GESTÃO DO CONHECIMENTO E DA
INFORMAÇÃO
Tania Rodrigues Mendes – ATL – DPL/DC
Coordenadora do Comitê Executivo do Portal da ALESP
Instituto do Legislativo Paulista
Curso de Administração Legislativa
OBJETIVOS DA AULA

Apresentar o referencial conceitual básico

Indicar ferramentas e processos

Iluminar





O lugar da gestão do conhecimento e da informação nas
organizações públicas
Contexto histórico, social e político (ambiente)
Principais atores
Condições de aplicação
Refletir sobre a importância estratégica da
informação e do conhecimento no Legislativo
paulista.
2
O QUE É CONHECIMENTO?

VISÃO DA FILOSOFIA/TEORIA DO
CONHECIMENTO
 Apropriação do objeto/realidade pelo
pensamento, independente da forma como
ocorre essa apropriação, seja como definição,
como percepção clara, apreensão completa ou
análise, seja como reflexão consciente.
 Exclusivamente humano, pressupõe sujeitos
pensantes.
 Embora concreto, é intangível.
3
O QUE É CONHECIMENTO?

PARA A TEORIA DAS ORGANIZAÇÕES




É uma informação que muda algo ou alguém (Drucker)
Reside na pessoa, porém não é simples absorção de
dados, implica elaboração mental e reflexão
transformadora – Pressupõe inteligência.
Reside no usuário e não nas coleções de dados, sistemas
de informações ou documentos.
Mistura de experiência, valores, informação contextual e
insight que proporciona uma base para avaliação de
novas experiências e informações e a tomada de
decisões e ações.
4
TIPOS DE CONHECIMENTO

TÁCITO

EXPLÍCITO

INTELIGÊNCIA
5
PRODUZINDO CONHECIMENTO

DADOS

DOCUMENTO

INFORMAÇÃO

SISTEMAS DE INFORMAÇÃO

CONHECIMENTO/INTELIGÊNCIA
6
CONHECIMENTO DERIVA DE
INFORMAÇÃO

ESSA TRANSFORMAÇÃO IMPLICA QUE A MENTE DA
PESSOA REALIZE

Comparação

Conclusão

Relacionamento com o já conhecido

Conversação/compartilhamento
7
COMPONENTES BÁSICOS - TO







Experiência
Complexidade
Discernimento
Normas práticas
Intuições
Valores e Crenças
O que importa é como o sujeito reage às informações
e coleções de dados
8
GESTÃO DO CONHECIMENTO


Processo que busca a organização da expertise
coletiva da instituição, em qualquer lugar em que se
encontre, e sua distribuição para onde houver maior
retorno. (Hibbard, 1997)
Processo sistemático, articulado e institucional,
apoiado na identificação, geração, compartilhamento
e aplicação do conhecimento organizacional, com o
objetivo de maximizar a eficiência e o retorno sobre
os ativos de conhecimento da organização.
(Tarapanoff, 2001)
9
MODELOS E PROCESSOS DE GESTÃO


HÁ VÁRIOS, MAS EM GERAL IMPLICAM AÇOES DE:
ELABORAÇÃO DE UM PROJETO GLOBAL








Identificação das necessidades
Mapeamento (fontes, competências, saber da
organização)
Captura – desenvolvimento de softwares tradutores e
registradores
Seleção e Validação
Organização e Armazenagem
Compartilhamento: acesso e distribuição – redes e
comunidades
Aplicação
Criação de conhecimento novo
10
ESTRATÉGIAS

MELHORES PRÁTICAS



FOCALIZAR NO CLIENTE, FORNECEDORES E
CONCORRENTES




Captura de conhecimento tácito – sistemas próprios
Redes de intercâmbio
Perfil de clientes
Informações sobre o ambiente externo
Dúvidas e demandas
GESTÃO DE ATIVOS INTELECTUAIS



Patentes
Marcas
Preservar o conhecimento próprio
11
ESTRATÉGIAS - CONTINUAÇÃO

INOVAÇÃO E CRIAÇÃO DE CONHECIMENTO




COMO ESTRATÉGIA DE NEGÓCIOS



Manter pessoas com conhecimento-chave
Inovações, pesquisa e treinamento
Agregar o conhecimento das pessoas nos produtos e
serviços da organização – P&D
Utiliza o conhecimento como produto (consultorias,
cursos)
A SITUAÇÃO IDEAL É COMBINAR TODAS AS
ESTRATÉGIAS
AS TIC DERIVAM DA ESTRATÉGIA ESCOLHIDA
12
ESTRATÉGIAS DE USO DA TIC

CODIFICAÇÃO E REÚSO


Centrada nos computadores – conhecimento codificado
e armazenado em bases de dados, não exige o contato
com as pessoas que detém o conhecimento (Ex.
agendas de trabalho, dados de melhores práticas,
materiais de treinamento)
Centrada na pessoa que detém o conhecimento –
computador como elemento de conexão interpessoal
(Ex. videoconferência, correio eletrônico, redes de
saber, fóruns virtuais)
13
INSTRUMENTOS

O MODELO TECNOLÓGICO PODE ENVOLVER:

Portais na internet e intranet
Mapas do conhecimento
E-mail, fóruns, grupos de discussão, redes de saber,
videoconferências, matriz de responsabilidade, workflow
Universidades corporativas
Bases de dados, sistemas de informação

Data Warehouse - DW; Data Mining – DM






Agendas corporativas
Gestão eletrônica de documentos - GED
14
FACILITADORES

LIDERANÇA

CULTURA ORGANIZACIONAL

MEDIÇÃO E AVALIAÇÃO

TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO E DA COMUNICAÇÃO
15
PAPEL DAS TIC


A GC E A GI NÃO SÃO PROJETOS DE INFORMÁTICA
EMBORA NÃO SEJA A ESSÊNCIA DA GC, ONDE AS
PESSOAS REPRESENTAM O NÚCLEO VITAL E O
PRINCÍPIO ATIVO, TEM PAPEL FUNDAMENTAL COMO
INSTRUMENTO CONDICIONADOR DOS PROCESSOS
E DAS RELAÇÕES, INCLUSIVE OS DE REFLEXÃO DOS
SUJEITOS.
16
DIFICULTADORES

TOURNOVER

BUROCRATIZAÇÃO

AUSÊNCIA DE PLANEJAMENTO ESTRATÉGICO


INEXISTÊNCIA DE POLÍTICA DE VALORIZAÇÃO DO
CONHECIMENTO DOS EMPREGADOS (TÁCITO OU
EXPLÍCITO)
TIC EXÓGENA E INADEQUADA
17
GESTÃO DA INFORMAÇÃO

Processo contínuo de tratamento de coleções de
dados e documentos, que dá suporte à instituição,
composto de seis etapas distintas e interrelacionadas definidas como:







Identificação das necessidades
Aquisição
Armazenagem
Desenvolvimento de produtos e serviços
Distribuição
Uso efetivo
Disseminação coletiva e disseminação seletiva de
informações.
18
VALOR DO CONHECIMENTO

CAPITAL INTELECTUAL




ORGANIZAÇÕES APRENDIZES


CAPITAL HUMANO – COMPETÊNCIA DAS PESSOAS
CAPITAL ESTRUTURAL – FERRAMENTAS QUE
ALAVANCAM O CONHECIMENTO DAS PESSOAS
CAPITAL EXTERNO – RELACIONAMENTOS DA
ORGANIZAÇÃO COM O AMBIENTE EXTERNO
Apta a transformar-se pela aquisição de novos
conhecimentos
O LUGAR DA ESCOLARIDADE
19
NOVO CONCEITO DE ORGANIZAÇÕES


Agrupamento humano, planejado e organizado, que
utiliza a tecnologia disponível no seu ambiente, para
atingir um ou mais objetivos.
Voltada para o aprendizado é aquela apta a
transformar-se pela aquisição de novos
conhecimentos, onde a aprendizagem individual é
contínua, o conhecimento é compartilhado e a
cultura apóia essa aprendizagem. Os empregados
são encorajados a pensar criticamente e a assumir
riscos com novas idéias, sendo as suas contribuições
devidamente valorizadas.
20
PROFISSIONAIS FACILITADORES

TÉCNICOS:


INTEGRADORES


Extraem conhecimento de quem o tem e estruturam a
divulgação. Ex – bibliotecários, jornalistas
GERENTE DE PROJETO


Responsáveis pela infra-estrutura tecnológica. Ex.–
pessoal de informática
Gestor de processo, com foco no conhecimento
DIRETOR DE CONHECIMENTO

Promove a cultura do conhecimento na organização,
lidera o desenvolvimento de estratégias do
conhecimento
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CONTEXTO HISTÓRICO

SOCIEDADE INFORMACIONAL

GLOBALIZAÇÃO

DO TAYLORISMO AO TOYOTISMO

ORGANIZAÇÕES APRENDIZES

A MENTE HUMANA COMO ATIVO E CAPITAL
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AMBIENTE LEGISLATIVO - ALESP
PONTOS FRACOS






Cultura
Falta de política de informação – assimetria de informações com os
demais Poderes, decisões comandadas pela demanda e pressão da
mídia
Tournover alto
Falta de planejamento estratégico
Carência de reconhecimento e incentivo ao conhecimento tácito
PONTOS FORTES





Sistemas de informação e largo uso de TIC, ex: SPL
Política da Qualidade
Metabolismo político centrado em processo
Projeto Portal, moldado para servir à redes desconcentradas de saber,
onde todos podem ser autores e usuários de conhecimento e
informação (gestão compartilhada e alimentação distribuída),
ILP.
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CONTATO




TANIA RODRIGUES MENDES
[email protected]
Agente Técnico Legislativo da Divisão de Proposição
Legislativas, do Departamento de Comissões –
DPL/DC – tel.: 3006-6373
Coordenadora do Comitê do Portal – Ato nº 05/2005,
da Mesa
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Apresentação do PowerPoint