado no município de São José – SC.
Todo o hospital está sendo construído com recursos de terceiros e os mesmos estão evidenciados na nota explicativa nº 24.
Todos os encargos financeiros decorrentes desses empréstimos e financiamentos estão sendo capitalizados como custo do
correspondente imobilizado, conforme nota explicativa nº 4.i.
b. Arrendamento mercantil financeiro
Na rubrica “bens móveis” possuem registrados alguns bens que foram adquiridos por meio dos seguintes contratos de
arrendamento mercantil (ver nota explicativa nº 24):
Aquisição de máquinas e equipamentos hospitalares pela Cooperativa, no valor de R$ 5.018.100, mediante contratos
firmados com o Banco Itaucard S.A (contratos nº 52214319 e 5068653).
Aquisição de equipamento de processamento de dados pela controlada indireta UGF Serviços Hospitalares S.A., no valor
de R$ 284.168, mediante contrato firmado com a HP Financial Service Arrendamento Mercantil S.A. (contrato nº 05806).
c. Imobilizações em curso
Na rubrica “Imobilizações em curso” possuem registrados alguns valores de adiantamentos realizados a fornecedores em
2014 para aquisição de imobilizados. São eles:
Aquisição de equipamentos de informática pela Cooperativa no valor de R$ 59.970 com entrega prevista para o início de
2015;
Aquisição de equipamentos hospitalares pela controlada indireta UGF Serviços Hospitalares S.A no valor de R$ 231.863
com entrega prevista para o início de 2015.
(8.690.861)
Saldo
em 2014
96.494.963
38.149.363
616.973
11.922.563
147.183.863
19. INTANGÍVEL
A composição do intangível da Unimed Grande Florianópolis e suas controladas (direta e indireta) apresenta-se da seguinte
forma:
Consolidado
Amortização
Valor líquido
Custo
acumulada
2014
2013
Projeto - Softwares UGF Serviços Saúde
1.456.515
(249.190)
1.207.325
785.827
Projeto - Softwares UGF Serviços Hospitalares
632.096
(15.955)
616.141
Projeto Implantação Tasy - Hospital
300.191
(300.191)
300.191
Sistema TOP Saúde
1.866.549
(1.866.549)
140.097
Sistema Pirâmide
955.404
(840.031)
115.373
305.596
Sistema SGU
5.799.770
(643.830)
5.155.940
3.712.425
Banco de dados Oracle
916.234
(289.272)
626.962
810.209
Projeto PSI
2.168.710
(2.168.710)
586.327
Softwares diversos
2.858.984
(991.537)
1.867.447
1.624.771
Outros ativos intangíveis
70.625
70.625
70.625
Sistema Tasy
1.579.016
(771.592)
807.424
1.123.228
Software Sercompe
126.739
(4.754)
121.985
18.730.833
(8.141.611)
10.589.222
9.459.296
As amortizações são calculadas pelo método linear, com base em taxas determinadas em função do prazo de vida útil do ativo, de
acordo com as premissas previstas no CPC nº 04 (R1) e CFC NBC TG 04 – Resolução 1.303/10.
a. Arrendamento mercantil financeiro
Na rubrica “Banco de dados Oracle” estão registrados os softwares e licenças Oracle que foram adquiridos por meio de
contratos de arrendamento mercantil financeiro, firmados com a SG Equipament e Financ S/A (contratos nº 0089/12, 0110/13
e 0111/13), conforme nota explicativa nº 24.
Na rubrica “Software Sercompe” estão registrados os softwares que foram adquiridos por meio de contratos de arrendamento
mercantil financeiro, a HP Financial Service Arrendamento Mercantil S.A. (contrato nº 05806)., conforme nota explicativa nº
24.
Abaixo segue a movimentação do intangível da Cooperativa e suas controladas (direta e indireta):
Consolidado
ReclasDepreSaldo
Aquisificação
ciação
Saldo
em 2013
sições
entre contas
Baixas
anual
em 2014
Projeto - Soft. UGF Serv. Saúde
785.827
647.717
(226.219)
1.207.325
Projeto - Soft. UGF Serv. Hosp.
131.484
500.612
(15.955)
616.141
Projeto Implant. Tasy - Hospital
300.191
200.422
(500.612)
Sistema TOP Saúde
140.097
(140.097)
Sistema Pirâmide
305.596
(190.223)
115.373
Sistema SGU
3.712.425
2.087.344
(643.830)
5.155.940
Banco de dados Oracle
810.209
(183.247)
626.962
Projeto PSI
586.327
(586.327)
Softwares diversos
1.624.771
532.804
(442.997)
1.714.578
Outros ativos intangíveis
70.625
70.625
Sistema Tasy
1.123.228
(315.804)
807.424
Software Sercompe
284.168
(9.314)
274.854
9.459.296
3.883.939
-
-
(2.754.013)
10.589.222
20. PROVISÕES TÉCNICAS
A Unimed Grande Florianópolis possui constituída duas provisões técnicas: a provisão de eventos a liquidar e a provisão para
eventos ocorridos e não avisados de acordo com as disposições da Resolução Normativa – RN/ANS nº 209/09 e alterações
posteriores.
Controladora
Consolidado
2014
2013
2014
2013
Provisões técnicas operações assistência a saúde:
Provisão de eventos a liquidar - SUS
3.625.406
3.168.936
3.625.406
3.168.936
Provisão de eventos a liquidar - Prestadores
35.159.215
30.105.496
32.232.095
27.927.876
Provisão para eventos ocorridos e não avisados
36.864.470
29.223.687
36.864.470
29.223.687
75.649.092
62.498.119
72.721.971
60.320.499
a. Provisão de eventos a liquidar – SUS
Controladora e Consolidado
2014
2013
3.625.406
3.168.936
Provisão de eventos a liquidar - SUS
3.260.178
A composição do imobilizado da Unimed Grande Florianópolis e suas controladas (direta e indireta) apresenta-se da seguinte
forma:
Consolidado
Custo
Depreciação
Valor líquido
corrigido
acumulada
2013
2012
Imóveis
101.398.069
(4.903.106)
96.494.963
14.625.316
Bens móveis
49.733.068
(11.583.705)
38.149.363
15.500.601
Imobilizações em curso
616.973
616.973
54.084.319
Outras imobilizações
15.464.439
(3.541.876)
11.922.563
9.591.626
167.212.548
Abaixo segue a movimentação do imobilizado da Cooperativa e suas controladas (direta e indireta):
Consolidado
ReclasDepreSaldo
Aquisificação
ciação
em 2013
sições
entre contas
Baixas
anual
Imóveis
14.625.316
185.749
82.168.110
(484.212)
Bens móveis
15.500.601
35.247.383
11.873
(5.501.791) (7.108.702)
Imobilizações em curso
54.084.319
28.893.360 (82.360.706)
Outras imobilizações
9.591.626
3.528.946
(14.363)
(85.700) (1.097.946)
3.625.406
3.168.936
Em relação aos eventos avisados pelo Sistema Único de Saúde – SUS, a Cooperativa vem seguindo as determinações da
Instrução Normativa Conjunta – IN/DIOPE/DIDES nº 05/11, a qual determina que as operadoras de planos privados de assistência
à saúde devem proceder ao registro contábil relativo ao ressarcimento ao SUS, mensalmente, nas respectivas contas contábeis
do plano de contas padrão, com base nos valores das notificações dos Avisos de Beneficiários Identificados (ABI) considerando
o percentual histórico de cobrança (%hc), somado ao montante total cobrado nas Guias de Recolhimento da União (GRU) emitidas.
Além disso, são observados os valores de ressarcimento ao SUS disponibilizados mensalmente na página da internet da Agência
Nacional de Saúde Suplementar – ANS.
Os valores das Guias de Recolhimento da União (GRU) emitidas são atualizados monetariamente com multa de 10% mais a taxa
SELIC.
b. Provisão de eventos a liquidar – Prestadores
Controladora
Consolidado
2014
2013
2014
2013
Cooperados
15.290.954
13.227.306
15.290.954
13.227.306
Credenciados
6.316.752
6.480.732
6.316.752
6.480.732
Materiais e medicamentos
2.271.177
1.401.367
2.271.177
1.401.367
Produção credenciados - UGF SS e UGF SH
2.927.120
2.177.620
Intercâmbio com operadora de plano de assist.a à saúde
7.652.859
5.869.509
7.652.859
5.869.509
Reembolso a beneficiários
700.353
948.963
700.353
948.963
35.159.215
30.105.496
32.232.095
27.927.876
É registrada com base no montante dos eventos ocorridos e devidamente notificados à Cooperativa pelos seus cooperados,
intercâmbio e prestadores de serviços credenciados, em contrapartida às rubricas de eventos indenizáveis líquidos no resultado.
c. Provisão para eventos ocorridos e não avisados
Controladora e Consolidado
2014
2013
Provisão para eventos ocorridos e não avisados
36.864.470
29.223.687
36.864.470
29.223.687
A provisão para eventos ocorridos e não avisados foi constituída por metodologia de cálculo própria desenvolvida pela
Assessoria Atuarial da operadora. Esta metodologia foi aprovada pela Agência Nacional de Saúde Suplementar – ANS, em
25 de novembro de 2011, por meio da emissão do Ofício nº 4.456/2011/GGAME(GEHAE)/DIOPE/ANS, processo nº
33902.059326.2009-85.
Em 31 de dezembro de 2013, a Unimed Grande Florianópolis constituiu 100% da provisão para eventos ocorridos e não avisados,
a qual teve inicio em janeiro de 2008, com um prazo total de 72 meses. A partir de janeiro de 2014 a Cooperativa continua
calculando mensalmente esta provisão, por meio da sua Assessoria Atuarial, e confrontando com o valor contabilizado. Existindo
diferença, a Cooperativa reconhece contabilmente a complementação ou a reversão da provisão.
UNIMED GRANDE FLORIANÓPOLIS - COOPERATIVA DE TRABALHO MÉDICO
CNPJ nº 77.858.611/0001-08 - NIRE nº 42 4 0000122 0 - Registro na ANS nº 360449
d. Ativos garantidores
A Cooperativa, por exigência legal da Resolução Normativa – RN/ANS nº 209/09 e alterações posteriores, mantêm vinculados
os recursos das provisões técnicas, conforme demonstrado abaixo:
2014
2013
Provisões técnicas:
PEL - SUS (avisados a mais de 30 dias)
3.625.406
3.168.936
PEL - Outros prestadores (avisados a mais de 30 dias)
1.067.655
2.156.802
Provisão para eventos ocorridos e não avisados
36.864.470
29.223.687
Aplicações:
Aplicações vinculadas
Imóveis Vinculados:
Edificação Unidade Centro (Matrícula 68.245)
Terreno Unidade Centro (Matrícula 68.245)
Excesso de ativo garantidor - Vinculação
41.557.531
34.549.425
37.805.752
31.786.734
3.707.795
1.645.479
3.791.847
1.645.479
5.353.274
5.437.326
1.601.495
2.674.635
Atendendo também as exigências da Agência Nacional de Saúde Suplementar – ANS, a Cooperativa possui suficiência de lastro
para a totalidade das provisões técnicas, conforme demonstrado abaixo:
2014
2013
Provisões técnicas:
Provisão de eventos a liquidar - SUS
3.625.406
3.168.936
Provisão de eventos a liquidar - Outros prestadores
35.159.215
30.105.496
Provisão para eventos ocorridos e não avisados
36.864.470
29.223.687
Aplicações:
Aplicações vinculadas
Aplicações livres
Imóveis Vinculados:
Edificação Unidade Centro (Matrícula 68.245)
Terreno Unidade Centro (Matrícula 68.245)
Excesso de ativo garantidor - Lastro
75.649.092
62.498.119
37.805.752
57.066.520
31.786.734
28.991.854
94.872.272
60.778.588
3.707.795
1.645.479
3.791.847
1.645.479
5.353.274
24.576.454
5.437.326
3.717.794
21. DÉBITOS DE OPERAÇÕES DE ASSISTÊNCIA À SAÚDE
Controladora e Consolidado
2014
2013
6.478
29.050
254.933
476.584
410.888
153.165
Contraprestações a restituir
Obrigações por recebimento de contraprestações
Comercialização sobre operações
672.299
658.799
22. DÉBITOS DE OPERAÇÃO ASSISTÊNCIA À SAÚDE NÃO RELACIONADA C/ PLANO SAÚDE
Controladora
Consolidado
2014
2013
2014
2013
Cooperados
9.131.869
7.891.345
9.131.869
7.891.345
Credenciados
4.571.300
3.635.137
4.571.300
3.635.137
Materiais e medicamentos
1.832.849
929.216
1.832.849
929.216
Produção credenciados - UGF SS e UGF SH
1.960.125
824.331
Intercâmbio eventual a pagar
431.193
180.374
431.193
180.374
Outros débitos cooperados/credenciados
3.434.694
931.947
3.434.694
931.947
21.362.030
14.392.349
19.401.905
13.568.018
23. TRIBUTOS E ENCARGOS SOCIAIS A RECOLHER
Controladora
2014
Tributos e contribuições:
Impostos de renda - IRPJ
Contribuição social - CSLL
ISS a recolher
INSS a recolher
FGTS a recolher
PIS e COFINS a recolher
2013
Consolidado
2014
2013
100.000
50.000
780.576
229.356
38.122
157.257
146.466
602.584
1.285.668
331.443
162.669
100.000
69.424
1.490.792
437.023
83.064
157.257
146.466
656.194
1.337.151
347.343
260.502
1.198.054
2.686.086
2.180.302
2.904.913
Retenções na fonte de impostos e contribuições:
IRRF de funcionários
IRRF de terceiros
Contribuições sociais retidas
ISS na fonte
Contribuições previdenciárias de terceiros
Contribuição sindical/confederativa
242.397
1.499.528
1.451.193
1.212.018
194.291
1.725
273.506
962.836
1.028.526
406.127
29.543
2.017
339.779
1.575.988
1.479.566
1.757.890
214.084
9.130
284.227
979.580
1.066.883
416.583
72.109
2.063
4.601.152
2.702.555
5.376.437
2.821.445
Total circulante
5.799.207
5.388.641
7.556.739
5.726.358
Em 02 de dezembro de 2005, a Cooperativa recebeu Notificação Fiscal de Lançamento de Débito referente à insuficiência de
recolhimento da COFINS e do PIS, nos montantes de R$ 57.963.085 e R$ 12.583.433, respectivamente, relativos ao período
compreendido entre janeiro de 2000 e janeiro de 2005.
A Cooperativa não reconhece o valor arbitrado pela fiscalização da Fazenda Nacional, pois existe uma decisão do STJ que
suspende a exigibilidade da COFINS sobre os atos cooperativos próprios, bem como não foram consideradas as deduções
previstas na Medida Provisória nº 2.158-35/01, no tocante à base de cálculo desses tributos para as operadoras de planos de
saúde, referentes aos atos não cooperativos.
A Cooperativa, por meio de sua Assessoria Jurídica, interpôs peça impugnatória (contestatória) à Notificação Fiscal de
Lançamento de Débito, em 02 de janeiro de 2006, na Secretaria da Fazenda Nacional, questionando todos os argumentos
aduzidos na referida notificação. Ao analisar a impugnação apresentada, a Delegacia da Receita Federal em Florianópolis
manteve o lançamento dos atos fiscais. No prazo legal, a Cooperativa apresentou o respectivo Recurso Voluntário nº 161175,
que se encontra em fase de julgamento no Segundo Conselho de Contribuintes do Ministério da Fazenda, em Brasília.
Este processo foi julgado em setembro de 2012 e, atualmente está em fase de Recurso Especial para a Câmara Superior de
Recursos Fiscais. Atentamos para o fato de que no presente processo, parte do crédito tributário já foi cancelado, não cabendo
mais recurso por parte da Fazenda Nacional.
Ressalta-se que parte da matéria discutida no feito acima, restou transitada em julgado, com ciência dada à Cooperativa no
dia 07 de janeiro de 2013. Já no que concerne à parte do feito que ainda cabe recurso, este já foi apresentado e se encontra
concluso junto à Câmara Superior de Recursos Fiscais, para análise do Recurso Especial interposto.
c. ISS – Prefeitura de Tijucas
Em 2008, a Cooperativa recebeu notificação fiscal nº 011/2008, lavrada pela Prefeitura de Tijucas, visando à cobrança do
Imposto sobre Serviços de Qualquer Natureza (ISS). Em maio de 2013, foi bloqueado judicialmente pela Prefeitura de Tijucas
R$ 550.000.
d. ISS – Prefeitura de Florianópolis
No contencioso administrativo, mais precisamente na Prefeitura de Florianópolis – Secretaria de Finanças, estavam tramitando
em 2009/2010 05 (cinco) processos, no montante de R$ 19.363.258, relacionados às notificações fiscais lavradas em 2009,
em decorrência de a Cooperativa ter deixado de recolher, nos períodos de janeiro a dezembro de 2005, de janeiro a dezembro
de 2006, de janeiro a dezembro de 2007, de janeiro a dezembro de 2008, de janeiro a junho de 2009, o Imposto Sobre
Serviços de Qualquer Natureza (ISQN), relativo às receitas de prestação de serviços de assistência médico-hospitalar, prestados
através de planos de saúde.
A Assessoria Jurídica da Cooperativa se insurgiu contra as notificações, apresentando dentro do prazo legal, as reclamações,
ou seja, as defesas administrativas em decorrência das notificações fiscais lavradas.
Em 27 de dezembro de 2010, a Assessoria Jurídica emitiu um parecer recomendando a baixa da provisão dos valores
relacionados aos lançamentos efetuados pela Prefeitura de Florianópolis, baseado no julgamento realizado no dia 17 de
dezembro deste mesmo ano. No julgamento foi cancelada, por unanimidade, pelos membros da Primeira Câmara do Conselho
de Contribuintes, as 5 (cinco) notificações fiscais.
Em decorrência dos valores envolvidos, os 05 (cinco) processos necessitaram de julgamento de recurso de oficio por parte do
Pleno do Conselho de Contribuintes do Município de Florianópolis, nesta esfera, o lançamento do fisco foi anulado por vício
formal. Como os processos foram anulados por vicio formal a Prefeitura de Florianópolis refez o lançamento do ISS em 2013,
por meio de 9 (nove) processos relacionados às notificações fiscais lavradas em 2009. O montante das 09 (nove) notificações
fiscais de lançamento de débito importa em R$ 25.762.047.
A Assessoria Jurídica da Cooperativa, juntamente com um escritório de advocacia contratado para atuar nesta demanda
administrativa, se insurgiram contra as notificações, apresentando dentro do prazo legal, as “Reclamações”, ou seja, as 09
(nove) defesas administrativas em decorrência das notificações fiscais lavradas.
A Cooperativa entende ser indevida a autuação do fisco municipal, pois, além de ter a seu favor a Portaria nº 002/2003 da
Prefeitura Municipal de Florianópolis que trata justamente da constituição da base de cálculo do ISS e das várias inconsistências
encontradas nas 9 (nove) notificações fiscais, o Poder Judiciário não vem adotando o entendimento de que o ISS deva incidir
sobre o faturamento total da operadora de plano de saúde. Os Tribunais Superiores, principalmente o STJ, entendem que o
ISS deve incidir somente sobre a taxa de administração. Destaca-se que a taxa de administração consiste exatamente na
base de cálculo do ISS sobre os atos não cooperados, sendo que os valores pagos ou reembolsados aos cooperados não
devem constituir a base de cálculo deste imposto.
Portanto, a Unimed Grande Florianópolis, por orientação da Assessoria Jurídica, não constituiu nenhuma provisão em relação
a estas notificações fiscais.
Em outubro de 2014 a Prefeitura de Florianópolis iniciou os trabalhos de fiscalização, por meio do Termo de Inicio de Fiscalização
nº 00084/OC/14, em relação ao período de outubro de 2009 a dezembro de 2011. Até a data de fechamento do balanço a
prefeitura ainda não havia concluído os trabalhos de fiscalização, sendo que em janeiro de 2015 ela solicitou prorrogação de
90 dias.
Ainda em relação ao ISS da Prefeitura de Florianópolis, em dezembro de 2014, a Cooperativa, distribui uma Ação Declaratória
de Inexistência de relação jurídica tributária cumulada com pedido de Repetição de indébito em face do município em questão.
A referida ação está tramitando na MM. 3ª Vara da Fazenda da Comarca da Capital sob o nº 033497572.2014.8.24.0023. O
processo está concluso para análise do Excelentíssimo Juiz da MM. 3ª Vara da Fazenda da Comarca da Capital.
e. INSS
No exercício de 2010 a Cooperativa ingressou com ação judicial na 1ª e 2ª Varas Federais de Florianópolis visando à obtenção
de créditos tributários de INSS do período de outubro de 2006 a agosto de 2011, relativos a contribuições previdenciárias
referente aos 15 (quinze) primeiros dias que antecedem ao auxílio doença e acidente, férias, 1/3 de férias, salário maternidade,
aviso prévio indenizado, 13º salário indenizado, horas-extras, adicional noturno, periculosidade e insalubridade.
Por orientação do escritório de advocacia contratado para este fim específico, a Cooperativa procedeu a compensação dos
encargos mensais de contribuição previdenciária das competências de março de 2011 a outubro de 2011, no montante de R$
3.022.600.
A Cooperativa recebeu no dia 09 de dezembro de 2013, da Delegacia da Receita Federal do Brasil em Florianópolis, o Termo de
Intimação Fiscal nº 1 – Intimação SEORT nº 422/2013, no qual o Auditor Fiscal da Receita Federal do Brasil, requer esclarecimentos
acerca de algumas compensações realizadas no período compreendido entre abril de 2009 a setembro de 2013.
No dia 23 de dezembro de 2013, a Cooperativa recebeu a Intimação Fiscal nº 09.2.01.00-2013-01708-9, lavrada pela Delegacia
da Receita Federal do Brasil, com o objetivo de que fossem apresentados os arquivos digitais, no leiaute MANAD, conforme
Instrução Normativa MPS/SRP nº 12/06, da folha de pagamento de todo o período que deu origem às compensações de
contribuições sociais previdenciárias efetuadas entre abril de 2009 a setembro de 2013.
24.
EMPRÉSTIMOS E FINANCIAMENTOS A PAGAR
Controladora e Consolidado
2014
2013
Tributos e contribuições:
IRPJ a pagar (a)
CSLL a pagar (a)
Outros impostos e contribuições a recolher:
COFINS a recolher (b)
PIS a recolher (b)
ISS a recolher (c)
INSS a recolher (e)
Total não circulante
-
4.037.490
1.453.496
5.490.986
5.682.613
10.479.315
1.215.297
4.556.711
6.724.041
10.393.153
1.084.812
4.242.361
21.933.936
22.444.367
21.933.936
27.935.353
a. IRPJ e CSLL
A Cooperativa apura o IRPJ e CSLL utilizando-se como base o resultado dos atos cooperativos auxiliares e os atos não cooperativos,
conforme entendimento da Assessoria Jurídica e decisões de seminários jurídicos e contábeis nacionais.
Em 02 de dezembro de 2005, a Cooperativa recebeu auto de infração referente à insuficiência de recolhimento desses tributos
no montante de R$ 2.288.358, relativos ao período compreendido entre janeiro de 2000 e dezembro de 2004.
A Cooperativa não reconhece o valor apurado por entender que a fiscalização da Fazenda Nacional agiu de forma arbitrária, não
reconhecendo a legislação cooperativista que isenta a Cooperativa da tributação sobre atos cooperativos, e, através da sua
Assessoria Jurídica, interpôs peça impugnatória (contestatória) à Notificação Fiscal de Lançamento de Débito, em 02 de janeiro
de 2006, na Secretaria da Fazenda Nacional, questionando todos os argumentos aduzidos na referida notificação.
Ao analisar a impugnação apresentada, a Delegacia da Receita Federal em Florianópolis manteve o lançamento dos atos fiscais.
No prazo legal, a Cooperativa apresentou os respectivos Recursos Voluntários, os quais foram julgados em 12 de setembro
de 2007 pela Terceira Câmara do Primeiro Conselho de Contribuintes do Ministério da Fazenda, obtendo por unanimidade
de votos, o provimento parcial favorável para a Unimed Grande Florianópolis, conforme segue “...dar provimento parcial ao
recurso para excluir da tributação o resultado dos atos cooperados, nos termos do relatório e voto que passam a integrar o
presente julgamento”.
Em 2014 a Cooperativa estornou o saldo restante das provisões da IRPJ e CSLL sobre os atos cooperativos auxiliares, por
recomendação da Assesoria Jurídica.
b. PIS e COFINS
Por entendimento de sua Assessoria Jurídica, a Cooperativa vem recolhendo o PIS somente sobre a folha de pagamento dos
funcionários e sobre os atos cooperativos auxiliares e os atos não cooperativos. Em relação a COFINS a Cooperativa vem
recolhendo a mesma sobre os atos cooperativos auxiliares e os atos não cooperativos. Como base para sua mensuração do
PIS e COFINS sobre os atos cooperativos auxiliares e os atos não cooperativos, são utilizadas as deduções previstas na Lei
nº 12.873/13.
Encargos anuais
ponderados
Empréstimos bancários:
Santander - Contrato 7280
Banco Safra
Santander - Contrato 10150
Bic Banco - Contrato 1256642
Itaú Unibanco - Contrato 23219978-6
Outros empréstimos:
Federação - Contrato 001
Federação - Contrato 002
3,04% + CDI/CETIP
203,64% + CDI
3,48% + CDI/CETIP
6,17% + CDI
4% + CDI/CETIP
3,60% + CDI
SELIC
Financiamentos p/ aquisição imobilizado:
BNDES - Mecalor
8,70% + TJ462
BNDES - Cummins
8,70% + TJ462
BNDES - Veco
8,70% + TJ462
BNDES - Equisul
8,70% + TJ462
BNDES Thyssenkroupp - Contrato 26500
2,50%
SG Equipament Financ S/A - Contrato 0089/12 10,92%
SG Equipament Financ S/A - Contrato 110/13
12,60%
SG Equipament Financ S/A - Contrato 111/13
12,60%
Arrend mercantil ITAU - Contrato 5068653
15,84%
Arrend mercantil ITAU - Contrato 52214319
15,84%
Financeira Renault - Contrato 20021989370
18,02%
Financeira Renault - Contrato 20022000399
15,40%
Arrendamento mercantil HP 05806
14,97%
Outros financiamentos:
Unicred - Contrato 2344
Unicred - Contrato 1203
BNDES - Santander (LIB.01)
BNDES - Santander (LIB.02)
BNDES - Santander (LIB.03)
Unicred - Contrato 2121
3,66% + CDI/TBF
3,66% + CDI/TBF
4,20% + UMBNDES
5,20% + URTJLP
4,90% + UMBNDES
4,45% + CDI
Controladora e Consolidado
Vencimento
Passivo circulante
final
2014
2013
12/2016
01/2014
07/2023
05/2017
08/2020
03/2018
07/2029
01/2017
01/2017
01/2017
01/2017
01/2023
12/2017
12/2016
02/2017
07/2020
08/2020
07/2018
07/2018
08/2017
08/2017
06/2026
08/2018
08/2018
08/2018
02/2021
Passivo não circulante
2014
2013
3.256.392
2.352.690
3.907.132
2.998.475
3.110.683
102.985
190.761
-
2.007.629 4.015.258
49.714.480 45.171.652
7.005.417
18.360.656
-
12.514.689
3.404.430
77.088.181 49.186.910
873.134
356.712
-
2.250.000
3.070.224
-
1.229.846
-
5.320.224
-
7.871
17.079
3.674
17.830
62.456
264.573
198.021
161.565
100.088
531.564
11.286
11.271
285.570
7.894
17.130
3.682
17.883
2.204
243.091
-
8.461
18.360
3.946
19.167
461.295
294.149
245.716
189.734
686.610
4.006.690
37.160
35.937
455.882
16.272
35.307
7.589
36.860
416.794
555.734
-
1.672.846
291.883
6.463.108
1.068.555
1.366.627
33.983
114.891
588.601
147.328
244.458
1.150.354
26.575
179.275
634.106
229.771
-
2.457.595
8.000.000
676.214
2.099.715
865.285
19.936.253
3.820.353
8.000.000
820.872
2.887.108
1.050.390
-
2.495.889
2.220.081
34.035.062 16.578.723
17.913.271
5.916.394 122.906.575 66.834.189
UNIMED GRANDE FLORIANÓPOLIS - COOPERATIVA DE TRABALHO MÉDICO
CNPJ nº 77.858.611/0001-08 - NIRE nº 42 4 0000122 0 - Registro na ANS nº 360449
Os empréstimos/financiamentos contraídos no Santander (contratos nº 10150), na Unicred (contratos nº 1203 e 2121), no Banco
Bic (contrato nº 1256642), no Itaú Unibanco (contrato nº 23219978-6) e Federação (contratos nº 001 e 002), destinam-se a
aquisição do hospital, conforme mencionado na nota explicativa nº 18.a.
Os contratos de arrendamento mercantil firmados com o Banco Itaucard S.A (contrato nº 52214319 e 5068653) destinam-se a
aquisição de máquinas e equipamentos hospitalares (nota explicativa nº 18.b). Esses contratos tem um prazo total de 72 (setenta
e dois) meses, com opção de compra do bem ao final do mesmo, por um valor residual simbólico.
Os contratos existentes com a SG Equipament e Financ S/A (contrato nº 0089/12, 0110/13 e 0111/13) destinam-se a aquisição de
softwares e licenças Oracle (nota explicativa nº 19.a). Esses contratos tem um prazo total de 48 (quarenta e oito) meses, 36 (trinta
e seis) meses e 36 (trinta e seis) meses, respectivamente, com opção de compra do bem ao final do mesmo, por um valor residual
simbólico.
O contrato de arrendamento mercantil firmado com a HP Financial Service Arrendamento Mercantil S.A. (contrato nº 05806)
destina-se a aquisição de equipamentos de processamento de dados (nota explicativa nº 18.b) e softwares (nota explicativa nº
19.a). Esse contrato tem um prazo total de 36 (trinta e seis) meses, com opção de compra do bem ao final do mesmo, por um valor
residual simbólico.
Abaixo segue a descrição das garantias dos empréstimos e financiamentos:
Santander - Contrato 7280: avalistas (Presidente e Vice-Presidente da Cooperativa);
Santander - Contrato 10150: direitos creditórios de R$ 18.000.000 + aplicações diversas (CDBs) de R$ 15.000.000;
Bic Banco - Contrato 1256642: aplicação financeira CDB – 322152 de R$ 4.400.000 e recebíveis de R$ 1.100.000 da carteira
de cliente;
Itaú Unibanco - Contrato 23219978-6: recebíveis de R$ 7.000.000 da carteira de cliente;
Federação - Contratos 001 e 002: fiadores (Presidente e Vice-Presidente da Cooperativa);
BNDES-Mecalor/Cummins/Veco/Equisul/Thyssenkroupp: alienação fiduciária dos equipamentos e avalistas (Presidente e
Vice-Presidente da Cooperativa);
Unicred - Contrato 2344: cota capital;
Unicred - Contrato 1203: aplicação financeira RDC Platinum nº 0450000034-7 de R$ 1.400.000, RDC Platinum nº 04500000622 de R$ 765.875 e avalistas (Presidente e Superintendente da Cooperativa);
BNDES-Santander (LIB.01/02/03): hipoteca e avalistas (Presidente e Vice-Presidente da Cooperativa);
Unicred - Contrato 2121: aplicação financeira RDC Supremo - 0580800012-9 de R$ 10.000.000, recebíveis da carteira de
cliente e avalistas (Presidente e Superintendente).
25. DÉBITOS DIVERSOS
A composição da rubrica “Débitos diversos” da Unimed Grande Florianópolis e suas controladas (direta e indireta) apresenta-se
da seguinte forma:
Controladora
Consolidado
2014
2013
2014
2013
Obrigações com pessoal
3.660.217
4.844.089
6.044.380
5.055.257
Fornecedores
2.306.284
2.913.100
10.151.511
3.983.593
Outras obrigações a pagar
3.095.389
4.076.210
3.187.757
3.978.350
Total circulante
9.061.890
11.833.399
19.383.648
13.017.200
Capital social a devolver
Multas - Processos adm ANS
Provisão ressarcimento ao SUS não avisados
Outras obrigações a pagar
759.144
1.286.733
-
1.339.595
98.063
981.184
-
759.144
1.286.733
1.016.500
1.339.595
98.063
981.184
-
Total não circulante
2.045.877
2.418.843
3.062.377
2.418.843
11.107.768
14.252.242
22.446.026
15.436.043
1.849
b. Fundo Rotativo de Sustentabilidade Cooperativista
Contribuições dos cooperados
Rendimento das aplicações financeiras do fundo
(-) Impostos - IRPJ e CSLL
2014
13.629.931
657.056
(222.634)
2013
-
14.064.353
-
O Fundo Rotativo de Sustentabilidade Cooperativista é um fundo divisível e tem por objeto a constituição de uma reserva financeira,
aportada por todos os cooperados (pessoas físicas e jurídicas) que integram o quadro societário da Cooperativa.
A partir da decisão deliberada na Assembleia Geral Extraordinária realizada em 12 de dezembro do ano de 2013, ficou constituído
o Fundo Rotativo de Sustentabilidade Cooperativista, iniciando suas contribuições a partir da competência do mês de janeiro do
ano de 2014 (com pagamento realizado no dia 20 de fevereiro do ano de 2014). O fundo será extinto por meio de homologação
na Assembleia Geral da Unimed Grande Florianópolis quando a cooperativa verificar que o objetivo para o qual o mesmo foi
criado foi plenamente atingido, limitado ao prazo de 24 meses.
Esse fundo tem por objetivo promover a sustentabilidade da cooperativa, em especial, o equilíbrio do Patrimônio Mínimo Ajustado
(PMA) coma Margem de Solvência Mínima, de acordo com o que dispõe as Resoluções Normativas – RN no 209/09, 246/11 e
313/12, da Agência Nacional de Saúde Suplementar – ANS, bem como, a absorção de eventuais perdas apuradas no exercício
da Unimed Grande Florianópolis.
c. Fundo de Reserva
Fundo de Reserva - 10%
2014
1.626.624
2013
1.467.652
1.626.624
1.467.652
Conforme estabelece o Estatuto Social, a Cooperativa deverá destinar 10% (dez por cento) das sobras verificadas no Balanço do
exercício para formação dessa reserva.
É destinado a reparar eventuais perdas que a Cooperativa venha a obter, atendendo ao desenvolvimento de suas atividades,
sendo indivisível entre os cooperados mesmo no caso de dissolução e liquidação da sociedade, hipótese em que será recolhido
às instituições definidas em lei.
2014
238.458
2013
-
238.458
-
Conforme estabelece o Estatuto Social, a Cooperativa deverá destinar 15% (quinze por cento) das sobras verificadas no Balanço
do exercício para formação dessa reserva.
Destinado a prestar amparo aos cooperados e seus familiares, bem como aos empregados da Cooperativa, além de programar
atividades de incremento técnico e educacional dos sócios cooperados.
3.660.217
6.044.380
e. Ajuste de avaliação patrimonial
4.844.089
5.055.257
Controladora
2014
2013
27.102
98.021
261.271
1.412.044
102.124
9.067
24.277
254.079
1.518.022
65.710
354
32.045
214.779
803.520
1.942.532
380.163
13.637
12.852
Consolidado
2014
2013
27.102
188.953
378.001
1.432.184
102.124
10.868
24.277
254.079
1.518.022
65.710
354
799.596
1.942.532
380.163
29.102
13.040
3.095.389
3.187.757
4.076.210
3.978.350
26. PROVISÃO PARA TRIBUTOS DIFERIDOS
Controladora e Consolidado
2014
2013
1.023.587
128.558
1.023.587
128.558
Sobre o ajuste de avaliação patrimonial (ver nota explicativa nº 28.e) foram reconhecidos os tributos diferidos, conforme
demonstrado na nota explicativa nº 4.p. De acordo com o IFRS, os efeitos do imposto de renda e da contribuição social devem
ser refletidos nas demonstrações financeiras nos mesmos períodos em que os ativos e passivos que geram tais efeitos forem
reconhecidos.
27. PROVISÃO PARA AÇÕES JUDICIAIS
Ações judiciais cíveis (a)
Ações judiciais trabalhistas (b)
1.855
A responsabilidade do cooperado demitido, excluído ou eliminado, somente cessará na data de aprovação por Assembleia Geral
de Prestação de Contas do exercício em que ocorreu a demissão, exclusão ou eliminação.
A restituição do capital somente poderá ser exigida depois de aprovada pela Assembleia Geral, o balanço do exercício em que o
cooperado tenha sido desligado da Cooperativa.
Consolidado
2014
2013
36.505
7.786
4.398.637
3.756.035
1.231.660
282.561
351.064
973.554
26.515
35.321
c. Outras obrigações a pagar (Não Circulante)
Na rubrica “Outras contas a pagar” está registrado o investimento feito pela Biotronik Comercial Médica Ltda. Na controlada
indireta UGF Serviços Hospitalares S.A. em virtude de um contrato de fornecimento de insumos (órteses, próteses e materiais
especiais). Em contrapartida ao valor investido, o Hospital Unimed se comprometeu a adquirir insumos, até que seja atingido o
montante de R$ 6.200.000 durante os 54 (cinquenta e quatro meses), a contar a partir de 6 (seis) meses do inicio da operação do
hospital, formalizada em um termo de início de atividades.
IRPJ e CSLL diferidos
Saldo final
Controladora
2014
2013
13.409
7.786
2.659.394
3.544.867
748.788
282.561
212.112
973.554
26.515
35.321
b. Outras obrigações a pagar (Circulante)
Depósitos de beneficiários de terceiros
Aluguéis a pagar
Adiantamento de clientes
Repasse empréstimo funcionários
Prestação de serviços cooperados a pagar
Repasse AFU
C/C - UGF SS e UGF SH a pagar
Despesas apropriadas por competência a pagar
Multas - Processos adm ANS
Outros débitos a pagar
Em 31 de dezembro de 2014, a Cooperativa possui 1.855 (mil oitocentos e cinquenta e cinco) cooperados, sendo, 1.639 (um mil
seiscentos e trinta e nove) cooperados pessoas físicas e 216 (duzentos e dezesseis) cooperados pessoas jurídicas, conforme
demonstrado no quadro evolutivo abaixo:
2014
2013
Saldo inicial
1.849
1.893
Saída de cooperados (demissão, exclusão ou eliminação)
(40)
(91)
Ingressos de cooperados
46
47
d. FATES
a. Obrigações com pessoal
Salários a pagar
Férias
INSS sobre férias
FGTS sobre férias
PIS sobre férias
28. PATRIMÔNIO LÍQUIDO
a. Capital social
O capital social em 31 de dezembro de 2014 está subscrito no montante de R$ 30.856.159, sendo R$ 29.915.576 integralizados,
pertencente aos cooperados.
Controladora e Consolidado
2014
2013
13.068.951
13.948.143
1.367.674
1.045.065
14.436.625
14.993.208
Todos os valores acima foram atualizados monetariamente, mensalmente, de acordo com os índices abaixo:
Provisões cíveis: fator de atualização monetária baseado na variação de ORTN/OTN/BTN/TR/IPC-r/INPC;
Provisões trabalhistas: tabela única para atualização de débitos trabalhistas do Poder Judiciário Federal – Justiça do Trabalho.
a. Contingências cíveis
Na Justiça Comum encontram-se tramitando 1.883 (um mil oitocentos e oitenta e três) processos. São aproximadamente 1.849
(um mil oitocentos e quarenta e nove) processos movidos por usuários, discutindo cláusulas contratuais e direitos que os seus
planos não cobrem, e 34 (trinta e quatro) processos movidos pela Unimed Grande Florianópolis cobrando dívida de pessoas
físicas e jurídicas inadimplentes. Somente em 2014, foram ajuizadas 471 (quatrocentos e setenta e uma) ações cíveis.
b. Contingências trabalhistas
Na Justiça do Trabalho, a Cooperativa possui 39 (trinta e nove) ações reclamatórias trabalhistas em tramitação, sendo algumas
ajuizadas por ex-colaboradores e outras, ajuizadas pela Cooperativa. Algumas delas já se encontram em fase final de tramitação.
È oportuno salientar que as ações trabalhistas que estão tramitando poderão ser solucionadas por via judicial ou extrajudicial,
através de acordo homologado pelo juiz. Somente em 2014, foram ajuizadas 17 (dezessete) ações trabalhistas.
FATES - 15%
Saldo inicial
Realização pela depreciação e baixa
Saldo final
Ajuste de avaliação
patrimonial
3.175.266
(164.715)
3.010.550
(-) Tributos
diferidos
(128.558)
(895.029)
(1.023.587)
Saldo ajuste de
avaliação patrimonial
3.046.708
(1.059.745)
1.986.963
A realização do ajuste de avaliação patrimonial e dos tributos diferidos se dá por meio da depreciação ou baixa dos bens que
foram avaliados pelo custo atribuído (deemed cost).
f. Destinação das sobras
De acordo com o Art. nº 86 do Estatuto Social, as sobras apuradas serão distribuídas da seguinte forma: 10% (dez por cento) para
constituição do Fundo de Reserva, 15% para constituição do FATES, e o saldo restante ficará à disposição da Assembleia Geral.
As sobras líquidas do exercício, apuradas na forma do Art. nº 86 e depois de deduzidas as taxas para os fundos, poderão
ser capitalizadas e/ou rateadas entre os cooperados em partes diretamente proporcionais à sua produção do cooperado no
período.
As perdas verificadas em cada exercício, apuradas em Balanço, serão cobertas com o Fundo de Reserva e, se o mesmo não for
suficiente para esta cobertura, as perdas serão rateadas entre os cooperados na razão direta de sua produção no mesmo
exercício.
g. Recursos próprios mínimos
Para a manutenção dos recursos próprios mínimos exigidos pela Agência Nacional de Saúde Suplementar – ANS, a Unimed
Grande Florianópolis observou a Resolução Normativa – RN/ANS nº 209/09 e alterações posteriores.
Considera-se recurso próprio mínimo o limite do patrimônio líquido da operadora de plano de saúde, ajustado por efeitos econômicos,
o qual deverá ser observado pelas operadoras, a qualquer tempo, de acordo com os critérios de patrimônio mínimo ajustado e
margem de solvência.
Patrimônio Mínimo Ajustado – PMA
A Agência Nacional de Saúde Suplementar – ANS, pela RDC nº 39/00, enquadra a Unimed Grande Florianópolis como Cooperativa
Médica, Segmento Secundário Principal (SSP) e Região de Atuação 5.
Conforme o estabelecido na Resolução Normativa – RN/ANS nº 209/09 e alterações posteriores, o patrimônio mínimo ajustado
representa o valor mínimo do patrimônio líquido ajustado por efeitos econômicos, previstos na Instrução Normativa – IN/DIOPE nº
50/12.
O patrimônio mínimo ajustado é calculado a partir da multiplicação do fator ‘K, correspondente a 4,76%, pelo capital base atualizado
de R$ 6.672.851 (R$ 6.264.411 em 2013). Para o exercício de 2014 o patrimônio mínimo ajustado totaliza R$ 317.628 (R$
298.186 em 2013).
A Administração mantém patrimônio líquido ajustado superior ao exigido como se segue:
2014
2013
Patrimônio líquido
49.024.268
33.071.737
Adições:
(+) Obrigações legais de longo prazo, excluidos os valores da IN 20/08
14.787.829
17.663.240
Exclusões:
(-) Participações em outras operadoras e entidades reguladas
17.254.065
15.432.170
(-) Despesas antecipadas
520.238
835.937
(-) Ativo intangível
9.199.234
8.081.214
Patrimônio líquido ajustado pelos efeitos da IN nº 50/12
26.973.538
24.349.321
36.838.560
26.385.656
Margem de solvência
A margem de solvência, conforme determinado pela Resolução Normativa – RN/ANS nº 209/09 e alterações posteriores, foi
apurada utilizando o critério de 33% da média anual dos últimos 36 meses da soma dos eventos indenizáveis líquidos na modalidade
de preço pré-estabelecido, mais 50% dos eventos indenizáveis líquidos na modalidade de preço pós-estabelecido, por ser o
maior valor, dentre os dois critérios estabelecidos na referida resolução.
Os prazos permitidos para adequação da margem de solvência foram redefinidos em 22 de dezembro de 2012 pela Resolução
Normativa – RN/ANS no 313/12 resumindo-se da seguinte forma os limites mínimos de percentuais e os respectivos prazos:
Em 31 de dezembro de 2012 - 35%;
Entre janeiro de 2013 à novembro de 2013, 35% adicionado a proporção cumulativo mensal de 0,25%;
Em 31 de dezembro de 2014 - 41%;
Entre janeiro de 2015 à novembro de 2022, 41% adicionados a proporção cumulativa mensal de 0,615%;
E em dezembro de 2022 - 100% da margem de solvência.
UNIMED GRANDE FLORIANÓPOLIS - COOPERATIVA DE TRABALHO MÉDICO
CNPJ nº 77.858.611/0001-08 - NIRE nº 42 4 0000122 0 - Registro na ANS nº 360449
A Cooperativa apresenta os seguintes valores de margem de solvência:
Margem de solvência total:
I - 20% das contraprestações líquidas dos últimos 12 meses
II - 33% da média anual de eventos indenizáveis líquidos dos últimos 36 meses
Margem de solvência mínima:
Patamar exigido de margem de solvência mínima
Margem de solvência mínima
Insuficiência de patrimônio líquido ajustado
c. Receitas / Despesas
O valor de despesa refere-se a prestação de serviços de assistência a saúde pela UGF Serviços Hospitalares S.A. e UGF
Serviços de Saúde Ltda.
2014
2013
97.631.040
124.043.842
86.380.946
112.351.239
41%
50.857.975
38%
42.693.471
(14.019.416)
(16.307.815)
29. APURAÇÃO DO IMPOSTO DE RENDA E DA CONTRIBUIÇÃO SOCIAL
Estão calculados de acordo com a legislação tributária vigente, apurados com base no lucro real dos resultados de atos cooperativos
auxiliares e atos não cooperativos. A provisão para imposto de renda é constituída à alíquota de 15% mais adicional de 10% sobre
o lucro tributável. A contribuição social é constituída pela alíquota de 9%.
30. SEGUROS
Em 31 de dezembro de 2014, os bens, interesses e responsabilidades estão segurados por valores que a Cooperativa considerou
suficientes para cobertura de eventuais riscos:
Centro de
Sede Dom
Sede Dib
Loja de
Rio Branco Promoção Contact
Cobertura - Imóveis
Jaime
Mussi
Vendas
Prédio
à saúde
center Elevador
Incêndio, raio e explosão
4.000.000 2.000.000
600.000 1.750.000
500.000 300.000
Recomposição de documentos
10.000
10.000
10.000
4.000
4.000
Impacto veículo/queda aero.
400.000
200.000
60.000
50.000
30.000
Danos elétricos
100.000
100.000
50.000
10.000
100.000
50.000
57.888
Vendaval
30.000
30.000
30.000
15.000
10.000
10.000
Vidros, anucios luminosos
10.000
10.000
10.000
Despesa fixa
1.200.000
600.000
180.000
150.000
90.000
Responsabilidade civil de operações
100.000
100.000
50.000
10.000
50.000
Aluguel
300.000
300.000
90.000
168.000
75.000
45.000
Quebra vidro
10.000
10.000
10.000
10.000
10.000
Danos externos
50.000
50.000
25.000
50.000
50.000
Roubo e furto de valores
10.000
10.000
Roubo e furto de bens
100.000
100.000
50.000
10.000
22.500
Tumultos
50.000
50.000
50.000
6.370.000
3.570.000
1.215.000
1.943.000
969.000
Cobertura - Veículos
RCFV - Danos materiais
RCFV - Danos corporais
Morte
Invalidez permanente
661.500
57.888
Passeio
100.000
100.000
Entre 5.000 a 20.000
Entre 5.000 a 20.000
32. TRANSAÇÕES COM PARTES RELACIONADAS
As transações realizadas pela Unimed Grande Florianópolis com partes relacionadas estão representadas principalmente pelos
eventos indenizáveis juntos aos próprios cooperados. Referidas transações são realizadas nas mesmas condições, tomando
como base os valores e condições praticadas nas tabelas da Associação Médica Brasileira - AMB, além também de não haver
diferenças nos prazos de pagamentos e processos internos.
Além dessas transações, a Cooperativa manteve as seguintes:
Controladora
Consolidado
Empresas
Relação
2014
2013
2014
2013
Ativo:
UGF Participações
Controlada direta
1.525
UGF Serviços Hospitalares
Controlada indireta
195.744
UGF Serviços de Saúde
Controlada indireta
1.250.809
1.448.079
Receita / Despesa:
UGF Serviços Hospitalares
UGF Serviços de Saúde
Controlada indireta
Controlada indireta
Controlada indireta
Controlada indireta
-
-
-
(667.907)
(4.466.785)
(3.216.730)
-
-
(5.134.691)
(3.216.730)
-
-
-
-
(775.690)
(46.897.404)
-
946.400
(47.673.093)
a. Ativo
O saldo do ativo refere-se a um conta corrente existente entre a Unimed Grande Florianópolis e as demais empresas controladas
(direta e indireta).
b. Passivo
O saldo do passivo refere-se a prestação de serviços de assistência a saúde pela UGF Serviços Hospitalares S.A. e UGF Serviços
de Saúde Ltda. e a um conta corrente existente entre a Unimed Grande Florianópolis e a UGF Serviços Hospitalares S.A.
270.030
420.284.565
Aos cooperados, em geral, contemplam os seguintes benefícios:
Plano de saúde para os cooperados e seus dependentes legais: Plano de saúde Uniflex regulamentado pela Agência Nacional
de Saúde Suplementar – ANS, com cobertura ambulatorial hospitalar em apartamento privativo, abrangência nacional. Os
médicos cooperados são isentos de mensalidade e coparticipação.
Auxílio Temporário Unimed: O beneficio dá direito ao cooperado ficar até 90 dias, por ano, afastado por motivo de doença ou
acidente ou dá direito à cooperada receber até 30 dias, por ano, por motivo de parto. Para usufruir desse beneficio, o médico
necessita ser cooperado por no mínimo um ano e não pode ter produção/atendimento durante o usufruto do auxílio temporário.
Seguem abaixo os valores do Auxílio Temporário Unimed:
2014
2013
Auxílio Temporário Unimed
316.876
329.586
316.876
329.586
Auxílio Funeral Unimed: No caso de falecimento de um cooperado todos os demais médicos do quadro social contribuem com
o valor de uma consulta para efetuar o pagamento à família do colega que foi a óbito. Seguem abaixo os valores do Auxílio
Funeral Unimed:
Controladora e Consolidado
2014
2013
Auxílio Funeral Unimed
65.710
476.400
65.710
476.400
33. RESULTADO FINANCEIRO LÍQUIDO
Receita de aplicações financeiras
Receitas financeiras com operações assis. saúde
Outras receitas financeiras
31. INSTRUMENTOS FINANCEIROS
a. Visão geral dos instrumentos financeiros
A Cooperativa participa de operações envolvendo instrumentos financeiros cujos riscos são administrados por meio de estratégias
de posições financeiras e sistemas de controles de limites de exposição a eles.
A administração procedeu a análise dos instrumentos financeiros que compõem o ativo e o passivo e concluiu que o valor justo
dos caixa e equivalentes de caixa, aplicações financeiras, créditos de operações com planos de assistência à saúde, provisão de
eventos a liquidar e empréstimos/ financiamentos aproximam-se do saldo contábil, cujos critérios de contabilização e valores
estão demonstrados nas demonstrações financeiras,
b. Gerenciamento dos riscos:
A Cooperativa apresenta exposição aos seguintes riscos advindos do uso de instrumentos financeiros:
Risco de mercado:
Decorre da possibilidade da Cooperativa sofrer perdas (ou ganhos) por conta de flutuações nas taxas de juros que são aplicadas
aos seus ativos captados (aplicados) no mercado. Para minimizar possíveis impactos advindos de oscilações em taxas de juros,
ela adota a política de aplicações em títulos de renda fixa privados (CDB, Fundos de investimento e RDC) e títulos públicos (LFT),
aplicados em diversas instituições financeiras.
Risco operacional:
É o risco de prejuízos diretos ou indiretos decorrentes de uma variedade de causas associadas a processos, pessoal, tecnologia
e infraestrutura da Cooperativa e de fatores externos, exceto riscos de crédito, mercado e liquidez, como aqueles decorrentes de
exigências legais e regulatórias e de padrões geralmente aceitos de comportamento empresarial. Riscos operacionais surgem de
todas as operações da Cooperativa.
O objetivo da Cooperativa é administrar o risco operacional para evitar a ocorrência de prejuízos financeiros e danos à sua
reputação, e buscar eficácia de custos para evitar procedimentos de controle que restrinjam iniciativa e criatividade.
A principal responsabilidade para o desenvolvimento e implementação de controles para tratar riscos operacionais é atribuída à
alta Administração dentro de cada unidade de negócio e está pautada nas seguintes ações:
exigências para segregação adequada de funções, incluindo a autorização independente de operações;
exigências para a reconciliação e monitoramento de operações;
cumprimento de exigências regulatórias e legais;
documentação de controle e procedimentos;
exigências para a avaliação periódica de riscos operacionais enfrentados e a adequação de controles e procedimentos para
tratar dos riscos identificados;
exigências de reportar perdas e as ações corretivas propostas;
desenvolvimento de planos de contingências;
treinamento e desenvolvimento profissional;
padrões éticos e comerciais.
Risco de crédito:
Advém da possibilidade de a Cooperativa não receber os valores decorrentes de operações de vendas ou de créditos detidos em
instituições financeiras geradas por operações de investimento financeiro. Para atenuar esse risco, a Cooperativa adota como
prática a análise detalhada da situação patrimonial e financeira de seus clientes, estabelecendo acompanhamento permanente
do saldo devedor de suas contrapartes.
A Cooperativa limita sua exposição a riscos de gestão da carteira de investimento ao investir apenas em títulos públicos e títulos
de renda fixa privados em diversas instituições financeiras renomadas como forma de diluir os riscos. A Administração monitora
ativamente as aplicações e os rendimentos e não espera que nenhuma contraparte falhe em cumprir com suas obrigações.
Passivo:
UGF Serviços Hospitalares
UGF Serviços de Saúde
Os gastos com remuneração dos membros do Conselho de Administração, Fiscal e Ética e dos membros da Diretoria, bem como
dos demais cooperados no exercício de 2014 são:
Controladora e Consolidado
Honorários
participação
Diretoria
nos conselhos
Produção
Membros do Conselho da Administração
946.400
127.280
111.334
Membros do Conselho Fiscal
92.430
121.062
Membros do Conselho de Ética
50.320
7.102
Demais cooperados
420.045.067
Controladora
2014
2013
9.245.773
5.436.502
1.255.563
1.513.194
2.039.276
1.913.190
Consolidado
2014
2013
9.245.773
5.436.502
1.256.400
1.513.194
2.094.875
1.913.190
Total das receitas financeiras
Despesas com aplicações financeiras
Despesas financeiras com operações assis. saúde
Despesas com empréstimos e financiamentos
Outras despesas financeiras
12.540.611
(786)
(1.006.014)
(4.745.118)
(863.922)
8.862.886
(181.114)
(2.107.444)
(2.357.554)
12.597.048
(786)
(1.006.030)
(4.768.533)
(895.865)
8.862.886
(181.114)
(2.107.444)
(2.357.641)
Total das despesas financeiras
Resultado financeiro líquido
(6.615.840)
5.924.771
(4.646.113)
4.216.773
(6.671.213)
5.925.835
(4.646.200)
4.216.687
34. REGISTROS AUXILIARES – EVENTOS
Para atender a exigência da Agência Nacional de Saúde Suplementar – ANS, constante no Ofício Circular nº 01/2013/DIOPE/
ANS, segue abaixo o quadro auxiliar com a segregação das despesas com eventos em consultas, exames, terapias, internações
e outras despesas assistenciais referente aos planos individuais firmados posteriormente á Lei nº 9.656/98, com cobertura médico
hospitalar e modalidade de pré-pagamento.
Consulta
Outros
Demais
Exames
Terapias Internações
Total
Médica
Atendimentos Despesas
Rede própria
6.224.267
10.150.170
675.539
6.683.657
9.609.885
590 33.344.108
Rede contratada
(245.689)
746.936
466.069 13.902.362
1.981.211
(1.949) 16.848.942
Reembolso
119.026
211.532
37.990
178.580
949
548.078
Intercâmbio eventual
871.870
1.215.668
173.361
3.356.257
1.687.886
8.615
7.313.658
6.969.476
12.324.305
1.352.960
23.942.277
13.457.562
8.205
58.054.786
Os valores acima são consistentes com o valor da conta contábil 41111102 informado no DIOPS/ANS do 4º trimestre de
2014.
35. BALANÇO SOCIAL
As informações de natureza social e ambiental, identificadas como balanço social, não fazem parte das demonstrações financeiras
e foram auditadas isoladamente.
36. DEMONSTRAÇÃO DO VALOR ADICIONADO
Esta demonstração, fundamentada em conceitos macroeconômicos, busca apresentar a parcela da Cooperativa na formação do
Produto Interno Bruto – PIB por meio da apuração dos respectivos valores adicionados tanto pela Cooperativa quanto o recebido
de outras entidades, e a distribuição desses montantes aos seus empregados, esferas governamentais, arrendadores de ativos,
credores por empréstimos, financiamentos e títulos de divida, cooperados e credenciados, e outras remunerações que configurem
transferência de riquezas a terceiros.
O referido valor adicionado representa a riqueza criada pela Cooperativa de forma geral, medido pelas contraprestações pecuniárias
e dos serviços prestados menos os respectivos insumos adquiridos de terceiros, incluindo também o valor adicionado produzido
por terceiros e transferido à entidade.
37. EVENTOS SUBSEQUENTES
Não ocorreram eventos entre a data de encerramento do exercício social e de elaboração das demonstrações financeiras (06/03/
2015), que pudessem afetar as informações divulgadas, bem como a análise econômica e financeira.
38. INFORMAÇÕES ADICIONAIS
No exercício de 2010 a Cooperativa contabilizou o ajuste de avaliação patrimonial de acordo com o ICPC 10, sobre todos os bens
patrimoniais que incluem: terrenos, edificações, benfeitorias, móveis e equipamentos.
Conforme demonstrado no quadro abaixo, esses ajustes resultaram no aumento do imobilizado, passivo não circulante e patrimônio
líquido:
Saldo em 2014 Saldo em 2013
Imobilizado (Ativo)
Provisões (Passivo)
Patrimônio Líquido (Passivo)
3.010.550
(1.023.587)
(1.986.963)
3.175.266
(128.558)
(3.046.708)
Em 21 de julho de 2011 a Agência Nacional de Saúde Suplementar – ANS publicou a Instrução Normativa – IN/DIOPE nº 47/11,
dispondo sobre os procedimentos de contabilização a serem realizados pelas operadoras de planos privados de assistência à
saúde que fizeram a avaliação dos seus ativos imobilizados e das propriedades para investimento, conforme o ICPC 10, solicitando
a reversão da contabilização do critério do custo atribuído (deemed cost) e retificação de todos os Documentos de Informações
Periódicas das Operadoras de Planos de Assistência à Saúde - DIOPS/ANS que sofreram os efeitos desta aplicação.
A Unimed Grande Florianópolis optou por não reconhecer contabilmente a reversão da contabilização do custo atribuído (deemed
cost) e nem a retificação dos Documentos de Informações Periódicas das Operadoras de Planos de Assistência à Saúde –
DIOPS/ANS e em 16 de novembro de 2011 ajuizou na Vara Federal da Circunscrição Judiciária do Rio de Janeiro com Ação
Ordinária Declaratória com Pedido de Antecipação de Tutela contra a Agência Nacional de Saúde Suplementar – ANS.
Atualmente esse processo de nº 0017880-50-2011.4.02.5101 encontra-se concluso em cartório para julgamento, desde o dia 04
de setembro de 2013 e requer que seja concedida medida liminar, para antecipar os efeitos da tutela e suspender os efeitos
retroativos da Instrução Normativa – IN/DIOPE nº 47/11, de modo a permitir a manutenção do critério do custo atribuído (deemed
cost) praticado pela autora.
Florianópolis, 06 de março de 2015.
Dr. Genoir Simoni
Presidente
CPF 394.333.669-72
Eber Rossi
Contador CRC/SC 022040/O-0
CPF 125.927.048-33
Baltazar Luis Canello
Atuário MIBA - 1277
CPF 596.236.400-72
UNIMED GRANDE FLORIANÓPOLIS - COOPERATIVA DE TRABALHO MÉDICO
CNPJ nº 77.858.611/0001-08 - NIRE nº 42 4 0000122 0 - Registro na ANS nº 360449
RELATÓRIO DOS AUDITORES INDEPENDENTES SOBRE AS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS
Aos Administradores e Cooperados da
Unimed Grande Florianópolis – Cooperativa de Trabalho Médico.
Florianópolis - SC
Examinamos as demonstrações financeiras individuais e consolidadas da Unimed
Grande Florianópolis – Cooperativa de Trabalho Médico, que compreendem o
balanço patrimonial em 31 de dezembro de 2014 e as respectivas demonstrações
de sobras e perdas, das mutações do patrimônio líquido e dos fluxos de caixa para o
exercício findo naquela data, assim como o resumo das principais práticas contábeis
e demais notas explicativas.
Responsabilidade da administração sobre as demonstrações financeiras
A administração da entidade é responsável pela elaboração e adequada
apresentação dessas demonstrações financeiras individuais e consolidadas de acordo
com as práticas contábeis adotadas no Brasil aplicáveis às entidades supervisionadas
pela Agência Nacional de Saúde Suplementar – ANS, e pelos controles internos
que ela determinou como necessários para permitir a elaboração de demonstrações
financeiras livres de distorção relevante, independentemente se causada por fraude
ou erro.
Responsabilidade dos auditores independentes
Nossa responsabilidade é a de expressar uma opinião sobre essas demonstrações
financeiras com base em nossa auditoria, conduzida de acordo com as normas
brasileiras e internacionais de auditoria. Essas normas requerem o cumprimento de
exigências éticas pelos auditores e que a auditoria seja planejada e executada com
o objetivo de obter segurança razoável de que as demonstrações financeiras estão
livres de distorção relevante.
Uma auditoria envolve a execução de procedimentos selecionados para obtenção
de evidência a respeito dos valores e divulgações apresentados nas demonstrações
financeiras. Os procedimentos selecionados dependem do julgamento do auditor,
incluindo a avaliação dos riscos de distorção relevante nas demonstrações financeiras,
independentemente se causada por fraude ou erro. Nessa avaliação de riscos, o
auditor considera os controles internos relevantes para a elaboração e adequada
apresentação das demonstrações financeiras da entidade para planejar os
procedimentos de auditoria que são apropriados nas circunstâncias, mas não para
fins de expressar uma opinião sobre a eficácia desses controles internos da entidade.
Uma auditoria inclui, também, a avaliação da adequação das práticas contábeis
utilizadas e a razoabilidade das estimativas contábeis feitas pela administração, bem
como a avaliação da apresentação das demonstrações financeiras tomadas em
conjunto.
Acreditamos que a evidência de auditoria obtida é suficiente e apropriada para
fundamentar nossa opinião com ressalva.
Base para opinião com ressalva
Conforme descrito na nota explicativa nº 16, a Assembleia Geral que aprovou as
contas do exercício de 2008 optou em transferir a responsabilidade do pagamento
das contingências não reconhecidas naquela data a seus cooperados, conforme
previsto na Instrução Normativa nº 20 da Agência Nacional de Saúde Suplementar –
ANS. A Operadora não apresentou bases ou estimativas de realização destes créditos
junto a seus cooperados, conforme estabelecido no CPC nº 1 – Redução ao valor
recuperável de ativos, consequentemente, o ativo não circulante e o patrimônio líquido
estão apresentados a maior em R$ 15,2 milhões.
Opinião com ressalva
Em nossa opinião, exceto quanto ao efeito do assunto descrito no parágrafo base
para opinião com ressalva, as demonstrações financeiras individuais e consolidadas
acima referidas apresentam adequadamente, em todos os aspectos relevantes, a
posição patrimonial e financeira de Unimed Grande Florianópolis – Cooperativa
de Trabalho Médico, em 31 de dezembro de 2014, o desempenho de suas operações
e os seus fluxos de caixa para o exercício findo naquela data, de acordo com as
práticas contábeis adotadas no Brasil aplicáveis às entidades supervisionadas pela
Agência Nacional de Saúde Suplementar - ANS.
Ênfase
a) ISS – Prefeitura Municipal de Florianópolis.
Conforme descrito na nota explicativa nº 23.d., a Prefeitura Municipal de Florianópolis
lavrou autos de infrações contra a Unimed Grande Florianópolis em razão da
insuficiência no recolhimento do Imposto sobre Serviços (ISS) no montante de R$
25,7 milhões, relativos ao período de janeiro de 2005 a junho de 2009. A administração
da entidade, por intermédio de sua assessoria jurídica, apresentou defesa
administrativa contestando a base de cálculo utilizada nos 09 (nove) Autos de
Infrações, bem como, apontando as diversas inconsistências constantes nos referidos
processos administrativos. A mesma assessoria jurídica qualifica como remota as
possibilidades de desembolso futuro de caixa sobre os Autos de Infrações, em
decorrência da interpretação utilizada pelo Fisco Municipal ser contrária a
jurisprudência que vêm prevalecendo nos Tribunais Superiores à cerca da matéria.
Nossa opinião não foi modificada em função deste assunto.
b) Ajuste de Avaliação Patrimonial (Deemed Cost).
Conforme descrito na nota explicativa nº 38, no exercício de 2010, a Unimed Grande
Florianópolis contabilizou o Ajuste de Avaliação Patrimonial (Deemed Cost) de acordo
com o ICPC 10, sobre seus bens patrimoniais. Em 21 de julho de 2011 a ANS publicou
a Instrução Normativa Nº 47, dispondo sobre os procedimentos de contabilização a
serem realizados pelas operadoras de planos privados de assistência à saúde que
fizeram a avaliação dos seus ativos imobilizados e das propriedades para
investimento, conforme o ICPC 10, solicitando a reversão da contabilização do critério
do custo atribuído (Deemed Cost) e retificação de todos os documentos de
Informações Periódicas das Operadoras de Planos de Assistência à Saúde - DIOPS/
ANS que sofreram os efeitos da aplicação do custo atribuído (Deemed Cost). Em 16
de novembro de 2011 a Unimed Grande Florianópolis ajuizou na Vara Federal da
Circunscrição Judiciária do Rio de Janeiro, Ação Ordinária Declaratória com Pedido
de Antecipação de Tutela contra a Agência Nacional de Saúde Suplementar – ANS,
requerendo que seja concedida medida liminar, para antecipar os efeitos da tutela e
suspender os efeitos retroativos da Instrução Normativa nº 47/2011, de modo a permitir
a manutenção do critério do custo atribuído (Deemed Cost) praticado pela autora.A
Unimed Grande Florianópolis optou por não reconhecer contabilmente a reversão
da contabilização do custo atribuído (Deemed Cost) e não procedeu a retificação
dos Documentos de Informações Periódicas das Operadoras de Planos de Assistência
à Saúde - DIOPS/ANS.Apesar de estar contestando os efeitos da Instrução Normativa
nº 47/2011, a solução final desta ação é incerta.Nossa opinião não foi modificada
em função deste assunto.
Outros Assuntos
a) Demonstração do Valor Adicionado – DVA.
Examinamos também conforme apresentado na nota explicativa nº 36, a
demonstração do valor adicionado (DVA), referente ao exercício findo em 31 de
dezembro de 2014, cuja apresentação é requerida pela legislação societária brasileira,
e como informação suplementar pelas IFRS que não requerem a apresentação da
DVA. Essa demonstração foi submetida aos mesmos procedimentos de auditoria
descritos anteriormente e, em nossa opinião, esta adequadamente apresentada,
em todos os seus aspectos relevantes, em relação as demonstrações financeiras
tomadas em conjunto.
b) Relatório dos Auditores Independentes referente ao exercício de 2013.
Os valores correspondentes ao exercício findo em 31 de dezembro de 2013,
apresentados para fins de comparação, foram anteriormente por nós auditados de
acordo com as normas de auditoria vigentes por ocasião da emissão do relatório em
28 de fevereiro de 2014, que conteve ressalvas pela não apresentação de bases ou
estimativas de realização dos créditos da Instrução Normativa nº 20 da Agência
Nacional de Saúde Suplementar – ANS, junto aos seus cooperados.
Blumenau (SC), 06 de março de 2015.
ACTUS AUDITORES INDEPENDENTES S/S.
CRC-SC nº.001.059/0-7
Mauro Adilson Müller – Sócio Responsável
Contador CRC-SC n0 021.958/O-9
PARECER DO CONSELHO FISCAL
Os membros do Conselho Fiscal da Unimed Grande Florianópolis – Cooperativa de
Trabalho Médico, no cumprimento de suas atribuições legais e estatutárias,
examinaram o Balanço Patrimonial, levantado em 31 de dezembro de 2014 e a
respectiva Demonstração do Resultado do Exercício, compreendido no período entre
1º de janeiro a 31 de dezembro de 2014. Baseados nos exames procedidos e no
respectivo parecer dos Auditores Independentes (Actus Auditoria Independente S/S)
entendem que as contas refletem adequadamente a posição patrimonial e financeira
da Cooperativa, recomendando à Assembléia Geral dos Cooperados a aprovação
das referidas demonstrações contábeis.
Florianópolis, 06 de março de 2015.
Dr. Fabrizio Prazeres Liberato
Dr. Paulo da Veiga Cordeiro
Dr. Sergio Galluf Pederneiras
Dr. Felipe Barbieri Wohlgemuth
Dr. Mahmud Khalil M. Abdel H. Zardeh
Dra. Helena Maria C. de S. Vieira
BALANÇO SOCIAL ANUAL DAS COOPERATIVAS
Nome da Cooperativa:
UNIMED GRANDE FLORIANÓPOLIS
CNPJ:
77.858.611/0001-08
Tempo de existência:
43 anos
Responsável pelo preenchimento: Eber Rossi
Saúde
Atuação da cooperativa:
Local
Regional
Nacional
UNIMED GRANDE FLORIANÓPOLIS - COOPERATIVA DE TRABALHO MÉDICO
CNPJ nº 77.858.611/0001-08 - NIRE nº 42 4 0000122 0 - Registro na ANS nº 360449
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RELATÓRIO DE ASSEGURAÇÃO LIMITADA DOS AUDITORES INDEPENDENTES
Demonstração do Valor Adicionado
Aos Administradores e Cooperados da
Unimed UNIMED GRANDE FLORIANÓPOLIS
(A) Geração da riqueza
a) Ingressos e receitas
a 1) Contraprestações emitidas líquidas
a 2) Outros ingressos e receitas operacionais
a 3) Provisão para créditos de liquidação
duvidosa - Reversão/Constituição
b) Variação das provisões técnicas
b 1) Provisão de remissão
b 2) Outras
c) Receita líquida operacional
d) Eventos, dispêndios e despesas operacionais
d 1) Eventos indenizáveis líquidos
d 2) Variação da provisão para eventos
ocorridos e não avisados
d 3) Outros dispêndios / Despesas operacionais
e) Insumos adquiridos de terceiros
e 1) Despesas de comercialização
e 2) Variação das despesas de
comercialização diferidas
e 3) Despesas com serviços de terceiros
e 4) Materiais,energia e outras
despesas administrativas
e 5) Provisão para contingências - administrativas
e 6) Despesas financeiras
e 7) Despesas patrimoniais
e 8) Perda / Recuperação de valores ativos
f) Valor adicionado bruto
g) Depreciação, amortização
h) Valor adicionado líquido produzido pela entidade
i) Valor adicionado recebido / cedido
em transferência
i 1) Receitas financeiras
i 2) Resultado de equivalência patrimonial
i 3) Outras
2014
2013
671.357.958,96
501.857.335,09
172.659.156,40
486.599.413,16
443.915.134,49
44.136.494,25
-3.158.532,53
0,00
0,00
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-1.452.215,58
0,00
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671.357.958,96
404.148.218,62
234.128.448,61
486.599.413,16
270.747.654,95
207.212.441,26
6.659.598,52
163.360.171,49
32.420.697,26
4.452.615,64
7.553.848,60
55.981.365,09
24.256.160,40
1.712.568,71
0,00
8.572.380,08
0,00
7.378.516,49
12.933.984,88
0,00
1.184.553,43
0,00
5.277.163,23
234.789.043,08
3.091.631,85
231.697.411,23
11.966.567,08
0,00
2.538.668,30
0,00
659.839,82
191.595.597,81
1.436.186,06
190.159.411,75
-16.866.761,76
12.540.610,90
-37.618.635,67
8.211.263,01
13.011.423,16
8.862.885,76
-977.989,46
5.126.526,86
214.830.649,47
203.170.834,91
(B) Distribuição da riqueza
2014
2013
195.699.592,92
189.085.293,73
170.610.817,85
165.699.399,50
166.327.948,08
4.282.869,77
161.963.959,70
3.735.439,80
25.088.775,07
23.385.894,23
18.602.418,09
4.996.775,10
1.489.581,88
17.619.784,05
4.160.986,86
1.605.123,32
0,00
0,00
10.756.999,14
14.802.209,10
b 1) Federais
b 1. 1) Previdência Social e Outros
b 2) Estaduais
b 3) Municipais
4.643.879,03
4.411.717,72
3.811,34
1.697.591,05
3.923.754,93
4.274.836,88
85.591,99
6.518.025,30
c) Contribuições para a sociedade
2.203.931,15
3.917.273,20
d) Remuneração de capitais de terceiros
d 1) Juros
d 2) Aluguéis
d 3) Outras (royalties,direitos autorais)
4.745.118,47
4.745.118,47
0,00
0,00
2.107.444,48
2.107.444,48
0,00
0,00
e) Remuneração de capitais próprios
e 1) Juros sobre capital próprio
e 2) Constituição de reservas e fundos
e 3) Sobras / Perdas líquidas a disposição da AGO
1.425.007,79
0,00
0,00
1.425.007,79
-6.741.385,60
0,00
-6.741.385,60
0,00
214.830.649,47
203.170.834,91
a) Remuneração do trabalho
a 1) Cooperados
a 1 . 1) Produção (consultas e honorários)
a 1 . 2) Benefícios
a 2) Dirigentes, Conselheiros e Empregados
o
a 2 . 1) Salários, 13 , Férias, etc
a 2 . 2) Benefícios
a 2 . 3) F.G.T.S
a 2 . 4) Bônus / Participação nos
lucros e resultados
b) Remuneração do governo Impostos/Taxas/Contribuições
UNIMED GRANDE FLORIANÓPOLIS COOPERATIVA DE TRABALHO MÉDICO
Florianópolis - SC
Efetuamos uma revisão nas informações prestadas no “Balanço Social 2014” da UNIMED GRANDE
FLORIANÓPOLIS COOPERATIVA DE TRABALHO MÉDICO, relativo ao exercício findo em 31 de dezembro de 2014, elaborado sob a responsabilidade de sua administração. Nossa responsabilidade é a
de emitir um Relatório de Asseguração Limitada sobre esse Balanço Social.
Procedimentos adotados
Os procedimentos de asseguração limitada foram realizados de acordo com a norma NBC TO 3000 do
Conselho Federal de Contabilidade e demais normas de auditoria aplicáveis no Brasil para este tipo de
exame, tendo como objetivo comprovar a adequada apresentação das informações constantes no relatório do Balanço Social 2014, cuja apresentação segue as diretrizes estabelecidas pela Unimed do
Brasil, com a adaptação do modelo do Instituto Brasileiro de Análises Sociais e Econômicas (IBASE)
para a realidade das cooperativas.
Os procedimentos de asseguração limitada compreenderam:
(a) o planejamento dos trabalhos, considerando a relevância das informações, o volume de informações, o sistema operacional e de controles internos da Cooperativa que serviram de base para a
elaboração do Balanço Social 2014;
(b) a constatação, com base em testes, das evidências e dos registros que suportam os valores e as
informações divulgadas, de natureza financeira e não financeira;
(c) entrevistas com os gestores de cada área, responsáveis pelo fornecimento das informações incluídas no Balanço Social 2014;
(d) análise da conformidade das informações com o previsto no manual de preenchimento do Balanço
Social editado pela Unimed do Brasil, que serviu de base na preparação das informações pela
Unimed Grande Florianópolis;
(e) confronto, em base de amostragem, das informações quantitativas e qualitativas com os indicadores
divulgados no Relatório do Balanço Social;
f) confronto dos indicadores de natureza financeira com as demonstrações financeiras e/ou registros
contábeis.
Alcance e limitações
Nosso trabalho teve como objetivo a aplicação de procedimentos de asseguração limitada sobre as
informações divulgadas no Balanço Social 2014 da UNIMED GRANDE FLORIANÓPOLIS COOPERATIVA DE TRABALHO MÉDICO, não incluindo a avaliação da adequação das suas políticas, práticas e
desempenho na área de responsabilidade social.
Conclusão
Com base em nosso trabalho de asseguração limitada, descrito neste relatório, acreditamos que os
procedimentos aplicados e que as evidências obtidas em nosso trabalho são suficientes e apropriados
para fundamentar nossa conclusão na forma limitada, e nada chegou ao nosso conhecimento que nos
leve a acreditar que as informações contidas no Balanço Social da UNIMED GRANDE FLORIANÓPOLIS
COOPERATIVA DE TRABALHO MÉDICO, relativas ao exercício findo em 31 de dezembro de 2014, não
foram compiladas, em todos os aspectos relevantes, de acordo com as regras e diretrizes estabelecidas
pela Unimed do Brasil e com os registros que serviram de base para sua preparação.
Blumenau, 06 de março de 2015.
ACTUS AUDITORES INDEPENDENTES S/S
CRC No SC-001059/O-7
Marise Krieck Silveira - Sócia Responsável
Contador CRC Nº SC 029.187/O-3
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