Relatório Anual de Responsabilidade
Socioambiental
Companhia Estadual de Distribuição de Energia Elétrica
CEEE-D
1
SUMÁRIO
MENSAGEM DA ADMINISTRAÇÃO ............................................................................ 5
DIMENSÃO GERAL .................................................................................................... 7
PERFIL INSTITUCIONAL .....................................................................................................7
Missão .................................................................................................................................................. 7
Visão ..................................................................................................................................................... 7
Princípios e valores ............................................................................................................................... 7
Regiões de distribuição......................................................................................................................... 8
ORGANIZAÇÃO SOCIETÁRIA ................................................................................................................. 9
ESTRUTURA ORGANIZACIONAL .......................................................................................................... 10
O PRÓ-GESTÃO............................................................................................................... 12
FRENTES DE TRABALHO ...................................................................................................................... 12
POLÍTICA DE EXCELêNCIA EM GESTâo ................................................................................................ 14
RESPONSABILIDADE SOCIOAMBIENTAL ............................................................................................. 15
RESPONSABILIDADE COM PARTES INTERESSADAS ........................................................... 17
Relação responsável e transparente com o público ........................................................................... 17
COMUNICACAO INSTITUCIONAL ........................................................................................................ 19
Conselho de Consumidores ................................................................................................................ 19
Ouvidoria ............................................................................................................................................ 20
DIMENSÃO GOVERNANÇA CORPORATIVA............................................................... 22
ESTRUTURA DE GOVERNANÇA ........................................................................................ 23
Assembléia Geral ................................................................................................................................ 23
Conselho Fiscal ................................................................................................................................... 23
Conselho de Administração ................................................................................................................ 23
Diretoria Colegiada ............................................................................................................................. 23
Auditoria Interna ................................................................................................................................ 24
AUDITORES INDEPENDENTES ............................................................................................................. 24
Conselho de Consumidores ................................................................................................................ 24
Código de Ética ................................................................................................................................... 25
Controles Internos.......................................................................................................... 25
ATRIBUIÇÕES DO CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO .......................................................... 27
CRITÉRIOS DE SELEÇÃO DOS CONSELHEIROS ................................................................... 28
Tempo de Mandato ............................................................................................................................ 33
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Modelo de Governança Corporativa ............................................................................... 35
Reuniões Realizadas ....................................................................................................... 36
Composição do Conselho de Administração, Conselho Fiscal, Comitês do Conselho,
Diretoria Executiva e Auditoria ....................................................................................... 38
DIMENSÃO ECONÔMICO-FINANCEIRA .................................................................... 41
OUTROS PROJETOS PARA INCREMENTO DA RECEITA ....................................................... 47
Expansão, Manutenção e Operação de Linhas de Transmissão e Subestações ................................. 47
Reestruturação e Modernização da Distribuidora ............................................................................. 47
combate as PERDAS COMERCIAIS ...................................................................................................... 48
Regularização de Ligações Clandestinas ............................................................................................. 48
Fiscalizações de Unidades Consumidoras .......................................................................................... 51
Aquisição Sistema de Gestão Comercial - SGC ................................................................................... 52
Investimentos ................................................................................................................ 52
AÇÕES PREVENTIVAS ...................................................................................................... 53
DIMENSÃO PÚBLICO INTERNO ................................................................................ 56
Empregados e colaboradores .......................................................................................... 56
funcionário médio .............................................................................................................................. 56
CENSO INTERNO ................................................................................................................................. 59
Mudanças no quadro.......................................................................................................................... 59
Cargos e salários ................................................................................................................................. 60
A variação do salário .......................................................................................................................... 61
Remuneração dos administradores.................................................................................................... 61
Benefícios para todos trabalhadores.................................................................................................. 62
Preparando o futuro ........................................................................................................................... 64
Saúde e Segurança no Trabalho ...................................................................................... 68
Saúde .................................................................................................................................................. 68
Prevenção de acidentes...................................................................................................................... 69
Acidentes do trabalho ........................................................................................................................ 69
Política de Segurança ......................................................................................................................... 70
Educação e qualificação profissional ............................................................................... 71
Incentivo à inovação ........................................................................................................................... 72
DIMENSÃO PÚBLICO EXTERNO ............................................................................... 74
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RELACIONAMENTO COM A COMUNIDADE ...................................................................... 74
Conselho de Consumidores ................................................................................................................ 74
CLIENTES/CONSUMIDORES ............................................................................................. 75
Certificação ISO 9001:2008 ................................................................................................................ 75
Atendimento a clientes ...................................................................................................................... 76
Investimentos que beneficiaram os clientes ...................................................................................... 76
RELACIONAMENTO COM PÚBLICO EXTERNO .................................................................................... 80
FORNECEDORES ............................................................................................................. 82
Estratégias relativas aos Fornecedores do Grupo .............................................................................. 82
Critério de Seleção de Fornecedores.................................................................................................. 83
AÇÕES em benefício da sociedade .................................................................................. 84
Programa Ilumine Vidas ..................................................................................................................... 84
Projeto Pescar..................................................................................................................................... 85
TRABALHANDO PELA CIDADANIA ....................................................................................................... 85
Projeto Social Vila Bom Jesus - Encontros Moderados de Articulação (EMA).................................... 86
Rede Parceria Social 2009 .................................................................................................................. 87
Programa a nota é minha ................................................................................................................... 87
Patrocínios Culturais ........................................................................................................................... 88
CENTRO CULTURAL CEEE ERICO VERISSIMO ...................................................................................... 89
GOVERNO E SOCIEDADE ................................................................................................. 93
Práticas anticorrupção e antipropina ................................................................................................. 93
Liderança e influência social ............................................................................................................... 93
Participação em projetos sociais governamentais............................................................ 93
Programa Luz para Todos ................................................................................................................... 93
Clientes BAIXA RENDA ........................................................................................................................ 94
PROGRAMA DE EFICIÊNCIA ENERGÉTICA ........................................................................................... 95
Programa RELUZ ................................................................................................................................. 96
PESQUISA E DESENVOLVIMENTO TECNOLÓGICO .............................................................................. 96
Reconhecimento, prêmios e homenagens ....................................................................... 99
DIMENSÃO AMBIENTAL ........................................................................................ 101
IMPACTOS, CICLO DE VIDA E PRESERVAÇÃO AMBIENTAL .............................................. 103
Rede ecológica ou linha verde .......................................................................................................... 103
Podas de árvores - ações contra o corte de energia ........................................................................ 103
Programa de reflorestamento e produção de postes de madeira ................................................... 104
4
Produção de mudas .......................................................................................................................... 104
DISPOSIÇÃO DE RESÍDUOS ............................................................................................ 105
EDUCAÇÃO AMBIENTAL ............................................................................................... 109
Semana do Meio Ambiente .............................................................................................................. 109
Eventos de sensibilização ambiental ................................................................................................ 111
Oficinas de Eco Arte ......................................................................................................................... 111
EFICIENTIZAÇÃO ENERGÉTICA ....................................................................................... 112
redução do consumo de energia e de água ..................................................................................... 112
iluminação pública mais eficiente .................................................................................................... 113
Consumo de água na empresa ......................................................................................................... 113
Licenças ambientais .......................................................................................................................... 113
METAS E OBJETIVOS PARA 2010 ...................................................................................................... 115
INDICADORES QUANTITATIVOS ............................................................................ 116
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MENSAGEM DA ADMINISTRAÇÃO
Ao longo de 2009, a empresa vivenciou um período de retomada do
crescimento econômico e do consumo de energia elétrica, com a alavancagem
da produção industrial em função da redução das alíquotas dos impostos.
Complementarmente, as altas temperaturas também elevaram o consumo,
beneficiando o faturamento, impondo à Companhia Estadual de Distribuição de
Energia Elétrica (CEEE-D) muitos desafios relacionados à distribuição de
energia elétrica, além dos problemas causados por condições meteorológicas
adversas extremas, observadas no Estado, principalmente a partir do mês de
maio.
Nesse ano, iniciamos o Programa de Melhoria dos Processos de Gestão
– Pró-Gestão, com o auxílio do Programa Gaúcho de Qualidade e
Produtividade – PGQP, desenvolvido em seis frentes estratégicas, nas quais
todos os colaboradores se engajaram com dedicação. O ano de 2009 também
marcou a conquista da certificação ISO 9001, com intensa mobilização de
grande parte de nossa equipe.
Em relação aos investimentos, a CEEE-D executou, em obras e
infraestrutura, o equivalente a R$ 167,9 milhões, permitindo o desenvolvimento
dos negócios. A escolha de Porto Alegre como uma das cidades brasileiras a
sediar a Copa do Mundo em 2014 levará a concessionária a investir cerca de
R$ 330 milhões adicionais até 2013, permitindo a expansão e a melhoria de
todo o sistema elétrico da região metropolitana e área de abrangência.
A CEEE-D, cumprindo com sua Missão, atendeu ao seu compromisso
com o desenvolvimento sustentável, investindo em projetos sociais e culturais,
pautados pelo respeito ao meio ambiente e às comunidades. Nessa área,
merece destaque o Projeto Social Vila Bom Jesus, que visa a promoção da
inclusão, desenvolvimento e articulação sócio-econômica e geração de renda
do bairro Bom Jesus, atingindo aproximadamente 35 mil pessoas, e o Projeto
Pescar oferecendo 17 oportunidades para jovens, entre 16 e 19 anos no Curso
de Iniciação Profissional em Eletricidade, além de Oficinas de Ecoarte que, em
6
2009, foram promovidas pela concessionária nos municípios da área de
concessão, contando com a participação de 1.648 pessoas.
Em 2010, há grandes desafios, dentre eles, a implantação das Normas
Internacionais de Contabilidade e a continuidade do Pró Gestão e seus
desdobramentos estratégicos, permitindo à CEEE-D alcançar níveis maiores de
qualidade e transparência na Gestão, tendo como objetivo atender cada vez
melhor uma população de 3,5 milhões de pessoas..
Na certeza de ter correspondido às expectativas, a Administração ratifica
seu compromisso expresso na Política de Excelência em Gestão, contribuindo
para o desenvolvimento da sua Região, do Estado e do País e agradece a
confiança dos clientes, acionistas e comunidade, assim como o empenho e a
dedicação de todos os colaboradores.
7
DIMENSÃO GERAL
PERFIL INSTITUCIONAL
MISSÃO
“Contribuir para o desenvolvimento da sociedade, atuando no setor de
energia
e
negócios,
associados
com
segurança,
rentabilidade
e
sustentabilidade”.
VISÃO
“Ser referência nacional no setor de energia pela excelência na gestão e
prestação de serviços, expandindo seus negócios de forma sustentável”.
PRINCÍPIOS E VALORES
Valores são representados pela ética, segurança, sustentabilidade,
excelência técnica e valorização das pessoas.
A CEEE Distribuição (CEEE-D) é uma empresa de economia mista,
concessionária dos serviços de distribuição de energia elétrica no Rio Grande
do Sul, que compreende 23 municípios das regiões Metropolitana (incluindo a
capital, Porto Alegre), Centro Sul, Campanha, Litoral Norte e Sul do Estado,
resultado do processo de reestruturação societária da Companhia Estadual de
Energia Elétrica. A empresa está presente em 26% do território gaúcho,
atendendo diretamente 72 municípios, com cerca de 1,44 milhão de unidades
consumidoras cativas e nove unidades livres (indústrias e shoppings, por
exemplo), ou 3,5 milhões de pessoas. O número total de consumidores
representa um aumento de 2% em relação ao ano de 2008.
Do total de unidades consumidoras, 85%, ou 1,2 milhão, são unidades
residenciais, que representam 33% do consumo. A CEEE-D, em 2009,
8
forneceu 6.911 GWh ao mercado cativo, o que representa um crescimento de
0,5% em relação ao ano anterior. Se considerado o consumo livre, o total de
energia fornecida foi de 7.312 GWh, 0,5% menor que 2008. Este índice devese ao crescimento do consumo rural (14,3%), industrial (4,8%) e comercial
(3,3%).
Este resultado foi determinado pelo crescimento do consumo das
classes residencial com 4,0%, comercial com 5,3% e uma forte retração dos
consumos industrial cativo com -9,9% e o consumo industrial livre com -15,2%,
devido ao impacto da crise financeira internacional iniciada em outubro de
2008.
As unidades consumidoras são atendidas por 29 agências, 8 Postos de
atendimento, três Centrais de Recuperação de Crédito e um Centro de
Atendimento – Call Center. A área de Distribuição é composta por 52
subestações, com 50,4 mil quilômetros de redes de distribuição instaladas,
1.850 quilômetros de linhas de subtransmissão, 46,5 mil transformadores e 830
mil postes.
REGIÕES DE DISTRIBUIÇÃO
O sistema de distribuição da CEEE-D está dividido em três regiões
elétricas. A Metropolitana, com o maior consumo, responde por 65% do total da
concessionária. Os picos de carga anual ocorrem entre os meses de janeiro a
março, devido às peculiaridades geográficas e a concentração de mercado. O
Litoral Norte apresenta as maiores demandas de energia elétrica no verão, em
função do aumento do número de veranistas na orla marítima nesse período. A
Região Sul, respondendo por aproximadamente 33% do consumo da CEEE-D,
também apresenta as maiores demandas no verão, devido a grande
quantidade de lavouras de arroz que se utilizam de levantes hidráulicos para a
irrigação.
O regime de concessão da CEEE-D, para a prestação dos serviços
públicos de distribuição de energia elétrica, está estabelecido em contrato com
a ANEEL de n.º 81/99, de 25 de outubro de 1999.
9
Para melhorar a distribuição de energia e a qualidade do produto
oferecido a seus clientes, a CEEE-D investiu, em 2009, R$ 1,43 milhão na sua
reestruturação, sendo R$ 893 mil em informática.
Em 2009, foram realizados investimentos em subestações, linhas de
transmissão, alimentadores, redes de distribuição, ramais de serviço, medição,
sistema geo-referenciado, fabricação de postes, entre outros, totalizando R$
126,6 milhões. Esse valor apresenta o crescimento, em relação a 2008, na
ordem de 32%.
ORGANIZAÇÃO SOCIETÁRIA
A CEEE-D, uma sociedade anônima criada em 2006, tem como objetivo
projetar, construir e operar sistemas de distribuição de energia elétrica e
prestar serviços no setor, bem como explorar a respectiva infraestrutura para a
prestação de outros serviços. A constituição formal da empresa ocorreu em 27
de novembro de 2006, quando a Assembleia Geral Extraordinária de acionistas
estabeleceu o início das atividades previstas para 1º de dezembro daquele
ano.
Os principais acionistas da CEEE-D são a Companhia Estadual de
Energia Elétrica Participações (CEEE-Par), com 65,92% das ações, e a
Eletrobrás, com 32,59% das ações. O restante 1,49% das ações pertence a
acionistas minoritários.
Tendo em vista a pequena quantidade de ações em circulação no
mercado, a CEEE-D atualmente negocia suas ações em mercado de balcão
organizado com pouca movimentação. No quadro a seguir, apresentamos a
composição acionária em 31 de dezembro de 2009:
10
ACIONISTA
ORDINÁRIAS
Quantidade
PREFERENCIAIS
%
Quantidade
CEEE - PAR
255.232.851
67,05
43.495
ELETROBRAS
122.681.434
32,23
MUNICÍPIOS
1.327.238
BM&F BOVESPA S/A
%
0,66
TOTAL
Quantidade
%
255.276.346
65,92
3.505.584 53,44
126.187.018
32,59
0,34
2.036.684 31,04
3.363.922
0,87
1.400.335
0,37
906.413
13,82
2.306.748
0,60
OUTROS
27.412
0,01
68.382
1,04
95.794
0,02
TOTAL
380.669.270
100,00
6.560.558 100,00
387.229.828
100,00
ESTRUTURA ORGANIZACIONAL
A administração da empresa é constituída por uma Diretoria Colegiada,
Conselho de Administração, Conselho Fiscal, Auditoria Interna e Conselho de
Consumidores, com suas respectivas atribuições:
A Assembleia Geral é responsável por tomar as contas dos
administradores, examinar, discutir e votar as demonstrações
financeiras, eleger os membros do Conselho de Administração e do
11
Conselho Fiscal da Companhia e fixar a remuneração dos membros
dos Conselhos de Administração e Fiscal e da Diretoria.
Cabe ao Conselho de Administração fixar a orientação geral dos
negócios da Empresa, eleger e destituir os Diretores, determinando
as atribuições em consonância com o disposto no Estatuto Social.
Entre as suas atribuições, deve fiscalizar a gestão dos Diretores,
examinar, a qualquer tempo, os livros e papéis da empresa, solicitar
informações sobre contratos celebrados ou em via de celebração, e
quaisquer outros atos, deliberar a convocação da Assembleia Geral
quando julgar conveniente, manifestar-se sobre o relatório da
Administração e as contas da diretoria, autorizar os afastamentos de
Diretores, e indicar-lhes substitutos, nos casos previstos no Estatuto
Social. O Conselho, ainda, aprova o Plano de Gestão, bem como
suas revisões, que deverá conter o planejamento estratégico de
longo prazo, os fundamentos, metas, objetivos e resultados a serem
perseguidos e atingidos pela empresa e sua política de dividendos,
nos quais se basearão os planos, projeções, atividades, estratégias,
investimentos e despesas a serem incorporados no Plano Plurianual
e Estratégico e no Orçamento Anual.
A atribuição do Conselho Fiscal é a de, permanentemente, fiscalizar
e controlar a Gestão, cabendo-lhe as competências e atribuições
privativas e indelegáveis definidas em Lei.
A Auditoria Interna deve verificar a eficácia em nível de projetos, dos
programas específicos aprovados e dos resultados obtidos em
diferentes fases de execução, diante das políticas e metas fixadas
pela Gestão da Empresa e legislação aplicável. Deve, também,
fiscalizar a eficiência e propriedade dos procedimentos, dos sistemas
e dispositivos de controle interno desenvolvidos pelos diferentes
órgãos da Empresa na execução de suas atividades sistematizadas,
de acordo com a legislação pertinente, regulamentos, normas e
diretrizes internas fixadas pela Diretoria.
12
Ao Conselho de Consumidores cabe orientar, analisar e avaliar as
questões ligadas ao fornecimento de energia, à regulação de tarifas e
demais adequações nos serviços de energia elétrica prestados ao
consumidor final.
O PRÓ-GESTÃO
No primeiro trimestre do ano de 2009, a Associação Qualidade RS
(PGQP – Programa Gaúcho de Qualidade e Produtividade) realizou, através de
uma de suas consultorias credenciadas, um diagnóstico do Sistema de Gestão
das empresas do Grupo CEEE. A partir disso, desenvolveu-se internamente o
Programa de Melhorias de Processos de Gestão do Grupo CEEE (Pró-Gestão)
com três consultorias externas credenciadas ao PGQP, visando ampliar a
competitividade
e
transformar
as
ameaças
em
oportunidades
de
desenvolvimento das empresas do Grupo em um mercado exigente.
FRENTES DE TRABALHO
A partir do diagnóstico, recomendações foram feitas e podem ser,
resumidamente, assim listadas:
Estruturar e implementar processo de formulação das estratégias,
definindo objetivos, indicadores, metas e planos de ações;
Implementar a gestão por processos;
Revisar o processo de elaboração de orçamento e de gerenciamento
do fluxo de caixa;
Revisar a estrutura organizacional, e
Desenvolver e disseminar a cultura da excelência na organização.
A fim de buscar as melhorias propostas por tais recomendações, seis
frentes de trabalho iniciaram as atividades em julho de 2009.
Gestão Estratégica: destinou-se a apontar o direcionamento
estratégico competitivo e de negócios do Grupo CEEE para um
horizonte de cinco anos estabelecendo diretrizes de longo prazo;
13
Gestão Orçamentária: visou o aperfeiçoamento da cadeia de
processos da Gestão Orçamentária de modo que o Grupo CEEE
tenha um aprimoramento no gerenciamento de receitas e despesas,
garantindo, assim, o alcance dos resultados;
Gestão de Processos: buscou a identificação dos macroprocessos e
processos do Grupo CEEE, objetivando a implementação de um
Sistema de Gestão baseado em processos;
Programa de Comunicação Interna e Externa: destinou-se a
implementação de um plano de comunicação interna e externa para
disseminação do Programa de Melhoria da Gestão;
Desenvolvimento
de
Lideranças:
foi
proposto
para
a
implementação de um programa de desenvolvimento de habilidades
para as lideranças, visando um melhor desempenho das equipes de
trabalho.
Análise de Aderência e Atualização do SIG para ERP: destinou-se
ao mapeamento dos processos típicos e subprocessos de seis
macroprocessos da empresa
e
ao
seu
redesenho,
quando
necessário, culminando com a definição dos requisitos para a
aquisição de um Sistema Integrado de Gestão (ERP).
A frente de Gestão Estratégica finalizou a definição da identidade
corporativa (o escopo de atuação, a missão, a visão, os diferenciais
competitivos e os valores) do Grupo CEEE e das opções estratégicas para a
melhoria da gestão. A constituição de um grupo de trabalho para a elaboração
do Código de Ética do Grupo CEEE, objetivo traçado para 2009, foi uma das
ações decorrentes do trabalho do Pró-Gestão. O grupo, além da construção do
código,
deverá
apresentar
programa
de
disseminação
interna
desse
instrumento de gestão.
O planejamento estratégico tem como objetivo o desenvolvimento das
empresas do Grupo CEEE, a partir do alcance das metas estabelecidas para o
EBITDA. Para isso, foram definidas seis questões que nortearão o
desenvolvimento das estratégias para os próximos cinco anos.
14
Na frente dois foi elaborado uma nova forma de fazer o orçamento, e um
fluxo de trabalho foi proposto a partir de premissas definidas pela Alta
Administração. A partir desse fluxo, foi elaborado um plano de ação, levandose em consideração os responsáveis e os prazos estabelecidos, com um
acompanhamento matricial da execução orçamentária.
O desenvolvimento da frente de trabalho três já produziu a identificação
dos macroprocessos principais e de apoio dos negócios da CEEE-D. A partir
desse diagnóstico, foram definidos os indicadores, sendo divididos em itens de
controle e de verificação.
À frente quatro concluiu a formulação do Plano de Comunicação do PróGestão, que incluiu um conjunto de 17 ações, tanto para o público interno
quanto externo da empresa, com o objetivo informar, sensibilizar, promover
aprendizado, motivar e comprometer os diversos seguimentos de público
mapeados.
Na frente cinco as lideranças do Grupo CEEE receberam um
treinamento sobre técnicas de liderança, proporcionando uma visão atualizada
e dinâmica do papel de quem coordena grupos, reforçando o corpo gestor da
Empresa.
Na frente seis, os macroprocessos de gestão contábil, financeira, de
ativos, suprimento, de pessoas e venda de energia da CEEE-D tiveram seus
processos típicos detalhados, a ponto de se obter requisitos para a aquisição
do ERP.
Em síntese, o Programa denota o empenho do Grupo CEEE em buscar
a excelência na gestão, com foco nos resultados para impulsionar o
crescimento das empresas do Grupo.
POLÍTICA DE EXCELÊNCIA EM GESTÂO
Focada no atendimento às expectativas das partes interessadas
(clientes, colaboradores, fornecedores, acionistas, sociedade e órgãos públicos
e privados) e nos compromissos com a gestão da qualidade, ambiental, saúde
15
e segurança no trabalho e responsabilidade social, a CEEE-D fundamenta a
sua Política de Excelência em Gestão nos seguintes princípios:
Assumir o compromisso público de defesa e proteção aos Direitos
Humanos, Direitos da Criança, Direitos Fundamentais do Trabalho,
preservação do Meio Ambiente e prevenção à poluição, combate à
Corrupção e promoção de boas práticas de Governança Corporativa,
promovendo a integração desses compromissos à suas estratégias
organizacionais.
Assumir o compromisso de atuar no aperfeiçoamento de seu capital
humano, promovendo uma administração de gestão de pessoas
orientada para o desempenho, considerando o ambiente contributivo
como o vetor principal para o desenvolvimento dos indivíduos,
atendendo aos instrumentos internacionais relacionados às práticas
trabalhistas e à prevenção de acidentes e doenças ocupacionais, por
entender que seus colaboradores são parceiros estratégicos e,
portanto, fundamentais para suas conquistas.
Atuar com ética na relação com todos os públicos com os quais se
relaciona - acionistas, colaboradores, fornecedores, clientes e a
sociedade em que se insere - buscando a sustentabilidade dos seus
negócios.
Adotar as melhores práticas no planejamento e na gestão de seus
processos de negócio, de apoio e gerenciais, comprometido sempre
com a melhoria contínua e a eficácia do seu sistema de gestão,
garantindo o alinhamento dessas práticas aos objetivos estratégicos
da organização.
RESPONSABILIDADE SOCIOAMBIENTAL
Do ponto de vista social, o Grupo CEEE tem se pautado por ações que
busquem a sustentabilidade, cidadania, geração de renda e melhoria da
qualidade de vida na sua área de concessão. Essas ações irão repercutir sobre
os resultados operacionais, a médio e longo prazo, elevando o retorno sobre o
investimento, na medida em que aumentam a arrecadação.
16
A CEEE-D busca o fortalecimento do conceito de responsabilidade
social e ambiental nos processos de trabalho, associando suas estratégias
econômico-financeiras ao atendimento das questões socioambientais de
maneira permanente e pró-ativa. A inserção do conceito de responsabilidade
social em seus processos de trabalho visa apoiar ações socialmente
responsáveis junto a seus diversos públicos. Com isso, formalizou, em janeiro
de 2009, sua Política de Responsabilidade Social representada pelo ato de
refletir sobre as práticas da empresa, analisar seu modo de produção,
relacionamento
entre
os
públicos
de
interesse,
para
promover
o
desenvolvimento, sem descuidar dos aspectos econômicos, sociais e
ambientais.
Os seguintes princípios estão presentes nessa política:
Comprometimento;
Diálogo, comunicação e transparência;
Respeito à dinâmica socioambiental.
Ações de inserção do conceito de Responsabilidade Social:
Desenvolvimento de programas de capacitação e desenvolvimento
do público interno;
Revisão dos processos/procedimentos/atividades de trabalho;
Práticas de gestão dos diversos níveis hierárquicos;
Relações com os diversos públicos;
Demonstrações
oficiais
de
suas
atividades
empresariais,
promovendo a transparência de suas decisões e dos resultados
decorrentes das mesmas.
Promover e apoiar ações junto aos seus diversos públicos que visem:
Incentivar
o
desenvolvimento
e
a
difusão
ambientalmente sustentáveis;
Potencializar a responsabilidade ambiental;
de
tecnologias
17
Proteger os direitos humanos reconhecidos internacionalmente;
Erradicar qualquer forma de trabalho forçado ou compulsório e de
trabalho infantil;
Erradicar qualquer forma de discriminação;
Combater a corrupção em todas as suas formas.
A empresa está convicta que o modelo de gestão focado na
perpetuidade de seu negócio e na sustentabilidade socioambiental de suas
atividades contribuirá para a evolução e disseminação das boas práticas de
responsabilidade socioambiental.
RESPONSABILIDADE COM PARTES INTERESSADAS
RELAÇÃO RESPONSÁVEL E TRANSPARENTE COM O PÚBLICO
A CEEE-D relaciona-se diretamente com os clientes, acionistas,
empregados, órgãos públicos, agentes regulatórios e fiscalizadores, com os
quais mantém canais de comunicação transparentes e em constante
aperfeiçoamento. Os esforços da empresa concentram-se em ações que
ampliem e aprofundem o relacionamento com seus públicos:
As Assembleias Gerais, os conselhos de Administração, Fiscal e de
Consumidores e a Diretoria Colegiada da empresa são os principais canais de
comunicação entre os acionistas e investidores: CEEE-Par, Eletrobrás e
acionistas minoritários.
Para relacionar-se com os clientes – 1,44 milhão de unidades
consumidoras –, a CEEE-D conta com postos de teleatendimento, agências de
atendimento direto, central do cliente na Internet, central de atendimento,
ouvidoria e Conselho dos Consumidores.
O quadro funcional (empregados, colaboradores, parceiros, estagiários e
menores aprendizes) conta com vários canais de comunicação. Todos
recebem, no primeiro dia de trabalho, o Manual de Informações Básicas sobre
a empresa, respondem a uma pesquisa para avaliar o processo de recepção
18
de novos colaboradores, participam de programas de capacitação técnica (até
os níveis gerenciais), de treinamento nas áreas de saúde e segurança,
Programa Integrado de Reconhecimento (PIRCEEE) e de Participação nos
Resultados.
Também
são
informados
pelos
meios
de
comunicação,
coordenados pela Assessoria de Comunicação Social da empresa.
Os órgãos públicos – Ministério de Minas e Energia, Eletrobrás, Governo
do Estado do RS, prefeituras municipais e órgãos regulatórios do setor –
comunicam-se com a empresa por meio de audiências públicas e dos
programas Luz para Todos – PLT, Eficiência Energética e Reluz.
Partes
interessadas
Detalhamento
Canais de Comunicação
Acionistas e
investidores
CEEE PAR
Seminários,
Eletrobrás
Reuniões,
Municípios
Relatórios.
BM&F BOVESPA S/A
Outros
Clientes
Residencial – 1.23.506
Call Center,
Comercial – 113.445
Agências e postos de
atendimento direto,
Industrial – 11.865
Rural – 81.759
Serviço Público - 693
Poder Público – 6.586
Iluminação Pública - 89
Central do Cliente na
Internet,
Ouvidoria,
Agência Móvel,
Pesquisas de Satisfação –
ANEEL e ABRADEE e
Audiências Públicas
Campanhas Publicitárias
Feiras e eventos
Fornecedores
Materiais:
Reuniões,
Serviços:
Seminários,
Relatórios
Empregados,
colaboradores,
estagiários,
parceiros
Empregados - 2.832
Estagiários - 282
Manual de Informações Básicas
sobre a Empresa
Veículos de Comunicação:
Mnc – Micro Notícias CEEE
Circuito Interno
Revista CEEE
Resoluções de Diretoria
19
Circulares
Normas e Procedimentos
Internos
Encontros com as CIPAS
Reuniões com Sindicatos de
Classe
Prepostos
Resoluções
Comunicados
Órgãos e
programas
públicos
Ministério de Minas e
Energia
Eletrobrás
Governo do Estado do RS
Prefeituras Municipais
Órgãos regulatórios do
setor
ABRADEE
Grupos de Trabalho
Prêmio Abradee
Audiências Públicas
Universalização de Energia
Eficiência Energética
Reluz
Organizações
sociais,
ambientais e
comunidades
Fundação Pescar
Campanhas educativas,
Parceiros Voluntários
Encontros,
PUC RS
Reuniões,
UFRGS
Audiências Públicas.
Instituto ETHOS
COMUNICACAO INSTITUCIONAL
A comunicação institucional da CEEE-D é feita pela Assessoria de
Comunicação Social, formalmente estruturada na empresa. O setor atua junto
à imprensa e em atividades de relações públicas e publicidade, divulgando
serviços e projetos de interesse dos consumidores, através de releases,
eventos, feiras, ações comunitárias e campanhas publicitárias. No segmento
publicitário, atua com o apoio de uma agência de propaganda (licitada e
contratada para esse fim), que colabora com a empresa no planejamento e na
definição de campanhas que serão veiculadas nos meios de comunicação
(rádio, TV, jornais, internet e outros) da capital, interior e, até, fora do Estado, a
partir das diversas demandas existentes na Organização.
CONSELHO DE CONSUMIDORES
Formado por sete conselheiros, representantes dos setores rural,
industrial, comercial, residencial, poder público, PROCON e classe convidada,
20
o Conselho de Consumidores analisa e avalia questões ligadas ao
fornecimento, às tarifas e à adequação dos serviços prestados aos clientes. A
diretoria da empresa mantém contatos permanentes com o Conselho,
participando de suas reuniões e recebendo seus integrantes para visitas às
áreas de interesse.
O Conselho, instituído pela ANEEL em 2000, reúne-se de março a
dezembro de cada ano, procurando realizar duas reuniões no interior do
Estado, sendo essas compostas de dois momentos: uma entre os conselheiros
e uma com a comunidade local. Os problemas levantados por consumidores
nas reuniões com a comunidade são encaminhados para solução junto à área
responsável. Em 2009 foi realizada reunião no município de Capão da Canoa,
abrangendo os consumidores da Região Litoral Norte do Estado.
O Conselho de Consumidores da CEEE-D, em 2009, participou de
Encontros Estaduais em Caxias do Sul e Tapejara, além do Fórum Nacional
dos Conselhos de Consumidores de Energia Elétrica, no Rio de Janeiro,
proporcionando o desenvolvimento de seus membros nas questões relativas ao
setor elétrico estadual e nacional.
OUVIDORIA
Os serviços de ouvidoria da CEEE-D são disponibilizados para
sugestões e críticas, ampliando os canais de comunicação com seus clientes.
O setor permite um tratamento equânime aos pleitos e às demandas oriundas
da Agência Estadual de Regulação dos Serviços Públicos Delegados do Rio
Grande do Sul - AGERGS, órgão fiscalizador no Estado.
Contando com um sistema totalmente informatizado desde 2007, em
2009, foram registradas 12.362 manifestações de clientes, sendo 3.280
reclamações e 9.082 informações, por meio de telefone, correio eletrônico,
correspondências ou atendimento pessoal. Das reclamações, 26% foram
relacionadas à interrupção de fornecimento.
21
Além dessas, foram registradas 2.738 manifestações, provenientes de
clientes, encaminhadas pela AGERGS, onde 27% contestavam a cobrança por
irregularidade na medição.
De todas as manifestações tratadas pela Ouvidoria, no exercício de
2009, o índice de procedência alcançou 53% dos casos.
22
DIMENSÃO GOVERNANÇA CORPORATIVA
A CEEE-D já possui um conjunto de ferramentas e práticas que lhe
garante o relacionamento entre seus acionistas, conselheiros, executivos,
auditores
internos
e
independentes,
otimizando
o
desempenho
da
Concessionária e protegendo os direitos das partes interessadas.
A Concessionária adota as seguintes práticas:
Conselhos de Administração e Fiscal;
Divulgação de informação à Comissão de Valores Mobiliares - CVM e
Bovespa;
Política de Negociação e Divulgação de Informações - CVM;
Relacionamentos com Auditores Independentes;
Balanços Trimestrais e Anuais;
Informações Anuais;
Informações Materiais esclarecidas como “Fato Relevante”;
Divulgações extras na forma de Comunicado ao Mercado;
Elaboração de Relatórios Internos;
Divulgação de termos de contratos firmados entre a Companhia e
Partes Relacionadas.
Com o objetivo de atender a Lei nº 11.638/07 e adoção das Normas
Internacionais de Contabilidade - IFRS, a Diretoria da Companhia constituiu
Grupo de Trabalho, visando implementar as referidas normas em 2010.
A Concessionária vem buscando formatar uma estrutura de Governança
Corporativa com aplicação de melhores práticas, através do Programa de
Melhoria da Gestão da Administração Pública (PMGAP). Este programa,
baseado no Modelo de Excelência da Gestão ( MEG) do PGQP tem o objetivo
de produzir os insumos necessários para o estabelecimento de um Plano de
23
Melhoria da Gestão, para correção das lacunas a partir das oportunidades de
melhoria identificadas.
ESTRUTURA DE GOVERNANÇA
ASSEMBLÉIA GERAL
Além dos casos previstos em lei, houve duas reuniões extraordinárias,
tendo como principais deliberações questões sobre a complementação da
desverticalização da Concessionária e do grupamento de ações.
CONSELHO FISCAL
É composto de cinco membros. Ao longo de 2009, aconteceram 12
reuniões, tendo como principal objetivo a permanente fiscalização e controle da
Gestão, em consonância com o que estabelece o Regimento.
CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO
Este colegiado reuniu-se 14 vezes durante o exercício, sendo duas,
extraordinárias,
tendo
como
principais
deliberações
a
aprovação
do
Planejamento Estratégico, a Política de Excelência em Gestão e a implantação
do Plano de Cargos e Salários.
DIRETORIA COLEGIADA
A Diretoria da CEEE-Par, empresa controladora da CEEE-D, é composta
de oito membros, sendo um Diretor-Presidente e os demais Diretores sem
designação específica, indicados pelo acionista Estado do Rio Grande do Sul e
eleitos pelo Conselho de Administração. Os Diretores da CEEE-Par exercem
seus cargos com dedicação exclusiva ao Grupo Econômico, competindo-lhes,
obrigatoriamente, o exercício dos cargos correspondentes nas sociedades
controladas, conforme disposto no art. 27 caput e § 3º do Estatuto Social da
Companhia.
24
Por conseguinte, as Diretorias da CEEE-GT e da CEEE-D são
compostas por oito membros, sendo um Diretor-Presidente, cinco Diretores
indicados pelo acionista CEEE-Par e dois Diretores indicados pelos acionistas
minoritários, todos eleitos pelo Conselho de Administração. As atribuições dos
Diretores são definidas no momento da posse e compreendem as seguintes
esferas de responsabilidade: Diretoria Administrativa, Diretoria Financeira e de
Relação com Investidores, Diretoria de Planejamento e Projetos Especiais,
Diretoria de Geração, Diretoria de Transmissão e Diretoria de Distribuição.
AUDITORIA INTERNA
À Auditoria Interna compete a verificação da eficácia, em nível de
projetos, dos programas específicos aprovados e dos resultados obtidos em
diferentes fases de execução, diante das políticas e metas fixadas pela Gestão
da Concessionária e legislação aplicável. É atribuição da Auditoria Interna a
fiscalização da eficiência e propriedade dos procedimentos dos sistemas e
dispositivos de controle interno desenvolvidos pelos diferentes órgãos da
CEEE-D na execução de suas atividades sistematizadas, de acordo com a
legislação pertinente, regulamentos, normas e diretrizes internas fixadas pela
Diretoria.
AUDITORES INDEPENDENTES
A CEEE-D utiliza os serviços de auditoria independente, contratada
mediante processo licitatório, visando obter, ao final de cada exercício,
mediante exames conduzidos de acordo com as normas de Auditoria aplicáveis
no Brasil, sua opinião sobre as demonstrações contábeis, em todos os seus
aspectos
relevantes
quanto
à
posição
patrimonial
e
financeira
da
Concessionária.
CONSELHO DE CONSUMIDORES
Em 2009, o Conselho reuniu-se em 10 oportunidades. Dentre elas, em
setembro realizou uma reunião em Capão da Canoa com a comunidade local,
para ouvir livre manifestação dos participantes, abrangendo os consumidores
da Região Litoral Norte do Estado. Os problemas levantados por consumidores
25
nas reuniões com a comunidade foram encaminhados para solução junto à
área responsável.
CÓDIGO DE ÉTICA
No dia 14 de outubro de 2009, foi constituído, através de resolução de
Diretoria da CEEE-D, Grupo de Trabalho para formulação do Código de Ética.
A partir da metodologia proposta pelo Instituto Ethos, foram designados
representantes de cada área da concessionária, formando uma equipe
multidisciplinar. Sob a coordenação da Coordenadoria de Sustentabilidade
essa equipe está elaborando o documento, e no final irá propor ações de
divulgação, a fim de que seja do amplo conhecimento de todos os
colaboradores da empresa.
CONTROLES INTERNOS
A atuação da Auditoria Interna fundamenta-se na independência e
autonomia de ação em relação aos demais órgãos detentores de outras
funções, sem exercer autoridade direta sobre os mesmos, e sim, avaliando a
eficiência e eficácia dos controles internos da Empresa, reportando os
resultados através de Relatório ao Diretor-Presidente.
Por disposição estatutária, compete à Diretoria, exercer a mais ampla
fiscalização e controle internos da Companhia. Essa competência é exercida
pela adoção das providências indispensáveis para a eficiência dos controles
internos de todos os atos que estão submetidos ao controle externo da CAGE Contadoria e Auditoria-Geral do Estado e do Tribunal de Contas. É atribuição
do Conselho de Administração fiscalizar a gestão dos Diretores.
O Conselho Fiscal é o órgão de fiscalização e controle da gestão,
cabendo-lhe as competências e atribuições privativas e indelegáveis definidas
em lei. Os membros do Conselho Fiscal assistem às reuniões do Conselho de
Administração e da Diretoria, em que forem deliberados assuntos de sua
competência opinativa, atinentes: ao relatório anual da Administração; às
propostas que serão submetidas à Assembléia Geral referentes à modificação
26
do capital social; à emissão de debêntures ou bônus de subscrição; aos planos
de investimento ou orçamento de capital; à distribuição de dividendos e/ou
juros sobre o capital próprio; à transformação, incorporação, fusão ou cisão; e
às demonstrações financeiras do exercício social.
Outro mecanismo de revisão do controle interno previsto no Estatuto da
Companhia é a Auditoria Independente, que é escolhida e destituída pelo
Conselho de Administração. Os administradores da Companhia serão
responsabilizados caso os auditores contratados não atendam às condições de
independência e regularidade de registro na Comissão de Valores Mobiliários CVM. A mudança de auditor é comunicada à CVM, no prazo de 20 dias, com
justificativa da mudança, na qual deverá constar a anuência do auditor
substituído. O conselho fiscal é responsável por verificar o correto cumprimento
desse prazo pelos administradores.
As demonstrações contábeis da Companhia Estadual de Distribuição de
Energia Elétrica – CEEE-D são examinadas pelos Auditores Independentes,
elaboradas de acordo com as práticas contábeis adotadas no Brasil, sobre as
quais emitem parecer. Como parte do exame, efetuam estudo e avaliação do
sistema de controle interno da Companhia, nos seus aspectos contábeis, na
extensão que julgam necessária para avaliá-lo, conforme determinam as
normas brasileiras de auditoria. De acordo com essas normas, a finalidade da
avaliação é estabelecer a base de confiança no sistema de controle interno
contábil, para auxiliar o auditor no planejamento e execução do exame e para
determinação da natureza, época e extensão dos procedimentos de auditoria,
necessários para emitir parecer sobre as demonstrações contábeis.
Durante a realização dos trabalhos de auditoria são identificados pontos
de aprimoramento, onde a Administração se manifesta buscando adequar-se
as recomendações. A Administração discute e posiciona-se com relação
às recomendações apontadas pelos Auditores Independentes, e o relatório final
é encaminhado, anualmente, para a ANEEL, o órgão regulador.
27
ATRIBUIÇÕES DO CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO
I - fixar a orientação geral dos negócios da Companhia;
II - eleger e destituir os Diretores da Companhia, fixando-lhes as atribuições em
consonância com o disposto no Estatuto Social;
III - fiscalizar a gestão dos Diretores, examinar a qualquer tempo os livros e
papéis da Companhia, solicitar informações sobre contratos celebrados ou em
via de celebração, e quaisquer outros atos;
IV - deliberar a convocação da Assembléia Geral, quando julgar conveniente;
V - manifestar-se sobre o relatório da Administração e as contas da diretoria;
VI - escolher e destituir os auditores independentes, quando for o caso;
VII - exercer outras atividades deliberativas que a lei defira privativamente,
observado os limites do Estatuto;
VIII- autorizar os afastamentos dos Diretores, e indicar-lhes substitutos, nos
casos previstos neste Regimento;
IX - fixar os preços de emissão das ações para aumento de capital, atendendo
às exigências legais;
X - examinar e aprovar previamente à respectiva celebração, todo e qualquer ato
obrigacional a ser contratado e cujo valor exceda a R$ 5 milhões ou 1% (um por
cento) do Capital Social, o que for maior;
XI – aprovar, mediante proposta da Diretoria, a realização de processo licitatório
e de dispensa e inexigibilidade de licitação cujo valor exceda a R$ 5 milhões ou
1% (um por cento) do Capital Social, o que for maior;
XII - aprovar o Plano de Gestão, bem como suas revisões, que deverá conter o
planejamento estratégico de longo prazo, os fundamentos, metas, objetivos e
resultados a serem perseguidos e atingidos pela Companhia e sua política de
dividendos, nos quais se basearão os planos, projeções, atividades, estratégias,
investimentos e despesas a serem incorporados no Plano Plurianual e
Estratégico da Companhia e no Orçamento Anual, elaborados e aprovados de
acordo com o Estatuto Social;
XIII – apreciar e decidir sobre assuntos de relevância para a finalidade social da
CEEE-D;
XIV – aprovar seu Regimento Interno, bem como suas alterações.
28
CRITÉRIOS DE SELEÇÃO DOS CONSELHEIROS
O Conselho de Administração da CEEE-D é órgão de deliberação
colegiada, formado por brasileiros, acionistas, residentes no país, escolhidos
dentre
pessoas
de notória
capacidade e
sem
impedimentos
legais,
especialmente os previstos no § 1º do artigo 147, da Lei nº 6.404/76.
Destaca-se que, a fim de atender o disposto na Resolução 03/2009,
publicada pelo Comitê de Governança Corporativa das Empresas Estatais –
CGCE em 12.11.2009, a Companhia exigiu que os Conselheiros de
Administração demonstrem capacitação nas melhores práticas de gestão e de
governança corporativa, através de documento emitido por instituição de
ensino ou de reconhecida capacidade técnica em assuntos de governança
corporativa, até o final do exercício de 2010.
Sendo que, para a capacitação nas melhores práticas de gestão e de
governança corporativa dos atuais diretores e conselheiros, a Companhia
ofertará ciclo de capacitação, com a devida validação e certificação de seus
participantes.
Qualificação profissional dos conselheiros
Conselheiro Titular
Qualificação Profissional
Graduação em Engenharia Civil – Pontifícia
Universidade Católica do RS - PUCRS – 1982
DANIEL DE MORAES
ANDRADE - Presidente
Pós-Graduação em Administração e Planejamento
Estratégico – ULBRA – 1991.
Especialização em Gestão Empresarial Instituto
Superior da Empresa (ISE/IESE – Espanha –
Universidade de Navarra – 2003.
Atual Secretário de Estado de Infraestrutura e
Logistica.
Graduação em Economia – Faculdade Católica de
Pernambuco – 1974.
SÉRGIO CAMPS DE
MORAIS
1970 –Planisul – Porto Alegre –
na área de economia no contrato
dos Municípios do Meio Oeste de
para o Plano de Desenvolvimento
Auxiliar técnico
com a Associação
Santa Catarina
da micro-região.
1973/1974 – Conselho de Desenvolvimento de
Pernambuco – CONDEPE – Estagiário junto ao grupo
de Desenvolvimento da Região Metropolitana do
Recife.
29
1974/1976 – Procenge S.A. – Recife – Técnico em
Planejamento de Sistemas, participando nos
seguintes trabalhos: Planos de Desenvolvimento
das Micro-regiões do Agreste Meridional, Vale do
Ipojuca e Arcoverde, do Estado de Pernambuco;
assessoria à equipe da Secretaria de Planejamento
encarregada da elaboração do Plano de Governo do
Estado de Alagoas 1975-1979.
1976/1977 – Consultores Gerais Ltda.,
Consultoria, Planejamento e Projetos de
Engenharia – São Paulo – Na função de economista
trabalhou nos seguintes projetos: Estudo de
Terminais Rodoviários de Ônibus de São Paulo;
Projeto Operacional do Terminal Rodoviário
Intermunicipal do Jabaquara; Reorganização do
Transporte Aéreo Executivo das Centrais Elétricas
de São Paulo (CESP) e Companhia Paulista de Força
e Luz (CPFL).
1977 – Passa a residir em Roma, Itália. Passa a
assessorar Organizações Não Governamentais
vinculadas ao Partido Comunista Italiano em
Projetos e estudos para os países
latinoamericanos e africanos.
1981 – Criação da Empresa “Edizioni Scienza
Cultura e Política”, da qual é sócio-diretor, com
sede na cidade de Roma.
1988 – Retorna para o Brasil e assume a direção
da empresa familiar “Estância Santa Clara do
Batoví”, no município de São Gabriel, no estado
do Rio Grande do Sul, dedicada à produção
agropecuária.
1994 – Eleito presidente da Cooperativa Mista
Agroindustrial de São Gabriel Ltda (COMAIG),
empresa especializada em arroz e soja.
Graduação em Engenharia Elétrica – Universidade
Federal de Santa Maria – 1973.
Especialização – CEDIS - Curso Especial de
Distribuição – Universidade Mackenzie - São Paulo
– 1975.
Especialização – CEADE – Curso Especial de
Administração para Desenvolvimento de Executivos
do Setor e Energia Elétrica – Universidade de São
Paulo – 1981.
ADALBERTO CAINO
SILVEIRA NETTO
Representante da CEEE no Projeto CODI/Comissão de
Eletrificação Rural/CER – 07.03 – Metodologia
para Seleção de Projetos Prioritários – 1982.
Representante da CEEE no Projeto CODI/Comissão de
Eletrificação Rural/CER – 07.04 – Avaliação de
Programa de Eletrificação Rural – 1982/1983.
Representante do DNAEE no Conselho de Recursos
Hídricos do RS de ago/88 à fev/91.
Representante do DNAEE na Comissão do Gasoduto
Brasil-Argentina, criado pelo Governo do estado
do RS de dez/88 à fev/91.
30
Representante (Suplente) do PROCEL/ELETROBRÁS no
Programa Estadual de Eficiência Energética
PEE/RS: de maio a dez/1997.
Graduação em Engenharia Elétrica – Pontifícia
Universidade Católica do RS - PUCRS – Curso de
Especialização
- CEADE – Curso Especial de Administração para
Executivos – USP/SP
- COMD – Curso de Operação e Manutenção da
Distribuição de Energia Elétrica – Tecnológica –
EFEI/IATJUBA – MG
- Curso de Gestão da Qualidade – UNISINOS
- Metodologia do Ensino Superior – Disciplina do
Mestrado em Educação – PUC/RS
- Gestão do Meio Ambiente – SUDESUL/UFRGS
EDMUNDO FERNANDES DA
SILVA
Trabalhos Destacados
- Viabilização de Diversos Projetos – PCH junto a
Cooperativas de Eletrificação Rural –
Aproveitamento da casca do arroz para geração de
energia – DNAEE.
- Elaboração do Projeto “Luz no Campo”, hoje “Luz
Para Todos” – Consultor/Eletrobrás
Consultor BA área de Eficiência em Energia
Elétrica – LACTEC / Curitiba /PR – em particular
– Eficientização da Iluminação Pública – RGE, AES
SUL e CEEE.
Renunciou ao Cargo de Conselheiro Titular do
Conselho de Administração da CEEE-D, CEEE-GT e
CEEE-Par, em 16/11/2009.
Graduação em Engenharia Elétrica - Pontifícia
Universidade Católica do RS - PUCRS – 1977.
Especialização – Universidade Federal de Santa
Maria, na categoria de aluno especial.
Disciplina: Transitório em Sistema de Potência –
1978.
Especialização na Universidade de São Paulo – USP
– Curso Especial de Administração para Executivos
do Setor de Energia Elétrica – 1988.
MÁRCIO BALDINO KARAM
Pós-Graduação: Universidade Federal do RS, nível
de Mestrado. Título: Especialista em Gestão
Empresarial. 1992 a 1994.
Curso de Gestão Empresarial e Qualidade. FIERGS abr a dez/96.
Curso Global Total Quality Management (TQM), New
York, St. John’s University, ago a set/98.
Seminário Public Administration Seminar on Total
Quality Management, New York, St. John’s
University, set/98.
CLAUDIO ANTÔNIO
MANFRÓI
Técnico em Edificações
1998 – Secretário de Estado RS, na Secretaria
31
Especial da Região Metropolitana.
2006 – Conselheiro da Companhia Riograndense de
Mineração.
Graduação em Engenharia Mecânica – Universidade
Federal de Santa Maria – 1977.
Ministério de Minas e Energia – MME.
Secretaria de Planejamento e Desenvolvimento
Energético.
Departamento de Outorgas de Concessões,
Permissões e Autorizações – 2005 a 2008.
SIDNEY DO LAGO
JÚNIOR
Centrais Elétricas Brasileiras S.A – ELETROBRÁS –
dez/2001 à abr/2003 coordenou o Comitê
Executivo da Unidade Executora de Projeto –
Complexo Hidrelétrico Belo Monte, para a
conclusão dos estudos iniciais deste
empreendimento, com capacidade de 11.181 MW,
localizado no rio Xingu, Estado do Pará.
Coordenou, com a participação da ELETRONUCLEAR, o
trabalho de revisão operacional da Usina
Termelétrica Presidente Médici em 2002. Coordenou
a complementação dos estudos de viabilidade de
Candiota III.
Centrais Elétricas do Sul do Brasil S.A –
ELETROSUL: Gerente do Departamento de Engenharia
de Termelétricas, cujas atividades concentraramse na construção de Jorge Lacerda IV, usina
termelétrica à carvão pulverizado, com potência
de 350MW, localizada no Sul do estado de Santa
Catarina.
Graduação em Engenharia Elétrica - Pontifícia
Universidade Católica do RS - PUCRS – 1979.
Especialização em Planejamento Energético e
Ambiental – Universidade Federal do RS - UFRGS –
1993.
Prefeitura Municipal de Porto Alegre
1996.
VICENTE JOSÉ RAUBER
1993 –
Representação do Gabinete do Prefeito no Conselho
Municipal do Plano Diretor de Desenvolvimento
Urbano, no Conselho Municipal do Patrimônio
Artístico, Histórico e Cultural e na Comissão de
Alienações Imobiliárias e assessoria ao Prefeito
Municipal nestes assuntos.
Coordenação do Conselho Municipal de Meioambiente e Saneamento e Coordenação das
atividades de elaboração do Plano Municipal de
Meio-ambiente e saneamento.
Representação da Prefeitura Municipal em
organismos externos envolvendo a viabilização de
aspectos técnicos.
1990-1992 e 1997-1999 Diretor Geral do
Departamento Municipal de esgotos Reestruturação
do Departamento dotando-o de condições mais
adequadas ao enfrentamento às necessidades de
drenagem urbana, proteção contra inundações e
32
esgotamento em rede mista.
1996 – Diretor Geral do DEMHAB – Coordenação do
Conselho Municipal de Habitação e Regularização
Urbana.
Conselheiro Suplente
Qualificação Profissional
Bacharel em Ciências Jurídicas e Sociais – PUC –
1970.
Especialização em Ecologia e Problemática
Ambiental – UNISINOS.
JOSÉ CARLOS ELMER BRACK
La Gestion Ambiental em El Desarollo – Centro
Internacional de Formaciones Ciencias Ambientales
– Madrid.
1979/1987 – Servidor da Fundação de Economia e
Estatística, com lotação no Departamento do Meio
Ambiente, da Secretaria da Saúde e do Meio
Ambiente.
Graduação Médico Veterinário (CRMV1.1150).
1989 a 1992 – Secretário Municipal da
Agricultura, Indústria e Comércio – Prefeitura
Municipal de Rio Grande.
BERCÍLIO OSVALDO LUIZ
DA SILVA
1980 a 1984 – Delegado do Ministério da
Agricultura na DMT-RS – Delegacia do Trabalho
Marítimo do RS.
1990 – Fundador do Conselho Regional de
Desenvolvimento da Região Sul – (COREDE/SUL).
1992 a 1994 – Negociador Brasileiro do Sub-Grupo
8 - Política Agrícola – nas negociações do
MERCOSUL.
Presidente Nacional da Associação nacional dos
Produtores de Alho – ANAPA – Brasil (2 Gestões).
Graduação Engenharia Elétrica – Universidade
Federal do RS – UFRGS – 1977.
Curso de Extensão na Chubu Electric Power Co. em
Nagoya, Japão – “Electric Power Management by
Benchmarking” set/2003 à out/2003.
JOÃO CARLOS FELIX
Pós-Graduação na Área Interdisciplinar de Energia
da Coordenação de Programas de Pós-Graduação –
COPPE/UFRJ no Rio de Janeiro no Curso de Mestrado
em Planejamento Energético – mar/1987 à dez/1988.
Set/2007 à set/2008 – Assessor Técnico da
Secretaria Estadual de Infra-Estrutura e
Logística.
CARLOS ALBERTO WITT
Graduação Administração de Empresas FEEVALE –
1977.
Coordenador da Força Tarefa na FEPAM –
jun/2007/junho 2008.
33
Secretaria de Infra-Estrutura e Logística desde
junho 2008, atuando junto ao Gabinete do Sr.
Secretário Adjunto.
IVAN CEZAR BERTUOL
Curso de Técnico em Eletrônica pela Fundação
Liberato Salzano Vieira da Cunha.
Atual Chefe de Gabinete da Secretaria de InfraEstrutura e Logística do Estado do RS.
Técnico Contábil – Colégio Gonzaga – Pelotas –RS.
ERICO ANDRÉ PEGORARO
2000-2002 – Superintendente da organização das
Cooperativas do estado do Rio Grande do Sul –
OCERGS.
Graduação Engenharia Elétrica – Universidade
Federal do RS / UFRGS – 1967.
JULIO MEINHARDT
Graduação Bacharel em Administração de Empresas –
Universidade Católica de Pelotas – RS – 1974.
Diretor da EC Consult Serviços Ltda, desde
Nov/97.
Graduação Economia – Universidade Gama Filho –
1973.
Especialização Management Program – Curso de
Treinamento de Gerentes, ministrado na General
Electric.
MAURO RAMOS MASSA
Centre d’eEtudes Superieures dês Affaires – CESA,
organizado pela Electricite de France sobre
Economia e Finanças – França out a dez/78.
J.L. Kellog Graduate School of Management –
Northwestern University e Fundação Dom Cabral
sobre Gestão Empresarial – Chicago mai a nov/96.
Mar/79 até a presente data – ELETROBRÁS –
Assistente da Presidência.
EGÍDIO SCHOENBERGER
Graduação em Administração – Universidade
Positivo – Paraná
2001/2006 Centrais Elétricas Brasileiras S/A –
ELETROBRÁS – Assessor da Diretoria de Engenharia.
TEMPO DE MANDATO
O mandato dos Conselheiros de Administração é de dois anos, admitida
a reeleição, devendo, no entanto, permanecerem no exercício de suas funções
até a data da posse dos respectivos sucessores.
34
COMPOSIÇÃO DO CAPITAL SOCIAL
ORDINÁRIAS
ACIONISTA
QUANTIDADE
%
DE AÇÕES
PREFERENCIAIS
QUANTIDADE
DE AÇÕES
%
TOTAL
QUANTIDADE
DE AÇÕES
%
CEEE-Par
255.232.851 67,05
43.495
0,66
255.276.346 65,92
ELETROBRAS
122.681.434 32,23
3.505.584
53,44
126.187.018 32,59
MUNICÍPIOS
1.327.238
0,34
2.036.684
31,04
3.363.922
0,87
BMF BOVESPA S.A 1.400.622
0,37
906.490
13,82
2.307.112
0,60
OUTROS
27.125
0,01
68.305
1,04
95.430
0,02
TOTAL
380.669.270 100,00 6.560.558
99,99
387.229.828 100,00
A Companhia somente assegura às ações ordinárias o tag along e os
acionistas não possuem acordo arquivado na sede da empresa.
Cabe aos Diretores prestar aos acionistas e às autoridades todas as
informações e demonstrações previstas em lei e no Estatuto da Companhia,
observados, em cada caso, o prazo e a finalidade do ato.
Os administradores comunicam até um mês antes da data marcada para
a realização da assembléia-geral ordinária, por anúncios publicados em jornais
de grande circulação, que se acham à disposição dos acionistas na sede da
Companhia os seguintes documentos: I - o relatório da administração sobre os
negócios sociais e os principais fatos administrativos do exercício findo; II - a
cópia das demonstrações financeiras; III - o parecer dos auditores
independentes; IV - o parecer do conselho fiscal, inclusive votos dissidentes, se
houver; e V - demais documentos pertinentes a assuntos incluídos na ordem do
dia.
O relatório da administração sobre os negócios sociais, os principais
fatos administrativos do exercício findo, a cópia das demonstrações financeiras
e o parecer dos auditores independentes são publicados integralmente nos
mesmos jornais até cinco dias, pelo menos, antes da data marcada para a
realização da assembléia geral.
35
Quando a assembléia-geral convocada é extraordinária, os documentos
pertinentes à matéria a ser debatida são postos à disposição dos acionistas, na
sede da companhia, por ocasião da publicação do primeiro anúncio de
convocação da assembléia.
Todas as atas das assembléias realizadas pelos acionistas são
arquivadas na Junta Comercial do Estado do Rio Grande do Sul, publicadas
em Jornal de Grande Circulação e disponibilizadas no site da CVM – Comissão
de Valores Imobiliários. Da mesma forma, são de arquivamento e publicação
obrigatória as atas das reuniões do Conselho de Administração que tratem de: I
– Eleição de Diretoria; II – Aumento de Capital; e III – Captação de recursos.
A fim de promover a transparência, a Companhia obedece, ainda, à sua
Política de Divulgação de Atos ou Fatos Relevantes, aprovada pelo Conselho
de Administração em Janeiro de 2007. A divulgação de Ato ou Fato Relevante
tem por objetivo assegurar aos investidores a disponibilidade, em tempo hábil,
de forma eficiente e razoável, das informações necessárias para as suas
decisões de investimento, assegurando a melhor simetria possível na
disseminação das informações. Desta forma, impede-se o uso indevido de
informações privilegiadas no mercado de valores mobiliários pelas pessoas que
a elas tenham acesso, em proveito próprio ou de terceiros, em detrimento dos
investidores em geral, do mercado e da própria Companhia.
Como ferramenta complementar, a Companhia está em processo de
desenvolvimento do Portal de Transparência.
MODELO DE GOVERNANÇA CORPORATIVA
A fim de adequar-se às melhores práticas de governança corporativa,
cuja adoção é recomendada pelo Comitê de Governança Corporativa das
Empresas Estatais – CGCE, na Resolução 03/2009, publicada em 12.11.2009,
a Companhia, através dos processos de gestão recomendados pelo Programa
Gaúcho da Qualidade e Produtividade – PGQP, criou uma Frente de Trabalho,
cuja missão é propor a Política e Processo de implementação da Governança
Corporativa.
36
O plano de ação desse grupo de trabalho prevê a implementação da
fase de diagnóstico das práticas de governança já adotadas pela Companhia.
Somente após avaliar o estágio de desenvolvimento de tais práticas será
possível determinar a aderência da Companhia aos níveis diferenciados de
governança corporativa.
REUNIÕES REALIZADAS
O Conselho de Administração reúne-se, ordinariamente, uma vez por
mês, obedecido o calendário anual previamente aprovado pelo colegiado no
último mês do exercício precedente. O Conselho reúne-se extraordinariamente
sempre que assim exigirem os interesses da Companhia.
Nos dois casos, a convocação é feita pelo Presidente do Conselho,
através de aviso escrito entregue com antecedência mínima de cinco dias.
Sempre que convocados pelo Presidente do Conselho, os Diretores da
Companhia que não fazem parte do Conselho de Administração são obrigados
a comparecer às reuniões, para prestar informações e esclarecer sobre
assuntos em discussão. Essa convocação deve ocorrer com antecedência
mínima três dias. Todos os Diretores podem, também, por deferimento do
Presidente, assistir as reuniões e fazer uso da palavra, mas sem direito a voto.
Os trabalhos das reuniões do Conselho de Administração serão
secretariados pelo Secretário-Geral ou, nas suas ausências e impedimentos,
por seu substituto, indicado pelo Presidente. É atribuição do Secretário-Geral
da Companhia informar o dia e a hora das reuniões aos membros do Conselho
de Administração e aos demais interessados, bem como a sua pauta.
As reuniões do Conselho de Administração são organizadas em três
partes e seguem a seguinte ordem: I) Expediente; II) Ordem do Dia; e III)
Assuntos Gerais. O Expediente consiste na leitura, discussão e votação da ata
da sessão anterior e da apresentação de indicações, requerimentos, moções e
despachos de expedientes recebidos. Na Ordem do Dia ocorre a discussão e a
votação da matéria de competência do Conselho, prevista na respectiva pauta.
37
Os Assuntos Gerais tratam de interesse do colegiado e da Companhia não
compreendidos nos momentos anteriores.
As reuniões são dirigidas pelo Presidente do Conselho, que orienta os
debates e as decisões, cabendo-lhe, ainda: a) abrir, suspender e encerrar os
trabalhos; b) decidir questões de ordem; c) colocar em votação os assuntos
discutidos e anunciar a decisão tomada em plenário; d) autorizar o
comparecimento de Diretores e empregados às reuniões; e e) autorizar a
discussão de assuntos urgentes não incluídos na ordem do dia, desde que haja
concordância da maioria dos Conselheiros.
Durante a discussão das matérias em pauta, os Conselheiros podem: a)
propor providências destinadas a perfeita instrução do assunto em debate; b)
requerer urgência ou preferência para discussão e votação de determinado
assunto; c) propor o adiamento da discussão de assunto ou sua retirada da
ordem do dia; e d) solicitar vista dos documentos em discussão, com a
finalidade de fundamentar o seu voto, ficando, neste caso, adiada a decisão.
Caso entenda que a matéria requer deliberação urgente, o Presidente, ao
conceder a vista, pode fixar o prazo para apreciação do assunto, convocando,
desde logo, nova reunião.
As deliberações do Conselho são tomadas por maioria simples de votos,
cabendo ao Presidente, além do voto pessoal, o de desempate. As declarações
de voto podem ser registradas, se assim desejar o Conselheiro. Nos casos
especiais, qualquer membro do Conselho pode abster-se de votar, o que,
obrigatoriamente, consta da ata e do documento de divulgação da decisão do
Conselho.
O Conselho de Administração expressa formalmente suas decisões
através de ata, transcrição parcial da mesma ou emissão de deliberação do
Conselho.
As atas do Conselho são registradas em livro próprio e devem ser
assinadas pelos Conselheiros presentes à reunião e pelo Secretário-Geral. As
transcrições parciais de atas são assinadas apenas pelo Presidente do
38
Conselho e Secretário-Geral e são emitidas apenas em caso de necessidade
ou solicitação específica.
As deliberações do Conselho são divulgadas como atos do Conselho
Pleno, e devem ser redigidas de forma simples e objetiva, de modo a facilitar
seu pleno entendimento.
Elas também são emitidas apenas em caso de
necessidade ou solicitação específica, casos em que devem ser comunicadas
à Diretoria da Companhia, mediante correspondência regular.
COMPOSIÇÃO DO CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO, CONSELHO
FISCAL, COMITÊS DO CONSELHO, DIRETORIA EXECUTIVA E
AUDITORIA
CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO
O Conselho de Administração é composto por seu Presidente e mais
sete membros titulares, sendo um destes, obrigatoriamente, o DiretorPresidente da Companhia, e seus respectivos suplentes, eleitos e destituíveis
pela Assembléia Geral. Sendo sempre assegurado à minoria acionária, o
direito de eleger um dos membros do Conselho, ou o número que lhe couber
pelo voto múltiplo.
NOMITATA DO CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO EM 31/12/2009
CONSELHEIROS TITULARES
CONSELHEIROS SUPLENTES
DANIEL DE MORAES ANDRADE Presidente
JOSÉ CARLOS ELMER BRACK
SÉRGIO CAMPS DE MORAIS
JOÃO CARLOS FELIX
ADALBERTO CAINO SILVEIRA NETTO
CARLOS ALBERTO WITT
BERCÍLIO OSVALDO LUIZ DA SILVA
IVAN CEZZAR BERTUOL
MÁRCIO BALDINO KARAM
ERICO ANDRÉ PEGORARO
CLAUDIO ANTÔNIO MANFRÓI
JULIO MEINHARDT
SIDNEY DO LAGO JÚNIOR
MAURO RAMOS MASSA
VICENTE JOSÉ RAUBER
EGÍDIO SCHOENBERGER
39
Conforme já mencionado, o Conselho de Administração da Companhia
não possui comitês.
CONSELHO FISCAL
O Conselho Fiscal é um órgão permanente da Companhia, composto de
cinco membros titulares e seus respectivos suplentes, eleitos anualmente pela
Assembléia Geral, os quais podem ser reeleitos e devem exercer as
respectivas funções até a primeira Assembléia Geral Ordinária que se seguir a
da eleição.
NOMINATA DO CONSELHO FISCAL EM 31/12/2009
CONSELHEIROS SUPLENTES
CONSELHEIROS TITULARES
ARGEU DA SILVA BRUM - Presidente
HÉLIO LEVI DA SILVA
FERNANDO MAGALHÃES CORONEL
PAULO RICARDO LIMA LOMANDO
LUIZ CARLOS DIAS GARCIA
JOSÉ CARLOS PATRÍCIO
VICENTE PAULO MATTOS DE BRITTO PEREIRA
MOACIR BORTOLON SILVA
RODRIGO VILLELA RUIZ
ARLINDO SOARES CASTANHEIRA
DIRETORIA EXECUTIVA
A Diretoria compõe-se de sete membros, sendo um destes DiretorPresidente, e os demais Diretores sem designação específica, eleitos pelo
Conselho de Administração, com mandato de dois anos, podendo ser reeleitos
e devendo exercer suas funções até a data da posse dos respectivos
sucessores. Compete à Diretoria colegiada atribuir a respectiva competência
aos Diretores.
NOMINATA DA DIRETORIA EM 31/12/2009
SÉRGIO CAMPS DE MORAIS - PRESIDENTE
SÍLVIO MARQUES DIAS NETO – ÁREA ADMINISTRATIVA
SÉRGIO TADEU LADINIUK – ÀREA DE PLANEJAMENTO E PROJETOS
ESPECIAIS
JOSÉ FRANCISCO PEREIRA BRAGA – ÁREA DE TRANSMISSÃO
SÉRGIO SOUZA DIAS – ÁREA DE GERAÇÃO
CAIO TIBÉRIO DORNELLES DA ROCHA – ÁREA FINANCEIRA
40
ROGÉRIO SELE DA SILVA – ÁREA DE DISTRIBUIÇÃO
AUDITORIA
A Auditoria Interna da Companhia tem por escopo o controle gerencial
efetuado mediante a verificação periódica do sistema de controle interno da
Companhia, observando as implicações legais regulamentares para cada caso.
Ela é um órgão de avaliação independente dentro da Organização, com a
finalidade de realizar as atividades de auditagem, verificando procedimentos e
validando os controles internos utilizados pela Empresa, sugerindo medidas
preventivas, visando ao resguardo e defesa dos interesses da Empresa, bem
como de subsidiar a gestão na tomada de decisões.
Compete, ainda, à Auditoria Interna proporcionar meios de estudo para
aumento da eficiência da organização, resguardar os ativos e a imagem da
Empresa e preservar a qualidade dos controles das atividades atribuídas aos
empregados, através da ação preventiva, que permita evitar a ocorrência de
disfunções e desempenhos inadequados, e através da ação corretiva, que
permita identificar e corrigir o descumprimento de normas e de diretrizes
estabelecidas ou infrações à legislação.
41
DIMENSÃO ECONÔMICO-FINANCEIRA
O foco da Gestão Econômico-Financeira da empresa, no ano de 2009,
foi à continuidade da busca pelo equilíbrio financeiro, visando a manutenção e
expansão de suas redes de distribuição, bem como o incremento do índice de
universalização de energia na área rural, além da qualificação dos seus
processos e aperfeiçoamento do quadro funcional.
As metas estabelecidas pela Gestão vêm sendo perseguidas e já
demonstram resultados positivos, como o caso do reconhecimento da CRC –
Conta de Resultado a Compensar, que deu novo fôlego econômico à empresa.
Visando a obtenção do equilíbrio financeiro, a empresa desenvolveu, no
ano de 2009, diversas ações, dentre as quais destacam-se:
Racionalização
de
despesas
operacionais:
conforme
a
margem
de
gerenciamento permitida, com a implantação de duas importantes ferramentas:
Planejamento de Controle de Despesas Financeiras – PCF, para
aperfeiçoar a gestão financeira dentro das práticas de realização
orçamentária, visando o controle sustentável dos desembolsos
previstos e permitindo que a Companhia tenha um controle eficaz de
suas disponibilidades de caixa, evitando a inadimplência de
obrigações, principalmente com fornecedores;
Comitê de Gestão Orçamentário – CGO, implantado com o intuito de
acompanhar a realização orçamentária, dentro dos limites dotados,
apontando e corrigindo distorções.
Recuperação da Receita: em 2009, a Política de Recuperação de Créditos foi
intensificada, utilizando as ferramentas de cobrança de forma sistemática,
contínua, uniforme e automatizada com baixo custo. A otimização do Sistema
Contas a Receber que permite gerenciar todos os débitos aptos a cobrança de
forma automatizada, iniciando após cinco dias de inadimplência com tele
cobrança, o envio de cartas, notificações, registro no SPC/SERASA/CADIN,
encaminhamento para cobrança terceirizada e execução dos débitos via judicial.
Como resultado dessas ações, destacam-se os resultados mais relevantes:
42
A adimplência do Poder Público Municipal, onde destaca-se que dos
72 municípios da Área de Concessão, restam três com inadimplência
em negociação, resultando em uma arrecadação em torno de 85,8%
de um faturamento mensal de R$ 4,4 milhões.
A adimplência do Poder Público Estadual, que do montante faturado
e vencido em 2009, arrecadou R$ 19,7 milhões.
A implantação, a partir de outubro, do Plano de Ação Para
Recuperação de Créditos no Município de Rio Grande – Classe
Residencial/2009, uma vez que a CEEE-D está impossibilitada de
efetuar
o
corte
de
instalações
consumidoras
residenciais
inadimplentes por força de ação do Ministério Público. Através do
envio de cartas, a Companhia ofereceu condições acessíveis, que
possibilitam ao cliente honrar com os compromissos assumidos. Nos
90 dias do plano foi atingida a meta de negociar o total de R$ 6,6
milhões.
Recursos Financeiros para Investimentos – em 2009 a Companhia realizou
diversas operações de créditos, num volume de R$ 350 milhões destacando-se
aí a estruturação, junto ao mercado financeiro, de um Fundo de Investimentos –
FIDC IV no valor de R$ 130 milhões, duas emissões de Cédula de Crédito
Bancário – CCB no volume de R$ 200 milhões, além de recursos obtidos via
Eletrobras, para obras de universalização de energia elétrica – PLT. Destaca-se,
também, a formalização de dois contratos de mútuo com a CEEE-GT (parte
relacionada), ingressando na Companhia o valor de R$ 100 milhões para ser
devolvido até meados do ano de 2010.
Em 2009, foram iniciadas negociações para captação de recursos
internacionais (Eurobônus) visando alongamento do serviço da dívida e
captação junto a organismos internacionais de fomento (BID – Banco
Interamericano de Desenvolvimento), objetivando investimentos em obras para
a Copa do Mundo de 2014.
43
A Companhia Estadual de Distribuição de Energia Elétrica encerrou o
exercício de 2009 com um lucro de R$ 1.905,7 milhões, representando um
aumento no resultado do exercício de R$ 1.889,8 milhões comparado com o
mesmo período do ano anterior, que foi de R$ 15,9 milhões positivos.
O Ebitda (lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização) foi
de R$1,958 bilhões, desconsiderando o efeito da CRC seria R$ 105,7 milhões
negativos. No mesmo período do ano anterior, o valor foi de R$ 59,7 milhões
positivos. Este resultado foi decorrente, além da retração de mercado que
refletiu na Receita Operacional da Companhia, pelo aumento de R$ 198
milhões nas Despesas e Custos Operacionais, motivado basicamente pelo
aumento da despesa com a compra de energia e encargo de uso da rede em
38 milhões.
As metas estabelecidas no Contrato de Gestão, firmado com o Governo
do Estado do Rio Grande do Sul, foram todas alcançadas, principalmente, pelo
reconhecimento da CRC no Balanço da Companhia, excetuando-se o
indicador DPP – Despesas com Pessoal Próprio, decorrente do crescimento
de despesa de pessoal, pela
implantação do Plano de Cargos e Salários,
ingresso de novos funcionários e incentivo a aposentadoria e, conforme já
mencionado anteriormente, pela retração da receita.
44
DEMONSTRATIVO DAS METAS E DOS INDICADORES DE GESTÃO
INDICADORES
PESPECTIVA
AÇÕES
CÓDIGO
Expansão,
manutenção
operação
redes
e
das DEC
de
UNID.
NOME
DE SENTIDO
META
Resultado META
Resultado
2008
2008
2009
2009
26,4
24,5
26,4
26,87
19,0
16,51
19
15,10
0,0237
0,0138
0,0224
0,0278
AVALIAÇÃO MELHORIA
Horas
de
interrupção
no
fornecimento de horas
energia elétrica
distribuição
por consumidor
Número
de
interrupções no
FEC
fornecimento de
energia elétrica
int
/
consumidor
por consumidor
Expansão,
CLIENTES
manutenção
operação
redes
Energia
e
das EI st
de
subtransmissão
Interrompida na
Subtransmissão %
45
TRI
Taxa
de
Retorno
do %
2,88
1,57
3,89
48,99
77,71
63,69
62,79
98,37
5,62
2,38
5,8
3,04
6,74
3,69
8,22
118,28
6,48
0,14
*
0,21
0,97
0,76
*
0,79
Investimento
Taxa
Rentabilidade
TRCP
de
Retorno Capital %
Próprio
Taxa
TRCT
de
Retorno Capital %
DESEMPENHO ECONOMICO FINANCEIRO
de Terceiros
IgC
Índice
de
Geração
de %
Caixa
Contas
Curto Prazo
CRPu *
Receber
a
Setor índice
Público
Contas
CRPr *
Receber
Privado
a
Setor índice
46
ROP
Razão
Operacional
%
97,42
100,92
96
-13,66
%
11,77
12,36
11,64
14,15
índice
40,0
54,03
40
39,80
Índice
Qualitativo 61,65
**
69,43
Custos
ORGANIZACIONAL
EXTERNO
AMBIENTE
APRENIZADO
DPP
Despesa
com
Pessoal Próprio
Programa de
Índice de
capacitação
Capacitação
profissional
ICP
Profissional
Nível
de
Pesquisa de
Satisfação
do IASC
Mercado
Consumidor
47
OUTROS PROJETOS PARA INCREMENTO DA RECEITA
EXPANSÃO, MANUTENÇÃO E OPERAÇÃO DE LINHAS DE
TRANSMISSÃO E SUBESTAÇÕES
Em 2009 foram aplicados em expansão e manutenção de Subestações
– SE e Linhas de Transmissão - LT o valor de R$ 15,94 milhões, destacandose as seguintes obras: ampliação da SE Porto Alegre 3 em 50MVA; construção
da nova SE Dom Pedrito e da nova SE São Lourenço do Sul (aumentando a
capacidade de transformação destas subestações); troca do transformador da
SE Camaquã 2 (duplicando a sua capacidade); adequação das Subestações
Charqueadas 2, Tramandaí, Atlântida, Torres, Arroio do Sal, Rio Grande 3 e
Bagé 1 (possibilitando o telecomando e suprindo necessidade de carga de
concessionárias no âmbito da Área de Concessão); LT 69 kV Bagé x Dom
Pedrito, LT 69 kV Travessia Subaquática São José do Norte (empreendimento
que agregará ao desenvolvimento do pólo naval em Rio Grande, assim como
irá fornecer uma melhor qualidade no atendimento ao município de São José
do Norte). Execução do projeto executivo e tratativas de licenciamento para a
LT PAL 14 x PAL 15.
Os benefícios dessas obras refletem o compromisso em reduzir os
riscos de corte no abastecimento de energia aos clientes da CEEE-D, além de
aumentar a qualidade de atendimento da Concessionária.
REESTRUTURAÇÃO E MODERNIZAÇÃO DA DISTRIBUIDORA
No processo de reestruturação e modernização da concessionária no
ano de 2009, que incluiu diversos projetos, foram aplicados R$ 17,02 milhões,
destacando a remodelação e a adequação de agências, bases técnicas e
departamentos. A implantação da primeira etapa do Plano de Sistema de
Comunicação Móvel contou com aquisição de 16 estações bases para atender
a área de concessão, 200 rádios para as camionetes de atendimento de
emergência em redes de distribuição e 20 rádios para atendimento da
manutenção de Linhas de Transmissão. No projeto de Renovação da Frota
foram adquiridos nove caminhões cabine dupla com guindaste (para atender a
48
manutenção de serviços de troca de postes e transformadores), 52 veículos
para o Programa de Medição e Redução das Perdas Comerciais e a locação
de 80 camionetes para atendimento do sistema de distribuição.
COMBATE AS PERDAS COMERCIAIS
A perda de energia comercial teórica em 2009 foi de 138.777MWh;
teórica porque é o resultado de uma equação: valor de perda total verificada,
menos o valor da perda técnica teoricamente calculada, ficando a diferença
como perda comercial.
A Perda Comercial mais visível é a das ligações clandestinas, em áreas
de baixo poder aquisitivo, representando 24% da perda comercial.
REGULARIZAÇÃO DE LIGAÇÕES CLANDESTINAS
Participação em reuniões com o Poder Executivo Municipal para tratar
de regularização no fornecimento de energia elétrica nos assentamentos autoproduzidos, alem de Porto Alegre, Capão da Canoa, Cidreira, Eldorado do Sul
e Tramandaí.
Aprofundamento das questões relativas à regularização fundiária,
através da participação em eventos dedicados ao tema:
II Congresso de Direito Municipal - O Mundo da Cidade e a Cidade
no Mundo, 30/06 a 03/07/09, Porto Alegre.
IX Seminário Jurídico ABRADEE - 5 a 7/08/09, em Fortaleza.
Simpósio Internacional Governança Democrática em Cidades - 24 a
25/11/09, PA.
Participação na Comissão Especial para Aprofundamento das
Discussões sobre as Ações que Contribuam para o Processo de
Viabilização do Fornecimento de Energia Elétrica à População de
Forma Regularizada, promoção da Câmara de Vereadores de Porto
Alegre, de 6/05/2009 a 4/09/2009.
49
Participação no Grupo de Trabalho de Regularização, com
proposição de novos procedimentos para inclusão de consumidores
nas áreas de assentamento irregular com utilização de energia
elétrica de forma clandestina.
Ações definidas:
Doação dos componentes da entrada de energia: condição facilitada
fornecimento do kit, com abatimento do valor condicionado ao
adimplemento das faturas.
Atendimento especial inicial: Prestação de informações e coleta de
dados cadastrais nas próprias comunidades.
Conta
educativa:
Período
de
faturamento
mínimo
com
acompanhamento dos consumos e orientações quanto à utilização
de energia elétrica.
Diferenciais de fornecimento: Atuação nas comunidades com
iniciativas de caráter social, visando a permanência da condição de
fornecimento regular.
Tratamento especial dos débitos: Facilitação ao crédito e descontos
de débitos.
Resgate de áreas “perdidas”: Ações de regularização também
incluirão locais em que, mesmo com a eletrificação, permanecem
com altos índices de ligações irregulares
Desenvolvimento, em caráter especial, de um processo diferenciado
de regularização, através de atendimento dedicado, presencial e
permanente junto às comunidades sinalizadas na tabela que segue.
Nome
Local
Município
UCs
50
Jardim Vila
Verde
Juca Batista,
Porto Alegre
altura do número
5775
120
Condomínio
Vale Verde
Rua Dr. José
Porto Alegre
Bento Correa, nº
94
25
Vila Amazônia
Bairro Rubem
Berta, Jardim
Ypu
Porto Alegre
600
Vila
Progresso
Vila Progresso
Eldorado do Sul
150
Est. Montes
Verdes
Belém Velho
Porto Alegre
15
Vila
Chocolatão
Av. Loureiro da
Silva, 555
Porto Alegre
220
Nova Guaíba
Bairro Vera Cruz Guaíba
253
Cristiano
Kraemer 1050
Vila Nova
Porto Alegre
250
Vila Dique
Aeroporto
Salgado Filho
Porto Alegre
84
Resultados verificados quanto ao faturamento das UC’s regularizadas
Conceito
Quantidade
Instalações regularizadas em 2009
619
Nº faturas emitidas
3691
Nº faturas pagas
2521
Adimplência ou % pagamento
68,30
Energia faturada (kWh)
374.954
Energia por UC kW/)
606
Comunidades identificadas junto à Prefeitura como liberadas para regularização
encaminhamentos de demanda de eletrificação para as comunidades
Nome
Bairro
Município
UCs
Cooperativa Habitacional Santo
Antonio e Moradas da Colina
Porto Alegre
n.d.
Vila Quinta do Portal
Lomba do
Pinheiro
Porto Alegre
1027
Coop. 4 de Junho – Est.
Afonso Lourenço Mariante
Belém
Velho
Porto Alegre
200
Vila Primeiro de Maio
Cascata
Porto Alegre
435
Vila PITINGA I E II
(Lomba)
Porto Alegre
348
51
Vila Sertao II e
Condominio Mariante
Lomba do
Pinheiro
Porto Alegre
n.d.
Loteamento Primavera
Protásio
Alves
Porto Alegre
417
Porto Alegre
n.d.
Porto Alegre
n.d.
Porto Alegre
n.d.
Vila Pitangueira
Beco Jesuino
Lami
Beco Sabino
Loteamento Pradinho
Belém Novo
Porto Alegre
n.d.
Beco Stringhini e Omar
Pereira
Belém
Velho
Porto Alegre
n.d.
Portal Pinheiros,
Lomba Do
Pinheiro
Porto Alegre
n.d.
Estrada João Passuelo e
Luiz Guazelli,
Vila Nova
Porto Alegre
n.d.
Parque Agrícola Albion
Ponta
Grossa
Porto Alegre
n.d.
Beco Paladino
Vila Nova
Porto Alegre
n.d.
Beco Cecilio Monza
Restinga
Porto Alegre
n.d.
LAMI, Av 3280 E 3500
Belém Novo
Porto Alegre
n.d.
Porto Alegre
n.d.
Cootepa
Loteamento Clara Nunes,
Lami
Porto Alegre
n.d.
Vila Nova Restinga (fim
Rua Clara Nunes)
Restinga
Porto Alegre
290
Porto Alegre
n.d.
Comnbel
Vila Colina do Prado
Agronomia
Porto Alegre
421
Beco do Arthur
Lami
Porto Alegre
n.d.
Vila Topazio
Vila Nova
Porto Alegre
n.d.
Lydia Sperb
Vila Nova
Porto Alegre
n.d.
Rua do Pescador
Ilha Das
Flores
Porto Alegre
25
Vila Menino Jesus de
Praga
Rua
Juazeiro
Alvorada
43
FISCALIZAÇÕES DE UNIDADES CONSUMIDORAS
Em 2009, foram desencadeadas ações no sentido de melhorias e
facilidades ao processo de fiscalização, através de reuniões internas e
encontros com a Agergs, que ao final, na prática, se completam quando se
traduzem em comunicados - CAMF.
Projetos complementares em andamento:
52
Condução de projeto piloto de telemetria, com a participação de três
fornecedores e telemedição com uso de telefonia celular (GPRS) em
18 unidades consumidoras localizadas nas três Gerências Regionais,
entre dezembro/2008 e junho/2009, com produção de especificações
técnicas para formulação de edital de contratação de serviço.
Especificação dos requisitos para utilização de computadores de mão
(PDA’s) na atividade de fiscalização de unidades consumidoras;
Especificação dos requisitos para aquisição de sistema corporativo
integrado ao sistema comercial para geração, despacho, fiscalização,
cálculo, cobrança e controles necessários para a atividade de
fiscalização de unidades consumidoras.
AQUISIÇÃO SISTEMA DE GESTÃO COMERCIAL - SGC
A Divisão de Gestão Comercial, desde dezembro de 2009, através da
“frente – ERP” do Programa Pró-Gestão instituído no Grupo CEEE pelo PGQP
- Programa Gaúcho de Qualidade e Produtividade, vem trabalhando, em
conjunto com as Gerências e Centros Regionais, também com outras Divisões:
de Gestão de Créditos e de Medição e Proteção da Receita, na construção dos
requisitos funcionais para a aquisição do novo Sistema de Gestão Comercial. O
SGC contempla, além dos processos comerciais como Faturamento,
Arrecadação, Atendimento, Serviços Técnicos Comerciais, etc., a Cobrança,
Medição, Fiscalização e Regularização e Indenização de Danos.
Para a especificação dos 582 requisitos descritos até o momento, foram
criados 17 subgrupos com as devidas coordenações, envolvendo mais de 40
especialistas de todas as áreas em aproximadamente 30 reuniões.
INVESTIMENTOS
De seu total de 1,44 milhões de unidades consumidoras cativas e nove
unidades de consumidores livres, em 2009, a CEEE-D forneceu diretamente ao
mercado cativo 6.911 GWh, representando um crescimento de 0,5% em
relação ao ano de 2008. Considerando-se o consumo livre, registrou-se uma
53
redução de 0,5% em relação ao ano anterior, totalizando 7.278 GWh fornecidos
em 2009.
Este resultado foi determinado pelo crescimento do consumo das
classes residencial com 4,0%, comercial com 5,3% e uma forte retração dos
consumos industrial cativo com -9,9% e o consumo industrial livre com -15,2%,
devido ao impacto da crise financeira internacional iniciada em outubro de
2008. Os gráficos, a seguir, apresentam as participações de mercado das
classes de clientes da CEEE-D.
PARTICIPAÇÃO NO MERCADO CATIVO
6.911 GWh
Rural
7%
Comercial
27%
PARTICIPAÇÃO NO MERCADO TOTAL
7.278 GWh
Rural
7%
Outros
10%
Outros
10%
Livres
5%
Comercial
26%
Residencial
33%
Residencial
36%
Industrial
20%
Industrial
19%
AÇÕES PREVENTIVAS
Na área Trabalhista, no âmbito da Divisão de Instrução Trabalhista,
merece destaque a prolação de orientações e de pareceres às diversas áreas
da Companhia, a promoção de reuniões com áreas técnicas, buscando melhor
instrumentalização das reclamatórias trabalhistas, e a continuidade na revisão
de diversas normas de procedimento da empresa. A Divisão também esteve
voltada ao aprimoramento do controle e fiscalização da atividade jurídica e da
cobrança de honorários pelos escritórios de advocacia contratados, ao
aprimoramento dos relatórios gerenciais e estatísticos, bem como à elaboração
de relatórios para a Diretoria da empresa, visando à prevenção, nas áreas, de
potenciais ações trabalhistas. Destaca-se, também, a redistribuição das
atividades da Divisão entre seus funcionários, para maior conhecimento de
todos sobre o trabalho desempenhado, objetivando, também, a redução do
número de estagiários, o que efetivamente ocorreu.
54
A Divisão de Execução Trabalhista manteve o foco em suas atividades e
obteve resultados significativos, tanto jurídica, quanto financeiramente, em prol
das empresas do Grupo CEEE. No que respeita aos valores restituídos aos
cofres da CEEE-D por força do resgate de alvarás junto ao Poder Judiciário, o
ano de 2009 foi encerrado com um montante de R$ 10.885.071,54. Quanto aos
valores das condenações da CEEE-D, em virtude de conferência de cálculos
apresentados pelos reclamantes, peritos ou das Secretarias das Varas, a
Divisão obteve uma redução de R$ 7.615.053,09. Em 2009, foram encerradas
318 reclamatórias da CEEE-D, o que também repercutiu positivamente nos
valores de provisionamento, com redução do chamado “passivo trabalhista”. Ao
mesmo tempo, a Divisão permaneceu empenhada no sentido do levantamento
de penhoras havidas sobre bens móveis e imóveis da Companhia, visando à
desoneração do patrimônio das empresas. Quanto ao calendário de
pagamentos, a área manteve-se em estrita observância de suas datas e
valores, prevenindo, dessa forma, a ocorrência de penhoras e bloqueios online, contribuindo para a preservação da saúde financeira das empresas do
Grupo CEEE.
Na área Cível, no âmbito da Divisão de Direito Privado, destaca-se o
incremento nas ações de recuperação dos créditos da Companhia, com a
criação do Departamento Jurídico de Recuperação de Créditos, que resultou
no ajuizamento de ações que totalizaram, no ano de 2009, valores superiores a
R$ 20 milhões. Salienta-se, ainda, o acolhimento das teses de defesa arguidas
pelos advogados da Divisão, nos processos movidos por AES-Sul, ASEA
BROWN BOVERI – ABB e INEPAR, que afastou a condenação da
Concessionária em valores que superam, em conjunto, R$ 65 milhões. Referese, ainda, que, buscando a agilidade dos procedimentos internos e a melhoria
dos subsídios às ações em que as empresas do Grupo CEEE são parte,
procedeu-se à reestruturação do Departamento de Apoio de Distribuição
Processual – DADP, bem como à criação da Seção de Pesquisa e Controle de
Contratos de Eletrificação – SPCCE, com o que se pretende significativa
melhoria nos percentuais de vitória nos processos judiciais, projetada em 15%
para o ano de 2010 e 35% até 2013.
55
Na Divisão de Direito Público, ressalta-se a assessoria jurídicoadministrativa junto à Agergs, referente à revisão das normas concernentes às
metas de DEC e FEC, a atuação em conjunto com a Divisão de Segurança e
Saúde Ocupacional da Área Administrativa quanto à apuração e conferência
dos índices de FAP - Fator Acidentário de Prevenção, SAT - Seguro de
Acidente do Trabalho e RAT - Risco Ambiental do Trabalho, em face da
recente alteração na legislação. Salienta-se, também, a atuação da Divisão
junto às Diretorias de Distribuição e Financeira, para obtenção de parcelamento
de dívida de multa oriunda de descumprimento das metas de DEC/FEC,
culminando com a retirada do nome da CEEE-D do Cadin e possibilitando o
ingresso de receitas federais na ordem de, aproximadamente, R$ 22 milhões.
Menciona-se, ainda, a assistência à área financeira na análise das ações
judiciais que discutem débitos de energia elétrica de diversos municípios,
visando à realização de acordos para confissão de dívida e parcelamento de
débitos e, também, a análise jurídica relativa a operações de financiamento.
No âmbito processual, merece destaque o andamento positivo do
“Processo CRC – Conta de Resultados a Compensar”, que se encontra na fase
de liquidação, bem como o êxito obtido na Ação Coletiva interposta pela
Defensoria Pública, a qual questiona a legalidade do repasse do PIS e da
Cofins nas faturas de energia elétrica, afastando liminar concedida pelo juízo
que determinava a suspensão, em antecipação de tutela, dos repasses do PIS
e da Cofins.
56
DIMENSÃO PÚBLICO INTERNO
EMPREGADOS E COLABORADORES
Ciente da responsabilidade de atender aproximadamente um terço da
população gaúcha, a CEEE-D reforça seu posicionamento com ações de
conduta ética e socialmente responsáveis, buscando retribuir à sociedade
muito mais do que um serviço de qualidade.
A Companhia busca oferecer, através das atividades de seus mais de
2.800 empregados, ações e projetos sustentáveis que promovam o
desenvolvimento dos mais diversos setores da sociedade gaúcha.
No ano de 2009, foram admitidos 234 novos empregados e, devido a
sua natureza pública, a CEEE-D contrata empregados exclusivamente por
concurso público, da forma competitiva e transparente. A Companhia oferece,
ainda, o curso Integração Novos Empregados (INE), com o objetivo de nivelar
os novos colaboradores, apresentando as premissas básicas que devem ser
seguidas por todos, a fim de buscar a qualidade e o bom relacionamento com
os clientes. Para tanto, a CEEE-D utiliza-se dos seus diversos canais de
comunicação interna, a fim de incentivar princípios e práticas voltados a ética,
sustentabilidade e qualidade dos processos.
FUNCIONÁRIO MÉDIO
A análise do perfil dos funcionários da CEEE-D revela que a maioria é
homem 76,96% e tem entre 31 e 40 anos (31,23%). Com relação à
escolaridade, mais de 90% dos empregados da CEEE-D possuem, no mínimo,
nível de instrução de ensino médio.
No quesito remuneração, 49,88% dos empregados recebem entre R$
1.245,00 e R$ 2.905,00.
O quadro da empresa é formado por empregados diretos, contratados
por meio de concurso, havendo reserva de 10% das vagas para pessoas
57
portadoras de deficiência (PPDs), estagiários e menores aprendizes. Com
relação aos anos anteriores, a presença das mulheres na Companhia mantevese em patamares estáveis. O número de mulheres na empresa permaneceu
próximo dos 23%, sendo, também, minoria (19,13%) entre os cargos de chefia,
apesar de estarem presentes na Companhia desde 1930, quando a empresa
ainda pertencia ao capital estrangeiro.
Indicadores Sociais Internos
Empregados/ empregabilidade/administradores
a) Informações gerais
2009
2008
2007
Número total de empregados
2832
2758
2.582
Empregados até 30 anos de idade (%)
29,22% 31,83%
33,50
Empregados com idade entre 31 e 40 anos (%)
31,23% 26,76%
24,60
Empregados com idade entre 41 e 50 anos (%)
24,10% 25,89%
28,00
Empregados com idade superior a 50 anos (%)
15,45% 15,52%
13,80
Número de mulheres em relação ao total de
empregados (%)
23,04% 22,41%
21,90
Mulheres em cargos gerenciais - em relação ao 19,13% 23,76%
total de cargos gerenciais (%)
19,00
Empregadas negras (pretas e pardas) - em
relação ao total de empregados (%)(*)
10,24% n.d.
n.d.
Empregados negros (pretos e pardos) - em
relação ao total de empregados (%)(*)
13,59% n.d.
n.d.
Empregados negros (pretos e pardos) em cargos 3,22%
gerenciais em relação ao total de cargos
gerenciais (%)(**)
n.d.
n.d.
Estagiários em relação ao total de empregados 9,99%
(%)
9,03%
6,58
Empregados do programa de contratação de
aprendizes (%)
1,31%
1,67
1,24%
Empregados portadores de deficiência
57
0,51%
(*) Dados obtidos pelo processo do Censo Interno 2009
(**) Cargos gerenciais considerados no processo do Censo Interno 2009
f) Desenvolvimento profissional
2009
15
2008
2007
Perfil da escolaridade -- discriminar, em percentagem, em relação ao total dos
empregados
Analfabetos
0,07%
0,07%
0,08%
Ensino fundamental incompleto
2,02%
2,17%
0,62%
Ensino fundamental
7,58%
8,43%
10,07%
58
Ensino médio
64,56%
64,27%
67,00%
Ensino superior
21,26%
21,04%
18,63%
Pós-graduação (especialização, mestrado,
doutorado)
4,50%
4,02%
3,60%
Esses funcionários estão distribuídos em 44 municípios do Estado,
sendo que mais da metade estão lotados em Porto Alegre. Destaca-se,
também, o contingente de empregados em Pelotas, Osório, Rio Grande, Bagé
e Camaquã, conforme dados apresentados a seguir.
Municípios
Nº
empregados
(%) Nº de
empregados / total
de empregados
PORTO ALEGRE
1.576
55,65%
PELOTAS
323
11,41%
OSÓRIO
159
5,61%
RIO GRANDE
109
3,85%
BAGÉ
100
3,53%
CAMAQUÃ
72
2,74%
DEMAIS CIDADES
493
17,21%
O perfil ocupacional da CEEE-D, correspondente ao encerramento do
ano de 2009, pode ser verificado pelo quadro abaixo, com destaque para as
carreiras administrativa e operacional que juntas correspondem a 70% do total
de empregados.
CARREIRA
QTDE.
%
ADMINISTRATIVO
966
34%
OPERACIONAL
1036
37%
SUPERIOR
306
11%
TÉCNICO
524
19%
TOTAL
2832
100%
59
1200
1000
ADMINISTRATIVO
800
OPERACIONAL
600
SUPERIOR
400
TÉCNICO
200
0
CENSO INTERNO
No ano de 2009 foi realizado o primeiro Censo CEEE-D com o objetivo
de identificar o perfil sociocultural dos empregados.
Um dos objetivos deste trabalho foi atender a necessidade de apresentar
no Relatório de Responsabilidade Socioambiental informações e indicadores
que demonstrem como as empresas promovem a valorização da diversidade e
as ações adotadas em favor da inclusão e do respeito a segmentos com
histórico de vulnerabilidade e desvantagens na sociedade brasileira.
A partir desta pesquisa foi possível atualizar, assim como incluir novas
informações no Cadastro Funcional do sistema corporativo. As informações
obtidas com esta pesquisa servirão de subsídio para promoção de políticas de
pessoal.
MUDANÇAS NO QUADRO
O índice de turn over na empresa, provocado por demissões e
aposentadorias foi de 5,14% em 2009, o que colaborou com a realização de
234 admissões, utilizando os concursos públicos realizados em 2006 e 2008,
além de projetar a realização de dois novos concursos em 2010. A comparação
desse índice com o registrado no período de 2008, 7,72%, apresenta uma
redução de 0,66%.
60
CARGOS E SALÁRIOS
Em setembro de 2009, foi realizada a segunda Promoção por
Merecimento, onde ocorreram, simultaneamente, promoções por Merecimento
e Desenvolvimento Profissional, sem limitação de graus.
A CEEE-D passou a ter um quadro mais homogêneo de profissionais de
nível júnior (44%), pleno (47%) e sênior (9%).
Foram promovidos por Merecimento empregados com no mínimo um
ano de vigência do contrato de trabalho, até 30/09/2009, e que possuíam, em
30/06/2009, pontuação para mudança de grau dentro da sua Matriz Salarial. A
promoção é limitada ao avanço de três graus na Matriz Salarial.
A promoção por Desenvolvimento Profissional empregados com no
mínimo três anos de atividades no Nível de Desenvolvimento anterior, até
30/09/2009, e que possuíam, em 30/06/2009, pontuação para mudança de
Nível de Desenvolvimento (Júnior para Pleno ou Pleno para Sênior).
Comparativo Pré X Pós PCS Percentual por Nível
80%
70%
60%
50%
40%
30%
20%
10%
0%
JUNIOR
PLENO
SENIOR
77%
22%
1%
44%
PRÉ PCS
47%
9%
PÓS PCS
Comparativo Níveis Hierárquicos Pré X Pós (%)
JUNIOR
PLENO
SENIOR
TOTAL
PRÉ PCS
77%
22%
1%
100%
PÓS PCS
44%
47%
9%
100%
61
A VARIAÇÃO DO SALÁRIO
Na CEEE-D, a diferença entre o mais alto e o mais baixo salário foi de
9,86 vezes, número significativamente superior ao ano anterior, que foi de 7,03
vezes. A mudança justifica-se pela realização da dinâmica salarial do Plano de
Cargos e Salários, onde 40,12% dos empregados foram promovidos por
Desenvolvimento Profissional, possibilitando enquadramentos salariais mais
próximos ao final da carreira.
A maioria dos trabalhadores - 49,88% - recebe entre R$ 1.245,00 e R$
2.905,00, mas já percebe-se o impacto positivo das promoções que aumentou
os percentuais de empregados com salários superiores a R$ 2.905,00,
passando de 6,56% para 16,58% e reduziu o percentual de empregados com
salário até R$ 1.245,00.
c) Participação nos resultados
2009
2008
9,86
Divisão da maior remuneração pela menor
remuneração em espécie paga pela empresa (inclui
participação nos resultados e bônus)
7,03
d) Perfil da remuneração - Identificar a percentagem de 2009
2008
empregados em cada faixa de salários Faixas (R$)
Até 1.245,00
24,05%
50,62%
De 1.245,00 a 2.905,00
49,88%
38,22%
De 2.905,00 a 4.150,00
16,58%
6,56%
De 4.150,00 a 6.225,00
6,91%
4,57%
Maior 6.225,00
2,59%
0,04%
Por Categorias (salário médio no ano
corrente) - R$
Cargos de nível superior
4.428,04 4.014,48
Cargos de nível Técnico
2.267,57 2.017,92
Cargos de nível administrativo
1.697,47 1.560,18
Cargos de nível operacional
1.475,94 1.177,60
REMUNERAÇÃO DOS ADMINISTRADORES
Considerando a remuneração dos sete diretores e dos 13 integrantes do
Conselho de Administração, a CEEE-D investiu, em 2009, R$ 453.903,48.
62
j) Administradores
2009
Remuneração e/ou honorários de Diretores
Empregados totais (R$ Mil) (A)
0,00
Número de Diretores Empregados (B)
0
Remuneração e/ou honorários médios A/B
2008
0,00
-
-
Remuneração e/ou honorários de Diretores Não
Empregados totais (R$ Mil) (A)
185.847,48 100.467,54
Número de Diretores Não Empregados (B)
7
6,00
Remuneração e/ou honorários médios A/B
26.549,64
16.744,59
Honorários de Conselheiros de Administração (R$ 268.056,00 46.928,30
Mil) ( C )
Número Conselheiros de Administração (D)
14,00
16,00
Honorários médios C/D
19.146,86
2.933,02
BENEFÍCIOS PARA TODOS TRABALHADORES
BÔNUS QUE ALIMENTAM
Entre os benefícios recebidos pelos trabalhadores da CEEE-D estão os
bônus de natureza, alimentação e refeição. O bônus refeição ajuda a diminuir
os gastos feitos com almoço/lanches nos dias de trabalho, enquanto o de
natureza de alimentação propicia a compra de alimentos em estabelecimentos
como supermercados. Os trabalhadores têm direito a uma quantia em reais
que pode ser combinada entre diversos percentuais de alimentação ou
refeição.
Os funcionários recebem, mensalmente, bônus alimentação para 23
dias. O investimento neste benefício cresceu 7,47% em comparação com o ano
anterior.
Itens
Bônus alimentação
Lanches e refeições
Total
2009 (R$)
2008 (R$)
16.237.437,07 15.159.036,60
127,805,00
68.127,60
16.365.242,07 15.227.164,20
63
AUXÍLIO CRECHE
A CEEE-D reembolsa, mensalmente, as despesas comprovadamente
realizadas com os filhos de seus empregados, relativos a babás, creches, préescolas e escolas maternais, para crianças com idade entre zero e 72 meses,
até o limite de R$ 280,00 (duzentos e oitenta reais). Este benefício é pago a
título indenizatório, não tendo natureza salarial e não sendo devido na
inatividade. Na hipótese de pai e mãe serem empregados do Grupo CEEE, o
auxílio creche é devido a apenas um deles.
Observamos que em 2009, o valor investido no auxílio creche, reduziu
em virtude de um menor número de empregados ter filhos na faixa etária
abrangida pelo beneficio.
Auxílio Creche
2009 (R$ Mil)
2008 (R$ Mil)
1.484
1.693
PLANOS DE SAÚDE
No ano de 2009, a Companhia ofereceu duas opções de convênio:
Senergisul e Unimed Porto Alegre, os quais, atendem mais de 6.300 pessoas,
entre ativos e inativos.
Atualmente a gestão do contrato de credenciamento junto à UNIMED é
de responsabilidade da Divisão de Recursos Humanos, vinculada à Área
Administrativa da empresa. Atendendo demanda dos empregados foi aberto
um posto de atendimento da operadora no Centro Administrativo Noé de Melo
Freitas, sede da empresa, oportunizando esclarecimento dos serviços
prestados por ela aos usuários do Plano de Saúde.
O Grupo CEEE-D participou, em 2009, com até R$ 195,00 mensais do
custo do plano de saúde por empregado.
64
PARTICIPAÇÃO NOS RESULTADOS
O Programa de Participação nos Resultados - PPR 2009 foi elaborado
observando os indicadores estabelecidos no Acordo de Resultados para as
Concessionárias do Grupo CEEE. Na apuração parcial referente ao primeiro
semestre do ano, o resultado atingido pelo Grupo CEEE foi de 109,02% em
relação às metas estabelecidas. Na CEEE-D, o pagamento da primeira parcela
ocorreu em setembro de 2009 no montante de R$ 5,2 milhões, e o da segunda
foi programado para março de 2010. O valor total despendido em 2009 (2ª
parcela 2008 + 1ª parcela 2009) foi de 10.651,877,00.
c) Participação nos resultados
2009
2008
Investimento total em programa de participação nos
resultados da empresa (R$ Mil)
10.652
10.052
Valores distribuídos em relação à folha de pagamento 4%
bruta (%)
4,13
OUTROS BENEFÍCIOS
Vale-transporte e produtividade são outros dois benefícios oferecidos
pela CEEE-D aos seus colaboradores. O vale transporte é regrado por
legislação específica, enquanto a produtividade é vantagem pessoal autônoma,
e não incorporável ao salário ou remuneração para qualquer efeito, tais
percentuais não incidem sobre qualquer parcela salarial ou remuneratória. Em
2009, nesses benefícios, foram investidos R$ 3,1 milhões, mantendo patamar
semelhante ao ano anterior.
Itens
2009 R$
2008 R$
Produtividade
1.248.203,00
1.165.000,00
Vale-transporte
1.900.688,00
1.898.000,00
Total
3.148.891,00
3.063.000,00
PREPARANDO O FUTURO
PREVIDÊNCIA COMPLEMENTAR
A CEEE-D manifesta sua preocupação com a qualidade de vida dos
empregados que estão se aposentando, por este motivo, a empresa oferece
65
um plano de previdência complementar, administrado pela Fundação CEEE de
Seguridade Social (Eletroceee). A adesão ao plano é optativa e as
contribuições são feitas, no mesmo valor, pela CEEE-GT e pelo empregado. As
contribuições à Eletroceee, em 2009, beneficiaram mais de 2.200 empregados
da CEEE-D.
APOSENTADORIA PLANEJADA
Quem tem direito à aposentadoria ou pretende usufruir deste benefício
nos próximos cinco anos é preparado pela empresa para enfrentar um novo
modo de vida. São oferecidos cursos, promovidos pela Eletroceee. Os futuros
aposentados participam de palestras que abordam, entre outros temas, a
necessidade de o inativo ter um projeto de vida, de saber como se relacionar
com a família, tendo todo o seu tempo livre, e de calcular o salário que passará
a receber. Em 2009, o Programa de Preparação para Aposentadoria contou
com a participação de 15 funcionários das empresas do Grupo CEEE.
Eletroceee - Patrimônio em 31/12/2009 (R$)
Fundação CEEE
4.186.253.811
Planos CEEE
3.419.151.919
Plano Único
1.668.654.969
CeeePrev
1.750.496.951
Ranking da Fundação CEEE:
A Fundação CEEE ocupa o 18º lugar no ranking dos investimentos dos Fundos
de
Pensão, segundo publicação de dezembro/2009 da revista Fundos de Pensão da
Abrapp.
PROGRAMA DE DESLIGAMENTO INCENTIVADO
Em maio de 2009, foi instituído o Programa de Incentivo ao
Desligamento (PDI), visando contribuir para adequação dos recursos humanos
às necessidades da Empresa, bem como abrandar os efeitos sociais do
desligamento de empregados, auxiliando no equilíbrio da curva de maturidade
profissional.
66
Este Programa tem o objetivo de atender àqueles empregados que
pretendem buscar novas alternativas profissionais fora da Companhia ou novas
perspectivas de vida, mas que, para isto, esperam uma definição, por parte da
Empresa, de uma política de desligamento que estabeleça condições mais
favoráveis a sua tomada de decisão.
O objetivo foi oferecer benefícios aos colaboradores com mais de 54
anos, já aposentados pelo Instituto Nacional do Seguro Social (INSS), mas que
ainda permaneciam trabalhando.
O programa contou com 131 pedidos de adesão sendo 03 pedidos
indeferidos, atendendo aos requisitos do programa e deferidas 75 solicitações
da CEEE-D. O investimento, por parte da CEEE-D, foi de R$ 6.278.406,54.
OPORTUNIDADE DE APRENDER
A aprendizagem está prevista na CLT e no Decreto nº 5.598/2005 que
determina que os estabelecimentos de qualquer natureza são obrigados a
empregar e matricular, nos cursos dos Serviços Nacionais de Aprendizagem,
cota de aprendizes correspondente a 5%, no mínimo, e 15%, no máximo, do
número de empregados ocupantes de cargos operacionais e administrativos. A
Companhia mantém no quadro funcional a categoria Aprendiz, composta por
jovens estudantes matriculados em cursos de formação técnico-profissional.
Em 30 de setembro de 2008, foi assinado o Protocolo de Intenções com
o intuito de admitir 87 aprendizes, selecionados pelo Projeto de Inclusão Social
APRENDIZ/RS, através do edital nº 003/2008, promovido pela Secretaria de
Justiça e Desenvolvimento Social do Estado e Fundação Gaúcha do Trabalho
e Assistência Social, publicado no Diário Oficial do Estado em 16-09-2008,
sendo que preencheu 35 vagas foram preenchidas na CEEE-D.
Para o cumprimento do número total de cotas estabelecidos por
Legislação para o Grupo CEEE, sendo 52 na CEEE-D, foi publicado em 24 de
outubro de 2009, Edital Público para seleção de aprendizes, contratados a
partir de fevereiro de 2010.
67
Quanto à remuneração, recebem salário correspondente ao número de
horas/aula de cada mês, com base no salário mínimo regional vigente,
acrescido do repouso semanal remunerado, pagos através de folha de
pagamento, diretamente ao aprendiz, acrescida de vale transporte para
deslocamento residência-escola e escola-residência.
INCLUSÃO SOCIAL
O artigo 3º da Declaração dos Direitos das Pessoas Portadoras de
Deficiência (PPDs), aprovado pela ONU, em 9 de dezembro de 1975, é claro:
todo PPD tem “o direito inerente de respeito por sua dignidade humana.
Qualquer que seja a origem, natureza e gravidade de suas deficiências,os seus
portadores têm os mesmos direitos fundamentais que seus cidadãos da
mesma idade, o que implica, antes de tudo, o direito de desfrutar uma vida
decente, tão normal e plena quanto possível”. A CEEE-D investe na
diversidade e trabalha pela inclusão social, abrindo suas portas para
trabalhadores com deficiência física e ajuda financeiramente os empregados
que têm filhos portadores de deficiência. Em 2009, o investimento em inclusão
social foi de R$ 10.356,00 na forma de auxilio a empregados e de R$
59.419,00 para pais de PPD’s.
30 NATAIS DO CAEMNF
O evento que ocorreu no dia 16 de dezembro de 2010 teve como
objetivo comemorar o Natal e os 30 anos do CAENMF – Centro Administrativo
Engenheiro Noé de Melo Freitas, principal sede do Grupo CEEE. Cerca de
1500 funcionários participaram da ação, que teve como objetivo fortalecer as
relações internas entre os funcionários e a empresa. Durante o evento, uma
iniciativa da equipe do Ilumine Vidas (Programa de Voluntariado Corporativo do
Grupo CEEE) entregou as doações de Natal para as crianças da creche da Vila
Amazônia.
68
SAÚDE E SEGURANÇA NO TRABALHO
SAÚDE
O Grupo CEEE investe na saúde de seus empregados oferecendo-lhes
plano de saúde, com assistência médica e hospitalar, e plano odontológico. Em
parceria com as CIPA realiza campanhas de vacinação contra a gripe,
ressarcindo os empregados do valor gasto com a vacina,
palestras sobre
prevenção de doenças sexualmente transmissíveis e AIDS e
ações de
conscientização de prevenção contra a Gripe A H1N1, dengue e febre amarela.
A fim de manter uma equipe saudável, a Divisão de Segurança e Saúde
Ocupacional, periodicamente, submete os funcionários a exames médicos
(laboratoriais e clínico), visando a prevenção de doenças ocupacionais.
Em 2009, houve 1552 exames periódicos na CEEE D. Outra atribuição
da área é o acompanhamento psicológico individual e de equipes de
colaboradores, bem como assessoria às chefias.
Em parceria com o Serviço Social da Indústria (SESI), orienta e motiva
seus colaboradores para os cuidados de higiene bucal com a distribuição de
kits de higiene bucal, como parte do Programa Empresa do Sorriso. A Empresa
oferece, também, orientação nutricional e ginástica laboral.
ÁREA PROTEGIDA
Em setembro de 2009, foi finalizado, pela Divisão de Recursos
Humanos, um projeto básico para implantação da "Área Protegida" no Caenmf
e no Cetaf, através da licitação DRH/2009092063 do Grupo CEEE
A empresa vencedora da prestação de serviços médicos e paramédicos
em fase pré-hospitalar e remoção terrestre do caenmf e Cetaf foi a Eccosalva
Emergências, disponibilizando os serviços a partir de 2010.
SALA DE DESCOMPRESSÃO
No dia 13 de março de 2009, foi inaugurada a Sala de Descompressão
para o Departamento de Teleatendimento. O local foi concebido para propiciar
tranqüilidade e sensação de relaxamento durante as pausas e intervalos dos
69
teleatendentes. O local é equipado com poltronas, televisão LCD de 32
polegadas, forno de microondas, fogão elétrico, geladeira, pia, mesa, cadeiras,
bancada para lanches, dois computadores com acesso à internet e máquinas
de café, lanches e refrigerantes. O ambiente ajuda a combater o nível de
estresse dos empregados.
PREVENÇÃO DE ACIDENTES
O Grupo CEEE realiza um intenso trabalho na prevenção de acidentes,
cumprindo fielmente a legislação vigente sobre treinamentos e o fornecimento
e utilização de equipamentos de segurança . Este trabalho de prevenção é
realizado também junto às empresas parceiras da CEEE. Além do
Equipamento de Proteção Individual (EPI), são disponibilizados Equipamentos
de Proteção Coletiva (EPC), ferramentas e outros materiais, visando garantir a
integridade dos seus colaboradores durante a jornada de trabalho, todos
previamente testados e aprovados. Com o objetivo de preservar a integridade,
e proporcionar a seus colaboradores maior qualidade e produtividade no
desenvolvimento das tarefas, a Empresa inclui disciplinas de segurança e
saúde, em seus cursos de capacitação técnica.
O Grupo CEEE também realiza outras ações como Encontros de
Integração e Segurança, os encontros semanais: “Bom Dia Segurança”,
orientações às Comissões Internas de Prevenção de Acidentes (CIPA) e
Inspeções de Segurança dos equipamentos de segurança e ferramentas das
equipes. O resultado destas ações é a certeza de que os empregados tenham
condições de realizar suas atividades com maior segurança, com perfeita
utilização dos equipamentos de proteção, e capacitação para a aplicação
consciente das normas técnicas e de segurança e saúde do trabalho.
ACIDENTES DO TRABALHO
O Grupo CEEE assegura ao empregado que sofre algum acidente
durante a execução de suas atividades, tratamento médico, hospitalar,
ambulatorial, laboratorial e medicamentos, visando à recuperação de sua
capacidade laboral e/ou melhoria de qualidade de vida. Este trabalho é
70
gerenciado
por
uma
equipe
multidisciplinar,
a
qual
também
realiza
acompanhamento psicossocial durante todo o período de tratamento. O Grupo
CEEE providencia, para o empregado que retorna de acidente de trabalho, em
conjunto com os órgãos da Previdência Social, sua pronta readaptação
profissional, levando em conta a eventual redução da sua capacidade
laborativa.
POLÍTICA DE SEGURANÇA
A CEEE-D, buscando a melhoria da qualidade dos serviços e a
modernização dos equipamentos de segurança e saúde dos seus empregados,
institucionalizou, no ano de 2009, a Política de Segurança, onde investiu em
equipamentos de proteção individual e coletiva, bem como em treinamentos o
valor de R$ 7,3 milhões.
A Política Corporativa de Segurança no Trabalho e Saúde Ocupacional
apresenta enquanto princípios básicos:
A segurança e a saúde dos seus colaboradores estão sempre em
primeiro lugar;
A prevenção de acidentes é dever e compromisso de todos,
independentemente de cargo ou função;
As
empresas
do
Grupo
CEEE
deverão
estar
totalmente
comprometidas com a meta de acidente zero e com todos os
aspectos relativos à segurança e à saúde;
A capacitação, educação e conscientização sobre a prevenção de
acidentes devem ser continuamente promovidas de modo a reforçar
o comprometimento dos gestores e colaboradores;
O
Grupo
CEEE
deverá
atender
aos
requisitos
legais
e
regulamentares relacionados à segurança e saúde, além de verificar
a observância dos mesmos pelos seus parceiros;
Cada colaborador, além de praticar as regras e recomendações de
segurança e utilizar os equipamentos de proteção individual e
71
coletiva adequados, é responsável pela preservação de sua
segurança;
A Direção do Grupo CEEE desenvolverá todas as ações necessárias
para o efetivo atendimento de sua política de segurança e saúde;
A divulgação desta política deve ser promovida em todos os níveis
das empresas do Grupo.
EDUCAÇÃO E QUALIFICAÇÃO PROFISSIONAL
O Centro Técnico de Aperfeiçoamento e Formação - CETAF tem sua
filosofia de trabalho focada nos treinamentos de cunho técnico, por estar
inserido em empresa cujo negócio é da área de engenharia. Nesse contexto, a
força de trabalho, no ano de 2009 foi essencialmente para garantir a formação
dos colaboradores na atuação em áreas de risco. Além de atender a legislação
do setor elétrico, O CETAF garante a qualificação do corpo funcional do Grupo
CEEE , em outros setores de conhecimento, tais como: Comportamental,
Licitação/contratos, Comunicação, Ambiental, RH, entre outras.
Com o advento da desverticalização, o que gerou a criação de duas
empresas distintas (CEEE-GT e CEEE-D) houve, a necessidade de adequação
de procedimentos administrativos, financeiros e contábeis, impactando em
transposições financeiras, para cobranças de treinamento, entre as duas
empresas. A alternativa para o CETAF, órgão e efetivo pertencentes à
estrutura da CEEE GT, continuar a atender as demandas de T&D da CEEE-D,
foi a elaborar o instrumento “contrato de compartilhamento”, no qual o CETAF
passou a “vender” treinamentos para a
CEEE D. Este procedimento, por
envolver ditames da ANEEL, e as áreas jurídica, financeira, contábil do grupo
CEEE, demandou um expressivo tempo para que o referido contrato fosse
validado e oficializado.
Em virtude do novo Plano de Cargos e Salários valorizar as horas de
treinamento realizadas pelos empregados, no ano de 2009, foi realizado um
grande esforço para atualizar o histórico de treinamento de todos empregados
da CEEE-D.
72
A empresa CEEE- D, no exercício de 2009, por questões estratégicas,
investiu, essencialmente, nos treinamentos obrigatórios, conforme Norma
Regulamentadora NR10 e de formação de novos empregados admitidos por
concurso público.
A CEEE-D, conforme os termos de contrato de gestão, que estipula em
40 horas/ ano de treinamento, a empresa esteve próxima da meta estipulada
para a área de treinamento.
INVESTIMENTO EM CAPACITAÇÃO E DESENVOLVIMENTO
Indicadores
2009
Investimento em T&D
2008
R$ 775.698,41
R$ 932.739,33
Empregados treinados
2.280
1.939
Nº de participações em T&D
5.553
4.804
109.081,58
145.202,16
39,80
54,03
Homem hora treinado
Índice de Capacitação Profissional
INCENTIVO À INOVAÇÃO
Através do Seminário Interno de Melhores Práticas (SIMP), a CEEE-D
busca incentivar os colaboradores no desenvolvimento de projetos que venham
a melhorar os processos de trabalho e que possam ser aplicados por outros
setores, com benefícios a execução da tarefa e aos resultados da Companhia.
Na área Administrativa, através de uma iniciativa interna e conjunta, foi criado
um projeto de porta escadas e capotas para os carros. A ideia surgiu de uma
necessidade para o trabalho de fiscalização junto às instalações consumidoras.
Após um período de testes, o modelo padrão passou a oficialmente a ser
adotado para toda a frota utilizada para esse serviço.
Outro projeto importante, realizado em 2009, é voltado à área de
segurança. A realização do 2º Rodeio de Eletricistas, além de servir para
integrar os colaboradores da Companhia, tem o propósito de aprimorar as
técnicas de treinamento do quadro de eletricistas e testar novos equipamentos
de proteção individual e coletiva. A estrutura do evento contempla três fases
eliminatórias,
nas
Regionais
Metropolitana,
Sul
e
Litoral
Norte.
Os
73
classificados, nessa fase, participam da final, na capital, que ocorre numa
programação de um dia e meio, quando são conhecidos as três equipes com
melhor desempenho. Esses eletricistas iniciam uma fase de treinamento
especial, com apoio nutricional e psicológico, para a competição nacional que
ocorre em paralelo ao Seminário Nacional da Distribuição de Energia Elétrica.
74
DIMENSÃO PÚBLICO EXTERNO
RELACIONAMENTO COM A COMUNIDADE
CONSELHO DE CONSUMIDORES
Formado por sete conselheiros, representantes dos setores rural,
industrial, comercial, residencial, poder público, Procon (órgão de defesa do
consumidor) e classe convidada, o Conselho de Consumidores analisa e avalia
questões ligadas ao fornecimento, às tarifas e à adequação dos serviços
prestados aos clientes. A diretoria da empresa mantém contatos permanentes
com o Conselho, participando de suas reuniões e recebendo seus integrantes
para visitas a áreas de interesse.
O Conselho, instituído pela ANEEL em 2000, reúne-se de março a
dezembro de cada ano, procurando realizar duas reuniões no interior do
Estado, sendo essas compostas de dois momentos: uma reunião entre os
conselheiros e uma reunião com a comunidade local. Os problemas levantados
por consumidores nas reuniões com a comunidade são encaminhados para
solução junto à área responsável. Em 2009 foi realizada reunião no município
de Capão da Canoa, abrangendo os consumidores da Região Litoral Norte do
Estado.
O Conselho de Consumidores da CEEE-D, em 2009, participou de
Encontros Estaduais em Caxias do Sul e Tapejara, além do Fórum Nacional
dos Conselhos de Consumidores de Energia Elétrica, no Rio de Janeiro,
proporcionando o desenvolvimento de seus membros nas questões relativas ao
setor elétrico estadual e nacional.
As comunidades trouxeram para a reunião, principalmente, demandas
ligadas à regularização de loteamentos irregulares e extensão de rede.
Foram abordados assuntos referentes a micro geração de energia limpa
e possível venda ao sistema interligado, eficiência energética, questões
75
regulatórias do setor elétrico, subsídios, encargos setoriais, contribuições e
custo da energia para as diversas classes de consumidores.
Como resultado dos encontros foi montado um documento conjunto de
todos os Conselhos de Consumidores do Rio Grande do Sul, envolvendo todas
as propostas e sugestões discutidas e obtidas durante os encontros, e
encaminhado para discussão no Fórum Nacional dos Conselhos de
Consumidores e à ANEEL.
CLIENTES/CONSUMIDORES
CERTIFICAÇÃO ISO 9001:2008
Para melhorar a qualidade dos serviços prestados e cumprir uma
exigência da ANEEL, no ano de 2009 a CEEE-D contratou uma empresa
certificadora que levou a Companhia a receber o certificado ISO 9001 para os
processos de coleta de dados e apuração dos indicadores individuais e
coletivos de continuidade no fornecimento de energia elétrica. O trabalho
cruzou setores e estabeleceu uma nova forma de ver e gerir os processos do
escopo. A iniciativa trará maior competitividade e satisfação dos clientes, além
de reduzir custos devido à eliminação de retrabalhos e à implementação de um
Sistema de Gestão baseado em melhoria contínua. O processo de certificação
envolveu mais de 1.500 colaboradores de 59 setores, 29 Agências, 11 Bases
Técnicas,
três
Gerências,
três
Centros
Regionais,
além
do
Centro
Administrativo da Companhia. O Comitê da Qualidade e a Diretoria de
Distribuição promoveram mais de 40 reuniões de sensibilização e a formação
de 16 auditores internos e de 32 multiplicadores. Durante o trabalho, foram
distribuídas 1.500 cartilhas e diversos outros instrumentos de comunicação e
treinamento. Para a formação do Sistema de Gestão da Qualidade, foram
criadas e revisadas 17 normas e rotinas internas durante mais de 80 reuniões
de trabalho, que contaram com o apoio de mais de 300 horas de consultoria.
76
ATENDIMENTO A CLIENTES
A Ouvidoria da empresa foi criada para auxiliar na solução de assuntos
pendentes e colaborar com a gestão para a melhoria da qualidade dos serviços
prestados. Este canal de comunicação está à disposição dos clientes para
receber sugestões e críticas. Os registros, recebidos diretamente dos
consumidores ou do Orgão Regulador, são informatizados, possibilitando o fácil
e preciso atendimento e eliminando-se perdas de prazo.
O maior número de reclamações feitas à Ouvidoria (21,8%) refere-se a
interrupções no fornecimento de energia, seguido das reclamações a respeito
de irregularidades na medição do consumo de energia (13,1%).
INVESTIMENTOS QUE BENEFICIARAM OS CLIENTES
LINK DE DADOS PARA AS AGÊNCIAS
A Divisão de Gestão Comercial, a Coordenadoria de Tecnologia da
Informação e a Divisão de Telecomunicações da CEEE-GT estão montando
trabalho conjunto para melhoria da velocidade do link de dados que leva a
comunicação do sistema para as Agências e Postos de Atendimento ao Cliente
da CEEE Distribuição. A primeira fase do projeto, já aprovada pela Diretoria,
amplia a velocidade de todas as agências que possuíam link de 64kbps para
128kbps. Apesar de não ser o suficiente para a solução do problema, já é um
avanço para este primeiro momento.
ABERTURA DE POSTOS DE ATENDIMENTO AO CLIENTE
Em conjunto com a Assessoria de Planejamento e Controle, Gerências e
Centros Regionais, a Divisão de Gestão Comercial coordenou a abertura de
oito Postos e Atendimento ao Cliente (PACs) e pretende inaugurar, ainda em
2010, mais 12 Postos. A Abertura dos PACs tem por objetivo atender a
legislação do setor elétrico que em revisões vem sinalizando a necessidade de
que a Concessionária possua atendimento presencial em todos os municípios
da área de concessão, bem como melhorar a qualidade do serviço prestado ao
consumidor que tem a necessidade de atendimento presencial. Os Postos
estão sendo abertos com baixo custo para a CEEE Distribuição, com
77
adequações nas Bases Técnicas existentes ou convênios com Prefeituras
Municipais para a cedência de salas somente para atendimento ao público.
RECLAMAÇÕES DE CONSUMIDORES - RESOLUÇÃO ANEEL 373/2009
Através da publicação do CDGCOM 025/2009, a Divisão de Gestão
Comercial descreve a construção e implementação de uma eficiente
ferramenta de sistema elaborada no intuito de dar fiel cumprimento às
exigências contidas na Resolução ANEEL 373/2009.
O documento, publicado em substituição a então vigente Resolução
ANEEL 382/98, passa a prever de forma rígida o envio mensal dos dados
relativos ao ingresso e tramitação das reclamações geradas no atendimento. A
apuração quantitativa das reclamações procedentes, improcedentes, bem
como o prazo de solução das reclamações procedentes, definirá o
estabelecimento dos indicadores DER e FER e, por consequência, as metas e
penalidades sobre as reclamações não atendidas nos respectivos prazos.
A busca pelo aperfeiçoamento do processo implementado, a partir da
Resolução ANEEL 382/98, permitiu a construção de uma ferramenta que
certificasse não apenas o registro, como também o rastreamento de todo o
trâmite do processo até a sua solução final.
O CDGCOM, seguindo a Nota Técnica nº 035/2008-SRC-SMA/ANEEL
de 21-11-2008, consegue ainda estabelecer uma padronização dos conceitos,
para cada tipo de reclamação e dos critérios para apuração da procedência ou
improcedência das reclamações, garantindo, assim, igualdade nas formas de
registro e de tratamento em toda área de concessão da CEEE Distribuição.
O processo estabelecido na Companhia, que abrange desde o registro
da reclamação até o retorno ao cliente (por telefone e/ou por escrito), torna a
CEEE-D referência no tratamento de reclamação.
AUTOMATIZAÇÃO DO SISTEMA COMERCIAL
A busca por melhorias contínuas nos processos comerciais constitui um
dos principais objetivos da Divisão de Gestão Comercial. Nesse sentido, foi
implantado o aperfeiçoamento de funções existentes no sistema, possibilitando,
78
assim, a redução do tempo de atendimento e, por consequência, garantindo e
ampliando a satisfação do cliente da Companhia.
Entre as medidas tomadas, destacam-se o CDGCOM 019/2009, o qual
automatizou a função de validação do CPF, permitindo a captação dos dados
visualizados na página da Receita Federal de forma célere, eficaz e segura.
Igualmente, ressalta-se, o CDGCOM 013/2009 que permitiu a redução
do tempo de acesso de consultas ao banco de dados do Synergia,
automatizando os seguintes serviços do Protocolo (sinaleira):
Cadastro Cliente;
Inspeção (Denúncia);
Modificação de Dados do Faturamento;
Modificação de Endereço Postal;
Modificações Gerais (alteração vencimento);
Troca Titularidade;
Encerramento de Instalações;
Ingresso de Leituras Fornecidas pelo consumidor;
Modificação de Cliente;
Modificação do Nome do Cliente.
Posteriormente, com o advento da publicação do CDGCOM 025/2009, a
automatização dos serviços foi novamente ampliada, incluindo também os
serviços:
Indenização de Danos;
Pedido de Ligação (Nocli);
Reclamação.
79
PARTICIPAÇÃO DA DIVISÃO DE GESTÃO COMERCIAL NA IMPLANTAÇÃO DA
CERTIFICAÇÃO ISO 9001:2008
A Divisão de Gestão comercial atuou na Certificação do Sistema de
Gestão da Qualidade para o processo de coleta de dados e apuração dos
indicadores individuais e coletivos de continuidade no fornecimento de energia
elétrica, atendendo a Resolução ANEEL 024/2000.
Para viabilizar a certificação, foi elaborada a NPC 108/09, norma para
atendimento a clientes com interrupção no fornecimento de energia elétrica e
realizado treinamentos de sensibilização sobre a ISO 9001 na CEEE
Distribuição e sobre a NPC 108/09 para mais de 400 empregados envolvidos
na área comercial do macroprocesso em todas as gerências, além de curso de
formação auditor interno para um supervisor do Teleatendimento.
NOVA CONTA DE AT
Em virtude da necessidade de modernização da conta de energia
elétrica dos clientes do Grupo A e buscando a padronização de layout com as
contas do Grupo B, foi realizado o projeto da nova conta de AT. O documento
apresenta as informações de forma mais detalhadas dos produtos mensurados,
facilitando a análise e interpretação pelo cliente, e ainda atendendo aos
requisitos regulatórios, fiscais e corporativos.
Pelo processo anterior, a impressão e envelopamento da conta ocorriam
de forma descentralizada nas regionais, sendo a entrega feita parcialmente
pelos Correios ou por equipes técnicas próprias.
Além da alteração estrutural da conta, as atividades de impressão e
envelopamento passaram a ser realizadas através do centro de impressão
(Print Center) da CEEE Distribuição.
O processo de entrega também foi reformulado sendo efetivado pelos
Correios, apresentando como principal diferencial modalidade SEDEX com AR
(aviso de recebimento) eletrônico, na qual é possível fazer o rastreamento da
entrega e obter o comprovante de recebimento pelo cliente digitalizado via
internet.
80
A migração da forma de entrega exigiu empenho das Regionais junto
aos clientes, para obtenção de endereços alternativos de entrega, nos casos
em que o ponto cadastrado localizava-se fora do perímetro de entrega dos
Correios.
Além de agilizar e padronizar o processo de impressão e entrega da
conta, a alteração no processo propiciou a desoneração de atividades
administrativas de ponta nas Regionais.
RENOVAÇÃO DE 100% DOS COMPUTADORES DO DEPARTAMENTO DE
TELEATENDIMENTO
O projeto, iniciado em janeiro, com a substituição dos primeiros 70
computadores destinados exclusivamente ao atendimento a clientes, foi
concluído em novembro com a substituição de mais 19 computadores,
contemplando o atendimento direto com o cliente, retaguarda e supervisão. No
total foram adquiridos 89 computadores com monitores de LCD de 17
polegadas. Os novos computadores garantem maior agilidade na realização
das atividades.
RELACIONAMENTO COM PÚBLICO EXTERNO
ESCALA DE TRABALHO NO TELEATENDIMENTO
A partir da assinatura do Acordo Coletivo de Trabalho 2008/2009 em
janeiro, houve alteração da escala de trabalho dos teleatendentes. A nova
escala desonerou o Teleatendimento com a extinção da necessidade de
pagamento de mais de quatro mil horas-extras/mês imposta pela antiga escala
e cumpre o estabelecido no anexo II da NR-17/CLT.
Esta ação possibilitou a ampliação significativa da força de trabalho nos
dias úteis e no sábado, com conseqüente melhoria no atendimento aos
clientes.
IMPLANTAÇÃO DA RESOLUÇÃO ANEEL 363/2009
A publicação, no dia 22 de abril de 2009, da Resolução Normativa nº
363/2009, que estabelece as condições de atendimento por meio de Central de
Teleatendimento - CTA das concessionárias e permissionárias de distribuição
81
de energia elétrica alterou metas e cálculos do Índice de Nível de Serviço,
Índice de Abandono e Índice de Chamadas Ocupadas, além de estabelecer
nova metodologia para caracterização de dias e períodos considerados típicos.
Houve grande impacto para os indicadores de todas as empresas, uma vez
que o método aplicado de Resolução 057/2004 (revogada a partir da 363/2009)
calculava os indicadores levando em consideração três ou quatro dias do mês
considerados típicos, no que a nova Resolução levou a inversão desta
proporção.
Através de reuniões do GT Call Center da Abradee e pesquisas via email às demais concessionárias do grupo foi nivelado o entendimento das
novas metodologias, permitindo uma melhor visão das medidas a serem
adotadas visando à evolução dos indicadores.
Números de atendimento com o público externo via 0800 – teleatendimento
Atendimento ao consumidor
2009
Total de ligações atendidas (Call center)
2.521.174
Número de atendimentos nos escritórios regionais
775.509
Número de atendimentos por meio da Internet
1.261.462
Reclamações em relação ao total de ligações atendidas (%)
30,71
Tempo médio de espera até o início de atendimento (h:m)
00:01:26
Tempo médio de atendimento (h:m)
00:02:36
AGÊNCIA VIRTUAL DA CEEE FEZ 1,2 MILHÃO DE ATENDIMENTOS
A CEEE Distribuição registrou, em 2009, 1.261.462 atendimentos na
agência virtual, através do site da empresa na internet. Segundo relatório da
Divisão de Gestão Comercial, através da Central do Cliente, a Companhia
oferece aos seus consumidores mais de 15 serviços variados, sem a
necessidade de descolamento a um dos 37 postos comerciais existentes nos
municípios da sua área de concessão.
Entre as opções disponíveis, no endereço www.ceee.com.br, pode-se
alterar o dia de vencimento da conta de luz, mudar o endereço de entrega,
atualizar os dados cadastrais, denunciar irregularidades, informar sobre
interferência vegetal junto às redes, solicitar desligamento definitivo, fazer
pedido de ligação e emitir segunda via, entre outras demandas.
82
Considerando todas as opções, a consulta ou emissão de segunda via
foi o item que teve a maior procura, com mais de um milhão de acessos,
seguido de pedido de ligação, alteração de endereço de entrega da fatura e
mudança no dia de vencimento.
Do total de atendimentos feitos pelo portal no ano passado, 15 mil foram
originados na opção fale conosco, onde, através de um formulário especial, o
usuário pode enviar um e-mail direto à empresa, incluindo opinião, sugestão ou
solicitação de informações, sendo esse contato imediatamente direcionado à
área responsável para envio de resposta ao interessado.
Além do acesso direto pelo cliente, a CEEE D disponibiliza também, via
internet, atendimento às imobiliárias cadastradas e associadas ao Sindicato da
Habitação do Rio Grande do Sul (Secovi/RS) e à Associação Gaúcha de
Empresas do Mercado Imobiliário (Agademi). Por esse meio, as entidades
possibilitam aos inquilinos de imóveis a solicitação de serviços como pedido de
ligação, troca de titularidade, alteração de carga e desligamento definitivo ou
provisório da energia. Na área de concessão da CEEE D, 286 imobiliárias são
cadastradas no sistema, que possui 5.426 unidades consumidoras vinculadas.
O site da CEEE oferece, ainda, aos consumidores, endereço das lojas,
locais de pagamento e acompanhamento de todos os desligamentos
programados pela Companhia nos 72 municípios de atuação, incluindo a
capital, litoral norte e sul e regiões da Campanha e Centro Sul. No espaço
Serviços/Desligamentos Programados, é informada a data, horário do trabalho,
ruas, logradouros e números de consumidores atingidos, além de um resumo
da obra de "melhoria em execução”.
FORNECEDORES
ESTRATÉGIAS RELATIVAS AOS FORNECEDORES DO GRUPO
Na área de Licitações e Contratos, destaca-se o aperfeiçoamento de
controles no sistema de gerenciamento de contratos administrativos, através,
dentre outras inovações, da aderência dos valores contratuais e do cronograma
83
de desembolsos à real execução orçamentária, da criação de consistências
para vinculação de documentos de cobrança aos contratos, bem como da
maior fiscalização sobre as informações dos empregados das empresas
prestadoras de serviços. A Norma de Procedimentos NDLC-00.005 foi
atualizada à legislação superveniente e às melhores práticas observadas,
conferindo maior celeridade e economicidade às contratações, através do
incentivo à utilização do banco de dados disponibilizado na rede interna
(intranet), da delegação de competências pelas autoridades superiores e da
padronização das normas de publicação de súmulas de contratos.
A Divisão de Licitações e Contratos, através do Departamento de
Cadastro e Licitações, estuda, desde o final do ano passado, a realização de
um ranking para fornecedores, tomando como exemplos, entre outros, os
sistemas da CELG e do próprio DMAE. As atividades realizadas pelo PGQP,
juntamente com as tarefas necessárias para obtenção da ISO9001 para a
CEEE-D, estão acelerando o processo de implementação desse ranking, o qual
se pretende que esteja concluído ainda no primeiro semestre de 2010.
CRITÉRIO DE SELEÇÃO DE FORNECEDORES
1) Segregação de fornecedores de acordo com a relevância na cadeia
produtiva;
2) Ações de monitoramento junto aos fornecedores de serviços para
verificação do cumprimento de normas legais relativas aos produtos
fornecidos e aos empregados terceirizados;
3) Políticas de relacionamento;
4) Política e mecanismos de incentivo para fornecedores e parceiros
quanto aos compromissos da empresa perante a sociedade e de
avaliação do alinhamento desses fornecedores aos objetivos estratégicos
da empresa;
5) Apoio ao desenvolvimento de fornecedores.
84
AÇÕES EM BENEFÍCIO DA SOCIEDADE
PROGRAMA ILUMINE VIDAS
A CEEE-D aprovou, por meio da Resolução de Diretoria nº. 99 , de maio
de 2009, o Programa de Voluntariado Corporativo que, como forma de estímulo
à participação, libera os participantes do programa por até quatro horas/mês da
carga horária mensal, sem qualquer prejuízo na remuneração para o
desenvolvimento das atividades. Com o objetivo de incentivar os empregados
participantes a atuarem nos projetos de responsabilidade social, o Ilumine
Vidas obteve, em 2009, a adesão de 139 funcionários de Porto Alegre,
Camaquã, Pelotas, Osório e Bagé. As ações do programa estão inseridas em
duas categorias: arrecadatórias e socioeducativas.
No ano de 2009, as ações arrecadatórias - destinadas a estabelecer
processos de coleta de alimentos, agasalhos, livros, brinquedos ou outros
materiais para atendimento de carências identificadas na área geográfica de
concessão da CEEE-D - foram Dia do Idoso, Dia Nacional da Criança e Dia
Nacional do Livro, Dia Internacional do Voluntário e Natal, detalhados na tabela
a seguir:
DATA
DESCRIÇÃO DA MUNICÍPIOS DE
DATA
18/9
RESULTADO DAS AÇÕES
ABRANGÊNCIA
Dia do Idoso Porto Alegre Instituições de Abrigo de Idosos
Camaquã
Total de voluntários envolvidos: 37
Osório
Total de horas de voluntariado: 148
horas
Pelotas
Período da ação: de 01 a 21 de
setembro de 2009
Total de itens arrecadados: 2.749
12/10 e Dia da
Porto Alegre Escolas/Instituições de Assistência
29/10
Criança e Dia
Social
Camaquã
Nacional do
Total de voluntários envolvidos: 40
Livro
Osório
Total de horas de voluntariado: 160
Pelotas
h
Período da ação: 01 a 31 de outubro
de 2009
Total de itens arrecadados: 3.243
85
5/12
Porto Alegre
Dia
Internacional
Osório
do Voluntário
Pelotas
Porto Alegre: Visita a
concessionárias estatais e órgão
públicos para divulgação do ILUMINE
VIDAS;
Pelotas: SEMINÁRIO de divulgação do
ILUMINE VIDAS, realizado no
auditório da GRS, para público
interno e externo (concessionárias
privadas e públicas);
Total de voluntários envolvidos: 24
Total de horas de voluntariado: não
computadas
Período da ação: de 04 a 08 de
dezembro de 2009
25/12
Natal
Porto Alegre Escolas/Instituições de Assistência
Social
Osório
Total de voluntários envolvidos: 50
Pelotas
Total de horas de voluntariado: 176
Camaquã
h
Bagé
Período da ação: 01 a 24 de dezembro
de 2009
Total de itens arrecadados: 1.513
PROJETO PESCAR
No dia 13 de julho de 2009, a CEEE-D inaugurou sua primeira Unidade
do Projeto Pescar, oferecendo 17 vagas para jovens, entre 16 e 19 anos, para
o Curso de Iniciação Profissional em Eletricidade. A Unidade Pescar - Grupo
CEEE tem como objetivo geral ampliar a atuação das concessionárias em
práticas de Responsabilidade Socioambiental, utilizando a tecnologia de
educação social da Fundação Projeto Pescar, aliada as metas e estratégias de
valorização empresarial. A ação, que busca auxiliar no desenvolvimento
pessoal, na cidadania e na qualificação profissional em eletricidade predial
desses jovens moradores da Vila Amazônia (Porto Alegre) foi promovida, em
2009, na Unidade Pescar CEEE (CETAF – Porto Alegre).
TRABALHANDO PELA CIDADANIA
OPORTUNIDADE DE APRENDER
A aprendizagem está prevista na CLT e no Decreto nº 5.598/2005 que
determina que os estabelecimentos de qualquer natureza são obrigados a
empregar e matricular, nos cursos dos Serviços Nacionais de Aprendizagem,
86
cota de aprendizes correspondente a 5%, no mínimo, e 15%, no máximo, do
número de empregados ocupantes de cargos operacionais e administrativos. A
Companhia mantém no quadro funcional a categoria Aprendiz, composta por
jovens estudantes matriculados em cursos de formação técnico-profissional.
Em 30 de setembro de 2008, foi assinado o Protocolo de Intenções com
o intuito de admitir 87 aprendizes, selecionados pelo Projeto de Inclusão Social
APRENDIZ/RS, através do edital nº 003/2008, promovido pela Secretaria de
Justiça e Desenvolvimento Social do Estado e Fundação Gaúcha do Trabalho
e Assistência Social, publicado no Diário Oficial do Estado em 16-09-2008,
sendo que preencheu 35 vagas foram preenchidas na CEEE-D.
Para o cumprimento do número total de cotas estabelecidos por
Legislação para o Grupo CEEE, sendo 52 na CEEE-D, foi publicado em 24 de
outubro de 2009, Edital Público para seleção de aprendizes, contratados a
partir de fevereiro de 2010.
Quanto à remuneração, recebem salário correspondente ao número de
horas/aula de cada mês, com base no salário mínimo regional vigente,
acrescido do repouso semanal remunerado, pagos através de folha de
pagamento, diretamente ao aprendiz, acrescida de vale transporte para
deslocamento residência-escola e escola-residência.
PROJETO SOCIAL VILA BOM JESUS - ENCONTROS MODERADOS
DE ARTICULAÇÃO (EMA)
Com o objetivo central de promover a inclusão, o desenvolvimento e a
articulação sócio-econômica e a geração de renda do Bairro Bom Jesus, que
conta com aproximadamente 35 mil habitantes e está localizado nas
proximidades da sede da CEEE-D na Capital, a Concessionária assinou em 7
de outubro Termo de Compromisso com a Secretaria de Justiça e
Desenvolvimento Social - Instituto Nestor de Paula. O projeto abrange duas
áreas, num investimento de R$ 300 mil e com prazo de execução de 12 meses.
Como primeiro tema, apóia entidades que atendam crianças acima de 6
anos de idade e adolescentes, com infraestrutura, capacitação e recursos
87
humanos para desenvolvimento e fortalecimento de atividades em turno
inverso à escola. Com isso, busca-se a ação formadora do indivíduo e de sua
condição de integração a grupos sociais sadios, destacando-se a geração de
estrutura
para
atividades
esportivas
(descentralizadas
do
futebol),
considerando o apelo exercido pelo esporte junto ao público-alvo.
Outra área abrangida neste projeto é o de apoio a entidades que
possam abrigar ou que já abrigam grupos de adolescentes e adultos
(destacadamente mulheres), cooperados e dedicados a atividade vinculada à
indústria do vestuário. Como forma de transformação da condição social e
geração de renda das famílias em situação de vulnerabilidade buscam-se
material permanente, desenvolvimento de produtos, capacitação industrial e
estratégia comercial, como forma de estimular atividade econômica.
REDE PARCERIA SOCIAL 2009
A CEEE-D, o ano de 2009, apoiou 21 projetos através de parceria
firmada com a Secretaria da Justiça e do Desenvolvimento Social no Projeto
por uma Juventude Cidadã, integrante do Programa Rede Parceria Social e
que visa à seleção de projetos com foco no atendimento a jovens em situação
de vulnerabilidade social. A CEEE-D promove o projeto desde sua primeira
edição em 2008. O objetivo geral deste projeto é promover a inclusão social de
jovens oriundos de famílias de baixa renda, buscando a melhoria da qualidade
de vida, por meio de ações que contribuam para a sua formação cidadã,
promovendo a sustentabilidade das instituições e comunidades, colaborando
com as políticas públicas referendadas no Estatuto da Criança e do
Adolescente- Lei nº 8069/1990.
PROGRAMA A NOTA É MINHA
Este Programa tem como fundamento reforçar a atuação cidadã do
Grupo
CEEE,
a
partir
da
arrecadação,
junto
aos
seus
empregados/colaboradores, das Notas Fiscais oriundas, tanto das refeições
realizadas no CAENMF, bem como outras de ordem particular, visando apoiar
o PROGRAMA SOLIDARIEDADE, autorizado pela Lei Estadual nº 12.022, de
88
17-12-2003, aprovado pelo Decreto nº 42.791 de 30-12-2003 e alterado pelo
Decreto nº 45.430 de 28-12-2007, o qual destina recursos para as áreas da
saúde, da educação e da assistência social no Estado do Rio Grande do Sul.
ÁREAS
TOTAL DE NOTAS
TOTAL DE CAUTELAS
Saúde
27.780
926
Educação
29.730
991
Assistência Social
25.680
856
PATROCÍNIOS CULTURAIS
Seguindo uma tendência já observada pelas principais e maiores
empresas patrocinadoras do País, foi criada em janeiro de 2009 a Política de
Patrocínio da CEEE D. Essa ferramenta trouxe como maior diferencial a
abertura de um espaço que democratiza o uso do investimento público na área
de patrocínios culturais, sociais e esportivos. Com isso, a empresa vem a
integrar o conjunto de grandes organizações que, ao apoiar projetos
socialmente responsáveis, aumentam o seu comprometimento com os sujeitos.
É beneficiado quem inscreve o projeto, que tem a chance de colocar em prática
seu trabalho, e também o público, que ganhará experiência, cultura e
aprendizado. Para a empresa, o patrocínio é uma forma importante de
publicidade e que também significa atender às demandas cultural e social da
população, proporcionando maior acesso a cultura. Dessa forma, a empresa,
por meio dos projetos patrocinados busca potencializar as chances de gerar
ações sociais responsáveis em novas formas de contrapartidas para a
sociedade. É o caso da peça teatral “Adolescer”, em que, além das
contrapartidas convencionais, garantiu o fornecimento gratuito de dez mil
ingressos destinados aos alunos do ensino público estadual.
TIPO DE INCENTIVO
Direto
Lei Incentivo ao Esporte
Lei Estadual de Incentivo à Cultura - LIC
Lei de Incentivo à Cultura – Lei Rouanet
TOTAL
2009
2.284.955
3.067.749
400.300
5.753.004
2008
1.464.492
523.376
1.987.868
89
CENTRO CULTURAL CEEE ERICO VERISSIMO
Em 2009, o Centro Cultural CEEE Erico Verissimo (CCCEV), órgão
cultural do Grupo CEEE, recebeu mais de 31 mil visitantes, numa programação
que envolveu 187 eventos entre exposições, oficinas, saraus, palestras,
atividades para escolas, seminários, apresentações teatrais, musicais e de
dança, além de ciclos de cinema. O local, inaugurado em 17 de dezembro de
2002, vem consolidando-se na realização de eventos periódicos e conseguindo
um crescente prestígio junto ao seu variado público, imprensa e crítica
especializada. O CCCEV está contribuindo para o resgate cultural, mediante a
valorização de artistas do Estado e as mais diversificadas manifestações
culturais, sobretudo gaúchas. Em 2009, o CCCEV foi agraciado com o prêmio
COMPAHC 2009 - Mérito ao Patrimônio, outorgado pelo Conselho Municipal do
Patrimônio Histórico Cultural e a Prefeitura de Porto Alegre.
EVENTOS PERIÓDICOS
Na consagração do Centro Cultural como sede de eventos periódicos, o
ano de 2009 trouxe à casa, mais uma vez, eventos como a Bienal de Arte
Têxtil, o Fórum Interlocuções do Imaginário, atividades literárias paralelas da
Feira do Livro e o Festival Internacional de Fotografia de Porto Alegre
(FestFotoPoA). Ocorrida de 4 a 25 de julho, a sétima edição da Bienal de Arte
Têxtil englobou um seminário, no qual artistas e especialistas discutiram as
possibilidades oferecidas a partir da arte têxtil, além de três exposições:
Bagagens, que consistiu em uma reflexão sobre aspectos da arte têxtil no
contexto social, cultural e artístico através do relato de ações, pesquisas,
projetos e experiências têxteis; Tecendo e Acontecendo, de Henrique
Schucman, artista reconhecido internacionalmente por sua tapeçaria em teares
de alto-liço e cuja criação surge a partir de material coletado em ecocaminhadas, onde encontra fibras e outros objetos inusitados, e Maciene, que
reuniu produtos artesanais da aldeia de Maciene (Moçambique), fotos e a
apresentação de um vídeo acerca desta localidade africana. Já o FestFotoPoA
consolidou o formato de projeção e investiu na ampliação de público e na
integração, ao circuito internacional, do fotojornalismo multimídia. O Festival
trouxe a Porto Alegre fotógrafos que representam o melhor da tradição da
fotografia documental mundial e do fotojornalismo brasileiro.
90
ARTES VISUAIS
Entre as exposições, merecem destaque a terceira etapa da trilogia
Gráfica Gaúcha, que finalizou o mapeamento da gravura no Estado, e a
exposição, seminário e lançamento de livro Iconografia Sul-Riograndense, com
a obra de Plínio Bernhardt. Patrocinada pelo Grupo CEEE e realizada pelo
CCCEV, a exposição Gráfica Gaúcha III: novíssimos e independentes focou no
trabalho de jovens artistas gaúchos e daqueles que em sua trajetória não se
vincularam a instituições ou grupos e que utilizam as técnicas de xilogravura,
serigrafia, gravura em metal e litografia. O legado material e imaterial do artista
plástico Plínio Bernhardt foi reverenciado no CCCEV, que sediou exposição, de
17 de março a 30 de maio, o lançamento do livro Iconografia Sul-Riograndense
de Plínio Bernhardt, com impressão patrocinada pelo Grupo CEEE, e o
seminário referente à obra – que realizou-se com lotação esgotada. Com 80
imagens selecionadas, sendo a maioria delas inédita, a obra de 72 páginas foi
destaque na mídia e em veículos especializados.
CCCEV E A POLÍTICA DE PATROCÍNIOS DO GRUPO CEEE
O Centro Cultural CEEE Erico Verissimo conquistou, também em 2009,
uma maior integração aos projetos culturais patrocinados pelo Grupo CEEE,
em consonância com a nova política de patrocínios da empresa. Nesse
sentido, podem ser citados o lançamento dos livros Locatelli no Brasil e
Tentativas de Independência no Estado do Rio Grande do Sul: a primeira
história da Revolução Farroupilha, ambos seguidos por bem sucedidos
seminários, além da obra Salimen Jr. Publicação luxuosa, Locatelli no Brasil,
que reúne 598 fotografias das obras do pintor nascido na Itália, distribuídas em
240 páginas coloridas, com comentários em português e italiano. O lançamento
do livro do “mago das cores”, conforme Aldo é constantemente designado,
contou com a participação de Roberto Locatelli, filho do artista, e do autor Luiz
Ernesto Brambatti, professor de Mestrado em Turismo da Universidade de
Caxias do Sul (UCS) na conferência, a qual lotou o auditório Barbosa Lessa, do
CCCEV. A obra Tentativas de Independência no Estado do Rio Grande do Sul:
a primeira história da Revolução Farroupilha trouxe ao conhecimento do
público um relato desconhecido no Brasil por mais de 140 anos, cuja autoria da
obra, publicada em Paris em 1860, é do italiano Luigi Nascimbene. Escrito pela
91
jornalista e escritora Carla Santos, o livro Salimen, Uma História Escrita em
Cores relata a trajetória do comunicador José Salimen Jr., através de uma série
de depoimentos de personalidades importantes para a cultura gaúcha.
ELETRICIDADE
Por fim, é preciso ressaltar a estreita relação que o Centro Cultural
CEEE Erico Verissimo e o Museu da Eletricidade do RS buscaram com a
empresa, ao debruçar-se, mediante uma visão intelectualizada, poética e
altamente criteriosa, sobre a energia elétrica. De 6 a 29 de agosto, foi realizada
a exposição Quando a Luz Chegar (Quand Viendra la Lumière), que esteve
inserida na programação do Ano da França no Brasil e tematizou sobre os
benefícios proporcionados pela chegada da luz elétrica às comunidades
desprovidas de recursos financeiros no Brasil. Com ampla divulgação midiática,
outra exposição que versa sobre o tema da eletricidade e do conforto por ela
proporcionado é Viagem ao Centro da Luz que, desde o dia 24 de novembro,
vem encantando o público que participa da exposição sensorial de percurso,
onde 180 anos do desenvolvimento do bairro mais antigo de Porto Alegre, o
Centro Histórico, são mostrados.
Entre as diversas manifestações culturais foram patrocinado projetos de
dança, fotografia, literatura, música, cinema, artes cênicas, patrimônio histórico.
Também foram alvos de patrocínio festas populares, feiras, esportes,
congressos, seminários, fóruns e cursos e projetos sociais. A seguir,
destacamos alguns dos projetos culturais patrocinados pela empresa em 2009.
Concertos CEEE - Theatro São Pedro: O Projeto CONCERTOS CEEE,
com o slogan “Iluminando a Cultura Gaúcha”, consiste em concertos populares
gratuitos coordenados pelo Theatro São Pedro, através de sua Orquestra de
Câmara, combinando o erudito e o popular, e patrocinado pelas empresas do
Grupo CEEE que, sempre preocupado com o lado social, além do cultural,
arrecada alimentos não perecíveis, repassando-os a instituições sociais. O
investimento foi de R$ 125.000 com realização de maio a outubro de 2009. O
projeto recebe incentivo fiscal por meio da Lei nº. 8.313/91 – Rouanet.
92
Restauração do Museu Julio de Castilhos: A fachada principal do
Museu Júlio de Castilhos é um dos poucos exemplares da arquitetura urbana
do final do século XIX. Edificada em arenito e granito, torna-se o único registro
da técnica, caracterizando hábitos sociais, tecnologia de construção, materiais
utilizados e paisagem urbana da época na cidade de Porto Alegre. Integra esse
projeto a produção de um documentário apresentando todo o trabalho realizado
no processo de restauração desse prédio histórico, a ser disponibilizado a
profissionais com atuação na preservação de prédios tombados, além de
oficinas educativas para conscientizar a comunidade sobre os cuidados com o
patrimônio público. O trabalho de restauro será concluído no primeiro trimestre
de 2010 e o investimento da empresa nesse projeto foi sem incentivo fiscal.
Centro Histórico-Cultural Santa Casa: A Santa Casa de Misericórdia
de Porto Alegre é uma instituição com mais de 200 anos e berço da medicina
no Rio Grande do Sul. O projeto prevê a obra de revitalização de um conjunto
centenário de prédios históricos localizados junto ao Complexo Hospitalar.
Esse projeto proporcionará à sociedade gaúcha uma nova opção de cultura,
lazer e entretenimento, bem como promoverá a educação patrimonial, dando
continuidade a projetos como o “Escola vai à Santa Casa”, que atende as redes
de ensino, pública e privada, e será ampliado. As empresas do Grupo CEEE,
portanto também a CEEE-GT, patrocinaram, de forma integral, a área do
Museu e Exposição desse centro. O projeto recebe incentivo fiscal pela Lei nº
8.313 – Lei Rouanet e pela Lei nº 10.846 – Lei Estadual de Incentivo às
Atividades Culturais.
ADOLESCER: Peça teatral apresentando texto que reflete sobre valores
de ética, cidadania e comportamento, abordando assuntos polêmicos e
corriqueiros na vida dos adolescentes de hoje, tais como relação com a família,
mundo digital, namoro, sexualidade, déficit de atenção, depressão, gravidez,
drogas, aborto, entre outros. As empresas do Grupo CEEE patrocinaram esse
projeto com oferecimento, de forma gratuita, de ingressos para os adolescentes
da rede pública de ensino. A participação da CEEE-GT foi de 50% do total do
investimento, no valor de R$24.0000 beneficiando 10.000 mil adolescentes das
escolas estaduais.
93
GOVERNO E SOCIEDADE
PRÁTICAS ANTICORRUPÇÃO E ANTIPROPINA
Os
assuntos
referentes
a
práticas
anticorrupção
e
antipropina
empresariais estão sendo detalhados pelo grupo de trabalho encarregado de
propor o Código de Ética das empresas do Grupo CEEE.
LIDERANÇA E INFLUÊNCIA SOCIAL
A CEEE-D, pelo tempo de existência - a empresa completou 67 anos em
2010 -, possui tradição, respeito e experiência nos negócios que envolvem a
produção e comercialização de energia elétrica, valores, seguidamente,
reconhecidos através de manifestações públicas diversas. Por isso mesmo,
invariavelmente, os seus colaboradores e gestores são solicitados a integrarem
grupos de trabalho, de estudo, ou mesmo auxiliarem tecnicamente em
assuntos de interesse público junto às comunidades em que atuam, visando a
implantação de melhorias em processos que buscam a ampliação dos serviços
para a população gaúcha.
PARTICIPAÇÃO EM PROJETOS SOCIAIS GOVERNAMENTAIS
PROGRAMA LUZ PARA TODOS
O Programa Nacional de Universalização do Acesso e Uso de Energia
Elétrica “Luz para Todos” instituído no final de 2003 é coordenado pelo
Ministério de Minas e Energia e operacionalizado pela Eletrobrás e
Concessionárias, tendo o seu prazo de implantação sido prorrogado até
dezembro de 2010.
O número de cadastrados no PLT atinge, atualmente, um total de 27.094
inscritos. Cabe dizer que a meta inicial era de 15.000 ligações, em 2004,
quando do início do Programa, já tendo sido beneficiadas mais de 22.200
famílias ao término do exercício de 2009.
94
Em 2009, foram ligadas mais de 3.700 unidades consumidoras, parte
incluída no Contrato EFCS-199/2007, parte no Contrato EFCS-253/2009,
celebrados com a Eletrobrás e parte no Convênio FPE 1387/2008, celebrado
com o Governo do Estado, representando um investimento da ordem de R$ 23
milhões.
O investimento total previsto, até o momento, no Programa Luz para
Todos, considerando os Contratos e Convênios celebrados, é da ordem dos
R$ 162,77 milhões, dos quais R$ 104,54 milhões de participação da CEEE-D
com recursos próprios e financiamento pela Eletrobrás, com recursos da
Reserva Global de Reversão - RGR, representando 64,22% do montante
global; R$ 50,71 milhões de participação do MME/Eletrobrás, subvencionados
com recursos da Conta de Desenvolvimento Energético – CDE, representando
31,16% e R$ 7,52 milhões do de recursos do Governo do Estado, também
subvencionados, representando 4,62% do total do PLT.
Em 15 de dezembro de 2009 o Governo do Estado e a CEEE-D
celebraram o Convênio FPE 295/2009, no montante total de R$ 5.887.414,47,
dos quais o Estado repassará à CEEE-D, em 2010, R$ 5.001.302,30
subvencionados.
CLIENTES BAIXA RENDA
Em dezembro de 2009, 25% dos clientes residenciais da CEEE
Distribuição faturaram com a tarifa social baixa renda, o que representa
309.153 clientes. Este segmento de mercado representou um crescimento de
2,02% em relação à dezembro de 2008, quando havia 302.902 clientes na
mesma condição.
Basicamente, tem direito à tarifa social de energia elétrica os
consumidores residenciais com ligação tipo monofásica, que tenham consumo
médio mensal de até 80 kWh, ou que tenham consumo médio de 80 até 220
kWh, desde que estejam aptos a receber benefícios de programas sociais para
baixa renda do governo federal. A tarifa social foi estabelecida pela
lei 10.438/2002 e regulamentada pela ANEEL, através das Resoluções nº
95
246/2002, nº 485/2002 e nº 253/2007. Os descontos na conta de energia
elétrica variam de 10% a 65%.
PROGRAMA DE EFICIÊNCIA ENERGÉTICA
A conservação e o uso eficiente da energia elétrica dependem dos
produtores e consumidores de eletricidade.
Ao sistema elétrico, cabe reduzir as perdas nas etapas de geração,
transmissão e distribuição, assim como desenvolver projetos que tenham a
conservação como premissa. Nos diferentes segmentos de consumo é
necessário eliminar o desperdício, aplicar novas tecnologias e mudar os
hábitos de uso de energia.
A tendência nos países desenvolvidos é a realização de esforços cada
vez maiores no sentido de aumentar a eficiência energética a partir do uso
intensivo de novas tecnologias.
A CEEE é parceira ativa, desde 1985, nos projetos de conservação de
energia elétrica e juntamente com a Eletrobrás, através do PROCEL,
desenvolveu vários projetos nessa área, com enfoque no meio ambiente, pois
sua missão não é somente produzir e fornecer energia elétrica, sendo também
a de fazer com consciência e respeitando o meio ambiente.
Para que as pessoas tenham energia, a natureza dá sua parte. Toda a
geração tem um custo ambiental, razão pela qual a CEEE promove uma série
de projetos ambientais, buscando ressarcir a natureza pelos benefícios
proporcionados.
A implantação de medidas de eficiência energética leva à redução e,
consequentemente, possibilita o adiamento de investimentos na oferta de
energia, o que é largamente desejável frente à escassez de recursos
financeiros para a concretização de tais empreendimentos.
Em 2009, a Companhia Estadual de Distribuição de Energia Elétrica
atendendo a Lei 9.991 de julho de 2000, aplicou 0,5% da sua receita Anual
líquida em projetos de eficientização, direcionados a órgãos e serviços públicos
96
(escolas estaduais e municipais, hospitais, CORSAN, DMAE, UFPEL,
Municípios de Osório, Cerrito, Arroio dos Ratos, Dom Pedrito) atendendo
também comunidade de baixo poder aquisitivo.
Na área da eficiência, vale destacar o Programa Luzes da Cidade, criado
em 2001, voltado a desenvolver atividades educativas e culturais que
estimulem o uso racional de energia elétrica. Em 2009, a ação foi o Projeto
Cheganças, integrado por uma peça teatral itinerante montada em cima de um
caminhão sucata da CEEE-D. No total, houve 150
apresentações em 51
municípios da área de concessão da Companhia, com um público estimado de
110.000 pessoas. O trabalho envolveu a participação das secretarias de
educação do estado e dos municípios.
PROGRAMA RELUZ
O programa RELUZ é uma ação desenvolvida pela área de eficiência
energética da CEEE-D e objetiva a eficientização da iluminação pública, com
substituição de luminárias, lâmpadas e acessórios por equipamentos de maior
eficiência.
No ano de 2009, foi liberado R$ 1,33 milhão às Prefeituras Municipais de
Eldorado do Sul, Encruzilhada do Sul, Butiá e Porto Alegre. O valor total a ser
aplicado nessas Prefeituras municipais é de R$ 20,77 milhões.
PESQUISA E DESENVOLVIMENTO TECNOLÓGICO
Em conformidade com o Programa de Pesquisa e Desenvolvimento
regulamentado pela ANEEL, através da Lei nº 9.991/2000, criada com vistas a
incentivar a busca constante por inovações e fazer frente aos desafios
tecnológicos do setor elétrico.
Neste contexto, as empresas do setor elétrico (concessionárias de
serviços públicos de distribuição, transmissão ou geração de energia elétrica,
as permissionárias de serviços públicos de distribuição e as autorizadas à
produção independente de energia elétrica, excluindo-se, por isenção, aquelas
que geram energia exclusivamente a partir de instalações eólica, solar,
97
biomassa, cogeração qualificada e pequenas centrais hidrelétricas) devem
aplicar anualmente um percentual mínimo de sua Receita Operacional Líquida
– ROL, no Programa de P&D, conforme a distribuição dos percentuais relativos
à Lei 9.991/2000 e alterações.
As atividades de P&D, conforme a concepção do Manual ANEEL 2008,
deverão ser de natureza criativa ou empreendedora, com desenvolvimento
sistemático, pressupõe a evolução de projetos até atingir a fase de inserção de
mercado.
Durante o ano de 2009, deu-se continuidade aos quatorze projetos
referente ao ciclo 2005/2006 e foi aberto edital de licitação para contratação de
projetos de P&D a ser iniciado em 2010. No ano de 2007, fora carregado no
sistema da ANEEL o ciclo 2006/2007, do qual a Companhia aguarda a
liberação para a contratação das instituições de pesquisa.
Conforme Tabela no final deste relatório, no ano de 2009, das dez
áreas/temas prioritários relacionados, foram despendidos os recursos para o
desenvolvimento dos projetos categorizados em cinco temas: Fonte Renovável
ou Alternativa, Planejamento e Operação, Supervisão e Controle, Medição e
Qualidade e Confiabilidade.
Não foram disponibilizadas as metas, pois existe um processo de
Licitação em andamento para projetos a serem contratados e iniciados, a qual
não se tem a categorização dos valores por temas ou áreas, e como o ciclo
2006/2007 aguarda a avaliação e liberação da ANEEL para execução dos
projetos, conforme acima mencionado, o que impossibilitam a provisão de uma
meta real.
Quanto aos ganhos elencados, pela Companhia, eles vão desde a
aplicação de protótipos e softwares desenvolvidos no âmbito dos trabalhos, até
o aperfeiçoamento técnico de empregados da concessionária, através de
cursos específicos sobre temas de projeto.
No quadro que segue são apresentados os projetos de Pesquisa &
Desenvolvimento pela CEEE-D.
98
Projeto
Perfil
Status
Melhoria da Gestão da
Segurança e Saúde no
Trabalho
Desenvolver método para integrar a
segurança no trabalho a outras
funções gerenciais do setor de
distribuição CEEE.
Em
Andamento
Estudo e
desenvolvimento de um
Filtro Ativo SérieParalelo para
Compensação de Tensão
e Corrente em BT
Desenvolvimento de protótipo de
filtro ativo de potência sérieparalelo para a compensação de
harmônicos de corrente/tensão, o
desequilíbrio de tensão em
sistemas de distribuição e
possíveis afundamentos ou
sobretensões, visando-se a
melhoria da qualidade de energia
elétrica.
Desenvolvimento e
aplicação de produtos
ecologicamente
corretos na
manutenção preventiva
de postes de madeira
instalados em redes
de distribuição de
energia elétrica
Desenvolver produto ecologicamente
correto e com fonte renovável que
proteja postes de madeira na linha
da terra onde ocorre a atuação de
microorganismos que causam
apodrecimento da madeira.
Em
Andamento
Otimização do
controle e
minimização das
transgressões dos
níveis de tensão no
sistema de
distribuição da CEEE
Prever a influência do número de
comutações dos transformadores com
mudança de tap sob carga na
qualidade da energia, considerando
os parâmetros do regulador e
características operacionais do
sistema de potência, melhorando a
qualidade da energia fornecida
para os consumidores.
Em
Andamento
Localização de Falhas
em Redes Subterrâneas
O objetivo principal do projeto é
o estudo e desenvolvimento de um
protótipo para localização do
ponto exato de falha (curto) no
sistema elétrico subterrâneo.
Em
Andamento
Desenvolvimento,
Estudo e
Implementação de um
Sistema de Análise de
Transitórios em Redes
de Distribuição,
Oriundos de Descargas
Atmosféricas e de
Chaveamentos.
Desenvolver ábacos para analisar,
de forma rápida, o desempenho do
sistema de distribuição quando da
incidência de surtos devido a
descargas atmosféricas e a
chaveamentos na rede; objetivando
diminuir os custos oriundos dos
desligamentos e interrupções da
rede de distribuição e os
prejuízos aos consumidores.
Em
Andamento
Metodologia para
Estabelecimento de
Estrutura Tarifária
para o Serviço de
Distribuição de
Energia Elétrica.
Assegurar tratamento não
discriminatório a todos os
usuários dos sistemas de
transmissão e de distribuição;
assegurar a cobertura de custos
compatíveis com o custo padrão;
Em
Andamento
Em
Andamento
99
induzir a utilização racional dos
sistemas elétricos.
Sistema de Supervisão
da Rede Elétrica de
Distribuição
Determinar as características
elétricas do ramo de circuito
desde o transformador de
distribuição até o ramal de
ligação dos consumidores.
Desenvolver e montar protótipos de
hardware, integrantes do sistema,
medição e controle de consumidor
de rede energia elétrica.
Concluído
Projeto e
Implementação de
Sensores Inteligentes
Implementar um módulo de Tradução
inteligente (STIM), desenvolver um
sistema de hardware incorporando a
transmissão e instrumentação.
Desenvolver o protocolo de
comunicação.
Concluído
RECONHECIMENTO, PRÊMIOS E HOMENAGENS
Top de Marketing ADVB/RS - é um dos principais reconhecimentos do setor
no Estado. Para conceder esta premiação as concessionárias vencedoras do
Top 2009 foram selecionadas por um júri composto de 26 profissionais
representantes do mercado, sendo avaliadas por critérios como: criatividade e
inovação, estratégia de marketing, ferramenta de marketing e resultados
obtidos. O case apresentado pelo Grupo CEEE, Energia para Gerar
Sustentabilidade ganhou o Prêmio Top Responsabilidade Social – Empresas
Públicas e Privadas.
Prêmio da Assembléia Legislativa – Responsabilidade Social, pelo qual o
Grupo CEEE participa desde 2004, teve a CEEE-D, em 2009, recebendo o
Certificado
de
Responsabilidade
Social
na
categoria
Entidades
Governamentais.
Marcas de Quem Decide – pesquisa realizada desde 1999 pelo Jornal do
Comércio e o Instituto QualiData, mostra, em 2009, o Grupo CEEE classificado
em primeiro lugar na categoria Empresa de Energia. A Concessionária mantém
essa liderança nos dois quesitos avaliados pela pesquisa: lembrança e
preferência, com 45,4% e 42,5% respectivamente. Os dados desta edição
foram coletados no período de 25 de novembro de 2008 a 25 de janeiro de
100
2009, através de entrevistas junto a 480 empresários, executivos e
profissionais liberais, em mais de 40 dos principais municípios do Rio Grande
do Sul distribuídos em sete regiões de todo o Estado.
Top of Mind – pesquisa realizada, há 19 anos, pela revista Amanhã. Mede
lembrança espontânea do consumidor de marcas que usa, deseja ou prefere. A
amostra de 2009 foi escolhida a partir da técnica de amostragem aleatória,
proporcional à população das regiões de Porto Alegre, Grande Porto Alegre e
interior. O Grupo CEEE foi considerado a 4ª empresa pública mais eficiente no
Top of Mind 2009.
101
DIMENSÃO AMBIENTAL
A Companhia Estadual de Distribuição de Energia Elétrica, CEEE D,
atua no setor elétrico buscando estabelecer o equilíbrio entre todas as suas
atividades e a preservação do ambiente natural. A responsabilidade em relação
a assuntos de meio ambiente é compartilhada por duas unidades de trabalho
da empresa, a primeira vinculada à Diretoria de Distribuição e a segunda ä
Presidência. As atividades ambientais estão a cargo da Divisão de Recursos
Florestais e Ambientais, na Área da Distribuição, e da Coordenadoria de
Sustentabilidade na Presidência. Essas duas unidades organizacionais, de
acordo com suas atribuições, garantem a gestão socioambiental, o viveiro de
produção de mudas exóticas e nativas e os hortos florestais.
POLÍTICA DE MEIO AMBIENTE:
"Reconhecer as responsabilidades da empresa
frente ao meio ambiente, pautando suas atividades na proteção dos recursos
naturais, na busca da melhoria contínua, e no atendimento à legislação e
normas aplicáveis."
Apresenta em sua Política Ambiental o compromisso com as seguintes
diretrizes:
Assegurar que a presença do componente ambiental seja tratada
através de uma ação coordenada, progressiva e contínua, ao longo
das fases de planejamento, implantação, operação e desativação dos
empreendimentos do Grupo CEEE.
Atuar, preventivamente, na criação e aplicação de normas e
regulamentos das empresas do Grupo, relativos ao Meio Ambiente,
complementares à legislação e políticas governamentais vigentes,
sem descuidar as realidades regionais.
Contribuir para a inserção regional dos empreendimentos do Grupo
CEEE, buscando a cooperação inter- institucional e comunitária em
todos os níveis, oportunizando a execução das diversas atividades
pelos órgãos que de direito as detém como atribuição.
102
Aprimorar e ampliar as ações das empresas do Grupo na
implantação de medidas mitigatórias dos danos decorrentes de suas
atividades nos ecossistemas regionais.
Acompanhar
os
efeitos
ambientais
ocasionado
pelos
empreendimentos do Grupo CEEE, que servirão de suporte para o
aperfeiçoamento
das
fases
de
planejamento,
implantação
e
operação.
Organizar um sistema de dados sobre as atividades de Meio
Ambiente que possibilite sua utilização pelos órgãos das empresas.
Promover o aperfeiçoamento profissional e tecnológico, buscando a
minimização dos aspectos ambientais negativos e otimização dos
positivos nos empreendimentos do Grupo CEEE.
Promover a divulgação institucional das ações adotadas em relação
ao meio ambiente para o público externo.
Conscientizar os empregados do Grupo, através de divulgação e
ações de educação ambiental visando o envolvimento de todos com
a implementação das presentes diretrizes.
Com base nesses princípios trabalha, fundamentalmente, em três
frentes:
Na substituição da energia poluente pela limpa, por meio da
substituição de equipamentos e materiais e da conscientização de
seus empregados sobre a necessidade de evitar o uso de produtos
que agridem a natureza;
No investimento do uso racional da energia elétrica. Desenvolve
ações voltadas ao consumidor, orientando a consumir menos energia
e ensinando-o como fazer isso, sem afetar a sua qualidade de vida;
No plantio em larga escala de madeira reflorestada, utilizada na
produção de postes que sustentam a rede de eletrificação instalada
pela CEEE-D.
O investimento em meio ambiente passou de R$ 8.458.000,00 em 2008,
para R$ 9.201.000,00 em 2009.
103
INVESTIMENTOS EM PROGRAMAS AMBIENTAIS
AÇÕES
2009 – R$
2008 – R$
Reflorestamento
2.665.000,00
947.000,00
Eficientização energética
2.556.000,00
6.681.000,00
Poda e desmatamento
2.904.000,00
1.378.000,00
Acompanhamento técnico e
gerenciamento
314.000,00
179.000,00
IMPACTOS, CICLO DE VIDA E PRESERVAÇÃO AMBIENTAL
REDE ECOLÓGICA OU LINHA VERDE
Atualmente 4.578,80 quilômetros da malha de distribuição de energia
elétrica possuem rede protegida (rede ecológica ou linha verde) na área
urbana, que diminuem a interferência em árvores e reduzem os riscos de
interrupção de energia elétrica, bem como a necessidade de podas.
PODAS DE ÁRVORES - AÇÕES CONTRA O CORTE DE ENERGIA
Equipes especializadas podam as árvores que interferem nas linhas de
transmissão. O cuidado é duplo neste trabalho: evitar acidentes, como
choques, e evitar danos às árvores.
O manejo de vegetação realizado pela CEEE-D, fundamental para
manter a boa qualidade do funcionamento das redes de distribuição de energia
elétrica, compreendeu, em 2009, a poda de 47.869 árvores. No mesmo período
também ocorreu à necessidade de supressão de 100 exemplares. Tal atitude
evita acidentes e prejuízos ao fornecimento de energia para a comunidade.
A CEEE-D ministrou palestras em todas suas Gerências e Centros
Regionais
para
divulgação
de
procedimentos
para
atendimento
às
condicionantes do alvará único para podas e supressão de vegetação. Foram
cinco palestras direcionadas a gestores de contrato, e empregados ligados
diretamente à atividade.
Na ocasião foram transmitidas informações sobre os procedimentos a
serem tomados para que as intervenções em vegetação fossem executadas
104
em conformidade com a legislação vigente. O investimento nesta área mais
que duplicou passando de R$ 1,38 para R$ 2,89 milhão.
PROGRAMA DE REFLORESTAMENTO E PRODUÇÃO DE POSTES
DE MADEIRA
O Programa de Reflorestamento e Produção de Postes de Madeira é
responsável pelo plantio de eucaliptos e espécies nativas em 14 hortos de
proteção ambiental. As árvores contribuem para o abrandamento da poluição e
para o fim de áreas desertificadas no Estado. Elas produzem oxigênio e
absorvem as moléculas de dióxido de carbono, existentes na atmosfera. As
árvores plantadas pela CEEE-D necessitam de 12 anos para chegar ao
tamanho ideal de um poste. Neste período, cada uma chega a sequestrar 605
quilos de CO2 da atmosfera.
O plantio de florestas destinado à produção de postes é feito há quase
50 anos, sendo a empresa gaúcha a única no Brasil a ser responsável pelo
ciclo completo de construção de redes de transmissão de energia, modelo
utilizado pelos países europeus, Estados Unidos e Japão. As redes de
distribuição e de transmissão usam postes de madeira preservada, oriunda dos
hortos ambientais, mantidos pela empresa.
A Companhia implantou 360,50 hectares de florestas de eucalipto para a
produção de postes, somente em 2009, totalizando 612.850 mudas plantadas.
Considerando-se
todos
os
processos
envolvidos
na
implantação,
o
investimento realizado foi R$ 772.440,52.
No mesmo período foram investidos R$ 1.628.935,82 para a
manutenção de 500 hectares de florestas. Esta atividade consiste na melhoria
das condições de mais de 200 km de estradas internas de seus hortos
florestais, na manutenção de cercas, no combate a focos de incêndio, etc.
PRODUÇÃO DE MUDAS
A CEEE-D possui viveiro próprio para produção de mudas, no qual,
somente em 2009, foram investidos R$ 201.875,31, em todos os processos
que envolvem a produção de mudas de espécies nativas, cultivadas para
105
atividades de sensibilização ambiental e para reposição florestal oriunda dos
vários empreendimentos da Empresa, além de espécies exóticas para a
produção de postes.
A capacidade de produção do viveiro é de 300.000 mudas nativas/ano,
distribuídas em 60 diferentes espécies e 1.000.000 mudas de eucalipto/ano.
Em 2009, considerando o elevado número de mudas disponíveis foram
produzidas 20.000 mudas nativas, de 60 diferentes espécies. No período em
questão a Companhia utilizou 38.000 mudas de árvores nativas, para
compensações e atividades de sensibilização ambiental. O estoque atual de
mudas nativas é de 80.0000 mudas.
Horto Florestal de Carola.
DISPOSIÇÃO DE RESÍDUOS
RECICLAGEM E DESCONTAMINAÇÃO DE LÂMPADAS E DESTINAÇÃO DE
RESÍDUOS INDUSTRIAIS
A CEEE-D realizou o descarte de 4.683 lâmpadas fluorescentes, vapor
de mercúrio, vapor de sódio, eletrônicas compactas, incandescentes e mistas
no geral, 25 kg de lâmpadas quebradas e 35m³ de resíduos industriais,
contratando o transporte, descontaminação e reciclagem, atendendo a
legislação ambiental vigente.
106
LEILÃO DE MATERIAIS INSERVÍVEIS
A gestão de resíduos prevê o leilão de materiais inservíveis, estocados
em um local próprio. A comercialização colabora para a redução de furto de
sucatas, de compra de materiais novos e dos custos de armazenagem.
Volumes de material descartado em 2009 pela CEEE-D em 2009
MATERIAL DESCARTADO
ENTRADAS (Kg)
RECICLAGEM Kg)
Sucata de aço alumínio e
cobreado
0,00
0,00
Sucata de alumínio com capa
220
0,00
Sucata de alumínio com mais de
uma capa
0,00
0,00
Sucata de alumínio com alma de
aço
41.453,60
25.940,00
Sucata de alumínio misto
1.050,00
2.158,00
Sucata de alumínio puro
0,00
6.800,00
Sucata de bateria
8.760,00
0,00
Sucata de bateria alcalina
0,00
0,00
Sucata de cartucho preto ou
colorido
0,00
0,00
Sucata de cartucho de toner
0,00
0,00
Sucata de carretel de madeira
7,00
0,00
Sucata de chumbo
200,00
0,00
Sucata de cobre isolado com uma
capa
747,00
1.572,00
Sucata de cobre isolado com mais
de uma capa
5.810,00
7.400,70
Sucata de cobre misto
0,00
0,00
Sucata de cobre puro
235,00
22.744,20
Sucata de cofre de aço
0,00
0,00
Sucata de elo fusível
0,00
0,00
Sucata de extintor de incêndio
270,00
0,00
Sucata de ferro com chumbo
0,00
0,00
Sucata de ferro batido
34.700,00
37.105,00
Sucata de ferro com vidro ou
porcelana
67.600,00
40.710,00
Sucata de ferro especial
12.310,00
16.340,00
Sucata de fios, cabos e
cordoalhas de aço
5.190,00
6068,00
Sucata de lâmpada fluorescente
680,00
0,00
107
Sucata de liga de cobre
360,00
360,00
Sucata de material com ascarel
0,00
0,00
Sucata de máquina de escritório
140,00
590,00
Sucata de máquina de informática
4.375,00
4.680,00
Sucata de material elétrico
21.985,00
17.235,00
Sucata de EPI(Equipamento de
Proteção Individual)
1.000,00
1.410,00
Sucata de móveis de escritório
2.600,00
2.980,00
Sucata de óleo em geral
1.375,00
2.065,00
Sucata de óleo lubrificante
contaminado
0,00
500,00
Sucata de óleo mineral isolante
contaminado
0,00
3.050,00
Sucata de papéis diversos
0,00
0,00
Sucata de peças de veículos
470,00
0,00
Sucata de pneu não recuperável
2.040,00
0,00
Sucata de plástico
460,00
0,00
Sucata de reator
410,00
0,00
Sucata de transformador para
medição
3.320,00
3360,00
Sucata de transformador de
distribuição
0,00
870,00
Sucata de vidro comum
540,00
0,00
Sucata de veículos
340,00
830,00
Cruzeta de madeira
0,00
0,00
Poste madeira
0,00
0,00
TOTAL
218.647,60
204.767,90
Geração e tratamento de resíduos
EMISSÃO
Volume anual de gases do efeito estufa (CO2,
2009
0,005
2008
n.d
108
CH4, N2O, HFC, PFC, SF6), emitidos na
atmosfera (em toneladas de CO2 equivalentes).
Sólidos
Quantidade anual (em toneladas) de resíduos
sólidos gerados (lixo, dejetos, entulho
etc.).
27
15,757
Gastos com reciclagem dos resíduos (R$ Mil)
5.434,00
5.187,00
Gastos com destinação final de resíduos não
perigosos (R$ Mil)
648,00
1.874,00
9.928,15
3.439,20
Manejo de resíduos perigosos
Gastos com tratamento e destinação de
resíduos tóxicos (incineração, aterro,
biotratamento etc.).
RECICLE INCENTIVA COLETA SELETIVA
Implantado em 2002, o Programa Recicle CEEE ensina e incentiva a
coleta seletiva de lixo seco e orgânico em todas as unidades da empresa, na
Capital e interior do Estado. O lixo seco e os papéis recicláveis são
encaminhados ao Centro de Educação Ambiental da Vila Pinto (CEA),
localizado ao lado da sede da empresa, em Porto Alegre, e à Cooperativa de
Catadores de Osório (Calixo), gerando renda para os recicladores e suas
famílias. Em 2009, foram destinadas aos recicladores 15,6 toneladas de
resíduos, entre lixo seco e papéis recicláveis.
CONTROLE DE GASES POLUENTES
O controle da emissão de gases foi definido pelo Protocolo de Kyoto,
que entrou em vigor em 16 de fevereiro de 2005. Por ele, os países
desenvolvidos devem reduzir o lançamento de gases poluentes em, no mínimo,
5,2% até 2012, em relação a 1990.
Os gases que constam do acordo, responsáveis pelo efeito estufa, são:
dióxido de carbono, gás metano, óxido nitroso, hidrocarbonetos fluorados,
hidrocarbonetos, perfluorados e hexafluoreto de enxofre.
A esperança é de que, até o final do Século XXI, a temperatura global
caia entre 1,5ºC e 5,8ºC.
109
A emissão direta ou indireta de gases prejudiciais à natureza e que
colaboram para o aumento do efeito estufa é monitorada pela empresa. Um
dos indicadores refere-se ao consumo de combustíveis fósseis pela frota de
veículos da empresa.
A CEEE-D possui uma frota de 697 veículos, distribuídos entre
automóveis, utilitários, caminhões leves e pesados.
A constituição desta frota por tipo de combustível é a seguinte: 130
veículos bicombustível, 408 diesel e 159 a gasolina. Em 2009, foram
consumidos 1.803.391,34 litros de combustível.
Considerando a relação entre a média do consumo de combustíveis
fósseis de 2009 e a média do consumo desses mesmos recursos naturais em
2008, a CEEE D reduziu seu consumo médio em 0,07%.
COMBUSTÍVEIS FÓSSEIS
2009
COMBUSTÍVEL
Total de
quilômetros
Total de litros
Consumo total pela
frota de veículos por
quilômetro rodado
(l/km)
Diesel
1.300.438,81
8.744.198
0,15
Gasolina
490.111,65
4.966.378
0,10
Álcool *
12.840,88
0
0,10
* A CEEE-D não possui veículos somente a álcool. O combustível foi utilizado nos
veículos flex.
EDUCAÇÃO AMBIENTAL
SEMANA DO MEIO AMBIENTE
A CEEE-D realizou, na abertura da semana do meio ambiente, uma
troca simbólica de latas por sacolas ecológicas. Todo o material arrecadado foi
doado para o CEA – Centro de Educação Ambiental, um dos parceiros no
Programa Recicle.
110
A Diretoria da Empresa participou da troca simbólica e realizou o plantio
de árvores nativas, como apoio a atividade.
Nesta semana ocorreu à doação de mais de 7.000 mil mudas de árvores
nativas, produzidas em viveiro próprio da Companhia, para os municípios de
Porto Alegre, Osório, Bagé, Pelotas, Rio Grande e Camaquã, através de
pedágios, trocas para benefício de hospital e trocas por alimentos.
Foram realizadas palestras nas sedes das Gerencias Metropolitana,
Litoral Norte e Litoral Sul, assim como nos Centros Regionais da Campanha,
Centro Sul e Litoral Sul, sobre questões ambientais na Companhia
demonstrando o comprometimento e transparência sobre o tema. Na ocasião
foi apresentado o site da Divisão de Recursos Florestais e Ambientais
desenvolvido para acesso através da rede interna da Companhia, através do
qual é possível obter cópia de todas as licenças ambientais da CEEE-D em
vigor, manuais, informações sobre árvores nativas, eventos, etc. Também são
disponibilizadas informações técnicas sobre produção de postes.
Esta ferramenta foi desenvolvida para dar maior transparência às
questões ambientais, e criar um canal direto de comunicação entre todos os
empregados.
Troca simbólica
Plantio de árvores nativas
111
EVENTOS DE SENSIBILIZAÇÃO AMBIENTAL
A CEEE-D realizou uma série de eventos para sensibilização ambiental
através de palestras em comunidades, participação em eventos abertos ao
público, como o evento Jardinação organizado pela Prefeitura de Porto Alegre,
onde foram realizadas trocas de mudas de árvores nativas oriundas dos hortos
da Companhia, por alimentos para famílias de jovens da Vila Amazônia,
inscritos na unidade do Programa Pescar do Grupo CEEE.
Foram realizadas diversas palestras em Escolas Públicas para
divulgação de informações sobre as ações da Companhia em relação ao Meio
Ambiente.
Plantio de Mudas Frutíferas (Associação
Jardinação – Parceria com a SMAM
Brasileira Cultural e Beneficente Irmãs
Fransciscanas Bernardinas)
OFICINAS DE ECO ARTE
Em 2009, a Companhia promoveu nos municípios da área de concessão
da Companhia nove oficinas de Eco Arte, projeto que busca, através da arte,
valorizar os conceitos ligados ao meio ambiente e no combate ao desperdício.
O material utilizado pelo público, formado por crianças e adolescentes, foi
proveniente dos Hortos Florestais da empresa. Ao todo, foram nove edições
com a participação de 1.648 pessoas.
As palestras, ministradas pelos empregados da CEEE-D, alertam para
os cuidados com o meio ambiente. As oficinas também são levadas para as
escolas.
112
NÚMEROS DAS OFICINAS DE ECOARTE
Nº de Oficinas
09
Empregados oficineiros
40
Despesas com materiais e outros
R$ 2.462,00
Estudantes e outros participantes
1.648
EFICIENTIZAÇÃO ENERGÉTICA
REDUÇÃO DO CONSUMO DE ENERGIA E DE ÁGUA
O Projeto de Eficiência Energética prevê a substituição de reatores,
luminárias, lâmpadas fluorescentes, bombas e motores em escolas, unidades
de saúde, hospitais, entidades filantrópicas e órgãos públicos. As lâmpadas
incandescentes, já obsoletas, são trocadas por fluorescentes tubulares de 32
W ou 16 W, e lâmpadas fluorescentes compactas que consomem até 80%
menos energia com uma qualidade melhor na iluminação. No caso das
estações de bombeamento de água além da substituição das bombas também
há a substituição de motores por motores de alta eficiência energética,
conseguindo com essa troca um consumo menor de energia elétrica e de água.
A previsão é economizar, anualmente, entre 25% e 30% de energia na
execução desses projetos. O consumo menor de energia contribui para que as
agressões ao Planeta sejam minimizadas. Menos energia consumida é menos
energia produzida, o que é igual a preservar os mananciais hídricos, por
exemplo.
O Programa de Eficiência Energética atende ao determinado na Lei
Federal 9.991, de 24 de julho de 2000, a qual estabelece que as
concessionárias de energia elétrica devem aplicar 0,5% de sua receita
operacional líquida no combate ao desperdício de energia elétrica.
O investimento no Programa, em 2009, foi de R$ 2 milhões. No ano de
2009 estão previstos dois ciclos de eficiência energética: 2008 e 2009.
113
ILUMINAÇÃO PÚBLICA MAIS EFICIENTE
No ano de 2009 foram liberados R$ 1,33 milhões para as Prefeituras
Municipais de Eldorado do sul, Encruzilhada do Sul, Butiá e Porto Alegre
referentes às primeiras parcelas do programa. O valor total a ser aplicado
nessas prefeituras municipais é de R$ 20,77 milhões.
CONSUMO DE ÁGUA NA EMPRESA
Os públicos com os quais a Companhia se relaciona – empregados,
acionistas, fornecedores, clientes – são incentivados a consumir o produto de
forma racional, a fim de que não falte para as futuras gerações. Na CEEE-D
foram consumidos, em 2009, 40,8 mil metros cúbicos, o que representa uma
redução de 53,40% em relação ao consumo registrado no período de 2008.
USO DA ÁGUA
INDICADOR
M3 consumidos
R$ gastos
2009
2008
40.806,00
76.420,42
199.121,48
191.051,04
LICENÇAS AMBIENTAIS
A CEEE-D busca, através da obtenção das licenças ambientais,
executar suas atividades dentro do que rege a legislação ambiental vigente,
procurando sempre manter o bom relacionamento entre órgãos ambientais, nas
esferas municipal, estadual e federal, além das Prefeituras Municipais e
Ministério Público.
No período de 2009 destaca-se a obtenção da licença de instalação da
travessia subterrânea/subaquática sobre o canal de acesso ao Porto de Rio
Grande, uma obra de 20 milhões de reais, que propiciará a entrada de
embarcações com porte superior a capacidade atual, sem representar riscos à
rede, que atualmente é a única fonte de energia para aproximadamente 9.000
consumidores, no município de São José do Norte.
114
No mesmo período foram obtidas diversas licenças para manejo de
vegetação, para implantação de redes, ampliações de carga e manutenções
diversas. Considerando a impossibilidade de realizar a reposição florestal no
local, por se tratarem de redes de distribuição, as propostas de reposição
apresentadas se dão através da participação em programas de recuperação
promovidos
por
órgãos
ambientais,
sempre
buscando
conciliar
o
desenvolvimento com o respeito ao meio ambiente.
O investimento em taxas de licenciamento ambiental, em 2009, foi na
ordem de R$ 3.061,35.
O quadro que segue, demonstra as metas que foram estabelecidas para
2009 e seus respectivos estágios.
RESULTADOS DAS METAS AMBIENTAIS ESTABELECIDAS PARA O EXERCÍCIO DE 2009
Metas
Resultados no Final do Exercício
Desenvolver campanhas internas
para utilização consciente dos
recursos naturais.
Atendido parcialmente.
Incentivar empregados a participar
como voluntários de ações
ambientais em prol do público
interno e da comunidade.
Atendido parcialmente.
Buscar parcerias com organismos
ambientais e ministério público,
para agilizar e simplificar
processos.
Atendido parcialmente.
Ampliar a inclusão de Diretrizes
Ambientais nos contratos
comerciais da CEEE-D.
Não atingido.
Desenvolver políticas para
orientação das ações a serem
realizadas em educação ambiental.
Não atingido.
Capacitar os gerentes de processos
através do desenvolvimento de
eventos como seminários e cursos
para reciclagem e aprimoramento de
seus conhecimentos.
Atendido parcialmente
Ampliar o Programa Recicle CEEE em
pelo menos mais uma Gerencia
Regional.
Não atingido.
Implantar um Sistema de Gestão
Ambiental priorizando a Gestão de
Resíduos.
Em andamento.
Produzir 1.000.000 de mudas de
Atingido.
115
eucalipto e 100.000 mudas de
espécies nativas.
Realizar o plantio de 500 ha de
floresta de eucalipto nos hortos
florestais de produção.
Atingido.
Produzir 35.000 postes e 20.000
cruzetas de madeira preservada.
Atingido.
METAS E OBJETIVOS PARA 2010
Ampliar as campanhas internas para utilização consciente dos recursos
naturais;
Incentivar empregados a participar como voluntários de ações
ambientais em prol do público interno e da comunidade;
Buscar parcerias com organismos ambientais e ministério público, para
agilizar e simplificar processos;
Ampliar a inclusão de Diretrizes Ambientais nos contratos comerciais da
CEEE-D;
Desenvolver e disseminar políticas para orientação das ações a serem
realizadas em educação ambiental;
Capacitar os gerentes de processos através do desenvolvimento de
eventos como seminários e cursos para reciclagem e aprimoramento de seus
conhecimentos;
Ampliar o Programa Recicle CEEE em pelo menos mais uma Gerencia
Regional;
Aprovar e disseminar normas para gestão de resíduos;
Produzir 500.000 de mudas de eucalipto e manter um estoque de 80.000
mudas de espécies nativas;
Realizar o plantio de 200 ha de floresta de eucalipto nos hortos florestais
de produção;
Produzir 40.000 postes e 30.000 cruzetas de madeira preservada.
116
INDICADORES QUANTITATIVOS
Indicadores Operacionais e de Produtividade
Dados técnicos (insumos, capacidade de produção, vendas, perdas)
Número de Consumidores Atendidos - Cativos
Número de Consumidores Atendidos - Livres
Número de Localidades Atendidas (municípios)
Número de Empregados Próprios
Número de Empregados Terceirizados
Número de Escritórios Comerciais
Energia Gerada (GWh)
Energia Comprada (GWh)
1) Itaipu
2) Contratos Inicias
3) Contratos Bilaterais
3.1) Com Terceiros
3.2) Com Parte Relacionada
4) Leilão
5) PROINFA
6) CCEAR
7) Mecanismo de Comercialização de Sobras e Déficits - MCSD
Perdas Elétricas Globais (GWh)
Perdas Elétricas - Total (%) sobre o requesito de energia
Perdas Técnicas - (%) sobre o requesito de energia
Perdas Não Técnicas - (%) sobre o requesito de energia
Energia Vendida (GWh)
Residencial
Industrial
Comercial
Rural
Poder Público
Iluminação Pública
Serviço Público
Subestações (em unidades)
Capacidade Instalada (MVA)
Linhas de Transmissão (em km)
Rede de Distribuição (em km)
Transformadores de Distribuição (em unidades)
Venda de Energia por Capacidade Instalada (GWh/MVA*No horas/ano)
Energia Vendida por Empregado (MWh/empregado)
Número de Consumidores por Empregado
Valor Adicionado / GWh Vendido
DEC
FEC
2009
2008 *
2007 *
1.438.074
9
72
2.832
n.d.
39
n.a.
8.023
1.920
455
909
0
0
0
178
3.868
694
1.678
18,70
6,07
12,70
6895,66
2.432
1.415
1.862
489
278
236
183
52
1.998
1.836
65.397
46.788
0,000394
1.410.823
10
72
2.758
n.d.
32
n.a.
8.338
2.010
608
1.796
n.d.
n.d.
0
124
3.363
437
1.624
18
7
11
6.866
2.339
1.569
1.769
510
268
226
185
52
1.518
1.850
50.400
44.199
0,000516
2.435
508
435
26,99
15,18
2.489
512
159
24,50
16,51
1.383.102
12
72
2.582
n.d.
32
n.a.
8.144
1.819
758
1.910
n.d.
n.d.
0
77
3.288
292
1.568
21,8
8,8
13,0
6.552
2.332
1.397
1.712
446
266
213
186
52
1.468
1.833
50.286
40.905
0,00050945
2
2.538
536
154
25,71
18,6
117
Indicadores Econômico-Financeiros - Detalhamento da DVA
Geração de Riqueza (R$ Mil)
2009
R$ Mil
2008
(%)
(%)
2007
R$ Mil
(%)
(%)
R$ Mil
(%)
(%)
852.601
309.707
26.219
240.675
172.210
30.291
14.394
100
36,32
3,08
28,23
20,20
3,55
1,69
453,39
403,71
392,97
399,53
414,66
309,09
1.003,
07
943,74
1.181,
74
395,50
691,11
10,48
432,54
RECEITA OPERACIONAL
(Receita bruta de vendas de
energia e serviços)
Fornecimento de Energia
Residencial
Residencial baixa renda
Comercial
Industrial
Rural
Iluminação pública
1.012.833 100,00
364.189 35,96
29.513
2,91
301.079 29,73
203.165 20,06
38.492
3,80
17.219
1,70
96,13
101,27
101,77
103,19
87,26
83,47
97,76
1.053.564 100 123,57
359.613 34,13 116,11
28.999
2,75 110,60
291.784 27,69 121,24
232.830 22,10 135,20
46.115
4,38 152,24
17.613
1,67 122,36
Serviço público
24.913
2,46
96,05
25.938
2,46
117,40
22.093
2,59
Poder público
34.263
3,38
67,62
50.672
4,81
136,91
37.012
4,34
Disponibilidade da Rede Eletrica
Energia de Curto Prazo
Serviços
(-) INSUMOS (Insumos
adquiridos de terceiros: compra
de energia, material, serviços de
terceiros etc.)
1.424.236
920
12.156
1.242.942
110,03
13,05
399,47
108,27
1.294.386
7.051
-3.043
1.148.037
103,16 1.254.685
83,97
8.397
-50,99
5.968
108,52
1.057.874
Resultado Não Operacional
= VALOR ADICIONADO BRUTO
( - ) QUOTAS DE
REINTEGRAÇÃO (depreciação,
amortização e Prov. P/
Contingências)
= VALOR ADICIONADO
LÍQUIDO
+ VALOR ADICIONADO
TRANSFERIDO (Receitas
financeiras, resultado da
equivalência patrimonial)
= VALOR ADICIONADO A
DISTRIBUIR
2.068.639
3.275.842
-199.322
34.708,71
5.960
1.209.881
-133.223
129,59
4.599
113,24 1.068.376
242,22 -55.001
730,00
332,47
96,01
3.076.520
1.076.658
106,24 1.013.375
385,37
86.907
86.530
116,01
466,83
3.163.427
1.163.188
Distribuição da Riqueza - Por Partes Interessadas
EMPREGADOS
GOVERNO (impostos, taxas e contribuições e encargos
setoriais)
FINANCIADORES
ACIONISTAS
= VALOR ADICIONADO DISTRIBUÍDO (TOTAL)
(*) Reclassificado.
2009
R$ Mil
333.525
858.775
65.409
1.905.718
3.163.427
(%)
10,54
27,15
74.590
106,91 1.087.965
2008
R$ Mil
303.739
797.958
(%)
26,11
68,60
2007
R$ Mil
229.160
798.948
390,15
(%)
21,06
73,44
2,07
45.583
3,92
53.558
4,92
60,24
15.908
1,37
6.299
0,58
100,00 1.163.188 100,00 1.087.965 100,00
118
Distribuição da Riqueza - Governo e Encargos
Setoriais
2009
2008 *
2007
TRIBUTOS/TAXAS/CONTRIBUIÇÕES
ICMS
PIS/PASEP
COFINS
ISS
IRPJ a pagar do exercício
CSSL a pagar do exercício
ENCARGOS SETORIAIS
RGR
CCC
CDE
PROINFA
TFSEE
ESS
R$ Mil
660.294
540.838
21.308
98.148
162.083
14.131
64.877
62.225
962
3.453
-
(%)
80,29
69,94
2,76
12,69
20,96
1,83
8,39
8,05
0,12
0,45
-
R$ Mil
645.052
513.593
22.893
96.758
8.333
3.475
122.532
5.388
34.738
62.683
823
3.134
-
(%)
84,04
66,42
2,96
12,51
1,08
0,45
15,85
0,70
4,49
8,11
0,11
0,41
-
R$ Mil
593.494
464.399
17.234
88.382
17.251
6.228
179.777
19.550
80.478
61.588
640
3.730
-
(%)
76,75
60,06
2,23
11,43
2,23
0,81
23,25
2,53
10,41
7,96
0,08
0,48
-
P&D
= VALOR DISTRIBUÍDO (TOTAL)
16.435
822.377
2,13
106
15.766
767.584
2,04
99
13.791
773.271
1,78
100
Inadimplência Setorial
ENERGIA COMPRADA - Energ.Itaipú
ENCARGOS SETORIAIS
RGR
CCC
2009
R$ Mil
(%)
94,39
29.331
5,61
1.743
1.426
4,59
CDE
CFURH
TFSEE
ESS
317
P&D
Total (A)
-
1,02
100,00
31.074
Percentual de inadimplência
Total da inadimplência (A) / receita operacional líquida
Investimentos
Expansão da Distribuição/ Transmissão (expansão
reforço)
Renovação da Distribuição/Transmissão
Subtransmissão
2008
R$ Mil
(%)
71,84
55.052
28,16
21.584
20,34
15.591
5.993
100,00
76.636
1,88%
4,74%
2007
R$ Mil
(%)
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
%
0
-
2009
R$ Mil
75.569
(%)
58,7
2008
R$ Mil
52.873
(%)
8,8
2007 *
R$ Mil
58.003
(%)
-33
34.236
18.942,2
-34,3
15,5
5.413
16.400
75,5
13,5
22.106
18.951
-19
-5
119
Outros indicadores
Receita Operacional Bruta (R$ Mil)
Deduções da Receita (R$ Mil)
Receita Operacional Líquida (R$ Mil)
Custos e Despesas Operacionais do
Serviço (R$ Mil)
Receitas Irrecuperáveis (R$ Mil)
Resultado do Serviço (R$ Mil)
Resultado Financeiro (R$ Mil)
IRPJ/ CSSL (R$ Mil)
Lucro Líquido (R$ Mil)
Juros sobre o Capital Próprio (R$ Mil)
Dividendos Distribuídos (R$ Mil)
Custos e Despesas Operacionais por
MWh vendido (R$ Mil)
Riqueza (valor adicionado líquido) por
Empregado (R$ Mil)
Riqueza (valor a distribuir) por Receita
Operacional (%)
EBITDA ou LAJIDA (R$ Mil)
Margem do EBITDA ou LAJIDA (%)
Liquidez Corrente (ativo circulante /
passivo circulante)
Liquidez Geral (ativo circ.+ ñ circ. /
passivo circ. + ñ circ.)
Margem Bruta (lucro líquido / receita
operacional bruta) (%)
Margem líquida (lucro líquido / receita
operacional líquida) (%)
Rentabilidade do Patrimônio Líquido (lucro
líquido/ patrimônio líquido) (%)
Estrutura de Capital
Capital próprio (%) (PL / Ativo Total)
Capital de terceiros oneroso (%)
(emprést.e financ.+enc.divida curto e
longo / Passivo Total)
Inadimplência de Clientes (contas
vencidas até 90 dias / Receita
Operacional bruta nos últimos 12 meses)
(*) Reclassificado.
2009
valor
2.475.175
-818.924
1.656.251
-1.842.453
(%)
4,40
8,81
2,34
12,40
2008 *
valor
2.370.957
-752.642
1.618.315
-1.639.219
(%)
11,28
0,88
16,88
18,96
2007 *
valor
2.130.698
-746.062
1.384.636
-1.378.003
(%)
312,75
-286,96
328,13
285,15
1.905.718
0,253
106,04
12.496,61
-45,43
100,00
11.879,62
13,34
-6.427
-14.944
42.660
-11.808
15.908
6.614
0,223
23,17
-125,30
84,32
-49,71
152,55
33,48
-5.218
6.633
23.145
-23.479
6.299
0,167
67,90
-105,72
146,43
-303,85
-144,93
-6,00
1.086
178,28
390
2,14
382
248,20
0,00
-100,00
71,88
-6,23
76,65
45,46
1.958.953
118,28
0,700
3.179,46
3.104,35
11,31
59.734
3,69
0,629
-20,97
-32,38
-13,64
75.584
5,46
0,728
-481,82
-189,19
9,62
1,443
189,38
0,499
-0,63
0,502
-5,60
76,99
11.375,21
0,67
126,96
0,30
-110,89
115,06
11.605,23
0,98
116,08
0,45
-110,49
98,37
53,80
63,96
62,29
39,41
-127,22
48,03
11,50
3.511,10
7,25
1,33
10,72
48,32
4,63
0,90
10,25
-
0,063
8,07
0,058
-9,07
0,064
-
-13.242
1.882.438
23.280
-
120
Indicadores Sociais Internos
Empregados/ empregabilidade/administradores
a) Informações gerais
Número total de empregados
Empregados até 30 anos de idade (%)
Empregados com idade entre 31 e 40 anos (%)
Empregados com idade entre 41 e 50 anos (%)
Empregados com idade superior a 50 anos (%)
Número de mulheres em relação ao total de empregados (%)
Mulheres em cargos gerenciais - em relação ao total de cargos gerenciais
(%)
Empregadas negras (pretas e pardas) - em relação ao total de empregados
(%)
Empregados negros (pretos e pardos) - em relação ao total de empregados
(%)
Empregados negros (pretos e pardos) em cargos gerenciais em relação ao
total de cargos gerenciais (%)
Estagiários em relação ao total de empregados (%)
Empregados do programa de contratação de aprendizes (%)
Empregados portadores de deficiência
b) Remuneração, benefícios e carreira
Remuneração
Folha de pagamento bruta
Encargos sociais compulsórios
Benefícios
Educação
Alimentação
Transporte
Saúde
Fundação (Previdência Privada)
Plano de Saúde
Inclusão Social
Capacitação e Desenvolvimento Profissional
Creches ou Auxilio-Creche
Cultura
Medicina e Segurança
Outros
c) Participação nos resultados
Investimento total em programa de participação nos resultados da empresa
(R$ Mil)
Valores distribuídos em relação à folha de pagamento bruta (%)
Ações da empresa em poder dos empregados (%)
Divisão da maior remuneração pela menor remuneração em espécie paga
pela empresa (inclui participação nos resultados e bônus)
Divisão da menor remuneração da empresa pelo salário mínimo vigente
(inclui participação nos resultados e programa de bônus)
2009
2.832
29,22%
31,23%
24,10%
15,45%
23,04%
19,13%
2008
2.758
31,83
26,76
25,89
15,52
22,41
23,76
2007
2.582
33,50
24,60
28,00
13,80
21,90
19,00
10,29%
n.d.
n.d.
13,59%
n.d.
n.d.
3,22%
n.d.
n.d.
9,99%
1,24%
57
9,03
1,31
15,00
6,58
1,67
15
2009
(R$ Mil)
325.829
285.281
40.548
74.292
1.826
16.740
1.901
403
39.154
7.147
70
466
1.484
0
3.842
1.259
2008 *
(R$ Mil)
277.119
243.615
33.504
57.098
1.541
15.227
1.898
607
26.055
6.413
65
669
1.693
0
1.765
1.165
2007
(R$ Mil)
248.104
219.772
28.332
51.448
1.393
10.706
1.677
496
25.202
5.916
44
253
1.114
0
1.946
2.701
2009
10.658
2008
10.052
2007
4.479
4%
n.d.
9,86
4,13
n.d.
7,03
2,04
n.d.
7,03
2,11
2,20
3,09
121
d) Perfil da remuneração - Identificar a percentagem de empregados em
cada faixa de salários Faixas (R$)
Até R$ 1.140
De R$ 1.141 a R$ 2.660
De R$ 2.661 a R$ 3.800
De R$ 3.801 a R$ 5.700
Acima de R$ 5.700
Por Categorias (salário médio no ano corrente) - R$
Cargos de diretoria
Cargos gerenciais
Cargos administrativos
Cargos de produção
e) Saúde e segurança no trabalho
Média de horas extras por empregado/ano
Número total de acidentes de trabalho com empregados
Número total de acidentes de trabalho com terceirizados / contratados
Média de acidentes de trabalho por empregado/ano
Acidentes com afastamento temporário de empregados e/ou de prestadores
de serviço (%)
Acidentes que resultaram em mutilação ou outros danos à integridade física
de empregados e/ou de prestadores de serviço, com afastamento
permanente do cargo (incluindo LER) (%)
Acidentes que resultaram em morte de empregados e/ou de prestadores de
serviço (%)
Índice TF (taxa de freqüência) total da empresa no período, para empregados
Índice TF (taxa de freqüência) total da empresa no período, para
terceirizados/ contratados
Investimentos em programas específicos para portadores de HIV (R$ Mil)
Investimentos em programas de prevenção e tratamento de dependência
(drogas e álcool) (R$ Mil)
2009
2008
24,05%
49,88%
16,58%
6,91%
2,59%
4.428,04
2.267,57
1.697,47
1.475,94
50,62
38,22
6,56
4,57
0,04
45,39
40,16
8,87
5,42
0,15
4.014
2.017
1.560
1.177
3.869
1.986
1.513
1.114
2009
32,67
28
6
0,0098
0,986
2008
130h24s
29
9
0,01067
1,0674
2007
511:53hs
26
10
0,0101
0,8101
0
0
0
0
0,1104
0,0450
4,92
n.d.
5,33
n.d
5,03
3,22
0
0
0
0
0
0
f) Desenvolvimento profissional
2008
Perfil da escolaridade -- discriminar, em percentagem, em relação ao total dos empregados
Ensino fundamental incompleto
2,09%
7,61
Ensino fundamental
7,58%
69,65
Ensino médio
64,56%
18,71
Ensino superior
21,26%
4,02
Pós-graduação (especialização, mestrado, doutorado)
4,50%
0,07
Analfabetos na força de trabalho (%)
0,07%
0,00
Valor investido em desenvolvimento profissional e educação (R$ mil)
776
669
Quantidade de horas de desenvolvimento profissional por empregado/ano
39,8
53,81
g) Comportamento frente a demissões
Número de empregados ao final do período
Número de admissões durante o período
Reclamações trabalhistas iniciadas por total de demitidos no período (%)
Reclamações trabalhistas
Montante reivindicado em processos judiciais (R$ Mil)
Valor provisionado no passivo (R$ Mil)
Número de processos existentes
Número de empregados vinculados nos processos
2007
2009
2.832
234
6,84%
n.d
307.485
5.205
n.d.
2008
2.758
289
3,64%
n.d.
312.694
5322
n.d.
2007
0,62
10,07
67,00
18,63
3,60
0,08
2.291
35,44
2007
2.582
128
n.d.
n.d.
365.974
7.797
n.d.
122
h) Preparação para a aposentadoria
Investimentos em previdência complementar (R$ Mil)
Número de beneficiados pelo programa de previdência complementar
Número de beneficiados pelo programa de preparação para aposentadoria
2009
39.154
2.802
n.a
2008
26.055
3154
n.d.
2007
25.202
3.137
i) Trabalhadores Terceirizados
Número de trabalhadores terceirizados / contratados
Custo total (R$ Mil)
Trabalhadores terceirizados/contratados em relação ao total da força de
trabalho (%)
Perfil da remuneração - Identificar a percentagem de empregados em cada
faixa de salários
Faixas (R$) Até X
De X+1 a Y
De Y+1 a Z
Acima de Z
Perfil da escolaridade - em relação ao total de terceirizados - discriminar
(em %):
Ensino fundamental
Ensino médio
Ensino superior, pós-graduação
Índice TG (taxa de gravidade) da empresa no período, para empregados
Índice TG (taxa de gravidade) da empresa no período, para terceirizados /
contratados
2009
n.d.
n.d.
n.d.
2008
n.d.
n.d.
n.d.
2007
n.d.
n.d.
n.d.
n.d.
n.d.
n.d.
n.d.
n.d.
n.d.
n.d.
n.d.
n.d.
n.d.
n.d.
n.d.
n.d.
n.d.
n.d.
n.d.
n.d.
n.d.
n.d.
127
n.d.
n.d.
n.d.
n.d.
n.d.
n.d.
n.d.
n.d.
n.d.
n.d.
n.d.
j) Administradores
Remuneração e/ou honorários de Diretores Empregados totais (R$ Mil) (A)
Número de Diretores Empregados (B)
Remuneração e/ou honorários médios A/B
Remuneração e/ou honoráriosde Diretores Não Empregados totais (R$ Mil)
(A)
Número de Diretores Não Empregados (B)
Remuneração e/ou honorários médios A/B
Honorários de Conselheiros de Administração (R$ Mil) ( C )
Número Conselheiros de Administração (D)
Honorários médios C/D
2009
0
0
0
185.847,48
2008
0
0
0
100,46
2007
20,05
1
20,05
137,74
7,00
26.549,64
268.056,00
14,00
19.146,86
6,00
16,74
46,92
16,00
2,93
7
19,68
38,23
17
2,25
123
Indicadores Sociais Externos
Clientes/ Consumidores
a) Excelência no Atendimento
Perfil de consumidores e clientes
Venda de energia por classe tarifária (GWh):
Residencial
Residencial baixa renda
Comercial
Industrial
Rural
Iluminação pública
Serviço público
Poder público
Satisfação do cliente
Índices de satisfação obtidos pela Pesquisa IASC - ANEEL
Índices de satisfação obtidos por pesquisas de outras entidades (ABRADEE,
Vox Populi e outras) e/ou pesquisas próprias (especificar)
Atendimento ao consumidor
Total de ligações atendidas (Call center)
Número de atendimentos nos escritórios regionais
Número de atendimentos por meio da Internet
Reclamações em relação ao total de ligações atendidas (%)
Tempo médio de espera até o início de atendimento (h:m)
Tempo médio de atendimento (h:m)
Número de reclamações de consumidores encaminhadas
À Empresa
À ANEEL - agências estaduais / regionais
Ao Procon
À Justiça
Reclamações Ouvidoria - Principais motivos
Reclamações referentes a prazos na execução de serviços (%)
Reclamações referentes ao fornecimento inadequado de energia (%)
Reclamações referentes a interrupções (%)
Reclamações referentes à emergência (%)
Reclamações referentes ao consumo/leitura (%)
Reclamações referentes ao corte indevido (%)
Reclamações por conta não entregue (%)
Reclamações referentes a serviço mal executado (%)
Reclamações referentes a danos elétricos (%)
Reclamações referentes a irregularidades na medição (fraude/desvio de
energia) (%)
Outros (%)
Reclamações solucionadas
Durante o atendimento (%)
Até 30 dias (%)
Entre 30 e 60 dias (%)
Mais que 60 dias (%)
Reclamações julgadas procedentes em relação ao total de reclamações
recebidas (%)
Reclamações solucionadas em relação ao número de reclamações
procedentes (%)
Quantidade de inovações implantadas em razão da interferência do ouvidor
e/ou do serviço de atendimento ao consumidor.
2009
2008
2007
2.179
254
1.862
1.415
489
236
183
278
2.090
249
1.769
1.569
510
226
185
268
2.085,74
246,00
1.712,26
1.396,76
446,19
213,44
185,61
266,11
69,56
84,9
71,77
80,3
(*)
83,6
2.521.174
775.509
1.261.462
30,71
00:01:26
00:02:36
2.824.448
n.d
736.997
47,88
01:46
03:03
2.908.518
n.d.
634.093
40,39
00:51
02:24
3.280
2.738
n.d.
n.d.
3.924
2.537
n.d.
n.d.
3.466
1.739
n.d.
n.d.
3,1
4,4
21,8
0,0
0,9
0,9
1,1
4,4
6,5
13,1
3,6
4,9
23,7
0,0
0,4
0,7
0,4
3,5
3,8
9,6
3,9
6,6
13,5
0,0
1,5
1,2
1,8
6,5
5,1
16,1
43,7
49,4
43,8
0
100
0
0
52,8
0
100
0
0
54,5
0
100
0
0
59,5
100
100
100
2
2
n.d.
124
b) Qualidade Técnica dos Serviços Prestados
Duração Equivalente de Interrupção por Unidade Consumidora (DEC.), geral
da empresa - Valor apurado.
2009
26,99
2008
24,50
2007
25,7
Duração Equivalente de Interrupção por Unidade Consumidora (DEC.), geral
da empresa - Limite.
26,99
18,52
19,2
c) Qualidade Técnica dos Serviços Prestados
Freqüência Equivalente de Interrupção por Unidade Consumidora (FEC),
geral da empresa – Valor apurado.
2009
n.d.(***)
2008
16,51
2007
18,6
Freqüência Equivalente de Interrupção por Unidade Consumidora (FEC),
geral da empresa – Limite.
18,38
17,08
18,3
d) Segurança no uso final de energia do consumidor
Taxa de Gravidade (TG) de acidentes com terceiros por choque elétrico na
rede concessionária.
Número de melhorias implementadas com o objetivo de oferecer produtos e
serviços mais seguros.
2008
2008
2007
13.186*
1**
(***) FEC 2009: Informações Não Disponíveis, em virtude do desenvolvimento e implantação do novo
módulo de apuração dos Indicadores de Continuidade do fornecimento de energia elétrica, integrado ao
Sistema de Informações Geográficas – SIG, em atendimento aos ditames da Resolução ANEEL nº
345/2008 que trata dos Procedimentos de Distribuição – PRODIST.
Indicadores Sociais Externos
Fornecedores
Quanto a trabalho infantil, trabalho forçado e condições de saúde e segurança no trabalho etc.
a) Seleção e avaliação de fornecedores
2009
Fornecedores inspecionados pela empresa/total de fornecedores (%)
98,3
Fornecedores não qualificados (não-conformidade com os critérios de
n.d.
responsabilidade social da empresa) / total de fornecedores (%)
Fornecedores com certificação SA 8000 ou equivalente / total de
fornecedores ativos (%)
b) Apoio ao desenvolvimento de fornecedores
Número de capacitações oferecidas aos fornecedores
Número de horas de treinamento oferecidas aos fornecedores
Indicadores Sociais Externos
Comunidade
a) Gerenciamento do impacto da empresa na comunidade de entorno
Número de reclamações da comunidade - impactos causados pelas
atividades da empresa.
Número de melhoras implantadas nos processos da empresa a partir das
reclamações da comunidade.
b) Envolvimento da empresa em sinistros relacionados com terceiros
Montante reinvidicado em processos judiciais
Valor provisionado no passivo (R$ Mil)
Número de processos judiciais existentes
Número de pessoas vinculadas nos processos
2008
n.d.
n.d.
2007
n.d.
n.d.
n.d.
n.d.
n.d.
2009
n.d.
n.d.
2008
n.d.
n.d.
2007
n.d.
n.d.
2009
2008
3924
2007
n.d.
2
n.d.
2008
n.d.
1.661
678
788
2007
n.d.
n.d.
n.d.
n.d.
2009
n.d
5.698
1.161
996
125
c) Tarifa de Baixa Renda
Número de clientes/consumidores com tarifa de baixa renda.
Total de clientes/consumidores com tarifa de baixa renda em relação ao total
de clientes/consumidores residenciais (%)
2009
309.152
21,50
2008
302.902
25,23
2007
294.732
25,01
d) Envolvimento da empresa com ação social
Recursos aplicados em educação (R$ Mil)
Recursos aplicados em saúde e saneamento (R$ Mil)
Recursos aplicados em cultura (R$ Mil)
Outros recursos aplicados em ações sociais (R$ Mil)
Valor destinado à ação social (não incluir obrigações legais, nem tributos,
nem benefícios vinculados à condição de funcionários da empresa (%)
2009
1.179
3
6.013
29.951
n.d.
2008
998
4
3.326
44.120
n.d.
2007
1.427
2
1.751
43.523
n.d.
n.d.
n.d.
n.d.
n.d.
n.d.
n.d.
3180
n.d.
n.d.
5,79
0,22
n.d.
372
24
n.d.
Do total destinado à ação social, percentual correspondente a doações em
produtos e serviços (%).
Do total destinado à ação social, percentual correspondente a doações em
espécie.
Do total destinado à ação social, percentual correspondente a investimentos
em projeto social próprio.
Empregados que realizam trabalhos voluntários na comunidade externa à
empresa / total de empregados (%).
Quantidade de horas mensais doadas (liberadas do horário normal de
trabalho) pela empresa para trabalho voluntário de funcionários.
Consumidores cadastrados no Programa Bolsa Família/Número de
consumidores do segmento “baixa renda” (%).
e) Envolvimento da empresa em projetos culturais, esportivos, etc. (Lei
Rouanet)
Montante de recursos destinados aos projetos (R$ Mil)
Número de projetos beneficiados pelo patrocínio
Montante de recursos destinados ao maior projeto (R$ Mil)
5,98
2009
486
15
100
2008
2007
527
10
218
1.804
34
300
Indicadores Sociais Externos
Governo e Sociedade
a) Gerenciamento do impacto da empresa na comunidade de entorno
Recursos alocados em programas governamentais (não obrigados por lei)
federais, estaduais e municipais (R$ Mil).
Número de iniciativas / eventos / campanhas voltadas para o
desenvolvimento da cidadania (exercício de voto, consumo consciente,
práticas anticorrupção, direito das crianças etc.)
Recursos publicitários destinados a campanhas institucionais para o
desenvolvimento da cidadania (R$ Mil).
Recursos investidos nos programas que utilizam incentivos fiscais / total de
recursos destinados aos investimentos sociais (%).
2009
Universalização
2009
2008
2007
(*)
37.203
(*)
71
n.d.
(*)
37.440
(*)
72
n.d.
(*)
36.934
(*)
72
n.d.
Metas de atendimento
Atendimentos efetuados (nr.)
Cumprimento de metas (%)
Total de municípios universalizados
Municípios universalizados (%)
2008
nd
2007
239
nd
n.d.
2419
913
907
837
126
Programa Luz Para Todos
Metas de atendimento
Número de atendimentos efetuados (A)
Cumprimento de metas (%)
Programa Luz para Todos
Origem dos Recursos Investidos (R$ Mil)
Governo federal
Conta de Desenvolvimento Energético – CDE
Reserva Global de Reversão – RGR
Governo estadual
Próprios
Outros
Total dos recursos aplicados (B)
O&M
Custo médio por atendimento (B/A)
Tarifa de Baixa Renda
Número de domicílios atendidos como “baixa renda”.
Total de domicílios “baixa renda” do total de domicílios
atendidos (clientes/consumidores residenciais) (%).
Receita de faturamento na subclasse residencial “baixa
renda” (R$ Mil).
Total da receita de faturamento na subclasse residencial
“baixa renda” em relação ao total da receita de
faturamento da classe residencial (%).
Subsídio recebido (ELETROBRÁS), relativo aos
consumidores “baixa renda” (R$ Mil).
2009
4.500
4.114
91%
2008
7.568
7.568
100,00
2007
5.509
5.509
100,00
2009
2008
2007
5.148
33.462
4.708
30.603
24.974
6.243
6.813
11.770
10.406
45.424
47.081
41.623
7,9
8,0
7,2
2009
309.152
21,50
2008
302.901
25,23
2007
294.732
25,01
40.920.777,88
39.757.750,86
34.014.646
3,85
3,93
5,40
29.513.136,88
26.559.140,95
23.937.209
127
Programa de Eficientização Energética (PEE)
Origem dos Recursos - Por classe de Consumidores (R$ Mil)
Residencial
Sem ônus para o consumidor (A)
Com ônus para o consumidor (B)
Total dos recursos no segmento (C )
Total de unidades atendidas no segmento (D)
Recurso médio por consumidor (C/D)
Residencial Baixa Renda
Sem ônus para o consumidor (A)
Com ônus para o consumidor (B)
Total dos investimentos no segmento (C )
Total de unidades atendidas no segmento (D)
Investimento médio por consumidor (C/D)
População atendida (no habitantes total residencial + baixa renda) (E)
Investimento médio por população atendida (custo total: residencial
+ baixa renda por hab.) (C/E)
Comercial
Sem ônus para o consumidor (A)
Com ônus para o consumidor (B)
Total dos investimentos no segmento (C )
Total de unidades atendidas no segmento (D)
População atendida
Investimento médio por consumidor (C/D)
População atendida
Industrial
Sem ônus para o consumidor (A)
Com ônus para o consumidor (B)
Total dos investimentos no segmento (C )
Total de unidades atendidas no segmento (D)
Investimento médio por consumidor (C/D)
Rural
Sem ônus para o consumidor (A)
Com ônus para o consumidor (B)
Total dos investimentos no segmento (C )
Total de unidades atendidas no segmento (D)
Investimento médio por consumidor (C/D)
Iluminação Pública
Sem ônus para o consumidor (A)
Com ônus para o consumidor (B)
Total dos investimentos no segmento (C )
Total de kW instalados (F)
Investimento médio por kW instalado (C/F)
Serviço Público
Sem ônus para o consumidor (A)
Com ônus para o consumidor (B)
Total dos investimentos no segmento (C )
Total de unidades atendidas no segmento (D)
Investimento médio por consumidor (C/D)
População atendida
2009
2008
2007
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
367.790
0
367.790
132.369
0,00069
529.476
0,00069
4.396
0
4.396
145.500
0,030
145.500
0,030
2.298
0
2.298
122.502
0,019
122.502
0,019
434,37
0,00
434,37
20,00
100.000
0,0042
100.000
0
0
0
0
1.987
0
1.987
50
0
39,7
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
203.789
0
203.789
44
0,0040
50.290
3.087
0
3.087
65
47,46
1.198
0
1.198
50
24,0
128
Origem dos Recursos - Por classe de Consumidores (R$ Mil)
Poder Público
Sem ônus para o consumidor (A)
Com ônus para o consumidor (B)
Total dos investimentos no segmento (C )
Total de unidades atendidas no segmento (D)
Investimento médio por consumidor (C/D)
População atendida
2009
2008
2007
996.96
0
996.96
274
0,0086
115.740
946
0
946
101
9,3
1.964
0
1.964
140
14,0
2009
2008
2007
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
149,42
0
149,42
0
0
0
0
0
0
74,72
0
74,72
0
0
0
0
0
0
0
0
0
2009
2.002,9
0,0
2.002,9
2008
8.429,0
0,0
8.429,0
2007
7.672,60
0
7.672,60
Origem dos Recursos (R$ Mil)
Tipo de projeto
Gestão Energética Municipal
Recursos investidos próprios
Recursos investidos de terceiros
Total dos recursos
Educação - conservação e uso racional de energia
Recursos investidos próprios
Recursos investidos de terceiros
Total dos recursos
Aquecimento solar (para substituição de chuveiros elétricos)
Recursos investidos próprios
Recursos investidos de terceiros
Total dos recursos
Rural
Recursos investidos próprios
Recursos investidos de terceiros
Total dos recursos
Total dos Recursos em Projetos de Eficientização Energética (R$
Mil)
Sem ônus para o consumidor
Com ônus para o consumidor
Total dos recursos
Participação relativa dos Recursos em Projetos de Eficientização Energética (R$ Mil)
Por classes de consumidores
Recursos no segmento Residencial sobre Total investido no PEE (%)
Recursos no segmento “Baixa Renda” sobre Total investido no PEE (%)
Recursos no segmento Comercial sobre Total investido no PEE (%)
Recursos no segmento Industrial sobre Total investido no PEE (%)
Recursos no segmento Rural sobre Total investido no PEE (%)
Recursos no segmento Iluminação Pública sobre total investido no PEE (%)
Recursos no segmento Serviço Público sobre Total investido no PEE (%)
Recursos no segmento Poder Público sobre Total investido no PEE (%)
Por tipos de projetos
Recursos no segmento Gestão Energética sobre Total de recursos no PEE (%)
Recursos no segmento Educação sobre Total de recursos no PEE (%)
Recursos no segmento Aquecimento Solar sobre Total de recursos no PEE (%)
2009
2008
2007
0
18,36
22
0
0
0
10,2
49,8
0
52,2
0
0
0
0
36,6
11,2
0
30,4
25,7
0
0
0
15,5
25,4
0
0,0
0,0
0
0,0
0,0
0
1,9
1,0
129
Eficientização Energética
Residencial
Energia economizada (em MWh) / ano
Redução na demanda de ponta (em MW)
Custo evitado com a energia economizada
Residencial baixa renda
Energia economizada (em MWh) / ano
Redução na demanda de ponta (em MW)
Custo evitado com a energia economizada
Comercial
Energia economizada (em MWh) / ano
Redução na demanda de ponta (em MW)
Custo evitado com a energia economizada
Industrial
Energia economizada (em MWh) / ano
Redução na demanda de ponta (em MW)
Custo evitado com a energia economizada
Rural
Energia economizada (em MWh) / ano
Redução na demanda de ponta (em MW)
Custo evitado com a energia economizada
Iluminação pública
Energia economizada (em MWh) / ano
Redução na demanda de ponta (em MW)
Custo evitado com a energia economizada
Serviço público
Energia economizada (em MWh) / ano
Redução na demanda de ponta (em MW)
Custo evitado com a energia economizada
Poder público
Energia economizada (em MWh) / ano
Redução na demanda de ponta (em MW)
Custo evitado com a energia economizada
Aquecimento solar
Energia economizada (em MWh) / ano
Redução na demanda de ponta (em MW)
Custo evitado com a energia economizada
Eficientização interna (na empresa)
Energia economizada (em MWh) / ano
Redução na demanda de ponta (em MW)
Custo evitado com a energia economizada
2009
2008
2007
0
0
0
0
0
0
0
0
0
19.576
13.962,00
2.890,0
14.059
12,84
453,2
12.073
11,03
5.915,3
3.003,8
774,5
443,5
0
0
0
4.712,37
0,83
913,7
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
1.069,6
222,0
157,9
3.280,70
0,93
847,3
0
0
0
6.076,8
1.865,6
897,2
1.173,9
0,35
336,5
1.977,9
0,63
501,5
0
0
0
0
0
0
74,4
0,03
20,4
0
0
0
0
0
0
0
0
0
130
Indicadores do Setor Elétrico
Recursos aplicados em Pesquisa e Desenvolvimento Tecnológico e Científico (R$ Mil)
Por temas de pesquisa (Manual de P&D Meta
2009
Meta
2008
Meta
ANEEL)
2010
2009
2008
Eficiência energética (A)
Fonte renovável ou alternativa (B)
100
108
789
Meio ambiente (C)
118
Qualidade e confiabilidade (D)
473
169
226
Planejamento e operação (E)
187
49.288
634
Supervisão, controle e proteção (F)
195
105
44
Medição (G)
149
195
161
Transmissão de dados via rede elétrica (H)
Novos materiais e componentes (I)
23
Desenvolvimento de tecnologia de combate à
fraude e furto (J)
Total de investimentos em P&D (K)
1105
625
Recursos aplicados em Eficiência Energética (A)
sobre Total investido em P&D (K) (%)
Recursos aplicados em Fonte Renovável ou
9,07
17,3
39,2
Alternativa (B) sobre Total investido em P&D (K)
(%)
Recursos aplicados em Meio Ambiente (C) sobre
0,00
6,0
Total investido em P&D (K) (%)
Recursos aplicados em Qualidade e
42,82
26,9
11,4
Confiabilidade (D) sobre Total investido em P&D
(K) (%)
Recursos aplicados em Planejamento e Operação
16,95
7,9
31,9
(E) sobre Total investido em P&D (K) (%)
Recursos aplicados em Supervisão, Controle e
17,68
16,8
2,2
Proteção (F) sobre Total investido em P&D (K) (%)
Recursos aplicados em Medição (G) sobre Total
13,48
31,1
8,1
investido em P&D (K) (%)
Recursos aplicados em Transmissão de Dados
Via Rede Elétrica (H) sobre Total investido em
P&D (K) (%)
Recursos aplicados em Novos Materiais e
0,00
1,2
Componentes (I) sobre Total investido em P&D
(K) (%)
Recursos aplicados em Desenvolvimento de
Tecnologia de Combate à Fraude e Furto (J)
sobre Total investido em P&D (K) (%)
2007
520
79
151
423
30
108
-789
39,7
6,0
11,5
32,3
2,3
8,2
-0,1
-
131
Dimensão Ambiental
Indicadores Ambientais
Recuperação de Áreas Degradadas
Área preservada e/ou recuperada por manejo sustentável
de vegetação sob as linhas de transmissão e distribuição
(em ha).
Área preservada / total da área preservada na área de
concessão exigida por lei (%).
Contribuição para o aumento de áreas verdes nos
municípios pelo Programa de Arborização Urbana (em ha).
Rede protegida isolada (rede ecológica ou linha verde) na
área urbana (em km).
Percentual da rede protegida isolada / total da rede de
distribuição na área urbana.
Gastos com gerenciamento do impacto ambiental
(arborização, manejo sustentável, com equipamentos e
redes protegidas). (R$ Mil)
Quantidade de acidentes por violação das normas de
segurança ambiental.
Número de autuações e/ou multas por violação de normas
ambientais.
Valor incorrido em autuações e/ou multas por violação de
normas ambientais. (R$ Mil)
Geração e tratamento de resíduos
Emissão
Volume anual de gases do efeito estufa (CO2, CH4, N2O,
HFC, PFC, SF6), emitidos na atmosfera (em toneladas de
CO2 equivalentes).
Volume anual de emissões destruidoras de ozônio (em
toneladas de CFC equivalentes).
Efluentes
Volume total de efluentes
Volume total de efluentes com tratamento
Percentual de efluentes tratados (%)
Sólidos
Quantidade anual (em toneladas) de resíduos sólidos
gerados (lixo, dejetos, entulho etc.).
Percentual de resíduos encaminhados para reciclagem sem
vínculo com a empresa.
Percentual de resíduos reciclados por unidade ou entidade
vinculada à empresa (projeto específico). - QUANTIDADE
Gastos com reciclagem dos resíduos (R$ Mil)
Percentual do material de consumo reutilizado (matériasprimas, equipamentos, fios e cabos elétricos).
Gastos com destinação final de resíduos não perigosos. (R$
Mil)
Manejo de resíduos perigosos
Percentual de equipamentos substituídos por óleo mineral
isolante sem PCB (Ascarel).
Percentual de lâmpadas descontaminadas em relação ao
total substituído na empresa.
Percentual de lâmpadas descontaminadas em relação ao
total substituído nas unidades consumidoras.
Gastos com tratamento e destinação de resíduos tóxicos
(incineração, aterro, biotratamento etc.).
2009
0
2008
0
2007
n.d.
0
0
n.d.
0
0
n.d.
4578,8
4413,4
763,3
17,73
15,38
2,33
n.d
n.d.
n.d.
0
0
n.d.
1
0
n.d.
10,4
0
n.d.
2009
2008
2007
0,005
n.d.
n.d.
n.d
n.d.
n.d.
n.d
n.d
n.d
n.d.
n.d.
n.d.
n.d.
n.d.
n.d.
27
15,76
n.d.
n.d
n.d.
n.d.
17
23,28
n.d.
5,43
n.d
5,19
41,85
n.d.
n.d.
0,65
1,87
n.d.
2009
100%
2008
100%
2007
n.d.
100%
100%
100%
100%
n.d.
9.928,15
3.439,20
n.d.
132
Uso de recursos no processo produtivo e em
2009
2008
2007
processos gerenciais da organização
Consumo total de energia por fonte
hidrelétrica (em kWh)
7.733.798.000 6.425.681.818
n.a.
combustíveis fósseis
926.280.008
1.794.812.234
n.a.
fontes alternativas (gás, energia eólica, energia solar etc.)
177.858.261
244.106.963
n.a.
Consumo total de energia (em kWh)
8.837.936.269 8.464.601.015
10.720.000
Consumo de energia por kWh distribuído (vendido) (%)
n.d.
0,16
Consumo total de combustíveis fósseis pela frota de
veículos da empresa por quilômetro rodado (l/km)
diesel
0,15
0,15
0,16
gasolina
0,10
0,12
0,11
álcool
0,10
0,15
0,10
gás natural
0,00
3
Consumo total de água por fonte (em m )
abastecimento (rede pública)
40.806,00
76.420,42
46.250,38
fonte subterrânea (poço)
n.d
n.d.
n.d.
captação superficial (cursos d’água)
n.d
n.d.
n.d.
3
Consumo total de água (em m )
40.806,00
76.420,42
46.250,38
3
Consumo de água por empregado (em m )
27,71
17,91
Redução de custos obtida pela redução do consumo de
n.d
n.d.
n.d.
energia, água e material de consumo. (R$ Mil)
A CEEE-D não possui veículos somente álcool. Essa quantidade de álcool utilizada foi nos veículos flex.
Origem dos Produtos - material de consumo
Percentual do material adquirido em conformidade com os
critérios ambientais verificados pela empresa / total de
material adquirido.
Percentual do material adquirido com Selo Verde ou outros
(Procel, Inmetro etc.).
Percentual do material adquirido com certificação florestal
(Imaflora, FSC e outros).
2009
n.d.
2008
n.d.
2007
n.d
n.d.
n.d.
n.d
n.d.
n.d.
n.d
133
Educação e conscientização ambiental
Educação ambiental - Comunidade - Na organização
Número de empregados treinados nos programas de
educação ambiental.
Percentual de empregados treinados nos programas de
educação ambiental / total de empregados.
Número de horas de treinamento ambiental / total de horas de
treinamento.
Recursos Aplicados (R$ Mil)
Educação ambiental - Comunidade
Número de unidades de ensino fundamental e médio
atendidas.
Percentual de escolas atendidas / número total de escolas da
área de concessão.
Número de alunos atendidos.
Percentual de alunos atendidos / número total de alunos da
rede escolar da área de concessão.
Número de professores capacitados.
Número de unidades de ensino técnico e superior atendidas.
Percentual de escolas atendidas / número total de escolas da
área de concessão.
Número de alunos atendidos.
Percentual de alunos atendidos / número total de alunos da
rede escolar da área de concessão.
Recursos Aplicados (R$ Mil)
2009
2008
2007
0
58
191
0
0,02
7,43
0
0,008
3,35
0
15,1
29,69
0
7
8
0
0,003
n.d.
0
1925
640
0
0,003
n.d.
0
0
8
0
12
n.d.
0
0
n.d.
0
0
n.d.
0
0
n.d.
0
2,74
n.d.
PEEs destinados à formação da cultura em conservação
e uso racional de energia
Número de domicílios do segmento baixa renda atendidos
pelo programa.
Percentual de domicílios do segmento baixa renda atendidos
pelo programa sobre total de domicílios do segmento baixa
renda.
Número de equipamentos eficientes doados.
Número de domicílios atendidos para adequação das
instalações elétricas da habitação.
Número de profissionais eletricistas treinados pelo programa.
PEEs Aquecimento solar
Número de sistemas de aquecimento solar instalados.
PEEs Gestão energética municipal
Número de municípios atendidos pelo programa de gestão
energética municipal.
Percentual de municípios atendidos sobre total de municípios
da área de concessão.
2009
2008
2007
P&D Voltados ao Meio Ambiente
Recursos Aplicados (R$ Mil)
Número de Patentes registradas no INPI
132.369
122.351
122.502
n.d
43,9
n.d.
264.738
244.702
245.004
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
87,5
2009
0
0
2008
n.d.
n.d.
0
0
1
1
0
0
n.d.
2007
79.150
0
134
Cultura, Esporte e Turismo
Recursos Aplicados (R$ Mil)
2009
6.013
2008
3.326
2007
1.751
Saúde
Recursos Aplicados (R$ Mil)
2009
n.d
2008
n.d.
2007
n.d.
Indicador de desempenho
Supressão vegetal/Poda (R$Mil)
Incidências de queimadas
Vazamento de óleo
Uso de fontes de energia alternativa em áreas protegidas
ambientalmente
Ações de Pesquisa e Desenvolvimento (P&D) que favoreçam
a prevenção da poluição
2009
2890
n.d.
n.d.
2008
1378
0
0
2007
n.d.
n.d.
n.d.
n.d.
0
n.d.
n.d.
0
n.d.
135
Balanço Social
Dezembro 2009 (valor em mil R$)
1 - BASE DE CÁLCULO
Receita líquida (RL)
Resultado operacional (RO)
Folha de pagamento bruta (FPB)
2 - INDICADORES SOCIAIS INTERNOS
Encargos S ociais Compulsó rios
Saúde
Medicina e Segurança
Educação
Capacitação e Desenvolvimento P ro fissional
Benefícios
Alimen tação
Creches ou Auxílio-Creche
Previdência privada
Plano de Saúde
Participação nos Lucros ou Resultados
Inclusão Social
Outros
Produtividade
Vale Transporte - Excedente
Complexo Apoio Empre gados
Total - Indic adores sociais internos
Valor (em mil R$)
4 0.548
403
3.842
1.826
466
6 4.525
1 6.740
1.484
3 9.154
7.147
1 0.658
70
3.160
1.248
1.901
11
12 5.498
3 - INDICADORES SOCIAIS EXTERNOS
Educação
Cultura
Saúde e san eamento
Inclusão Social
Ação Social
Total das contribuições para a sociedade
Tributos (excluídos encargos sociais)
Total - Indic adores sociais externos
4 - INDICADORES AMBIENTAIS
Indicador Ambiental
Educação
Estudo
Gestão
Resíduos
ISO 14.001
Sócio Patrimonial e Ambiental
Outros
Institucional
Programas Ambie ntais
Reflorestamento
Eficientização Energéti ca
Reposição Reflorestal
Poda e Desmatamento
Acompanhamento Técnico e Gerenci amneto Ambiental
Total dos investimentos em meio ambiente
Quanto ao estabelecimento de “metas anuais” para
minimizar resíduos, o consumo em geral na produção/
ope ração e aumentar a eficácia na utilização de recursos
naturais, a empresa
1.656.251
1.905.718
285.281
% sobre FP B
% sobre RL
17%
0%
2%
1%
0%
26%
7%
1%
16%
3%
4%
0%
1%
1%
1%
0%
52%
Valor (em mil R$)
1.179
6.013
3
2 9.951
721
3 7.867
65 0.740
68 8.607
% sobre RO
Valor (em mil R$)
10
0
0
9
6
0
0
3
0
8.439
2.665
2.556
0
2.904
314
8.458
% sobre RO
( ) não possui metas
( ) cumpre de 0 a 50%
5 - INDICADORES DO CORPO FUNCIONAL
Nº de empregados(as) ao final do período**
Nº de admissões durante o período
Nº de empregados(as) terceirizados(as)
Nº de estagiários(as)
Nº de empregados(as) acima de 45 anos
Nº de mulheres que trabalham na empresa
% de cargos de chefia ocupados por mulheres
Nº de neg ro s(as) que trabalham na empresa*
% de cargos de chefia ocupados por negros(as)
Nº de portadores(as) de deficiência ou necessidades especiais
3%
0%
0%
0%
0%
4%
1%
0%
2%
0%
1%
0%
0%
0%
0%
0%
8%
% sobre RL
0%
0%
0%
108%
3%
137%
2348%
2485%
0%
0%
0%
2%
0%
2%
40%
43%
% sobre RL
0%
0%
0%
0%
0%
0%
0%
0%
0%
30%
10%
9%
0%
10%
1%
31%
0%
0%
0%
0%
0%
0%
0%
0%
0%
1%
0%
0%
0%
0%
0%
1%
( ) cumpre de 51 a 75%
(x) cumpre de 76 a 100%
Dezembro 2008 (valor em mil R$)
Reclassificado
1.618.315
27.716
243.615
Valor (em mil R$) % sobre FPB
% sobre RL
33.504
14%
607
0%
1.765
1%
1.541
1%
669
0%
49.388
20%
15.227
6%
1.693
1%
26.055
11%
6.413
3%
10.052
4%
65
0%
3.063
1%
1.165
0%
1.898
1%
0
0%
100.654
41%
Valor (em mil R$)
998
3.326
4
44.120
0
48.448
631.836
680.284
% sobre RO
Valor (em mil R$)
0
8
0
8
0
0
0
8
0
9.185
947
6.681
0
1.378
179
9.201
% sobre RO
( ) não possui metas
( ) cumpre de 0 a 50%
2%
0%
0%
0%
0%
3%
1%
0%
2%
0%
1%
0%
0%
0%
0%
0%
6%
% sobre RL
4%
12%
0%
159%
0%
175%
2280%
2454%
0%
0%
0%
3%
0%
3%
39%
42%
% sobre RL
0%
0%
0%
0%
0%
0%
0%
0%
0%
33%
3%
24%
0%
5%
1%
33%
0%
0%
0%
0%
0%
0%
0%
0%
0%
1%
0%
0%
0%
0%
0%
1%
( ) cumpre de 51 a 75%
(x) cumpre de 76 a 100%
2009
2008
2.832
234
0
283
823
653
19,13 %
n.d
n.d
57
2.765
289
0
249
848
618
23,76%
n.d
n.d
14
6 - INFORMAÇÕES RELEVANTES QUANTO AO
Em 2009
Em 2008
EXERCÍCIO DA CIDADÂNIA EMPRESARIAL
Relação entre a maior e a men or remuneração na empresa
9,86
7,03
Número total de acid entes de trabalho***
28
29
( ) direção
(x) direção e
( ) todos(as)
( ) direção
(x) direção e
( ) t odos(as)
Os projetos sociais e ambientais d esenvolvidos pela
gerências
empregados(as)
gerências
empregados(as)
empresa foram definidos por:
( ) direção e gerências
( ) todos(as)
(x) todos(as) + Cipa ( ) direção e gerências
( ) todos(as)
(x) todos(as) + Cipa
Os pradrões de segurança e salubridade no ambiente de
empregados(as)
empregados(as)
trabalho foram definidos por:
( ) não se envolverá (x) seguirá as normas
( ) incentivará e
( ) não se envolverá (x) seguirá as normas
( ) incentivará e
Quanto à liberd ade sindical, ao direito de negociação
da OIT
seguirá a OIT
da OIT
seguirá a OIT
coletiva e à representação interna dos(as) trabalhad ores(as),
A previdência privada contempla:
A participação dos lucros ou re sultados contempla:
Na seleção dos fornecedores, os mesmos pa drões éticos e
de responsabilidade soci al e ambiental adotados pela
Quanto à participação de empregado s(as) em programas de
trabalho voluntário, a empresa:
( ) direção
( ) direção
( ) não serão
considerados
( ) não se envolverá
( ) direção e
gerências
( ) direção e
gerências
(x) serão sugeridos
(x) todos(as)
empregados(as)
(x) todos(as)
empregados(as)
( ) serão exigidos
( ) apoiará
( x ) organizará e
incentivará
( ) direção
( ) direção
( ) não serão
considerados
( ) não se envolverá
( ) direção e
gerências
( ) direção e
gerências
(x) serão sugeridos
(x) todos(as)
empregados(as)
(x) todos(as)
empregados(as)
( ) serão exigidos
( ) apoiará
( x ) organizará e
incentivará
136
137
138
139
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GOVERNADORA DO ESTADO DO RIO GRANDE DO SUL
Yeda Rorato Crusius
SECRETÁRIO DE INFRA-ESTRUTURA E LOGÍSTICA
Daniel de Moraes Andrade
CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO
Presidente
Daniel de Moraes Andrade
Conselheiros
Adalberto Caino Silveira Netto
Claúdio Antônio Manfrói
Egidio Schorenberger
Ivan Cezar Bertuol
Márcio Baldino Karam
Sérgio Camps de Morais
Vicente José Rauber
CONSELHO FISCAL
Presidente
Argeu da Silva Brum
Conselheiros
Fernando Magalhães Coronel
Moacir Bortolon Silva
Rodrigo Villela Ruiz¹
Vicente Paulo Mattos de Brito Pereira
DIRETORIA DO GRUPO CEEE
Presidente
Sérgio Camps de Moraes
Diretores
Caio Tibério Dornelles da Rocha
José Francisco Pereira Braga
Rogério Sele da Silva
Sérgio Souza Dias
Sérgio Tadeu Ladniuk
Assessora de Comunicação Social
Margareth Josane Massing Deutsch
Coordenadora de Sustentabilidade
Iara Teresinha Coelho Tonidandel
Assessoria de Comunicação Social do
Grupo CEEE:
Setor responsável pelas publicações da
empresa e pelo banco de imagens, que
ilustram este documento.
Fotografia: Arquivo de imagens ACS do
Grupo CEEE
Fotógrafos: Beto Rodrigues, Fernando
Vieira e L. A. Ferreira
Grupo CEEE
Av. Joaquim Porto Villanova, 201 - 7º andar
Bairro
Jardim Carvalho 91410-400
Porto Alegre - RS
Telefone: 51. 3382.4500
*O Relatório Anual de Responsabilidade
Socioambiental 2009 foi desenvolvido com
a participação dos diversos setores da
Empresa, com a coordenação dos trabalhos
realizada pela Coordenadoria de
Sustentabilidade/Presidência.
* Entrega oficial deste relatório foi em 30
de abril de 2010, conforme determinação
da ANEEL, Oficio nº 2.775/2008, de
24/12/2008.
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