I
IVANA REGINA DE SOUZA
COLEÇÃO RENDA IN VITRO
Linha de Jóias
UNIVERSIDADE DO VALE DO ITAJAÍ
CENTRO DE EDUCAÇÃO SUPERIOR II
Balneário Camboriú
2006
II
IVANA REGINA DE SOUZA
COLEÇÃO RENDA IN VITRO
Linha de Jóias
Projeto apresentado à disciplina
de trabalho de conclusão de
curso, do Curso de Design de
Moda, da Universidade do Vale
do Itajaí. Centro de Educação
Superior II, sob orientação da
Daniela Aquino.
UNIVERSIDADE DO VALE DO ITAJAÍ
CENTRO DE EDUCAÇÃO SUPERIOR II
Balneário Camboriú
2006
III
Agradecimentos
Quero agradecer, em primeiro lugar, a Deus, pela
força e coragem durante toda esta longa
caminhada. Agradeço também a todos os
professores que acompanharam durante a
graduação. Dedico esta, bem como, todas as
minhas demais conquistas aos meus amados pais,
Antonio Carlos de Souza (in memorian) e Tânia
Regina de Souza, e meus irmãos Tony e Juliane. E
o que dizer a você Nano? Obrigada pela paciência,
pelo incentivo, pela força e principalmente pelo
carinho. Valeu a pena todo o sacrifício, todas idas e
vindas na estrada, todas as renúncias... Valeu a
pena esperar... Hoje estamos colhendo, juntos, os
frutos
do
nosso
empenho!
Esta vitória é toda nossa!!! Agradeço
também as minhas amigas: Danny Santos, Thamy
Kumakola, Karine Taffe e Simone Telles pelo
incentivo e pela amizade. Adoro todas vocês. As
minhas cunhadas Débora, Maria Angélica, e Marta
Machado. E não podendo esquecer do músico
Heitor Bittencourt, e uma muitíssimo obrigada a
Dona Silvia rendeira pela sua confiança e
dedicação. Valeu!!
IV
Dedicatória
Dedico este projeto ao meu marido Antonio Carlos
Antunes Machado (Nano) e ao meu querido pai,
que partiu nos deixando saudades e muitos de seus
ensinamentos Antonio Carlos de Souza.
V
RESUMO
Este relatório é a documentação do processo de desenvolvimento de um produto de
moda, apresentando desde o início do projeto todas as etapas alcançadas, até a
conclusão do projeto. As etapas abordadas foram: Pesquisas bibliográficas, análise de
campo, conceituação, gerações de alternativas, definição das alternativas escolhidas,
confecção do modelo volumétrico, e memorial descritivo. O produto desenvolvido tratase de uma Coleção chamada de Renda In Vitro, é composta por três peças: Cordão com
pingente, broche e pulseira.
Essas peças vêm contribuir para o crescimento e
desenvolvimento do setor da Moda, e de artesãs locais, para que as mesmas tenham
requisitos e diferenciais competitivos diante do mercado, abordando as necessidades e
desejos dos clientes para refletir positivamente na busca de melhores produtos de Moda.
Palavra – chave: 1 Design, 2 Jóia, 3 Valorização cultural.
VI
ABSTRACT
This report is documentation of the process of development of a fashion product,
presenting since the beginning of the project all the stages reached, until conclusion of
the project. The boarded stages had been: Bibliographical research analysis of field,
conceptualization, generations of alternatives, definition model, and petition.
The developed product is about a Collection called Renda In Vitro, composed for three
parts: Pendant, Pin, and bracelet. These parts go to contribute for the growth and
development of the sector of the fashion , and the craftswoman local, so that same
ones have requirements and competitive differentials ahead of the market, approaching
the necessities and desires of costumers to the reflect positively in the search of better
products of fashion.
Key Word: 1 Design 2 Jewels 3 Cultural valuation
VII
SUMÁRIO
1
1.1
1.1.1
1.1.2
1.2
2
2.1
2.2
2.2.1
2.2.1.1
2.2.1.2
2.2.1.3
2.2.1.4
2.2.1.5
2.2.2
2.2.2.1
2.2.2.1.1
2.2.2.1.2
2.2.2.1.3
2.2.2.2
2.2.2.2.1
2.2.2.2.2
2.2.2.2.3
2.2.2.3
2.2.3.4
2.2.3.5
2.2.4
2.2.4.1
2.2.4.2
2.2.4.2.1
2.3
2.3.1
2.3.2
2.3.3
2.3.3.1
2.3.4
2.3.5
2.3.6
2.4
2.4.1
2.4.1.1
2.4.1.2
2.4.1.3
2.5
2.5.1
2.5.2
INTRODUÇÃO
Objetivos
Objetivo Geral
Objetivo Específico
Metodologia do Projeto
PRE-CONCEPÇÃO
Definição do Problema
Pesquisa
Pesquisa Bibliográfica
História da Joalheria
História da Joalheria Brasileira
História do Broche
História da Renda de Bilro
Análise e Síntese da Pesquisa Bibliografia
Pesquisa de Mercado
Fabricantes de Jóias
H.Stern
Vivara
Antonio Bernardo
Análise da Concorrência
Vancox
F R Hueb
Manoel Bernardes
Estado do Design
Tendências
Análise e Síntese da Pesquisa de Mercado
Pesquisa de Campo
Aplicação do Questionário e análise do Questionário
Análise e Síntese da Pesquisa de Campo
Questionário
Fundamentação Teórica
Design
Design de Moda
Design de Jóias
Jóia: Uma Peça Importante no Vestuário Feminino
Semi-Jóias
Bijuteria
Acessórios
Conceito do Produto
Painel Semântico
Público-alvo
Conceito
Temática
Briefing
Produto
Mercado
02
02
02
03
05
05
05
05
06
09
10
12
17
18
18
18
20
23
24
25
26
28
30
33
39
40
40
50
50
51
51
53
58
58
60
62
64
67
68
68
69
70
72
72
73
VIII
2.5.2.1
2.6
2.7
2.7.1
2.7.1.1
2.7.1.2
3
3.1
3.1.1
3.2
4
4.1
4.1.1
4.2
4.2.1
4.2.2
4.2.3
4.2.3.1
4.2.4
4.2.4.1
4.2.4.1.1
4.2.4.1.2
4.2.4.1.3
4.2.4.1.4
4.2.4.1.5
4.2.4.2
4.2.5
4.2.5.1
4.2.5.1.1
4.2.5.1.2
4.2.5.1.3
4.2.5.1.4
4.2.5.2
4.2.6
4.2.6.1
4.2.6.2
4.2.6.3
4.2.6.4
4.2.6.5
4.2.7
4.2.8
4.2.9
5
6
Mercado de Luxo
Consumidor (a) Usuária
Especificações do Produto
Ferramentas de Projeto
G.U.T
5W2H
CONCEPÇÃO
Gerações de Alternativas
Avaliação e Seleção das Alternativas
Alternativas Escolhidas
PÓS-CONCEPÇÃO
Modelo Volumétrico
Execução
Memorial Descritivo
Função Estética e Formal
Função de Uso
Função Ergonômica
Usabilidade
Sistema Construtivo
Materiais
Lentes de Policarbonato
Ouro
Renda de Bilro
Zircônia
Topázio
Processos e Fabricação
Função Técnica
Desenho Técnico
Legenda
Pingente
Pulseira
Broche
Vista Explodida
Função de Marketing
Custos
Publicidade e Propaganda do Produto
Embalagem
Marketing Social
Logotipo
Fatores Ecológicos
Função Informacional
Tag e Certificado
CONSIDERAÇÕES FINAIS
REFERENCIAS
Anexos
73
74
75
75
75
77
78
78
87
87
90
90
90
99
99
102
103
105
107
116
116
117
118
119
120
120
121
121
122
123
124
125
126
127
128
128
132
133
134
135
135
136
137
138
141
IX
ÍNDICE DE FIGURAS
Figura 1
Figura 2
Figura 3
Figura 4
Figura 5
Figura 6
Figura 7
Figura 8
Figura 9
Figura 10
Figura 11
Figura 12
Figura 13
Figura 14
Figura 15
Figura 16
Figura 17
Figura 18
Figura 19
Figura 20
Figura 21
Figura 22
Figura 23
Figura 24
Figura 25
Figura 26
Figura 27
Figura 28
Figura 29
Figura 30
Figura 31
Figura 32
Figura 33
Figura 34
Figura 35
Figura 36
Figura 37
Figura 38
Figura 39
Figura 40
Figura 41
Figura 42
Figura 43
Figura 44
Figura 45
06
06
07
07
08
08
10
10
11
11
12
12
15
15
15
15
16
16
16
16
19
20
20
21
22
22
23
24
24
25
25
26
27
27
28
29
29
31
31
32
32
33
35
35
35
X
Figura 46
Figura 47
Figura 48
Figura 49
Figura 50
Figura 51
Figura 52
Figura 53
Figura 54
Figura 55
Figura 56
Figura 57
Figura 58
Figura 59
Figura 60
Figura 61
Figura 62
Figura 63
Figura 64
Figura 65
Figura 66
Figura 67
Figura 68
Figura 69
Figura 70
Figura 71
Figura 72
Figura 73
Figura 74
Figura 75
Figura 76
Figura 77
Figura 78
Figura 79
Figura 80
Figura 81
Figura 82
Figura 83
Figura 84
Figura 85
Figura 86
Figura 87
Figura 88
Figura 89
Figura 90
Figura 91
Figura 92
Figura 93
Figura 94
36
36
37
37
37
38
38
54
54
55
55
56
56
56
57
57
59
59
59
61
61
62
63
63
63
64
65
65
66
71
71
78
79
79
79
80
80
80
81
81
82
82
82
83
83
83
84
84
84
XI
Figura 95
Figura 96
Figura 97
Figura 98
Figura 99
Figura 100
Figura 101
Figura 102
Figura 103
Figura 104
Figura 105
Figura 106
Figura 107
Figura 108
Figura 109
Figura 110
Figura 111
Figura 112
Figura 113
Figura 114
Figura 115
Figura 116
Figura 117
Figura 118
Figura 119
Figura 120
Figura 121
Figura 122
Figura 123
Figura 124
Figura 125
Figura 126
Figura 127
Figura 128
Figura 129
Figura 130
Figura 131
Figura 132
Figura 133
Figura 134
Figura 135
Figura 136
Figura 137
Figura 138
Figura 139
Figura 140
Figura 141
Figura 142
Figura 143
85
85
85
86
86
86
86
88
89
89
91
91
92
92
92
93
93
93
94
94
94
95
95
95
96
96
96
97
97
97
98
98
107
107
108
108
108
109
109
109
110
110
110
111
111
111
112
112
112
XII
Figura 144
Figura 145
Figura 146
Figura 147
Figura 148
Figura 149
Figura 150
Figura 151
Figura 152
Figura 153
Figura 154
Figura 155
Figura 156
Figura 157
Figura 158
Figura 159
113
113
113
114
114
114
115
115
115
116
129
130
131
132
133
134
XIII
LISTA DE GRÁFICOS
Gráfico 01: Motivo de Compra
Gráfico 02: Renda Fixa
Gráfico 03: Estilos
Gráfico 04: Preferências em Formas
Gráfico 05: Cores de Metal
Gráfico 06: Tipos de Metais
Gráfico 07: Pedras nas Jóias
Gráfico 08: Tipos de Pedrarias
Gráfico 09: Cores de Pedras
Gráfico 10: Tendência
Gráfico 11: Cultura Açoriana
Gráfico 12: Renda de Bilro
Gráfico 13: Jóia Inspirada na Renda de Bilro
Gráfico 14: Mistura de Materiais
Gráfico 15: Locais de Compra
Gráfico 16: Informações de Jóias
41
41
42
43
43
44
44
45
45
46
46
47
48
48
49
50
1
1 INTRODUÇÃO
A arte da joalheria é uma das mais antigas artes decorativas
existentes, onde o ouro e as gemas são elementos mais valorizados e cobiçados em
todos os tempos.
Tudo começou na natureza, mas precisamente nas minas, jazidas
e garimpos, e de lá saem os minerais e unidos aos processos de fabricação e com um
toque do design, transformando-se em verdadeiras obras de arte.
A joalheria contemporânea trabalha com valores como a
expressividade, o desejo e a relação simbólica.
O requinte de uma jóia é resultado de um longo processo que
envolve criatividade e Design, qualificação dos ourives, qualidade da matéria-prima,
perfeição de acabamento das peças concebidas e utilização de moderna tecnologia na
confecção das peças.
Segundo Jóias BR (2002) a moda hoje apesar das mudanças, ela
está sempre incorporada nos signos da contemporaneidade, da inovação e da
flexibilidade, levando-nos a perceber que nos movemos juntos com o tempo, tendo
constantemente em vista uma reinterpretarão de estilos do passado.
Este projeto tem o intuito de desenvolver três peças da joalheria
para classe A, do sexo feminino, faixa etária de 30 a 40 anos, independentes
financeiramente, que compram jóias pela beleza e por seu valor cultural.
O projeto foi fundamentado através das pesquisas do mercado
joalheiro e da moda e de pesquisa de campo, onde se constatou a carência de uma jóia
2
que não seja vista apenas pelo seu valor agregado (o metal), mas sim pelo seu Design
diferenciado.
Para que a jóia consiga trazer inovação ao mercado, e despertar o
desejo do público-alvo, assim criando uma necessidade de compra, a peça foi inspirada
na cultura açoriana, mais especificamente na Renda de Bilro, pois a riqueza encontrada
no artesanato, a diversidade dos pontos e a confecção das rendas será o grande
diferencial na concepção da jóia.
1.1 Objetivos
Neste tópico serão abordados os objetivos, tanto geral quanto específicos que o
projeto apresentará.
1.1.1 Objetivo Geral
Desenvolver três peças de joalheria que consiga através de seu
Design e formas resgatar a cultura açoriana.
1.1.2 Objetivo Específico
•
Desenvolver uma jóia, para o público-alvo proposto, mulheres de 30 a
40 anos, com nível sócio-econômico cultural elevado.
3
•
Pesquisar e adequar a jóia as tendências 2006.
•
Utilizar um material diferenciado ou um material
•
Resgatar a cultura açoriana, mais especificamente o
alternativo.
trabalho manual de Renda de Bilro, a fim de incentivar a prática desta arte milenar, e
difundi-la a nível nacional e internacional através de uma jóia.
•
Misturar matérias nobres como: Ouro, gema, a arte da
renda de bilro de uma forma inovadora e requintada.
•
Levantar possíveis clientes em potencial para a confecção
•
Perceber a relação entre a moda nos devidos segmentos:
destas peças.
vestuário, acessórios e bijuteria, e realizar uma pesquisa de mercado na área da
joalheria.
•
Elaborar gerações de alternativas com base no tema
trabalhado – René Lalique, utilizando técnicas de criatividade e ferramentas de projeto.
•
Selecionar e analisar as alternativas que mais se
encaixaram nos quesitos que o produto oferecerá.
•
Construir o modelo volumétrico para testes e adequação
•
Descrever através do memorial descritivo as funções,
projetual.
etapas, características que o produto apresentará bem como sua inserção o mercado.
4
1.2 Metodologia de Projeto
Este trabalho de graduação, no primeiro momento, partiu de uma
pesquisa exploratória e após a escolha do tema, que surgiu da necessidade de difusão da
cultura açoriana, estabeleceram-se as seguintes etapas:
- Na primeira etapa realizou-se uma pesquisa bibliográfica para a
fundamentação teórica, no âmbito das áreas do design, Moda e Jóias.
- Na segunda etapa, iniciou-se a aplicação da metodologia
“MD3E” - Método desenvolvido em três etapas, formulado por SANTOS (2000).
Consiste em três etapas básicas: Pré-concepção, Concepção, e Pós-concepção.
Para melhor direcionamento e embasamento na formulação do
produto, elaborou-se então um questionário, contendo 16 perguntas, que foi direcionado
para mulheres do Vale do Itajaí e Florianópolis, com faixa etária de 30 a 40 anos.
- Na terceira etapa, realizou-se uma pesquisa de mercado
observando nas jóias atuais do consumidor feminino em geral.
- Na quarta etapa, investigaram-se tendências na joalheria para
2006.
- Na quinta etapa, realizou-se a analise dos dados levantados,
visando extrair a síntese da pesquisa.
- Na sexta etapa, iniciou-se o processo de concepção do produto.
Elaborou-se o briefing, e estabeleceu-se o conceito do produto.
- Na sétima parte, foram geradas as alternativas, e definida a
melhor proposta, e seu processo de fabricação.
- Na oitava parte, Foi concebido o modelo volumétrico.
5
- Na nona etapa, deram-se os testes de usabilidade.
- Na décima etapa, já finalizado o produto, realizou-se o
planejamento de marketing para a marca Nana Machado.
2.0 PRÉ-CONCEPÇÃO
2.1 Definição do Problema
Nos dias atuais a cultura açoriana está sendo esquecida e pouco
difundida. A partir deste problema detectado, serão desenvolvidas três peças que trarão
características da cultura açoriana, valorizando seu artesanato como a renda de bilro.
Esta peça ratificará a carência na divulgação desta técnica manual
através de suas características.
A solução encontrada para este problema será a criação de três
peças, com aplicação da Renda, onde a compra da Renda será feita diretamente com as
rendeiras, assim gerando lucro para as mesmas e o incentivo de cursos referentes à arte
da Renda de bilro.
2.2.Pesquisa
Esta etapa do projeto apresenta todas as pesquisas realizadas para concepção da
jóia, sendo elas: pesquisa bibliográfica e pesquisa de campo.
6
2.2.1 Pesquisa Bibliográfica
Abordará elementos que compõe o projeto como a historia da joalheria,
temática, mercado, estado do design e tendência, posteriormente uma análise e síntese
dos dados obtidos através dessa pesquisa.
2.2.1.1 História da Joalheria
Mais de sete mil anos se passaram desde que um ancestral do
homem moderno resolveu utilizar conchas e sementes como adorno pessoal. (Ver
Figura 01 e 02)
A arte da joalheria é uma das mais antigas artes decorativas
existentes.
Figura1: Colar Primitivo
(Jóias) Primitivas
Figura 2: Artigos
7
Fonte: Site A Jóia, 2005.
Fonte: Site A jóia,
2005.
O homem sempre sentiu necessidade de adornar seu corpo, para
adquirir status e acredita-se na superstição atribuídas nas gemas.
O progresso da joalheria se deu através de várias gerações de
ourives que compreenderiam basicamente em transformar materiais preciosos em
ornamentos pessoais desempenhando sua criatividade e talento.
As técnicas básicas da joalheria se diversificaram durante a
antiguidade.
De acordo com o site Jóia (2005), Os gregos e os etruscos
alcançaram a maior perfeição no detalhamento do ouro, como filigranas e granulação.
(Ver Figura 03 e 04)
Segundo site Jóia (2005), No período renascentista foram criadas
peças esmaltadas e com pedras preciosas.
Neste período os ourives renascentistas alcançaram níveis
técnicos jamais vistos.
Após este período veio então o período Barroco a troca de estilo
foi notável, tornando-se um símbolo de status social devido à quantidade de gemas.
8
Figura 3: Anel Europeu em Ouro Amarelo
Fonte: Jóia Brasil, 2005.
Figura 4: Broche Art Noveau em Ouro
Amarelo
Fonte: Jóia Brasil, 2005.
As jóias do período Rococó eram assimétricas e leves, se
comparadas com as do período anterior.
Surgem nestes períodos jóias para serem utilizadas durante o dia,
com detalhes mais discretos e outras mais carregadas para serem usadas em festas à
noite, que iluminadas pelos candelabros davam efeito resplandecente.
No período seguinte o Neoclássico o design das jóias adapta-se as
linhas do estilo grego romano, que inspiravam também as roupas da época.
Na história da joalheria as grandiosas jóias eram criadas para a
corte de Napoleão. Isso se deu no período do século XIX.
Quase no mesmo período emergia o Romantismo com o retorno
de desenhos mais rebuscados e trabalhados enfatizando os tempos medievais.
E após o Art Noveau teve seu reconhecimento através de René
Lalique que criou peças inspiradas na natureza, em insetos, e flores trabalhados em
marfim e chifres de animais. (Ver Figura 05 e 06)
Diferente de outro período que foi o Art Decó com suas linhas
retas, associadas ao cubismo e ao abstracionismo da arquitetura Bauhaus.
Após a 2º Guerra Mundial os clientes que compravam jóias não
compravam somente para uso e sim para investimentos.
A ênfase passou a ser na qualidade das gemas, que eram
valorizadas conforme lapidação e design de acordo com a moda.
Nos dias de hoje a joalheria está voltada para o design que deve
ser cada vez mais criativo, e sempre possuindo identidade nas peças desenvolvidas para
9
seu consumidor, e assim correspondendo e contribuindo com a qualidade do produto
final.
Figura 5: Desenho Broche de René Lalique
Figura 6: Desenho de
Broche René Lalique
Fonte História da Joalheria, 2005.
Fonte: História da Joalheria,
2005.
2.2.1.2 História da Joalheria Brasileira
O setor da joalheria vem acompanhando o desenvolvimento do
homem perante esse mercado de jóias.
As viagens patrocinadas por portugueses e espanhóis no fim do
século XV afetaram diretamente o comercio das gemas ocidentais.
10
A descoberta pelo Novo Mundo por Colombo em 1492 aumentou
o comercio de esmeraldas, e grande quantidade de ouro e prata.
A joalheria brasileira após o descobrimento era reflexo vivo do
que acontecia na Europa.
No século XVI os portugueses chegando defrontaram-se com
índios adornados de penas coloridas, sementes, e ossos de animais ou aves nativas.
Conforme PEDROSA (2005) O Renascimento estava em alta na
Europa com suas pecas esmaltadas e decoradas com pedras preciosas.
Poucas peças eram usadas por homens e mulheres neste período
nos país, mas que existiam eram reflexo da Europa.
Não havia a tradição de ourivesaria no Brasil, as peças raras
vinham de fora sempre. (Ver Figura 07)
De acordo com o site Jóias Br (2005), As jóias femininas
passaram a serem usadas nos cabelos deixando de lado penteados mais rebuscados da
época medieval.
Os homens também utilizavam em suas vestimentas as jóias que
desciam até os topos dos sapatos, correntes transpassadas, broches nos chapéus, anéis e
um brinco em uma das orelhas. Esta moda foi adotada pelo rei francês Francisco I que
se estendeu por toda Europa.
Broches e pendentes eram bem vistos por homens e mulheres
nesta época, mas foram raras as peças deste tipo no Brasil. (Ver Figura 08)
11
Figura 7: Coroa D. Pedro I Brasileira
Figura 8: Pendente da
Joalheria
Fonte: Jóias Br, 2005.
Fonte: Jóias Br, 2005.
2.2.1.3 História do Broche
Segundo AURÉLIO (2003) Broche sm Adorno ou jóia com
alfinete e fecho.
De acordo com a Designer de jóias PEDROSA (2005) O broche
surgiu de uma fivela Greco-romana chamada de fíbula. Era uma fivela usada pelos
gregos que mais tarde foi adotada pelos romanos. (Ver Figura 09)
Tinham como objetivo segurar, e compor trajes da época, e o
mecanismo eram os mesmo com alfinetes de segurança.
A Fibulae espécie de broche mais comprido assim chamado na
época, era extremamente decorado, podendo ter figuras de soldados, animais em
relevos.
As conquistas romanas disseminaram as Fibulae pela Europa, isso
foi um grande motivo para o aparecimento dos broches.
12
Conforme iria ficando mais conhecido durante épocas, ganhava
outras características, outras técnicas de joalheria como: Filigrana, e Cloisonné (pasta de
vidro colorida).
Esta técnica foi introduzida na Inglaterra através do cristianismo,
aparecem broches, crucifixos, pendentes e em forma de anel a ser usado no qual o
tecido passava por dentro da peça.
Com a evolução gradativa das técnicas de cravação e de
colocação de pedras preciosas, os broches foram recebendo outros tratamentos e
aplicações. Desta forma o broche tornou-se em diante uma peça nobre, requintada e
majestosa. (Ver Figura 10, 11 e 12).
Figura 09: Broche Bizantino séc. VII
Fonte: www.historiadaarte.com, 2005.
Figura 10: Broche com Aplicações de Gemas
Fonte: Jóias Br, 2005.
13
Figura 11: Broche inspirado na Orquídea
Fonte: Site jóias Br, 2005.
Figura 12: Desenho do broche da Tiffany Co.
Fonte: Site Jóias Br, 2005.
2.2.1.4 História da Renda de Bilro
“Renda tecido delicado, de malhas abertas, cujo fio se entrelaça
formando desenhos”. ¹
“Bilro peça de madeira ou de metal, semelhante ao fuso, para
fazer rendas de almofadas”. ¹
A renda é um tecido de tramas muito abertas, utilizadas hoje em
os mais variados setores como: cama, mesa, banho, roupas femininas, roupas infantis,
roupas íntimas, e trajes sociais femininos.
A renda é sinônima de sensualidade, romantismo, e casadas com
outros tecidos contrapõe estilos e intenções.
¹ FERREIRA, Aurélio B. de H.. Mini Dicionário da Língua Portuguesa. Rio de
Janeiro: Nova Fronteira, 1993. p. 75 e 473.
14
Segundo GONÇALVES (2002), Renda de Bilro: Criada pela
manipulação de numerosos fios, cada um deles preso a um bilro. Geralmente a renda de
bilro é trabalhada sobre uma almofada. (Ver Figura 13 e 15)
É um tipo de trabalho classificado como “Artesanato Folclórico”,
por pertencer a uma corporação de artesões, que utilizam como tradição passando de
mães para filhas, quando ainda jovens. (Ver Figura 17)
Os materiais utilizados pelas rendeiras são: Piques, Bilros,
Almofadas, e linha.
É uma arte popular que vem se mantendo através dos anos, que
perpetua por três séculos de existência, vinda com as famílias açorianas para a Ilha de
Santa Catarina nos anos de 1745 e 1748.
Conforme alguns historiadores, a renda de agulha surgiu em fins
do século XV, começo do século XVI na cidade de Veneza, na Itália, como um
entretenimento para acabar com a monotonia dos bordados. Foi levada à França, e
chamada de passament, e logo tomou toda a Europa.
Através dos descobrimentos marítimos, essa arte exerceu grande
influência em Portugal, destacando-se nas Ilhas da Madeira e Açores.
Existe ainda a fundamentação de alguns autores que afirmam que
os portugueses aprenderam esta técnica com os mouros e orientais, que colonizaram as
duas Ilhas portuguesas.
Outro indício desta hipótese é que os chineses ainda produzem
rendas idênticas às que foram trazidas pelos açorianos à Ilha de Santa Catarina.
15
Segundo SOARES (1997), ele relata que as rendas de procedência
chinesa se assemelham muito as nossas rendas, isto se confirmou após encontrar uma
peça, em uma loja de artigos chineses na cidade de Gotemburgo, Suécia.
Mesmo Portugal tendo sua indústria autônoma, as rendas
flamengas ou francesas eram as preferidas da corte, o que acarretou a queda da mesma.
Somente com a fundação de importantes manufaturas de rendas, em 1775, surgiu dos
tipos de rendas: As populares rendas de (Guipure) e as de flamengo (Francesas), Isso
aconteceu através do Marquês de Pombal.
No início eram restritas aos mantos do clero e da realeza, a partir
do século 17 as rendas darem início a usos mais amplos, na forma de babados, adornos
de cabeça e enfeites de vestidos.
Com a vinda da tecnologia a renda começou-se a ser produzida
também a máquina, tornando-a popular e um material acessível a todas as classes, o que
difere bastante da maneira artesanal, que ainda persiste em algumas cidades do interior
da ilha de Santa Catarina e no litoral de estado.
A Renda de Guipure é as mais pesadas das rendas, os desenhos
são unidos e se repetem. Na alta costura é usado este tipo de renda, pois ela é feita à
mão, e isto valoriza muitas as peças.
Os nomes para cada uma das rendas são os mais diferenciados
possíveis, e seus nomes funcionam como identificação para uma delas.(Ver Figura 14,
19 e 20)
De acordo SOARES (1997) São elas: Renda Sapa, Renda
Peixinho, O Beijo de Arco, Orelha de Mula, Barriga de Cobra, Flor de Café, Boca-deSino, Roda de Leque, Roda Estrelada, Pegamento de Arco, Margarida, Belesa,
16
Sapatinho, Viola, Sobrancelha de menina, Currupil, Oval de Concha, Cocada, Rodinha,
Bicuda, Sapatinho, Roda Estrelada, Jardineira, Abacaxi, Porta de Igreja, Renda Vinte,
Penca de rosas, Relevo, Ceará, Pé-de-galinha, Forro de Casa, Coqueiro, Palmas,
Pontilhas de Arco, Pegamento de Coração, Entrelinhas, Estrela, Olho-de-Boi, Conchas,
Além das Estrelas de cinco, sete e nove pontas, e as golas e peitilhos para vestidos.
Acredita-se que os nomes dados às rendas são todos de origem
açoriana. (Ver Figura 18 e 19)
Figura 13: Rendeira tecendo a Renda de Bilro
Fonte: Site Eps, 2005.
Figura 14: Tipos de pontos de Renda de
Bilro
Fonte: Site Guiafloripa, 2005.
17
Figura 15: Rendeira da Lagoa da Conceição
Fonte: Site Guia Floripa, 2005.
Figura 16: Peças vendidas na Lagoa da
Conceição
Fonte: Site Guia Floripa, 2005.
Figura 17: Almofada de Renda de Bilro
Figura 18: Toalha de Renda de
Bilro.
Fonte: Arquivo Pessoal, 2005.
Fonte: Arquivo Pessoal, 2005.
18
Figura 19: Tipos de Pontos
Fonte: Rendas e Rendeiras de SC, 1997
1997.
Figura 20: Tipos de Pontos
Fonte: Rendas e Rendeiras de SC,
19
2.2.1.5 Análise e Síntese da Pesquisa Bibliográfica
O ouro sempre foi símbolo de riqueza e poder, sua importância
diante da humanidade sempre estigou o ser humano a querer e cobiçar peças cada vez
mais valiosas.
Na história da joalheria consecutivamente foi assim, desde as
primeiras peças encontradas e registradas este fato sempre foi o motivo inicial: o desejo.
Nos dias atuais estes continuam a ser os principais motivos de
aquisição de uma jóia: a beleza, e o desejo.
A jóia assim com a Moda são consideradas frívolas, inconstantes
e fúteis deste modo tratamos de apresentar o caminho que a moda trafega, passando por
diferentes nichos e apresentando que as mesmas refletem acontecimentos sociais,
políticos, econômicos, e culturais.
A intervenção de outras culturas em nosso meio tem contribuído
para que pouco a pouco a chama que nos une ao passado vá enfraquecendo e acabe
sendo esquecida ou abolida.
A Renda de Bilro é umas das culturas locais que acabaram sendo
esquecidas e pouco valorizadas. A Renda surgiu com a colonização açoriana, que se
distribui por todo o litoral catarinense, tornando-se fonte de renda para muitas famílias
que viviam somente da pesca e tornou esta arte uma fonte suplementar.
A Renda de Bilro é uma arte milenar, que esta sendo perdida por
não haver planos de incentivo na prática do trabalho manual, e a falta de inclusão destas
artesãs no mercado de trabalho e no mercado da moda.
20
Projeto que esta sendo desenvolvido tem o intuito de agregar a
Joalheria uma cultura local, com suas origens mantidas e criar uma jóia cultura, com
valor agregado, beleza, e incluir mulheres artesãs no mercado da moda.
2.2.2 Pesquisa de Mercado
Esta etapa do projeto aborda algumas marcas consagradas de jóias, dando ênfase
na história de cada uma.
2.2.2.1 Fabricantes de Jóias
O setor da joalheria tem uma vasta variedade de produtos, mas dentro desse
segmento algumas se destacam essas serão descritas abaixo.
2.2.2.1.1 H. Stern
Segundo relata o site oficial da marca, Hans Stern foi o grande
fundador desta marca, em 1945, este jovem de apenas 22 anos de idade começou um
pequeno negócio de compras e vendas de pedras na cidade do Rio de Janeiro, dando
inicio a uma grande historia de sucesso.
Nos anos 50 esta pequena joalheria brasileira iniciava o estrelato
internacional, na época já confeccionava peças belíssimas e prometia revolucionar o
mercado tão propulsor.
21
Ao longo de seus 60 anos de existência, esta marca é referencia de
beleza, e sofisticação. Possuem lojas em várias cidades do Brasil, Nova York, Paris,
Frankfurt, Tel Aviv, e outras ao redor do mundo.
H. Stern investe em marketing estando sempre presentes em
grandes editorais de moda, nacionais e internacionais.
E embelezam milhares de estrelas pelo mundo. Nada mais
apropriado a uma marca que tem em seu próprio nome o brilho, pois Stern é estrela na
língua Alemã.
Abaixo algumas peças referentes à marca H. Stern.
Figura 21: Colar H. Stern em águas marinhas
Fonte: site Sharpfacets, 2006.
Este colar é confeccionado em ouro amarelo, com aplicações
de gemas brasileiras, as Águas marinhas. Segue linhas e um estilo Art Deco, mas sem
perder a beleza da estrutural da forma. E trabalhando nos conceitos de funcionalidade e
mecanismos.
22
Figura 22: Colar em ouro branco H. Stern
Fonte: Site Networldin, 2005.
Colar em ouro branco, cravejado em diamantes, e pingente de
topázio em forma de gota, evidenciando o estilo clássico e remetendo uma jóia antiga.
Figura 23: Anel H. Stern
Fonte: Site Jóiabr, 2006.
Anel em ouro amarelo foscos, sua forma arrojada, inspirada
nas formas geométricas, com traços na arquitetura. E as gemas quase brutas em formato
de coração, na parte superior do anel fazem dele uma peça imponente.
2.2.2.1.2 Vivara
Existente há 35 anos no mercado, é uma marca que mais cresce
no mercado nacional, possui 60 lojas nas principais cidades do Brasil.
23
É conhecida por possuir uma gama exclusiva se jóias exóticas,
clássicas e contemporâneas. Trabalha juntamente com designers renomados e muitos já
foram premiados juntos a marca.
A Vivara desenvolve desde o produto, a embalagem que envolve
suas criações, dedica-se aos pós-atendimento, e segue rigoroso controle de qualidade de
cada uma de suas jóias.
Com tudo a Vivara faz seu marketing nas melhores revistas de
moda do Brasil, e em catálogos direcionado a seu público.
Figura 24: Conjunto Vivara
Fonte: Site Joiabr, 2005.
Conjunto de colar e anel em ouro amarelo com aplicação de
pedras preciosas, imagem utilizada para campanhas em revistas de moda, como: Vogue
Jóias.
24
Figura 25: Anéis Vivara
Fonte: Revista Vogue, 2005.
Anéis em ouro amarelo, que exploram a cor do metal, com
vazados na parte superior da peça para que o fundo proporciona-se o efeito brilhante,
receberam tratamento na superfície polida e escovada.
Possui formas arrojadas, grandiosas, e diferenciadas. Lembram
obras de arte contemporâneas.
Figura 26: Conjunto Vivara
Fonte: Revista Vogue 2005.
Conjunto em ouro branco, peças com características delicadas, no
estilo romântico, com aplicações de diamantes e a apresentação de pérolas nas partes de
destaque da jóia. Transmite limpeza nas formas e suavidade de estilo.
25
2.2.2.1.3 Antonio Bernardo
De acordo CAMPOS (2005), Iniciou seu trabalho como artesão,
dom que se despertou através de seu pai que era revendedor de jóias.
Está no ramo a mais de 30 anos, e é um designer reconhecido
internacionalmente, que como já comentado confeccionava suas próprias idéias.
Hoje comanda uma oficina com dezenas de ourives que
materializam suas idéias, cujas peças sugerem ilusão de ótica e movimento.
Suas peças são vendidas em lojas exclusivas em diversas cidades
do país como: Rio de Janeiro, São Paulo, Florianópolis, Porto alegre, Recife e Cuiabá.
Reconhecido por famosos prêmios como If Design, e Red Dot Design Award.
O designer Antonio Bernardo assegura que o segredo para tanto
sucesso é muita dedicação, e perseverança.
Figura 27: Pingentes Minimalistas
Fonte: Joiasbr, 2005.
Pingentes da coleção minimalista em ouro branco e ouro
amarelo fosco trazem à tona toda a lembrança de infância, e do lúdico. São peças
delicadas e juvenis que seguem as tendências de jóias 2006.
26
Figura 28: Anel Antonio Bernardo
Fonte: Portaldasjoias, 2005.
Anel da linha do Antonio Bernardo em ouro amarelo fosco é uma
peça arrojada, imponente, e irreverente.
Figura 29: Anel Aspiral
Fonte: Site Joiasbr, 2005.
Anel em ouro branco fosco inspirado no ciclo da vida, no
labirinto, é uma peça moderna, simples e jovial.
2.2.2.2 Análise da concorrência
Através desta pesquisa apanhada foi possível levantar os três concorrentes em
potencial. Desta forma, foi analisando questões como: Qualidade, Tradição, Design,
Tecnologia, Matéria-prima, e Tendência. Os três fabricantes foram apontados por todas
essas questões que foram imprescindíveis para esta análise. Seguem abaixo:
27
2.2.2.2.1 Vancox
Esta empresa brasileira surgiu no ano de 1982 em Belo Horizonte,
e fundada por Ricardo Brofen e a designer responsável por suas criações é Wanda
Gontijo.
É uma empresa conhecida nacionalmente e principalmente
internacional, onde exporta para países como: Estados Unidos, Japão, e Europa.
Figura 30: Gargantilha em ouro branco em forma de flores Vancox
Fonte: Site Feninjer, 2005.
Gargantilha em ouro branco e cravação em diamantes, inspirada na natureza
formas de flores, onde foi trabalhado o metal nobre vazado, proporcionando maior
beleza e delicadeza à peça.
Figura 31: Anel em ouro branco Vancox
Fonte: Site Feninjer, 2005.
28
Anel em ouro branco, cravação de brilhantes e trabalho de entrelaçamento do
metal na parte superior da peça.
Figura 32: Anel em ouro branco, diamantes e ônix Vancox.
Fonte: Site Vancox, 2005.
Anel em ouro branco, cravações de diamantes na parte superior e
a gema ônix lapidada, no topo da peça.
2.2.2.2.2 F R Hueb
A empresa F R Hueb é uma empresa mineira, a fabrica fica
localizada na cidade de Uberaba- S. P e possui dois Shows roons, um na cidade de São
Paulo e outro em Belo Horizonte. A empresa participa da feira mais importante de jóias
do Brasil: A Feninjer.
A designer Gláucia Silveira após desenvolver algumas peças para
a marca tornou-se exclusiva da F R Hueb. A designer foi premiada por algumas peças
desenvolvidas. Umas dos concursos foi o IBGM 2000.
È uma empresa que exporta grande parte de suas criações e
investe em publicidade em revistas de moda e catálogos de tendências.
29
Figura 33: Anel em ouro branco com gemas violetas e rosa F R Hueb
Fonte: Site Feninjer, 2005.
Anel premiado pelo Concurso IBGM 2000, a peça foi desenvolvida pela Designer
Gláucia Silveira, que é exclusiva da F R Hueb. Peça numa combinação de cores degrade
em tons de rosa, e diamantes brancos.
Figura 34: Colar F R Hueb Luxury
Fonte: Site Feninjer, 2005.
Colar em perolas negras, pedras brasileira e composta por mistura de material
nobre: o ouro a um tecido: fita de cetim que funciona como o sistema de fechamento, e
ainda compõe um laçarote.
30
2.2.2.2.3 Manoel Bernardes
Manoel Bernardes iniciou sua história dentro da joalheria como
comerciante de pedras brutas em sua residência, isto por volta do ano de 1944.
Atualmente possui 4 lojas nos principais shoppings de Belo
Horizonte e uma indústria própria, e é uma das maiores empresas do país no mercado de
gemas, com foco nas gemas brasileiras, que são vistas pelo mundo todo como de alta
qualidade e beleza.
Possui uma rede de representantes bem treinados, e distribuídos
por várias regiões do Brasil, além de ser reconhecido internacionalmente por
comercializar produtos de padrão universal, e um dos países que importam essas gemas
é a Ásia.
A designer responsável por suas criações é Heloisa Azevedo, que criou uma linha
em ouro branco, transparência, e o avesso: o preto.
Figura 35: Brincos de pedra brasileira e ouro amarelo.
Fonte: Site Feninjer, 2005.
31
Conjunto em ouro amarelo, composto por anéis, brinco e colar,
gemas em formato de gota, e com fio de couro na gargantilha.
Figura 36: Cinto colar Manoel Bernardes
Fonte: Site Feninjer, 2005.
Cinto colar em ouro branco e quartzo branco e rosa. Esta peça inova na idéia
utilizada pelo Designer que dá outra visão da jóia, explorando na área de acessório de
moda.
Figura 37: Conjunto Manoel Bernardes em ouro branco, diamantes e pérolas.
Fonte: Site Feninjer, 2005.
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