Universidade Federal do Vale do São Francisco
Campus de Juazeiro – BA
Colegiado de Engenharia de Produção
Professor Marcel de Gois Pinto, MSc.
CONTEÚDO
esta apresentação
 As inovações da segunda revolução industrial
 O panorama institucional
 Marx e a tecnologia
 Visão neoclássica da firma e da tecnlogia
 Comparativo entre as visões
Tecnologia e concentração de capital
Equilíbrio e dinâmica tecnológica
Diferenciação de produtos e processos
INTRODUÇÃO
Gestão da tecnologia e da inovação
 Momento histórico de interesse: segunda
revolução industrial
 Contexto tecnológico
Vapor – Automaçao têxtil – Metalurgia – Carvão
mineral – Aço – Transporte ferreviário e marítimo
 Contexto histórico
Industrialização da europa – alcaçar a Inglaterra
Mudanças jurídicas. Financeiras e políticas
INTRODUÇÃO
Gestão da tecnologia e da inovação
 Momento histórico de interesse: segunda
revolução industrial
 Período deu origem a duas correntes de
pensamento econômico:
- Neoclássico: Leon Walras – equilíbrio geral
- Marxismo: Karl Marx – teoria do valor-trabalho
INTRODUÇÃO
Gestão da tecnologia e da inovação
 Nosso objetivo é entender o que os pensadores
tinham a dizer com relação a tecnologia e a
inovação


VAMOS ENTENDER UM POUCO
As duas teorias são bastantes antagônicas
SOBRE A SEGUNDA
Assim, torna-se importante aprofundar o
REVOLUÇÃO
INDUSTRIAL
contexto em que se originaram para se estudálas
SEGUNDA REVOLUÇÃO INDUSTRIAL
Segunda metade do século XIX
Grã-bretanha era a potência industrial
Abriram as proteções tributárias
A europa busca acompanhá-la
INOVAÇÕES DA 2a REV. INDUSTRIAL
 Incrementais
 Difusão da máquina a vapor
 Metalúrgia do ferro e do aço
 Ferrovias
 Novas práticas na indústria química
Eficiência
Operação
INOVAÇÕES DA 2a REV. INDUSTRIAL
 Radicais
 Eletricidade
Efeito econômico
 TelégrafoVAMOS APROFUNDAR
posterior
 Motor
de combustão interna
O CONHECIMENTO
SOBRE ESTAS
TECNOLOGIAS
TRANSPORTES MARITIMOS E
FERROVIÁRIOS
 Construção de estradas – uso de carroças
 Aproveitamento das vias fluviais – canais e
eclusas
 Estradas de ferro – uniu mercados de matéria-
prima e produtos acabados antes isolados
Requeriu melhorias na mecânica, vapor,
qualidade do material, manejo de equipamentos
pesados (guindastes)
INDÚSTRIATÊXTIL
Separação trabalhador - máquina
Desenvolvimento de fornecedores de bens
Metalurgia de máquinas mais precisa
FERRO E AÇO
 Natureza do setor
 Pouca variedade de materiais e de produtos
 Poucos modos de produção – facilitando a
mudança tecnológica
 Instalação próxima das fontes do material
 Combustível mineral
Aumento dos equipamentos e das usinas
Jato de ar mais quente na fundição
Melhor purificação dos metais
PANORAMA INSTITUCIONAL
 Firmas-propriedade
 Gerenciadas pelos donos
 Pequenas empresas
 Responsabilidade pessoal
 Grande deflação
 Queda dos juros
 Atuação em distritos setoriais
 Economias externas – redes de empresas
MARX E O PAPEL DA TECNOLOGIA
Impulsionadores do capitalismo
Busca por lucro
Concorrência
Mudança tecnológica – poupadoras de trabalho
Inovação de bens de capital
Divisão social do trabalho
Base tecnológica da acumulação
Inovação = monopólio temporário
VISÃO NEOCLÁSSICA DA TECNOLOGIA
Noção de quilíbrio geral
Utilidade e satisfação das necessidades
Negligencia tecnologia e org. industrial
Preocupação com alocaçao de recursos
Leon Walras – Modelo matemático do equilíbrio geral
Marshall – equilíbrio parcial
Aqui, firma e tecnologia passaram a ser tratadas como
“caixa-preta”
COMPARATIVO ENTRE AS VISÕES
Tecnologia e concentração de capital
Neoclássicos
 Nenhuma empresa tem força para influenciar o
mercado
 Concorrência perfeita
 Economias e deseconomias de escala
Marx
 Ao buscar os lucros as empresas buscam eliminar os
seus concorrentes
 Capital é requirido para o investimento
 Tecnologia é a ferramenta
COMPARATIVO ENTRE AS VISÕES
Equilíbrio e a dinâmica tecnológica
Neoclássicos
 Tecnologia não é tratada explicitamente
 “Caixa-preta”
 Função de produção (tecnologia = cte)
Marx
 Tudo é instável
 Para manter-se no processo acumulativo deve haver
inovação constante
COMPARATIVO ENTRE AS VISÕES
Diferenciação de produtos e processos
Neoclássicos
 Novo produto = novo mercado com demanda e
equilíbrio próprios
 Diferenciação é desconsiderada
 Não existem ainda marcas e propagandas
Marx
 Inovação acelera a obsolecência dos meios de
produção e dos bens de consumo
COMPARATIVO ENTRE AS VISÕES
Tecnologia endógena e exógena
Neoclássicos
 Endógena
 Um fator de produção a mais comprável
Marx
 Exógena
 Tecnologia é a base do aumento da produtividade e
dos lucros
 Diferencial competitivo
Universidade Federal do Vale do São Francisco
Campus de Juazeiro – BA
Colegiado de Engenharia de Produção
Professor Marcel de Gois Pinto, MSc.