COSSON, Rildo. Letramento Literário: teoria e prática. São
Paulo: Contexto, 2006.
Edenir Haddad
Alice Atsuko Matsuda
PROPOSTA
 “É uma proposta de ensino da leitura literária na
escola básica.”
 “Não pretende (o livro) revolucionar o ensino de
literatura, nem estabelecer marcos teóricos ou
metodológicos. Ao contrário, ele se configura, por
assim dizer, como uma reinvenção da roda.” (p. 11)
 Público alvo  professores de literatura.
Por que denominar a proposta de
letramento literário?
 Magda Soares: “Trata-se não apenas da aquisição da
habilidade de ler e escrever, como concebemos
usualmente a alfabetização, mas sim da apropriação da
escrita e das práticas sociais que estão a elas
relacionadas.”
 ( e não a simples aquisição da habilidade de ler e
escrever a representação gráfica do som)
 Letramento  leva o aluno a ter convívio efetivo com a
leitura e escrita, tornando essas atividades um hábito,
e evidenciá-las como práticas diárias de todo
indivíduo.
 Letramento literário  letramento via textos literários.
 Proposta que se constrói na sala de aula, ou seja, visa a
didatização ou escolarização da literatura.
 “Neste livro, vamos tratar do letramento literário
no que se refere a processo de escolarização da
literatura. A proposta que subscrevemos aqui se
destina a reformar, fortalecer e ampliar a educação
literária que se oferece no ensino básico. Em outras
palavras, ela busca formar uma comunidade de
leitores que, como todo comunidade, saiba
reconhecer os laços que unem seus membros no
espaço e no tempo.”(p. 12)
Livro:
 1ª parte  Reflexões sobre o lugar da literatura na sociedade.
 2ª parte  Procedimentos que efetivam a proposta do
Letramento Literário

O processo de avaliação dentro da perspectiva do
Letramento Literário.
 3ª parte  Reflexão sobre o desafio de se trabalhar com o
diferente.

 Propostas de oficinas de Letramento Literário.
A ESTRUTURA DA OBRA
INTRODUÇÃO
 A fábula do imperador chinês
OS PRESSUPOSTOS
1. A literatura e o mundo
 Corpo linguagem  para não ser atrofiado deve ser exercitado.
 Nosso corpo linguagem é feito de palavras, quanto mais eu uso a língua,
maior é o meu corpo linguagem e, por extensão, maior é o meu mundo.
 Em uma sociedade letrada a escrita ocupa lugar central para exercitar
o corpo linguagem.
 “Essa primazia da escrita se dá porque é por meio dela que
armazenamos nossos saberes, organizamos nossa sociedade e nos
libertamos dos limites impostos pelo tempo e pelo espaço.” (p. 16)
 “O corpo linguagem, o corpo palavra, o corpo escrita encontra na
literatura seu mais perfeito exercício.”(p. 16)
 Literatura  função humanizadora, pois é plena de
saberes sobre o homem e o mundo, logo, nos permite
saber da vida por meio da experiência do outro.
 “No exercício da literatura, podemos ser outros,
podemos viver como os outros, podemos romper os
limites do tempo e do espaço de nossa experiência e,
ainda assim, sermos nós mesmos.” (p.17)
2. A literatura escolarizada
 Grécia antiga  peças teatrais – tragédias gregas –
subsidiadas pelo Estado – tinham o princípio básico de
educar moral e socialmente o povo.
 Gregos e latinos ensinavam a ler e a escrever através de
textos literários com a intenção de formar culturalmente o
indivíduo.
 Hoje  “... a literatura não está sendo utilizada para
garantir sua função essencial de construir e reconstruir a
palavra que nos humaniza.” ... que nos traz conhecimentos
linguísticos, históricos e culturais.
Hoje  ocorrem situações que levam à
falência do ensino da literatura:
 para alguns a literatura só se mantém na
escola por força da tradição e da inércia
curricular:
 a educação literária é um produto do séc.
XIX que já não tem razão de ser no séc. XXI;
 textos literários estão cada vez mais restritos
às atividades de leitura extraclasse e quando
aparecem em sala são fragmentos;
 o argumento de que o texto literário já não serve como
parâmetro nem para o convívio com a língua padrão, nem
para a formação de leitor, “em seu lugar, entroniza-se a
leitura de jornais e outros registros escritos (....) sob o
apanágio do uso pragmático da escrita e da busca de um
usuário competente (....) e apenas pelo contato de um
grande e diverso número de textos o aluno poderá
desenvolver sua capacidade de comunicação;
 aulas essencialmente informativas: historicidade,
cronologia literária, estilos de época, cânones e dados
biográficos dos autores;
 leitura literária sendo feita de forma assistemática, apenas
em nome do prazer.
3. Aula de literatura: o prazer sob controle?
 “Não é possível aceitar que a simples atividade da leitura
seja considerada a atividade escolar de leitura literária (...)
daí o estranhamento quando se coloca a necessidade de se
ir além da simples leitura do texto literário quando se
deseja promover o letramento literário” ( p. 26)
 “Os livros como os fatos jamais falam por si mesmos. Os
que o fazem falar são os mecanismos de interpretação que
usamos, e grande parte deles são aprendidos na escola ... (a
qual) precisa ensinar o aluno a fazer essa exploração.”(p.28)
Leitura literária  ato solidário (e não
solitário)
 O bom leitor  vê no texto um concerto de muitas vozes e
nunca um monólogo. Percebe sua interação com o autor e a
sociedade.
 O ato físico pode até ser solitário, mas a apreensão é sempre
solidária.
 Na escola a leitura literária deve ser compartilhada, e isso se
faz através de análise literária que “toma a literatura como
um processo de comunicação” que se efetiva quando a obra
é explorada sob os mais variados aspectos.
 Essa exploração cabe ao professor, que cria condições para o
encontro do aluno com a literatura.
4. Leitura literária: a seleção de textos
 Como selecionar os textos para o letramento literário?
 Pouco tempo atrás  somente cânones




Hoje 
Alguns mantêm os cânones.
Contemporaneidade dos textos.
Pluralidade e diversidade de autores obras e gêneros.
Cosson propõe a combinação dos três
critérios de seleção de textos.
 1º- Nos cânones encontramos nossa herança e identidade





cultural .
( é preciso ler, seja para recusá-la, reformá-la ou ampliá-la)
2º - Contemporaneidade X atual
Contemporaneidade = do meu (nosso) tempo’
Atual = que tem significado para mim em meu tempo,
independente da época da escrita.
Pluralidade e diversidade = só se torna válido quando se vai
para além da simples diferença entre os textos, quando
desafiados por leituras mais complexas, que nos leva do
conhecido para o desconhecido. Não é apropriada para o
letramento literário quando se substitui a qualidade pela
quantidade.
5. O processo de leitura
 O que entendemos por leitura?
 Centrando a leitura em textos escritos ( e não nas diversas ramificações
do conceito de leitura) , Cosson baseia-se na síntese de Vilson J. Leffa,
que reúne as diferentes teorias sobre leitura em três grandes grupos:
 1º  centrado no texto, ou seja, é a extração do sentido através das
palavras na superfície textual e do significado extraído do conteúdo
(decodificação enfatizando o código)
 2º  centrado no leitor, isto é, atribuir sentido ao texto depende mais
do leitor do que do texto, que busca aquilo que lhe interessa dentro de
ma visão pessoal.
 3º  o leitor é tão importante quanto o texto ( teoria conciliatória). A
leitura é resultado de uma interação, um diálogo entre o autor e o leitor,
mediado pelo texto. O ato de ler torna-as uma atividade social.
Críticas:
 Ler é bem mais do que seguir uma linha de
letras e palavras; ignorar o sentido
atribuído ao texto pelo autor, torna a
interpretação arbitrária, pois o leitor lê
apenas aquilo que deseja ler. Não há uma
construção social. Por outro lado a leitura
apenas como prática social pode levar a
perda da individualidade de cada leitura.
Para Cosson estas três etapas devem
ser vistas como um processo linear:
 Antecipação  decifração  interpretação
 1º - Antecipação : objetivos da leitura  um poema, uma receita, uma
notícia? O que o leitor espera ao escolher uma leitura? Prazer,
conhecimento, curiosidade?
 2º - Decifração : familiaridade e domínio das palavras.
 3º Interpretação: inferências do leitor através de seu conhecimento de
mundo, enciclopédico etc. O contexto é dado pelo autor e reconhecido
pelo leitor. É uma convergência necessária para que a leitura adquira
sentido
 Essas três etapas do processo de leitura guiam a proposta do letramento
literário.
AS PRÁTICAS
1. ESTRATÉGIAS PARA O ENSINO DA LITERATURA:
a sistematização necessária
 PESQUISA = PELOTAS X FINLANDIA
 PRÁTICAS LITERÁRIAS
 1. comprovação da leitura;
 2. ampliar a leitura = crítica literária; relação texto X
aluno X sociedade
 Necessidade de sistematizar = tendo como princípio e
fim o letramento literário.
LETRAMENTO LITERÁRIO
 Três etapas do processo de leitura: antecipação,
decifração, interpretação
 Saber literário: a literatura é uma linguagem que
compreende três tipos de aprendizagem (Hallliday)
 - a aprendizagem da literatura => experienciar o
mundo por meio da palavra;
 - a aprendizagem sobre a literatura => envolve
conhecimento de história, teoria e crítica;
 - a aprendizagem por meio da literatura => saberes e
habilidades que a prática da literatura proporciona.
O ensino da literatura deve ter como
centro a experiência do literário
 Para construir uma comunidade
de leitores “é
necessário que o ensino da Literatura efetive um
movimento contínuo de leitura, partindo do conhecido
para o desconhecido, do simples para o complexo, do
semelhante para o diferente, com o objetivo de ampliar
e consolidar o repertório cultural do aluno” (COSSON,
p. 47-48, 2006).
 “O método recepcional de ensino de literatura enfatiza
a comparação entre o familiar e o novo, entre o
próximo e o distante no tempo e no espaço” (BORDINI
& AGUIAR, p.86, 1993).
DUAS SEQUÊNCIAS EXEMPLARES
 SEQUÊNCIA BÁSICA = Ensino Fundamental
 SEQUÊNCIA EXPANDIDA = Ensino Médio
 FUNDAMENTADA EM TRÊS PERSPECTIVAS
METODOLÓGICAS:
 1. TÉCNICA DE OFICINA: ludicidade e criatividade
verbal aliadas ao caráter de aprender fazendo;
 2. TÉCNICA DO ANDAIME: metáfora sobre a idéia da
troca de conhecimentos entre docente e aluno;
 3. TÉCNICA DO PORTFOLIO: permite o registro e o
encadeamento das atividades.
2. A SEQUÊNCIA BÁSICA
 CONSTITUÍDA
DE
4
PASSOS:
motivação,
introdução, leitura e interpretação.
 1.ª ETAPA => MOTIVAÇÃO: preparar o aluno para a
leitura do texto.
 - elemento da motivação: o tema do texto a ser
trabalhado;
 - observação da estrutura e da temática do texto.
 Duração: uma aula
2ª ETAPA => INTRODUÇÃO:
apresentação do autor e da obra.
 - informações básicas sobre o autor, ligadas ao texto a ser





lido;
- apresentação da obra e sua importância, justificando a
escolha;
- optar ou não por antecipar parte do enredo (estratégia
para despertar a curiosidade do leitor);
- apresentação física da obra e exploração dos elementos
paratextuais (leitura coletiva do objeto livro);
- levantamento de hipóteses sobre a leitura feita (orelha,
capa, contracapa, prefácio) e justificativa da primeira
impressão, após o término da leitura da obra.
Duração: uma aula
3ª ETAPA - LEITURA: acompanhamento
da leitura.
 - leitura de texto curto (em sala de aula) ou leitura de texto extenso





(extraclasse);
- acompanhamento sem policiamento, a fim de auxiliar os alunos em
suas dificuldades;
- aplicação de intervalos (no máximo três) para apresentação dos
resultados das leituras dos alunos;
- caracterização dos intervalos: leitura de textos menores que tenham
ligação com texto maior; leitura conjunta de um capítulo ou trecho de
capítulo, para ser trabalhado estilisticamente em microanálise;
- atividades do intervalo: período destinado a perceber dificuldades de
leitura (vocabulário, estrutura composicional, interação com o texto,
ritmo de leitura).
Duração: definição do período necessário para a realização da leitura.
4ª ETAPA - INTERPRETAÇÃO: construção do
sentido do texto.
 - construir o sentido do texto, por meio de inferências:





partir do entretecimento dos enunciados, que constituem
as inferências, para chegar à construção do sentido do
texto;
- interpretação interior: decifração de palavras, páginas,
capítulos, até chegar à apreensão global da obra;
- interpretação exterior: concretização da interpretação
como ato de construção de sentido;
- compartilhamento das interpretações dos alunos: reflexão
e externalização das interpretações;
- registro das interpretações: desenho, música, resenha,
performances, diário anônimo, colagens, maquetes, júri
simulado, feira do livro, produção literária.
Duração: suficiente para o término desta etapa.
3. SEQUÊNCIA EXPANDIDA
 (Naturalmente
inserida na seqüência básica).
Necessidade: Conteúdo tradicionalmente trabalhado
como parte do saber literário; aprendizagem sobre a
literatura.
 Motivação – atividade de preparação
 Introdução – apresentação autor e obra
 Leitura – Intervalos
1.ª INTERPRETAÇÃO: apreensão global
da obra – leitura do aluno
 CONTEXTUALIZAÇÃO (importante: sempre por meio de pesquisas,







participativas –alunos – sempre registrando.
TEÓRICA (idéias que sustentam ou estão encenadas na obra);
HISTÓRICA (época que ela encena ou o período de sua publicação –
relacionar o texto com a sociedade que o gerou ou com a qual ele se
propõe a abordar internamente);
ESTILÍSTICA (estilos de época – buscar analisar o diálogo entre obra e
período, mostrando como uma alimenta o outro);
POÉTICA – estruturação e composição da obra, quais os princípios de
sua organização;
CRÍTICA – análise de outras leituras que tem por objetivo contribuir
para a ampliação do horizonte de leitura da turma;
PRESENTIFICADORA – busca a correspondência da obra com o
presente da leitura – ver a atualidade do texto.;
TEMÁTICA - definição de tema ou temas expressos na obra.
2.ª INTERPRETAÇÃO: leitura aprofundada de um dos
aspectos da obra (aqui entra registro final) – leitura
compartilhada
 Expansão – busca destacar a possibilidade de diálogo
que toda obra articula com os textos que a precederam
ou que lhes são contemporâneos ou posteriores.
Trabalho essencialmente comparativo
 Obs.: a contextualização e a interpretação são
realizadas como se fosse uma única atividade. Em
duplas/individual ou em projetos.
EXEMPLO – SEQUÊNCIA BÁSICA
 MOTIVAÇÃO – Lar doce lar – leitura de classificado de
jornal – seção de imóveis.
 INTRODUÇÃO – conto “No retiro da figueira” (Moacyr
Scliar).
 LEITURA – 3 momentos = leitura silenciosa, c/
omissão do final do conto; elaboração do final do
conto; leitura integral do conto.
 INTERPRETAÇÃO – comparação entre o final dos
alunos e do autor. Observação na coerência – ato
interpretativo.
EXEMPLO – SEQUÊNCIA EXPANDIDA
EXEMPLO: O cortiço (Aluísio de
Azevedo)
Vida em condomínio – levar os
alunos a refletirem sobre relações
nos ambientes e as transformações
que trazem para vida social e
pessoal.
MOTIVAÇÃO: ESTRATÉGIAS
 Jornais e revistas, textos publicitários sobre os mais
diversos tipos de condomínio. – em grupos – debater
sobre valor social da moradia.
 Matéria de revista semana – expansão dos
condomínios fechados nas grandes cidades.
 Uso de piadas: sobre vida em condomínio/ charges
 Montagem de condomínio
 Depoimento: perfil de condomínio para cada aluno ou
grupo – buscar depoimento de um morador sobre a
vida naquele ambiente – apresentação
INTRODUÇÃO
Temática: questão da moradia –
reflexão sobre as condições de vida
no RJ – na época
Biblioteca – edições diferentes para
apresentação – imagens
Leitura das primeiras páginas
LEITURA: TRÊS INTERVALOS
 1 – Tema ligado à moradia, enfocando
aqueles que não a possuem => Músicas –
“Saudosa maloca”, de Adoniran Barbosa ou
“Refavela”, de Gilberto Gil.
 2Dificuldade de sobrevivência e o
imaginário popular
=> Conto “A
cartomante”, de Lima Barreto – comparar
personagens do cortiço e do conto.
 3 –Imagem – favelas
1.ª INTERPRETAÇÃO
 Apreensão global da obra.
 Produção de um ensaio ou mesmo de um depoimento – registro ;
 CONTEXTUALIZAÇÃO: aprofundamento da leitura por meio dos
contextos que a obra traz consigo.
 TEÓRICA – determinismo biológico – professora de biologia – seleção natural;
 HISTÓRICA – biográfica, condições de publicação, estudo da vida cotidiana no
final do império e das disputas históricas;
 ESTILÍSTICA – fidelidade ao real – naturalismo;
 POÉTICA – estrutura da obra, princípios de sua organização: gênero, estrutura
opositiva (Bertoleza X Estela / Rita Baiana X Piedade), linguagem, espaço;
 CRÍTICA – fortuna crítica;
 PRESENTIFICADORA – semelhança do problema da moradia urbana, as
diferenças de arranjos que a população mais pobre é forçada a adotar ;
 TEMÁTICA – prostituição, condição feminina e o racismo
2.ª INTERPRETAÇÃO
 Leitura aprofundada de um de seus aspectos;
 Centrada sobre uma personagem, tema, traço estilístico, conforme a
contextualização realizada.
 Projetos – tema moradia ou sexualidade – auxílio de outros
professores/áreas. Registro final: Ensaio, exposição de cartazes,
seminários, confecção de livro,
 Expansão – Estabelecer relações intertextuais com obras como: O
germinal e Naná, de Zola; O crime do padre Amaro e O primo
Basílio, de Eça; A selva, de Ferreira de Castro (seringueiros); Luna
caliente, Mempo Giardinelli – novela argentina (relação obsessiva de
um homem maduro e uma adolescente);
 Para reiniciar a seqüência expandida ou iniciar a básica – O sorriso do
lagarto, de J. Ubaldo Ribeiro. Ex.: biologia – filme “A ilha do Dr.
Moreau”.
4. A AVALIAÇÃO
AS REIVENÇÕES DA RODA – CONCLUSÃO
OFICINAS
BIBLIOGRAFIA
O AUTOR
APRECIAÇÃO CRÍTICA
 REINVENÇÃO DA RODA = “A prática do
letramento literário é como a invenção da roda. Ela
precisa ser inventada e reinventada em cada escola,
em cada turma, em cada aula” (p.120).
 SEMELHANTE AS OUTRAS PROPOSTAS DE
ENSINO DE LITERATURA.
 PROPOSTA DE ENSINO DE LITERATURA - base
LETRAMENTO –> Mary Kato –> Magda Soares.
REFERÊNCIAS
 EVEN-ZOHAR, Itamar. Polysistem studies. Poetics
today. v. 11, n. 1, 1990, p. 1-269.
 LEFFA, Vilson J. Perspectiva no estudo da leitura:
texto, leitor e interação social, 1999.
 LEITE, Lígia Chiappini. Invasão da Catedral:
literatura e ensino em debate, Porto Alegre: Mercado
Aberto, 1983.
 MANGUEL, Alberto. Uma história da leitura. São
Paulo: Companhia das Letras, 1996.
 SOARES, Magda. Letramento: um tema em três
gêneros. Belo Horizonte: Autêntica, 1998.
 ZILBERMAN, Regina. Sim, a literatura educa. In:
ZILBERMAN, Regina; SILVA, Ezequiel Teodoro.
Literatura e Pedagogia. Porto Alegre: Mercado
Aberto, 1990.
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Letramento Literário - UENP-CCP