PLANEJAMENTO ESTRATÉGICO
ORGANIZACIONAL
Plano de
Gestão ?
AVALOP
Ordem
Bancária
Boletim
Interno
SIMEB
Inspeções
e Visitas
Conformidad
e Diária
FUSE
X
Promoçã
o
Licitação
Ações
subsidiárias
Segurança
das
Informações
x
Instrução de
Quadros
IIQ
CTTE
P
SICA
F
Indicadore
s
Auto-Avaliação
SIMATEx
Plano de
Defesa do
Quartel
BSC
Auditorias
SIAFI
PAB
IIB
Diagnóstic
o
Estratégico
GLO
Serviços de
Escala
PIM
Reunião de
Comando
Módulo E1
SIPLEx
Plano de
chamada
Incorporaçã
o
Licenciamento
Defesa
Externa
PDR
Análise e
Melhoria de
Processos
OBJETIVOS
Apresentar
aos
videoconferência:
participantes
da
• Os aspectos conceituais dos itens que
compõem o processo de elaboração do
Planejamento Estratégico Organizacional
nas OM do Exército
SUMÁRIO
1. INTRODUÇÃO
2. ASPECTOS CONCEITUAIS
3. PREPARAÇÃO DA OM
4. MISSÃO
5. PRINCÍPIOS CRENÇAS E VALORES
6. DIAGNÓSTICO ESTRATÉGICO
7. DIRETRIZES
8. VISÃO DE FUTURO
9. OBJETIVOS ORGANIZACIONAIS
10.FATORES CRÍTICOS
11.ESTRATÉGIAS
12.PLANOS DE AÇÃO
13. AVALIAÇÃO E CONTROLE
14. CONCLUSÃO
PREPARAÇÃO DA OM
PARA O PLANEJAMENTO
ESTRATÉGICO
MISSÃO
ROTEIRO DO MEMENTO
VISÃO
DIRETRIZ
DOCMT
OBJETIVOS
ORGANIZACIONAIS
DIRETRIZES DO
ESCALÃO
SUPERIOR
PECULIARIDADES
DAOM E DA ÁREA
DE JURIDISDIÇÃO
DIAGNÓSTICO
ESTRATÉGICO
- OPORTUNIDADES
- AMEAÇAS
- PONTOS FORTES
- PONTOS FRACOS
FATORES CRÍTICOS
DE SUCESSO
ESTRATÉGIAS
PLANOS DE AÇÂO
CONTROLE E
AVALIAÇÃO
PRINCÍPIOS,
CRENÇAS E
VALORES
Histórico da Estratégia
•A palavra estratégia, originária do grego, significa
literalmente “ a arte do general”. Conotação puramente
militar, porque no passado a incumbência de fazer a guerra
era responsabilidade direta dos chefes militares, os
generais, os homens da Estratégia(manual da ESG).
• Com a evolução dos objetivos do Estado, a Política se
sobrepõe à guerra, ditando-lhe a conduta e os fins a
alcançar: “ a guerra é a continuação da Política por outros
meios” (Clausewitz).
• Assim, a Estratégia passou a ser definida como “a arte de
conduzir a Política”.
ESTRATÉGIA MILITAR
X
ESTRATÉGIA ORGANIZACIONAL
Estratégia Militar x Estratégia Organizacional
Estratégia Militar é a arte de preparar e aplicar meios militares para a
consecução e manutenção dos objetivos fixados pela política nacional.
Nesse contexto, a estratégia militar integra a estratégia nacional e
subordina-se à política e sua concepção é encargo dos mais altos
escalões da Força (C 124-1).
Estratégia Organizacional, de uma forma simplificada, pode ser
conceituada como o caminho para a consecução dos
objetivos
organizacionais, e pode ser aplicada indistintamente a todos os escalões
da Força.
Não se trata, por conseguinte, da Estratégia Militar aplicável aos mais
altos escalões da Força Terrestre.
Em conseqüência não há incompatibilidade no emprego do vocábulo
estratégia quando se refere às atividades da gestão organizacional.
Planejamento Estratégico organizacional
Aonde
pretendemos
chegar?
Onde
estamos?
“A”
a melhor
maneira
de evoluir de
“A” para “B”
“B”
Ambiente Organizacional e seus
Componentes
A organização é um sistema social complexo composto
de um conjunto de partes diferentes - cada uma com
papéis
e
funções
específicas
trabalhando
harmoniosamente para obter um resultado.
Compõe-se de:
•Pessoas
•Processos
•Tecnologias
Pessoas :
•Realizam funções e papéis.
•Atuam por meio de relacionamentos e comunicações
interpessoais.
•Interferem e influenciam processos..
Ambiente Organizacional e seus
Componentes
Processos :
• Conjuntos de atividades organizadas que garantem a
realização das idéias.
• Grupos de tarefas interligadas logicamente, que fazem uso dos
recursos da organização.
Tecnologias:
•Instrumentais tecnológicos usados para realizar tarefas.
Em geral trazem inovação.
•Automatizam os processos de trabalho.
•Trazem impacto e grande potencial de mudanças.
Aspectos conceituais do Planejamento Estratégico
Conceitualmente, o significado de Planejamento
Estratégico Organizacional é muito simples.
Representa o caminho que a instituição escolhe para
evoluir desde uma situação presente até uma
situação desejada no futuro (num determinado
horizonte de tempo).
Determina o rumo da organização nos próximos anos,
como ela vai chegar lá e como saber se chegou lá.
Aspectos conceituais do Planejamento
Estratégico
Numa perspectiva mais abrangente, entende-se
como planejamento estratégico o processo
gerencial que examina as principais questões
de uma organização, considerando sua missão,
seus princípios, crenças e valores, e a análise
do ambiente interno e externo, determinando
um rumo amplo e generalizado na busca de um
futuro desejado para a organização.
Aspectos conceituais do Planejamento Estratégico
Planejamento estratégico é uma ferramenta de gestão, e
como toda ferramenta de gestão tem apenas um
propósito: ajudar a organização a realizar um trabalho
melhor - focar sua energia, garantir que os membros da
organização estejam trabalhando em direção aos
mesmos objetivos, medir e ajustar a direção da
organização em resposta a mudanças do ambiente.
Princípios Específicos do Planejamento
Estratégico
• Planejamento é um processo.
• É um processo que pressupõe a participação de toda
a organização
• É um processo dinâmico e contínuo( é uma ação
coordenada que se desenrola de forma contínua).
• É um processo integrado e permanente( envolve
todos os escalões das organizações e não para a
elaboração do documento do plano, mas monitora,
avalia, corrige e atualiza o plano
O planejamento não diz respeito a
decisões futuras, mas às implicações
futuras de decisões presentes (Peter
Drucker).
Fases do Planejamento Estratégico
Preparação da OM para a adoção da
Mentalidade Estratégica
Formulação das Estratégias
Implementação das Estratégias
Acompanhamento e Avaliação das
Estratégias
PLANEJAMENTO ESTRATÉGICO
É um processo gerencial que visa dotar a organização de
senso de direção com sustentabilidade de longo prazo,
sob condições de incerteza.
PLANO ESTRATÉGICO
É a formalização escrita do planejamento
estratégico organizacional e deve produzir respostas
condizentes a três questões fundamentais:
• Onde estamos?
• Aonde queremos chegar?
• Como vamos chegar lá?
Plano de Gestão
O Plano de Gestão deve ser entendido como o plano estratégico
resultante
da
formulação
do
planejamento
estratégico
organizacional, cuja finalidade precípua é definir como a OM será
gerida num horizonte de tempo previamente definido.
É uma espécie de bússola que norteia e direciona as principais
decisões e ações estratégicas da organização, tendo como ponto de
partida sua missão institucional.
Sua elaboração é um trabalho de Estado-Maior/Assessoria coerente
com as diretrizes, orientações e decisões do Cmt/Ch/Dirt.
A equipe de coordenação do PEG, como integrante do Estado Maior
Especial, poderá participar da elaboração do plano.
Plano de Gestão
• O Plano de Gestão é, evidentemente, o conceito central do Modelo
proposto devendo ser entendido em toda a sua extensão.
• Ao assumir o novo cargo, o Cmt/Ch/Dirt receberá de seu
antecessor o Plano de Gestão da OM, documento essencial na
passagem de função.
• Seu conteúdo lhe possibilitará uma visão global de como a
organização está sendo gerida e lhe permitirá dar continuidade
• Após a assunção do cargo, o Cmt/Ch/Dirt deverá retificar ou
ratificar o Plano e, em seguida, informar ao escalão superior a
decisão adotada. Após o que deverá divulgá-lo para toda OM.
• O alinhamento dos planos em todos os escalões é um aspecto
fundamental no planejamento estratégico num contexto sistêmico.
PREPARAÇÃO DA
OM PARA O
PLANEJAMENTO
ESTRATÉGICO
DIRETRIZES DO
CMT
DIRETRIZES DO
ESCALÃO
SUPERIOR
PECULIARIDADES
DA OM E DA
ÁREA DE JURISDIÇÃO
MISSÃO
VISÃO
OBJETIVOS
ORGANIZACIONAIS
FATORES CRÍTICOS
DE SUCESSO
ESTRATÉGIAS
PLANOS DE AÇÃO
AVALIAÇÃO E
CONTROLE
DIAGNÓSTICO
ESTRATÉGICO
Oportunidades
Ameaças,
Pontos Fortes
Pontos Fracos
PRINCÍPIOS,
CRENÇAS E
VALORES
PREPARAÇÃO DA OM
PARA A MENTALIDADE
ESTRATÉGICA
Preparação da Organização para Adoção da
Mentalidade Estratégica
• É fundamental para o sucesso do processo a motivação e o
amadurecimento dos integrantes da OM, pois é preciso que exista
uma cultura que implique e valorize o produto planejamento
estratégico.
• Enquanto não existirem estas condições preliminares, haverá baixa
probabilidade de êxito em qualquer iniciativa de planejamento
estratégico.
• A preparação ocorre através da capacitação e sensibilização dos
integrantes da OM.
Preparação da Organização para Adoção da
Mentalidade Estratégica
A capacitação destina-se ao Estado-Maior/Asse, à Equipe de
Coordenação do PEG e outros militares designados pelo
Cmt/Ch/Dirt.
A sensibilização, por sua vez, caracteriza-se pela motivação do
pessoal nas formaturas, reuniões, instrução de quadros, e pela
realização de palestras, destacando o processo participativo do
público interno.
Nessa fase, deve-se buscar a mobilização, necessária para a
execução das ações dos diversos integrantes da organização.
O planejamento não se encerra com a elaboração do Plano de
Gestão. As fases subseqüentes, sua implementação e a
avaliação são importantíssimas para
a consecução dos
objetivos propostos.
Composição do Grupo de Trabalho para
elaboração do Planejamento
•A condução do processo de Planejamento
Estratégico da OM é atribuição do Estado-Maior
(EM)/Asse, coordenado pelo Chefe do EM/Ch
Gab/SCmt;
• Equipe de Coordenação do PEG(metodologia);
• Outros integrantes da OM;
• Participação de autoridades Civis(consulta).
MISSÃO
MISSÃO
• A missão é a razão da existência da OM.
• É o referencial para o qual convergem todas as ações.
• É o ponto de partida para o planejamento.
• É institucional, ou seja, decorre da cadeia de Comando,
por conseguinte deverá estar inserida no cumprimento
da missão do seu escalão imediatamente superior.
• Seu enunciado define: Quem é a organização?
O que faz a Organização?
Missão
• É o item mais perene do Plano Estratégico;
• Nela estão definidos a finalidade e os propósitos que a OM deve
atender;
•A finalidade refere-se à atividade básica para qual a Organização foi
criada;
•Os propósitos correspondem ao seu detalhamento, ou seja, à definição
das atividades atuais e potenciais nas quais a OM poderá ser empregada.
•Deve ser difundida para toda OM a fim de facilitar o entendimento e o
comprometimento dos quadros.
Enquadramento na
Missão do Escalão
Imediatamente
Superior
Quem é a OM?
MISSÃO
Que faz a OM?
A missão de um Batalhão:
Estar preparado para ser empregado em Operações de Defesa Externa,
Territorial, Garantia da Lei e da Ordem (GLO) e em Ações Subsidiárias.
Para o cumprimento da missão o Batalhão deverá:
- Conduzir o adestramento da tropa para obtenção do nível de
Operacionalidade Limitada em Operações de Defesa Externa e de Defesa
Territorial.
- Ficar ECD participar de Operações de GLO na Zona de Segurança
Integrada(ZSI) do Comando Militar de Área, no mais curto prazo possível,
podendo ainda ser empregado nas mesmas condições nas ZSI de outros
Comandos Militares de Área.
- Apoiar os Orgãos Governamentais no processo de desenvolvimento sócio
econômico, agindo para dar efetividade às ações do governo.
- Apoiar as ações de Defesa Civil, no socorro às vítimas de desastres naturais
e Calamidades Publicadas.
- Prestar apoio com o material de dotação a outros Órgãos, Instituições e
Forças Auxiliares, mediante ordem do Comandante da Brigada.
- Manter um relacionamento de alto nível com as autoridades e a comunidade
de sua área de jurisdição.
MISSÃO SÍNTESE DO
BATALHÃO
Estar preparado para ser empregado em
Operações de Defesa Externa, Territorial,
Garantia da Lei e da Ordem (GLO) e em Ações
Subsidiárias.
PRINCÍPIOS CRENÇAS E VALORES
Princípios, Crenças e Valores
• São os pilares que sustentam a OM e as ações de seus
integrantes, orientando-lhes o comportamento e permeando
as atividades e relações que ocorrem no interior da
Organização.
• É a verdadeira identidade da OM. Devem ser simples,
claros,
diretos,
de
fácil
entendimento
e,
principalmente, do conhecimento de toda a OM.
• Representam as convicções dominantes, as crenças
básicas, aquilo que a maioria da organização acredita.
Princípios, Crenças e Valores
LEALDADE
- Cultuar a verdade, sinceridade e sadia camaradagem,
mantendo-se fiel aos compromissos assumidos.
RUSTICIDADE
- Inerente ao ambiente amazônico, demonstra a capa
cidade de resistir às condições de desconforto e fadiga,
sem queixar-se, sendo moderado em suas necessidades.
ÉTICA
Agir ou ter de agir de acordo com os preceitos morais da
atividade militar, adotando conduta moral e profissional
compatíveis com a carreira das armas.
DIAGNÓSTICO ESTRATÉGICO
Diagnóstico Estratégico
O diagnóstico corresponde a uma análise
estratégica do ambiente organizacional e
apresenta algumas premissas básicas:
O
ambiente
proporcionará
à
organização
oportunidades, que poderão ser usufruídas, e
ameaças, que deverão ser evitadas;
Para enfrentar essa situação ambiental, a
organização deverá ter pleno conhecimento de
seus pontos fortes e fracos;
Esse processo de análise interna e externa deverá
ser integrado, continuo e sistêmico.
ANÁLISE DO AMBIENTE EXTERNO
?
?
?
?
?
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?
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?
?
?
Análise do Ambiente Externo
Representa a análise dos fatores externos à organização
que possam influenciar na sua atuação.
É o processo no qual uma organização deve identificar
oportunidades (e buscar potencializá-las) e ameaças (e
buscar neutralizá-las ou minimizá-las) ao seu
desempenho, municiando-se de informações sobre essas
variáveis, antecipando-se ou preparando-se para
possíveis mudanças identificadas.
Análise do ambiente externo
Oportunidades
• São situações, tendências ou fenômenos externos à OM, não
controláveis por ela, atuais ou potenciais que podem contribuir
de forma relevante e por longo tempo para o cumprimento da
missão e a conquista dos objetivos organizacionais.
• A oportunidade pode ou não ser aproveitada, dependendo das
condições internas da OM. Trata-se, portanto, de "chances" e
não de conquistas líquidas e certas.
Ameaças
São situações, tendências ou fenômenos externos à OM, não
controláveis por ela, atuais ou potenciais, que podem prejudicar
substancialmente e por longo tempo o cumprimento da missão
e a conquista dos objetivos organizacionais.
• A ameaça pode concretizar-se ou não e seus impactos podem
ou não afetar a organização, dependendo de suas condições
internas de defesa ou neutralização.
EXEMPLO DE OPORTUNIDADES
•Elevada credibilidade do EB junto a sociedade;
•Possibilidade de emprego em Programas Governamentais
oriundo de outros Ministérios;
•Aspiração do Governo Federal em fazer parte do Conselho
de Segurança da ONU, inserindo a participação em
Operações de Manutenção de Paz;
•Integração com segmentos acadêmicos com projeção na
área científica.
•Integração decorrente do MERCOSUL, possibilitando maior
aproximação do Exército com as Forças Armadas dos
Países do Bloco.
Exemplos de Ameaças
Orçamento reduzido para as Forças Armadas;
Atuação de grupos ideológicos organizados incentivando o
desrespeito da lei e da ordem como instrumento de pressão
política;
Cobiça estrangeira sobre a Amazônia, e sua ocupação lenta
e progressiva, por vários grupos estranhos a área;
Graves problemas de Segurança Pública, particularmente
ação do crime organizado e narcotráfico;
Hiato
Tecnológico
desenvolvidos.
com
os
Exércitos
dos
países
Análise do Ambiente Interno
Análise do Ambiente Interno
• Consiste na análise dos aspectos internos da própria
OM que influenciam sua condução ou desempenho, ou
seja, busca-se avaliar a situação atual da organização.
• Objetiva identificar os principais pontos fortes e
oportunidades de inovação e melhoria (pontos fracos)
da organização para nortear o processo de
planejamento.
• A partir dessa análise se terá conhecimento com
quais qualificações a OM poderá contar, bem como,
quais as vulnerabilidades no momento de se
estabelecerem as estratégias organizacionais.
PONTOS FORTES E FRACOS
ANÁLISE
Análise do Ambiente Interno
Opotunidades de Inovação e Melhoria (Pontos Fracos)
São as variáveis internas e controláveis. São condições internas
à organização, atuais ou potenciais, capazes de dificultar
substancialmente o seu desempenho ou o cumprimento da
missão e a consecução dos objetivos organizacionais.
Pontos Fortes
São as variáveis internas e controláveis. São condições internas
à organização , atuais ou potenciais, capazes de auxiliar
substancialmente o seu desempenho ou o cumprimento da
missão e a consecução dos objetivos organizacionais.
A auto-avaliação é a ferramenta básica para
a análise do ambiente interno.
Exemplos de Pontos Fortes no EB
Pessoal com grande experiência profissional;
Moderno Sistema de Instrução Militar (SIMEB,
SISLA, SISTAVOP, Sis Sml Cmb);
Participação do EB em Ações Subsidiárias;
Implantação do Programa Excelência Gerencial;
Existência de Elementos capacitados para atuar
em Op Mnt Paz;
Informatização em nível elevado na maioria das
OM.
Exemplos de Pontos Fracos no EB
Falta de cultura de planejamento estratégico;
Resistência à mudanças;
Rotatividade de pessoal;
Obsolescência de parte do material de emprego
militar;
Falta de PNR.
DIRETRIZ DO CMT
São as orientações pessoais do Cmt/Ch/Dirt,
normalmente elaboradas no início de sua gestão, para
enfatizar como pretende direcionar o cumprimento da
missão e a consecução dos objetivos organizacionais
para alcançar a visão de futuro durante seu
comando/chefia/direção.
Visão de Futuro
VISÃO DE FUTURO
A visão representa uma situação futura altamente desejável pela
OM, devendo ser compartilhada por todos seus integrantes.
Deve resultar em melhoria no desempenho organizacional para
elevar o nível de operacionalidade da OM.
Deve ser clara, objetiva, desafiadora, estar inserida num
horizonte de tempo definido para sua consecução e também ser
factível.
A visão deve atuar como um elemento motivador, aglutinador e
polarizador de esforços, energizando a OM e criando o
comprometimento dos quadros em um ambiente propício ao
surgimento de novas idéias.
Características da Visão de Futuro
• Desenvolvida pela Comando da OM;
• Deve ser compartilhada e ter apoio de todos;
• Precisa ser positiva e inspiradora;
• Transmitir uma noção de direção, destino e descoberta;
• Fácil de memorizar;
• Compatível com os valores da organização;
• Representativa de um impacto para a excelência;
• Desafiadora das regras e paradigmas dominantes;
• Factível.
MISSÃO
PONTOS
FORTES
OPORTUNIDADES
VISÃO DE
FUTURO
PONTOS
FRACOS
AMEAÇAS
DIRETRIZES
PRINCÍPIOS
CRENÇAS E
VALORES
Formulação da Visão de Futuro
Visualizar no horizonte de tempo (nº de anos)
estabelecido para o planejamento estratégico a situação
em que se imagina a OM estará vivendo naquele ano e, a
partir daí, retroceder ao período atual, traçando para
cada ano os objetivos organizacionais que deverão ser
conquistados ou mantidos para se chegar à visão
formulada.
O que a OM deseja ser no futuro?
Como a OM deseja ser reconhecida no futuro?
Exemplo de Visão de Futuro
Ser reconhecido no âmbito do Comando Militar
de Área pelo elevado nível de capacitação
operacional, logística e administrativa, pela
imagem positiva na comunidade local, pelo
espírito profissional e pró-atividade de seus
quadros
pela
confiança
dos
escalões
superiores.
Matriz DOFA
PREDOMINÂNCIA DE
OPORTUNIDADES AMEAÇAS
PREDOMINÂNCIA DE
PONTOS FRACOS
PONTOS FORTES
SOBREVIVÊNCIA
MANUTENÇÃO
CRESCIMENTO
DESENVOLVIMENTO
Sua aplicação viabiliza a visão de futuro e facilita a formulação dos
objetivos organizacionais e estratégias
OBJETIVOS
ORGANIZACIONAIS
Objetivos Organizacionais
•São a descrição clara, precisa e sucinta dos alvos a
atingir para se chegar à visão de futuro. Servem para
indicar se o caminho escolhido está sendo percorrido
no espaço e no tempo previstos
• A definição clara dos objetivos é essencial, pois eles
serão a referência no momento da avaliação do
processo de planejamento.
• Um objetivo mal formulado pode comprometer todo o
processo.
Objetivos Organizacionais
•A formulação dos objetivos organizacionais é uma das
etapas mais complexas do processo de planejamento
estratégico e consiste em transformar a visão de futuro
em objetivos exeqüíveis a serem atingidos ao longo do
período de tempo definido para o plano.
•Podem ser comparados às placas de quilometragem
das estradas que servem para indicar se o caminho
escolhido está sendo percorrido no espaço e no tempo
previstos.
O que o OM precisa realizar para garantir que a Visão de
Futuro seja alcançada no tempo previsto?
Exemplos de Objetivos Organizacionais
• Atingir o nível de operacionalidade limitada em
Operações de Defesa Externa e Territorial.
• Atingir, no mais curto prazo possível, nível de
operacionalidade plena em operações de GLO.
• Buscar a efetividade do Apoio Logístico nas
operações e exercícios realizados pelo Batalhão.
• Reorganizar as Atividades Administrativas da OM sob
a égide da excelência.
• Criar melhores condições para valorizar os recursos
humanos.
• Incrementar o relacionamento com as autoridades e a
comunidade da área de jurisdição do Batalhão.
FATORES CRÍTICOS DE SUCESSO
Fatores Críticos de Sucesso
• Aspectos condicionantes do sucesso no
cumprimento de sua Missão e na consecução
dos Objetivos Organizacionais.
• É aquilo que devemos fazer bem feito para
obtermos sucesso na consecução dos objetivos
organizacionais.
• Em que devemos nos concentrar para que a
Organização assegure a consecução dos
Objetivos?
• Para cada Objetivo deverão ser levantados
separadamente os Fatores Críticos de Sucesso.
Fatores Críticos de Sucesso
• O Cmt/Ch/Dirt deve identificar, dentre os inúmeros
fatores importantes, aqueles que realmente são críticos
para a consecução dos objetivos organizacionais;
• “Sucesso” entendido como cumprimento da missão;
• Não basta determinar os fatores críticos é preciso
levantar o que necessita ser feito para assegurá-los
(Estratégias, Planos de Ação)
• Há de se ter critério, pois a tendência é considerar um
número exagerado de fatores como sendo críticos;
Exemplos de Fatores Críticos de Sucesso
Para o objetivo atingir o nível de operacionalidade Plena
em Operações de Garantia da Lei e da Ordem:
- Liderança efetiva dos comandantes e Chefes de
Seção nos diferentes níveis;
- Capacitação profissional dos quadros permanentes
para conquistar e manter o nível de operacionalidade
atingido;
- Equipamento adequado ao cumprimento de sua
missão.
ESTRATÉGIA
É o “como fazer”, ou seja, definir o caminho a
seguir
para
se
chegar
aos
objetivos
organizacionais propostos.
Formulação das Estratégias
Estratégia é o caminho a seguir para atingir os objetivos de
uma organização.
Não existem regras mágicas para a formulação de
estratégias, existem conceitos orientativos, que por sua vez
não eliminam a visão do Comando da OM e o discernimento
individual dos planejadores.
Formulação das Estratégias
Na formulação das estratégias considerar :
-A organização com seus recursos, seus pontos fortes e suas
oportunidades de melhoria;
-O ambiente em sua constante
oportunidades e ameaças;
mutação,
com
suas
-Não impactar o cumprimento da missão;
-Estar alinhada com a visão de futuro e os objetivos
organizacionais;
-Estar Coerente com a Diretriz do Cmt e alinhada com as
estratégias e diretrizes do Esc Supe; e
- Ser factível e de fácil entendimento pela organização.
Exemplo de Estratégias
Para o objetivo atingir no mais curto prazo
possível, nível de operacionalidade plena em
operações de GLO:
1) Realização de Cursos e Estágios para os quadros.
2) Realização dos exercícios de aprestamento da
tropa.
3) Participação do pessoal da administração nas
instruções de Operações de GLO na IIB e IIQ.
4) Atuação junto ao escalão superior para a
aquisição de material compatível.
Planos de Ação
Gabinete do Comandante do Exército – Assessoria Especial
PEG-EB – O nosso modelo de Gestão
Planos de Ação
• Elaboradas as estratégias, a etapa subseqüente é a sua
implementação, ou seja, o desdobramento em planos de ação.
• É de cabal importância compreender-se que sendo as estratégias os
caminhos para atingir-se os objetivos organizacionais, os Planos de
Ação serão trechos desses caminhos que serão percorridos de
acordo com a prioridade estabelecida pelo Cmdo da OM no intervalo
de tempo de vigência do Plano de Gestão.
• Os Planos de Ação são os principais propulsores organizacionais
resultantes do desdobramento das estratégias.
• De maneira geral, os planos de ação são estabelecidos para realizar
aquilo que a OM deve fazer bem feito para que sua estratégia seja bem
sucedida.
Planos de Ação
Os planos de ação estão caracterizados por:
•Ações de Comando;
• Projetos; e
• Outros planos complementares.
Os Projetos podem ser simples ou complexos e
são subdivididos em:
• Projetos de Inovação e Melhoria (PIM): e
• Projetos Estratégicos.
Para a maioria das Organizações Militares, sugerese utilizar a ferramenta 5W2H para a elaboração
dos projetos.
Planos de Ação
Ações de Comando
consubstanciados numa
necessitando maiores
registro para evidenciar
cumprida;
são procedimentos simples,
decisão do Cmt / Ch / Dirt não
detalhamentos, apenas seu
a etapa da estratégia que foi
Projetos de Inovação e Melhoria (PIM) são oriundos da
auto-avaliação. Ao final do elaboração do planejamento
estratégico deverão ser inseridos no Plano de Gestão;
Projetos Estratégicos são os oriundos do processo de
planejamento/gestão estratégica e os determinados pelo
escalão superior;
Outros planos
Metas e Indicadores
Meta É o detalhamento e a quantificação dos
objetivos organizacionais estabelecidos.
Sua definição compreende o estabelecimento de um
valor(resultado) e um prazo para sua realização e,
esse valor, geralmente, é mensurado por meio de
indicadores.
Indicadores
são
“dados
ou
informações,
preferencialmente numéricos, que representam um
determinado fenômeno e que são utilizados para
medir um processo”, nesse caso, uma meta.
Exemplo de Metas e Indicadores
Objetivo organizacional: Elevar o nível de operacionalidade
da OM em operações de GLO.
Estratégia: Melhorar o aprestamento da tropa.
Meta: Reduzir o tempo do apronto operacional das subunidades para 1 hora até o final do Período de Instrução
Individual.
Indicador: Tempo do apronto operacional da tropa.
Valor: para 1 hora.
Prazo: até o final do Período de Instrução Individual.
Responsável: S/3.
PREPARAÇÃO DA
OM PARA O
PLANEJAMENTO
ESTRATÉGICO
DIRETRIZES DO
CMT
DIRETRIZES DO
ESCALÃO
SUPERIOR
PECULIARIDADES
DA OM E DA
ÁREA DE JURISDIÇÃO
MISSÃO
VISÃO
OBJETIVOS
ORGANIZACIONAIS
FATORES CRÍTICOS
DE SUCESSO
ESTRATÉGIAS
PLANOS DE AÇÃO
AVALIAÇÃO E
CONTROLE
DIAGNÓSTICO
ESTRATÉGICO
Oportunidades
Ameaças, Pontos
Fortes Pontos
Fracos
PRINCÍPIOS,
CRENÇAS E
VALORES
Avaliação e Controle
Esta
etapa
do
Planejamento
Estratégico
Organizacional objetiva avaliar como a organização
está caminhando na direção da situação planejada.
O controle, nesse caso, caracteriza-se pelas ações
necessárias para assegurar a concretização dos
objetivos, metas e planos de ação, bem como se as
estratégias estão conduzindo ao rumo planejado.
Avaliação e Controle
Entende-se a avaliação e controle como:
• a comparação da situação atual com os objetivos
propostos, as metas, os planos de ação;
• a análise dos desvios, a correção dos rumos em
função dessas análises;
• o acompanhamento para avaliar a eficiência da
correção adotada; e
• a obtenção de informações úteis ao processo de
planejamento visando o desenvolvimento de ciclos
futuros.
CONCLUSÕES
Razões para o Insucesso do Planejamento
Estratégico
•
•
•
•
Objetivos mal formulados;
Processo confuso;
Implementação incorreta;
Preparação inconsistente.
O administrador que não exerce sua função
enquanto planejador acaba por se concentrar
excessivamente
no
operacional,
atuando
principalmente como um “bombeiro” que vive
apagando incêndios mas que não consegue
enxergar onde está a causa desses incêndios.
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Videoconferência: Planejamento Estratágico Organizacional