o que vemos
vem antes da palavra
e a maneira que vemos
é afetada pelo que sabemos
nós só vemos o que olhamos
e olhar é uma escolha
Berger [1992]
programa de pós graduação em design
5 curso de especialização em design da informação
aula 2
linguagem gráfica [LG] nivelando conceitos
solange coutinho
Etapas da apresentação
Parte 1
1 | Introdução
2 | Esquema para o estudo da LG
3 | Algumas considerações
4 | Algumas ponderações
Parte 2
5 | Algumas conclusões
6 | Aspectos da linguagem pictórica
7 | Categorias da linguagem pictórica
8 | Elementos da linguagem pictórica
03/29 | Nivelando a LG
1| Introdução
Analisamos para compreender melhor algo
e isto requer uma desconstrução
[de forma a observar os mecanismos]
o objetivo primordial da análise é a sua função pedagógica
Joly [1994]
Uma boa análise se define em primeiro lugar por seus objetivos
uma análise por si só não justifica e tampouco tem interesse
deve servir a um projeto
e este é que vai dar orientação
assim como vai definir sua metodologia
[não existe método absoluto]
04/29 | Nivelando a LG
1| Introdução
Para construir um modelo
é preciso classificar e/ou categorizar o objeto de estudo
Joly [1994]
Modelos são parâmetros
que guiam uma ação
limitam e focalizam o objeto de estudo
e dispensam alguns aspectos em detrimento de outros
Estabelecem critérios
05/29 | Nivelando a LG
1| Introdução
A partir dos estudos de Twyman [1979, 1982, 1985, 2002]
e Walker [1982, 2002, 2005] a linguagem gráfica [LG]
passou a ser estudada no campo do design da informação
Em seus trabalhos, a LG foi observada considerando
todos os meios de produção: lettering, inscrito, manuscrito,
caligráfico, datilográfico, impresso e digital,
de forma a encontrar os aspectos comuns de uso da LG
Ambos enfatizam o desenvolvimento dos métodos
que utilizamos para articular a LG
06/29 | Nivelando a LG
1| Introdução
Twyman (1982) define o designer gráfico ‘como aquele que planeja a
linguagem gráfica’. Gráfico | aquilo que é desenhado ou feito visível
em respostas a decisões conscientes. Linguagem | o veículo de
comunicação.
Linguagem gráfica | marcas produzidas a mão e/ou por máquinas
com o intuito de comunicar uma mensagem.
Twyman [1982]
Canal
Linguagem
Auditivo
Visual
Gráfico
Modo
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Verbal
Não-verbal
Verbal
Pictórico
Não-gráfico
Esquemático
2| Esquema para o estudo da LG
O esquema proposto por Twyman [1979, 2002]
é um instrumento para dirigir o pensamento
e não um meio para a definição da linguagem gráfica
Twyman decompôs a linguagem e deteve-se apenas
nos aspectos estáticos [ignorou o cinema, a TV, e multimídia]
A matriz é utilizada para ilustrar a grande variedade
de caminhos abertos para o uso da linguagem gráfica
08/19 | Nivelando a LG
2| Esquema para o estudo da LG
Métodos de Configuração
Indicam de que forma a informação é organizada espacialmente
e determinam as estratégias do leitor de procurar | ler | olhar
Modos de Simbolização
Indicam de que forma a linguagem é simbolizada
verbal | numérico | pictórico | esquemático
09/29 | Nivelando a LG
2| Esquema para o estudo da LG
Métodos de Configuração
Modos de
simbolização
Linear puro
Linear
Lista
interrompido
Linear
ramificado
Matriz
Não-linear
dirigido
Não-linear
aberto
Verbal
Numérico
1
2
3
4
5
6
7
Pictórico
& Verbal
Numérico
8
9
10
11
12
13
14
Pictórico
15
16
17
18
19
20
21
Esquemático
22
23
24
25
26
27
28
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2| Esquema para o estudo da LG
O modo verbal-numérico
todos seus métodos de configuração corresponde ao primeiro
item da linguagem gráfica, e é denominado
VGL | verbal graphic language
ou linguagem gráfica verbal | LGV
O uso das palavras e dígitos em todas as tecnologias
manuscrita | impressa | digital
12/29 | Nivelando a LG
3| Algumas considerações
objetivo da informação
conteúdo
forma
elemento da linguagem
DENOMINADOR COMUM
em design gráfico
manuscrito
13/29 | Nivelando a LG
impresso
digital
3| Algumas considerações
As variações gráficas devem ser consideradas
em cada célula da matriz
dimensão | tonalidade | textura | cor | forma
A fronteira entre as células são tênues,
portanto, o nosso pensamento deve ser flexível
e algumas configurações podem ser de natureza mista
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3| Algumas considerações
Quando utilizarmos a matriz
devemos incluir dentro de cada célula:
a visão do especialista e não-especialista
do originador e do consumidor da informação
especialista
originador
consumidor
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não-especialista
4| Algumas ponderações
Algumas células são muito utilizadas
por consumidores raramente como originadores
Twyman [1979]
“poucas pessoas produzem imagens,
mas quase todas fazem uso dela”
Outras são usadas freqüentemente por especialistas,
mas raramente por não-especialistas
é o caso da célula 26, matrizes esquemáticas
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4| Algumas ponderações
Incidência de uso da LG
Métodos de Configuração
Modos de
simbolização
Linear puro
Linear
Lista
interrompido
Linear
ramificado
Matriz
Não-linear
dirigido
Não-linear
aberto
Verbal
Numérico
1
2
3
4
5
6
7
Pictórico
& Verbal
Numérico
8
9
10
11
12
13
14
Pictórico
15
16
17
18
19
20
21
Esquemático
22
23
24
25
26
27
28
+ 3 respostas positivas
1 ou 2 respostas positivas
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4| Algumas ponderações
O maior indício de uso da linguagem gráfica
está contida na Célula 2
verbal/numérico linear interrompido
tanto para especialistas como não-especialistas
e como originadores ou consumidores
Célula 4
verbal/numérico linear ramificado
é mais usada por especialistas como originador
e raramente usada por um não especialista como
originador ou consumidor
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4| Algumas ponderações
5 | verbal/numérico linear matriz
27 | esquemático não-linear dirigido
28 | esquemático não-linear aberto
são consideradas como só originadas
por especialistas mas na verdade são produzidas
por não-especialistas em forma de mapas e tabelas
9 | pictórico e verbal/numérico linear interrompido
é muito utilizada para entretenimento
HQ | produzida por especialistas para não-especialistas
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5| Algumas conclusões
Há uma associação clara do modo verbal com a linearidade
e do modo pictórico e esquemático com a não-linearidade
Twyman [1979]
A matriz demonstra o grau de flexibilidade da linguagem
gráfica e o pouco uso que fazemos como originadores
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Meios de transporte
Marítimo/fluvial
Terrestre
Aéreo
Meios de transporte
terrestre
5| Algumas conclusões
Um experimento com material didático
228 páginas foram analisadas de livros de Matemática
e Inglês adotados pela escola pública inglesa
Coutinho [1994]
Este material foi analisado não apenas utilizando
o esquema de Twyman para o uso da LG
+ Ashwin e Bertin avaliando os ingredientes
da linguagem pictórica
e os aspectos da linguagem pictórica
também estabelecidos por Twyman
26/29 | Nivelando a LG
5| Algumas conclusões
Incidência de uso da LG
encontrada nos livros didáticos
Métodos de Configuração
Modos de
simbolização
Linear puro
Linear
Lista
interrompido
Linear
ramificado
Matriz
Não-linear
dirigido
Não-linear
aberto
Verbal
Numérico
1
2
3
4
5
6
7
Pictórico
& Verbal
Numérico
8
9
10
11
12
13
14
Pictórico
15
16
17
18
19
20
21
Esquemático
22
23
24
25
26
27
28
incidência
27/29 | Nivelando a LG
70%
45%
30%
10%
5%
5| Algumas conclusões
Houve muita pouca variação do uso da linguagem gráfica
O modo pictórico e verbal/numérico
linear ramificado, célula 11 foi encontrado
em apenas 3 exemplos, nos livros de Matemática.
As listas em todos os seus modos
foram encontradas como uma LG complementar
A configuração não-linear aberta quase não foi encontrada
Principalmente, no seu modo pictórico e esquemático
como previsto por Twyman.
8/29 | Nivelando a LG
Exercício | t1
Grupos de 3 alunos
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Analisar segundo a Matriz de Twyman
29/29 | Nivelando a LG
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LG - Rodrigo Medeiros