Capítulo 9
A Escola
Comportamentalista
Cap. 9 – A Escola Comportamentalista
A dinâmica de grupo e suas características
Estudo dos pequenos grupos.
Os fatores que determinam a formação de grupos se apóiam na
idéia de consenso interpessoal e solidariedade grupal.
Partindo-se desse consenso, encontram-se os seguintes
determinantes:
•
•
•
•
•
Interação.
Localização.
Interesses comuns.
Tamanho.
Comunicação.
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Cap. 9 – A Escola Comportamentalista
A administração comportamentalista,
de Simon
Duas linhas dentro do comportamento:
• 1: ênfase no aspecto sociológico (Chester Bernard, Herbert
Simon e Philip Selznick).
• 2: ênfase no aspecto psicológico (Elton Mayo, Chris Argyris e
Amitai Etzioni).
O nome de maior destaque na corrente comportamentalista é Herbert
Alexander Simon.
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Cap. 9 – A Escola Comportamentalista
A motivação humana
Quatro características específicas que servem de base para o
conceito de motivação:
•
•
•
•
A motivação é definida como um fenômeno individual.
A motivação é descrita, geralmente, como intencional.
A motivação é multifacetada.
O propósito das teorias de motivação é predizer o
comportamento.
Motivação: ”O grau para o qual um indivíduo quer e escolhe adotar
determinado comportamento”.
Desempenho = f (habilidades x motivação).
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Cap. 9 – A Escola Comportamentalista
A motivação humana
Ciclo da motivação:
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Cap. 9 – A Escola Comportamentalista
Teorias de motivação
Podem ser divididas em três principais grupos:
• Teorias de conteúdo: o que motiva o comportamento.
• Teorias de processo: como o comportamento é motivado.
• Teorias de reforço: tentam ajudar os administradores a
entender como o comportamento dos indivíduos é
influenciado pelas conseqüências do ambiente.
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Cap. 9 – A Escola Comportamentalista
Teorias de conteúdo
Teoria da hierarquia das necessidades, de Maslow:
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Cap. 9 – A Escola Comportamentalista
Teorias de conteúdo
Teoria ERC, de Alderfer:
Variação da teria de Maslow, apresentando apenas três
níveis de necessidades:
• Necessidades de existência (E): desejo de bemestar fisiológico e material.
• Necessidades de relacionamento (R): desejo de
satisfação das relações interpessoais.
• Necessidades de crescimento (C): desejo de
crescimento continuado e desenvolvimento pessoal.
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Cap. 9 – A Escola Comportamentalista
Teorias de conteúdo
Teoria dos fatores, de Hezberg:
Fatores de
higiene
São ambientais, externos ao ambiente de trabalho.
Previnem insatisfação.
Produzem nível zero de motivação se mantidos.
Nunca são completamente satisfeitos.
Dinheiro é o mais importante deles.
Fatores de
motivação
Deixam o indivíduo satisfeito.
Afetam a satisfação no trabalho.
Incitam os indivíduos a um desempenho superior.
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Cap. 9 – A Escola Comportamentalista
Teorias de conteúdo
Teoria da realização (ou das necessidades atendidas), de
McClelland:
Existem certas necessidades que são aprendidas e socialmente
adquiridas. São classificadas em três categorias:
• Necessidades de realização: desejo de alcançar algo difícil
exige um padrão de sucesso, domínio de tarefas complexas e
superação de outras; é uma necessidade de desafio para
realização pessoal.
• Necessidades de afiliação: desejo de estabelecer
relacionamentos pessoais próximos, de evitar conflitos e
estabelecer fortes amizades; é uma necessidade social.
• Necessidades de poder: desejo de influenciar ou controlar
outros, ser responsável por outros e ter autoridade sobre eles.
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Cap. 9 – A Escola Comportamentalista
Teorias de conteúdo
Comparação das quatro teorias de conteúdo de motivação:
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Cap. 9 – A Escola Comportamentalista
Teorias de processo
Teoria da expectativa, de Vroom:
A teoria da expectativa foi elaborada com base em três conceitos:
• Valência.
• Expectativa.
• Instrumentalidade.
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Cap. 9 – A Escola Comportamentalista
Teorias de processo
Teoria da eqüidade, de Stacy Adams:
Toda a vez que alguém acredita que as recompensas recebidas
pela contribuição de seu trabalho são menores do que as
recompensas recebidas pelos esforços dos outros, o indivíduo se
motiva a atuar no sentido de remover o desconforto e restabelecer
um senso de equilíbrio percebido.
A teoria da eqüidade na prática:
Compar
ação
Resultado:
eqüidade
Motivação para
o desempenho
Resultado:
iniqüidade
Motivação para
racionalização;
brigas; desistência
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Cap. 9 – A Escola Comportamentalista
Teoria do reforço, de Skinner
A teoria de Skinner propõe que, por meio das conseqüências do
comportamento, os funcionários serão motivados a se comportar
de maneiras predeterminadas.
Reforço positivo
Dar algo
agradável
Reforço negativo
Eliminar algo
incômodo
Punição positiva
Acrescentar
algo ruim
Punição negativa
Tirar algo bom
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Aumento da
freqüência do
comportamento
Diminuição (ou redução)
da freqüência do
comportamento
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Cap. 9 – A Escola Comportamentalista
Integração das teorias de motivação
Da tentativa de junção das teorias de conteúdo com as de
processo, resultaria um modelo de desempenho e de satisfação
do indivíduo.
No modelo, o desempenho no trabalho e a satisfação estão
separados, mas potencialmente interdependentes dos
resultados do trabalho.
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Cap. 9 – A Escola Comportamentalista
Integração das teorias de motivação
Na verdade, toda e qualquer teoria procura explicar o que acontece com
o comportamento humano, como alterá-lo da maneira mais adequada e
para os melhores resultados possíveis em toda condição ou
circunstância.
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Cap. 9 – A Escola Comportamentalista
A liderança nas organizações
• Liderança formal: exercida por pessoas escolhidas para
posições de autoridade formal nas organizações.
• Liderança informal: exercida por pessoas que se tornam
influentes por usar habilidades especiais, que servem às
necessidades de outros.
O estudo da liderança aqui apresentado refere-se à liderança
formal e, principalmente, à liderança gerencial.
Liderança é o processo de dirigir e influenciar as atividades de grupos
no sentido de alcançar os objetivos em uma dada situação.
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Cap. 9 – A Escola Comportamentalista
A liderança nas organizações
Cinco tipos de poder que servem de base para o desenvolvimento
de liderança:
• 1: poder de recompensa.
• 2: poder coercitivo.
• 3: poder de especialização.
• 4: poder de referência.
• 5: poder legítimo.
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Cap. 9 – A Escola Comportamentalista
A liderança nas organizações
Teoria X e Y, de Mcgregor:
“Toda decisão administrativa tem conseqüências sobre o
comportamento dos indivíduos. A administração bem-sucedida
depende – não só, mas bastante – da capacidade para
predizer e controlar o comportamento humano.”
[The human side of enterprises (1960)]
• Teoria X: suposição de que o homem é, por natureza,
indolente, evita o trabalho, não tem ambição, desgosta da
responsabilidade e prefere ser dirigido.
• Teoria Y: suposição de que o indivíduo não é, por natureza,
preguiçoso e não confiável. Essa visão propõe que as pessoas
podem se autodirigir e ser criativas no trabalho, desde que
adequadamente motivadas.
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Cap. 9 – A Escola Comportamentalista
A liderança nas organizações
Sistemas de administração, de Likert:
O objetivo era determinar os princípios básicos e os métodos de
liderança eficaz, necessários para alcançar um desempenho e níveis
de satisfação almejados.
Dois tipos de comportamento de liderança foram identificados:
• Comportamento centrado no trabalho: é o
comportamento de liderança centrado nas tarefas.
• Comportamento centrado no empregado: é o
comportamento de liderança voltado para a pessoa.
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Cap. 9 – A Escola Comportamentalista
A liderança nas organizações
Conclusões dos estudos de Likert:
• Nas unidades com líderes centrados no trabalho, a produção
era maior, mas a satisfação dos empregados era baixa, e a
rotatividade e o absenteísmo eram altos.
• Líderes de sucesso tinham padrões de comportamento de
apoio orientados para as relações humanas e para o
empregado.
Clima organizacional.
Quatro tipos básicos de estilos de liderança:
• Autoritário coercitivo.
• Autoritário benevolente.
• Consultivo.
• Participativo.
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Cap. 9 – A Escola Comportamentalista
A liderança nas organizações
Estudos da Universidade de Ohio:
Inicialmente, identificar dez categorias nas quais o comportamento
do líder poderia ser diferenciado.
Por fim, duas dimensões de liderança foram isoladas:
• Relacionadas com a consideração.
• Relacionadas com a estrutura de iniciação (ou estrutura de
tarefa).
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Cap. 9 – A Escola Comportamentalista
A liderança nas organizações
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Cap. 9 – A Escola Comportamentalista
A liderança nas organizações
O grid de liderança, de Blake e Mouton:
• Se originou de uma forte dúvida intelectual de estudos
anteriores da Universidade de Ohio.
• É uma classificação de estilos de gerenciamento baseada
em duas variáveis:
• Relacionadas às pessoas.
• Relacionadas à produção.
• Existem nove graus de referência para cada uma das duas
dimensões, o que resulta em uma matriz de 81 células. Cada
célula representa um possível estilo de gerenciamento.
• Cinco estilos são especialmente considerados e denominados.
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A liderança nas organizações
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Cap. 9 – A Escola Comportamentalista
Liderança gerencial
• Não é fácil separar liderança e gerenciamento como
atividades distintas.
• Para ser um gerente eficaz é necessário exercitar papéis
de liderança.
• Uma visão comum é que o trabalho do gerente requer a
habilidade da liderança.
Gerenciamento
Liderança
Ainda que a liderança seja um
atributo especial que pode ser
diferenciado dos outros
elementos do gerenciamento.
Lembre-se que você pode ser considerado um gerente, mas não será
um líder até que sua situação não seja ratificada nos corações e nas
mentes daqueles que trabalham para você.
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Cap. 9 – A Escola Comportamentalista
Abordagens contingenciais de liderança
O continuum de liderança, de Tannenbaum e Schhmidt:
Sugerem um continuum de comportamentos de liderança possíveis
para um gerente, dentro do qual diversas posturas de liderança podem
ser adotadas.
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Cap. 9 – A Escola Comportamentalista
Abordagens contingenciais de liderança
Modelo contingencial, de Fiedler:
• É baseado na noção de que a liderança de sucesso
depende da combinação entre líder, situação e
subordinados.
• A fim de medir as atitudes do líder, Fiedler desenvolveu
uma escala de menor preferência como colega de
trabalho (mpct).
• O líder com alto mpct é originado de mais satisfação nos
relacionamentos interpessoais e motivação para agir em
uma maneira de apoio aos funcionários.
• Os resultados altos do mpct estariam associados com o
desempenho eficaz do grupo.
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Abordagens contingenciais de liderança
Modelo caminho-meta, de House e Mitchell:
• Propõe que os líderes influenciam os subordinados pela
clarificação do que deve ser feito (caminho) para obter
recompensas que eles desejam (metas).
• Os líderes podem adotar diferentes estilos de liderança:
•
•
•
•
Liderança diretiva.
Liderança de apoio.
Liderança participativa.
Liderança orientadas para a realização.
• Os líderes deveriam selecionar o estilo que melhor se
adapta às características da situação, dos subordinados e
da demanda por seus trabalhos.
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Abordagens contingenciais de liderança
Modelo da liderança situacional, de Hersey e Blachard:
• Modelo de liderança contingencial baseado no ciclo de vida,
cuja proposta de estilo eficaz é baseada na maturidade dos
subordinados.
• A maturidade deve ser considerada somente em relação a uma
tarefa específica e não ao indivíduo.
• O conceito de maturidade inclui duas dimensões: maturidade
de trabalho (capacidade) e maturidade psicológica
(disposição).
• O líder passa de um comportamento de tarefa (com um
subordinado imaturo) para um comportamento de
relacionamento à medida que o funcionário amadurece em sua
função.
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Abordagens contingenciais de liderança
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A qualidade de vida no trabalho
• O crescente interesse no projeto do trabalho tem sido associado
ao desenvolvimento de um conceito social mais amplo, relativo à
qualidade de vida no trabalho.
• Os estudiosos, em consideração à experiência de trabalho dos
trabalhadores, concluíram:
Se alguém acredita que o sistema econômico existe para servir a
população, mais do que o povo existe para servir ao sistema, então
deve ser dada atenção crescente em direção a dois problemas
humanos básicos no local de trabalho:
1. satisfação das pessoas com retornos econômicos e tangíveis
pelos seus esforços.
2. auto-realização dos indivíduos por meio de seu trabalho.
Embora algum progresso tenha ocorrido na solução do primeiro
problema, a importância de segundo raramente é reconhecida.
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