TRATAMENTO DE DISPOSIÇÃO DE RESIDUOS SÓLIDOS
Aula 10: Técnicas de Tratamento de Resíduos
e de Disposição Final
TRATAMENTO DE DISPOSIÇÃO DE RESIDUOS SÓLIDOS
Nesta aula abordaremos as várias técnicas
de tratamento e disposição final de
resíduos, entre elas enfatizaremos: o
aterro,
a
compostagem
e
a
incineração.
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TRATAMENTO DE DISPOSIÇÃO DE RESIDUOS SÓLIDOS
SISTEMA DE TRATAMENTO DE RESÍDUOS
Até agora os 3 R`s são apresentados como a estratégia mais completa
para minimizar os problemas que o lixo causa, mas é preciso explorar também o
tratamento que deve ser dado aos materiais que não podem ser reaproveitados
nem reciclados, ou seja, o que realmente é lixo.
LIXÃO
Sabemos que existem muitas maneiras de se tratar o nosso lixo, mas
infelizmente ainda temos grande incidência de uso da pior: lixões. São lugares
bastante desagradáveis.
São depósitos de lixo a céu aberto, muito conhecidos, também, como
vazadouros, lixeiras ou lixões, geralmente localizados nas periferias pobres das
cidades.
Os caminhões de lixo depositam o seu conteúdo nestes locais sem o
menor cuidado, muitas vezes a beira de rios, lagoas ou do mar.
Quando as cidades crescem as casas começam a ser construídas mais
próximas destas áreas e o prejuízo à saúde , além do meio ambiente, tornamse cada vez mais evidentes.
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ATERRO CONTROLADO
Para tentar amenizar os
depósitos a céu aberto foi criada a
categoria
de
aterro
controlado. Neste sistema, há uma
contenção parcial do lixo que,
depois de lançado no meio
ambiente, conforme no lixão, é
coberto por uma camada de terra.
Esta forma de disposição
minimiza o impacto visual, porém,
não dispõe de impermeabilização
de base (continuando com a
contaminação do solo e do lençol
d’água) nem de sistema de
tratamento do chorume ou do
biogás.
Na
verdade,
a
nomenclatura mais adequada seria
“lixão controlado”.
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ATERRO SANITÁRIO
O aterro sanitário é a única opção aceitável para o que realmente é lixo,
ou seja, resíduos que não podem ser reaproveitados, nem reciclados. Pela atual
cultura de nossa sociedade estes aterros sanitários recebem inadequadamente
resíduos reaproveitáveis e recicláveis. Esta realidade determina que os aterros
tenham a sua vida útil reduzida, tornando necessária a construção de um novo
aterro em menos tempo.
Neste caso o problema é a enorme demanda de recursos para um
empreendimento de engenharia que é oneroso e ocupa grandes espaços.
O diferencial do aterro sanitário é a responsabilidade com que se trata o lixo a ser
armazenado num local.
Desde a escolha da área, até a preparação do terreno, operação,
determinação de vida útil e recuperação da área após o seu encerramento, tudo é
pensado, preparado e operado de maneira racional para evitar danos à saúde
pública e ao meio ambiente.
O terreno de um aterro sanitário é impermeabilizado para evitar que o
chorume contamine o solo e o lençol freático, além de ter um sistema de captação
deste líquido para posterior tratamento.
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O lixo é compactado e
recoberto periodicamente
com uma camada de terra
para evitar o mau cheiro e
para não atrair vetores de
doenças. Não há catadores
em atividade no terreno e a
quantidade de resíduos que
entra é controlada. Há um
sistema de captação e
armazenamento ou queima
do gás metano resultante da
decomposição da matéria
orgânica. Ao final da vida
útil a empresa que opera é
responsável por efetuar um
plano de recuperação do
terreno.
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A SELEÇÃO DE UMA ÁREA ADEQUADA PARA IMPLANTAÇÃO DE UM
ATERRO IMPLICA :
Na diminuição de custos, por evitar gastos desnecessários. Os critérios de
seleção irão variar de acordo com cada município, dependendo do meio físico,
da infra-estrutura urbana, entre outros aspectos.
RESTRIÇÕES LOCAIS
Restrições locais se referem às características da região onde o aterro
será alocado e podem ser adotadas como critérios de exclusão. Elas se
aplicarão às áreas que tenham algum impedimento legal em âmbito federal,
estadual ou municipal, como pertencerem a zoneamentos ambientais ou
urbanos, estarem sujeitas a inundações, serem vizinhas de cursos d’água,
estarem próximas de aeroportos; sofrerem grande oposição popular; estarem
localizadas em áreas de risco geológico; entre outros aspectos.
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INCINERAÇÃO
A incineração não é uma
boa opção pois o processo não
apresenta 100% de garantias de que
não irá poluir o ar , o processo
necessita de sistema de filtragem
de ar. Seu custo é bastante alto,
portanto só economicamente viável
para alguns tipos de resíduos ,
principalmente os dos serviços de
saúde.
Além disso há necessidade
de implantação de um tratamento
térmico, por ser o processo
realizado por uma máquina que
tritura e submete o lixo infectante
a altas temperaturas tornando o
lixo inerte, ou seja, que não é mais
infectante e que pode ser
armazenado no aterro sanitário com
os demais resíduos sólidos.
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COMPOSTAGEM
Os nutrientes contidos nos
resíduos sólidos, tais como , fosfato,
potássio, cálcio e magnésio, permanecem
mantidos durante a fermentação.
A fração sólida prensada a partir
do substrato de fermentação será
submetida ao processo de maturação e
compostagem intensiva para sua
estabilização final, durante um período
de 3 a 4 semanas.
O composto orgânico é
peneirado para assegurar um produto de
alta qualidade, isento de odores,
impurezas, ervas daninhas e sementes,
pronto para sua comercialização.
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