Sociedade Brasileira de
Cirurgia Plástica
Dr. Alderson Luiz Pacheco
Cirurgião Plástico
Membro da Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica
CRM:15.715
As seguintes instruções são genéricas e foram sugeridas pela SOCIEDADE
BRASILEIRA DE CIRURGIA PLÁSTICA, após passar pela análise e aprovação de sua
COMISSÃO DE ÉTICA E DEFESA DA CLASSE.
Os itens gerais informam sobre as principais dúvidas dos pacientes que pretendem se
submeter a uma cirurgia plástica e servem para relembrar as instruções já recebidas de seu
médico, quando da primeira consulta.
INFORMAÇÕES GERAIS
1. Primeiro beneficiado: você estará prestando uma inestimável colaboração a si
mesmo(a), lendo com atenção todos os itens deste folheto.
2. Finalidades: a cirurgia plástica tem por finalidade fazê-lo(a) parecer tão bem quanto
possível, dentro de suas características individuais. Sendo uma combinação de arte e de
ciência, está sujeita às variações inerentes ao mecanismo fisiológico, que é específico de
cada indivíduo. Por tal razão, não deve ser exigida do cirurgião plástico a perfeição (que
nem mesmo a natureza apresenta), haja vista que não há simetria entre os dois lados de
nosso corpo. A cirurgia estética não é um recurso a favor da vaidade, mas a favor do
equilíbrio psicossomático do(a) paciente.
3. Evolução: é importante tomar conhecimento – antes da cirurgia - como se desenrola a
evolução normal de uma intervenção, quais suas fases transitórias e qual é o resultado
viável, possível (mas não infalível) para o seu caso. Na evolução do pós-operatório há que
levar em conta vários fatores que independem da atenção e capacidade do cirurgião, razão
pela qual não lhe é possível garantir resultados pré-determinados. Condições tais quais
a espessura e textura da pele, as influências hereditárias e hormonais, além de outros
elementos, poderão interferir no processo de cicatrização e, conseqüentemente, no
resultado final de uma cirurgia. E, sobre esses fatores, o cirurgião plástico não tem - e não
pode ter - a menor ingerência.
4. Colaboração do(a) paciente: é importante saber que a sua colaboração terá grande
influência no resultado final. Se o médico tem seus deveres, o (a) paciente tem os dele(a),
entre os quais se insere a obediência irrestrita às instruções dadas pelo seu cirurgião.
5. Conduta do cirurgião: a conduta escolhida por um médico pode não ser igual a de
outro. O importante é que cada um dê o máximo de si mesmo, usando de todos os meios
para atingir o melhor resultado. Por tal razão é importante que você, ao procurar um
cirurgião, o faça com base no conhecimento do trabalho deste cirurgião, e não por
comparação do resultado de outros pacientes obtidos junto a outros cirurgiões. E mais:
cada caso difere de um outro, e vai apresentar um resultado individual, ainda que utilizada
a mesma técnica e pelo mesmo cirurgião.
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6. Cicatrizes: são a conseqüência necessária e inevitável de toda cirurgia, portanto,
pondere sobre a conveniência de conviver com elas, lembrando, contudo, que nada mais
são do que os indícios deixados em lugar de um defeito anteriormente existente.
Lembre-se que:
a) a evolução desfavorável de uma cicatriz pode ocorrer, independentemente da melhor
técnica utilizada;
b) não culpe o cirurgião por ela, já que este mecanismo é intrínseco e diz respeito à sua
carga genética;
c) toda cirurgia plástica é passível de correções ou retoque. Aguarde, portanto, a
indicação do melhor período e da oportunidade ideal para isso, ou até para uma nova
intervenção (se necessária).
Para sua tranqüilidade e acompanhamento saiba que há três períodos distintos de
maturação de uma cicatriz, que podem variar de acordo com o tipo e espessura da pele (e
que é diferente de pessoa a pessoa), a saber:
Período Imediato: vai até o 30º dia após a cirurgia: a cicatriz é fina e pouco visível.
Período Mediato: vai do 30º dia até o 8º ou 12º mês: a cicatriz se apresenta
transitoriamente espessada.
Período Tardio: após o 12º mês: é a fase de resolução final do processo. Retrações e
irregularidades começam a desaparecer e a forma da cicatriz tende a adquirir aspecto plano
e definitivo. Todavia, esses dados são variáveis de pessoa para pessoa e há pacientes que
vão continuar a apresentar melhora e mudança no aspecto cicatricial até após o 18º mês.
7. Riscos: a cirurgia plástica, como procedimento eletivo, é uma conduta cirúrgica
planejada, podendo aguardar a oportunidade ideal para ser realizada, razão pela qual os
riscos sistêmicos inerentes a uma cirurgia são menores. Todavia, não deixa de ser
sempre um risco.
8. Riscos quantos às próteses. Prótese de mama: a utilização das próteses de mama
expõe a paciente à possibilidade de um futuro endurecimento, modificação da forma e
dor local, ocorrências estas que podem ser uni ou bilaterais, sendo devidas
exclusivamente ao silicone e à reação particular de cada organismo àquela substância.
Este risco (retração capsular) deve ser claramente explicado e aceito pela cliente antes
de se submeter à cirurgia de colocação de prótese mamária.
8.1 A paciente deve estar ciente e aceitar que a ocorrência daquele fenômeno implicará
na necessidade de nova(s) cirurgia(s) com troca de prótese. Esta(s) nova(s)
cirurgia(s) poderá(ão) ou não resolver o problema, podendo em certos casos ser
preciso efetuar a retirada total e definitiva das próteses, o que pode favorecer que as
mamas fiquem de tamanho menor e com forma diferente da anterior à colocação da
prótese.
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A paciente, uma vez recebida estas informações deve informar que está consciente
que estas cirurgias e próteses implicarão em custos adicionais para ela
9. Prótese de mento: a paciente deve estar conscientizada que as prótese de mento
(queixo), podem, em alguns casos, sofrer deslocamentos e/ou exposição através da
mucosa da boca. Nestes casos, será necessário retirar a prótese, o que pode ser
definitivo.
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9.1 Em outros casos, que são raros, as próteses com o decorrer dos anos podem provocar
erosão óssea na mandíbula, acompanhada de dor e eventual prejuízo para a dentição
local.
10. A sua informação: para prevenir insucessos é de suma importância a sua informação
quanto ao seu verdadeiro estado de saúde. Fatores como:
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infecção,
anemia,
debilidade orgânica,
uso de medicamentos,
tabagismo,
álcool,
drogas,
devem ser levados ao conhecimento de seu médico da maneira mais clara e aberta
possível, para que ele possa lhe dar a melhor indicação e escolher a melhor maneira de
atingir a meta proposta.
Dissipe todas as suas dúvidas com seu cirurgião. Você o escolheu porque deposita
confiança em seu trabalho, portanto, colabore para que ambos atinjam o resultado
planejado.
Mantenha com ele um relacionamento cordial e permanente, e faça de suas visitas
periódicas um motivo de satisfação para ambos.
Retoque: toda cirurgia plástica traz em si a oportunidade do retoque, pois o cirurgião
previdente nunca retira (ou coloca) nada em excesso, já que é preferível fazer um retoque
do que ter que fazer um enxerto ou reatlho. Neste caso será cobrado apenas a parte
hospitalar, anestesista e instrumentadora.
Dúvidas: Qualquer dúvida entre em contato com seu médico pelos telefones abaixo.
CLÍNICA MICHELANGELO
Al. Augusto Stelfeld, 2176
Bigorrilho Curitiba-PR
Fone: (41) 3022 - 4646
Fone: (41) 4141-4424
Cel: (41) 9195 - 3841
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