INSTRUMENTOS DE
AVALIAÇÃO
UMC/EPN
Prof. Ms. Regilson Borges
REGISTROS/FICHAS
• Tem como função acompanhar o processo
educativo vivido por alunos e professores, é através
dele que se torna possível realizar uma análise
crítica e reflexiva do processo de avaliação.
• Contribui para que os dados significativos da prática
de trabalho não se percam.
• Alguns recursos podem ser utilizados, são eles:
1. Caderno de campo do professor: registro de aulas expositivas,
anotações em sala de aula, projetos, relatos, debates, etc.
2. Caderno de Anotações para cada grupo de alunos: anotações
periódicas sobre acontecimentos significativos do cotidiano
escolar.
3. Diário do aluno: registro de caráter subjetivo ou objetivo que
aluno e professores fazem espontaneamente.
4. Arquivo de atividades: coleta de exercícios e produções dos
alunos, datadas e com algumas observações rápidas do
professor. Esse arquivo serve como referência histórica do
desenvolvimento do grupo.
DEBATE
• O debate nos permite nas situações de
interação, trocar ideias com as pessoas,
compreender as ideias do outro,
relacioná-las e ampliar conhecimentos
sobre o tema ou assunto discutido.
• Favorável para que alunos e professores
incorporem conhecimentos, exige que se
expressem com suas próprias palavras,
exemplifiquem e estabeleçam relações
com outros conhecimentos, pois o aluno
expõe à turma sua forma de
compreender o tema em questão.
TRABALHO EM GRUPO
• É todo tipo de produção realizada em parceria pelos
alunos, sempre orientadas pelo professor.
• Estimula os alunos à cooperação e realização de ações
conjuntas, propiciam um espaço para compartilhar,
confrontar e negociar ideias. É necessário que haja uma
dinâmica interna das relações sociais, mediada pelo
conhecimento, potencializado por uma situação
problematizadora, que leve o grupo a colher informações,
explicar suas ideias, saber expressar seus argumentos.
• Permite um conhecimento maior sobre as possibilidades
de verbalização e ação dos alunos em relação às
atividades propostas.
• É necessário considerar as condições de produção em
que se darão: o tempo de realização, o nível de
envolvimento e de compromisso dos alunos, os tipos de
orientações dadas, as fontes de informação e recursos
materiais utilizados.
SEMINÁRIO
• É a exposição oral que permite a
comunicação
das
informações
pesquisadas de forma eficaz, utilizando
material de apoio adequado.
• Contribui para a aprendizagem tanto do
ouvinte como do expositor, pois exige
desta
pesquisa,
planejamento
e
organização das informações, além de
desenvolver a capacidade de expressão
em público.
MAPAS CONCEITUAIS
• O mapa conceitual é representação da
organização de conceitos de determinada
área do conhecimento (seja livro, artigo, obra,
poesia, experiência de laboratório, etc).
• Essa representação é chamada de mapa,
esquema ou diagrama conceitual.
• O mapa tem por objetivo representar, na
forma de proposições, relações significativas
entre conceitos.
– Os mapas conceituais permitem identificar, com
clareza, quais os conceitos prévios e os
subordinados necessários ao aprendizado de um
conceito novo.
MAPAS CONCEITUAIS
• Outra maneira de definir os mapas
conceituais é considerá-los recursos
esquemáticos para representar um conjunto
de significados de conceitos incluídos em uma
estrutura de proposições.
• A construção do mapa conceitual envolve
proposições.
– Uma proposição refere-se a dois ou mais unidos
por palavras e que, em conjunto, formam uma
unidade com significado específico.
• Mapas conceituais podem ser utilizados na
obtenção de evidência da aprendizagem
significativa, ou seja, na avaliação da
aprendizagem.
MAPAS CONCEITUAIS
• Nas situações, tanto de ensino e/ou instrumento
de avaliação, os mapas:
– Ajudam o educando a tornar explícitos os conceitoschave ou proposições aprendidas, além de mostrar as
ligações entre novos conhecimentos e os que já
conhece;
– Permitem, ao professor, determinar as etapas para a
organização de significados e identificar conceitos mais
relevantes;
– Permitem separar a informação significativa daquela
trivial;
– Permitem, ao educando, compreender seu papel como
aprendiz e esclarecem o papel do professor, criando
atmosfera de aprendizado mútuo, pautado pelo
respeito.
– Aumentam as possibilidades da construção de
significados.
MAPAS CONCEITUAIS
• Alguns passos para a construção de um
mapa conceitual poderiam ser:
1. Localizar conceitos de um assunto.
2. Classificar os conceitos segundo uma ordem
hierárquica descrente de importância, indicando
os mais gerais e depois os mais específicos.
3. Distribuir os conceitos nas dimensões vertical e
horizontal.
4. Traçar linhas entre os conceitos, escrevendo
sobre elas frases ou palavras que expressam
uma relação. Essas ligações podem ser
cruzadas, ou seja, ligações de um com outro
setor do mapa.
5. Revisar e reformular o mapa.
MAPAS CONCEITUAIS
• Quando utilizados como instrumento de
avaliação, os mapas conceituais, têm a
finalidade de analisar os processos de pensar
dos alunos.
• Para Moreira, a ideia principal do mapa
conceitual, como instrumento de avaliativo, é
verificar o que o aluno sabe em termos
conceituais.
• Os mapas são também úteis na finalidade
diagnóstica da avaliação, na análise do
conhecimento prévio dos alunos.
• Ele serve como auxílio na metacognição do
aluno, ou seja, o auxilia a aprender sobre a
natureza da construção do conhecimento.
• Para usar o mapa conceitual na avaliação é
importante que sejam estabelecidos critérios. O
quadro abaixo oferece um exemplo:
• Exemplo de mapa elaborado por alunos de um
curso de especialização em avaliação da
aprendizagem da UFMT:
ANÁLISE DE CASOS
• Este instrumento permite ao professor
verificar se o educando está desenvolvendo
capacidade de pensar na análise de uma
situação.
• Os casos são elementos desencadeados de
um processo de pensar, estimulando a
dúvida, a formulação, a comprovação de
hipóteses, o pensamento referencial e o
pensamento divergente.
• O desafio de resolver uma situação-problema
estimula o educando na busca e
argumentação de ideias, possibilitando-lhe
sentir-se como gerador de informações e não
mero repetidor de conteúdo.
ANÁLISE DE CASOS
• A análise de casos é indicada como técnica
de avaliação que permite prever o
desempenho de uma pessoa na prática.
• Lembre-se que para utilizar a análise de
casos como técnica de avaliação, é
necessário que o docente a tenha utilizado
também como estratégia de ensino.
• Quando está avaliando, o docente deveria
levar em conta não somente o domínio do
conhecimento pelo educando, mas também
se está se concretizando um modo de pensar
autônomo.
• Os aspectos solicitados na descrição e
aplicação dos casos, podem ser:
ANÁLISE DE CASOS
OBSERVAÇÃO
• Descrever e analisar um objeto implica
olhar atentamente para ele, exige que
nossa percepção seja sempre
aperfeiçoada.
• Observar não é olhar.
– Olhar (perceber)
– Observar (pensar sobre a presença do objeto).
• Vianna diz que ao observador não basta
olhar.
– Ele deve saber ver, identificar e descrever
diversos tipos de interações e processos
humanos.
OBSERVAÇÃO
• Na verdade, observar não é tarefa fácil.
– Sair de si mesmo para ver o outro, selecionar
informações, fazer diagnósticos, ordenar, d
• Em educação, a observação é vista por certos
autores como importante instrumento de
avaliação.
• A observação é a base de toda a avaliação
formativa, que leva o professor à tomada de
consciência da situação em que o aluno está.
• No entanto, para que a observação
sistemática seja útil, aos fins da avaliação
formativa, deve respeitar algumas condições
básicas:
OBSERVAÇÃO
1. Ser feita ao longo do processo de ensino e
aprendizagem, e não apenas no início ou
final.
2. Materializar as informações em registros
que servem de mapa de acompanhamento
da aprendizagem.
• A observação pode ser ainda classificado
quanto: sistemática e assistemática.
•
•
Sistemática: o observador tem objetivos
definidos.
Assistemática: experiências casuais que levam
o observador a registrar o maior número
possível de informações.
OBSERVAÇÃO
•
Na sala de aula seria importante usar tanto a
observação sistemática como a
sistemática:
o
o
•
•
A primeira oferece informações mais constantes e
estruturadas sobre o desempenho dos alunos;
A outra, considera as expressões dos alunos em
suas múltiplas variáveis.
Na observação é importante que se utilizem
instrumentos de registro: roteiro de
observação, lista de verificação, pauta de
cotejo, anedotários, diário de bordo e
escalas, entre outros.
Os instrumentos devem contem os aspectos
que auxiliarão o professor em sua maneira
de olhar o desempenho do educando.
OBSERVAÇÃO
OBSERVAÇÃO
PROJETOS COMO INSTRUMENTO
DE AVALIAÇÃO
•
•
•
Em educação, o projeto vem sendo
considerado poderoso recurso para tornar
o educando elemento ativo em sua
aprendizagem.
Na educação profissional os projetos são
instrumentos úteis, porque permitem
integrar os saberes (conhecimentos),
saber-fazer (práticas de trabalho) e saberser (atitudes).
Embora cada projeto apresente
particularidades e exija adaptações, as
seguintes preocupações básicas devem ser
consideradas em sua construção:
PROJETOS COMO INSTRUMENTO
DE AVALIAÇÃO
1.
2.
3.
4.
5.
6.
7.
8.
•
Identificar um problema.
Levantar hipóteses e solução.
Mapear o aporte científico necessário.
Selecionar parceiros.
Definir um produto.
Documentar e registar o processo.
Escolher um método de acompanhamento e
avaliação.
Publicar e divulgar os resultados.
O projeto pode ser proposto para ser
realizado individualmente e em equipes.
PROJETOS COMO INSTRUMENTO
DE AVALIAÇÃO
• A avaliação por projetos implica a
aprendizagem que tenha proporcionado
ao aluno desenvolver as capacidades
necessárias para tal empreendimento.
• De modo geral, a avaliação, dentro da
ótica dos projetos, é desenvolvida, ao
longo de todo o processo, buscando
verificar a capacidade do aluno de
resolver uma situação problemática real,
dando enfoque à mobilização e
articulação de recursos.
PROJETOS COMO INSTRUMENTO
DE AVALIAÇÃO
• Segundo Nogueira existem várias formas
de avaliar projetos:
–
–
–
–
Avaliação realizada pelos e com os alunos
sobre o processo pelo qual passaram no
desenvolvimento do projeto. A avaliação
engloba expectativas, interesses, satisfações,
aquisições e descobertas.
Avaliação do envolvimento dos alunos e das
equipes, com definição dos instrumentos
adequados de coleta de informações.
Avaliação das aquisições do que os alunos
aprenderam no processo.
Avaliação do projeto com base nos objetivos
planejados.
PROJETOS COMO INSTRUMENTO
DE AVALIAÇÃO
PROJETOS COMO INSTRUMENTO
DE AVALIAÇÃO
PROJETOS COMO INSTRUMENTO
DE AVALIAÇÃO
PORTFÓLIO
•
•
•
•
O conceito de portfólio nasceu com as
artes, denominando conjunto de trabalhos
de um artista (desenhista, cartunista,
fotógrafo, etc.).
Em educação o portfólio é o conjunto de
vários trabalhos realizados pelo aluno, com
orientação do professor.
Trata-se de coleção significativa do
trabalho de uma pessoa, que evidencia, ao
longo de um período, esforços, progressos
e realizações.
O portfólio possibilita ao professor verificar
não só o que o educando não sabe, mas o
que ele é capaz de realizar.
PORTFÓLIO
•
•
•
Ao usar o portfólio, o professor deve ter em
mente que não estará avaliando produtos
pontuais do trabalho do aluno.
À luz da ideia formativa, de processos, de
acompanhamento, o portfólio é um local
para armazenar todos os passos
percorridos pelos estudantes ao longo de
sua trajetória particular de aprendizagem.
Contudo, o portfólio também pode ser
usado em uma avaliação somativa, de
decisões formais sobre o encaminhamento
do aluno para outra série, curso, semestre,
etc.
PORTFÓLIO
•
Considerando as capacidades
desenvolvidas com o uso do portfólio,
podemos citar algumas delas:
–
–
–
–
–
–
Autorreflexão
Assunção de responsabilidade e negociação
Comunicação e argumentação
Localização temporal e espacial
Espírito crítico
Autonomia
AUTOAVALIAÇÃO
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•
•
O roteiro de autoavaliação é um
instrumento que permite ao educando
avaliar desempenhos e atitudes.
Em uma perspectiva de autonomia da
aprendizagem, de estímulo do aprender-aaprender, a autoavaliação encontra papel
privilegiado entre as novas formas de
avaliação.
O aluno imprime significado ao que se faz,
levando o educando a envolver-se com
responsabilidade em seu processo de
aprendizagem.
A seguir roteiro de autoavaliação em língua
portuguesa:
AUTOAVALIAÇÃO
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