RELATÓRIO DE ACTIVIDADES 2009
Relatório de Actividades 2009
DIRECÇÃO
INTRODUÇÃO
A Direcção da ARCIL apresenta o Relatório de Actividades do ano de 2009, o qual integra os
relatórios dos Departamentos de Reabilitação e de Gestão.
1. PRESIDENTE DA REPÚBLICA
O Rancho da ARCIL actuou no dia 6 de Janeiro no Palácio de Belém, cantando as Janeiras ao
Senhor Presidente da República e sua Família. O Presidente da Assembleia Geral representou os
órgãos sociais da ARCIL. Registamos com satisfação o facto do Rancho ter sido acompanhado
pelo Senhor Presidente da Câmara Municipal da Lousã, Dr. Fernando Carvalho, o que
demonstra a importância que a Comunidade Lousanense reconhece na sua ARCIL.
2. SITUAÇÃO ECONÓMICA E FINANCEIRA
A crise económica instalada em 2008, tornou-se bem visível neste ano de 2009. Assistimos
diariamente a falências de empresas, ao aumento do número de desempregados, à retracção
dos mercados. A ARCIL também foi atingida por este turbilhão da economia, o que não permitiu
equilibrar as suas contas.
O exercício de 2009 saldou-se em um Resultado Líquido negativo de 134.288 euros, quando o
previsto em Orçamento para 2009 era negativo de cerca de 15.000 euros.
A Direcção tinha perfeita consciência que a deliberação (inevitável) em devido tempo tomada e
orçamentada para 2009 de actualização salarial para trabalhadores que vencem acima do
salário mínimo, bem como o valor para este imposto pelo Governo iria impactar fortemente os
custos de funcionamento e o resultado de 2009. Tal decisão, que consistiu em actualizar as
tabelas que se encontravam congeladas desde 2006 para as de 2009, sem efeitos retroactivos,
representaria um acréscimo de Custos com Pessoal estimado em cerca de 160.000 euros.
Por outro lado, a crise económica e financeira, que já dava sinais evidentes em 2008, revelouse em 2009 bastante mais grave e, não obstante todos os esforços feitos pelos Departamentos
de Reabilitação e de Gestão e Produção, alguns muito bem sucedidos, diga-se, traduziu-se
numa diminuição das vendas e dos serviços prestados em cerca de 15% e 3,5% (87.000 e
15.000 euros, respectivamente).
Em contraponto, os Subsídios à Exploração tiveram um crescimento de cerca de 112.000 euros
relativamente a 2008, embora tenham ficado 47.130 euros abaixo do previsto. Para este
aumento contribuíram principalmente as Valências da Segurança Social e o IEFP/POPH, quer na
vertente da Formação Profissional quer no financiamento do Projecto de Certificação EQUASS.
Nos proveitos extraordinários ocorreram duas situações de sinal contrário, uma delas a não
angariação de fundos de 50.000 euros prevista em Orçamento, e a outra a anulação da dívida à
Copidata de cerca de 45.000 euros, que quase se compensaram. Tornou-se evidente para a
Direcção que a angariação de fundos terá que se tornar num dos pilares do lado dos proveitos,
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Relatório de Actividades 2009
provavelmente com apoio externo, uma vez que não existem colaboradores no Quadro com
competências específicas ao efeito pretendido.
Do lado dos custos, para além dos já referenciados referentes ao pessoal, os Fornecimentos e
Serviços Externos cresceram cerca de 40.000 euros em relação a 2008 e ficaram
aproximadamente 52.000 euros acima do previsto em Orçamento. Algumas rubricas tiveram
comportamentos positivos, como é o caso dos Combustíveis e os Encargos com a Alimentação,
por exemplo. A título exemplificativo, outras registaram aumentos significativos como os
Seguros, devido ao aumento de capital nos seguros das viaturas, os Honorários, relacionados
com pessoal para as Residências, Lares e ATL’s conjugado com a actualização do valor
unitário/hora pago aos trabalhadores independentes, e a Conservação e Reparação.
Ainda de realçar, negativamente, a criação de uma Provisão para Outros Riscos e Encargos de
cerca de 58.000 euros que, de acordo com o princípio da prudência, pretende imputar como
custo ao exercício de 2009 o risco de devolução da verba apurada pelo IEFP inerente à decisão
de indeferimento do Curso de Serviços de 2007, da Formação Profissional, por extravio de dois
dossiers, situação que se encontra em reclamação por parte da ARCIL.
Do Resultado Líquido negativo obtido, que resulta da conjugação das diversas rubricas de
custos e de proveitos obtidos resulta, como referem Revisores Oficiais de Contas, uma maior
fragilidade económico-financeira da Instituição. Os rácios, que valem o que valem,
apresentados no seu Relatório, de um modo geral o evidenciam.
3. INVESTIMENTOS
CEO – CENTRO DE ESTIMULAÇÃO OCUPACIONAL
Aprovada a candidatura para financiamento da construção do edifício destinado ao CAO,
designado como Centro de Estimulação Ocupacional, implementaram-se as diligências para
adjudicação da empreitada. Adoptando os procedimentos impostos pela lei, pediu-se a 10
empresas que apresentassem propostas de preços. A primeira consulta ficou deserta. A
segunda foi correspondida pela empresa HAPARALELA – CONSTRUÇÕES, Lª. No dia 30 de Abril,
a Direcção adjudicou aquela empresa a empreitada de construção, pelo preço de 584.800,00€
com prazo de 12 meses. Foi adjudicado o serviço de fiscalização à empresa PRINTEG pelo
preço de 11.500,00€. A empreitada é acompanhada por uma equipa composta por um membro
da Direcção, e por um representante do dono da obra, pelo empreiteiro, pela fiscalização, pelo
fiscal da segurança da obra e pelo responsável pelo dossier administrativo e financeiro. A obra
está em curso sem incidentes dignos de nota.
LAR RESIDENCIAL
A ARCIL apresentou candidatura para financiamento da construção do Lar Residencial nos
terrenos da antiga cadeia que são propriedade do Município da Lousã. Quando se apresentou a
candidatura verificou-se que a Câmara Municipal não tinha registado a propriedade do terreno
na Conservatória o que era exigido. Feito o registo, a Câmara Municipal entregou-nos a
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Relatório de Actividades 2009
respectiva certidão que já não foi aceite pelo gestor do programa porque tinha passado o
prazo. A candidatura foi indeferida com base nessa falha. Recorremos da decisão, mas esta foi
mantida.
CRECHE
Não tem sido possível ultrapassar a dificuldade surgida na candidatura ao financiamento de
edifício a construir nos terrenos da nossa sede, porque parte deles estão incluídos na Reserva
Ecológica Nacional, assim classificada pelo PDM da Lousã.
SERRAÇÃO
Também ainda não foi possível desbloquear a situação que impede a ocupação de terreno na
Zona Industrial do Alto Padrão cedido à ARCIL para ali instalarmos a serração, libertando assim
aquele que actualmente ocupa no Bairro de Santa Rita. A dificuldade resulta do facto do terreno
cedido na Zona Industrial se localizar em reserva florestal assim classificado pelo PDM da
Lousã. Decorrem diligencias da Câmara para se ultrapassar esta dificuldade.
4. EQUIPAMENTOS E VIATURAS
CÂMARAS FRIGORÍFICAS E SISTEMA DE SEGURANÇA DE INSTALAÇÕES
O programa MASES financiou a aquisição de novas câmaras frigoríficas e equipamento para
segurança das instalações. As câmaras já estão a funcionar e o sistema de segurança está
sendo instalado.
VIATURAS
O Ministério do Trabalho e Segurança Social concedeu um subsídio de 24.000€ à ARCIL para
aquisição de uma viatura. Esta viatura ainda não foi adquirida aguardando-se a concretização
dos procedimentos finais. Adquiriu-se uma viatura adaptada de 9 lugares por 34.000€, através
de financiamento alternativo.
5. PROJECTO TRAMA MAMED
O Mamed é um projecto financiado pela Comissão Europeia, que envolve 14 países europeus
para fomentar a reparação de material médico e mecânico destinado a ajudas técnicas. A
ARCIL representa Portugal neste projecto. Para este efeito a ARCIL já assinou acordos com os
Hospitais da Universidade de Coimbra, com o Centro de Medicina de Reabilitação no Rovisco
Pais e com o Centro de Saúde da Lousã para reparação de equipamentos que aquelas unidades
possuem. Decorre um curso de formação de pessoas com algumas incapacidades que
adquirirão os conhecimentos necessários para a finalidade que se pretende. Há expectativa de
que este projecto terá êxito económico para a ARCIL.
6. POLO DO CAO EM GÓIS
Em Junho foi aberto um pólo do CAO em Góis para responder às necessidades de nossos
utentes que ali residem. O pólo funciona em edifício da Câmara Municipal de Góis que, para o
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Relatório de Actividades 2009
efeito, o recuperou. O equipamento foi fornecido por entidades de Góis. A ARCIL mantém o
serviço com funcionária para ali destacada. Os utentes continuam a frequentar algumas
actividades na sede em conformidade com programa estabelecido.
7. PROJECTO INCLUSÃO ESCOLAR
A parceria da ARCIL com a DREC para apoio às crianças com necessidades especiais que
frequentam as escolas, foi profundamente alterado. Essas actividades constam agora no Plano
de Acção do Centro de Recursos para a Inclusão – CRI. Segundo este plano, a ARCIL assinou
protocolo com a DREC, os agrupamentos de Escolas dos concelhos da Lousã, Miranda do Corvo,
Pampilhosa da Serra e Gois. No âmbito do CRI, a ARCIL disponibiliza técnicos que intervêm nas
escolas segundo programas e calendários aprovados. A DREC financia custos com esses
recursos. Esta modalidade obrigou a profundas alterações nos nossos próprios serviços para
colmatar dificuldades com a afectação de técnicos ao CRI.
8. TURISMO ACESSÍVEL
O projecto Turismo acessível desenvolveu actividades importantes. Foi constituída a Estrutura
de Missão que prossegue as actividades que estão programadas. A ARCIL integra essa estrutura
de missão tendo à sua responsabilidade várias actividades.
9. PROJECTO EQUASS
Durante o ano desenvolveu-se o projecto EQUASS que visa a certificação da qualidade dos
serviços. Os resultados previsíveis, permitem-nos garantir melhores níveis de prestação dos
nossos serviços.
10. INICIATIVAS DE SOLIDARIEDADE
Assistimos a incremento de iniciativas de solidariedade com a ARCIL. Registamos algumas
delas.
A Associação Kronkrets realizou um fim-de-semana com espectáculos dedicados à ARCIL nos
dias 11 e 12 de Setembro. O espectáculo “Amália Hoje” e o desfile de modas com pessoas em
cadeiras de rodas, obteve grande êxito.
O Círculo de Cultura Portuguesa organizou o seu primeiro evento integrado no Roteiro de
Solidariedade, ciências e Artes no Hotel Melia Palácio da Lousã, dedicado à ARCIL. O evento
consistiu em jantar sarau dedicado ao tango, com a presença de dançarinos argentinos e do
Senhor Embaixador da Argentina.
O Rugby Club da Lousã comemorou o seu 36º aniversário com um jantar de gala no qual
homenageou e entregou prémios a várias personalidades da Lousã. Entre elas, entregou o
prémio “amizade”, ao nosso utente Jorge Antunes e elegeu o presidente da direcção da ARCIL,
“personalidade do ano”. Registamos com regozijo e agradecimento esta amabilidade.
4
Relatório de Actividades 2009
11. EVENTOS E PARTICIPAÇÃO DA ARCIL
Registamos mais uma vez a participação da ARCIL nas Marchas Populares, no Carnaval e outros
eventos comunitários.
Regista-se também que a ARCIL organizou o 4º Festival da Canção para Pessoas com
Deficiência Mental com êxito reconhecido por todos. A Dr.ª Ana Araújo liderou esse projecto
com uma equipa de voluntários nossos trabalhadores.
12. CALENDÁRIO 2009
A ARCIL editou um bonito calendário para o ano de 2009 que foi muito apreciado. A edição
deste calendário só foi possível pela adesão entusiástica de diversas entidades e empresas
nomeadamente CGD (Caixa Geral de Depósitos), EFAPEL (Empresa Fabril de Produtos
Eléctricos, S.A.), CDL (Centro de Inspecções Auto), ARBORLUSITANIA (produtor de Plantas
Ornamentais, Lda), Licor Beirão, Meliá Palácio da Lousã, Câmara Municipal da Lousã, Farmácia
Fonseca, Laboratórios ARUNCE, MODELO, SOCIGENE (Sociedade de Produtos de Higiene, Lda),
RDPE (Desenvolvimento de Projectos Empresariais), AB (Alves Bandeira), A Serrana (Mediadora
de Seguros, Lda), Grupo ISIDORO, AAB (Aníbal Antunes Bandeira), Bandeira Construções,
TERBAN Terra, os apoios institucionais do Instituto Nacional para a Reabilitação – INR, do
Governo Civil de Coimbra, dos Municípios de Vila Nova de Poiares e de Góis, do Projecto
Destino de Turismo Acessível e da Provedoria Municipal para Pessoas com Incapacidade
Cada uma delas comprou uma folha correspondente a um determinado mês e nessa folha
editou o que achou bem para a sua política de marketing. O trabalho de design foi executado
pela MOVINGWORK, o trabalho fotográfico por ESTÚDIOS DELFIM FERREIRA, a impressão
foram oferecidos por FERGRÁFICA e a argolação por SMP – Santos Moura – Porto. O produto
da venda das folhas e do calendário atingiu cerca de 22.000,00€.
Além do êxito financeiro alcançado, registamos a atitude positiva das entidades e das empresas
na economia social e a sua manifestação de solidariedade.
AGRADECIMENTO AOS COLABORADORES
A Direcção da ARCIL agradece aos colaboradores a dedicação e competência que
demonstraram no exercício das suas funções. Perante a crise económica que atinge todos,
compreenderam as dificuldades e aceitaram os sacrifícios pedidos.
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Relatório de Actividades 2009
2. RECURSOS HUMANOS – 2009
2.1. Caracterização
2. 1.1 Colaboradores Internos
ANO
TOTAL
2005
212
2006
2007
2008
2009
221
208
213
210
QUADRO DE PESSOAL
VARIAÇÃO 2005 – 2009
EMP. PROTEGIDO
M
F
67
131
81
64
66
64
64
136
130
135
125
85
78
78
85
Quadro 1 – Quadro de Pessoal – variação 2005 – 2009
Distribuição dos colaboradores por tipo de contrato
Gráfico 1 – Distribuição dos colaboradores por tipo de contrato
Contrato s/ Termo
Contrato a termo certo
Contrato a termo incerto
185
24
1
88,09%
11,42 %
0,5%
Quadro 2 – Distribuição percentual dos colaboradores por tipo de contrato
6
Relatório de Actividades 2009
Distribuição dos colaboradores por Idade
Gráfico 2 – Distribuição dos colaboradores por Idade
Em relação à distribuição dos colaboradores por faixa etária observa-se uma clara prevalência
– 74,3% - de colaboradores com idades compreendidas entre 30-50 anos.
Distribuição dos colaboradores por Antiguidade
Gráfico 3 – Distribuição dos colaboradores por níveis de antiguidade
Pode observar-se um grande equilíbrio entre os vários níveis de antiguidade dos colaboradores
- a percentagem de colaboradores que está na Instituição há menos de 5 anos é muito
aproximada dos valores percentuais de colaboradores que estão na organização entre 5 e 10
anos, entre 10 e 15 anos, entre 15 e 20 anos e há mais de 20 anos.
7
Relatório de Actividades 2009
Distribuição dos colaboradores por Habilitações Académicas
Gráfico 4 – Distribuição dos colaboradores por habilitações literárias
Relativamente às habilitações literárias, verifica-se que a maior parte dos colaboradores têm
habilitações ao nível do 3.º Ciclo do Ensino Básico (44), do Ensino Secundário (41) e do 2.º
Ciclo do Ensino Básico (37). A maioria dos colaboradores com escolaridade inferior ou ao nível
do 1.º Ciclo do Ensino Básico integram o Centro de Emprego Protegido.
2.1.2 Colaboradores Externos - 40
Categorias Profissionais - Médico Fisiatra, Médico Dentista, Jurista, Formador de Informática,
Monitor de Musicoterapia, Técnico de Artes Gráficas, Monitores de Actividades de Tempos
Livres, Auxiliares de Acção Directa, Enfermeiro.
2.2. Medidas Sociais de Emprego
Tipo de Medida
N.º de PT
Empresas de Inserção
CEI – Contrato
Inserção
10
Emprego Candidaturas
Junho – 8
Dezembro -2
CEI + - Contrato Emprego Candidaturas
Inserção +
Outubro - 4
Estágio Profissional
3
Descrição
Auxiliares de Jardinagem
Auxiliares de Limpeza
Auxiliares de Lavandaria
Trabalhadores de Apoio Directo
Motoristas
Auxiliares de Motorista
Auxiliares de Manutenção
Servente
Pedreiro
Lavador de Viaturas
Lavadeira Manual
Serviço Social
Fisioterapia
Contabilidade
Quadro 3 – Tipologia de candidaturas a Medidas Sociais de Emprego
8
Relatório de Actividades 2009
2.3. Formação de Pessoal
2.3.1 Formação Externa
Curso/Seminário/Acção de Formação
Carga Horária
Local
XIX Curso de Reabilitação e Traumatologia no
Desporto
14
Coimbra
SNC – Exemplos Práticos
Orçamento de Estado para 2009
I Seminário de FundRaising
14
7
7
Coimbra
Simposium Turismo Acessível
14
Barcelona
“O/A Formador/a face às Pessoas com Deficiências e
Incapacidades – Gerir a diversidade”
35
Coimbra
3
Lousã
14
Lousã
Seminário Novas Perspectivas para o Turismo –
a Acessibilidade Universal
7
Estoril
II Congresso de Reabilitação e Inclusão na
Saúde Mental
Perturbações do Espectro do Autismo
21
Coimbra
21
Coimbra
Jornadas sobre Epilepsia
14
Lisboa
“Tecnologia e Inclusão no Ensino Especial”
“Necessidade de Acessibilidade e Design for all no
Turismo para Todos”
Lisboa
Equass Assurance Auditor Training
14
Lisboa
XIII Jornadas da FORMEM
14
Curia
Planeamento Centrado na Pessoa
14
Oliveira de Frades
Curso de Podas Decorativas
7
Lousã
Quadro 4 – Caracterização de acções de Formação Externa
2.3.2 Formação Interna
ACÇÃO DE FORMAÇÃO
HORAS
PARTICIPANTES
Assistência a Crianças no Domicílio - Primeiros
Socorros
Acompanhamento de Crianças – regras
básicas de nutrição, higiene, segurança e
repouso
Acompanhamento
de
Crianças
–
Desenvolvimento Infantil
Acompanhamento de Crianças – Saúde Mental
Infantil
Técnicas de Animação
25
14
50
13
25
15
25
13
50
12
Quadro 5 – Formação Interna em cooperação com Fundação Bissaya Barreto
9
Relatório de Actividades 2009
Dados sobre formação de pessoal em balanço social
Número de acções
Menos
de
100 horas
Número total de acções
24
Número de acções internas
9
Número de acções externas
15
Quadro 6 – Número total de acções de formação
Número
de
Participantes
Nº total de
Participantes
Nº de
Participantes
em acções
internas
Nº de
Participantes
em acções
externas
Dirigentes
Quadros
Superiores
Quadros
intermédios
14
Profissional
altamente
qualificado
7
Profissional
semi
qualificado
72
5
12
2
3
Profissional
não
qualificado
16
Praticantes
/
Aprendizes
0
Total
6
8
2
70
16
0
104
6
6
5
2
0
0
22
126
Quadro 7 – Número de participantes/Nível de qualificação dos participantes
Duração
das acções
Dirigentes
Quadros
Superiores
Nº total de
horas
Nº
de
horas em
acções
internas
Nº
de
horas em
acções
externas
69
258
48
21
Quadros
intermédios
Profissional
semi
qualificado
2048
Profissional
não
qualificado
421
Praticantes/
Aprendizes
350
Profissional
altamente
qualificado
258
0
3414
144
280
80
1948
421
0
2921
114
70
188
100
0
0
493
Quadro 8 – Número de horas de formação/Nível de qualificação dos participantes
2.4. Alteração / Revisão de Carreiras
Em 2009, manteve-se o congelamento das Progressões na Carreira, por dificuldades financeiras
e atendendo a que não foi desenvolvido o sistema de Avaliação de Desempenho, condição
estabelecida em 2007 para a alteração do regime de progressão, até então apenas baseado no
factor antiguidade.
As diferentes Tabelas Salariais foram actualizadas de acordo com os valores estabelecidos para
2009.
10
Total
Relatório de Actividades 2009
2.5. Variações no Quadro de Pessoal
Contratos celebrados
Contratos cessados
CEP
1
CEP
1
Programa Vida Emprego
1
CEI +
3
Empresa de Inserção
1
Empresa de Inserção
5
CRI
4
CAO
2
Transportes
3
Transportes
3
Lar de Apoio
1
Substituições
3
ArcilSaúde / Hipoterapia
1
Outros
1
Projecto MAMED
1
Substituições
2
Outros
1
TOTAL
16
TOTAL
18
Quadro 9 – Contratos celebrados e cessados
2.6. Actividades desenvolvidas
Processos de Recrutamento e Selecção
o
Empresas de Inserção – Setembro – 8 entrevistas
o
CRI – Centro de Recursos para a Inclusão
Terapeuta da Fala – Janeiro – 5 entrevistas
Terapeuta da Fala – Setembro – 6 entrevistas
Mediador de TVA – Setembro – 5 entrevistas
Psicólogo Clínico – Outubro – 6 entrevistas
o
CEI – Fevereiro – 3 entrevistas
o
CEI + - Setembro - 8 entrevistas
o
Estágio Profissional Serviço Social – Março – 6 entrevista
o
Estágio Profissional Contabilidade – Abril - 5 entrevistas
o
Estágio Profissional Fisioterapia – Abril - 1 entrevista
o
Substituição de colaboradores – Setembro - 2 entrevistas
Formação de Pessoal
•
Organização de 5 acções de Formação (UFCD) destinadas a colaboradores internos de
Lar de Apoio, CATL, CRI, SAD, na área do Acompanhamento de Crianças, em
articulação com o Centro de Formação da Fundação Bissaya Barreto, divulgação interna
e externa, organização logística, recepção e encaminhamento de inscrições,
acompanhamento da execução. Total de horas de formação – 125h
11
Relatório de Actividades 2009
•
Organização de 3 acções de formação sobre “Gestão de e por Processos”, com uma
duração de 7h, para um total de 78 colaboradores, no âmbito do Projecto QUAL-IS,
visando a sensibilização de um leque alargado de colaboradores não abrangidos na
Formação EQUASS para a temática da Qualidade e da Gestão por Processos.
2.7. Avaliação Global - 2009
Mantém-se a dificuldade de efectuar uma correcta e eficaz intervenção ao nível da Gestão de
Pessoas atendendo à inexistência de um profissional responsável integralmente por esta área.
Actualmente, e desde 2001, esta área é assumida pela Direcção Executiva do Departamento de
Reabilitação, que procura dar resposta às necessidades emergentes da organização,
nomeadamente nos processos de selecção e formação de pessoal, mas que não tem
possibilidade de assegurar correctamente os processos de admissão e acolhimento de novos
colaboradores, de diagnóstico de necessidades de formação, de gestão de competências, de
avaliação de desempenho e de comunicação interna. A ARCIL, os colaboradores e os clientes,
beneficiariam de um maior investimento nesta área, essencial numa organização que
desenvolve a sua acção centrada em pessoas.
As dificuldades financeiras e a ausência de um sistema de Avaliação de Desempenho têm
impedido a progressão de carreira dos colaboradores, o que contribui para uma diminuição da
satisfação com as condições de trabalho. Por outro lado, não tem sido possível premiar os
colaboradores com níveis de desempenho superiores, aumentando o nível remuneratório, o que
pode ter implicações negativas para a organização.
O aumento anual obrigatório da Remuneração Mínima Nacional tem aproximado os salários dos
colaboradores com menores qualificações e responsabilidades dos salários de colaboradores
com funções de chefia ou com níveis de responsabilidade por pessoas, equipamentos ou
serviços, o que afecta o clima organizacional e o trabalho de equipa.
Em 2009, o grande investimento nos Projectos de Certificação da Qualidade, que se prolonga
para 2010, reduziu o nível de formação externa, mas qualificou um número significativo de
colaboradores nesta área.
12
Relatório de Actividades 2009
3. DEPARTAMENTO DE REABILITAÇÃO
3.1. Objectivos 2009 – avaliação
01. Participar no processo de implementação do SGQ
Objectivo alcançado, pela integração de colaboradores do Departamento nas acções
desenvolvidas ao longo de 2009 no âmbito dos Projectos QUAL-IS e EQUASSARCIL – A
Qualidade ao Serviço de Todos (2009-2010).
02. Melhorar a Comunicação entre o CG e o Departamento
O objectivo estabelecido não foi totalmente alcançado, devendo ser implementado um
sistema de articulação mais eficaz e mensurável.
03. Qualificar o Planeamento e a Avaliação de Resultados
Objectivo parcialmente alcançado, no que respeita à programação anual das actividades,
mas não cumprido no que respeita ao planeamento estratégico.
04. Corresponder às exigências das entidades de tutela /financiadoras e
de organização interna
A apresentação de candidaturas a projectos de continuidade para 2010 decorreu sem
desvios, para além das incertezas decorrentes de alterações de normativos legais.
05. Diversificar medidas de financiamento
Objectivo parcialmente alcançado, na medida em não foram aprovadas todas as propostas
de financiamento/alargamento de acordos apresentadas.
06. Actualizar a informação e o conhecimento e qualificar a intervenção
técnica
Objectivo parcialmente executado, no que respeita à qualificação da intervenção técnica. O
envolvimento nas acções EQUASS e QUAL-IS dificultou o alcance do objectivo. É necessário
manter este objectivo no DR.
07. Promover a realização de actividades recreativas
Objectivo parcialmente realizado, por indisponibilidade de recursos humanos e dificuldades
de organização.
08. Promover a participação da ARCIL em acções locais, regionais,
nacionais e internacionais
Objectivo alcançado através de diversas acções ao longo de 2009.
13
Relatório de Actividades 2009
09. Desenvolver
mecanismos
de
participação
e
articulação
com a
Comunidade local
Objectivo alcançado através de diversas acções ao longo de 2009.
10. Gestão de Pessoas
Objectivo parcialmente alcançado, tendo em consideração exigências externas e a
dificuldades financeiras.
11. Actividades recreativas abertas
Objectivo alcançado.
3.2.
Actividades previstas / actividades realizadas
3.2.1. Participar no processo de implementação do SGQ
Em 2009 o Departamento de Reabilitação esteve envolvido activamente na implementação de
um Sistema de Gestão da Qualidade, participando nas sessões de mobilização, imersão e
formação desenvolvidas no âmbito do EQUASS e dinamizando a implementação do Projecto
QUAL-IS - sessões de consultoria e formação padronizada. O Departamento de Reabilitação
integra o Conselho de Qualidade.
a. Participação no Projecto EQUASS ARCIL
Nome da sessão
Seminário para imersão no Programa
WS Gestão da Mudança e Liderança
WS preparação GOA, EQUASS
Realização de 1ª autoavaliação EQUASS
Definição do 1º plano de acções de
melhoria
Utilização da plataforma e-learning
Sensibilização sobre a Qualidade
Relações Interpessoais e trabalho de
Equipa
Visão, Missão, Objectivos, Estratégia e
Política da Qualidade
Data
02-03-2009
11-03-2009
12-03-2009
01-04-2009
02-04-2009
20-04-2009
21-04-2009
07-05-2009
26-05-2009
27-05-2009
29 -06-2009
30-06-2009
Horas
Nº Participantes
7
190
7
47
7
45
14
42
7
43
7
42
7
32
14
36
14
13
14
Relatório de Actividades 2009
Conceitos de Gestão por Processos
16-09-2009
Norma ISO 9001:2008
01-10-2009
02-10-2009
Melhoria contínua do SGQ
21-10-2009
Referenciais da Segurança Social
22-10-2009
1º WS para monitorização
02-12-2009
Preparação seminário imersão 11 Janeiro
Balance Scorecard
05-12-2009
18-12-2009
7
15
14
31
7
31
7
29
7
8
7
4
14
4
b. Participação no Projecto QUAL-IS
Tipo de acção
Participantes
Formação padronizada – 70 h
Psicólogo CAO
Consultoria – Diagnóstico
Organizacional - 48 h
Formação Comunicação e Marketing –
24 h
Formação Gestão por Processos – 24h
Direcção Executiva, Psicólogo CAO, TSS CRI,
Coordenação FP
Coordenação CRI, Coordenação CAO, Técnico de
Integração Laboral, Fisioterapeuta CRI
Ajudantes de Acção Directa, Auxiliares Educativas,
Auxiliar de Serviço Social, Formadores, Monitores
de CAO, TAFE, Fisioterapeuta
3.2.2. Melhorar a Comunicação entre o CG e o Departamento
A articulação entre o CG e o DR é efectuada em reuniões periódicas com os técnicos de apoio
aos Programas, coordenadas pela Direcção Executiva. A articulação quotidiana entre a Direcção
Executiva e os Programas deve ser formalizada. Não têm sido utilizados sistemas de registos de
articulação/comunicação a este nível.
Tipo de Reunião
Previsto
Realizado
Participantes
Conselho de Gestão
46
32
Direcção Executiva
Direcção
22
24
Direcção Executiva
Departamento de
22
15
Coordenadores e Técnicos de
Reabilitação
Programas / Projectos
Acompanhamento
28
29
Coordenadores e Técnicos de
dos Programas
Programas / Projectos
3.3.
Qualificar o Planeamento e a Avaliação de Resultados
15
Relatório de Actividades 2009
Pretendia-se proceder à disseminação e revisão do PE 2007-2012, recolhendo contributos dos
colaboradores. No entanto, este objectivo foi adiado para 2010, enquadrado na implementação
do Projecto EQUASS ARCIL.
Foram elaborados em Março os Relatórios de Actividades de 2008, cuja estrutura se entendeu
qualificar em 2009, e foram elaborados os Planos de Actividades e Orçamentos 2010, em
Outubro/Novembro.
3.4.
•
Corresponder às exigências das entidades de tutela /financiadoras e de
organização interna
DREC / Ministério da Educação / DGIDC
O Projecto Inclusão Escolar sofreu em 2009 diversas alterações de acordo com a sua
constituição e acreditação pela DGIDC como CRI – Centro de Recursos para a Inclusão.
A estrutura da equipa afecta ao CRI foi alterada, em função das normas definidas, passando a
contar em Fevereiro com um Terapeuta da Fala, técnico considerado indispensável ao processo
de acreditação da entidade. A integração deste técnico foi possibilitada pela redução do n.º de
Auxiliares Educativas nas Escolas, que passou de 8 para 6.
O Projecto de Acção apresentado em Maio contou com várias alterações:
- o CRI da ARCIL passou a abranger 4 concelhos – Lousã, Miranda do Corvo, Góis e
Pampilhosa da Serra e 6 Agrupamentos de Escolas (anteriormente abrangia os 2 Agrupamentos
de Escolas da Lousã);
- o Plano de Acção foi apresentado para 4 anos – até ao ano lectivo 2012/2013;
- em Setembro/Outubro a Equipa passou a contar com um Mediador de Transição para
a Vida Activa, um Psicólogo a tempo parcial (50%) e outro Terapeuta da Fala;
- foi reduzido o número de Auxiliares Educativas de 6 para 3, tendo-se optado por
manter uma Auxiliar em cada Unidade de Ensino Estruturado e uma Auxiliar no Jardim de
Infância.
•
IEFP – Instituto de Emprego e Formação Profissional
Foram apresentados o Relatório de Actividades de 2008 e o Plano de Actividades para 2010 do
CEPARCIL à Comissão Fiscalizadora, tendo sido integralmente aprovados. Pelo Programa
Formação Profissional foram candidatadas acções relativas à Informação, Avaliação e
Orientação Profissional e à Qualificação das Pessoas com Deficiências ou Incapacidade, ao
POPH – medida 6.2.
Na área da Integração em Mercado de Trabalho foi apresentado o Plano de Acção 20092010 e o Relatório Anual de Execução de 2008, conforme estabelecido no Acordo de
Cooperação entre o IEFP e a ARCIL, de Dezembro de 2008.
16
Relatório de Actividades 2009
•
Segurança Social
Procedeu-se ao envio mensal das informações relativas à frequência das respostas sociais –
Mapas de Frequência, e procurou qualificar-se a organização interna nesta área, de forma a
corresponder sem erros aos pedidos de informação. A Carta Social relativa a 2008 foi
actualizada.
3.5.
Diversificar medidas de financiamento
•
Acordos de Cooperação com a Segurança Social
o
Apresentação de proposta de constituição de novo Acordo de Cooperação de
CAO para 8 utentes do Pólo de Góis – sem decisão até final de 2009.
o
Apresentação de proposta de alargamento do Acordo de Cooperação de SAD
de 20 para 40 utentes; apresentação de documentos necessários para o prévio
alargamento da capacidade do SAD; recurso da decisão de indeferimento de
alargamento de capacidade; em negociação no final de 2009.
o
Negociação da alteração do Acordo de Cooperação de Lar Residencial.
o
Avaliação da possibilidade de apresentação de Acordo para Intervenção
Precoce, que terá que aguardar regulamentação de Decreto Lei 281/2009,
criando o Sistema Nacional de Intervenção Precoce na Infância.
•
Revisão anual dos sistemas de comparticipação
•
CAO, SAD, Transportes, Apoio Residencial, ATL, Psicologia Clínica
• Apresentação de projectos para financiamento
o
Apresentação de 3 Candidaturas ao Programa “Para Todos” do INR – Colónias
de Férias, Festival da Canção e “Encontro de Empresários”. Foram aprovados os
Projectos “Colónias de Férias” e “Festival da Canção para pessoas com
deficiência mental”.
o
Estabelecimento de parceria com a Fundação Bissaya Barreto para a realização
de acções de formação interna.
o
Angariação de apoios sob a forma de subsídios e donativos para a realização de
actividades recreativas – Festival, Descida da Serra em Cadeira de Rodas.
•
Apresentação de projectos de construção de equipamentos residenciais
o
Apresentação de candidatura ao POPH – Medida 6.12, para construção de
equipamento residencial, incluindo Lar Residencial para 24 pessoas com
deficiência grave e profunda e 3 Residências Autónomas para 5 pessoas
com deficiência, criando assim resposta para 39 utentes. O Projecto “Casas
conVida” foi arquivado por falta de um documento – Certidão de Registo na
17
Relatório de Actividades 2009
Conservatória do imóvel, propriedade da Câmara Municipal da Lousã, tendo a
ARCIL apresentado recurso da decisão de arquivamento.
3.6.
•
Actualizar a informação e o conhecimento e qualificar a intervenção técnica
Frequência de Acções de Formação Contínua – Encontros, Seminários, Congressos,
UFCD.
•
Candidatura a Estágio Profissional de Terapia Ocupacional, para qualificar a intervenção
no CAO.
•
Manutenção dos serviços de Musicoterapia
•
Contratação de 2 Terapeutas da Fala, de um Mediador de TVA e de um Psicólogo
Clínico para apoio ao CRI – Centro de Recursos para a Inclusão.
•
Abertura de Pólo do CAO em Góis para 8 utentes, favorecendo a sua inclusão na
comunidade de origem e desenvolvendo actividades vocacionadas para as suas
necessidades específicas.
•
Apresentação de candidatura a Estágio Profissional de Fisioterapia, de modo a
assegurar o nível de apoio aos clientes do CAO.
3.7.
Promover a realização de actividades recreativas
•
Participação no Desfile de Carnaval dos Estabelecimentos de Ensino da Lousã,
com o “Trem Acústico”, com a participação de 70 elementos – colaboradores e
clientes.
•
Realização de Colónias de Férias em Pousadas da Juventude, com o apoio da
MoviJovem e da CM da Lousã. Foram realizadas 8 actividades em Alcoutim,
Ovar, Alfeizerão, Areia Branca e Viana do Castelo, abrangendo 103 clientes de
CAO, Infância e Juventude, FP e Emprego Protegido.
3.8.
Promover a participação da ARCIL em acções locais, regionais, nacionais e
internacionais
•
Participação no II Congresso de Reabilitação e Inclusão na Saúde Mental,
promovido pelo Instituto de Psicologia Cognitiva e Desenvolvimento Vocacional
e Social, com um Poster “Algumas experiências de emprego protegido/apoiado
como medida de reabilitação na doença mental”. Em simultâneo, participação de
um colaborador da ARCILCerâmica com uma peça na Exposição “Emoções e
Razões na Criação da Arte”.
•
Colaboração com investigadora do ISCTE na aplicação de questionários sobre
“Emprego e Empregabilidade das Pessoas com Deficiência”.
•
Colaboração com o INR no “Estudo sobre o impacto da discriminação com base
na deficiência das mulheres”.
18
Relatório de Actividades 2009
•
Dinamização do Projecto SVE – Serviço Voluntário Europeu -, com a realização
de voluntariado em diferentes áreas de actividade por 5 jovens provenientes da
Itália, Alemanha, Polónia, Holanda e Bélgica.
•
Participação no Congresso “EQUALTURISMO”, realizado na Lousã, com uma
comunicação sobre o tema “Deficiência e Turismo”.
•
Cooperação com Instituições de Ensino na realização de Estágios Curriculares
o
Escola de Tecnologias da Saúde de Aveiro – Terapia da Fala
o
Escola Superior de Educação de Coimbra – Musicoterapia e Animação
Socio Educativa
3.9.
o
Instituto Superior Miguel Torga – Psicologia e Serviço Social
o
Instituto de Saúde do Algarve - Fisioterapia
Desenvolver mecanismos de participação e articulação com a Comunidade
local
•
Participação no CLAS – Conselho Local de Acção Social – em reuniões do Núcleo
Técnico e do Plenário (3)
•
Participação no CMEL – Conselho Municipal de Educação (2)
•
Articulação com a Escola Secundária da Lousã – Estágio de 2 alunos do CEF de
Electricidade, colaboração com iniciativas de alunos de 12º ano, no âmbito da
Área de Projecto.
•
Articulação com a Escola Profissional da Lousã – Estágio de 10 alunos do Curso
de Animação Sócio - Cultural
3.10.
3.11.
•
Actividades recreativas abertas
•
Descida da Serra em Cadeira de Rodas – 29 de Maio.
•
Participação nas Marchas Sanjoaninas da Lousã – 23 de Junho.
•
4.º Festival da Canção para Pessoas com Deficiência Mental – 18 de Julho.
Actividades não previstas
Colaboração com a Câmara Municipal da Lousã no lançamento do livro
“Mafaldices”, de Mafalda Ribeiro, com a presença de Fernanda Freitas e
João Fernando Ramos.
•
Recepção de dirigentes e técnicos de educação e reabilitação húngaros
numa visita à ARCIL, em Março de 2009.
•
Visita da Sra. Secretária de Estado Adjunta e da Reabilitação – Outubro
2009, ao CEO – Centro de Estimulação Ocupacional.
19
Relatório de Actividades 2009
•
Participação de um grupo alargado de 25 utentes e colaboradores num
evento na Escola de Hotelaria de Coimbra, visando sensibilizar/preparar os
alunos para o turismo acessível.
•
Exposição de actividades desenvolvidas pela ARCIL na Lousã, em Setembro
de 2009, no âmbito do Festival Solidário promovido pela KONKRETS.
•
Participação de 5 clientes da ARCIL – CAO, FP, CRI-, em Desfile de Moda
em Cadeira de Rodas, na Lousã, promovido pela WE ADAPT.
•
Elaboração de Plano de Contingência da Gripe A para a ARCIL.
•
Participação no Plano de Acção do Projecto “Lousã Destino de Turismo
Acessível”, com a responsabilização pelo “Estudo sobre o Impacto do
Turismo Acessível no Mercado de Emprego da Lousã”, em cooperação com
a ESEC – Escola Superior de Educação de Coimbra.
•
Participação no Programa “Juventude em Acção” do IEFP, na concepção,
organização e realização de um Intercâmbio de Jovens com deficiência e
em situação de risco social. O intercâmbio teve lugar na Lousã, durante 7
dias e contou com a participação de 26 pessoas de Portugal, Itália,
Espanha e Holanda.
•
Participação, como entidade parceira, na apresentação de candidatura a
fundos comunitários de um projecto destinado a validar a agricultura social
como modelo de intervenção junto de públicos desfavorecidos e como
forma de revitalizar os territórios empobrecidos, em articulação com
entidade italiana.
4. EDUCAÇÃO FÍSICA
Educação Física CAO
Grupo 1
Sessões
64
Clientes
15x64(960)
Local
Arcil
Grupo 2
62
15x62(930)
Arcil
Grupo 3
26
4x26(104)
Arcil
Grupo 4
31
4x31(124)
Arcil
Grupo A
47
4x47(188)
Arcil
Grupo B
11
3X11(33)
Arcil
Grupo C
24
5x24(120)
Arcil
Grupo 1
33
15x33(495)
Arcil
Hidroginástica CAO
Ed. Física Formação
20
Relatório de Actividades 2009
Grupo 2
33
12x33(392)
Arcil
Grupo A
32
4x32(128)
Piscina Municipal
Natação
Formação:
Actividades Externas ANDDI
Competição
Clientes
Futsal – Campeonato
Nacional adaptado
8
Futsal – Campeonato
Nacional adaptado
8
Futsal – Campeonato
Nacional adaptado
8
Atletismo – corta mato
16
Basquetebol –
Campeonato Nacional
18
Basquetebol –
Campeonato Nacional
20
Sarau (Rancho ARCIL)
42
Acampamento Radical
8
S. Silvestre Lousã
26
Selecções Nacionais
Basquetebol - Estágios
5
Basquetebol - Estágios
5
Basquetebol - Estágios
5
Outras
Actividades
Competição
Sessões/Clientes
Treinos Pav. Municipal
35 /15x35 (525)
Torneio ARCIL Futebol 4 48
Local
Data
Lousã
Fevereiro
Mira
Abril
Lisboa
Penacova
Junho
Março
V.N. Gaia
Maio
Lousã
Porto Mós
Guarda
Lousã
Julho
Outubro
Setembro
Dezembro
V.N. Gaia
V.N. Gaia
Rep. Checa
Maio
Julho
Julho
Local
Lousã
Arcil
Data
Outubro a Julho
Julho
5. AJUDAS TÉCNICAS
5.1. Entidade Financiadora – Segurança Social
Utentes Internos
17
Utentes Externos
Cadeira de Rodas Manual
Tipo de Ajudas
Almofada anti escaras
Técnicas financiadas Forra para elevador
Mobiliário para sentar
Cadeira de rodas com sistema de posicionamento
Pneus e Câmaras de Ar
Baterias para Cadeira de Rodas Eléctrica
Sondas para sistema colector de urina
Cama articulada eléctrica e colchão
Colectores de urina e sacos
Próteses Dentárias
Barras de apoio para WC
Elevador de transferência
Cadeira de Rodas Eléctrica
Marquesa de banho
21
Relatório de Actividades 2009
5.2. Entidade Financiadora – IEFP
Utentes Internos
2
Utentes Externos
1
Cadeira de Rodas Manual
Tipo de Ajudas
Acessórios para Cadeira de Rodas
Técnicas financiadas Computador
6. FISIOTERAPIA
Programa/Nº de
clientes
CAO
FP
CEP
36
4
5
Hidroterapia
28
2
1
Snoezelen
20
0
0
Treino de Marcha
15
0
0
Tipo/ Local de
tratamento
Ginásio
7. PSICOLOGIA CLÍNICA
7.1.Caracterização dos utentes
7.1.1. Distribuição do Total de Utentes por Grupos Etários
3-5A
6-10 A
11-15 A
16-20 A
21-25 A
26-30 A
31-35 A
36-40 A
41-45 A
46-50 A
Total
Frequência
%
0
4
11
9
6
4
5
5
2
2
48
0
8
23
19
13
8
10
10
4
4
100
22
Relatório de Actividades 2009
Distribuição de Utentes por Programa em Grupos Etários
3-5A
6-10 A
11-15 A
16-20 A
21-25 A
26-30 A
31-35 A
36-40 A
41-45 A
45-46 A
Total
IE
LA
FP
CEP
CAO
IMNT
EI
SAD
CE
Total
0
1
6
1
0
0
0
0
0
0
8
0
0
1
2
0
0
0
0
0
0
3
0
0
0
4
3
2
0
1
2
0
12
0
0
0
0
0
2
3
1
0
0
6
0
0
0
1
1
0
0
1
0
2
5
0
0
0
0
2
0
2
0
0
0
4
0
0
0
0
0
0
0
1
0
0
1
0
0
2
1
0
0
0
0
0
0
3
0
3
2
0
0
0
0
1
0
0
6
0
4
11
9
6
4
5
5
2
2
48
23
Relatório de Actividades 2009
7.1.2. Distribuição do Total de Utentes por Sexo
Frequência
M
F
Total
24
24
48
%
50
50
100
7.1.3. Distribuição do Total de Utentes por Diagnósticos (%)
Diagnósticos
Prob. Comp.
Outras Pert. Emocionais
Pert. Personalidade
Pert. de Abuso de Subst.
Def. Mental
Prob. Comp. + DM
Outras Pert. Emocionais +
DM
Pert. de Pers. + DM
Paralesia Cerebral + DM
PHDA + DM
%
4
19
6
6
13
8
17
21
2
4
24
Relatório de Actividades 2009
7.1.4. Caracterização por Diagnóstico – por Programa
Prob. Comp.
Outras Pert. Emocionais
Pert. de Pers.
Pert. de Abuso de Subst.
Deficiência Mental (DM)
Probl. Comp.+ DM
Outras Pert. Emoc. + DM
Pert. Pers. + DM
Paralesia Cerebral + DM
PHDA + DM
Total
7.2.
7.2.1.
IE
LA
FP
CEP
CAO
IMNT
EI
SAD
CE
Total
0
1
0
0
0
3
1
1
1
1
8
0
3
0
0
0
0
0
0
0
0
3
0
1
2
0
1
0
2
6
0
0
12
0
0
0
0
2
0
3
1
0
0
6
0
0
0
1
1
0
2
1
0
0
5
0
0
1
0
2
0
0
1
0
0
4
0
0
0
1
0
0
0
0
0
0
1
1
0
0
0
0
1
0
0
0
1
3
1
4
0
1
0
0
0
0
0
0
6
2
9
3
3
6
4
8
10
1
2
48
Actividades Desenvolvidas
Distribuição do Total de Actividades Desenvolvidas
Nº de
actividades
%
Consulta individual
537
64
Consulta com familiares/outros significativos
Reuniões de Utentes com outros técnicos
Acompanhamento a Consultas
Visitas Domiciliárias
Reuniões com Programas
Reuniões de Supervisão
46
22
46
11
93
19
6
3
6
1
11
2
25
Relatório de Actividades 2009
Orientação de estágio
Outras Actividades
(Reunião de reabilitação+Avaliação CIF+Avaliação
Psicológica+Reuniões c/entidades externas
(Tribunal, CPCJ,), Elaboração Poster, EQUASS)
Total
7
1
53
6
834
100
8. Racho Folclórico da ARCIL
8.1. Introdução
O ano de 2009 foi essencialmente marcado pelo convite para actuação no Palácio de Belém, por
ocasião do Dia de Reis. A ARCIL deslocou-se a Lisboa e na presença de Sua Excelência, o
Presidente da República Portuguesa, Professor Doutor Aníbal Cavaco Silva e da Primeira –
Dama, Dra. Maria Cavaco Silva, o Rancho Folclórico cantou os Reis.
8.2. Actividades desenvolvidas
Data
Ocasião
Local
2009-01-06
Celebração do Dia dos Reis, a convite da
Lisboa – Palácio de Belém
Presidência da República
2009-04-01
VI Encontro de Ranchos Folclóricos
CERE – Entroncamento
2009-06-21
Festival de Folclore Concelhio
Alameda Parque Carlos Reis
2009-06-27
VII Encontro de Danças e Cantares
APPACDM Soure
2009-07-07
Inauguração de Pólo de Góis
Pólo Góis ARCIL
2009-07-26
XXII Festival de Folclore de Serpins
Serpins
2009-09-19
Festa do Idoso
Nave de Exposições – Lousã
2009-10-16
II Encontro de Folclore - CERCIPOM
Pombal
2009-11-28
Sarau Nacional de Ginástica e Actividades
Porto de Mós
Expressivas da ANDDI Portugal
26
Relatório de Actividades 2009
9. Caracterização geral
Em 2009 foram abrangidos pelas acções desenvolvidas pelos diferentes Programas 585 clientes,
distribuídos pelos Programas conforme o gráfico apresentado acima. No entanto, importa referir
que alguns clientes aqui representados são apoiados por vários Programas, em simultâneo,
nomeadamente no Lar Residencial (60), no Lar de Apoio (7), na Formação Profissional (15), no
SAD (22) e em IMT (37). Assim o total de clientes abrangidos em 2009 foi de 444.
Dos 444 clientes, a maioria provém do concelho da Lousã, são maioritariamente do sexo
masculino e prevalece a deficiência mental.
Nº de Utentes por Programa
C A O 97
C R I 13 9
C EP 64
La r de A po io 15
La r R e s ide nc ia l 6 0
F P 75
I nt . P re c o c e 11
SA D 29
IA O P 16
C e nt ro de R e c urs o s
79
27
Relatório de Actividades 2009
10. Intervenção Precoce
O Plano de Actividades (PA) é elaborado em reuniões de Equipa de Intervenção Directa (EID),
da qual fazem parte uma psicóloga e uma assistente social da ARCIL, duas educadoras do
Agrupamento de Escolas da Lousã, uma médica e uma enfermeira do Centro de Saúde da
Lousã, sendo propostos objectivos por ano lectivo e não por ano civil. Assim, enumeramos de
seguida os objectivos propostos para o ano lectivo em análise:
1- Fomentar, melhorar e complementar junto das instituições públicas e privadas a
sinalização das crianças para IP.
2- Realizar e enriquecer as reuniões da EID e Supervisão previstas para 08/09.
3- Criar na ARCIL uma sala específica para a Intervenção Precoce, dotando-a de algum
material básico.
4- Desenvolver actividades de acompanhamento na Intervenção Precoce.
5- Desenvolver trabalho cooperativo e articulado com as famílias das crianças apoiadas.
6-Promover a actualização técnico-científico.
7- Reabilitar ao nível físico e funcional as crianças em apoio.
8- Promover as competências parentais.
9- Conceber um projecto de rastreio das crianças dos 0-3 anos com vista a sinalizar
crianças em risco de desenvolvimento.
No Relatório Anual de Actividades, que a EID enviou para a Equipa de Coordenação do
Projecto Integrado de Intervenção Precoce (PIIP), destacámos os seguintes aspectos
relativamente à execução dos objectivos traçados:
- Conseguimos elaborar um folheto sobre EID mas não o distribuímos às entidades porque se
encontra na sede do PIIP a ser analisado e formatado.
- Das 32 reuniões previstas apenas uma não se realizou por indisponibilidade de todos os
técnicos. Contudo, nem sempre a EID esteve completa devido ao facto de cada um ter outras
funções/responsabilidades atribuídas pelo serviço de origem que limitam a participação na
Intervenção Precoce. Não obstante, os membros da equipa, dada a sua coesão e flexibilidade,
reuniram-se noutros momentos, em conformidade com as necessidades específicas de cada
criança e família. Este aspecto da dinâmica da equipa fez com que a troca de saberes e de
propostas contribuísse para uma maior eficácia dos apoios prestados.
- Instalámos uma sala na ARCIL para ser usada pela Intervenção Precoce mas precisamos de a
equipar melhor, especialmente com computador e impressora.
- Durante o ano de 2008/2009 foi prestado apoio a 11 crianças e respectivas famílias, nas
diferentes modalidades (domicilio, ama, creche e Arcil). Todas as crianças foram alvo de
avaliação de desenvolvimento mas só para 9 foi elaborado o Plano Individualizado de Apoio à
Família (PIAF) dado que as outras duas foram sinalizadas tardiamente. Transitaram, no final do
ano lectivo, 6 crianças para os Jardins-de-Infância da rede pública tendo sido encaminhados
para a Educação Especial.
28
Relatório de Actividades 2009
Quanto aos apoios prestados pela ARCIL às crianças da Intervenção Precoce, 4 beneficiaram de
fisioterapia, 2 Terapia Ocupacional, 7 de orientações ao nível da terapia da fala e 5 de apoio à
família. Relativamente a estes apoios é importante salientar que a maioria das crianças
necessita de Terapia da Fala e a disponibilidade dos técnicos para dar resposta é muito
reduzida.
- Os técnicos participaram em acções de formação de acordo com as suas necessidades e nos 2
Encontros Inter - núcleos.
- Considerando o número de casos em apoio e a disponibilidade temporal dos técnicos que
constituem a EID, deu-se prioridade ao acompanhamento das situações não tendo sido possível
implementar as actividades relacionadas com as competências parentais e com a concepção de
Projecto de rastreio.
Comparando o ano lectivo em análise com o anterior, destacamos:
- a melhoria das condições de trabalho da EID na ARCIL pelo facto de termos conseguido uma
sala suficientemente equipada, embora necessite de um computador e impressora;
- O esforço cada vez maior dos elementos da Saúde e da ARCIL para estarem disponíveis nas
reuniões ou serem responsáveis de caso, face às múltiplas funções exigidas pelo serviço de
origem que impedem, muitas vezes, o cumprimento das horas acordadas para a Intervenção
Precoce;
- A continuação da não inclusão dos terapeutas nas Equipas de Intervenção Precoce que
prejudica o trabalho de articulação e inviabiliza a atribuição de casos.
De seguida apresentamos alguns gráficos elucidativos da população apoiada pela EID da Lousã.
29
Relatório de Actividades 2009
30
Relatório de Actividades 2009
11. Centro de Recursos para a Inclusão (CRI)
O Plano de Actividades (PA) e respectivo Relatório (RA) são elaborados por ano lectivo e não
por ano civil, pelo que todos os dados aqui apresentados se reportam ao ano 2008/2009.
Assim, a ARCIL tinha um Projecto com o Agrupamento de Escolas da Lousã e com o
Agrupamento Álvaro Viana de Lemos que visava o apoio a alunos com Necessidades Educativas
Especiais de Carácter Permanente (NEECP).
O apoio foi prestado aos alunos por uma equipa multidisciplinar constituída, no ano a que
reporta o presente relatório, por 1 Psicóloga, 1 Assistente Social, 1 Fisioterapeuta, 1 Terapeuta
Ocupacional, 1 Terapeuta da Fala, 1 Professor destacado e 8 Auxiliares Pedagógicas.
Findo o ano lectivo e após avaliação dos objectivos propostos, apresentamos de seguida uma
tabela onde é possível constatar quais os atingidos (globalmente ou parcialmente) e não
atingidos:
Atingidos
Parcialmente atingidos
Não atingidos
7- Produzir materiais com conteúdos de
2- Apoiar a execução de
especializada as crianças e jovens
apoio
actividades
com
acessíveis.
1-
Apoiar
e
avaliar
de
necessidades
forma
educativas
ao
currículo
em
formatos
de
enriquecimento
curricular
especiais de carácter permanente.
designadamente a realização
3-
elaboração,
de programas específicos de
implementação e acompanhamento
actividades físicas e prática
de
de desporto adaptado.
Apoiar
a
Programas
Educativos
Individuais.
4-Desenvolver respostas educativas
no âmbito da educação especial,
entre outras, ensino do Braille, do
treino
visual,
da
orientação
mobilidade,
e
terapias,
acompanhamento
psicológico
e
ensino da LG Portuguesa.
Atingidos
Parcialmente atingidos
Não atingidos
5- Apoiar a transição das crianças e
jovens para a escola e para a vida
pós-escolar,
nomeadamente
a
transição para o emprego.
6- Desenvolver acções de apoio à
família.
31
Relatório de Actividades 2009
Conforme se pode observar através da tabela anterior, a maioria dos objectivos desenhados no
projecto foram atingidos, uma vez que no concelho da Lousã a articulação entre a ARCIL e as
estruturas de ensino já se encontra bem sedimentada no terreno tratando-se, em muitos
aspectos, de um trabalho de continuidade, que de forma reiterada se quer manter no futuro.
Existem no entanto alguns objectivos que foram parcialmente atingidos, ou seja relativamente
ao objectivo não atingido a causa reside no facto da ARCIL não ter nos seus quadros um
técnico de psicomotricidade ou formação equivalente que pudesse desenvolver programas
específicos de actividade física e prática de desporto adaptado. No entanto, e mediante a
colaboração de um monitor da ARCIL com experiência nesta área foram apoiados 2 alunos com
problemas cognitivos e motores.
No que concerne ao objectivo parcialmente atingido, foram construídos materiais de acesso ao
currículo, especialmente no âmbito da Terapia da Fala e da Terapia Ocupacional [Adaptação de
material didáctico (livros adaptados, p.ex.), em formatos acessíveis às características dos alunos
com NEECP e construção de materiais didácticos adaptados (sistema de calendário, tabelas de
símbolos para comunicação e aprendizagem, entre outros) às características dos alunos com
NEECP.].
A partir do início do segundo período diversificou-se o apoio aos alunos com a introdução da
Terapia da Fala, tendo-se iniciado um trabalho junto dos alunos com problemáticas mais graves
com impacto positivo no seu desenvolvimento global.
Por outro lado, desde o início do ano lectivo o acompanhamento psicológico foi reforçado com a
colaboração de um psicólogo da instituição não financiado pela DREC para este efeito. Com
este reforço, apoiaram-se mais alunos de uma forma mais regular e sistemática.
Muito embora o objectivo dirigido para o apoio à família tenha sido desenvolvido de forma
abrangente e interdisciplinar, ou seja, articulando o trabalho dos vários técnicos neste sentido,
é pertinente salientar que não foram desenvolvidas acções dirigidas a grupos de pais em áreas
específicas, pressupondo-se que em anos lectivos seguintes se implementem este tipo de
acções uma vez que se prevê o alargamento e diversificação do conteúdo funcional da Equipa.
Relativamente ao processo de transição para a vida activa, e dada a sua importância na
inclusão pessoal e social dos alunos, é importante salientar que, muito embora esta área tenha
sido amplamente desenvolvida, necessita ainda de um apoio mais sistemático por parte de um
colaborador com formação específica na área para monitorizar os Planos Individuais de
Transição.
A Equipa Multidisciplinar, ao nível de ambos os Agrupamentos, continuou a funcionar com uma
periodicidade semanal, com a participação fixa da Assistente Social, Psicóloga e da respectiva
Coordenadora dos Serviços Especializados de Apoio Educativo. Foram realizadas várias reuniões
ao longo do ano. As decisões tomadas foram submetidas ao Órgão Executivo para ratificação,
conforme o regulamento criado para o efeito. A natureza dos assuntos tratados nestas reuniões
32
Relatório de Actividades 2009
relacionou-se com o apoio e processo de ilegibilidade dos alunos com NEECP, tendo como base
a CIF e o DL 3/2008.
Considerando que a Equipa trabalhou de forma continuada no processo de elegibilidade,
prejudicando, por vezes o trabalho directamente relacionado com o apoio aos alunos, decidiuse mudar a estratégia da intervenção para os anos lectivos seguintes, privilegiando todas as
áreas de apoio em detrimento do processo de elegibilidade, conforme o comprova o Plano de
Acção já apresentado à DREC para os próximos 4 anos.
No que concerne aos indicadores, apresentamos de seguida dois quadros que resumem a sua
avaliação:
Níveis de
Indicadores definidos no Projecto
Qualidade*
1
2
3
4
Acção 1
Número de alunos avaliados
X
Acção 1
Nº de relatório técnico - pedagógicos elaborados
X
Acção 2
Nº de alunos apoiados
X
5
Acção 2, 4,5,6 Satisfação dos alunos, famílias e docentes (i)
Acção 2,4,5,7
Objectivos alcançados no âmbito do PEI
X
Acção 3
Nº de reuniões realizadas
X
Acção 4
Nº de alunos avaliados e acompanhados em terapias
X
Acção 4
Nº de pais, pessoal docente e não docente abrangido
Acção 4
Nº de alunos avaliados e acompanhados em psicologia
X
Acção 5
Nº de PIT elaborados
X
Acção 5
Nº de alunos em transição
X
Acção 5
Nº de alunos em contexto não institucional
Acção 6
Nº de famílias em acompanhamento
X
Acção 6
Nº de reuniões e entrevistas de suporte social para a mediação
X
Acção 6
Nº de formações realizadas e nº de famílias envolvidas
Acção 6
Mudanças significativas na família que se traduzam em aspectos ambientais
facilitadores
Acção 7
Nº e tipo de materiais adaptados e /ou produzidos
Todas
Grau de satisfação dos parceiros (instituição, Agrupamentos e famílias)
X
Todas
Grau de satisfação profissional dos técnicos.
X
X
X
X
X
X
*De 1 (mínimo) a 5 (máximo) / (i) – Não avaliado.
33
De menor sucesso
De maior sucesso
Relatório de Actividades 2009
Indicadores
Justificação
Nº de alunos avaliados e acompanhados
em terapias
Todos os alunos com níveis de deficiência
graves foram avaliados e acompanhados
em terapias. Em Fisioterapia (30) e
Terapia Ocupacional (29) desde o inicio do
ano lectivo e em Terapia da Fala a partir
do segundo período (27).
Nº de alunos avaliados e acompanhados
em psicologia
Foram avaliados e acompanhados em
psicologia 91 alunos, sendo que 17
tiveram acompanhamento em sessões
semanais.
Nº Alunos em TVA
Foram apoiados 17 alunos e elaborados
todos os PIT. Destes 14 realizaram a
transição em contexto institucional e 3 em
contexto normal de trabalho. Pretende-se
aumentar o número de alunos em
transição fora do contexto institucional.
Nº de famílias em acompanhamento
A intervenção social centrou-se em 139
famílias, sendo que a 82 foi feita apenas
uma
entrevista
de
diagnóstico
e
encaminhamento em casos específicos e a
37
famílias
foi
conduzido
um
acompanhamento sistemático e continuado
dado o grau da problemática social que as
envolvia.
Nº e tipo de materiais adaptados e /ou
produzidos
Foram apoiadas 27 crianças através da
criação de materiais adaptados às
características específicas das crianças na
área da Comunicação e linguagem. No
próximo ano lectivo espera-se uma
intensificação na construção e adaptação
de material didáctico, em formatos
acessíveis às características dos alunos
com NEECP.
A avaliação do Projecto e tendo em conta o RA do ano anterior, permite-nos concluir para o
próximo ano lectivo o seguinte:
- Maior enfoque no apoio aos alunos em detrimento do investimento no processo de
elegibilidade;
- Prioridade aos alunos com deficiências e perfis de funcionalidade que comprometem o
projecto educativo e de vida;
- Maior apoio aos alunos em fase de transição de ciclo;
- Qualificar a intervenção interdisciplinar, diversificando as áreas de formação dos técnicos;
34
Relatório de Actividades 2009
- Valorizar o papel da escola na elaboração e condução dos Relatórios Técnico - Pedagógicos e
dos Programas Educativos, funcionando esta Equipa como suporte para os casos de alunos com
deficiências e perfis de funcionalidade comprometedores.
A partir do momento em que a ARCIL foi acreditada como Centro de Recursos para a Inclusão
(CRI) para os próximos quatro anos lectivos, a área geográfica passou a englobar os seguintes
Agrupamentos: Agrupamento Álvaro Viana de Lemos, Agrupamento de Escolas da Lousã
(Lousã), Agrupamento de Escolas de Miranda do Corvo, Agrupamento de Escolas Ferrer Correia
(Sr. da Serra, Miranda do Corvo), Agrupamento de Escolas de Góis e Agrupamento de Escolas
da Pampilhosa da Serra. Com estas entidades a ARCIL elaborou um Plano de Acção, com a
duração de 4 anos, que visa apoiar os alunos com deficiência destes concelhos. Estão neste
momento a ser apoiados 106 alunos de todos os Agrupamentos. A Equipa passou a incluir uma
mediadora de Transição para a Vida Pós - Escolar (100%), mais uma terapeuta da fala (100%)
e um psicólogo (50%). As auxiliares pedagógicas foram reduzidas para 3 e não conseguimos
um técnico de psicomotricidade.
De seguida apresentamos alguns gráficos elucidativos da população apoiada pelo CRI.
35
Relatório de Actividades 2009
36
Relatório de Actividades 2009
12. ATL
12.1. Objectivos 2009
a) Listagem de objectivos e avaliação do seu alcance – facilitadores e
constrangimentos.
01. Promover actividades de tempos livres diversificadas e adaptadas às
características de cada criança, incluindo as que têm NEE's severas
As Actividades decorreram conforme o previsto no Plano de Actividades, sendo que a
organização segundo Ateliers facilitou o desenvolvimento das actividades.
Nos Centros de ATL existem crianças com uma condição de deficiência, não existindo, ainda,
Recursos Humanos suficientes para prestar um serviço de qualidade, sobretudo em período de
férias.
0.2 Promover actividades de tempos livres em períodos de férias lectivas (Natal;
Páscoa e Verão)
Desenvolveram-se todas as actividades previstas em Plano, sendo que o seu desenvolvimento
foi facilitado e qualificado na sequência das obras que a CML realizou nos espaços exteriores
das escolas. De salientar, ainda, a colaboração da CML na cedência da Piscina Municipal para
usufruto dos clientes de todos os Centros de ATL, no período da Interrupção lectiva do Verão.
0.3 Informar os Pais, de forma contínua, sobre os assuntos relativos aos Centros de
ATL
Ao longo ano lectivo os Pais foram atendidos, de acordo com as questões que iam colocando,
aproveitando-se, também, estes momentos para solicitar ou fornecer informação útil no
quotidiano dos seus educandos nos Centros de ATL. Este procedimento é imprescindível na
organização dos Centros de ATL e no estabelecimento de uma relação significativa com os
encarregados de Educação.
0.4 Promover relações de colaboração Escola / Arcil
Este objectivo foi atingido no contexto do diálogo e “negociação” constante com os
Coordenadores das Escolas, com vista à boa utilização dos espaços dos Centros de ATL, uma
vez que a quase totalidade faz parte do edifício das escolas. Não obstante, os Centros de ATL
foram-se autonomizando na organização de eventos, nomeadamente Festa de Natal e Desfile
de Carnaval, Dia Mundial da Criança, entre outros, de modo a imprimir um carácter mais lúdico
e comunitário a estas actividades, contribuindo, assim, para que as crianças experienciem
vivências o menos ligadas possível ao contexto escolar.
37
Relatório de Actividades 2009
0.5 Criar condições de cooperação entre a CML e a Arcil, no que concerne à cedência
de instalações e equipamentos para o desenvolvimento dos Centros de ATL
(desenvolvimento do protocolo em curso): EB1 Lousã; EB1 Sta Rita; EB Foz de
Arouce; EB1 Freixo; EB1 Fontaínhas
O Protocolo com a Câmara Municipal da Lousã teve um desenvolvimento regular ao longo do
ano lectivo, tendo-se realizado as reuniões previstas de monitorização. Esta parceria é
imprescindível ao desenvolvimento do ATL e, neste sentido, devemos dar sempre conta de
todas as questões formuladas pelo nosso parceiro.
0.6 Assegurar as condições necessárias para o bom cumprimento das obrigações da
Arcil no âmbito do acordo de cooperação com o Centro Distrital de Segurança Social
de Coimbra
Ao longo do ano lectivo foi fornecida toda a informação prevista a esta entidade, dentro dos
prazos estabelecidos e nos formatos exigidos, cumprindo-se, assim, as exigências previstas nos
Acordos de Cooperação.
0.7 Gerir os Recursos Humanos
Em tempo lectivo existe um bom rácio de crianças/colaboradores, ou seja, 20 para 1,
cumprindo-se, assim, as indicações estabelecidas pela entidade que tutela.
Em período de interrupções lectivas o rácio mantém-se, mas é necessário afectar mais recursos
humanos, devido à frequência de 10 crianças com uma condição de deficiência grave que
exigem cuidados diferenciados em todas as actividades de vida diária. Esta afectação tem sido
feita de forma mais ou menos improvisada, com alguns recursos humanos sem perfil, mas seria
desejável que a Instituição reequacionasse este problema.
0.8 Gerir os aspectos TÉCNICO-ADMINISTRATIVOS
Nesta Resposta Social têm vindo a ser introduzidos, gradualmente, procedimentos que
organizam e permitem o controle de todo o processo de Gestão Técnico - Administrativa. Este
objectivo tem sido alcançado, tanto mais que se estão a adoptar todas as Normas no âmbito do
Processo da Qualidade.
De referir, ainda, que este processo é facilitado pela regular e clara articulação com o
Departamento Administrativo e Financeiro da ARCIL (DAF).
0.9 GESTÃO DOS RECURSOS MATERIAIS E DE INSTALAÇÕES
No âmbito do protocolo existente com a Câmara Municipal da Lousã, realizaram-se obras de
beneficiação (pintura). Este trabalho só foi possível porque os Monitores/Colaboradores de ATL
se voluntarizaram para esta tarefa no período do mês de Agosto.
Desde 2002 que esta Resposta Social tem atribuído um fundo de maneio mensal de 270 Euros
(1,50€ por criança), destinado à aquisição de materiais para todos os Centros de ATL. Este
valor é manifestamente insuficiente para manter os padrões mínimos de qualidade.
38
Relatório de Actividades 2009
0.10 QUESTÕES EM ABERTO SOBRE O FUTURO DA VALÊNCIA DE ATL
Houve uma reestruturação da Resposta Social, tendo em conta as actuais Normas de
Financiamento e de Regulamentação da Segurança Social. Os Horários encontram-se
adequados às necessidades das famílias e são, todos os anos, revistos. A Tabela de
Comparticipação das Famílias está de acordo com as Normas da Segurança Social. Tem havido
uma menor mobilidade nos Recursos Humanos do ATL, permitindo uma maior estabilidade na
prestação do serviço.
11.2. Actividades previstas /actividades realizadas
a) Identificação de indicadores quantitativos sempre que possível, para chegar à
taxa de execução
- Realização de Ateliers: = 100%;
- Candidatura ao Programa Férias em Movimento do IPJ : cerca de 50% (não se realizou a
Candidatura de Verão, devido à alteração das Normas do IPJ);
- Articulação com a Família: = 100%;
- Relação Escolas/ARCIL: cerca de 70% (a Resposta Social ATL deixou de participar nas festas
comemorativas da Escola para benefício das crianças, visto que, em alternativa, são
organizadas actividades com a comunidade);
- Protocolo com a Câmara Municipal da Lousã: cerca de 90% (houve pequenas falhas na
comunicação e não se realizaram pequenas obras de manutenção e limpeza das instalações do
ATL de Santa Rita, tal como se encontra estabelecido no Protocolo);
- Frequência de crianças com uma condição de deficiência nos centros de ATL: cerca de 50%
(devido à falta e/ou inadequação de Recursos Humanos);
- Gestão de Recursos Humanos: cerca de 80% (devido à ausência ou inadequação de Recursos
Humanos para prestarem serviço às crianças com condições de deficiência graves e devido à
dificuldade de fazer a alocação de Recursos Humanos em períodos de Interrupções Lectivos,
devido ao horário alargado de funcionamento dos Centros de ATL – 11h/dia);
- Recursos Materiais: cerca de 50% (uma vez que a afectação do Fundo de Maneio deveria
passar de 1,50€ para 3,00€/mês, visto que, neste momento, não é possível obter financiamento
com os Projectos do IPJ).
b) Actividades desenvolvidas com a participação dos clientes / significativos /
actividades de inclusão
- Actividades com a participação dos Clientes: todas as actividades de animação e ocupação
dos tempos livres foram realizadas com a participação dos clientes;
39
Relatório de Actividades 2009
- Actividades com Significativos: foram realizadas actividades com os Encarregados de
Educação, respectivamente, Festa de Natal em cada Centro de ATL, Desfile de Carnaval,
Comemoração do Dia do Pai/Mãe/Avós e Festa convívio de Final de Ano Lectivo em todos os
Centros de ATL;
- Actividades de Inclusão: os Centros de ATL participaram em actividades e feiras, organizadas
pela Câmara Municipal da Lousã, fazendo a visita aos espaços onde as mesmas foram
realizadas, assim como também organizaram um Desfile de Carnaval pelas ruas da Vila da
Lousã, com a participação de todas as crianças e Monitores/Colaboradores dos Centros de ATL.
3. Actividades realizadas e não previstas
Todas as actividades realizadas foram previstas em Plano de Actividades.
4. Comparação de resultados 2008/2009
- Diminuição do Número de Utentes: de 213 para 180 (motivo – diminuição da capacidade
imposta pela Segurança Social em alguns Centros de ATL);
- Comparticipação das Famílias: esta informação deve ser disponibilizada pelo DAF;
- Comparticipação da Segurança Social: esta informação deve ser disponibilizada pelo DAF.
GRÁFICOS DA RESPOSTA SOCIAL ATL
100
90
80
70
60
50
40
30
ATL
ATL
ATL
ATL
ATL
EB1
EB1
EB1
EB1
EB1
Lousã
Santa Rita
Freixo
Fontainhas
Foz Arouce
Centros de ATL
EB1 Lousã
EB1 Sta Rita
EB1 Freixo
EB1 F.Arouce
EB1 Fontainhas
Total
Nº Utentes
80
40
35
10
12
177
20
10
0
Gráfico 1 - Distribuição do Nº de Utentes por Centro de ATL
40
Relatório de Actividades 2009
30
EB1 Lousã
25
EB1 Sta Rita
EB1 Freixo
20
EB1 F.Arouce
15
EB1 Fontainhas
10
5
0
6 anos
7anos
8 anos
9 anos 10 anos 11 anos 12 anos
Gráfico 2 - Distribuição do Nº de Utentes / Idade (faixa etária dos 6 aos 12 anos)
Centros de ATL
EB1 Lousã
EB1 Sta Rita
EB1 Freixo
EB1 F.Arouce
EB1 Fontainhas
Total
6 anos
7anos
8 anos 9 anos 10 anos 11 anos 12 anos Total
29
16
16
15
4
0
0
80
13
14
8
4
1
0
0
40
11
8
12
3
1
0
0
35
2
2
5
1
0
0
0
10
3
5
3
1
0
0
0
12
177
5
5
Utentes
MASC.
5
Utentes
FEM.
0
22
24
7
13
10
42
16
20
ATL
ATL
ATL
ATL
ATL
38
30
40
EB1
EB1
EB1
EB1
EB1
Foz Arouce
Fontainhas
Freixo
Santa Rita
Lousã
50
Gráfico 3 - Distribuição do Nº de Utentes por Sexo / Centros de ATL
Centros de ATL
EB1 Lousã
EB1 Sta Rita
EB1 Freixo
EB1 F.Arouce
EB1 Fontainhas
Total
Sexo Masculino
Sexo Feminino
38
16
13
5
7
42
24
22
5
5
41
Relatório de Actividades 2009
4
4
ATL EB1 Lousã
3
3
2
ATL EB1
Fontainhas
ATL EB1 Foz
Arouce
1 1
1
0
Def. Mental
ATL EB1 Santa
Rita
ATL EB1 Freixo
Multideficiência
Gráfico 4 - Distribuição do Nº de Utentes / Tipo de Deficiência
Nº Utentes c/
Tipo de Deficiência
Nº Utentes Deficiência
7 Def. Mental(4); Multideficiência (3);
80
0
________
40
1
Def. Mental (1)
35
1 Def. Mental (1)
10
0
________
12
Centros de ATL
EB1 Lousã
EB1 Sta Rita
EB1 Freixo
EB1 F.Arouce
EB1 Fontainhas
80
70
60
50
40
30
20
10
0
80
ATL EB1 Lousã
ATL EB1 Santa
Rita
ATL EB1 Freixo
40
35
1210
Concelho de
Proveniência
100% Lousã
ATL EB1
Fontainhas
ATL EB1 Foz
Arouce
Gráfico 5 - Distribuição do Nº de Utentes / Concelho de Proveniência
Centros de ATL
EB1 Lousã
EB1 Sta Rita
EB1 Freixo
EB1 F.Arouce
EB1 Fontainhas
Nº Utentes Concelho de Proveniência
Lousã
80
Lousã
40
Lousã
35
Lousã
10
Lousã
12
42
Relatório de Actividades 2009
Nº de Entradas / Nº de Saídas
Nos Centros de ATL são feitas Admissões em três momentos distintos, respectivamente:
- Renovação de Inscrições, para utentes que já frequentam os Centros de ATL e que desejam
renovar a sua Inscrição;
- Inscrição pela 1ªVez, para utentes que desejam efectuar inscrição num dos 5 Centros de ATL
pela 1ªvez;
- Admissões para efeitos de preenchimento de vagas, que não forem ocupadas nos dois
períodos referidos anteriormente e de acordo com as capacidades dos Centros de ATL definidas
pela Segurança Social.
Não se verificam quaisquer saídas, uma vez que o Contrato de Prestação de Serviços celebrado
entre a ARCIL e os Encarregados de Educação tem a duração de 12 meses.
Centros de ATL
EB1 Lousã
EB1 Sta Rita
EB1 Freixo
EB1 F.Arouce
EB1 Fontainhas
Total
Vagas que ficaram por preencher
Total de Inscrições
80
40
35
10
12
177
0
0
5
0
2
7
43
Relatório de Actividades 2009
13. CAO – Centro de Actividades Ocupacionais
13.1. Caracterização dos clientes
O CAO apoiou em 2009 um total de 97 pessoas sendo 57 do sexo masculino e 40 do sexo
feminino.
70 e +
60-69
CAO - Nº de utentes por idade
2
3
50-59
4
45-49
11
40-44
13
35-39
13
24
30-34
25-29
10
20-24
12
16-19
5
Verifica-se que a maioria se situa entre os 30 e os 45 anos (50 pessoas), com prevalência na
faixa entre os 30 e os 34 anos. De referir que 20 pessoas têm mais de 45 anos o que,
considerando as suas características, nos leva a reflectir sobre o tipo de apoio prestado.
CAO - Nº de utentes por Concelho
62
12
11
Lousã
Mª do Corvo
Góis
6
P. da Serra
6
Outros
A grande maioria dos clientes é oriunda do concelho da Lousã, seguindo-se Góis e Miranda do
Corvo. Têm vindo a aumentar as admissões da Pampilhosa da Serra pelo que nos parece que
seria conveniente encontrar uma solução local. Este assunto tem sido abordado por algumas
entidades não tendo sido encontrada para já nenhuma solução.
44
Relatório de Actividades 2009
CAO - Nº de utentes por tipo de deficiência
1
2
6
4
Autismo
Mental
31
Multideficiência
Motora
53
Orgânica
Doença mental
Relativamente ao tipo de deficiência há uma grande predominância da deficiência mental
seguindo-se a multideficiência essencialmente mental/motora. De referir também o autismo,
com tendência para aumentar considerando os alunos da escola que estão a fazer transição
para ocupacional.
Utentes saídos por motivo
3
Faleceram
Utentes admitidos por proveniência
3
Vontade propria
4
4
Form. Profissional
Exterior
Durante 2009 foram admitidas 8 pessoas tendo saído 6. 4 das admissões vieram da Formação
Profissional e outras 4 foram pedidos do exterior. Das saídas 3 pessoas lamentavelmente
faleceram tendo as restantes 3, saído por vontade própria.
De referir que durante este ano tivemos um aumento de acordo para mais 6 pessoas.
No final de 2009 tínhamos 11 pedidos de admissão vindos da Formação Profissional mais 2 do
exterior havendo apenas uma vaga no acordo.
45
Relatório de Actividades 2009
13.2.
Objectivos para 2009
13.2.1. Qualificar a intervenção técnica
Na sequência do trabalho iniciado no final de 2008 foi sedimentado durante 2009 um novo
modelo de elaboração de Programas de Intervenção Individual. Apesar do programado não foi
possível elaborar o número de Programas que inicialmente se tinha previsto, devido, em parte,
ao volume de trabalho pelo início do programa da Qualidade e também à adaptação ao novo
método pela morosidade que implica.
Ainda neste objectivo iniciou-se o apoio de Terapia Ocupacional no CAO, que há muito
considerávamos necessário. Continuamos sem condições de apoio de hipoterapia para pessoas
em cadeira de rodas que consideramos uma necessidade absoluta dados os benefícios que
estas pessoas poderiam ter com este apoio.
a) Aumentar a capacidade de resposta do programa
Neste objectivo foi concretizada a abertura do pólo de Góis. Continuou a não ser possível o
aumento de capacidade na Quinta que teve em 2009 12 clientes do CAO com apenas uma
monitora. Consideramos que esta é uma excelente resposta para clientes de CAO sendo
necessário adaptações para novas tarefas e aumento dos recursos humanos.
O apoio em sala está completamente lotado podendo aumentar algumas vagas em 2010 com a
abertura do CEO, implicando aumento de recursos humanos.
O aumento da capacidade de resposta é uma das questões que mais nos preocupa,
considerando o número de crianças que frequentam as escolas e que têm indicação de
encaminhamento para CAO e a falta de respostas depois da Formação Profissional. Como já foi
referido no final de 2009 houve pedido de admissão em CAO de 11 formandos que terminavam
então a Formação.
13.2.2 Abertura do Pólo de Góis
A maior novidade no funcionamento do Centro de Actividades Ocupacionais durante 2009 foi o
início de funcionamento do Pólo de Góis. Esta estrutura iniciou as actividades no dia 7 de Julho
tendo sido inaugurado pelo Director do Centro Distrital de Segurança Social de Coimbra.
Este espaço veio permitir um aumento de qualidade na intervenção com os clientes deste
Concelho que permanecem integrados no seu meio de origem evitando também o tempo de
deslocações.
O espaço ocupado é propriedade da Câmara Municipal de Góis que efectuou obras específicas
para este efeito. As parcerias criadas para o funcionamento desta estrutura são um exemplo de
solidariedade e responsabilidade social, tendo sido oferecido o mobiliário, material informático e
audiovisual e algum material didáctico. Assim, devemos agradecimentos em primeiro lugar à
Câmara Municipal de Góis que tem dado todo o apoio necessário ao funcionamento, à Santa
46
Relatório de Actividades 2009
Casa da Misericórdia de Góis através do programa Progride, às Juntas de Freguesia de Góis e
Vila Nova do Ceira, à Caixa de Crédito Agrícola de Góis e ao Sr. David Rodrigues Paixão.
Este grupo é constituído por 7 clientes que desenvolvem actividades ocupacionais
essencialmente de criação de pequenos artigos decorativos que têm já grande aceitação na vila
de Góis. Têm sido também privilegiadas actividades de interacção com a comunidade
cumprindo um dos objectivos iniciais de integração na sua comunidade de origem. Prevê-se
para este ano um levantamento das acessibilidades da Vila para que, à semelhança da Lousã,
seja promovido um trabalho de eliminação de barreiras arquitectónicas.
b) Acompanhar a execução dos Programas de Intervenção Individual
Neste objectivo melhorou-se a monitorização dos PII iniciando-se a utilização de instrumentos
específicos para acompanhamento de actividades previstas no Programa. A responsabilização
dos gestores de caso para esta função ajudou a sistematizar a intervenção centralizando neles
a informação sobre cada utente. Para as avaliações anuais utilizaram-se também novos
instrumentos de registo que facilitam a organização da informação e o planeamento da
intervenção futura.
c) Planear, acompanhar e avaliar o funcionamento dos vários grupos
Foram feitos Planos de Actividades dos grupos excepto da Quinta e Cerâmica sendo esta uma
lacuna que é necessário ultrapassar. A avaliação dos Planos necessita de ser melhorada em
alguns grupos prevendo-se a utilização futura do modelo usado no Centro de Dia 2 por nos
parecer bastante adequado.
As reuniões mensais de acompanhamento dos grupos não foram feitas no último trimestre
devendo ser retomadas com outro modelo em 2010.
d) Promover a participação das famílias
Mantém-se a pequena participação das famílias nas actividades conjuntas para que são
solicitados, sendo necessário repensar a forma de realizar estas actividades. Há um grande
número de pais com alguma idade o que impede por vezes a sua deslocação autónoma para
actividades na ARCIL.
A introdução dos contratos de prestação de serviços e a sua assinatura pelos encarregados de
educação parece-nos poder promover uma maior responsabilização dos pais e um maior
envolvimento no processo de reabilitação dos filhos.
e) Apoiar as famílias nas necessidades existentes
Manteve-se o bom funcionamento de articulação com os projectos comunitários tendo sido
solucionadas as situações mais problemáticas.
47
Relatório de Actividades 2009
14. FORMAÇÃO PROFISSIONAL
14.1 Caracterização dos Destinatários
Em primeiro lugar procederemos a uma caracterização pormenorizada da população atendida no
conjunto das acções desenvolvidas, salientando alguns factores a considerar:
Utentes/Sexo
16
14
Nº Utentes
12
10
Masc
Fem
8
6
4
2
0
Serralharia Civil
Carpintaria
Mecânica de
Automóveis
Serviços de
Proximidade
Cerâmica
Jardinagem
Competências
Pessoais e
Sociais
Competências
Pessoais e
Sociais
Reparação de
Material
Biomédico
Cursos
Verifica-se um maior número de utentes do sexo masculino. A oferta é mais vocacionada para o
sexo masculino o que pode explicar o maior número em frequência. Podemos também constatar a
grande procura do curso de Serviços pelo sexo feminino. Seria de repensar outras áreas
formativas que pudessem absorver mais utentes do sexo feminino, numa perspectiva de
Igualdade de Oportunidades.
Utentes/Tipo Deficiência
16
14
Nº Utentes
12
Intel.
Psicol.
Ling.
Audit
Visual
O.Orgãos
Mus-Esq
F.Gerais
10
8
6
4
2
0
Serralharia Civil
Carpintaria
Mecânica de
Automóveis
Serviços de
Proximidade
Cerâmica
Jardinagem
Competências
Pessoais e
Sociais
Reparação de
Material
Biomédico
Cursos
Continuamos a verificar uma prevalência da Deficiência Intelectual tendo-se verificado um
decréscimo significativo das Deficiências Psicológicas. Assistiu-se a um maior número de
48
Relatório de Actividades 2009
Deficiências Músculo-Esqueléticas motivado pelo Curso de Reparação de Material Biomédico,
destinado essencialmente a esta população.
Utentes/Idades
6-15
16-19
20-24
25-29
30-34
35-39
40-44
45-49
50-59
10
9
Nº Utentes
8
7
6
5
4
3
2
1
0
Serralharia
Civil
Carpintaria
Mecânica de
Automóveis
Serviços de
Proximidade
Cerâmica
Jardinagem
Competências
Pessoais e
Sociais
Reparação de
Material
Biomédico
Cursos
Através da observação dos dados podemos constatar que apesar da maior prevalência se situar no
escalão etário dos 15-19 anos (jovens à procura do 1º Emprego) mantém-se o crescendo da
população entre os 20-24 anos e também um crescimento a partir dos 25 anos até os 49 anos. É
de salientar que a intervenção se situa para utentes entre os 15 anos e utentes com 44 anos o
que necessariamente traduz a diversidade e adequação de respostas. Seria de ponderar a
elaboração de acções dirigidas aos diferentes públicos: jovens e adultos.
Utentes/Escolaridade
12
10
Nº Utentes
8
<1º
1º Ciclo
2º Ciclo
3º Ciclo
Secund.
6
4
2
0
Serralharia Civil
Carpintaria
Mecânica de
Automóveis
Serviços de
Proximidade
Cerâmica
Jardinagem
Competências
Pessoais e
Sociais
Reparação de
Material
Biomédico
Cursos
Apesar das medidas decretadas para a escolaridade obrigatória a qual obriga à conclusão do 3º
Ciclo, verifica-se que o abandono precoce da escolaridade continua a ser uma realidade para os
públicos atendidos.
49
Relatório de Actividades 2009
É pois de se atender à necessidade de estabelecer/reforçar as parcerias com as escolas e/ou
disponibilizar outros mecanismos alternativos que permitam a obtenção da escolaridade
obrigatória (RVCC).
Utentes/Concelho Proveniência
14
12
Nº Utentes
10
Lousã
M. Corvo
V.N.Poiares
Góis
P. Serra
Outros
8
6
4
2
0
Serralharia Civil
Carpintaria
Mecânica de
Automóveis
Serviços de
Proximidade
Cerâmica
Jardinagem
Competências
Pessoais e
Sociais
Reparação de
Material
Biomédico
Cursos
Podemos verificar que se mantém a tendência de apoio a um elevado número de pessoas
oriundas do concelho da Lousã (68%). Contudo, a tendência para o aumento do número de
utentes provindos do concelho V.N. Poiares, já verificado nos anos anteriores, obriga a continuar a
equacionar as estratégias de procura de emprego e o reforço de parcerias com agentes locais
daquela área geográfica.
14.1. Execução Física
É de referir que no ano de 2009 foram desenvolvidas novas acções: uma de Reparação de
Material Biomédico, enquadrada num projecto transnacional no âmbito do Programa Leonardo e
uma de Formação Contínua para trabalhadores do C.E.P. a qual teve resultados positivos. Poderão
ser pensadas outras acções específicas destinadas a actualização de competências técnicas em
diferentes áreas para além das competências pessoais e sociais.
50
Relatório de Actividades 2009
Utentes Previstos/Realizados
25
Nº Utentes
20
15
Previstos
Realizados
10
5
0
Serralharia Civil
Carpintaria
Mecânica de
Automóveis
Serviços de
Proximidade
Cerâmica
Jardinagem
Competências
Pessoais e
Sociais
Competências
Pessoais e
Sociais
Reparação de
Material
Biomédico
Cursos
Numa análise mais pormenorizada podemos referir que se verificou um desvio na execução de
uma das acções de Formação Contínua - Competências Pessoais e Sociais, destinada a
Desempregados, a qual não se realizou por constrangimentos de tempo, o que acarreta a
diminuição de 15 formandos admitidos. Nos restantes cursos a previsão foi conseguida.
Volume Horas Previstas/Realizadas
30000
25000
Volume Horas
20000
Previstas
Realizados
15000
10000
5000
0
1
2
3
4
5
6
7
8
9
Cursos
A execução, no conjunto dos cursos, de 82% apresenta-se como satisfatória se atendermos ao
facto de que uma das acções (15 formandos/900 horas) não foi realizada. A diferença de
execução nos restantes cursos está relacionada com o menor número de formandos apoiados face
ao previsto, como é o caso da Serralharia, Mecânica e Reparação de Material Biomédico ao que se
acresce o factor faltas dadas pelos formandos. Podemos ver em pormenor a execução por curso:
51
Relatório de Actividades 2009
Taxa de Execução/Curso
120%
100%
Taxa de Execução
80%
60%
40%
20%
0%
Serralharia
Civil
Carpintaria
Mecânica de
Automóveis
Serviços de
Proximidade
Cerâmica
Competências Competências Reparação de
Material
Pessoais e
Pessoais e
Biomédico
Sociais
Sociais
Jardinagem
TOTAIS
Cursos
No que respeita aos resultados específicos das acções passaremos a apresentar os seguintes
dados:
Utentes/Encaminhamentos
16
14
Nº Utentes
12
CAO
CEP
IMNT
PROC. EMP
OUTRO
10
8
6
4
2
IS
TA
TO
m
io
ia
er
M
de
o
çã
ra
Re
Co
pa
m
pe
tê
Se
nc
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e
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m
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Au
de
ic a
ân
ec
M
Ce
s
ei
óv
ta
in
rp
Ca
Se
rr a
lh
ar
ia
Ci
v il
r ia
0
Cursos
Do conjunto de 41 utentes que concluíram as acções 38 obtiveram encaminhamento: 10 foram
encaminhados para CAO, 4 para CEP, 9 para IMNT, 14 encontram-se em situação de Procura de
Emprego e 4 encontram-se noutra situação (1 foi para formação, 1 encontra-se a aguardar
integração em POC e 2 encontram-se em casa).
52
Relatório de Actividades 2009
É de referir que atendendo ao contexto que se vive na actualidade, ao que acresce a ausência do
decreto normativo que regulamente o Despacho Normativo 290/2009 no que diz respeito aos
apoios à Integração em Mercado de Trabalho, o resultado alcançado é significativo em termos de
contratos de trabalho efectivados (12).
As dificuldades mencionadas, por outro lado, podem também explicar um maior número de
encaminhamentos para CAO.
14.2. Avaliação do Plano de Actividades
Concluída a caracterização do público-alvo atendido e a Execução Física no conjunto dos cursos,
passaremos à avaliação do Plano de Actividades no que respeita ao período em consideração
seguindo a ordem dos objectivos tal como aparecem ali definidos. Assim temos:
1. Serviços:
1.1 Qualificação da metodologia de Avaliação de Resultados
A Aplicação do Questionário de Avaliação da Satisfação dos Formandos e Famílias não foi
concretizada por falta de recursos humanos disponíveis para a sua implementação. No que
respeita aos colaboradores esta avaliação será integrada no âmbito geral da ARCIL no
processo da Qualidade.
1.2. Identificar Parcerias e estabelecer Protocolos
Não foi activada a Parceria com a ANOP (Agência Nacional de Oficinas de Projecto) devido
à falta de enquadramento para financiar a parceria.
Continuou-se a trabalhar com o CNO tendo sido inscritos no processo de RVCC 4
formandos.
1.3. Qualificar a Metodologia de Diagnóstico de Necessidades
Foi elaborada uma Ficha de Levantamento de Necessidades ao nível dos Clientes,
Parcerias e Emprego, onde são identificados os Problemas, as causas prováveis, as
necessidades formativas, os recursos disponíveis e necessários. O objectivo é sistematizar
e documentar o processo de Diagnóstico.
1.4. Melhorar os processos de informação interna
Os objectivos de divulgar os procedimentos de apresentação, recepção e tratamento de
reclamações e discussão do Regulamento Interno foram cumpridos
1.5. Rever e actualizar os instrumentos pedagógicos de suporte à actividade
formativa
Pelo conjunto de mudanças introduzidas no Plano de Formação houve necessidade de se
rever o conjunto de instrumentos e materiais pedagógicos.
53
Relatório de Actividades 2009
2. Recursos Humanos
2.1 Cumprimento da periodicidade de aplicação dos instrumentos de Avaliação
de Desempenho
A Coordenação defende que não deve preceder a Avaliação de Desempenho enquanto
este processo não for enquadrado na política geral da ARCIL e se torne consequente. É de
referir que este se encontra desenhado e passível de ser aplicado, sendo apenas
necessário proceder à actualização de algumas funções.
2.2 Promover a Formação de Pessoal
Foram realizadas as seguintes acções:
- Formação Pedagógica Contínua de Formadores: “O/A Formador/a face às Pessoas com
Deficiências e Incapacidades – Gerir a diversidade”, no Centro de Formação Profissional de
Coimbra nos dias 25.26,27, de Novembro e 3 e 4 de Dezembro de 2009. Nesta acção
esteve presente a formadora Marta Ribeiro.
- Workshop “Tecnologia e Inclusão no Ensino Especial”, no Auditório da Biblioteca
Municipal da Lousã, no dia 02 de Dezembro. Neste esteve presente a Formadora Maria
José Coutinho.
-Conferencia Internacional “Necessidades de Acessibilidade e Design for all no Turismo
para Todos”, nos dias 19 e 20 de Novembro, na Lousã. Nesta esteve presente a
Coordenadora Ana Abrantes.
- Sessão de Esclarecimento do Programa Operacional do Potencial Humano, no dia 5 de
Junho em Lisboa, na qual estiveram presentes Ana Abrantes e Abilio Lima.
- XIII Jornadas da FORMEM, nos dias 5 e 6 de Março de 2009, subordinadas ao Tema “A
Certificação da Formação Profissional das Pessoas com Deficiências e Incapacidades”,
decorridas na Curia. Estiveram presentes Ana Abrantes e Rui Moreira.
Ao longo do ano toda a Equipa da Formação participou, em diferentes momentos nas
acções desenvolvidas no âmbito do QUALI_S e EQUASS.
2.3 Assegurar os Recursos Humanos necessários ao desenvolvimento do
processo formativo
Foi efectivado o recrutamento de um formador para desenvolver o curso de Reparação de
Material Biomédico
3. Acções de Melhoria
3.1 Incorporação do Balanço de Actividades e do Plano de Intervenção como
instrumentos basilares da acção
Deve ser evidenciado que estes instrumentos não estão verdadeiramente assumidos como
instrumentos de gestão, planeamento e acção na forma de funcionamento, continuandose numa lógica de Plano de Actividades e respectivo Relatório.
No âmbito da implementação do EQUASS procedeu-se a uma reformulação, sendo o Plano
de Intervenção de 2010 apresentado num novo formato bem como o presente relatório
contempla já o tratamento dos dados por curso. Aguarda-se o parecer da Acreditação
para incorporar eventuais sugestões/recomendações.
54
Relatório de Actividades 2009
3.2 Elaborar Dossier de Acreditação
O Dossier foi elaborado durante os meses de Outubro a Dezembro, tendo sofrido um
atraso na data de entrega por questões de tempo que se prenderam com as duas
auditorias efectuadas pelo IEFP, neste período, as quais acarretaram um volume de
trabalho acrescido e não previsível.
3.3. Qualificar o Plano de Formação
Já se encontram assumidas por completo as introduções efectuadas nos diferentes Planos
Curriculares. Verifica-se a necessidade de rever o Plano do Curso de Serviços dado ser
muito abrangente.
3.4.
Envolvimento
activo
de
Empresas
na
discussão
do
processo
de
formação/emprego
3.4.1. Realização de reuniões prévias com empresários para criar comissão de participação
na organização de Workshop
3.4.2. Realizar Workshop com Empresas; Entrega de Certificados a formandos e
reconhecimento de Empresários
Estas acções não se desenvolveram por falta de cabimentação orçamental pelo que
transitaram para o ano seguinte assumindo um outro formato.
3.5. Melhorar os processos de Comunicação Interna
Foi disponibilizado um portátil para a Equipa de Formação mas as áreas formativas
continuam sem acesso a Internet (exceptuando a Jardinagem) e a área de mecânica sem
qualquer equipamento informático.
4. Assegurar o normal funcionamento dos processos e actividades
4.1. Elaboração de Documentos para Programa POPH:
Foram elaboradas as candidaturas de IAOP e Formação Profissional Inicial e Contínua as
quais obtiveram aprovação, sendo apenas de ressalvar a redução do financiamento na
rubrica de Encargos com Formandos, a qual
não teve efeitos significativos uma vez
que a gestão das sub - rubricas permitiu colmatar a situação.
Foram elaborados os documentos de Acompanhamento bem como os Pedidos de Saldo os
quais se encontram em apreciação.
4.2. Dossier Técnico - Pedagógico:
Os Dossiers Técnico - Pedagógicos tiveram que ser revistos nas diferentes componentes
como consequência das visitas de Acompanhamento e respectivos relatórios emanados
pelo Instituto de Emprego e Formação Profissional. Apesar de estas incidirem sobre os
anos de 2007 e 2008, houve necessidade de regularizar as recomendações em
documentos que se mantinham em 2009.
Verificou-se a necessidade de fazer um controlo mais frequente sobre o cumprimento dos
requisitos do Dossier.
4.3. Recepção de Visitas de outras Entidades
Não foram actualizados os registos nesta matéria.
55
Relatório de Actividades 2009
4.4. Participação em acções da FORMEM
Foi concretizada a participação no VIII Encontro de Formandos que decorreu em Mira, nos
dias 23 e 24 de Setembro no qual participaram uma formanda da área de Serviços -Joana
Antunes e um formando da Área de Jardinagem - Hugo Fontes, acompanhados pelo
formador da área de mecânica.
Foi concretizada a participação nas XIII Jornadas da FORMEM já referida anteriormente.
Fomos acompanhando todas as realizações da FORMEM, nomeadamente no que diz
respeito ao grupo de trabalho para a Certificação, o qual até ao final do ano ainda não
tinha resultados objectivos.
4.5. Realizar as Avaliações de Aprendizagem e Comportamento dos Formandos
As avaliações decorreram dentro dos períodos previstos bem como a transmissão do
feedback a pais e formandos, exceptuando o período de Dezembro em que não havia
possibilidade para a sua concretização por falta de recursos humanos.
4.6. Desenvolver Projecto Trama
O Projecto foi concretizado na vertente de desenvolvimento da Formação de acordo com
o Plano estabelecido, procedendo-se a ajustes nalgumas componentes, nomeadamente no
que respeita à carga horária.
Foram efectivadas as parcerias com os Hospitais da Universidade de Coimbra, com o
Centro de Medicina de Reabilitação da Região Centro - Rovisco Pais e com o Centro de
Saúde da Lousã.
Na vertente transnacional efectuaram-se duas reuniões, uma em Paris, nos dias 29 e 30
de Junho, na qual estiveram presentes Ana Abrantes e Frederico
Malta
e
uma
em
Barcelona, nos dias 16, 17 e 18 de Outubro, na qual participaram Paulo Pinho e Frederico
Malta e na qual se deu por concluído o projecto.
Foi ainda analisada a possibilidade de participação num outro Projecto - CERTIMAMED, o
qual visa a certificação a nível europeu do referencial do curso de Reparação de Material
Biomédico, para o qual foi apresentada candidatura ao Programa Leonardo.
4.7. Assegurar a realização de formação no exterior
Do conjunto de 33 formandos que se encontravam no 2º ano, foram
estágios. Duas formandas não frequentaram esta fase formativa
por
efectivados
não
31
reunirem
condições para tal, decisão resultante da equipa técnica.
4.8. Assegurar a articulação com o Emprego/Ocupação
A articulação decorreu dentro dos parâmetros normais. É de enfatizar, mais uma vez, a
necessidade de clarificar quais os procedimentos a seguir bem como os critérios de
admissão nestes Programas, atendendo ao impacto que acarreta na vida pessoal e
profissional dos clientes a não admissão.
4.9. Assegurar a articulação com os Serviços Comunitários
A articulação com os serviços de saúde, segurança social, emprego, educação e outras
entidades decorreram dentro dos parâmetros normais.
56
Relatório de Actividades 2009
Verifica-se a necessidade de procurar uma alternativa para a representação na Rede
Social e Núcleo Local de Inserção da Lousã, uma vez que a técnica de Serviço Social deste
Programa tem vindo a assumir as mesmas desde 2001. Para além destas assume a
Direcção Técnica do Serviço de Apoio Domiciliário.
4.10. Promover a articulação com outros Programas/Serviços
A articulação decorreu dentro dos parâmetros normais. Aperfeiçoaram-se os mecanismos
de articulação com os serviços Administrativos, nomeadamente no que diz respeito à
gestão de pagamentos a formação.
4.11. Desenvolver e Organizar Actividades de Promoção Social
Foram cumpridas, na sua maioria, as actividades planeadas. Exceptua-se o Almoço e visita
com pais, o intercâmbio entre as áreas formativas por se estender por um longo período
de tempo o que teria reflexos no normal funcionamento e o intercâmbio com uma
organização estrangeira também não foi realizado por não existir aprovação por parte da
parceria espanhola.
Foram efectuados 2 fins de semana com os formandos, um em Junho na Pousada de
Almograve e outro em Outubro, em Viana do Castelo, na Pousada Gil Eanes abrangendo
um total de 32 formandos.
4.11. Requalificar os espaços formativos
Mantém-se a necessidade de proceder à pintura interior dos espaços formativos serralharia, carpintaria e sala de Jardinagem.
57
Relatório de Actividades 2009
15. IAOP
15. 1 CARACTERIZAÇÃO DOS DESTINATÁRIOS
Em primeiro lugar procederemos a uma caracterização pormenorizada da população atendida no
conjunto das Sub - Acções da Informação, Avaliação e Orientação Profissional (IAOP), salientando
alguns factores a considerar:
10
8
6
4
2
0
Masc
Avaliação/Orien
tação
Estágios de
Orientação
Vocacional
Fem
TOTAIS
Nº utentes
Utentes/Sexo
Acções
Verifica-se uma igualdade no número de utentes apoiados face ao sexo. A totalidade dos utentes
passaram pela fase de Avaliação/Orientação e pela fase de Estágio, todos decorridos em
estruturas da Arcil.
14
12
10
8
6
4
2
0
Intel.
Psicol.
Ling.
Audit
su
al
O
.O
rg
ão
s
M
us
-E
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F.
G
er
ai
s
Vi
Au
di
t
Li
ng
.
ol
.
Visual
Ps
ic
In
te
l.
Nº Utentes
Utentes/Tipo Deficiência
O.Orgãos
Mus-Esq
F.Gerais
Tipo de Deficiência
Constatamos uma prevalência da Deficiência Intelectual.
58
Relatório de Actividades 2009
Nº Utentes
Utentes/Idade
9
8
7
6
5
4
3
2
1
0
6-15
16-19
20-24
25-29
30-34
35-39
40-44
6-15
1619
2024
2529
3034
3539
4044
4549
5059
45-49
50-59
Intervalos de Idades
Através da observação dos dados podemos constatar que apesar da maior prevalência se situar no
escalão etário dos 16-19 anos (jovens à procura do 1º Emprego) mantém-se o crescendo da
população entre os 20-24 anos e também um crescimento a partir dos 25 anos até os 49 anos. É
de salientar que a procura se situa para utentes entre os 16 anos e utentes com 44 anos o que
necessariamente traduz a diversidade e adequação de respostas em termos de Orientação
Profissional.
Deverão ser procuradas estratégias e metodologias mais adequadas à faixa etária dos adultos
Utentes/Escolaridade
Nº Utentes
10
8
<1º
6
1º Ciclo
2º Ciclo
4
3º Ciclo
Secund.
2
0
<1º
1º Ciclo
2º Ciclo
3º Ciclo
Secund.
Niveis Escolaridade
É de registar a diversidade de níveis de escolaridade, a qual também implica abordagens
diferenciadas no processo de orientação.
59
Relatório de Actividades 2009
12
10
8
6
4
2
0
Lousã
M. Corvo
V.N.Poiares
s
O
ut
ro
Se
rr a
P.
G
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s
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es
V.
N
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or
vo
Góis
M
Lo
us
ã
Nº Utentes
Utentes/Concelho Proveniência
P. Serra
Outros
Concelhos
Podemos verificar que se mantém a tendência de apoio a um elevado número de pessoas
oriundas do concelho da Lousã. Contudo, a tendência para o aumento do número de utentes
provindos do concelho V.N. Poiares e Góis, já verificado nos anos anteriores, obriga a continuar a
equacionar as estratégias de procura de emprego e o reforço de parcerias com agentes locais
daquela área geográfica.
15.2 Execução Física
É de referir que no ano de 2009 foram atendidos 23 utentes, tendo um desistido por mudança de
residência. Os dados apresentados, são os referentes ao Pedido de Saldo, sendo que por lapso,
não foram considerados 5 utentes.
Esta situação revela a necessidade de uma maior organização dos processos encaminhados pelo
Centro de Emprego.
No mesmo sentido verifica-se a necessidade de clarificar a metodologia de intervenção e os
recursos afectos, uma vez que esta acção deixou de estar associada maioritariamente à formação
constituindo-se numa acção transversal a todos os Programa internos e para o exterior.
20
15
Previstos
10
Realizados
Estágios de
Orientação
Vocacional
0
TOTAIS
5
Avaliação/Orie
ntação
Nº Utentes
Utentes Previstos/Realizados
Acções
Numa análise mais pormenorizada podemos referir que na globalidade não se verificou desvio na
execução da Acção, quanto ao número total de utentes previstos/realizados, sendo o diferencial
de 1. Verifica-se sim um desvio significativo e positivo na sub - acção Estágios de Orientação, na
qual foram previstos 5 utentes e atendidos 16. Deve ser salientado o papel dos técnicos, que
60
Relatório de Actividades 2009
numa fase conturbada de auditorias, foram capazes de responder aos pedidos superando as
expectativas.
5000
4000
3000
2000
1000
0
Previstas
TOTAIS
Estágios de
Orientação
Vocacional
Realizados
Avaliação/Orie
ntação
Nº Horas
Volume Horas Previstas/Realizadas
Acções
A execução na sub - acção de Avaliação situou-se nos 94% enquanto que na sub - acção Estágios
de Orientação foi de 185% pelas razões apontadas anteriormente.
No que respeita aos resultados no final da Acção podemos ainda acrescentar que a totalidade
(excepto um desistente) dos utentes tiveram continuidade em termos do Programa de Formação
Profissional, sendo a frequência a seguinte:
-3 para Reparação de Material Biomédico
- 8 para Serviços
- 3 para Carpintaria
- 3 para Serralharia
- 3 para Mecânica
- 2 para Jardinagem
Total=22
15.3 Conclusão
A Acção IAOP tem vindo a assumir um maior relevo dado o volume que tem vindo a comportar, o
que assume maior importância se atendermos que no contexto nacional, o funcionamento desta é
muito incipiente devido ao facto de a parceria entre os Centros de Emprego e as organizações não
funcionar.
A publicação do Dec. 290/2009 vem dar um novo enquadramento a esta Acção, recolocando-a no
âmbito dos Apoios à Integração, Manutenção e Reintegração no Mercado de Trabalho (Artigo
15.º), como se transcreve:
“Objectivos e modalidades
1 — A medida prevista no presente capítulo visa promover a integração, manutenção e
reintegração no mercado de trabalho das pessoas com deficiências e incapacidades e integra as
seguintes modalidades:
a) Informação, avaliação e orientação para a qualificação e emprego;
b) Apoio à colocação;
61
Relatório de Actividades 2009
c) Acompanhamento pós -colocação;
d) Adaptação de postos de trabalho e eliminação de barreiras arquitectónicas;
e) Isenção e redução de contribuições para a segurança”
Como resultado desta alteração, a título de exemplo, em 2009 foram encaminhados pelo Centro
de
Emprego
da
Lousã,
15
utentes
para
Avaliação/Orientação
e
Apoio
à
Colocação
simultaneamente. Estes utentes, apesar de passarem por um processo de Avaliação/Orientação,
não são contabilizados nesta acção específica, e sim no processo de Apoio à Colocação.
Seria de todo pertinente ver que implicações financeiras teria o seu enquadramento na Acção,
independentemente do encaminhamento que possa ter para Apoio à Colocação ou outro. Para
além deste aspecto, em termos técnicos terá que ser definido o Processo, a Metodologia,
instrumentos e os responsáveis pelos procedimentos, uma vez que se assiste a um
espartilhamento do Centro de Recursos no conjunto das respostas.
Considero que seria de todo o interesse activar a parceria com a ANOP (Agencia de Oficinas de
Projecto) pelas mais valias que poderíamos obter no âmbito da Avaliação de Competências e do
Processo de Orientação, sobretudo com a população adulta, a qual foi sendo adiada por falta de
tempo e de enquadramento financeiro. A este respeito contactei o Director, Dr. Carlos Ribeiro, o
qual reforçou o interesse na parceria e a incluiu no Plano de Acção da ANOP. Deverá a ARCIL
assumir um papel mais activo e definir se tem capacidade de intervenção em termos de recursos
humanos.
62
Relatório de Actividades 2009
16. Centro de Recursos
O presente relatório diz respeito aos clientes apoiados pelo Centro de Recursos (IMT).
Funcionando o Centro de Recursos (CR) como “Programa” de apoio transversal a vários
programas internos da ARCIL, aparecem contabilizados neste relatório, clientes que pertencem
a esses mesmos programas e a sua inclusão reporta-se única e exclusivamente ao real apoio
efectuado por este CR.
Como clientes exclusivos deste programa, surgem os candidatos enviados para Apoio à
Colocação e Acompanhamento Pós - Colocação, assim como beneficiários de Rendimento Social
de Inserção.
16.1. Objectivos 2009
a. FORMAÇÃO PROFISSIONAL
1. Colocação de 24 formandos em estágio.
Prazo de execução: primeiro trimestre de 2009
2. Manter a colocação de 5 formandos em estágio.
Prazo de Execução: Janeiro de 2009.
b. ACOMPANHAMENTO DE ESTÁGIOS
1. Acompanhamento directo de formação em posto de trabalho
Prazo de Execução: Janeiro a Dezembro de 2009
2. Supervisão do acompanhamento da TAFE à formação em posto de
trabalho
Prazo de Execução: Janeiro a Dezembro de 2009
c. NEGOCIAÇÃO DE COLOCAÇÕES PARA FINALISTAS DA
FORMAÇÃO PROFISSIONAL DE 2009
1. Previsão de colocação em mercado de trabalho: 16 formandos
2. Previsão de encaminhamento para CAO: 7 formandos
3. Encaminhamento para CEP: 3 formandos
4. Sem perspectivas de colocação: 3 formandos
d. APOIO À COLOCAÇÃO
1. Projecção de resultados apresentada no Plano de Acção
a. Apoio na procura e manutenção de emprego para 20
candidatos
b. Previsão de conclusão da acção: 14 candidatos
c.
Previsão de desistências: 2 candidatos
d. Previsão de transição para 2010: 4 candidatos
63
Relatório de Actividades 2009
e. ACOMPANHAMENTO PÓS-COLOCAÇÃO
1. Projecção de resultados apresentada no Plano de Acção
a. Apoio na manutenção de emprego para 10 candidatos
b. Previsão de conclusão da acção: 7 candidatos
c.
Previsão de desistências: 0 candidatos
d. Previsão de transição para 2010: 3 candidatos
f.
TRANSIÇÃO DE TRABALHADORES CEP PARA IMT
a. Previsão de 3 candidatos
g. ACOMPANHAMENTO DE BENEFICIÁRIOS DE RSI
a. Previsão de acompanhamento de 4 agregados, num
total de seis pessoas.
h. PRESTAÇÃO DE SERVIÇOS CAO
a. Manutenção de acordos: 6 clientes CAO
b. Previsão de novos acordos: 1 cliente CAO
i.
PARCERIAS COM EMPRESAS:
a. Manter parcerias activas actuais: 27
b. Alargar o âmbito das parcerias actuais: 11
c.
Captar novas parcerias:23
16.2. ACTIVIDADES PREVISTAS / ACTIVIDADES REALIZADAS
a. FORMAÇÃO PROFISSIONAL
Objectivo
Colocação de 24 formandos em estágio.
Execução
100% Execução
Prazo de execução: primeiro trimestre de 2009
Cumprido antes do prazo (12/02/2009)
Manter a colocação de 5 formandos em estágio.
100% Execução
Prazo de Execução: Janeiro de 2009.
Cumprimento do prazo estipulado
b. ACOMPANHAMENTO DE ESTÁGIOS
Objectivo
Execução
Acompanhamento directo de formação em posto de
31%: TIL
trabalho (dependente de variáveis imponderáveis)
69%: TAFE
Prazo de Execução: Janeiro a Dezembro de 2009
Cumprimento do prazo estipulado
64
Relatório de Actividades 2009
Supervisão do acompanhamento da TAFE à
formação em posto de trabalho
100 %: TIL
Prazo de Execução: Janeiro a Dezembro de 2009
Cumprimento do prazo estipulado
c. NEGOCIAÇÃO DE COLOCAÇÕES PARA FINALISTAS DA
FORMAÇÃO PROFISSIONAL DE 2009
Objectivo
Execução
Previsão de colocação em mercado
50% de Execução
de trabalho: 16 formandos
Apenas 8 formandos acompanhados pelo Centro de Recursos
celebraram contratos de trabalho. No relatório de actividades
da Formação Profissional poderá aparecer mais um formando
integrado, que não é aqui contabilizado, em virtude de não ter
sido acompanhado pelo CR, pois pertenceu ao projecto
MAMED.
Podiam ter-se concretizado 11 colocações, elevando a taxa de
execução para 69%, mas 3 formandos não celebraram contrato
por falta de apoios (Regulamentação do Dec-Lei 290/2009), ou
seja, a não colocação de três formandos, deveu-se a
condicionantes externas, não passíveis de controlo por parte do
CR.
Previsão de encaminhamento de
180 %
formandos apoiados pelo CR, para
CAO: 5 formandos
9 formandos
Acréscimo de 4 pessoas além das previstas, três por falta de
legislação/incentivos e 1 por não admissão em CEP, para a qual
foi proposta.
No Programa Formação Profissional, aparecem 7 formandos
encaminhados para CAO, mas dois deles não tiveram apoio do
CR.
Encaminhamento para CEP: 3
formandos
1 Formando
Apenas um formando entrou (2010). 1 foi encaminhado para
CAO e outro está em casa, desempregado)
Sem perspectivas de colocação: 3
Estes 3 formandos desistiram da FP, acrescendo mais 4
formandos
formandos.
Total de desistências: 7
d. APOIO À COLOCAÇÃO
Objectivo
Execução face ao previsto
Apoio na procura e manutenção de emprego para 20
120 % Execução
candidatos
24 Candidatos apoiados
Mais quatro candidatos apoiados para além
65
Relatório de Actividades 2009
do previsto
Previsão de conclusão da acção: 14 candidatos
107 % Execução
Dos quais:
15 Concluídos
Previsão de Colocações: 14
86 % Execução
12 Candidatos Colocados
Previsão de Não Colocações: 6
Apenas 3 candidatos não colocados
Previsão de desistências: 2 candidatos
Previsão de transição para 2010: 4 candidatos
4 Desistentes (um faleceu)
5 Candidatos transitaram para 2010
É importante referir que foram ainda encaminhados mais sete candidatos para apoio em 2009, para
além dos referidos. Contudo, tendo em consideração a impossibilidade de proceder a um
acompanhamento de qualidade, dados os poucos recursos e atendendo aos timings de
encaminhamento, acordou-se com os próprios e com o IEFP o início de apoio para 2010.
e. ACOMPANHAMENTO PÓS-COLOCAÇÃO
Objectivo
Apoio na manutenção de emprego para 10
Execução
100 % Execução
candidatos
Previsão de conclusão da acção: 7 candidatos
86% de Execução
6 Concluíram (1 desistiu)
Previsão de desistências: 0 candidatos
1 Desistência não prevista, por iniciativa do
trabalhador
Previsão de transição para 2010: 3 candidatos
f.
100 % Execução
TRANSIÇÃO DE TRABALHADORES CEP PARA IMT
Objectivo
Previsão de 3 candidatos
Execução
Apenas se celebrou 1 contrato de prestação
de serviços. 1 Trabalhador foi transferido
internamente para a fisioterapia e 1
regressou à ARCIL por não se adaptar ao
MNT.
g. ACOMPANHAMENTO DE BENEFICIÁRIOS DE RSI
Objectivo
Execução
Previsão de acompanhamento de 4 agregados, num
50 % Execução
total de seis pessoas.
Autonomização de dois agregados.
66
Relatório de Actividades 2009
h. PRESTAÇÃO DE SERVIÇOS CAO
Objectivo
Execução
Manutenção de acordos: 6 clientes CAO
100 % Execução
Previsão de novos acordos: 1 cliente CAO
100 % Execução
i.
PARCERIAS COM EMPRESAS
Objectivo
Execução
Manter parcerias activas actuais: 27
100 % Execução
Alargar o âmbito das parcerias actuais: 11
100% Execução
Captar novas parcerias: 23
100 % Execução
Distribuição de Clientes por Sexo e Concelho
35
30
25
20
M
F
15
10
5
0
Lousã
M
29
F
28
M iranda do
Corvo
V.N.Poiares
Góis
4
2
3
6
Pampilhosa da
Serra
Out ros
1
2
3
1
No que respeita ao concelho de origem, verifica-se a predominância do concelho da Lousã, não
se prevendo um aumento significativo dos restantes concelhos, salvo se o Centro de Emprego
de Arganil proceder ao encaminhamento de candidatos para AC e APC.
67
Relatório de Actividades 2009
Distribuição de Clientes por Faixa Etária
20
15
10
5
0
Lousã
16 a 19
20 a 24
25 a 29
30 a 34
35 a 39
40 a 44
45 a 49
50 a 59
3
14
15
6
4
4
8
4
1
1
1
Miranda do Corvo
V.N.Poiares
3
4
Góis
2
Pampilhosa da Serra
1
1
1
1
1
1
2
Out ros
1
Do gráfico anterior, ressalta um aumento de clientes com idade superior a 20 anos.
De ressaltar que a faixa etária dos 16 aos 24 anos corresponde, grosso modo, aos clientes
apoiados em Formação em Posto de Trabalho, sugerindo que, tal como tem vindo a acontecer,
que os clientes que precisem de apoio na manutenção do posto de trabalho, ou seja,
Acompanhamento Pós - Colocação, se situarão também nesta mesma faixa etária.
Os restantes, acima dos 24 anos, estão associados aos clientes da medida Apoio à Colocação e,
em menor representação, aos programas CAO e à parceria de Rendimento Social de Inserção.
C ompa r a ç ã o Fa i x a E t á r i a
35%
16 a 24
25 a 59
65%
Neste gráfico, procurou-se evidenciar a tendência de aumento de clientes com idade superior a
25 anos que, como se referiu anteriormente, correspondem maioritariamente a clientes da
medida Apoio à Colocação.
São adultos, inscritos no centro de emprego, na sua maioria desempregados de longa duração
ou com percursos ocupacionais precários e de curta duração, ou ainda, clientes oriundos de
formação profissional terminada recentemente noutras entidades de formação sedeadas em
concelhos limítrofes.
Os adultos com experiência profissional (possível impulsionadora de uma reconversão ou
mobilidade profissional), carecem, na sua maioria, de competências sociais, que lhes permitam
68
Relatório de Actividades 2009
reconhecer as competências adquiridas e mobilizá-las com vista a combaterem a exclusão
social, através de uma atitude pró-activa na procura e manutenção de um emprego.
Na sua maioria, possuem baixas qualificações ou, se possuem o 9.º ano, revelam fragilidades
na operacionalização dos conhecimentos adquiridos ou revelam mesmo aptidões académicas
reais abaixo do exigido a este nível de escolaridade, colocando-os em desvantagem competitiva
no que respeita ao acesso e manutenção de um emprego ou ainda na progressão na carreira.
Muito dependentes de apoio técnico especializado, necessitam, pelos objectivos da medida, de
uma intervenção diversa à praticada nos demais programas da ARCIL.
Começa a verificar-se a necessidade de intensificar a formação dos técnicos na área de
Educação e Formação de Adultos, de modo a adequar a intervenção a este público com
características particulares, dado que as metodologias até aqui utilizadas para outros programas
internos, já não se adequam, nem às características desta população, nem à necessidade de
aquisição de competências para a evidenciação e valorização das competências adquiridas e
reflectir sobre as que são transferíveis, logo, promotoras de uma maior mobilidade e adaptação
profissional.
Não se adequam também à necessidade de aquisição de conhecimentos para a procura activa
de emprego, nem para a imprescindibilidade da formação contínua e ao longo da vida.
Não se adequam ainda os timings impostos para intervenção com um público de quem, na sua
maioria, nada se conhece e com quem é necessário fazer um trabalho individualizado e
promotor da mudança, em apenas seis meses.
Acima de tudo, começa a desenhar-se no horizonte uma nova área de intervenção da ARCIL,
que é a Educação e Formação de Adultos, que comporta a necessidade de investimento na
formação de técnicos e na candidatura a novos programas e, acima de tudo, pensar esta
intervenção sob um prisma interdisciplinar, com afectação de recursos e meios.
Da alteração do perfil demográfico que se detecta nestes clientes em particular, resulta um
desafio na adopção de estratégias mais adequadas à intervenção mas, acima de tudo, uma
oportunidade da ARCIL alargar a candidatura a outras áreas do POPH, com uma forte ênfase na
inovação, dado existirem poucos projectos a este nível, direccionados a pessoas com deficiência
ou incapacidade.
Distribuição de Clientes por tido de
Deficiência/Incapacidade
40
30
20
10
0
Série1
M ental
Psicológica
M ot ora
Auditiva
Orgânica
M ultidefici
ência
Doença
M ent al
Risco
Ambiental
Outras
37
11
6
4
5
6
3
5
2
69
Relatório de Actividades 2009
Aparentemente, mantém-se a tendência para o apoio a pessoas cuja deficiência se situa ao
nível da “Deficiência Mental”, com um crescente aumento das “Deficiências Psicológicas” e
“Doença Mental”.
Em 2009, ocorreram duas situações às quais é necessária atenção: jovens adultos com outras
“deficiências” fortemente incapacitantes, até aqui pouco presentes, como, por exemplo,
Fibromialgia, Esclerose Múltipla e algumas Síndromes, que implicam a necessidade de
actualização dos técnicos em termos de conhecimento e também a adequação da intervenção
numa lógica interdisciplinar.
Acresce o aparecimento em “contra ciclo” de alguns clientes com um nível de escolaridade a
partir do 12.º Ano e também licenciados, com perspectivas de emprego mais ambiciosas, mas
que se confrontam com outras barreiras à integração.
b.
ACTIVIDADES DESENVOLVIDAS COM A PARTICIPAÇÃO DOS CLIENTES /
SIGNIFICATIVOS / ACTIVIDADES DE INCLUSÃO.
Todas as actividades descritas implicam, obrigatoriamente a participação activa dos clientes
internos e externos, que decorrem da negociação do estágio, acompanhamento e avaliação,
não podendo ser feita de outra forma, com o risco de insucesso.
16.3. ACTIVIDADES REALIZADAS E NÃO PREVISTAS.
Participação no lançamento de questionário sobre qualidade de vida a clientes com deficiência
ou incapacidade, a pedido de doutoranda da Faculdade de Psicologia.
Participação na prestação de informação à ESEC para o projecto Lousã Acessível.
Representação da Arcil numa palestra sobre Deficiência e Incapacidade “Olhar a Inclusão”,
dirigida a alunos do 12.º Ano, da Escola Secundária da Lousã
Dispensa de 135 horas não previstas para revisão dos processos de Formação em posto de
Trabalho de 2005 a 2009, de acordo com indicações da FP.
16.4
COMPARAÇÃO DE RESULTADOS 2008/2009.
Tendo em consideração as mudanças operadas na organização da formação, que passou de
quatro para dois anos, houve um acréscimo de pedidos de Formação em Posto de Trabalho em
2009, obrigando a um planeamento rigoroso do trabalho e a um esforço acrescido para atingir
objectivos, podendo considerar-se ter-se cumprido a tarefa a 100 %, em metade do tempo
previsto.
Também os formandos que necessitaram de transitar de local de estágio, viram satisfeita a sua
pretensão num curto prazo de tempo, pelo que se considera que esta actividade superou as
expectativas.
70
Relatório de Actividades 2009
No que respeita ao ano de 2008, houve, comparativamente, um acréscimo de solicitações para
Apoio à Colocação. Contudo, verificou-se uma taxa de resposta, adequada a cada candidato, de
58 %, muito acima dos resultados a nível nacional ou previstos pelo IEFP e tendo em
consideração que o Centro de Recursos da ARCIL é o que mais candidatos apoia a nível do
Distrito de Coimbra, segundo consulta da tabela enviada pelo IEFP.
No que respeita às integrações em mercado de trabalho de formandos que terminaram a
formação em Dezembro de 2009, ficou muito aquém do desejado devido à contenção das
empresas na admissão de mais recursos humanos, uma maior procura/concorrência por parte
de desempregados com qualificações acima da média face aos clientes apoiados na formação,
agravada pela não publicação da regulamentação do Decreto-Lei 290/2009 de 12 de Outubro,
que levou ao recuo nas negociações de contratos então iniciadas.
Esta condicionante, aliada às restrições da ARCIL na admissão de trabalhadores no seu Centro
de Emprego Protegido, levou ao encaminhamento para outras medidas, não adequadas aos
clientes em questão, engrossando as admissões extra - acordo no CAO, assim como potenciou
uma maior taxa de desemprego aos clientes apoiados na formação Profissional em 2009.
71
Relatório de Actividades 2009
17. Centro de Emprego Protegido
O ano de 2009 não foi muito diferente dos anos anteriores. A intervenção da equipa do CEP
manteve como principal preocupação a valorização pessoal e profissional da pessoa com
deficiência, na sua qualidade de trabalhador.
A Equipa do CEP tem consciência que não pode, de forma alguma, descurar a sua intervenção
nos domínios do apoio social, familiar, psíquico, médico e outros aos seus trabalhadores. Estes
apoios são condições fundamentais para a inclusão social da pessoa com deficiência ou com
outra incapacidade. São também imprescindíveis para garantir a continuidade do trabalho. A
manutenção do emprego é um elemento primordial na valorização pessoal e para a subsistência
material dos nossos trabalhadores.
A acção da equipa do CEP nunca se afastou do objectivo, essencial na Missão da ARCIL, de
incluir os seus trabalhadores de emprego protegido no designado mercado normal de trabalho.
Reconhecemos que esta missão de incluir no mercado sócio - profissional não é tarefa exclusiva
da Equipa do CEPARCIL, ou seja, também pertence a outras entidades da Associação, das quais
destacamos o Conselho de Gestão e a Direcção da ARCIL. É o momento de conjugarmos
esforços, de coordenarmos programas e projectos, de assumirmos o conteúdo da nossa Missão
e dentro das nossas possibilidades e face a eventuais dificuldades externas, no âmbito da
situação do emprego, lutarmos para que o Centro de Emprego Protegido seja uma resposta
mais ou memos duradoura para alguns trabalhadores, seja um programa de transição para o
mercado normal de trabalho para outros (o maior número possível) e tenha ainda a
possibilidade de assumir a sua tarefa de nova profissionalização, nos casos de insucesso na
integração laboral no exterior.
Foi sempre a pensar nas questões de fundo da inclusão socioprofissional dos seus
trabalhadores que a equipa do CEP orientou a sua acção durante o ano de 2009, assim como
foi sempre assumido pelos profissionais da equipa do CEP, o bom relacionamento de
cooperação com os responsáveis das unidades produtivas ou serviços da ARCIL, onde
trabalham os trabalhadores do CEP.
Ainda uma palavra de destaque para a relação de trabalho com a equipa de integração laboral
da ARCIL que vai promovendo (apesar de múltiplas dificuldades) a integração dos
trabalhadores do CEP e garante o seu necessário acompanhamento.
A interligação entre a equipa do CEP, os responsáveis das unidades de produção/serviços e a
equipa de integração laboral deverá ser assumida no plano institucional, de acordo com as
orientações da Direcção/Conselho de Gestão, de modo a que a integração no mercado normal
de trabalho das pessoas com deficiência, em regime de emprego protegido, seja uma realidade
e um factor de qualidade do trabalho na ARCIL.
72
Relatório de Actividades 2009
17.1 ACTIVIDADES DESENVOLVIDAS
•
Promover a interligação com projectos autónomos optimizando recursos
materiais, humanos e financeiros
Durante o ano de 2009 foram feitas reuniões de acompanhamento e de coordenação com os
responsáveis das várias estruturas de trabalho/produção da ARCIL, nas quais trabalham os
trabalhadores do CEP.
A periodicidade destas reuniões foi contínua, sempre que necessário, a todo o tempo, mas no
mínimo com a realização de uma reunião mensal.
Não seria possível atingir os objectivos de reabilitação das pessoas com deficiência que
trabalham no CEPARCIL sem a realização destas reuniões de acompanhamento.
As reuniões entre a equipa do CEP e os responsáveis pelas estruturas/serviços incidiram sobre
problemas pessoais dos trabalhadores, questões de índole comportamental, desempenho
profissional e necessidades evidenciadas referentes à socialização das pessoas avaliadas.
•
Promover a Interligação com os programas
A actividade desenvolvida pela equipa do CEP consistiu no seu envolvimento nas reuniões do
programa de formação profissional, com vista à avaliação dos candidatos ao programa emprego
protegido. Foram efectuadas três reuniões de avaliação, nas quais foram definidos os
candidatos ao Centro de Emprego protegido da ARCIL, sua caracterização psico - social e
situação sócio - familiar.
•
Prestar apoio sócio - afectivo aos trabalhadores e suas famílias
Foram elaborados alguns programas individuais. Face às exigências do programa qualidade, a
equipa vai elaborar os programas individuais para todos os trabalhadores do CEPARCIL. Quanto
aos programas existentes, os mesmos serão reformulados perante a nova matriz de planos
individuais face à nova exigência do programa EQUASS.
O trabalho essencial desenvolvido pelos técnicos da equipa do CEP teve directamente a ver com
o levantamento das necessidades pessoais de cada trabalhador. Foram efectuadas reuniões
individuais com aqueles trabalhadores que de uma forma ou de outra colocaram os seus
problemas pessoais à equipa. Podemos dizer que este contacto pessoal constitui uma das
essências do apoio prestado pela equipa. Foram efectuadas inúmeras reuniões ao longo de
2009.
O acompanhamento sócio profissional dos trabalhadores do CEP foi garantido pela equipa quer
através das reuniões realizadas com os responsáveis pelas estruturas produtivas/serviços, quer
através da intervenção social/comunitária perante o trabalhador do CEP, interligação com a
família, resolução de questões socais, administrativas, judiciais, culturais e recreativas. Toda a
73
Relatório de Actividades 2009
problemática social dos trabalhadores do CEP foi acompanhada pela equipa, desde o processo
judicial, IRS, segurança social, centro de saúde/hospital, entre outros.
•
Desenvolver e organizar programas de promoção social
No ano de 2009, o programa CEPARCIL organizou um conjunto de actividades: duas colónias
de férias destinadas ao grupo de trabalhadores e às famílias do CEP; um dia de convívio em
Santarém entre todos os colaboradores; um dia de lazer em Lisboa para assistir a um concerto,
o magusto do CEP e o jantar de natal. O balanço final é positivo e daremos continuidade a
estas actividades no ano seguinte. É de referir que os custos das actividades foram totalmente
suportados pelos trabalhadores e pelo programa.
•
Proporcionar acompanhamento completo ao nível da saúde a todos os CEP´S
Em 2009, o programa acompanhou e supervisionou os processos médicos sempre em
articulação com os médicos assistentes. Os trabalhadores que necessitaram de consultas de
especialidade ou de internamento foram encaminhados pela equipa para os serviços
competentes. Em 2009 o programa registou um internamento compulsivo, um internamento
para desintoxicação alcoólica, um internamento para intervenção cirúrgica e dois internamentos
para fazer exames complementares. Em relação às consultas de especialidade, sobretudo as
consultas de psiquiatria, o programa registou um aumento das mesmas, esta situação foi
sempre acompanha pelo médico de família que fez o respectivo encaminhamento.
•
Promover a melhoria de condições de vida dos trabalhadores e famílias
articulando com os serviços comunitários.
Em 2009, o programa teve apenas uma beneficiária de RSI, foram tomadas todas as diligências
necessárias com os serviços competentes.
•
Articulação com as Entidades de tutela Instituto de Emprego e Formação
Profissional
Considerando que em 2009 o CEPARCIL admitiu dois trabalhadores e registou a saída de
outros dois trabalhadores (integração em mercado de trabalho e abandono de trabalho), a
equipa desenvolveu e acompanhou os processos administrativos da admissão dos nossos
trabalhadores, nos termos do regime jurídico do emprego protegido em interligação com o
Centro de Emprego da Lousã. Quanto à saída dos dois trabalhadores, a equipa do CEP
desenvolveu o procedimento da cessação dos respectivos contratos de trabalho, nos termos do
código do trabalho.
Perante as duas admissões foi elaborado o diagnóstico social das famílias dos novos
trabalhadores e foram efectuados as avaliações da capacidade produtiva dos mesmos, sob a
orientação do Centro de Emprego da Lousã, nos termos legais.
74
Relatório de Actividades 2009
Foi elaborado o plano de actividades para o ano de 2009 e respectivo orçamento com a devida
articulação com os serviços administrativos da ARCIL.
Em 2009 realizou-se a reunião anual de supervisão sobre o funcionamento do CEPARCIL, na
qual participou a equipa do CEP, os serviços administrativos, a Directora de Reabilitação da
ARCIL e a responsável da Direcção Regional de Coimbra do Instituto de Emprego e Formação
Profissional.
•
Revisão e adequação das categorias profissionais e respectivos vencimentos
Em 2009 os contratos de trabalho dos trabalhadores do CEPARCIL foram acompanhados pela
Equipa do CEP, em estreita colaboração com o departamento jurídico da ARCIL. Não houve
qualquer alteração a registar, excepto na elaboração de dois novos contratos de trabalho, na
ajuda da elaboração formal da nova relação de trabalho referente à integração de um
trabalhador no mercado normal de trabalho. Também existiu o envolvimento da equipa do CEP
na cessação do contrato de trabalho, do trabalhador que abandonou o trabalho, nos termos
legais.
•
Colmatar necessidades de formação
No ano de 2009, a equipa do CEPARCIL participou no Congresso Nacional de Saúde Mental com
a elaboração de um Poster Científico. Este trabalho permitiu fazer o levantamento de algumas
experiências de emprego protegido como medida de reabilitação na doença mental. Ainda no
decorrer do ano, a equipa participou na qualidade de orador num Seminário sobre “Sexualidade
na deficiência – caso prático da Lousã”.
No âmbito da Comissão da Crianças e Jovens em Risco, a equipa assistiu a duas formações,
uma sobre aplicação da lei de menores e a outra sobre a aplicação do sistema informático.
Ao longo do ano, é de realçar o envolvimento da equipa no processo de formação no âmbito da
qualidade, com a participação e discussão nas sessões de trabalho e a elaboração dos
processos chave do programa.
A equipa do CEP, no âmbito da formação contínua dos seus trabalhadores organizou para um
grupo de 15 Trabalhadores duas acções de formação. Uma acção de 15 horas de Iniciação às
Técnicas de Informática e uma acção de 20 horas de Desenvolvimento de Competências
Pessoais e Sociais. O balanço destas acções foi bastante positivo, no entanto os formandos
referiram que o número de horas destinadas foi claramente insuficiente. No final das mesmas
foram apresentadas outras temáticas para futuras acções de formação.
•
Proporcionar às famílias com filhos momentos de lazer em conjunto
Neste âmbito, a equipa do CEPARCIL, pretendeu activar o papel das famílias promovendo a
coesão e motivação do grupo. No ano de 2009, o programa, organizou uma mini colónia de 5
75
Relatório de Actividades 2009
dias, aproveitando o período de férias escolares das crianças e um dia de lazer com actividades
entre pais e filhos.
O balanço final é bastante positivo e o programa pretende continuar a proporcionar às famílias
do CEP estes momentos.
•
Apoio jurídico aos trabalhadores do CEP
No ano de 2009, o coordenador da equipa do CEPARCIL, na sua qualidade de jurista/advogado
acompanhou dois processos judiciais referentes a dois trabalhadores. Um processo tem a
natureza jurídico-penal e outro é de natureza civil. Para além destes processos judiciais, o
jurista do CEP desenvolveu algumas sessões de consultoria jurídica para vários trabalhadores,
nomeadamente em situações de direito do consumo, direito bancário, direito fiscal, direito do
trabalho, direito criminal e direito da família.
•
Trabalhar conjuntamente com a monitora a ecologia da família
No ano de 2009, a equipa acompanhou de perto as famílias apoiadas pela ARCIL em termos
residenciais. Foram realizadas reuniões mensais com a monitora responsável e os elementos da
família para discussão e planeamento de estratégias de intervenção. A intervenção tida ao
longo do ano permitiu, de alguma forma, atenuar as dificuldades sentidas nas áreas da gestão
do dinheiro, do planeamento mensal das despesas e receitas, dos cuidados diários com a casa,
na utilização de serviços da comunidade, no acompanhamento escolar das crianças, na
aquisição de bens e serviços, entre outros.
O programa pretende continuar a trabalhar a autonomia, dentro do possível, destas famílias e
“apostar” noutras experiências de autonomização de casais que actualmente residem em Lar
residencial.
•
Divulgação dos trabalhos dos CEP`S
No ano de 2009, o programa CEPARCIL conjuntamente com a unidade produtiva
ARCILCERÂMICA aceitou o convite para participar numa exposição organizada pelo Congresso
Nacional de Saúde Mental. A peça cedida para a exposição foi da autoria de um trabalhador do
CEP e teve uma óptima avaliação. Consideramos que esta participação também teve bastante
impacto no trabalhador pelo facto de ver reconhecido o seu trabalho por entidades externas à
ARCIL.
•
Extensão educativa
O ano de 2009 teve mais uma vez a preciosa participação da Professora Paula. Os vinte e cinco
alunos que frequentaram as aulas cumpriram o plano curricular com bastante êxito e as
mesmas foram encerradas com um duplo sentimento: um sentimento de alegria pelo facto de
termos alcançado os objectivos pretendidos, um sentimento de tristeza pelo facto de a
professora Paula não poder continuar a leccionar.
76
Relatório de Actividades 2009
17.2 COMPARAÇÃO DE RESULTADOS COM 2008
Em 2008 o CEPARCIL registou um efectivo de 65 trabalhadores. Foram admitidos 3
trabalhadores e saíram 3 trabalhadores. O motivo das saídas foi uma integração em mercado
de trabalho, uma passagem a CAO e um abandono do posto de trabalho.
Em 2009, o CEPARCIL registou um efectivo de 64 trabalhadores. Foram admitidos 2
trabalhadores e saíram 2 trabalhadores. O motivo das saídas foi uma integração em mercado
de trabalho e um abandono do posto de trabalho. Deste modo podemos concluir que nos
últimos 2 anos foram poucas as integrações no CEPARCIL. Consideramos que a ARCIL,
atendendo aos novos normativos legais, deverá assumir uma outra postura em relação à
inclusão dos trabalhadores no mercado de trabalho, apostando desde logo no reforço da equipa
de integração com vista a alargar a resposta neste âmbito.
N.º SAÍDAS NO CEPARCIL 2009
3
2
1
0
Abandono
Integração
do trabalho
em Mercado
Normal de
Trabalho
As actividades do programa Emprego Protegido, tal como em 2008, integraram-se num plano
de continuidade, tendo como base a manutenção e desenvolvimento da qualidade de vida dos
trabalhadores.
Em 2009, o CEPARCIL continuou a promover a flexibilidade laboral entre as unidades
produtivas, com vista a alargar os contextos laborais e deste modo a facilitar uma possível
integração. Também foi nosso objectivo manter a contratação em prestação de serviços,
através da facturação às empresas do serviço prestado pelos trabalhadores do CEP. É de referir
que em comparação com o ano de 2008, o programa baixou o número de prestações de
serviços de 8 para 6, esta diferença deveu-se a duas integrações em mercado de trabalho, o
que vem reforçar a nossa posição em relação à importância de aumentar este tipo de resposta
como “patamar” para a integração laboral.
No ano de 2009, tal como em 2008, os trabalhadores do CEPARCIL beneficiaram de um
conjunto de apoios e participaram em actividades recreativas contempladas em plano de
actividades.
77
Relatório de Actividades 2009
PROBLEMÁTICAS ASSOCIADAS
Mental
Autismo
Psicológica
D.Orgânica
5
D. Motora
1 10
3
10
Doença Mental
2
Visual
Auditiva
42
0
Linguagem
0
Emocional/Persona
TRABALHADORES DO CEPARCIL 2009 POR SEXO
31
35
30
21
25
20
12
15
MASCULINO
FEMININO
10
0
5
0
Serração
Serviços
SECTORES
N.º TRABALHADORES CEPARCIL 2009 POR ZONA
GEOGRÁFICA
3 2 11 3
VILA NOVA DE POIARES
FOZ DE AROUCE
GÓIS
LOUSÃ
MIRANDA
SERPINS
54
N.º TRABALHADORES CEPARCIL 2009 POR ESCALÃO ETÁRIO
0
0
60-69
2
5
45-49
9
16
35-39
25
7
25-29
0
16-19 0
0
5
10
15
20
25
78
Relatório de Actividades 2009
17.3 CONCLUSÃO
Como conclusão do presente relatório de actividades recuperamos a ideia fundamental da
introdução deste documento, ou seja, a necessidade urgente da ARCIL assumir a inclusão de
alguns (os possíveis) dos seus trabalhadores do CEP no mercado normal de trabalho.
Na presente data esse esforço de inclusão já não pertence apenas à Missão da ARCIL. Neste
momento é o Estado que o exige. De facto a publicação e a aplicação do decreto-lei 290/2009
não deixa margem para dúvidas sobre o carácter de transição do CEP. O CEP é uma estrutura
sócio - jurídica e produtiva que garante, sempre que possível, a transição de pessoas com
incapacidade para mercado normal de trabalho. A ARCIL tem cinco anos para concretizar a
integração dos seus trabalhadores do CEP, dando lugar a novos trabalhadores. Se não fizer
sofrerá com o corte dos apoios financeiros à retribuição dos seus trabalhadores com
incapacidade, assim como, julgamos nós, ao não financiamento de criação e manutenção das
instalações produtivas e dos equipamentos respectivos. Se ocorrer a falta de financiamento, por
parte do Estado, das retribuições dos trabalhadores do CEP, a ARCIL será obrigada a assumir
integralmente às suas custas todos os encargos com os contratos de trabalho. No caso de
cessação dos contratos de trabalho, incluindo a eventual passagem à situação de actividades
ocupacionais, a ARCIL obriga-se a pagar as indemnizações legais por tais cessações contratuais.
É óbvio para a perspectiva da equipa do CEP que tal hipótese de assumpção dos contratos de
trabalho, por parte da ARCIL, numa perspectiva institucional, prejudicaria, em muitos casos, os
elementares princípios da Missão da ARCIL, ou seja, a inclusão sócio - profissional das pessoas
com deficiência ou incapacidade.
O CEP é uma resposta de emprego para alguns dos seus trabalhadores, para aqueles que
devido à especificidade ou problemática da respectiva incapacidade não conseguiriam
sobreviver à dinâmica do mercado normal de trabalho, por isso a ARCIL está contra o carácter
temporário (cinco anos) do apoio financeiro aos postos de trabalho do CEP.
Muito haverá a dizer sobre a nova legislação, mas na presente data, o CEPARCIL preocupou-se
com o futuro dos seus trabalhadores, no que toca à defesa do estatuto de trabalhadores e
obviamente à sua subsistência material e das respectivas famílias.
79
Relatório de Actividades 2009
18. Lar Residencial
18.1 Objectivos do Apoio Residencial
•
Possibilitar a frequência de estruturas de educação, formação, ocupação ou emprego a
pessoas com deficiência que residem fora do concelho da Lousã;
•
Funcionar como um serviço de apoio em alternativa ao sistema familiar, em situações
em que a estrutura familiar está ausente, manifesta um padrão de funcionamento
disfuncional ou cujo nível etário/saúde não permita de todo a prestação de cuidados ao
elemento com deficiência;
•
Promover a autonomia, valorização pessoal e desenvolvimento de competências dos
residentes.
O apoio em estrutura residencial surge ainda com carácter pontual para responder a situações
de doença ou necessidade de descanso da família.
18.1.2 Caracterização dos Residentes (a 31 de Dezembro de 2009)
Gráfico 1 – Distribuição de Utentes/Sexo
Num total de 60 residentes, predominam os residentes de sexo masculino (35), em relação aos
residentes de sexo feminino (25), em todas as unidades de apoio residencial.
Gráfico 2 – Distribuição de Residentes por Idade
80
Relatório de Actividades 2009
De acordo com o gráfico 2, verifica-se que o leque de idades é bastante amplo, abrangendo
pessoas com menos de 15 anos e pessoas com mais de 70 anos. Observa-se no entanto que 41
residentes se situam entre os 30 e os 49 anos de idade.
Gráfico 3 – Distribuição dos Residentes por Tipo de Deficiência
No tipo de deficiência, predominam os quadros de deficiência mental e multideficiência (55 em
60). Tratando-se de um grupo de grande dimensão, importa caracterizar os níveis de
autonomia versus dependência. São apoiados 10 residentes dependentes de terceira pessoa na
alimentação, e 20 residentes necessitam de ajuda na alimentação, 9 residentes utilizam cadeira
de rodas e 8 necessitam de ajuda na marcha, 20 residentes são dependentes na higiene
pessoal e 7 requerem supervisão, e 10 residentes utilizam fraldas. Os graus de dependência
exigem naturalmente um suporte significativo da parte dos colaboradores.
Gráfico 4 – Distribuição de residentes por concelho de proveniência
81
Relatório de Actividades 2009
Embora a maioria dos residentes seja proveniente da Lousã, observa-se naturalmente a
existência de residentes provenientes de outros concelhos, limítrofes ou não. A resposta de
apoio residencial é procurada por muitos candidatos de outros concelhos, mas é critério de
prioridade a frequência de outras estruturas de apoio na ARCIL.
Admissões 2009
5 – Lar 1 (1), Lar 2 (1), Novidades (3)
Saídas 2009
6 – Lar 1 (1), Lar 2 (2), Novidades (3)
Tabela 1 – Admissões e Saídas em 2009
Em 2009, verificou-se um equilíbrio entre admissões e saídas em Lar Residencial. São de
lamentar 3 saídas por falecimento no Lar Residencial para pessoas com deficiência profunda.
Foram recebidos 14 pedidos de admissão em Lar Residencial provenientes de Viseu, Moimenta
da Beira, Coimbra, Faro, Aveiro, Tábua, Pampilhosa da Serra.
18.2 Objectivos para 2009
1. Qualificar a intervenção técnica e o acompanhamento dos residentes
A Direcção Técnica do Lar Residencial foi atribuída a um técnico que passou a centralizar e a
gerir todos os processos da resposta social, ao contrário do que acontecia até Outubro de 2009,
quando a Direcção Técnica estava dividida por dois técnicos em função do tipo de resposta –
apoio residencial para grandes dependentes ou unidades residenciais.
Foi implementada a figura do responsável de caso para os residentes do CAO em unidades
residenciais.
Foi revisto o Regulamento Interno de Lar Residencial e procedeu-se à elaboração e assinatura
dos Contratos de Prestação de Serviços de todos os residentes de CEP e FP.
2. Melhorar a articulação com as Equipas de Programa
A articulação com as Equipas que acompanham os residentes nas actividades diurnas foi
estabelecida através de reuniões periódicas para análise e discussão de estratégias de
intervenção. Realizaram-se reuniões mensais com todos os profissionais que intervêm no
processo de reabilitação, bem como reuniões pontuais de acompanhamento dos Programas
Individuais de Intervenção.
Em 2009, os Ajudantes de Acção Directa participaram nas reuniões de avaliação dos Programas
Individuais dos residentes.
82
Relatório de Actividades 2009
3. Planear, acompanhar e avaliar o funcionamento das unidades residenciais.
Foi elaborado o Plano de Actividades 2010 e o Relatório de Actividades de 2008, no entanto o
acompanhamento do PA de 2009 apresentou lacunas resultantes da indefinição de
responsabilidades de gestão.
4. Promover o desenvolvimento de competências pessoais e profissionais.
Os AAD participaram em acções diversificadas de desenvolvimento de competências pessoais e
profissionais, tanto em acções internas como externas. Um grupo de 4 Ajudantes de Acção
Directa integraram a maior parte das acções de formação e imersão nos referenciais EQUASS,
numa perspectiva de envolvimento dos colaboradores no processo de Certificação da
Qualidade.
5. Fomentar o trabalho em equipa entre as várias residências
A partir de Novembro as reuniões entre a Direcção Técnica e os AAD das unidades residenciais
passaram a ser mensais – 3.ª sexta-feira de cada mês – e incluem toda a equipa.
6. Melhorar as condições físicas das instalações.
Foram solicitadas intervenções aos arrendatários das várias unidades residenciais, ao nível de
canalizações - Novidades, pinturas e substituição de móveis de cozinha – XM. Apenas foi
resolvido o problema de infiltrações de águas, aguardando-se a resposta aos pedidos
efectuados ao longo de 2010. Foi alargada a capacidade do Lar Residencial, em mais um
quarto, e foram intervencionados os espaços de banho para corresponder às exigências da
Segurança Social.
7. Apetrechar os apartamentos com o equipamento necessário.
Objectivo não realizado, adiado para 2010.
8. Promover serviços adequados de alimentação e de limpeza das instalações.
Ao nível da limpeza das instalações foi necessário recorrer a colaboradores em CEI – Contrato
Emprego Inserção para assegurar os serviços de limpeza das instalações. No que respeita à
alimentação, foi proposta uma metodologia experimental para a unidade residencial que acolhe
utentes de Formação Profissional, de forma a promover a autonomia e a independência
pessoal, que entrará em vigor em 2010.
Aguardam-se alterações resultantes da especificação dos Acordos de Cooperação por
equipamento para redefinir os processos de nutrição e alimentação.
9. Melhorar procedimentos de requisição e armazenamento de géneros.
Não atingido. Depende da implementação de Plano HACCP.
83
Relatório de Actividades 2009
18.3 Actividades desenvolvidas
Relativamente às actividades desenvolvidas nos equipamentos de Lar Residencial para
pessoas com deficiência profunda, estas centram-se sobretudo na prestação de cuidados de
higiene pessoal individual, na alimentação, no vestir/despir, na prestação de cuidados básicos
de saúde, na estimulação e no relaxamento em situações de tensão, na realização de pequenos
passeios e na realização de actividades lúdicas envolvendo as famílias.
Procura-se promover a integração social, através da realização de passeios, nas idas ao café, na
realização de pequenas compras e na ida ao restaurante, e na participação em eventos
comunitários - Fim-de-semana da Juventude, Feira de S. João, Feira de Artesanato, Festa do
Idoso, Festival de Folclore.
No que diz respeito à promoção de actividades lúdicas, foram realizadas as festas de aniversário
de todos os residentes, foram comemoradas datas festivas – Carnaval, Natal, S. João,
participação nas Marchas de S. João e foram realizadas Colónias de Férias que abrangeram um
grupo reduzido de residentes, por insuficiência de acompanhantes.
A participação da família dos residentes ocorre em momentos diversificados – algumas famílias
podem acompanhar regularmente os residentes, participando nas refeições e visitando o Lar
regularmente, outras famílias participam nas reuniões e nas festas realizadas.
Relativamente às actividades desenvolvidas nas Unidades Residenciais, são as inerentes ao
funcionamento doméstico – confecção de refeições, limpeza de instalações, tratamento de
roupas, tarefas nas quais os residentes são envolvidos em função das suas capacidades,
visando sempre o desenvolvimento das suas competências. Em simultâneo, são alvo de
intervenção outras áreas, como a saúde, a autonomia em casa e no exterior, a auto - gestão, a
participação na vida social da comunidade, a interiorização de regras, o apoio académico, a
gestão do dinheiro, a realização de compras, a ocupação dos tempos livres e a articulação com
as famílias de origem, ainda que ocorra num número reduzido de situações.
Em 2009 foram realizadas as seguintes actividades sócio – culturais:
- Comemoração dos aniversários de todos os residentes, em casa ou em restaurante.
- Passeios à Serra da Lousã e a praias fluviais, com realização de piqueniques.
- Idas a Coimbra para passeio ou aquisição de bens pessoais e para o equipamento.
- Ida a jogos de futebol – Académica de Coimbra, Lousanense.
- Passeio à Figueira da Foz – praia, Desfile de Carnaval, ao Candal, aldeia de xisto na Serra da
Lousã, para visualização de Artesanato ao Vivo
- Passeio ao Cartaxo – Quinta de Turismo Rural
- Colónias de Férias
- Fim-de-semana na Pampilhosa da Serra
- Participação no Jantar de Natal dos residentes do CEP.
84
Relatório de Actividades 2009
Nas Unidades Residenciais, a participação das famílias é muito reduzida, pela distância a que
residem, pela idade dos residentes, pelo carácter temporário do apoio residencial, no caso dos
residentes que frequentam acções de Formação Profissional.
18.4
Comparação 2008 – 2009
O Lar Residencial em 2009 foi influenciado por alguns factores relevantes – a implementação do
Projecto de Certificação da Qualidade EQUASS, a alteração da Direcção Técnica, a apresentação
de candidatura ao POPH para construção de um Lar Residencial e 3 Residências Autónomas e a
negociação da alteração do Acordo de Cooperação em vigor com a Segurança Social.
A negociação do Acordo de Cooperação da Lar Residencial com o CDSSS de Coimbra pautou-se
por contactos regulares no sentido de apresentar informação, rever documentos – Regulamento
Interno, Contrato de Prestação de Serviços -, apresentar e discutir propostas de financiamento
da resposta, em função da sua especificidade. No final de 2009, antevia-se a revogação do
acordo existente e a celebração de novos acordos – o Acordo Atípico para 24 utentes em Lar
Residencial para grandes dependentes e Acordos Típicos para 36 utentes em Unidades
Residenciais.
No que diz respeito aos residentes, manteve-se o número de residentes apoiados (60) ao longo
do ano, e as actividades desenvolvidas foram semelhantes às actividades desenvolvidas em
2008.
O quadro de pessoal de apoio directo manteve-se, verificando-se a uniformização da Direcção
Técnica, que permite uma perspectiva global das necessidades e das soluções.
85
Relatório de Actividades 2009
19. LAR DE APOIO
O Lar de Apoio é uma resposta social, resultante de um acordo de cooperação com o CDSS,
para 15 utentes.
Em 2009 apenas se verificou uma admissão temporária de uma jovem com deficiência motora
de 19 anos, por frequência de curso de Formação Profissional.
No final do ano, o Lar prestava acolhimento a 15 crianças e jovens, 9 rapazes e 6 raparigas,
com idades compreendidas entre os 7 e os 16 anos.
Distribuição dos utentes por sexo e idade
5
4
4
1
1
0
6 - 10 a no s
11- 15 a no s 16 - 17 a no s
Rapazes
Raparigas
A admissão destas crianças e jovens esteve relacionada com a inexistência de uma rede familiar
e social de suporte, existindo paralelamente situações de negligência, maus-tratos físicos e
psicológicos, exposição a modelos de comportamento desviantes, problemas de saúde e
necessidade de frequentar estrutura de ensino do concelho.
Os utentes desta resposta são maioritariamente oriundos do concelho da Lousã (14), um deles
é proveniente do concelho da Pampilhosa da Serra e um outro do Cartaxo.
Distribuição de Utentes por Concelho de
Proveniência
1
Lousã
1
Pampilhosa da
Serra
14
Outros
86
Relatório de Actividades 2009
Distribuição dos utentes por tipo de problemática
6
5
4
3
2
1
0
Deficiência
Mental
Deficiência
Motora
Paralisia
Cerebral
Perturbação
Emocional
Dificuldades
Severas de
Aprendizagem
Outros
Relativamente ao regime de acolhimento, na grande maioria dos casos a ARCIL detém a sua
representação legal.
Distribuição dos utentes por regime de acolhimento
5
2
8
A ARCIL detém a representação legal
Acolhimento no âmbito de uma medida de promoção e protecção (CPCJ)
Acolhimento em consequência da articulação com HP e outros programas da ARCIL
87
Relatório de Actividades 2009
Relativamente às actividades desenvolvidas no âmbito desta resposta, são de referir:
- Treino de competências;
- Acompanhamento ao nível da saúde (acompanhamento a consultas de Medicina Familiar, de
Pedopsiquiatria, Desenvolvimento e Psicologia Clínica)
- Acompanhamento escolar (os utentes beneficiam de apoio académico diário no Lar de Apoio e
na sede da ARCIL, mas também, e de acordo com as necessidades individuais, de explicações
de Matemática e Português dadas por colaboradores em regime de voluntariado). Neste
domínio, têm sido intensificados os contactos com as escolas, havendo reuniões regulares com
os professores.
- Promoção da frequência de actividades lúdicas e de lazer na comunidade (ballet, basquet e
minibasquet, rugby, MAAC e colónias de férias);
- Dinamização de actividades lúdico - pedagógicas no Lar de Apoio (festas de aniversário,
passeios, karaoke, artes plásticas, jardinagem e culinária).
- Articulação com as famílias, promovendo-se mudanças nesse contexto e criando-se condições
para manutenção dos laços e contactos.
88
Relatório de Actividades 2009
20. Serviço de Apoio Domiciliário
20.1 Frequência de Clientes
O Serviço de Apoio Domiciliário durante o ano de 2009 apoiou 33 pessoas, número que não se
manteve durante os 12 meses, considerando que houve 5 admissões (1 em Março, 1 em
Novembro, 3 em Dezembro) e 4 desistências, 2 em Janeiro e 2 no mês de Abril. As desistências
justificaram-se pela resolução das necessidades das famílias. A frequência média mensal
correspondeu a 26 clientes.
20.2 Caracterização dos Clientes
Os clientes distribuem-se de forma semelhante entre o sexo feminino-16 e o masculino-13 e
maioritariamente pelas idades compreendidas entre os 30-34 e os 40-44 anos, o que permite
concluir que este Serviço intervém significativamente junto de adultos que estão organizados
em famílias nucleares e em famílias isoladas.
Os utilizadores desta Resposta são de modo prevalente encaminhados pelo CRI e pelo CEP
ARCIL. As pessoas sinalizadas pelo CRI estão organizadas em famílias com filhos menores a
cargo e beneficiam essencialmente de acções destinadas aos cuidados de crianças puericultura, apoio na higiene habitacional e entrega de refeições confeccionadas. Os clientes
89
Relatório de Actividades 2009
encaminhados pelos restantes programas estão estruturados em famílias isoladas ou nucleares
sem filhos e justificam o acompanhamento como um meio de possibilitar, a sua
desinstitucionalização e a consequente transição para uma vida autónoma. Em outras situações,
o Apoio significa o adiamento à institucionalização. Estes clientes beneficiam essencialmente
das seguintes acções: acompanhamento ao exterior, acompanhamento da situação de saúde,
cuidados de higiene e conforto pessoal, gestão da economia doméstica e apoio às necessidades
alimentares, através da aprendizagem e treino da confecção de refeições no domicilio.
O tipo de incapacidade dominante no grupo de clientes de 2009 é a deficiência mental.
Entende-se por Outros, comportamentos de risco social associados ao alcoolismo e a condições
de saúde vulneráveis.
90
Relatório de Actividades 2009
20.3 Prestação de Cuidados/Frequência
Os serviços mais prestados no ano de 2009 são indubitavelmente:
•
A gestão da economia doméstica que inclui o treino de utilização do dinheiro, o
estabelecimento de prioridades de consumo, a aquisição de bens e equipamentos.
•
O acompanhamento ao exterior que tem como objectivo assegurar o apoio directo ou
de rectaguarda na utilização de serviços comunitários, nomeadamente bancários,
segurança social, educação, justiça, emprego, entre outros.
•
O Apoio às necessidades de alimentação, através da distribuição de refeições
confeccionadas e da aprendizagem da confecção no domicílio.
•
Apoio/supervisão dos cuidados de higiene habitacional, que mediante as capacidades
dos utentes presta cuidados de higiene e conforto habitacional ou ajuda e supervisiona
os mesmos cuidados de forma a promover a autonomia.
•
Tratamento de Roupa - 12 pessoas beneficiaram de apoio no tratamento de roupa no
domicílio e 2 clientes utilizaram o serviço de lavandaria da instituição.
LEGENDA DE TIPO DE SERVIÇOS
APOIO À CONFECÇÃO DE
ACOMPANHAMENTO AO
A ALIMENTAÇÃO
F EXTERIOR
ACOMPANHAMENTO
B SAÚDE
G ESCOLAR
GESTÃO DA ECONOMIA
C HIGIENE PESSOAL
H DOMÉSTICA
DISTRIBUIÇÃO DE
D HIGIENE HABITACIONAL
I REFEIÇÕES
E TRATAMENTO DE ROUPAS
J PSICOLOGIA CLINICA
91
Relatório de Actividades 2009
Frequência das Visitas Domiciliárias:
2 vezes p/semana
4 clientes (visita domiciliária com durabilidade de 2h=4h semanais)
3 vezes p/semana
11 pessoas
diário
15
6 vezes p/semana
3
20.4 Objectivos 2009
Avaliação da execução das actividades previstas em Plano de Actividades
Actividades Previstas
Realizadas
Não realizadas
1. Promover o aperfeiçoamento
Não foi efectuada a identificação
técnico e profissional do pessoal
de conteúdos a necessitar de
formação
2.
Qualificar
informação
processo
interna
e
de
Realizaram-se
11
de
acompanhamento
reuniões
de
acompanhamento das situações
3. Assegurar os recursos humanos
Admissão de 2 colaboradores, que
Não foi reestruturado o quadro de
necessários ao desenvolvimento
desempenham
colaboradores e não houve lugar
do SAD
respostas institucionais
funções
noutras
a admissão de 1 AFD em situação
de exclusividade de funções
4. Assegurar o funcionamento do
Organização
processo de admissão de clientes
individuais, que incluem ficha de
inscrição,
dos
ficha
diagnóstica,
PDI,
5
processos
de
cálculo
comparticipação
Realização
avaliação
da
familiar.
de
4
Visitas
Domiciliárias de avaliação inicial.
5. Assegurar o funcionamento do
Elaborar mensalmente o mapa de
processo
processamentos
de
comparticipações
mensais
2 Clientes mantêm débitos
das
comparticipações familiares para o
DAF
6. Promover a articulação com
Elaborar
listagem
descritiva
da
outros sectores institucionais e
frequência de clientes para o DAF
organismos externos.
e para a Segurança Social. Foi
assegurada a articulação com o
PDIAS/RSI e serviços de saúde
7. Organizar actividades de
Os
clientes
participaram
nas
Promoção social
actividades desenvolvidas pela F.P.
Não
foram
desenvolvidas
actividades pelo SAD
e CEP
92
Relatório de Actividades 2009
8. Qualificar o Serviço
Maior cumprimento na entrega de
Não foi aplicado questionário de
registos de monitorização.
avaliação
Foram
efectuadas
diligências
e
da
satisfação
clientes.
contactos junto do CDSSC com
Não foi apresentada à Seg. Social
vista à revisão da capacidade do
proposta
Acordo e consequente alargamento
viatura
para
atribuição
para 40 pessoas
9.
Implementar
Referencial
EQUASS+Referencial Seg. Social
dos
Participação por parte de todos os
colaboradores
nas
sessões
de
formação e pela D.T. nas sessões
de consultoria EQUASS.
Iniciou-se
processos
a
elaboração
chave
e
dos
respectivos
fluxogramas.
93
de
DEPARTAMENTO DE GESTÃO
AB
RIL
2010
1 – O ano de 2009 ............................................................................................. 3
2 – Evolução dos resultados e volume de emprego no Departamento
de Gestão de 2001 até 2009 ........................................................................ 14
3 – Relatório de Actividades - Finanças ................................................... 16
3 . 1 I n t r o d u ç ã o ........................................................................................ 16
3 . 2 R e s e n h a d a s a c t i v i d a d e s m a i s r e l e v a n t e s ...................... 16
3 . 3 I n f o r m a ç ã o e c o n ó m i c a e f i n a n c e i r a .................................... 22
4 – Relatório de Actividades - PRODUÇÃO ............................................. 28
4 . 1 A R C I L C A R D ..................................................................................... 28
4 . 2 A R C I L C E R Â M I C A .......................................................................... 31
4 . 3 A R C I L A G R O ..................................................................................... 35
4 . 4 A R C I L V E R D E .................................................................................. 36
4 . 5 A R C I L M A D E I R A S .......................................................................... 39
4 . 6 A R C I L S A Ú D E .................................................................................. 41
4 . 7 A R C I L A V ........................................................................................... 46
4 . 8 P r o j e c t o M A M E D / T R A M A ....................................................... 48
5 - Relatório de Actividades - Logística .................................................... 50
5 . 1 A l i m e n t a ç ã o ..................................................................................... 50
5 . 2 T r a n s p o r t e s ..................................................................................... 52
5 . 3 M a n u t e n ç ã o ..................................................................................... 56
5 . 4 L i m p e z a ............................................................................................. 57
DEPARTAMENTO DE GESTÃO
Página 2/58
1 – O ano de 2009
A ARCIL vem percorrendo no passado recente um caminho de grandes
dificuldades financeiras, visualizadas facilmente pelos últimos anos de
resultados negativos.
O Departamento de Gestão tem sempre a primeira palavra de apreço e
congratulação a todos os colaboradores que, numa altura de grandes
dificuldades, inclusive no plano das finanças pessoais, souberam lutar
pelos indicadores que a seguir fazemos questão de relatar.
É fundamental referir que em 2009 foram pagas actualizações de
salários que representaram mais cerca de cento e cinquenta e cinco mil
euros de custo. Apesar disso, estão congeladas desde 2006 carreiras
de vários funcionários, cujo valor de custo acrescido em 2009 seria de
cerca de 34.600€. Podemos assim referir que se fossem pagos todos os
compromissos assumidos, o resultado seria negativo em mais 35 mil
euros.
Para resumir os resultados neste ano de 2009, nas rubricas cuja
responsabilidade de gestão é deste Departamento, veja-se o resumo
que segue:
Importa sempre referir que o Plano Estratégico 2007-2011 e os Planos
de Actividades têm sido instrumentos fundamentais para orientar todos
na conquista dos resultados aqui relatados.
DEPARTAMENTO DE GESTÃO
Página 3/58
.
Estamos inseridos numa envolvente que se encontra profundamente
afectada pela crise. As ferramentas e os recursos que dispomos têm
vindo a procurar escalar o caminho do auto financiamento. Este ano
de 2009 finalmente acusou o efeito da recessão global, tendo os
nossos indicadores acusado a falência de clientes e fornecedores, a
guerra de preços de competidores e a falta de liquidez de todos os
agentes.
Apesar disso, temos de relevar que do ano de 2001 até agora, o
volume de emprego no conjunto das Unidades de Produção teve
variação reduzida, como se pode ver pelo quadro da página 15. Das
4 pessoas entradas, 50% são totalmente afectas ao sector de
Transportes, instrumento de operacionalização dos programas de
Reabilitação, estando os outros 50% afectos aos serviços de
limpeza e manutenção Ou seja, o crescimento de 53% nas vendas
das Unidades de Negócio, no valor absoluto de 404.054€, de 2001
para 2009, aconteceu sem aumento de pessoal.
DEPARTAMENTO DE GESTÃO
Página 4/58
O percurso de desenvolvimento dos Negócios da ARCIL foi marcado
por diversas fases, como segue:
C
EM OM
PR PE
EÇ TIR
O
CLIE
NT
DAD
UNI
COM
R
TI
E
PE
D
M
O EM IDA
C
AL
U
Q
ES
Neste momento, consideramos os seguintes factores de sucesso
dos nossos negócios:
SO
LA CI
BE AL
L
E
ÃO O
AÇ Ç Ã
R
G RA
TE P E
IN O
O
C
DEPARTAMENTO DE GESTÃO
Página 5/58
Pode ver-se na área reservada às Finanças mapas apurados que
relevam a evolução dos indicadores mais importantes, que a seguir se
destacam:
1) Do lado dos PROVEITOS:
a) Subsídios
i) Aumentaram 112.453€, ou seja, 4% em relação a 2008
ii) O maior impacto resulta de um novo acordo para seis utentes
da valência de Centro de Actividades Ocupacional e do facto
de terem sido actualizados os valores unitários por utente
iii) Ficaram aquém do esperado em orçamento no valor de
47.130€, ou seja, 1,7% abaixo do esperado
b) Vendas e Serviços Prestados
i) Diminuíram 118.509€, ou seja, 9% em relação a 2008, sendo
de realçar que a maior parte deste efeito foi consumido pela
inerente redução de compras, pelo que a margem bruta reduziu
em 5%, no valor de 38.773€
Do lado dos CUSTOS:
c) Fornecimentos e Serviços Externos
i) Registam um aumento de 39.704€ em relação a 2008,
particularmente pelo aumento de honorários (47.337€)
resultantes de pessoal para lares, apartamentos e ATL’s,
apesar de diminuição relevante verificada em combustíveis
ii) Superaram o orçamento no valor de 51.649€ (7,2%)
DEPARTAMENTO DE GESTÃO
Página 6/58
d) Pessoal
i) Em relação a 2008, aumentou 155.434€,
representando as decisões tomadas
ou
seja,
6,4%
ii) Em relação ao esperado em orçamento, registam mais 14.358€
(+0,6%)
Estes são efectivamente os 4 principais indicadores da evolução da
saúde financeira da instituição e o seu comportamento pode dar-nos
pistas importantes:
1. Os proveitos gerados internamente reflectiram a recessão
generalizada pela primeira vez este ano, tendo estagnado a
tendência para o crescimento das receitas próprias.
2. O crescimento das receitas originadas pelas prestações de
serviços de reabilitação ao Estado (subsídios), não é suficiente
para que estas compensem o crescimento anual dos respectivos
custos provocados pela inflação, o que não deixa de ser
significativo. As medidas para angariação deste tipo de proveitos
e sua eficácia devem ser repensadas.
3. O risco de cortes de subsídios por incumprimento foi reflectido na
medida do POPH ao penalizar a ARCIL pela má organização do
dossier pedagógico dos cursos de Formação Profissional; Existem
riscos semelhantes que devem acelerar o nosso processo de
qualificação.
4. O volume de custos com pessoal é enorme e com tendência a
crescimento anual significativo por força da inflação, reservando
enormes preocupações.
DEPARTAMENTO DE GESTÃO
Página 7/58
O valor patrimonial destes 3 lotes, já retirando todo o espaço do SAPO
e do CEO, está estimado pelas Finanças em 970.310€, como segue:
DEPARTAMENTO DE GESTÃO
Página 8/58
Foram desenvolvidos contactos e visitas para avaliação de alternativas
para a localização da ARCIL Madeiras, por força do atraso na
transferência do terreno prometido pela CML. A s a l t e r n a t i v a s
encontradas parecem de custo mais elevado face à espera pelo
terreno oferecido pela CML, pois com o mesmo investimento
podemos construir instalações novas, pelo que se decidiu esperar
pelo terreno e procurar forma de minorar o custo de construção.
O
projecto
SUSTENTO
congrega
a
estratégia
para
o
desenvolvimento de pólo industrial multi-funcional, agregando
várias das competências empresariais da ARCIL:
DEPARTAMENTO DE GESTÃO
Página 9/58
No ano de 2009 assumiu particular importância a construção do
Projecto CEO.
DEPARTAMENTO DE GESTÃO
Página 10/58
No ano de 2008 os Directores Executivos e o Vice-Presidente
frequentaram o Curso GOS – Governo de Organizações Sociais, na
AESE, trazendo para reflexão interna, um conjunto de casos que foram
tratados no curso, dos quais destacamos o seguinte que constituiu
motivo para reflexão com a Direcção e foi apresentado e discutido em
reunião de Departamento Gestão:
Análise casos AESE (ALBA & CODESPA) – Paulo Pinho
Subsídios
regulares
Receitas
extraordinárias
sexta-feira, 18 de julho de 2008
Produção
FUND RAISING
Conselho
consultivo
Para sermos socialmente
responsáveis, temos de ser
economicamente eficientes
Qual é o nosso negócio?
sustentabilidade
Salvamos o mundo todo?
Ou só uma parte?
Definir com
clareza missão,
visão e principios
O que fará as pessoas
correr?
O que lhes indicará o
rumo?
Governo eficaz e
com garantia de
continuidade
FUNDAÇÃO
desafios
O que nos distingue das
outras IPSS?
O que levou o Prof Cavaco
Silva a distinguir-nos?
INTERNA
Conselho
administração
Comunicação &
marketing
EXTERNA
Demonstrar
acção
Demonstrar
aplicação
fundos
Dar
visibilidade
aos doadores
Se demonstrarmos o mérito das causas , conseguimos
pessoas
Como manter as pessoas
motivadas?
Como manter um elevado
nível profissional?
Como reter os talentos?
Como reproduzir (todos os
dias) o ambiente que existe
quando organizamos
festivais, etc?
Como fazer que as pessoas
percebam que fazem a
diferença? Que contribuem?
Como retribuir as pessoas
pela valia que geram?
DEPARTAMENTO DE GESTÃO
Página 11/58
Dessa reflexão, resultou o seguinte plano de acção, assumido em Acta
de Direcção em 2008, mas que em 2009 não foi alvo de maiores
desenvolvimentos.
1. Angariação de fundos / subsídios:
•foi discutida a necessidade de melhorar a eficácia na captação de subsídios, tendo ficado estabelecido que seria a Dr.ª Cristina Silva, na qualidade de Directora‐Executiva do Departamento de Reabilitação a gerir tal desempenho, acompanhada por quem considerar necessário da Direcção, em função da situação. 2. Angariação de fundos ‐
donativos, sócios, etc ‐
•foi discutida a hipótese de contratar alguém de marketing ou constituir grupo de trabalho com a finalidade de criar e concretizar oportunidades de financiamento através da gestão da base de sócios, acções de marketing directo, donativos e outros. •Ficou em aberto a análise do custo da 1ª opção em relação aos resultados expectáveis, para decisão posterior.
•foi discutida a possibilidade de criar um órgão como um conselho consultivo, com a função de 3. Garantir o futuro
aconselhar a Direcção e Direcção Executiva, sendo o seu parecer obrigatório em assuntos estratégicos, de forma a blindar eventuais iniciativas de delapidação do património da ARCIL e tambem de ser um garante da sua missão e do desenvolvimento do caminho, tal como está inscrito no plano estratégico adoptado. 4. Comunicação & Marketing
•discutiu‐se a necessidade de tratar melhor este tema, de forma a dar visibilidade à ARCIL e alavancar o programa de desenvolvimento em curso. •esperam‐se propostas de desenvolvimento desta área, que permitam visualizar de que forma podemos melhorar e quem o vai fazer.
5. Papel de cada pessoa
•Discutiu‐se o papel dos membros da Direcção e o cruzamento do mesmo com o dos Directores‐Executivos . Ficou patente, com exemplos claros, a necessidade de rever os papeis de cada um. •Essa precisão trará benefícios na eficácia e sentimento de contribuição de cada um e tambem melhor clareza para a organização e exterior. •Foi relevado que essa clarificação se estendia ao nível do papel dos responsáveis por programas e projectos.
DEPARTAMENTO DE GESTÃO
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6. Risco
•Foi falado que o entorno em que nos movemos e a situação actual acarreta níveis de risco mais arrojados, o que implica decisões para as quais devemos estar preparados.
7. Missão
•Foi discutida a necessidade de clarificar bem a missão, adequando‐a à realidade actual, que já foge em algumas situações ao que está definido e aceite por todos. •Foi bem vincada a necessidade de fazer isto para servir de base a todos os restantes desenvolvimentos.
8. Qualidade
•Foi discutida a necessidade de avançar com a implementação de um sistema de qualidade e certificação do mesmo, para garantir a fiabilidade e continuidade dos processos com a melhor qualidade possível.
9. Pessoas
•Foi falada a necessidade de ter uma política de recursos humanos ajustada à realidade actual da ARCIL e dimensão, com o objectivo de garantir a consistência das nossas actuações através de pessoas motivadas e alinhadas no mesmo caminho.
•Foi falado o sistema de avaliação de desempenho, prometido há algum tempo.
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2 – Evolução dos resultados e volume de emprego no Departamento de Gestão de 2001 até
2009
INDICADORES DE DESEMPENHO
2001
Vendas e prestações de serviços
Cu st o exist ên cias v en d id as e m at ér ias co n su m id as
Margem
% sobre as vendas
% sobre o custo
2002
2006
2007
2008
2009
1.017.313,88 €
307.442,15 €
709.871,73 €
1.142.382,34 €
428.168,45 €
714.213,89 €
1.125.703,41 €
384.286,16 €
741.417,25 €
1.178.397,72 €
404.187,71 €
774.210,01 €
1.285.992,54 €
458.055,98 €
827.936,56 €
1.167.483,80 €
378.319,90 €
789.163,90 €
68%
214%
72%
254%
70%
231%
70%
231%
63%
167%
66%
193%
66%
192%
64%
181%
68%
209%
91.730,45 €
133.433,70 €
28.719,60 €
16.678,93 €
52.694,31 €
91.730,45 €
225.164,15 €
253.883,75 €
378.952,21 €
362.273,28 €
414.967,59 €
522.562,41 €
404.053,67 €
12%
12%
16%
29%
3%
33%
12%
50%
-1%
47%
5%
54%
9%
68%
-9%
53%
MARGEM EM VALOR ABSOLUTO
Crescimento em relação ao ano anterior
Crescimento acumulado
MARGEM EM PERCENTAGEM
Crescimento em relação ao ano anterior
Crescimento acumulado
1.987.814,37 €
Crescimento em relação ao ano anterior
Crescimento acumulado
Crescimento em relação ao ano anterior
Crescimento acumulado
% DO TOTAL DE SUBSÍDIOS
% DO TOTAL DE PROVEITOS
% DO TOTAL DE CUSTOS
2005
988.594,28 €
298.596,79 €
689.997,49 €
VENDAS EM PERCENTAGEM
Crescimento em relação ao ano anterior
Crescimento acumulado
CUSTOS COM PESSOAL
Cr escim en t o em r elação ao an o an t er io r
Cr escim en t o acu m u lad o
2004
855.160,58 €
241.646,97 €
613.513,61 €
VENDAS EM VALOR ABSOLUTO
Crescimento em relação ao ano anterior
Crescimento acumulado
SUBSÍDIOS
Cr escim en t o em r elação ao an o an t er io r
Cr escim en t o acu m u lad o
2003
763.430,13 €
243.074,19 €
520.355,94 €
1.850.620,01 €
93%
62%
61%
125.068,46 € -
107.594,82 € -
118.508,74 €
93.157,67 €
76.483,88 €
19.874,24 €
4.342,16 €
27.203,36 €
32.792,76 €
53.726,55 € -
38.772,66 €
93.157,67 €
169.641,55 €
189.515,79 €
193.857,95 €
221.061,31 €
253.854,07 €
307.580,62 €
268.807,96 €
18%
18%
12%
33%
3%
36%
1%
37%
4%
42%
4%
49%
7%
59%
-5%
52%
2.212.760,09 €
224.945,72 €
2.329.520,30 €
116.760,21 €
2.333.268,57 €
3.748,27 €
2.537.591,99 €
204.323,42 €
2.604.339,02 €
66.747,03 €
2.582.200,71 €
78.960,40 €
2.694.653,39 €
112.452,68 €
224.945,72 €
11%
11%
341.705,93 €
5%
17%
345.454,20 €
0%
17%
549.777,62 €
9%
28%
616.524,65 €
3%
31%
594.386,34 €
-3%
30%
706.839,02 €
4%
36%
2.106.084,91 €
255.464,90 €
2.152.900,62 €
46.815,71 €
2.162.341,70 €
9.441,08 €
2.279.607,67 €
117.265,97 €
2.441.167,52 €
161.559,85 €
2.425.208,41 €
92.481,94 €
2.580.642,59 €
155.434,18 €
255.464,90 €
14%
14%
302.280,61 €
2%
16%
311.721,69 €
0%
17%
428.987,66 €
5%
23%
590.547,51 €
7%
32%
667.070,34 €
3%
36%
574.588,40 €
-4%
31%
730.022,58 €
6%
39%
95%
64%
63%
92%
62%
61%
93%
61%
61%
90%
59%
58%
94%
63%
60%
95%
63%
61%
94%
60%
60%
96%
64%
62%
DEPARTAMENTO DE GESTÃO
2.661.161,11 €
56.822,09 € 673.346,74 €
2%
34%
2.517.690,35 €
76.522,83 € -
Página 14/58
Para além dos objectivos de rentabilidade, é importante salientar o volume de
emprego para pessoas com deficiência, sendo de referir que em 2009 se registaram
os seguintes indicadores, a saber – 70 pessoas com deficiência ou outras
necessidades especiais encontram nestes projectos a sua ocupação útil, cerca
de 85% do total de pessoas com necessidades especiais na ARCIL. A estes
acrescem outros tantos em formação em posto de trabalho, aqui não considerados.
EVOLUÇÃO 2001'2009
DEPARTAMENTO DE REABILITAÇÃO
REABILITAÇÃO
CEP
TOTAL
0
0
1
1
CAO
4
0
7
11
Residências
0
0
7
7
ATL
Formação profissional
0
0
1
1
-1
0
-2
-3
REABILITAÇÃO
CEP
2001
EI/POC
OPT
TOTAL
REABILITAÇÃO
CEP
10
11
Infância e Juventude
1
9
CAO
6
0
24
30
CAO
2
17
19
Residências
0
0
30
30
Residências
23
23
ATL
0
0
2
2
Formação profissional
1
0
13
14
ATL
1
1
2
15
17
2
1
0
0
2
Emprego protegido
4
0
1
5
Emprego protegido
0
1
1
Apoios complementares
0
0
1
1
Apoios complementares
Direcção-Executiva
0
0
0
0
Direcção-Executiva
1
1
Direcção-Executiva
5
0
15
20
12
0
82
94
DIRECÇÃO
CEP
EI/POC
Secretariado
1
PRODUÇÃO
CEP
ARCIL Cerâmica
OPT
0
TOTAL
-14
OPT
0
EI/POC
-14
TOTAL
0
OPT
1
TOTAL
FONTAINHAS
CEP
C.S.P. Fontainhas
0
DIRECÇÃO
CEP
EI/POC
OPT
0
0
EI/POC
Secretariado
1
PRODUÇÃO
CEP
TOTAL
0
OPT
0
EI/POC
TOTAL
1
OPT
2
TOTAL
10
Formação profissional
2
EI/POC
TOTAL
0
0
0
OPT
1
Apoios complementares
CEP
EI/POC
Infância e Juventude
Emprego protegido
C.S.P. Fontainhas
DIR
2009
OPT
Infância e Juventude
FONTAINHAS
7
FONTAINHAS
CEP
0
EI/POC
1
1
67
74
OPT
C.S.P. Fontainhas
DIRECÇÃO
CEP
EI/POC
OPT
0
3
12
ARCIL Cerâmica
ARCIL Verde
5
6
4
15
ARCIL Verde
13
0
4
17
ARCIL Madeiras
CEP
EI/POC
OPT
11
14
TOTAL
1
PRODUÇÃO
9
TOTAL
14
Secretariado
ARCIL Cerâmica
3
0
1
TOTAL
3
14
5
19
-2
0
0
-2
3
1
4
8
ARCIL Madeiras
-1
0
-1
-2
Orca
-4
0
-1
-5
Orca
0
0
0
0
Orca
4
1
5
4
1
2
7
ARCIL Saúde
5
1
9
15
ARCIL Saúde
1
7
8
2
13
1
12
9
13
ARCIL Verde
ARCIL Saúde
DEPARTAMENTO DE GESTÃO
EI/POC
ARCIL Madeiras
2
0
0
1
1
ARCIL Agro
11
0
3
14
ARCIL Agro
11
ARCIL Lav
1
-8
2
-5
ARCIL Lav
3
1
3
7
ARCIL Lav
2
ARCIL Card
-1
0
-3
-4
ARCIL Card
3
0
6
9
ARCIL Card
4
0
0
1
1
GESTÃO
0
0
2
2
GESTÃO
0
-6
5
-1
49
8
34
91
FINANÇAS
CEP
DAF
EI/POC
0
LOGÍSTICA
CEP
OPT
0
EI/POC
TOTAL
0
OPT
0
TOTAL
FINANÇAS
CEP
DAF
EI/POC
1
LOGÍSTICA
CEP
OPT
0
EI/POC
TOTAL
7
OPT
8
TOTAL
7
14
ARCIL Agro
GESTÃO
5
49
FINANÇAS
CEP
DAF
9
14
EI/POC
1
1
29
92
OPT
1
LOGÍSTICA
CEP
TOTAL
7
EI/POC
OPT
8
TOTAL
Alimentação
-1
0
1
0
Alimentação
4
0
5
9
Alimentação
5
4
9
Limpeza
-3
4
0
1
Limpeza
0
4
1
5
Limpeza
3
1
4
Transportes
1
1
0
2
Transportes
1
1
7
9
Transportes
7
7
Manutenção
1
1
-1
1
Manutenção
1
1
1
3
Manutenção
2
2
-2
6
0
4
6
6
14
26
14
22
DIRECÇÃO-EXEC
CEP
Direcção-Executiva
EI/POC
0
OPT
0
TOTAL
0
0
DIRECÇÃO-EXEC
CEP
Direcção-Executiva
EI/POC
OPT
0
0
TOTAL
1
1
8
DIRECÇÃO-EXEC
CEP
0
EI/POC
Direcção-Executiva
OPT
TOTAL
1
1
DG
-2
0
5
3
DG
56
14
56
126
DG
58
14
51
123
TOTAL
4
0
6
10
TOTAL
68
14
139
222
TOTAL
65
14
133
212
CEP = Trabalhadores em regime de Emprego Protegido
EI/POC = Empresa de Inserção / Programas Ocupacionais
OPT = Outros Postos de Trabalho
DEPARTAMENTO DE GESTÃO
Página 15/58
3 – Relatório de Actividades - Finanças
3.1 Introdução
As actividades desenvolvidas pelo Departamento Administrativo e
Financeiro no ano de 2009 enquadram-se em diversas vertentes, tais
como: actividades directamente relacionadas com o funcionamento da
Instituição, actividades de desenvolvimento de projectos no âmbito de
programas comunitários e nacionais, actividades de carácter
administrativo e financeiro entre outras.
A gestão económica e financeira da ARCIL está sujeita ao controlo do
Conselho Fiscal, das entidades com funções de inspecção e, para além
destes, à revisão de contas efectuada pela Sociedade de Revisores de
Contas “Santos Carvalho & Associados SROC, S.A.”.
No decurso do ano foram realizadas várias auditorias à gestão e
controlo de contas pela SROC, nas quais não foram encontradas
anomalias materialmente relevantes, concluindo assim que o actual
sistema de controlo funciona com fiabilidade. As análises efectuadas
têm pareceres nos relatórios do Revisor.
3.2 Resenha das actividades mais relevantes
Resumem-se, de seguida, os principais factores que condicionaram a
actividade do Departamento Administrativo e Financeiro no ano de
2009 e também os principais projectos em que houve intervenção:
Projectos e valências:
•
Projectos no âmbito do Programa Operacional Potencial Humano,
co-financiados pelo Fundo Social Europeu:
- Tipologia 6.2 – Qualificação de pessoas com deficiência ou
incapacidade, acções de “Formação Profissional” e “Informação,
Avaliação e Orientação Profissional”;
- Tipologia 6.4 – Qualidade dos Serviços
“Projecto para a certificação EQUASS”.
e
Organizações,
•
Projectos desenvolvidos no âmbito do Centro de Recursos,
protocolado com o IEFP, para as acções de Integração no
Mercado de Trabalho.
•
Emprego Protegido “CEPARCIL” – Apoios financeiros do IEFP
para manutenção e pessoal em regime de emprego protegido,
DEPARTAMENTO DE GESTÃO
Página 16/58
bem como elaboração de planos, relatórios de actividades e
demonstrações financeiras.
•
Projectos das Empresas de Inserção “ARCILVERDE- Jardinagem
e Espaços Verdes” e “ARCILAV - Lavandaria/Limpeza”.
•
Programas Ocupacionais e Estágios Profissionais, através do
Centro de Emprego da Lousã, que visam a contratação de
pessoal.
•
Programas Contratos Emprego-Inserção “CEI e CEI+”, através do
Centro de Emprego da Lousã, que visam a contratação de
pessoal.
•
Projectos no âmbito de atribuição de Ajudas Técnicas do IEFP e
da Segurança Social.
•
Execução financeira e suporte jurídico do projecto “PDIAS”, sendo
a gestão deste desenvolvida em parceria com a Autarquia, a
Segurança Social Local, o Centro de Saúde, a Santa Casa da
Misericórdia e outras Instituições locais.
•
Valências com acordos com a Segurança Social para:
- Actividades Ocupacionais;
- Actividades de Tempos Livres;
- Lar Residencial;
- Lar de Apoio;
- Apoio Domiciliário.
•
Valência com acordo com a Segurança Social para “Apoio
Domiciliário”, desenvolvida através de protocolo, pela Associação
Recreativa das Gândaras, que se assume responsável pela
gestão e pela execução física da valência actuando a ARCIL
como órgão de suporte jurídico.
•
Centro de Recursos para a Inclusão com acordo de colaboração
com Direcção Regional de Educação do Centro, ano lectivo
2008/09 e 2009/10.
•
Projectos de investimento ao abrigo do Programa PARES, para a
construção de novos equipamentos sociais, CEO e Creche.
•
Projectos de investimento ao abrigo do Programa MASES, para
aquisição de equipamento “Cozinha” e “Sistema de vigilância”
•
Projectos Cultura e Lazer para Colónias de Férias e Festival da
Canção para Pessoas com deficiência, apoiados pelo Instituto
Nacional de Reabilitação.
DEPARTAMENTO DE GESTÃO
Página 17/58
•
Projectos apoiados pelo Instituto Português da Juventude, no
âmbito do Programa Férias em Movimento.
•
Candidaturas à EDP, no âmbito do Plano de Promoção da
Eficiência no Consumo de Energia Eléctrica.
Informação administrativa e financeira:
•
Elaboração e prestação de contas e informações diversas de
carácter regular, designadamente, aos Órgãos Sociais, à Tutela,
às Finanças, à Presidência do Conselho de Ministros, ao Instituto
Nacional de Estatística e às Entidades financiadoras de projectos,
entre outros;
•
Prestámos apoio administrativo-financeiro e resposta às várias
solicitações, nomeadamente:
o Aos revisores de contas na elaboração dos relatórios de
auditoria;
o À direcção, ao conselho de gestão e aos departamentos de
gestão e reabilitação, na elaboração de informações e análises
financeiras;
o Ao concelho fiscal, no acompanhamento das reuniões
trimestrais de análise da evolução financeira e na prestação de
contas.
•
Prestámos também todo o apoio administrativo necessário, nas
comunicações internas e externas, tratamento de documentação,
correspondência, contratos e serviços de atendimento aos nossos
clientes, colaboradores e stakeholders.
Informatização, Organização e Melhoria dos Serviços:
•
Prestámos apoio informático ao nível de software, hardware e
manutenção da rede interna, procurando manter em bom
funcionamento um parque informático que se apresenta
actualmente desactualizado, necessitando por isso de maior
intervenção.
•
Para melhor segurança e disponibilidade informática, procedemos
à aquisição de duas unidades de alimentação (UPS) novas, de
suporte ao servidor e aos computadores administrativos.
•
Colaborámos, na medida do possível, para a redução de custos e
melhoria dos resultados da Instituição em linha com o plano
estratégico 2007-2012 e com o plano de acção para 2009.
DEPARTAMENTO DE GESTÃO
Página 18/58
•
Na monitorização e controlo financeiro, trabalhámos no sentido de
disponibilizar informação atempada e agilizar os processos de
controlo:
• No procedimento de compras embora não havendo
alterações muito significativas, mantivemos os mapas de
planificação e o controlo da recepção pelos responsáveis, bem
como as auditorias da SROC. Este processo será objecto de
revisão futura, no âmbito da implementação do EQUASS e ISO
9001.
• Relatámos a execução orçamental e informação financeira,
que pretendemos de futuro vir ainda a melhorar passando o
controlo orçamental a ser mensal e a apresentar uma maior
especialização da informação financeira trimestral por centros
de custo.
• Reporte mensal de conciliação bancária e informação de
tesouraria.
• Dívidas não cobradas nos prazos estabelecidos, reportandoas mensalmente aos responsáveis pelas vendas e à
articulação das situações de contencioso com o departamento
jurídico.
•
No âmbito do projecto de certificação de qualidade EQUASS,
iniciada em 2009, participámos em várias acções de consultoria,
colaborando na análise e desenvolvimento dos processos
necessários à sua implementação.
•
Numa parceria com o ITAP de Coimbra, proporcionámos um
estágio em contexto de trabalho a um estagiário do curso de
Gestão.
•
Recrutámos para estágio profissional através de candidatura ao
IEFP, uma recém-licenciada em contabilidade e auditoria, por
necessidade de recursos no departamento.
•
Alguns objectivos planificados, não foram no entanto totalmente
conseguidos:
A melhoria de instalações, nomeadamente pintura e arranjo
madeiras, não foi realizada por dificuldades financeiras e
funcionamento.
de
de
A formação contínua dos nossos quadros ficou também aquém do que
seria desejável.
DEPARTAMENTO DE GESTÃO
Página 19/58
Tivemos ainda dificuldades pelo acréscimo de trabalho relacionado com
as várias candidaturas e projectos novos, bem como com as auditorias
levadas a cabo pelo IEFP aos projectos da Formação Profissional de
2007 e 2008.
Todos estes constrangimentos, incluindo o processo de implementação
da certificação da qualidade, levaram-nos ainda a não cumprir todas
reuniões planificadas para o sector, bem como a adiar outras acções de
melhoria e controlo dos serviços que pretendíamos ver implementadas.
Outros Apoios dos Serviços
•
Mantivemos a participação de um elemento do DAF na Equipa de
Ajudas Técnicas (ETAT).
•
O Rancho folclórico da ARCIL, continuou a poder contar com a
importante participação de um elemento nosso.
•
Participámos e colaborámos nas várias actividades festivas e de
convívio, promovidas pela Instituição e apoiámos as várias
parcerias no sentido de darmos o nosso melhor contributo para a
missão da Instituição.
DEPARTAMENTO DE GESTÃO
Página 20/58
Alguns indicadores de funcionamento:
Estatística de correspondência
enviada
Correio Normal
2001
2002
2003
2004
2005
2006
2007
2008
2009
4,597
5,138
5,053
4,185
5,367
5,474
4,419
4,782
4919
260
164
194
194
123
126
86
75
57
Internacionais
14
27
20
15
22
10
31
32
14
Serviços Especiais
95
92
153
162
135
175
210
228
463
4966
5421
5420
4556
5647
5785
4746
5117
5453
Correio Azul
Total
Atendimento e Expediente
Administrativo
2001
2002
2003
2004
2005
2006
2007
2008
2009
Registo de Fax´s recebidos
703
686
713
601
625
620
535
463
412
Registo de Fax´s enviados
405
405
366
203
282
259
231
227
184
2,065
2,024
1,516
1,340
1,265
1,299
1,230
1,061
1,507
Registo de Oficios recebidos
Registo de Oficios enviados
Fotocópias tiradas
Facturação e Contas Correntes
1,130
1,491
1,033
1,169
1,364
1,159
1,140
1,021
1,151
150,000
125,000
120,000
126,000
150,000
140,000
130,000
n.e
n.e
2001
2002
2003
2004
2005
2006
2007
2008
2009
Fichas movimentadas
- Clientes
338
367
424
367
489
413
364
369
337
- Utentes
362
403
394
512
576
480
636
588
573
- Sócios
510
509
494
488
491
489
508
497
503
220
219
213
221
253
202
213
204
214
5,234
6,266
6,977
8,339
9,706
9,215
11,227
13,873
14,381
921
842
738
866
660
790
741
953
910
- Fornecedores
Documentos de venda e quitação
emitidos
Facturas internas registadas
Contabilidade
2001
2002
2003
2004
2005
2006
2007
Registos efectuados
58,224
70,851
75,108
77,881
81,776
75,977
Documentos processados
11,718
14,818
15,470
16,137
16,913
132
38
47
57
106
Novos bens patrimoniais registados
Gestão de Pessoal e Outros
2001
2002
2003
2004
2005
2008
2009
76,220
77,345
80,036
16,678
16,958
17,361
18,819
79
22
29
38
2006
2007
2008
2009
Processamento de salários e outros
rendimentos:
- Funcionários
232
250
245
234
224
237
235
233
232
- Trabalhadores independentes
19
12
32
11
46
59
59
63
62
- Formandos
44
64
69
78
116
98
89
76
74
- Utentes
14
16
18
26
23
25
27
29
34
- Senhorios
Contratos de trabalho celebrados
7
6
6
6
6
10
7
7
5
32
33
28
10
24
25
14
26
21
DEPARTAMENTO DE GESTÃO
Página 21/58
3.3 Informação económica e financeira
Tendo como referência as Demonstrações Financeiras dos anos
anteriores extraímos as seguintes informações, que permitem verificar
a sua evolução:
(em euros)
Vendas e Prestação de Serviços
2001
2002
2003
2004
2005
2006
2007
2008
2009
763.430,13
855.160,58
988.594,28
1.017.313,88
1.142.382,34
1.125.703,41
1.178.397,72
1.285.992,54
1.167.483,80
1.987.814,37
2.212.760,09
2.329.520,30
2.333.268,57
2.537.591,99
2.604.339,02
2.661.161,11
2.582.200,71
2.694.653,39
Outros proveitos operacionais
22.824,99
22.824,00
25.904,31
22.909,22
42.931,57
33.779,66
33.303,18
52.439,98
53.251,00
Proveitos financeiros
12.868,99
4.662,58
2.592,41
1.691,14
4.937,91
12.483,30
2.179,90
2.387,97
6.421,28
175.831,25
183.260,02
153.192,24
159.639,70
136.123,31
88.259,28
117.748,10
127.295,60
125.230,76
2.962.769,72
3.278.667,27
3.499.803,54
3.534.822,51
3.863.967,12
3.864.564,67
3.992.790,01
4.050.316,80
4.047.040,23
Custo das Vendas
243.074,19
241.646,97
298.596,79
307.442,15
428.168,45
384.286,16
404.187,71
458.055,98
378.319,90
Fornecimentos externos (electricidade,
comunicações, combustíveis,
honorários, etc...)
543.190,91
557.775,85
632.748,20
612.251,30
693.670,22
782.132,86
727.986,13
725.373,32
765.077,63
1.850.620,01
2.106.084,91
2.152.900,62
2.162.341,70
2.279.607,67
2.441.167,52
2.517.690,35
2.425.208,41
2.580.642,59
Amortizações e provisões
208.188,27
185.784,41
187.531,51
238.614,12
168.651,00
169.799,64
105.064,80
97.659,83
148.172,19
Outros custos operacionais
195.857,98
203.970,26
209.471,33
218.789,21
315.413,29
308.761,41
309.485,37
291.509,83
286.880,25
Custos financeiros
2.459,07
625,11
1.709,30
3.040,30
2.139,07
3.611,81
6.202,54
3.451,18
5.223,44
Custos extraordinários
8.170,31
46.530,07
18.299,59
20.897,63
33.402,37
11.392,52
53.327,35
10.234,80
17.012,05
3.051.560,74
3.342.417,58
3.501.257,34
3.563.376,41
3.921.052,07
4.101.151,92
4.123.944,25
4.011.493,35
4.181.328,05
-88.791,01
-63.750,31
-1.453,80
-28.553,90
-57.084,95
-236.587,25
-131.154,24
38.823,45
-134.287,82
-8.335,54
24.307,01
57.841,23
84.538,07
17.274,15
-133.210,33
-76.848,66
85.724,06
-32.446,08
Subsídios à Exploração
Proveitos extraordinários
TOTAL PROVEITOS
Pessoal
TOTAL CUSTOS
RESULTADO LÍQUIDO
MEIOS LIBERTOS (a)
(a) - Resultado Líquido + Amortizações + Provisões - Sub. Investimento
DEPARTAMENTO DE GESTÃO
Página 22/58
Estrutura de proveitos
Vejam-se no quadro e no gráfico seguintes a proporção das fontes de
financiamento externas e internas.
ESTRUTURA DE PROVEITOS
3,1%
0,2%
0,1%
-0,4%
13,8%
15,2%
1,2%
66,0%
71 VENDAS
72 PRESTAÇÃO SERVIÇOS
73 PROVEITOS SUPLEMENTARES
74 SUBSIDIOS EXPLORAÇÃO
76 OUTROS PROVEITOS OPERACIONAIS
78 PROVEITOS FINANCEIROS
79 PROVEITOS EXTRAORDINÁRIOS
81 VARIAÇÃO DA PRODUÇÃO
Considerando o rácio acima apresentado, a ARCIL mantém uma
dependência de fontes externas de financiamento superior a 60% do
seu orçamento.
Duas grandezas têm maior impacto nos proveitos da Associação:
Vendas/Prestações de Serviços e Subsídios à Exploração. Seguem
análises dessas grandezas:
DEPARTAMENTO DE GESTÃO
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Vendas e Prestações de Serviços - têm tido a progressão que se
pode ver,
sectores:
considerando
2001
ArcilMadeiras
VENDAS + FIE
ArcilCerâmica
157.850,08 €
2003
2004
246.200,13 €
267.188,22 €
Interna
2005
350.796,19 €
entre
2006
376.068,13 €
os
2007
399.728,34 €
diversos
2008
474.504,57 €
2009
385.552,92 €
58.870,17 €
62.417,08 €
63.968,18 €
51.597,42 €
45.612,97 €
41.995,16 €
47.077,00 €
52.158,98 €
44.780,54 €
185.254,64 €
204.234,43 €
202.816,70 €
203.002,55 €
149.794,27 €
156.181,44 €
161.805,97 €
142.071,97 €
130.525,85 €
ArcilSaúde
141.948,50 €
151.188,68 €
164.355,88 €
187.210,94 €
178.425,81 €
196.635,81 €
205.067,85 €
212.675,95 €
198.307,42 €
ArcilVerde
49.178,31 €
56.046,35 €
67.765,12 €
95.266,85 €
117.561,84 €
102.510,89 €
88.162,13 €
108.711,49 €
99.081,30 €
8.320,12 €
33.739,33 €
51.144,10 €
43.514,51 €
41.709,30 €
46.837,66 €
61.362,21 €
56.501,13 €
58.611,17 €
ArcilAgro
34.587,79 €
33.321,34 €
33.703,48 €
52.541,09 €
43.351,27 €
42.374,21 €
50.609,61 €
39.752,18 €
41.447,36 €
ORCA
31.736,00 €
35.906,08 €
35.319,61 €
33.901,67 €
28.309,36 €
23.794,63 €
11.908,01 €
0,00 €
0,00 €
Bar
Handico
28.167,82 €
0,00 €
29.860,35 €
0,00 €
32.072,56 €
0,00 €
34.575,48 €
287,09 €
31.652,81 €
65.510,05 €
36.799,31 €
160,84 €
33.887,29 €
12.096,53 €
28.584,29 €
14.584,90 €
30.044,58 €
2.639,17 €
ArciLav
695.913,42 € 803.234,21 € 897.345,75 € 969.085,82 € 1.052.723,87 € 1.023.358,08 € 1.071.704,94 € 1.129.545,46 € 990.990,31 €
2001
ArcilCerâmica
70.465,20 €
2002
74.336,44 €
2003
2004
111.303,41 €
153.670,52 €
2005
203.621,02 €
2006
212.385,86 €
2007
226.003,91 €
2008
295.091,04 €
2009
216.177,82 €
7.702,44 €
6.528,73 €
5.333,37 €
7.877,16 €
5.071,87 €
3.784,92 €
6.000,12 €
2.908,99 €
3.187,96 €
83.201,08 €
71.958,08 €
71.797,46 €
64.118,33 €
65.933,38 €
59.457,98 €
56.849,96 €
43.117,75 €
61.040,20 €
ArcilSaúde
5.940,04 €
16.982,90 €
21.946,17 €
21.378,13 €
19.329,93 €
25.045,78 €
28.348,81 €
22.578,41 €
24.242,71 €
ArcilVerde
11.463,30 €
9.712,41 €
16.555,08 €
12.360,39 €
31.988,22 €
13.453,26 €
9.822,50 €
14.677,37 €
11.335,10 €
4.608,59 €
3.890,86 €
3.959,21 €
3.547,83 €
3.315,62 €
4.821,65 €
4.555,81 €
5.140,34 €
4.678,45 €
ArcilAgro
36.272,85 €
36.896,02 €
41.607,44 €
35.058,07 €
44.864,32 €
46.156,92 €
48.540,49 €
48.732,38 €
45.851,07 €
ORCA
16.227,75 €
20.466,36 €
18.229,21 €
18.578,03 €
13.324,18 €
12.350,66 €
2.678,02 €
0,00 €
0,00 €
Bar
Handico
19.832,83 €
0,00 €
20.831,78 €
2,30 €
20.291,79 €
0,00 €
21.432,55 €
221,78 €
20.946,24 €
50.185,13 €
20.417,36 €
122,93 €
18.111,41 €
9.819,84 €
17.164,92 €
12.040,68 €
17.669,26 €
1.747,50 €
255.714,06 € 261.605,88 € 311.023,13 € 338.242,79 €
458.579,91 €
397.997,32 €
410.730,86 €
ArcilCard
COMPRAS + FIR
Facturação
ArcilCard
ArcilMadeiras
ArciLav
2001
MARGEM COM FI
2002
196.520,57 €
a
2002
2003
2004
2005
2006
2007
461.451,88 € 385.930,07 €
2008
2009
ArcilMadeiras
87.384,88 €
122.184,14 €
134.896,73 €
113.517,70 €
147.175,17 €
163.682,27 €
173.724,43 €
179.413,53 €
ArcilCerâmica
51.167,73 €
55.888,36 €
58.634,81 €
43.720,26 €
40.541,10 €
38.210,24 €
41.076,88 €
49.249,99 €
41.592,58 €
ArcilCard
102.053,56 €
132.276,35 €
131.019,24 €
138.884,22 €
83.860,89 €
96.723,46 €
104.956,01 €
98.954,22 €
69.485,65 €
ArcilSaúde
136.008,47 €
134.205,79 €
142.409,70 €
165.832,81 €
159.095,88 €
171.590,03 €
176.719,04 €
190.097,54 €
174.064,71 €
ArcilVerde
37.715,01 €
46.333,94 €
51.210,04 €
82.906,46 €
85.573,62 €
89.057,63 €
78.339,63 €
94.034,12 €
87.746,20 €
3.711,53 €
29.848,46 €
47.184,89 €
39.966,68 €
38.393,68 €
42.016,01 €
56.806,41 €
51.360,79 €
53.932,72 €
ArcilAgro
-1.685,05 €
-3.574,69 €
-7.903,96 €
17.483,02 €
-1.513,05 €
-3.782,71 €
2.069,12 €
-8.980,20 €
-4.403,71 €
ORCA
15.508,25 €
15.439,73 €
17.090,40 €
15.323,65 €
14.985,18 €
11.443,97 €
9.229,99 €
0,00 €
0,00 €
8.334,99 €
0,00 €
9.028,57 €
-2,30 €
11.780,77 €
0,00 €
13.142,93 €
65,31 €
10.706,57 €
15.324,92 €
16.381,95 €
37,91 €
15.775,88 €
2.276,69 €
11.419,37 €
2.544,22 €
12.375,32 €
891,67 €
440.199,37 € 541.628,33 € 586.322,62 € 630.843,03 €
594.143,96 €
625.360,77 €
660.974,08 €
ArciLav
Bar
Handico
De 1997 a 2000
DEPARTAMENTO DE GESTÃO
Página 24/58
169.375,10 €
668.093,58 € 605.060,24 €
Os Subsídios à Exploração têm tido a seguinte progressão:
SUBSÍDIOS À EXPLORAÇÃO
2001
VALÊNCIAS CRSS
2002
2003
2004
2005
2006
2007
2008
Var
€
2009
1.010.799 1.137.630 1.209.474 1.167.103 1.292.832 1.327.257 1.399.702 1.405.789 1.469.273
VALÊNCIAS CRSS-CSPF
Var
%
63.484
5%
50.678
59.122
55.593
62.412
62.624
57.966
53.894
55.241
56.676
1.435
3%
CEP IEFP
198.891
207.619
221.486
222.056
221.398
232.090
232.623
235.971
229.586
-6.385
-3%
FORMAÇÃO FSE/EQUASS
357.503
457.390
497.184
582.930
698.846
681.503
653.483
584.453
620.671
36.218
6%
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0%
MIN.EDUCAÇÃO
161.531
176.323
169.345
163.173
172.077
170.559
163.758
175.908
178.481
2.573
1%
EMP.INSERÇÃO
49.476
45.744
38.832
41.636
35.640
46.153
48.818
48.241
51.055
2.815
6%
ESTÁGIOS
20.241
4.590
0
5.496
0
14.730
6.013
0
14.738
14.738
0%
SNRIPD
21.314
6.500
27.278
5.200
4.500
11.100
750
6.300
10.660
4.360
69%
CML - PDIL/CSPF
0
53.196
24.232
15.495
47
0
0
0
0
0
0%
CLA/PDIAS
0
0
16.450
31.137
18.541
15.729
24.137
22.786
20.521
-2.264 -10%
117.113
64.646
29.583
20.789
31.088
47.251
77.982
47.513
42.991
-4.522 -10%
HORIZON/ESC..OFICINAS/MOLIS
OUTROS
TOTAL
1.987.545 2.212.760 2.289.458 2.317.429 2.537.592 2.604.339 2.661.161 2.582.201 2.694.653 112.453
4%
TOTAL SEM PDIL E CSPF
1.936.867 2.100.443 2.209.633 2.239.521 2.474.921 2.546.373 2.607.267 2.526.960 2.637.977 111.017
4%
1.600.000
1.400.000
1.200.000
1.000.000
2001
800.000
2002
2003
600.000
2004
2005
400.000
2006
200.000
2007
2008
0
2009
DEPARTAMENTO DE GESTÃO
Página 25/58
Estrutura de custos
ESTRUTURA DE CUSTOS
1,4%
61 CUSTO DAS EXISTÊNCIAS
2,1%
0,4%
6,8%
62 FORNECIMENTOS SERVIÇOS
EXTERNOS
0,1%
9,0%
63 IMPOSTOS
64 CUSTOS COM PESSOAL
18,3%
65 OUTROS CUSTOS
OPERACIONAIS
66 AMORTIZAÇÕES
0,0%
67 PROVISÕES
68 CUSTOS FINANCEIROS
61,7%
69 CUSTOS EXTRAORDINÁRIOS
Os custos são fundamentalmente influenciados por duas rubricas,
pessoal e fornecimentos e serviços externos. Seguem análises dessas
grandezas:
O Pessoal - tem tido a seguinte progressão:
CODIGO
CONTAS
EXERCÍCIOS
CUSTOS E PERDAS
2007
2008
Variação
%
2009
64
CUSTOS C/ O PESSOAL
2.517.725,35
2.425.208,41
2.580.642,59
155.434,18
6,4%
641
REMUNERACOES DO PESSOAL
2.094.081,78
2.022.129,01
2.162.535,68
140.406,67
6,9%
6411
REMUNERAÇOES CERTAS
1.909.789,97
1.879.051,57
2.009.669,10
130.617,53
7,0%
6412
REMUNERACOES ADICIONAIS
184.291,81
143.077,44
152.866,58
9.789,14
6,8%
64121
SUBSIDIOS DE ALIMENTACAO
30.403,94
25.524,72
27.846,86
2.322,14
9,1%
64122
HORAS EXTRAS/FERIADOS
9.583,39
4.660,72
6.288,81
1.628,09
34,9%
64123
SUPLEMENTOS
69.261,66
65.694,93
66.549,73
854,80
1,3%
64124
SUBSIDIO TURNO
42.175,78
41.058,52
40.431,45
-627,07
-1,5%
40,0%
64125
AJUDAS DE CUSTO
2.043,25
3.325,01
4.656,33
1.331,32
64126
PREMIOS DE PRODUÇAO
1.762,70
1.763,72
1.928,24
164,52
9,3%
64127
GRATIFICAÇÕES
28.014,43
336,65
4.694,76
4.358,11
1294,6%
64128
PRÉMIOS ASSIDUIDADE
1.046,66
713,17
470,40
-242,77
-34,0%
643
FORMAÇAO PROFISSIONAL DE PESSOAL
1.254,80
4.122,74
1.887,42
-2.235,32
-54,2%
645
ENCARGOS S/ REMUNERACOES
371.338,55
355.924,07
377.781,08
21.857,01
6,1%
6451
SEGURANÇA SOCIAL
371.338,55
355.924,07
377.781,08
21.857,01
6,1%
646
SEGUROS DE ACID. TRAB.DOENÇAS PROF.
15.651,69
16.723,00
14.485,38
-2.237,62
-13,4%
648
OUTROS CUSTOS C/ PESSOAL
35.398,53
26.309,59
23.953,03
-2.356,56
-9,0%
6481
COMPENSAÇÕES CADUCIDADE DE CONTRATO
11.900,16
13.080,37
9.358,89
-3.721,48
-28,5%
6482
ESTAGIOS PROFISSIONAIS
8.656,03
1.611,10
2.120,17
509,07
100,0%
6485
VESTUARIO E CALÇADO
1.549,87
87,96
727,33
639,37
726,9%
6486
GASTOS C/SELECÇAO E RECRUT.PESSOAL
6487
SEGURANÇA HIG. E SAUDE NO TRABALHO
6488
OUTROS
323,42
0,00
0,00
0,00
ss
11.667,36
10.594,86
10.870,44
275,58
2,6%
1.301,69
935,30
876,20
-59,10
-6,3%
DEPARTAMENTO DE GESTÃO
Página 26/58
Os Fornecimentos e Serviços Externos - têm tido a seguinte
progressão:
CONTAS
62
CUSTOS E PERDAS
Fornecimentos e Serviços Externos
ANO 2007
ANO 2008
ANO 2009
727.986,13
725.373,32
765.077,63
2.085,49
1.798,33
2.580,50
Variação
(2009-2008)
39.704,31
%
5,47%
621
SUBCONTRATOS
62211
ELECTRICIDADE
69.348,48
69.638,38
72.669,45
62212
COMBUSTIVEIS
84.613,31
96.122,91
76.599,45
-19.523,46 -20,31%
62213
AGUA
4.405,00
5.338,26
5.920,60
582,34 10,91%
62214
OUTROS FLUIDOS
279,19
1.093,29
0,00
62215
FERRAMENTAS E UTENSILIOS
8.511,12
10.050,25
9.090,41
62216
LIVROS E DOCUMENTACAO TECNICA
246,40
2.509,24
57,90
-2.451,34 -97,69%
62217
MATERIAL DE ESCRITORIO
7.559,15
7.959,90
9.636,96
1.677,06 21,07%
62218
ARTIGOS PARA OFERTA
594,50
0,00
92,50
92,50
0,00%
62219
RENDAS E ALUGUERES
36.863,09
28.419,88
27.907,56
-512,32
-1,80%
62221
DESPESAS DE REPRESENTACAO
64,95
80,00
717,40
62222
COMUNICACAO
31.309,59
30.120,54
29.027,02
62223
SEGUROS
18.133,45
15.073,32
18.514,42
3.441,10 22,83%
62225
TRANSPORTE DE MERCADORIAS
3.968,55
3.550,64
3.050,64
-500,00 -14,08%
62227
DESLOCACOES E ESTADAS
28.636,25
23.636,01
19.841,75
-3.794,26 -16,05%
62228
COMISSÕES
77,32
62,78
26,58
-36,20 -57,66%
62229
HONORARIOS
200.905,31
208.405,17
255.742,27
47.337,10 22,71%
62231
CONTENCIOSO E NOTARIADO
823,41
680,84
1.928,76
62232
CONSERVACAO E REPARACAO
66.908,29
55.077,22
57.541,34
62233
PUBLICIDADE EPROPAGANDA
1.861,63
81,60
2.486,20
2.404,60 2946,81%
62234
LIMPEZA, HIGIENE E CONFORTO
22.324,86
21.313,94
24.533,87
3.219,93 15,11%
62236
TRABALHOS ESPECIALIZADOS
24.931,50
40.815,20
40.940,94
782,17 43,49%
3.031,07
4,35%
-1.093,29 -100,00%
-959,84
-9,55%
637,40 796,75%
-1.093,52
-3,63%
1.247,92 183,29%
2.464,12
125,74
4,47%
0,31%
509,15 10,74%
62238
MATERIAL DIDACTICO
5.547,57
4.742,02
5.251,17
62239
JORNAIS E REVISTAS
158,00
164,86
171,36
62240
REVELACOES FOTOS MAT. FOTOGRAFICO
723,38
822,51
85,11
-737,40 -89,65%
62241
VESTURIO E CALCADO DE UTENTES
2.165,44
462,65
2.125,45
1.662,80 359,41%
62242
ENCARGOS DE SAUDE C/ UTENTES
1.404,39
1.813,87
2.166,36
352,49 19,43%
62243
ROUPARIA
2.388,70
1.397,75
1.718,50
320,75 22,95%
62244
ACTIVIDADES DESPORTIVAS E CULTURAIS
1.108,74
2.255,60
1.762,26
-493,34 -21,87%
62246
CONFERENCIAS E SEMINARIOS
303,15
0,00
161,90
161,90
0,00%
62247
ENCARGOS COM ALIMENTACAO
94.553,03
86.852,27
87.970,44
1.118,17
1,29%
62298
OUTROS FORNECIMENTOS E SERVICOS
5.182,89
5.034,09
4.758,56
-275,53
-5,47%
DEPARTAMENTO DE GESTÃO
Página 27/58
6,50
3,94%
4 – Relatório de Actividades - PRODUÇÃO
4.1 ARCILCARD
Em 2007, a Copidata mudou novamente de proprietário, sendo agora da
PACSA, empresa espanhola que se dedica à produção de cadernos de
argolas e envelopes, entre outros.
No decorrer do ano 2008 foram desenvolvidos diversos processos com
o objectivo de alavancar a acção comercial, contudo o nível de vendas
manteve-se muito aquém da capacidade instalada e nada nos garante
que, a qualquer momento, a Copidata ou a Pacsa por ela, não volta a
deixar-nos sem trabalho e com os postos de trabalho todos a nosso
cargo.
Assim, temos de estar preparados, com um projecto de negócio que
venha a ser interessante para a ARCIL. As consequências da não
decisão vêm sendo nefastas para a Instituição, cujo poder negocial é
nulo e a capacidade de resolver “sozinha” a situação no aspecto
comercial também.
Face ao exposto têm sido desenvolvidos esforços para descobrir novos
caminhos e encontrou-se na CONTIFORME, um dos líderes mundiais
no fabrico de cartões, um interesse efectivo no trabalho realizado na
ARCIL Card.
No ano 2008 iniciaram-se os contactos e muitas foram as consultas de
preço e prazo solicitadas pela Contiforme. Por sua vez, no ano 2009,
as mencionadas consultas mantiveram-se e o volume de facturação
ultrapassou os 50.000 €, o que representou já 40% do total de
facturação.
Também neste ano foram desenvolvidos contactos com a SIBS Cartões,
que poderá vir a ser mais um parceiro de referência.
No quadro apresentado em seguida é possível analisar as quantidades
de cartões produzidas na ARCIL Card ao longo dos últimos nove anos,
sendo de referir que em termos de quantidades produzidas, no ano
2009 registou-se um aumento de 12% em relação a 2008.
DEPARTAMENTO DE GESTÃO
Página 28/58
2001
2002
TOTAL
TOTAL
Janeiro
109.500
194.157
26.000
93.504
171.800
221.100
Fevereiro
Março
Abril
113.100
266.660
Maio
149.710
291.856
Junho
70.740
100.750
Julho
265.680
190.690
Agosto
286.420
198.500
Setembro
184.150
109.685
Outubro
207.160
111.177
49.890
281.550
Novembro
Dezembro
TOTAL
2003
2004
2005
2006
2007
2008
2009
TOTAL
170.000
TOTAL
219.020
TOTAL
104.607
TOTAL
148.300
TOTAL
156.280
TOTAL
99.833
TOTAL
86.720
158.120
153.875
134.100
157.050
95.250
60.940
118.275
126.500
203.030
95.447
182.750
64.700
89.560
156.075
48.830
51.473
174.500
131.390
119.880
43.960
219.300
78.200
179.170
59.200
150.930
176.370
7.940
58.760
105.079
143.260
108.000
121.705
105.080
86.710
40.000
258.660
153.000
52.450
78.580
80.345
60.800
52.200
148.130
163.700
102.870
73.500
61.900
82.890
22.500
159.542
93.500
89.262
64.095
69.120
102.350
7.650
377.060
47.990
74.700
21.250
35.840
65.225
44.050
195.437
236.500
43.700
157.220
237.590
74.775
119.800
328.600
367.200
223.467
205.235
307.200
291.200
1.973.118
1.406.036
1.510.237
1.407.590
1.082.183
1.216.530
1.053.150
191.280
234.330
2.687.300
2.250.909
2.059.888
No que respeita às encomendas recebidas (67), cerca de 22% situamse entre as quantidades de 2.000 e 5.000 e 20% entre as quantidades
5.000 e 10.000, contrastando com as encomendas situadas entre
50.000 e 100.000 que se aproximam de apenas 2%. De salientar que,
em 2009, se registou um ligeiro acréscimo (4%) nas ordens de fabrico
referentes às quantidades superiores a 100.000.
ORDENS DE FABRICO
2008
2009
<=500
4
4
>500<=1.000
9
8
>1.000<=2.000
17
5
>2.000<=5.000
25
15
>5.000<=10.000
6
14
>10.000<=20.000
5
3
>20.000<=50.000
11
11
>50.000<=100.000
1
2
>100.000
1
5
79
67
TOTAL
DEPARTAMENTO DE GESTÃO
Página 29/58
QUANTIDADE DE CARTÕES POR ENCOMENDA
45
40
35
30
25
20
15
10
5
0
2009
2008
Veja-se a progressão das encomendas directas em relação ao total ao
longo dos anos:
ANO
MESES
TOTAL
ARCIL
% TOTAL
1998
Ago/Dez
686.642
378.405
55%
1999
Jan/Dez
2.322.018
369.424
16%
2000
Jan/Dez
2.670.963
226.175
8%
2001
Jan/Dez
2.687.300
105.874
4%
2002
Jan/Dez
2.250.909
140.342
6%
2003
Jan/Dez
2.059.888
12.174
1%
2004
Jan/Dez
1.973.118
23.104
1%
2005
Jan/Dez
1.406.036
201.989
14%
2006
Jan/Dez
1.510.237
169.652
11%
2007
Jan/Dez
1.407.590
91.800
7%
2008
Jan/Dez
1.082.183
48.893
5%
2009
Jan/Dez
1.216.530
529.950
44%
No ano 2009 o peso das encomendas directas em relação ao total
registado aumentou significativamente, devido ao facto de aqui estarem
incluídas as encomendas Contiforme que no ano em análise se
revelaram bastante significativas em termos de produção e de
facturação.
DEPARTAMENTO DE GESTÃO
Página 30/58
Como é observável no quadro que se segue a generalidade dos cartões
produzidos no sector ARCIL Card têm espessura 0,76.
0,76
PRODUÇÃO POR ESPESSURA DE CARTÃO
0,30
350.000
300.000
250.000
200.000
150.000
100.000
50.000
0
No que respeita às vendas registadas verificou-se um decréscimo de
8% em relação a 2008.
2001
Vendas
2002
2003
2004
2005
2006
2007
2008
185.254,64 € 204.234,43 € 202.816,70 € 203.002,55 € 149.794,27 € 156.181,44 € 161.805,97 € 142.071,97 €
2009
130.525,85 €
4.2 ARCILCERÂMICA
No ano 2009, as vendas da ARCIL Cerâmica ascenderam a 44.390,64€,
o que traduz um decréscimo de 14% em relação ao valor de vendas
alcançadas em 2008.
No gráfico apresentado em seguida, é possível verificar a evolução
mensal das vendas neste sector, sendo de referir que, em 2009, os
meses que registaram valores de vendas mais elevados (Fevereiro,
Julho e Outubro) reflectem essencialmente o trabalho realizado pelos
colaboradores responsáveis pela concretização do plano de acção
comercial estabelecido no início do ano.
DEPARTAMENTO DE GESTÃO
Página 31/58
16.000,00 €
14.000,00 €
12.000,00 €
10.000,00 €
8.000,00 €
6.000,00 €
4.000,00 €
2.000,00 €
0,00 €
2001
2002
2003
2004
2005
2006
2007
2008
2009
De referir que, no início do ano, o sector ARCIL Cerâmica contava com
dois representantes comerciais, contudo essa situação foi alterada
devido à incompatibilidade dos serviços prestados por um dos
colaboradores na Instituição. Assim sendo, desde Junho de 2009 a
Unidade Produtiva conta com a colaboração de apenas um
representante comercial.
Apesar disso, o plano traçado no início do ano foi cumprido de acordo
com as necessidades de mercado, tendo as visitas sido asseguradas
pelo actual representante comercial que se encontra agora responsável
pela visita aos clientes das diversas regiões do país.
De referir que, os clientes da região Sul de Portugal Continental foram
visitados pelo nosso colaborador duas vezes (em Março e Junho),
assim como os clientes da região Norte (em Abril e Julho).
No que respeita aos clientes da Ilha da Madeira, visitados em 2008, foi
mantido o contacto telefónico e desta forma, aqueles que
consideraram, efectuaram assim as suas encomendas, isto porque face
às informações recebidas não se considerou necessária a deslocação
do representante comercial à Ilha.
Acresce mencionar que as vendas resultantes do empenho dos
representantes
comerciais,
em
estreita
colaboração
com
os
colaboradores do sector representam 43% das vendas totais.
DEPARTAMENTO DE GESTÃO
Página 32/58
Para além disso, ao longo de todo o ano 2009, o sector teve integrado
um espaço de atendimento ao público, espaço esse que, apesar da
limitação horária, registou vendas na ordem dos 7.737,32 €, registando
um acréscimo de quase 70% em relação às vendas alcançadas no ano
2008.
O gráfico apresentado em seguida representa as peças vendidas ao
longo dos últimos anos e as respectivas quantidades.
9.000
8.000
7.000
6.000
5.000
4.000
3.000
2.000
1.000
2001
2007
BIJUTERIA
UTILITÁRIOS
MINIATURAS
SINOS
MÁSCARAS
TIJELAS
VASOS
2008
COLHERES
JARROS
CHÁVENAS
AQUECEDORES
BULES
2006
RELÓGIOS
PLACAS
PRATOS
2005
CANDEEIROS
PAINÉIS
2004
MEDALHAS
LINHA CRIANÇA
JARRAS
2003
CINZEIROS
CASTIÇAIS
2002
FLOREIRAS
FOSFOREIRAS
GUARDA JÓIAS
ESPANTA ESPIRÍTOS
POTES
BASES
CASAS
ALDEIAS
0
2009
Assim, facilmente se verifica que, ao longo dos anos, as placas, as
casas e as aldeias têm sido as peças mais vendidas, sendo que em
2009 o peso das placas vendidas em relação ao número total de peças
vendidas foi de 25%, enquanto o das aldeias foi de 21%, o das peças
de linha de criança 17% e o das casas 16%.
De referir que, comparativamente com 2008, registou-se um decréscimo
no número de casas e de placas vendidas. Por sua vez, nas aldeias e
nas peças de linha de criança registou-se um acréscimo significativo.
No global verifica-se, em relação a 2008, um decréscimo de 27% no
total de quantidades vendidas.
Para além das quantidades mencionadas, foram ainda produzidas e
vendidas peças, que não fazendo parte das referências do sector,
foram solicitadas pelos clientes. Neste caso destacam-se peças
vendidas à Câmara Municipal da Lousã e este ano, pela primeira vez,
procedeu-se à produção e venda de medalhas destinadas às
DEPARTAMENTO DE GESTÃO
Página 33/58
actividades organizadas pela Secção de Desporto Escolar da Direcção
Regional de Educação do Centro.
No que respeita à participação em feiras é de referir que, em 2009, a
ARCIL Cerâmica participou nas seguintes:
ƒ
32.ª Feira Nacional de Artesanato que se realizou em Vila do
Conde de 25 de Julho a 10 de Agosto;
ƒ
XX.ª Mostra de Artesanato da Lousã que se realizou de 3 a 6 de
Setembro na vila da Lousã;
ƒ
Feira de Natal do Candal que se realizou de 5 a 8 de Dezembro;
ƒ
FATACIL – 31.ª Feira de Artesanato, Turismo, Agricultura,
Comércio e Indústria de Lagoa que se realizou de 21 a 30 de
Agosto.
No que respeita a estas participações é de salientar que na Feira de
Vila do Conde, comparativamente com o ano 2008, verificou-se um
decréscimo de vendas na ordem dos 57%. Por sua vez, na Feira da
Lousã registou-se um acréscimo de 15% em relação às vendas
concretizadas no ano anterior.
Face às informações existentes em relação à FATACIL, a participação
da ARCIL na mesma era há muito ansiada, contudo as vendas
alcançadas nesta participação ficaram muito aquém das expectativas,
pelo que a presença em Lagoa foi rentabilizada com a visita a alguns
clientes e com a divulgação do trabalho realizado.
Quanto às compras no sector, regista-se um acréscimo de 4%,
enquanto os Fornecimentos e Serviços Externos registaram um
decréscimo de 6% em relação a 2008.
Acresce apenas mencionar que a ARCIL Cerâmica ao longo do ano
2009 possibilitou o emprego a cerca de 9 CEP’s e ainda a integração
de cerca de alguns CAO’s e formandos que integram o programa de
Formação Profissional.
Devolver a rentabilidade à ARCIL Cerâmica foi a meta traçada em
plano de actividades para 2009. Para isso procurou-se vender directo
como forma de angariar novamente o mercado e reforçar o circuito
comercial criado.
DEPARTAMENTO DE GESTÃO
Página 34/58
Esta meta poderá não ter sido atingida em 2009, até porque a crise
económico-financeira em nada ajudou, mas os resultados alcançados
no decorrer do nos últimos dois anos permitem-nos concluir que
estamos no caminho certo para a atingir.
4.3 ARCILAGRO
Em 2009 deu-se continuidade ao aluguer à Arborlusitania, Lda., do
espaço com aproximadamente 2 hectares da Quinta do Caimão.
Relembra-se que o referido aluguer foi realizado com a contrapartida
de o Eng.º Paulo Couceiro ajudar na gestão agrícola de todo o espaço
que a ARCIL explora, e efectuar um contrato de prestação de serviços
de 5 trabalhadores de emprego protegido, também por seis anos, pelo
valor equivalente ao seu custo, acrescido de 10% para custos de
acompanhamento. Assim, o valor do contrato de prestação de serviços
neste ano foi de 20.044,01€.
Passando à análise dos produtos transferidos internamente da ARCIL
Agro verifica-se que, os transferidos para a sede, atingiram 39.186,95€
(valor de mercado):
Transferências internas 2009/2001
25.000,00
20.000,00
15.000,00
10.000,00
5.000,00
0,00
Hortícolas
2009
Frutas
2008
Carne de Carne de Carne de Carne de Carne de Carne de Carne de Porco
Vaca
Frango / Pato
Coelho
Perú
Cabra
Galinha
2007
2006
2005
DEPARTAMENTO DE GESTÃO
Página 35/58
2004
2003
2002
2001
Ovos
Em 2009 comparativamente a 2008, as transferências internas
aumentaram em 4,3%. De acordo com o gráfico verificamos que houve
aumentos nas transferências de carne de frango, ovos e carne de
porco, enquanto relativamente às hortícolas verificamos um decréscimo
que se deve ao facto de as estufas não terem estado operacionais
durante um longo período do ano devido à intempérie que as destruiu.
Em 2009, nota-se o impacto da alteração de fornecedor verificada em
2008, tendo-se verificado uma redução de 4% nas compras. Também
na perspectiva de reduzir o consumo de rações, o plano de actividades
tinha como objectivo aumentar a produção de forragens, porém esta
não foi possível dada a falta de terreno arável.
Quanto à rubrica Fornecimento e Serviços Externos (FSE) verificou-se
um decréscimo de 23%, estando de acordo com os objectivos de
redução de custos de FSE definidos no plano de actividades.
4.4 ARCILVERDE
O volume de negócios em 2009 decresceu em 9% comparativamente ao
ano anterior, sendo esta redução devido à diminuição das prestações
de serviços em 13% motivada pela redução de criações de espaços
verdes. Por outro lado, as vendas deste sector verificaram um
acréscimo de 194%.
Volume de negócios 2009/2001
120.000,00
100.000,00
80.000,00
116.157,89
107.145,54
98.000,87
100.500,19
93.018,60
86.200,83
67.656,62
56.086,35
48.904,12
60.000,00
40.000,00
26.735,74
20.000,00
0,00
DEPARTAMENTO DE GESTÃO
Página 36/58
Volume de negócios
O facto de se terem verificado reduções nas prestações de serviços
implicou também um decréscimo de 35% nas compras.
Quanto aos FSE verificou-se uma subida de 1% que se deve em
especial ao aumento com os custos de conservação e reparação de
equipamento básico devido ao grande desgaste e uso que o
equipamento tem.
Durante o ano de 2009, relativamente aos contratos de manutenção de
espaços verdes, manteve-se a facturação mensal média em 6.000€,
correspondendo também em média, à manutenção de 30.000m 2 , o que
corresponde a um preço médio de 0,20€ o m 2 , tal como em 2008. É de
referir que este preço por m 2 é indicativo, pois existem espaços verdes
em que o preço por m 2 é superior e outros em que é inferior, salientase que aquando do cálculo do valor a facturar por manutenção é tido
em consideração as especificidades de cada espaço verde e não um
valor fixo por m 2 .
Acresce mencionar que em 2009, continua-se a verificar que a Câmara
Municipal da Lousã assim como o Mélia Boutique Palácio Hotel
continuam a ser uns dos principais clientes.
Como se pode observar no gráfico seguinte, em 2009 verificou-se uma
estabilidade no número de manutenções efectuadas mensalmente,
enquanto as criações de espaços verdes efectuadas são mais
esporádicas durante o ano. Por sua vez, mensalmente vão-se
efectuando alguns trabalhos pontuais, contudo são de maior
intensidade em alturas que as condições climatéricas o permitem,
sendo de referir que no mês de Agosto não se efectua este tipo de
serviço por não haver tanta disponibilidade por parte do sector, por ser
um mês em que bastantes colaboradores estão de férias.
DEPARTAMENTO DE GESTÃO
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N.º de serviços realizados em 2009
70
63
60
60
63
63
63
63
63
63
63
63
60
60
50
MANUTENÇÕES DE ESPAÇOS VERDES
40
CRIAÇÕES DE ESPAÇOS VERDES
30
TRABALHOS PONTUAIS
20
16
12
11
13
12
11
11
8
10
2
4
5
2
2
1
3
3
1
0
0
JAN FEV MAR ABR MAI JUN JUL AGO SET OUT NOV DEZ
Comparando o número de manutenções de espaços verdes efectuadas
em 2009 com as efectuadas em 2008, verifica-se que houve uma ligeira
subida de 1%, por sua vez, o número de criações de espaços verdes
efectuadas decresceu significativamente (-75%) e em contrapartida os
trabalhos pontuais subiram em 41%, sendo que o gráfico seguinte
demonstra a evolução desta estrutura ao longo dos últimos anos de
acordo com o tipo de serviços realizados.
N.º de serviços 2009/2001
800
700
600
500
400
300
200
100
0
MANUTENÇÕES CRIAÇÕES
TRABALHOS PONTUAIS
2009
747
11
106
2008
738
12
75
2007
727
3
76
2006
736
8
79
2005
665
8
60
2004
578
8
92
2003
438
8
70
2002
320
21
66
2001
237
24
48
DEPARTAMENTO DE GESTÃO
Página 38/58
Em 2009, tal como no ano anterior, continuaram a desenvolver-se
actividades agrícolas na quinta Mexia, nomeadamente hortícolas que
abasteceram a nossa cozinha, recolhendo-se também algumas frutas,
nomeadamente laranjas, kiwi e nozes.
Em 2009, manteve-se a decorrer o ciclo da empresa de inserção que se
tinha iniciado em 2008, por outro lado através da Medida de apoio ao
emprego do Programa Vida Emprego, contratou-se mais um
colaborador pelo período de 24 meses.
4.5 ARCILMADEIRAS
No decorrer do ano 2009 foram registadas quebras de vários
indicadores da Indústria em geral, contudo o sector das Indústrias de
Madeira e Mobiliário, em particular, foi o mais sacrificado, sendo isso
visível nas vendas alcançadas na Unidade ARCIL Madeiras, na qual se
registou um decréscimo nas vendas de 19% em relação ao ano
anterior.
Para além disso, a implementação, por parte do Ministério da
Agricultura, do Desenvolvimento Rural e das Pescas, de um plano de
acção para controlo do Nemátodo da Madeira do Pinheiro, provocou, no
início do ano, dúvidas, alterações e grande instabilidade no sector que
naturalmente se reflectiram nos resultados alcançados. Até porque a
ARCIL deixou de poder facturar aos seus clientes o valor relativo ao
tratamento e marcação de paletes, uma vez que esse trabalho passou a
ser feito pelos fornecedores do sector. O facto de não termos estufa
para secagem das madeiras não permite o licenciamento para efectuar
esse tratamento.
No gráfico que se segue é possível observar a evolução das vendas
registadas no sector em análise ao longo dos últimos anos.
DEPARTAMENTO DE GESTÃO
Página 39/58
500.000 €
2001
2002
400.000 €
2003
2004
300.000 €
2005
2006
200.000 €
2007
2008
100.000 €
2009
0 €
À semelhança de anos anteriores a produção e venda de paletes foi a
actividade mais relevante do sector, representando as suas vendas
98% do total de vendas alcançadas, como é possível verificar no
quadro que se segue.
2001
2002
2.003
2.004
Tipo
Caixas Total
Quant.
V. Líquido
301
419 €
Quant. V. Líquido
4.614
18.346 €
Quant. V. Líquido
679
1.290 €
Quant. V. Líquido
17.274
20.973 €
Carpintaria Total
Lenha, carrasca, etc. Total
42
269.006
Madeira Serrada Total
8.383
Outros Total
Paletes Total
Serviços Total
Grand Total
17 €
10.840 €
22.406 €
41
4.127 €
19.512
90.586 €
1.891
3.489 €
299.176
131.884 €
33
899
3.142 €
9.774 €
4.172
7.057 €
536
2.293 €
24.729 133.991 €
587
1.113 €
35.570 175.715 €
2.006
V. Líquido
-€
Quant.
200
V. Líquido
2.800 €
81
144
4.771 €
757 €
290
304
3.035 €
1.493 €
166
1.900
1.798 €
667 €
189 €
2.864 €
5.622
5.675 €
0
-€
0
-€
13
435 €
45.708 191.652 €
55.273
206.155 €
69.830
311.421 €
6.326 €
2.008
Quant.
0
14.015 €
6.217 €
2.193
2.007
V. Líquido
7.096 €
198
487
1.494
1.300
812
2.005
Quant.
1.401
1.370
3.985 €
2.305
3.597 €
-€
80.638
1.161
2.103 €
485
187
2.382 €
924 €
2.279
4.060 €
Quant.
540 €
1.423 €
170 €
4.842 €
-€
0
-€
0
-€
208 €
349.776 €
85.066
377.119 €
98.863
457.110 €
68.635 €
Desvio
V. Líquido
8.694 €
Valor
5.474 €
%
170%
11.525 €
754 € -
9.143 €
170 €
384%
-18%
5.090 €
1.030 €
962 €
962 €
349.778 € - 107.332 €
25%
-23%
2.654 €
1.314
4.732 €
1.381
9.629 €
43
226 €
379
216 €
811
731 €
447 €
487 € -
244 €
-33%
54.187 221.502 €
78.166
241.239 €
74.220
338.094 €
83.580
358.127 €
88.871
384.703 €
102.825
468.427 €
76.265 €
377.290 € -
91.137 €
-19%
Para estes resultados, e à semelhança de
contribuíram especialmente os seguintes clientes:
Código
2.009
Quant. V. Líquido
200
3.220 €
Descrição / Nome
C1094
PRADO CARTOLINAS DA LOUSÃ, SA
C1070
BITZER (PORTUGAL)-COMPRESSORES PARA FRIO,SA
C1056
TREVIPAPEL-TRANSF. CORTE PAPEL, LDA
C0248
MARIGOLD INDUSTRIAL PORTUGAL
anos
anteriores,
2004
2005
2006
2007
2008
2009
V. Líquido
V. Líquido
V. Líquido
V. Líquido
V. Líquido
V. Líquido
133.784,31 € 175.208,52 € 191.819,00 € 197.722,99 € 232.157,35 € 208.197,67 €
49.419,80 €
63.908,55 € 105.066,00 € 107.662,22 € 123.335,81 € 42.509,35 €
Variação
%
-10%
-66%
666,00 €
27.110,10 €
25.850,00 €
31.606,00 €
58.863,00 €
72.130,00 €
23%
30.437,50 €
26.200,00 €
26.723,00 €
32.512,00 €
37.213,75 €
16.333,75 €
-56%
De referir que a empresa Bitzer (Portugal) – Compressores para Frio,
S.A., entrou em Lay-off em Março de 2009, facto que justifica o
decréscimo de vendas registado neste cliente em relação a 2008.
DEPARTAMENTO DE GESTÃO
Página 40/58
Para além disso, as dificuldades e a instabilidade referidas
anteriormente levaram muitos concorrentes a descer o preço das
paletes de forma a conseguirem manter-se no mercado, facto este que
tornou difícil para a ARCIL manter os actuais clientes, tendo mesmo
sido, em alguns casos, necessário acompanhar os preços de mercado
de forma a não perder os seus clientes.
Este sector tem vindo a provar, nos últimos anos:
1. A sua competitividade no mercado aberto das empresas,
particularmente nos seus grandes clientes, altamente exigentes
em termos de qualidade e restritivos em termos de preço;
2. A eficácia de uma estratégia de operações, devidamente
preparada em função da análise dos factores críticos deste
processo;
3. Os resultados do envolvimento dos colaboradores na conquista
da estratégia, primordialmente do coordenador de sector que aqui
tem sido determinante.
Para além disso, é de salientar a capacidade de adaptação à redução
do espaço disponível na estrutura, em virtude da construção do edifício
CEO – Centro de Estimulação Ocupacional.
Estamos numa encruzilhada que muda o nosso modelo de negócio, pois
a dependência de madeira para fabrico das paletes, dos fornecedores
de madeira serrada e do preço de mercado desta componente obrigamnos a repensar o nosso processo de forma a conseguir o milagre de
vender o mesmo produto, com preço semelhante, sem assumir
prejuízos.
4.6 ARCILSAÚDE
A ARCIL Saúde engloba a fisioterapia, a fisiatria e a medicina dentária.
No ano de 2009, nesta estrutura verificou-se um decréscimo de 6,75%
no seu volume de negócios, como pode ser verificado no gráfico
seguinte.
DEPARTAMENTO DE GESTÃO
Página 41/58
Prestações de serviços 2009/2001 250.000,00
212.329,27
197.990,14
2009
204.670,46
196.604,01
2008
187.027,43
178.140,35
163.858,69
200.000,00
150.781,00
141.834,28
150.000,00
2007
2006
2005
2004
100.000,00
2003
2002
50.000,00
2001
0,00
Por sua vez também os serviços de fisioterapia em 2009 registaram um
decréscimo de 9% no volume de prestação de serviços, o que pode ser
observado no gráfico seguinte:
Prestações de serviços de fisioterapia 2009/2001
162.079,81
180.000,00
160.000,00
140.000,00
147.571,05
2009
149.764,10
2008
135.821,51
129.535,69
124.964,84
119.143,10
2007
108.335,38
120.000,00
2006
89.752,64
100.000,00
2005
80.000,00
2004
60.000,00
2003
40.000,00
2002
2001
20.000,00
0,00
DEPARTAMENTO DE GESTÃO
Página 42/58
Por outro lado, neste centro de custos, comparando 2009 com 2008,
verificou-se um acréscimo de 26% nas Compras devido a aumentos de
preços das matérias e materiais consumidos, e uma redução de 19%
nos FSE.
Refere-se ainda que as prestações de serviços da fisioterapia
continuam a ter um peso significativo na totalidade das prestações de
serviços efectuadas pela ARCIL Saúde, representando 74,53% do total,
porém em 2009 verificou-se um ligeiro decréscimo em comparação com
o ano anterior.
Relativamente ao número de consultas por sistema de saúde, número
de tratamentos por sistema de saúde e número de utentes nos
tratamentos, apresentam-se somente dados comparativos a partir do
ano de 2007, ano de implementação do programa de gestão da ARCIL
SAÚDE, porque os dados que se apresentavam até então não têm
termo de comparação com estes visto que a sua recolha era efectuada
de uma forma diferente.
Quanto ao n.º total de tratamentos efectuados em 2009 por sistema de
saúde verifica-se um ligeiro decréscimo (0,6%) em relação ao ano
anterior, sendo que o sistema de saúde ARS apresenta um decréscimo
de 4,7%, enquanto o sistema de saúde ADSE sofreu um aumento
significativo de 42,3%.
80.000
N.º de tratamentos por sistema saúde2009/2007
70.000
60.000
50.000
40.000
30.000
20.000
10.000
0
ARS
ADSE
ADMG
2009
70.953
7.158
1.987
2008
74482
5032
1997
305
457
2007
75.437
2.666
1.005
211
107
DEPARTAMENTO DE GESTÃO
Página 43/58
SEGURADORAS OUTROS (CGD, SAMS, SAMSQ, MJUST E PARTICULARES)
981
725
Pode-se verificar pelo gráfico seguinte que o n.º de utentes que
efectuaram tratamentos diminuiu em 1%.
N.º utentes em tratamento/ano 2009/2007
20.800
20.600
20.400
20.200
20.000
19.800
19.600
19.400
19.494
20.781
19.745
19.200
19.000
18.800
2009
2008
2007
As consultas de fisiatria por sistema de saúde registaram decréscimo
de 10,9% em relação ao ano anterior, devido essencialmente à
diminuição das consultas do sistema de saúde ARS uma vez que os
restantes verificaram aumentos.
1.800
N.º de consultas por sistema 2009/2007
1.600
1.400
1.200
1.000
800
600
400
200
0
ARS
ADSE
ADMG
2009
1.445
100
40
2008
1.650
97
35
18
18
2007
1.637
82
33
19
20
DEPARTAMENTO DE GESTÃO
Página 44/58
SEGURADORAS OUTROS (CGD, SAMS, SAMSQ, MJUST E PARTICULARES)
29
26
Quanto ao serviço de Medicina Dentária, em 2009 constatou-se um
acréscimo de 4,12% no n.º total de consultas, comparativamente a
2008, sendo que o n.º de consultas de internos decresceu em 14% e o
n.º de consultas de externos aumentou em 13,7%.
N.º de consultas 2009/2001
6000
5000
4000
3000
2000
1000
0
CONSULTAS INTERNOS
CONSULTAS EXTERNOS
ANO 2009
317
795
ANO 2008
369
699
ANO 2007
403
736
ANO 2006
304
799
ANO 2005
302
775
ANO 2004
638
353
ANO 2003
577
427
ANO 2002
587
460
ANO 2001
399
373
Relativamente às Prestações de Serviços verificou-se um acréscimo de
10,5%. Como consequência deste acréscimo, em 2009 também as
compras aumentaram em 24% e por sua vez os FSE em 13%, sendo
que nesta última deve-se ao acréscimo de honorários.
Prestações de serviços 2009/2001
43.325,29 $ 45.000,00 $ 39.192,36 $ 38.814,42 $ 37.142,44 $ 40.000,00 $ 32.981,23 $ 35.000,00 $ 25.805,38 $ 25.256,14 $ 25.064,54 $ 30.000,00 $ 25.000,00 $ 15.585,43 $ 20.000,00 $ 15.000,00 $ 10.000,00 $ 5.000,00 $ ‐ $ 2009
2008
2007
2006
2005
DEPARTAMENTO DE GESTÃO
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2004
2003
2002
2001
4.7 ARCILAV
No ano em análise, no sector ARCIL Lav, registou-se um acréscimo de
6% na facturação externa, sendo visível no gráfico que se segue a
evolução positiva registada nas vendas do sector ao longo dos últimos
anos.
2000
35.000,00 €
2001
30.000,00 €
2002
2003
25.000,00 €
2004
20.000,00 €
2005
2006
15.000,00 €
2007
10.000,00 €
2008
5.000,00 €
2009
0,00 €
Para este resultado contribuíram principalmente as vendas alcançadas
através das prestações de serviços mais solicitadas pelos clientes. Os
serviços mencionados foram “passar a ferro” cujo peso na facturação
externa se aproximou dos 64% e “lavar roupa” cujo peso foi de 12%.
Comparando com 2008 regista-se um crescimento de 39% no serviço
“passar a ferro” e um crescimento muito significativo no serviço “lavar
roupa”. De referir que, as solicitações apresentadas pelos nossos
clientes para o serviço passar a ferro têm registado ao longo dos anos
um aumento significativo, aumento esse ao qual a Unidade tem
procurado dar resposta apesar das limitações de espaço e de
equipamentos que tem.
No que a equipamentos diz respeito, no início do ano 2009, foi possível
adquirir duas vaporetas que vindo substituir equipamentos obsoletos
permitiram o crescimento anteriormente mencionado no serviço “passar
a ferro”. De referir que as aquisições referidas não representaram
qualquer custo para o sector.
Analisando agora a facturação interna registada no ano em análise,
verifica-se um acréscimo de 2%, comparativamente a 2008.
DEPARTAMENTO DE GESTÃO
Página 46/58
18.000,00 €
16.000,00 €
14.000,00 €
12.000,00 €
10.000,00 €
8.000,00 €
6.000,00 €
4.000,00 €
2.000,00 €
0,00 €
2002
2003
2004
2005
2006
2007
2008
2009
Através do gráfico apresentado é possível verificar que tanto em 2009,
como nos anos anteriores, a ARCIL Saúde (fisioterapia) foi o sector
que mais solicitou os serviços da Lavandaria, representando estes
serviços 48% da totalidade registada. Para além disso, os serviços
solicitados pelo apartamento XM representaram 16% e os serviços
solicitados pelo Apartamento Penedo representaram 15% do total de
facturação interna.
Em termos comparativos é possível verificar que a prestação de
serviços prestada pela ARCIL Lav aos vários sectores/valências da
Instituição, na generalidade, registou um aumento, tendo esse aumento
sido mais significativo nos Apartamentos anteriormente mencionados.
Acresce mencionar que alguns dos serviços incluídos na facturação
interna são serviços prestados a utentes e que, por decisão interna,
são suportados pela Instituição. No quadro que se segue são
apresentados os valores envolvidos na referida decisão e constata-se
que estes, comparativamente com 2008, registaram um aumento de
10%, o que representa um peso de 26% na facturação interna.
VALOR
Apartamento Novidades
896,88 €
Apartamento Penedo
1.559,54 €
Apartamento XM
4.073,27 €
Apoio Domiciliário
TOTAL
407,91 €
6.937,60 €
DEPARTAMENTO DE GESTÃO
Página 47/58
4.8 Projecto MAMED / TRAMA
O projecto MAMED/TRAMA constitui uma nova aposta da ARCIL com o
objectivo de vir a criar uma nova Unidade de Produção, focada na
reparação de material de apoio.
As ambições básicas deste projecto são as seguintes:
ƒ
Reparar, vender, alugar e adaptar aparelhos médicos usados
recolhidos e que se encontram em condições de reutilização;
ƒ
Desenvolver cursos vocacionais com o objectivo de formar
pessoas para trabalhar em lojas de reparação de produtos de
apoio, permitindo assim criar oportunidades de emprego de longa
duração para indivíduos que enfrentam dificuldades de integração
social (devido a incapacidades, ausências de longa duração do
mercado de trabalho, ou falta de conhecimentos suficientes).
No decorrer do ano 2009 realizou-se já um curso vocacional
frequentado por nove jovens, alguns dos quais destacados pelos
parceiros deste projecto (Hospitais da universidade de Coimbra e
CMRRC
–
Rovisco
Pais),
jovens
estes
com
deficiência
predominantemente física e aos quais foi facultada formação nas áreas
administrativa, mecânica e biomédica.
Para além disso, foram já efectuados alguns trabalhos de reparação,
contudo para consolidar este novo projecto será necessária a criação
de um atelier de reparação.
No âmbito deste projecto consagrámos parcerias importantes com os
Hospitais da Universidade de Coimbra (HUC) e o Centro de Medicina
de Reabilitação da Região Centro - Rovisco Pais, através da
celebração de protocolos de Cooperação, no sentido de as entidades
referidas reencaminharem os formandos e estarem receptivos à
colocação de uma pequena oficina nas suas instalações, para funcionar
como pólo de atendimento e assistência rápida ao seu parque de
ajudas técnicas, com integração laboral dos formandos. É nosso
objectivo conquistar a gestão logística deste conjunto de matérias
nestes Hospitais, providenciando uma melhoria significativa na sua
rentabilização e com isso criar postos de trabalho para pessoas com
deficiência.
DEPARTAMENTO DE GESTÃO
Página 48/58
Ainda no mesmo âmbito iniciaram-se contactos com a Associação para
o Desenvolvimento e Formação Profissional (ADFP) com o mesmo
objectivo.
Acresce mencionar que, foi também assinado um acordo de
Cooperação com o Centro de Saúde da Lousã, tendo como principal
objectivo a divulgação do Projecto MAMED, bem como a colaboração
na reparação de produtos de apoio quer do próprio Centro de Saúde,
quer dos seus clientes.
O arranque deste projecto foi financiado pela Comissão Europeia, pelo
programa europeu Leonardo da Vinci, e encontra-se agora inserido no
programa de educação e formação ao longo da vida.
A nível internacional mantiveram-se os contactos com os parceiros da
rede MAMED, rede esta que mantém a missão de promover a
cooperação sinérgica entre os seus membros para juntos atingirem um
objectivo comum: integrar social e profissionalmente pessoas
desfavorecidas criando novas oportunidades para assistir idosos ou
indivíduos incapacitados que necessitem de aparelhos médicos. Além
disso, a rede de oficinas deve permitir o desenvolvimento de uma
estratégia comum e políticas de qualidade permanente, serviço e
preços. Os membros da rede também operam entre si a nível
internacional.
A relação entre os membros da rede assenta em valores como ética,
solidariedade,
confiança,
transparência,
cooperação
e
não
competitividade. Os seus membros são empresas “socialmente
responsáveis” e os centros de formação lutam, entre outras coisas,
pela assimilação social e profissional de pessoas que enfrentam
dificuldades de integração.
DEPARTAMENTO DE GESTÃO
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5 - Relatório de Actividades - Logística
5.1 Alimentação
Refeições Servidas
MÊS Janeiro Fevereiro Março Abril Maio Junho Julho Agosto Setembro Outubro Novembro Dezembro TOTAL 2001 4.700 4.370 4.750 4.370 4.750 4.600 4.500 0 3.229 4.968 4.781 4.017 49.035 2002 5.046 4.221 4.710 3.489 4.410 4.350 4.830 0 4.935 5.405 4.700 4.530 50.626 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 5.060 5.300 5.280 5.280 5.250 5.500 5.600 4.748 4.795 4.810 4.500 4.500 4.750 5.040 4.380 5.450 5.520 5.750 5.580 5.250 6.160 4.925 5.019 5.150 4.500 4.750 5.250 5.880 4.790 5.050 5.070 5.500 5.500 5.000 5.600 3.900 4.950 5.100 5.250 5.000 4.500 5.600 5.290 4.650 4.950 5.100 5.500 5.750 6.440 1.300 1.260 4.050
0
690
462 0 4.950 4.840 5.200 5.250 5.000 5.500 6.160 5.520 5.350 5.300 5.150 5.500 5.750 5.880 4.950 5.200 5.450 5.200 5.250 5.000 5.880 4.310 4.900 5.250 4.250 4.750 4.500 5.460 54.123 56.764 61.130 55.730 57.270 57.212 63.700 Com base no quadro anterior verifica-se um aumento de 11,34% no n.º
de refeições servidas em 2009 em relação ao ano anterior, que se deve
à realização do curso de formação profissional MAMED e ao
fornecimento de jantares para o Lar de apoio.
No que respeita à redução dos custos com a aquisição de géneros
alimentares registou-se uma diminuição de 2,5%, devido à contínua
procura de novas marcas com preços mais reduzidos, mas que
respeitem as exigências de qualidade e segurança alimentar.
Quanto aos FSE, verificou-se um aumento de 5%, que se deve não só
ao aumento dos custos com a limpeza, higiene e conforto devido a um
aumento generalizado de preços, mas também ao aumento dos custos
com a conservação e reparação devido às obras efectuadas na cozinha
no mês de Agosto.
No que respeita à higiene e segurança alimentar, durante 2009
verificaram-se auditorias mensais de forma a procurar a melhoria
contínua do HACCP, sendo que, sempre que possível, se procedeu à
regularização das não conformidades referidas nos relatórios
efectuados, não tendo sido ainda possível proceder à qualificação do
refeitório por falta de financiamento.
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Tal como previsto, no final do 1.º semestre de 2009 as câmaras
frigoríficas estavam instaladas, tendo sido estas financiadas em 50%
no âmbito das Medidas de Apoio à Segurança dos Equipamentos
Sociais - MASES.
O Bar da ARCIL coloca à disposição de utentes e funcionários vários
produtos alimentares e, para além de evitar a deslocação destes à Vila,
possibilita o emprego de um CEP e formação em posto de trabalho.
No gráfico apresentado em seguida estão representadas as vendas
registadas ao longo dos últimos anos, sendo de referir que em 2009 se
registou um acréscimo de 2% em relação a 2008. De referir que desde
esse ano que os bolos e salgados vendidos no Bar são confeccionados
internamente e que esse facto garante o emprego e a ocupação de
alguns clientes da Instituição.
40.000,00 €
35.000,00 €
30.000,00 €
25.000,00 €
20.000,00 €
15.000,00 €
10.000,00 €
5.000,00 €
0,00 €
1
2000
2001
2002
2003
2004
2005
2006
2007
2008
2009
No que respeita às compras, comparativamente com o ano 2008
registou-se um decréscimo das compras ao exterior na ordem dos
2,7%. Já nas transferências internas resultantes no fornecimento de
bolos e salgados registou-se também um decréscimo que neste caso
rondou os 4%, sendo de salientar que em 2009 o fornecimento
corresponde ao total do ano e em 2008 o fornecimento era referente
apenas a 7 meses.
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5.2 Transportes
Pela análise da tabela que se segue pode verificar-se que houve um decréscimo de 16,31% nos km’s
percorridos pelas carrinhas para efectuar os circuitos diários, apesar de se ter verificado uma ligeira
diminuição de 1,35% no n.º de utentes a transportar. O decréscimo no n.º de km’s efectuados deve-se ao facto
de em 2009 ter-se reestruturado os circuitos com o objectivo de os optimizar.
2001 2002
2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 Circuitos Diários Kms/di
a Utente
s Kms/di
a Utente
s Kms/di
a Utente
s Kms/di
a Utente
s Kms/di
a Utente
s Kms/di
a Utente
s Kms/di
a Utente
s Kms/di
a Utente
s Kms/di
a Utente
s Zona de Góis 184 25 184 16 175 18 170 17 180 17 180 17 160 30 190 21 158 16 Semide/Lousã 116 33 110 33 110 30 120 31 130 31 140 37 150 25 150 23 120 27 Miranda do Corvo 120 17 130 26 140 28 200 26 218 29 210 27 220 29 200 18 150 22 Vila Nova do Ceira 130 21 160 21 200 18 170 22 180 22 180 22 160 22 200 16 160 15 Zona da Lousã 98 30 90 24 100 27 110 27 120 32 120 34 90 31 110 26 89 30 V. Nova de Poiares 114 25 100 30 140 31 160 28 160 26 160 28 160 29 162 29 160 33 Circuito Urbano Lousã 0 0 80 24 80 23 100 27 140 30 130 30 140 33 160 32 113 19 Circuitos internos 112 (Entre as várias estruturas) Lousã/Poiares 73 120 60 120 60 120 99 135 102 145 115 140 122 140 131 148 130 90 22 TOTAL 234 974 234 1065 235 1150 277 1263 289 1355 310 1220 321 1312 296 1098 292 974 DEPARTAMENTO DE GESTÃO
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No gráfico seguinte é possível observar a evolução dos
quilómetros que anualmente as carrinhas afectas aos circuitos
percorrem (obtido pela multiplicação do número de km’s diários por
250 dias úteis anuais).
N.º de Km's/ano 2009/2001
338.750
328.000
350.000
315.750
305.000
287.500
274.500
300.000
266.250
243.500
250.000
218.500
200.000
150.000
100.000
50.000
0
2009
2008
2007
2006
2005
2004
2003
2002
2001
Outros Transportes
Outros Transportes Consultas Médicas Encontros Desportivos e Outras participações TOTAL 2005
2006
2007
2008 2009
N.º Serviços N.º Serviços N.º Serviços N.º Serviços N.º Serviços
192
198
189
191 186
48
240
52
250
42
231
38 229 36
222
Pela análise do quadro anterior verifica-se que houve um ligeiro
decréscimo (3%) no n.º de deslocações comparativamente ao ano
anterior.
Acoplado ao serviço de Transportes está a oficina de Mecânica
que regularmente assiste e mantém toda a frota da Instituição.
Esta oficina é ainda uma área de formação profissional.
A frota da Instituição é constituída pelas viaturas apresentadas a
seguir e respectivas características.
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Mecânica
MARCA MODELO RENAULT FIAT FORD TOYOTA MITSUBISHI SEAT FORD FORD FORD FORD FORD FORD RENAULT FORD TOYOTA TOYOTA MITSUBISHI MITSUBISHI BEDFORD MERCEDES NISSAN FORD RENAULT RENAULT FORD FIAT CITROEN FIAT MITSUBISHI 4 TL TIPO 1.4 IE FIESTA 1.8 HIACE L 400 MARBELLA TRANSIT 100L TRANSIT 100L TRANSIT 100L TRANSIT 100L TRANSIT 100L TRANSIT R4 GTL TRANSIT 190 DYNA 150 DYNA 150 FUSO FM 515 L 200 VAN SPRINTER TRADE TRANSIT 100 L
SCÉNIC SUPER 5 GTR FIESTA UNO AX DUCATO L300 MATRICULA 63‐70‐AE 90‐71‐BE 09‐41‐HN QR‐95‐31 40‐19‐PT QG‐80‐49 XJ‐24‐11 75‐12‐FI 90‐71‐GQ 76‐64‐JH 47‐82‐LO 11‐20‐RV QG‐27‐24 JV‐21‐59 71‐22‐RH PT‐80‐05 PF‐35‐14 XT‐53‐41 SE‐81‐69 21‐22‐US 62‐95‐FL 86‐18‐XQ 58‐29‐VT SE‐41‐22 87‐15‐AI VL‐12‐11 VB‐40‐52 86‐07‐LU 03‐03‐CV TIPO UTILIZAÇÃO ANO
2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 APOIO‐LOCAL APOIO‐LOCAL APOIO‐LONGA DISTÂNCIA APOIO‐SUBSTITUIÇÃO CIRCUITO CARTÕES CIRCUITO/APOIO/SUBSTITUIÇÃO
CIRCUITO CIRCUITO CIRCUITO CIRCUITO CIRCUITO (RAMPA HIDR.) ELECTRICISTA JARDINAGEM JARDINAGEM QUINTA SERRAÇÃO SERRAÇÃO SERV. ADMNISTRATIVOS CIRCUITO JARDINAGEM CIRCUITO DIRECÇÃO APOIO RESIDÊNCIA APOIO‐LOCAL/LONGA DISTÂNCIA
APOIO‐LOCAL/LONGA DISTÂNCIA
APOIO RESIDÊNCIA APOIO‐SAPO APOIO‐MANUTENÇÃO/JARDIM 1992
1993
1996
1989
1999
1988
1991
1995
1996
1997
1998
2001
1988
1986
2001
1986
1988
1992
1989
2003
1994
2004
2003
1989
1989
1992
1994
1993
222.490
176.100
148.095
266.979
53.016
63.861
371.361
235.747
235.841
202.736
176.470
54.391
199.557
76.687
20.176
181.454
104.886
123.654
137.403
229.321
193.256
176.615
287.260
87.164
64.616
385.850
267.914
275.109
251.671
227.160
85.057
222.825
86.451
31.842
194.276
110.824
133.336
142.116
38.340
234.376
209.732
198.449
312.018
121.866
66.607
409.135
306.732
317.906
284.603
265.991
120.100
206.026
94.969
44.990
206.430
119.793
143.259
149.620
81.789
18.655
18.000
13.000
239.400
215.910
331.000
329.979
145.889
67.210
209.341
337.855
17.034
322.900
315.400
152.422
216.099
147.362
59.294
219.787
133.068
150.425
151.121
137.200
26.680
65.294
39.714
156.154
86.418
157.781
244.200
‐‐‐‐‐ 355.438
350.027
163.865
67.501
444.000
364.000
52.058
359.000
357.681
185.890
223.164
237.331
73.356
233.500
146.243
155.668
54.759
185.890
33.884
109.114
53.599
161.000
99.008
171.152
122.667
246.846
‐‐‐‐‐ 377.632
360.759
195.800
68.340
463.926
393.954
88.574
389.609
398.608
211.577
228.774
313.545
85.544
255.015
157.063
161.875
59.168
235.117
42.562
146.181
69.255
164.505
110.611
183.895
126.870
250.070
399.245
371.963
241.539
68.669
471.720
426.938
125.471
428.409
445.998
248.300
234.319
336.863
100.205
257.965
170.521
168.738
63.909
270.713
49.997
189.618
89.011
170.678
123.807
198.259
162.814
251.500
135.049
250.070
418.371
384.698
291.650
68.669
487.552
454.241
157.286
468.864
487.357
299.150
238.373
507.114
116.084
271.693
178.762
173.610
68.504
303.064
57.426
216.037
108.535
176.340
135.235
208.053
173.141
265.190
142.929
Nota: Em 2004, 2005 e 2006, alguns conta-quilómetros foram reparados ou substituídos, apresentando leituras inferiores. Em 2009
verificou-se que existem duas viaturas imobilizadas e uma viatura que tem o conta-quilómetros avariado.
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Como é possível verificar, a frota da ARCIL é uma frota
envelhecida
e
obrigada
a
percorrer
diariamente
muitos
quilómetros. Esta situação acarreta muitos problemas técnicos,
normalmente solucionados na nossa oficina de mecânica, nas
nossas instalações.
Em 2009 foi adquirida uma viatura adaptada de nove lugares,
tendo sido entregue em finais de Dezembro.
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5.3 Manutenção
Os trabalhos de manutenção de instalações, equipamentos,
canalizações e serviços de electricidade são executados por uma
equipa comandada pelo Sr. Luís e da qual fazem parte alguns POC’s.
No que respeita aos serviços efectuados, em 2009 foram efectuados
os seguintes:
CONTROLO/MANUTENÇÃO/REPARAÇÃO DA PISCINA IMPLEMENTAÇÃO/MANUTENÇÃO DE SISTEMA DE REGA MONTAGEM E MANUTENÇÃO DE SALAS DE SNOEZELEN MANUTENÇÃO/REPARAÇÃO AQUECIMENTO/CLIMATIZAÇÃO JAN FEV MAR ABR MAI JUN JUL AGO SET OUT NOV DEZ TOTAL
4 3 4 2 5 4 2 4 3 6 6 1 3 2 2 1 1 1 2 3 2 2 5 2 1 1 1 3 1 4 MANUTENÇÃO/REPARAÇÃO CANALIZAÇÃO 6 8 10 6 7 10 8 2 3 7 11 8 86 REPARAÇÕES ELÉCTRICAS 10 12 8 8 4 5 9 3 8 9 12 13 101 43 10 3 25 MANUTENÇÃO/REPARAÇÃO EQUIPAMENTO DIVERSO MANUTENÇÃO/REPARAÇÃO EQUIPAMENTO HOTELEIRO MANUTENÇÃO/REPARAÇÃO EQUIPAMENTO INDUSTRIAL 8 5 4 10 12 10 8 5 6 8 12 5 2 2 5 1 1 2 3 1 1 2 3 2 1 1 1 1 5 4 2 3 4 6 2 MANUTENÇÕES/REPARAÇÕES DIVERSAS 1 2 5 4 2 6 8 1 4 2 5 3 43 MANUTENÇÕES/REPARAÇÕES TELEFÓNICAS 2 3 4 1 1 2 13 ORÇAMENTAÇÃO DE SISTEMAS DE REGA 1 1 1 3 OUTROS SERVIÇOS 3 5 1 1 2 1 2 5 1 1 41 40 44 40 39 50 45 13 35 45 57 48 22 497 TOTAL
93 23 32 Comparativamente a 2008 verificou-se um decréscimo de 37,64% no
número de manutenções efectuadas, como se pode verificar no
gráfico seguinte:
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N.º de serviços efectuados 2009/2005
992
1000
797
900
800
603
700
497
423
600
500
400
300
200
100
0
2009
2008
2007
2006
2005
Este decréscimo deve-se à diminuição de controlo, manutenção e
reparação da piscina, à implementação e manutenção de sistemas de
rega e à manutenção de situações diversas.
5.4 Limpeza
A equipa de limpeza, no ano de 2009, incluiu várias pessoas, das
quais algumas integradas no projecto empresas de inserção.
A referida equipa efectua serviços em vários dos sectores da ARCIL,
nomeadamente na ARCIL Card, na ARCIL Cerâmica, na ARCIL
Madeiras, na ARCIL Saúde e em toda a Sede.
N.º de Horas
Semanais
N.º
Colaboradores
ARCIL CARD
4:30
2
ARCIL Cerâmica
4:30
1
ARCIL Madeiras
3:00
1
ARCIL Saúde
12:30
3
Sede
24:00
2
Sectores
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Em 2009, comparativamente a 2008, registou-se um decréscimo de
27% nos custos com produtos de limpeza, tendo sido superado o
objectivo da sua redução em 10%. Também neste ano se verificou
uma redução de 20% nos FSE.
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DIRECTOR-EXECUTIVO
PAULO PINHO
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RELATÓRIO DE ACTIVIDADES 2009