CURSO MENTOR
Soluções Comentadas
Matemática
UERJ – Universidade do Estado do Rio de
Janeiro
Versão 14.3
19/06/2011
Este material contém soluções comentadas das questões de matemática dos
vestibulares de admissão aos cursos de graduação da Universidade do
Estado do Rio de Janeiro – UERJ.
Curso Mentor
Soluções das Questões de
Matemática da Universidade do
Estado do Rio de Janeiro – UERJ
Vestibular 2011/2012
1º Exame de Qualificação
Questão 24
A meia-vida é o parâmetro que indica o tempo necessário para que a massa de uma
certa quantidade de radioisótopos se reduza à metade de seu valor. Considere uma
amostra de 53 I133 , produzido no acidente nuclear, com massa igual a 2 g e meia-vida de
20 h.
Após 100 horas, a massa dessa amostra, em miligramas, será cerca de:
(A) 62,5
(B) 125
(C) 250
(D) 500
Solução:
De maneira bem simples podemos esquematizar a solução da seguinte maneira:
Quantidade
Quantidade
Quantidade
Quantidade
Quantidade
inicial
inicial
inicial
inicial
inicial
→
2g
1g
← Após 20h
→
1g
0,5 g
← Após 40h
→ 500 mg 250 mg ← Após 60h
→ 250 mg 125 mg ← Após 80h
→ 125 mg 62,5 mg ← Após 100h
Opção A
Questão 27
Um soldado fez n séries de flexões de braço, cada uma delas com 20 repetições. No
entanto, como consequência das alterações da contração muscular devidas ao acúmulo
de ácido lático, o tempo de duração de cada série, a partir da segunda, foi sempre 28%
maior do que o tempo gasto para fazer a série imediatamente anterior. A primeira série
foi realizada em 25 segundos e a última em 1 minuto e 40 segundos.
Considerando log 2 = 0, 3 , a soma do número de repetições realizadas nas n séries é
igual a:
(A) 100
(B) 120
(C) 140
(D) 160
Solução:
De acordo com enunciado temos a seguinte situação:
Série inicial →
Série inicial →
25 s
1, 28 ⋅ 25 s
Série inicial →
1, 28 ⋅ 25 s
⋮
1, 28n −1 ⋅ 25 s
Série inicial →
2
1, 28 ⋅ 25 s
1, 28 ⋅ 25 s
2
← Série seguinte
← Série seguinte
1, 283 ⋅ 25 ← Série seguinte
⋮
1, 28n ⋅ 25 s ← Série seguinte
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—2—
Curso Mentor
Como sabemos que a útima série durou 1 minuto e 40 segundos (que equivale a 100
segundos) teremos:
1, 28n ⋅ 25 = 100
Daí:
100
1, 28n =
⇒ 1, 28n = 4
25
n
 128 
2

 =2
 100 
Apicando logaritmos de ambos os lados:
 128 n 
2
log 
  = log 2
 100  
Então:
128
n ⋅ log
= 2 log 2 ⇒ n ⋅ ( log 128 − log 100 ) = 2 log 2
100
n ⋅ ( log 27 − log 102 ) = 2 log 2
n ⋅ ( 7 log 2 − 2 log 10 ) = 2 log 2
n ⋅ ( 7 log 2 − 2 ) = 2 log 2 ⇒ n ⋅ ( 7 ⋅ 0, 3 − 2 ) = 2 ⋅ 0, 3
2 ⋅ 0, 3
0, 6
0, 6
⇒n=
⇒n=
⇒n=6
7 ⋅ 0, 3 − 2
2,1 − 2
0,1
Lembrando que n = 0 é a primeira série e, como cada repetição tem 20 flexões, teremos
um total de 140.
Opção C
n=
Questão 31
Uma família comprou água mineral em embalagens de 20 L, de 10 L e de 2 L. Ao todo,
foram comprados 94 L de água, com o custo total de R$ 65,00.
Veja na tabela os preços da água por embalagem:
Volume da Embalagem (L)
20
10
2
Preço (R$)
10,00
6,00
3,00
Nessa compra, o número de embalagens de 10 L corresponde ao dobro do número de
embalagens de 20 L, e a quantidade de embalagens de 2 L corresponde a n.
O valor de n é um divisor de:
(A) 32
(B) 65
(C) 77
(D) 81
Solução:
Seja x o número de embalagens de 20 L; y, o de 10 L e z, o de 2 L.
Teremos então a seguinte equação para o total gasto:
10x + 6y + 3z = 65
Teremos então a seguinte equação para o total de litros:
20x + 10y + 2z = 94
Sabemos, do enunciado, que:
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—3—
Curso Mentor
y = 2x

z = n
Então:
 10x + 6 ⋅ 2x + 3n = 65

20x + 10 ⋅ 2x + 2n = 94
Daí:
22x + 3n = 65

40x + 2n = 94
Simplificando a segunda equação:
20x + n = 47 ⇒ n = 47 − 20x
Substituindo na primeira equação:
22x + 3 ( 47 − 20x ) = 65
22x + 141 − 60x = 65
−38x = −76
x=2
Voltando ao sistema:
n = 47 − 20x ⇒ n = 47 − 20 ⋅ 2 ⇒ n = 7
77 é múltiplo de 7.
Opção C
Questão 34
Um cliente, ao chegar a uma agência bancária, retirou a última senha de atendimento
do dia, com o número 49. Verificou que havia 12 pessoas à sua frente na fila, cujas
senhas representavam uma progressão aritmética de números naturais consecutivos,
começando em 37.
Algum tempo depois, mais de 4 pessoas desistiram do atendimento e saíram do banco.
Com isso, os números das senhas daquelas que permaneceram na fila passaram a formar
uma nova progressão aritmética.
Se os clientes com as senhas de números 37 e 49 não saíram do banco, o número
máximo de pessoas que pode ter permanecido na fila é:
(A) 6
(B) 7
(C) 9
(D) 12
Solução:
Quando o cliente chegou à agência havia 12 pessoas, então havia, no total, 13 pessoas
que constituíam uma P.A. de 13 termos começando em 37 e terminando em 49, ou seja:
( 37,..., 49 )
Vamos calcular a razão:
a13 = a1 + 12r
49 = 37 + 12r
12r = 12 ⇒ r = 1
Todas as senhas contêm números inteiros.
Com a saída de mais de 4 pessoas, passamos a ter uma nova P.A. Mas não sabemos
quantas saíram, então:
a n = a 1 + ( n − 1) r
49 = 37 + ( n − 1) r
Isolando r teremos:
49 = 37 + ( n − 1) r ⇒ ( n − 1) r = 12 ⇒ r =
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—4—
12
n −1
Curso Mentor
Sabemos que 2 ≤ n ≤ 8 , pois saíram mais de 4 pessoas e r é inteiro, pois todas as senhas
são números inteiros. Testando os valores de n de modo que r seja o menor possível,
(pois r pequano garante mais pessoas na fila):
12
12
→ Não serve
n=8⇒r=
⇒r=
8 −1
7
12
12
n=7⇒r=
⇒r=
⇒ r = 2 → Permanecem: 37 39 41 43 45 47 49
7 −1
6
12
12
→ Não serve
n=6⇒r=
⇒r=
6 −1
5
12
12
n=5⇒r=
⇒r=
⇒ r = 3 → Permanecem: 37 40 43 46 49
5 −1
4
12
12
n=4⇒r=
⇒r=
⇒ r = 4 → Permanecem: 37 41 45 49
4 −1
3
12
12
n=3⇒r=
⇒r=
⇒ r = 6 → Permanecem: 37 43 49
3 −1
2
12
12
n=2⇒r=
⇒r=
⇒ r = 12 → Permanecem: 37 49
2 −1
1
Opção B
Questão 42
Três modelos de aparelhos de ar-condicionado, I, II e III, de diferentes potências, são
produzidos por um determinado fabricante.
Uma consulta sobre intenção de troca de modelo foi realizada com 1000 usuários desses
produtos. Observe a matriz A, na qual cada elemento aij representa o número daqueles
que pretendem trocar do modelo i para o modelo j.
 50 150 200 


A =  0 100 300 
0
0 200 

Escolhendo-se aleatoriamente um dos usuários consultados, a probabilidade de que ele
não pretenda trocar seu modelo de ar-condicionado é igual a:
(A) 20%
(B) 35%
(C) 40%
(D) 65%
Solução:
Como a troca de ar-condicionado é de i para j os elementos que estão na diagonal
principal, não trocarão de aparelho, pois neste caso temos i = j .
Então há 350 usuários que não trocarão seus aparelhos, daí:
350
P=
⇒ P = 0, 35 = 35%
1000
Opção B
Questão 43
A figura abaixo representa um círculo de centro O e uma régua retangular, graduada
em milímetros. Os pontos A, E e O pertencem à régua e os pontos B, C e D pertencem,
simultaneamente, à régua e à circunferência.
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—5—
Curso Mentor
Considere os seguintes dados:
Segmentos Medida (cm)
1,6
AB
2,0
ED
4,5
EC
O diâmetro do círculo é, em centímetros, igual a:
(A) 3,1
(B) 3,3
(C) 3,5
(D) 3,6
Solução:
Ligando OD e OC temos um triângulo isósceles, pois OD ≅ OC são raios da
circunferência. Trançando a perpendicular de O até CD no ponto M teremos:
DC = EC − ED
DC = 4, 5 − 2, 0 ⇒ DC = 2, 5
M é ponto médio, logo:
DC
DM =
⇒ DM = 1, 25
2
Tomando na régua o segmento BM teremos:
BM = BD + DM
BM = ED − AB + DM
BD
BM = 2 − 1, 6 + 1, 25 ⇒ BM = 1, 65
Mas BM ≅ BO então o dimâmetro será:
2BM = 2 ⋅ 1, 65 ⇒ 2BM = 3, 3
Opção B
Vestibular 2010/2011
2º Exame de Qualificação 2010/2011
Questão 30
Um ciclista pedala uma bicicleta em trajetória circular de modo que as direções dos
deslocamentos das rodas mantêm sempre um ângulo de 60°. O diâmetro da roda
traseira dessa bicicleta é igual à metade do diâmetro de sua roda dianteira.
O esquema a seguir mostra a bicicleta vista de cima em um dado instante do percurso.
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—6—
Curso Mentor
Admita que, para uma volta completa da bicicleta, N1 é o número de voltas dadas pela
roda traseira e N2 o número de voltas dadas pela roda dianteira em torno de seus
respectivos eixos de rotação. A razão N1 é igual a:
N2
(A) 1
(B) 2
(C) 3
(D) 4
Solução:
Seja R 1 o raio da circunferência menor e R 2 , o da circunferência maior. Fazendo uma
figura teremos:
O triângulo ABC é retângulo em B, que é o ponto de tangência da reta r com a
circunferência menor. Então:
sen 30 ° =
R1
R2
Logo:
R1
1
=
R2
2
Seja então r1 o raio da roda menor e r2 o raio da maior. Do enunciado temos que:
2 ( 2r1 ) = 2r2 ⇒
Então:
r1
1
=
r2
2
2 π R 1 = N 1 ⋅ 2 π r1
2 π R 2 = N 2 ⋅ 2 π r2
Dividindo uma equação pela outra:
r1 N 1
R
N
1 2
N
⋅
= 1 ⇒ 1 = ⋅ ⇒ 1 =1
r2 N 2
R2
N2
2 1
N2
Opção A
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—7—
Curso Mentor
Utilize as informações a seguir para responder às questões de
números 32 e 33.
Uma máquina contém pequenas bolas de borracha de 10 cores diferentes, sendo 10
bolas de cada cor. Ao inserir uma moeda na máquina, uma bola é expelida
expelida ao acaso.
Observe a ilustração:
Questão 32
Para garantir a retirada de 4 bolas de uma mesma cor, o menor número de moedas a
serem inseridas na máquina corresponde a:
(A) 5
(B) 13
(C) 31
(D) 40
Solução:
Vamos chamar as 10 cores de A, B, C, D, E, F, G, H, I e J. Supondo que a cada moeda
saia uma cor diferente teremos:
ABCDEFGHIJABCDEFGHIJABCDEFGHIJ
Repare que este é o pior caso possível, mas garante que ao inserir uma nova moeda
sairá uma cor que terá se repetido 4 vezes. Ou seja, na 31ª moeda, obrigatoriamente
teremos uma 4ª repetição de cor.
Opção C
Questão 33
Inserindo-se
se 3 moedas, uma de cada vez, a probabilidade de que a máquina libere 3
bolas, sendo apenas duas delas brancas, é aproximadamente de:
(A) 0,008
(B) 0,025
(C) 0,040
(D) 0,072
Solução:
Devemos ter entre 3 bolas retiradas duas de cor branca. Como a retirada de cada bola é
equiprovável e os eventos são independentes teremos:
Probabilidade de sair uma bola branca:
10
PB1 =
100
Probabilidade de sair uma segunda bola branca:
9
PB2 =
99
Probabilidade de sair uma bola diferente da cor branca:
90
P=
98
Deve-se lembrar que há 3 possibilidades para a saída de duas bolas brancas:
BBX, BXB, XBB
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Curso Mentor
Onde X representa uma cor qualquer, então:
10 9 90
PTotal = 3 ⋅
⋅
⋅
100 99 98
27
1 9 1
PTotal = 3 ⋅ ⋅ ⋅
⇒ PTotal =
⇒ PTotal = 0, 025
1 11 98
1078
Opção B
Questão 35
Um sólido com a forma de um cone circular reto, constituído de material homogêneo,
flutua em um líquido, conforme a ilustração abaixo.
Se todas as geratrizes desse sólido forem divididas ao meio pelo nível do líquido, a razão
entre o volume submerso e o volume do sólido será igual a:
1
3
5
7
(A)
(B)
(C)
(D)
2
4
6
8
Solução:
Vamos fazer uma seção transversal do cilindro passando pelo seu vértice e pelo centro
da base:
H
2
H
2
R
2
R
Calculando o volume superior (v):
2
R H
π  ⋅
2
2
v=  
3
Calculando o volume total (V):
π ( R) ⋅ H
V=
3
2
O volume submerso ( VS ) então será:
2
R H
π  ⋅
π (R ) ⋅ H
2
2
V−v =
−  
3
3
2
R
H
πR 2H − π
2
8 ⇒ V − v = πR H  1 − 1 
V−v =


3
3 
8
2
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—9—
Curso Mentor
VS =
Fazendo
7 πR 2 H
24
VS
temos:
V
7 πR 2H
VS
V
7 πR 2H
3
= 242 ⇒ S =
⋅
πR H
V
V
24
πR 2H
3
VS 7
=
V 8
Opção D
Questão 36
Questão 37
Essas duas questões tratam de assuntos que envolvem mais física do que matemática.
Colocamos então sua solução em nosso material de física no site
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Questão 38
A definição apresentada pelo personagem não está correta, pois, de fato, duas grandezas
são inversamente proporcionais quando, ao se multiplicar o valor de uma delas por um
número positivo, o valor da outra é dividido por esse mesmo número.
Admita que a nota em matemática e a altura do personagem da tirinha sejam duas
grandezas, x e y, inversamente proporcionais.
A relação entre x e y pode ser representada por:
3
5
2
2x + 4
(A) y = 2
(B) y =
(C) y =
(D) y =
x
x
x +1
3
Solução:
Seja a regra de três inversa abaixo, em que x e y são inversamente proporcionais:
Teremos então:
x—y
a—b
xy = ab
O que nos dá:
y=
Fazendo ab = 5 teremos:
ab
x
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— 10 —
Curso Mentor
y=
5
x
Opção B
Observação: A opção C poderia nos confundir, mas ela supõe que y e x + 1 são
inversamente proporcionais. Fazendo x + 1 = k teremos a mesma forma anterior. Além
disso, basta um exemplo para provar o que estamos falando:
2
1
Seja o par (1,1 ) que pertence a curva y =
, fazendo x = 2 deveríamos ter y = ,
x +1
2
no entanto:
2
y=
3
O que comprova o que foi dito anteriormente.
1º Exame de Qualificação 2010/2011
Questão 26
Observe a representação do trecho de um circuito elétrico entre os pontos X e Y,
contendo três resistores cujas resistências medem, em ohms, a, b e c.
a
X
b
Y
c
Admita que a sequência (a, b, c) é uma progressão geométrica de razão
1
2
resistência equivalente entre X e Y mede 2,0 Ω. O valor, em ohms, de ( a
igual a:
(A) 21,0
(B) 22,5
(C) 24,0
(D) 24,5
e que a
+ b + c)
Solução:
A resistência equivalente entre os pontos X e Y é dada por:
1 1 1 1
= + +
R a b c
Rearrumando os termos teremos:
ab + ac + bc 1
=
abc
2
Reescrevendo os valores em função de uma PG de três termos de razão
 a a
P G  a, , 
 2 4
Então:
a
a a a
a ⋅  + a ⋅  +  ⋅ 
2
4 2 4 = 1
2
a a
a ⋅ ⋅ 
2 4
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1
temos:
2
é
Curso Mentor
1 1 1
7
a2 ⋅  + + 
1
2
4
8

 = ⇒ a = 8 ⇒ a = 7 ⋅ 16 ⇒ a = 14
1
1
2
8 1
a3 ⋅
8
16
A PG então fica  14, 7, 7  , somando seus termos temos:
2


7
+ 7 + 14 = 21 + 3, 5 = 24, 5
2
Opção D
Questão 33
A embalagem de papelão de um determinado chocolate, representada na figura abaixo,
tem a forma de um prisma pentagonal reto de altura igual a 5 cm.
D
C
B
A
E
Em relação ao prisma, considere:
— cada um dos ângulos  , B̂ , Ĉ e D̂ da base superior mede 120°;
— as arestas AB , B C , e C D medem 10 cm cada.
Considere, ainda, que o papelão do qual é feita a embalagem custa R$ 10,00 por m2 e
que 3 = 1, 7 3 . Na confecção de uma dessas embalagens, o valor, em reais, gasto
somente com o papelão é aproximadamente igual a:
(A) 0,50
(B) 0,95
(C) 1,50
(D) 1,85
Solução:
As partes superior e inferior da caixa do chocolate podem ser vistas como abaixo:
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— 12 —
Curso Mentor
B
60°
•
•
30°
A
60°
30°
•
60°
C
•
M
N
60°
D
60°
E
Como sabemos, a soma dos ângulos internos de um polígono de n lados é dada por:
S i = 1 80 ° (n − 2 )
Portanto, o ângulo Ê é dado por:
ˆ = 540° ⇒ E
ˆ = 540° − 480°
Si = 180° ( 5 − 2) ⇒ 120 ⋅ 4 + E
Ê = 60°
ˆ =D
ˆ = 120 ° temos que a figura é simétrica. Traçamos o segmento AD ,
Como A
ˆ = ADE
ˆ = 60 ° . Além disso,
AE = DE e o triângulo ∆ADE é equilátero, portanto DAE
ˆ
ˆ = 60 ° .
também como consequência, BAM
= CDN
Agora, traçando os segmentos BM e C N ambos perpendiculares a B C teremos
ˆ = 30 ° e os triângulos retângulos congruentes ∆ABM ≡ ∆CDN .
ˆ
ABM
= DCN
A área da figura será a soma das áreas do trapézio isósceles ABCD e do triângulo
∆ADE .
Cálculo da área do trapézio ABCD:
 AD + BC 
SABCD = 
 BM
2


Precisamos calcular BM e AD . Cálculo de BM :
cos 30 ° =
BM
3
BM
⇒
=
⇒ BM = 5 3 cm
2
10
AB
Cálculo de AD :
AD = AM + MN + ND
AM
1
AM
cos 60 ° =
⇒
=
⇒ AM = 5 cm
2
10
AB
AD = 5 + 10 + 5 ⇒ AD = 20 cm
Voltando ao cálculo da área:
 10 + 20 
2
S ABCD = 
 ⋅ 5 3 ⇒ S ABCD = 75 3 cm
2


Calculando a área do triângulo equilátero teremos:
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— 13 —
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S∆ADE
( AD )
=
2
3
4
Assim:
S∆ADE =
( 20)
2
4
3
⇒ S∆ADE =
( 400)
3
4
S ∆ADE = 1 0 0 3 cm 2
Lembrando que são duas faces pentagonais (inferior e superior) e somando as duas
áreas calculadas anteriormente:
(
STotal = 2 ( S∆ADE + SABCD ) ⇒ STotal = 2 100 3 + 75 3
S T ota l = 3 5 0
3 cm
)
2
Além disso, precisamos considerar as laterais da caixa que são formadas por retângulos
de base igual às respectivas arestas das faces superior e inferior e altura 5 cm. Assim,
chamando os vértices da base inferior de A’, B’, C’, D’ e E’. Teremos a soma:
S Lateral = S AA ’B’B + S BB’C’C + S CC’D ’D + S DD’E ’E + S EE ’A ’A
Note que algumas áreas são iguais, o que reduz nosso cálculo e nos dá:
S L a t er a l = 3 ⋅ 1 0 ⋅ 5 + 2 ⋅ ( 2 0 ) ⋅ 5 ⇒ S L a t er a l = 3 5 0 c m 2
Finalmente, somando a área das faces superior e inferior com a área lateral temos:
(
)
S = 350 + 350 3 ⇒ S = 350 1 + 3 cm 2
O custo de confecção da caixa é de R$ 10,00 por m2. Logo será de R$ 10,00 para cada
10.000 cm2.
Fazendo uma regra de três simples e direta:
10
10000
=
x
350 1 + 3
x=
(
(
350 1 + 3
)
) ⇒ x ≅ 0, 95
1000
Portanto o custo de confecção da caixa é aproximadamente R$ 0,95.
Opção B
Questão 34
Uma fábrica produz sucos com os seguintes sabores: uva, pêssego e laranja. Considere
uma caixa com 12 garrafas desses sucos, sendo 4 garrafas de cada sabor. Retirando-se,
ao acaso, 2 garrafas dessa caixa, a probabilidade de que ambas contenham suco com o
mesmo sabor equivale a:
(A) 9,1%
(B) 18,2%
(C) 27,3%
(D) 36,4%
Solução 1:
Como os eventos são independentes podemos fazer:
4 3
3
P = 3⋅
⋅
⇒P=
⇒ P ≅ 0, 2727
12 11
11
P ≅ 27, 3%
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Solução 2:
O número de possibilidades de retirada de 2 garrafas de suco quaisquer pode ser
calculado como:
12 !
C12,2 =
10 ! 2 !
12 ⋅ 11 ⋅ 10 !
C12,2 =
⇒ C12,2 = 66
10 ! 2 !
Para duas garrafas de sucos de sabores iguais temos:
4!
T = 3 ⋅ C4,2 ⇒ T = 3 ⋅
⇒ T = 18
2!2!
Assim a probabilidade de escolher duas garrafas de mesmo sabor será:
18
3
P=
⇒P=
66
11
Opção C
Questão 37
Para melhor estudar o Sol, os astrônomos utilizam filtros de luz em seus instrumentos
4
de observação. Admita um filtro que deixe passar
da intensidade da luz que nele
5
incide. Para reduzir essa intensidade a menos de 10% da original, foi necessário utilizar
n filtros. Considerando log 2 = 0,301, o menor valor de n é igual a:
(A) 9
(B) 10
(C)11
(D) 12
Solução:
Esquematizando os dados do problema temos:
4
1 Filtro ——— da intensidade
5
2
4
2 Filtros ———   da intensidade
5
⋮
n
4
n Filtros ———   da intensidade
5
Assim, a inequação que precisamos resolver é:
n
1
4
I0 >   I 0
10
5
Onde I 0 é a intensidade original de luz. Daí:
n
1 4
> 
10  5 
n
1
4
log
> log  
10
5
− 1 > n ( lo g 4 − lo g 5 )
10 

− 1 > n  2 log 2 − log

2 

−1 > n 2 ⋅ 0,301 − (1 − 0,301) 
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Curso Mentor
− n [3 ⋅ 0, 3 0 1 − 1 ] > 1 ⇒ n (1 − 0, 9 0 3 ) > 1
n >
1
⇒ n > 10, 3
1 − 0, 903
n = 11
Opção C
Questão 40
Observe as guias para pagamento em cota única do IPTU-2010 mostradas abaixo.
Em uma delas, com o desconto de 15%, será pago o valor de R$ 1.530,00; na outra,
com o desconto de 7%, será pago o valor de R$ 2.790,00. O desconto percentual médio
total obtido com o pagamento desses valores é igual a:
(A) 6%
(B) 10%
(C) 11%
(D) 22%
Solução:
Do enunciado, temos que, da guia da esquerda, serão pagos 85%, pois há um desconto
de 15%. Logo, sendo x o valor total, tem-se:
0, 85x = 1530 ⇒ x =
1530
0, 85
Analogamente, sendo y o valor total da guia da direita:
0, 93y = 2790 ⇒ y =
2790
0, 93
O valor que seria pago sem desconto é dado pela expressão:
x+y =
1530 2790
+
0, 85 0, 93
Chamando de D o valor total com desconto o desconto médio total (DMT) pode ser
calculado como:
( x + y) − D
DMT =
( x + y)
Substituindo os valores:
1530 2790
+
− (1530 + 2790 )
0, 85 0, 93
DMT =
1530 2790
+
0, 85 0, 93
1530 ⋅ 0, 93 + 2790 ⋅ 0, 85 − 4320 ⋅ 0, 85 ⋅ 0, 93
DMT =
1530 ⋅ 0, 93 + 2790 ⋅ 0, 85
1422, 90 + 2371, 50 − 3414, 96
DMT =
1422, 90 + 2371, 50
379, 44
1
DMT =
⇒ DMT =
⇒ DMT = 10%
3794, 40
10
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Opção B
Questão 41
Uma rede é formada de triângulos equiláteros congruentes, conforme a representação
abaixo.
B
•
•A
Uma formiga se desloca do ponto A para o ponto B sobre os lados dos triângulos,
percorrendo X caminhos distintos, cujos comprimentos totais são todos iguais a d.
Sabendo que d corresponde ao menor valor possível para os comprimentos desses
caminhos, X equivale a:
(A) 20
(B) 15
(C) 12
(D) 10
Solução:
Partindo da figura definimos:
B A — Deslocamento para baixo
F — Deslocamento para frente
B
•
•A
Como o caminho deve ser mínimo (veja a figura acima) a solução será a permutação
com repetição dos elementos abaixo:
B A B A FFFF
O que nos dá 6 movimentos apenas, ou seja, dois movimentos para baixo e quatro
movimentos para frente.
Portanto:
T =
T=
P6
P4 ⋅ P2
6!
6 ⋅ 5 ⋅ 4!
⇒T=
⇒ T = 15 caminhos
4 !2 !
2 ⋅ 4!
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Opção B
Vestibular 2009/2010
2º Exame de Qualificação 2009/2010
Questão 29
Uma pessoa submetida a uma determinada dieta alimentar deseja ingerir, no máximo,
500 kcal em fatias de uma torta.
Observe que:
• Valor calórico é a quantidade de energia capaz de produzir trabalho, liberada
pelo metabolismo de uma certa quantidade de alimento ingerido;
• Os valores calóricos aproximados de carboidratos, lipídios e proteínas são,
respectivamente, 4, 9 e 4 kcal/g;
• A torta contém, ao todo, 50% de carboidratos, 15% de lipídios e 35% de
proteínas;
• Cada fatia da torta tem massa de 50 g e todas são iguais e homogêneas.
Para obedecer à dieta, a maior quantidade de fatias dessa torta que a pessoa pode
comer corresponde a:
(A) 1
(B) 2
(C) 3
(D) 4
Solução:
As fatias da torta mantêm a mesma proporção em relação à torta inteira, ou seja, cada
fatia conterá 50% de carboidratos, 15% de lipídios e 35% de proteínas. Como cada fatia
tem 50 g as quantidades serão:
50
50 ×
= 25 g → Carboidratos
100
15
50 ×
= 7, 5 g → Lipídios
100
35
50 ×
= 17, 5 g → Proteínas
100
Agora que sabemos quantos gramas há em cada fatia, podemos calcular o valor calórico
de cada uma:
Carboidratos: 4 × 25 = 100 kcal
Lipídios: 9 × 7, 5 = 67, 5 kcal
Proteínas: 4 × 17, 5 = 70 kcal
Somando teremos o valor calórico da fatia: 100 + 67, 5 + 70 = 237, 5 kcal . Como a dieta
é de no máximo 500 kcal a pessoa só poderá comer duas fatias (475 kcal).
Opção B
Questão 35
Uma embalagem em forma de prisma octogonal regular contém uma pizza circular que
tangencia as faces do prisma.
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Desprezando a espessura da pizza e do material usado na embalagem, a razão entre a
medida do raio da pizza e a medida da aresta da base do prisma é igual a:
(A) 2 2
(B) 3
2
4
(C)
2 +1
2
(D) 2
(
2 −1
)
Solução:
Olhando a caixa da pizza por cima teremos a seguinte figura:
Q
H
A
G
N
O
B
M
P
F
C
E
D
Seja O o centro do octógono e da pizza. Os triângulos retângulos isósceles AND e CDP
são congruentes e AB = CD = a . Portanto, AN = PD e:
( AB)
2
= 2 ( AN)
AB
2
AN =
O segmento AD então é
2
AD = AN + NP + PD
a
+a
2
AD = 2 ⋅
Note que OQ é igual a metade de AD, logo
AD
=
OQ =
2
OQ =
OQ =
Daí
a
2a
+a
2
2
a
a
+
2 2
(
)
2 +1
2
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OQ
=
a
2 +1
2
Opção C
Questão 37
Uma bola de boliche de 2 kg foi arremessada em uma pista plana. A tabela abaixo
registra a velocidade e a energia cinética da bola ao passar por três pontos dessa pista:
A, B e C.
Pontos Velocidade (m/s) Energia Cinética (J)
V1
E1
A
V2
E2
B
V3
E3
C
1
Se ( E 1 , E 2 , E 3 ) é uma progressão geométrica de razão
, a razão da progressão
2
geométrica ( V 1 , V 2 , V 3 ) está indicada em:
(A) 1
(B)
2 (C)
2
2
(D)
1
2
Solução:
A expressão da energia cinética E de um corpo de massa m e velocidade v é:
mv 2
E=
2
Como m = 2 kg teremos
mv 2
⇒ E = v2
2
Então a P.G. ( E 1 , E 2 , E 3 ) pode ser escrita como
E=
(( V )
1
2
( V2 )
2
( V1 )
2
=
, ( V2 ) , ( V3 )
2
2
)
1
temos que:
2
Como a razão desta progressão é
( V3 )
2
( V2 )
2
=
V
V
1
⇒ 3 = 2 =
2
V2
V1
V
V
1
2
⇒ 3 = 2 =
2
V2
V1
2
Opção C
Questão 38
Ao refazer seu calendário escolar para o segundo semestre, uma escola decidiu repor
algumas aulas em exatamente 4 dos 9 sábados disponíveis nos meses de outubro e
novembro de 2009, com a condição de que não fossem utilizados 4 sábados
consecutivos.
Para atender às condições de reposição das aulas, o número total de conjuntos distintos
que podem ser formados contendo 4 sábados é de:
(A) 80
(B) 96
(C) 120
(D) 126
Solução:
Queremos escolher 4 dentre 9 sábados disponíveis com a condição de que não sejam
consecutivos. Torna-se mais fácil calcular quantas são as maneiras de termos 4 sábados
consecutivos e subtrair do total de possibilidades.
Para escolher 4 entre 9 sábados:
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C9,4 =
9!
4! ( 9 − 4) !
9 ⋅ 8 ⋅ 7 ⋅ 6 ⋅ 5!
⇒ C9,4 = 3 ⋅ 7 ⋅ 6 ⇒ C9,4 = 126
4!5!
Chamando de S os sábados com aula e N os sábados não utilizados, as maneiras de
termos 4 sábados consecutivos são
SSSSNNNNN
NSSSSNNNN
NNSSSSNNN
NNNSSSSNN
NNNNSSSSN
NNNNNSSSS
Portanto, teremos um total de 126 − 6 = 120 maneiras de ocupar os 4 sábados sem que
sejam todos consecutivos.
Opção C
C9,4 =
Questão 39
A figura abaixo representa um recipiente cônico com solução aquosa de hipoclorito de
sódio a 27%. O nível desse líquido tem 12 cm de altura.
H
12 cm
Para o preparo de um desinfetante, diluiu-se a solução inicial com água, até completar
o recipiente, obtendo-se a solução aquosa do hipoclorito de sódio a 8%.
Esse recipiente tem altura H, em centímetros, equivalente a:
(A) 16
(B) 18
(C) 20
(D) 22
Solução:
A concentração da solução aquosa é de 27%, queremos que ela passe a ser de 8%. Sendo
assim, seja v o volume total de solução; a concentração de hipoclorito de sódio em
relação ao total é:
0,27v
C=
v
O que quer dizer que para cada litro de solução temos 270 ml de hipoclorito de sódio.
Queremos adicionar x litros de água para que 8% do total correspondam a hipoclorito
de sódio. Então a nova concentração será
0, 27v
8
=
v + x 100
Solucionando esta equação:
27v = 8v + 8x
8x = 19v
x = 2, 375v
O volume final passou a ser:
V = v + 2, 375v ⇒ V = 3, 375v
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— 21 —
Curso Mentor
A relação entre os volumes inicial e final e as respectivas alturas é
3
v  12 
= 
V  H
Substituindo os valores encontrados
v
 12 
= 
3, 375v  H 
3
Fatorando 3375 teremos
1
 12 
= 
3
3
(3 ⋅ 5 )  H 
3
1000
Daí
3
1000 12
=
15 3
H
H=
12 ⋅ 15
10
H = 18 cm
Opção B
Questão 40
Uma bola de beisebol é lançada de um ponto 0 e, em seguida, toca o solo nos pontos A
e B, conforme representado no sistema de eixos ortogonais:
y (m)
C
D
0
A
35
B x (m)
Durante sua trajetória, a bola descreve duas parábolas com vértices C e D.
x 2 2x
A equação de uma dessas parábolas é y = −
.
+
75
5
Se a abscissa de D é 35 m, a distância do ponto 0 ao ponto B, em metros, é igual a:
(A) 38
(B) 40
(C) 45
(D) 50
Solução:
x 2 2x
:
+
75
5
x 2 2x
−
+
=0
75 5
Vamos calcular as raízes da parábola y = −
x x

+ 2 = 0
−
5  15

Então
x
x
= 0 ⇒ x = 0 ou −
= −2 ⇒ x = 30
5
15
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— 22 —
Curso Mentor
Concluímos, portanto que x = 0 e x = 30 são as raízes da parábola com vértice C. A
outra parábola tem a abscissa do vértice x = 35 . Como a parábola é simétrica em
relação ao vértice, em B teremos x = 40 .
Assim a distância OB vale 40 metros.
Opção B
Questão 41
Observe abaixo a ilustração de um pistão e seu esquema no plano.
O pistão é ligado, por meio da haste BC, a um disco que gira em torno do centro A.
Considere que:
• o raio AB e a haste BC medem, respectivamente, 1 polegada e 4 polegadas;
• à medida que o disco gira, o pistão move-se verticalmente para cima ou para
baixo, variando a distância AC e o ângulo BÂC.
Se a medida do ângulo BÂC é dada por x radianos, a distância entre A e C, em
polegadas, pode ser obtida pela seguinte equação:
(A) y = 4 + senx
(B) y = 4 + cos x
2
(C) y = senx + 16 − cos x
2
(D) y = cos x + 16 − sen x
Solução:
Na figura abaixo, temos o triângulo ABC e traçamos BD perpendicular a AC:
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— 23 —
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C
w
4
D
B
x
1
A
Fica claro que a distância CA é dada por AD = CD + DA . Calculando CD e DA
teremos:
CD
cos w =
⇒ CD = 4 cos w
4
DA
cos x =
⇒ DA = cos x
1
Usando a lei dos senos no triângulo ABC teremos:
1
4
=
senw senx
senx
senw =
4
Usando a relação sen w + cos w = 1 ⇒ cos w = 1 − sen w e calculando CA:
2
2
2
CA = 4 cos w + cos x
CA = 4 1 − sen2w + cos x
2
 senx 
CA = 4 1 − 
 + cos x
 4 
CA = 4
16 − sen2 x
+ cos x
16
CA = 16 − sen2x + cos x
Opção D
1º Exame de Qualificação 2009/2010
Questão 24
O butano é um gás utilizado como matéria-prima na síntese de diferentes compostos,
como, por exemplo, o 1,4-dibromobutano. Esse composto pode ser obtido a partir da
reação de substituição entre o butano e o bromo molecular.
Substituindo-se simultaneamente e de forma aleatória dois átomos de hidrogênio do
butano por dois átomos de bromo, a probabilidade de que seja obtido o 1,4dibromobutano é igual a:
(A) 0,2
(B) 0,4
(C) 0,6
(D) 0,8
Solução:
Apesar de esta questão se encaixar mais em um contexto de química do que de
matemática. Damos aqui uma explicação a cerca da probabilidade envolvida. O
primeiro passo é descobrir como é o butano para que saibamos exatamente quantas são
as maneiras de substituirmos dois bromos. Então:
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— 24 —
Curso Mentor
C
C
C
C
Temos 10 hidrogênios para retirarmos, ou seja, queremos dois entre 10:
10 !
10 ⋅ 9 ⋅ 8 !
10 ⋅ 9
C10,2 =
⇒ C10,2 =
⇒ C10,2 =
⇒ C10,2 = 45 maneiras
2!8!
2!8!
2
Como o composto é o 1,4-dibromobutano só poderemos substituir os hidrogênnios nos
carbonos “das pontas”, ou seja:
3 ⋅ 3 = 9 maneiras
A probabilidade pode ser calculada então:
9
P=
⇒ P = 0, 2
45
Opção A
Observação: Encontramos professores discordando da solução, justificando que há
diferenças (ou semelhanças) significativas em compostos químicos que afetariam a
probabilidade. Deixamos esta discussão de lado, mas recomendamos buscar mais fontes
a este respeito.
Questão 31
Um conjunto de 100 copos descartáveis, dispostos em um suporte, serão usados em uma
festa.
Considere, agora, as seguintes informações:
– sempre se tenta retirar apenas 1 copo de cada vez desse suporte;
– quando se tenta retirar 1 copo, e exatamente 2 saem juntos, 1 deles é
desperdiçado;
– quando se tenta retirar 1 copo, e exatamente 3 saem juntos, 2 deles são
desperdiçados;
– quando se tenta retirar 1 copo, nunca saem 4 ou mais de 4 juntos;
– foram retirados todos os copos desse suporte, havendo desperdício de 35% deles.
– a razão entre o número de vezes em que foram retirados exatamente 2 copos
juntos e o número de vezes em que foram retirados exatamente 3 juntos foi de
3
.
2
O número de vezes em que apenas 1 copo foi retirado do suporte é igual a:
(A) 30
(B) 35
(C) 40
(D) 45
Solução:
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— 25 —
Curso Mentor
Seja R 1 o número de vezes em que saiu um copo; R 2 , o número de vezes em que se
tentou retirar 1 copo, e exatamente 2 saíram juntos; e, R 3 , o número de vezes em que
se tentou retirar 1 copo, e exatamente 2 saíram juntos.
Do enunciado sabemos que:
R2
3
=
R3
2
Como foram desperdiçados 35% de 100 teremos:
35
R2 + 2 ⋅ R3 =
⋅ 100 ⇒ R 2 + 2 ⋅ R 3 = 35
100
Como o total é de 100 copos e não sobrou nenhum:
R 1 + 2R 2 + 3R 3 = 100
Da primeira equação:
R2 = R3 ⋅
Substituindo na segunda:
R3 ⋅
O que nos dá para R 2 :
3
+ 2 ⋅ R 3 = 35
2
3R 3 + 4R 3
= 35 ⇒ 7R 3 = 70 ⇒ R 3 = 10
2
R 2 = 10 ⋅
Na terceira equação:
3
2
3
⇒ R 2 = 15
2
R 1 + 2 ⋅ 15 + 3 ⋅ 10 = 100 ⇒ R 1 = 40
Opção C
Questão 33
A figura a seguir representa um fio AB de comprimento igual a 100 cm, formado de
duas partes homogêneas sucessivas: uma de alumínio e outra, mais densa, de cobre.
Uma argola P que envolve o fio é deslocada de A para B.
A
P
B
Durante esse deslocamento, a massa de cada pedaço de comprimento de AP é medida.
Os resultados estão representados no gráfico abaixo:
massa ( g )
96
16
0
40
100
AP ( cm )
A razão entre a densidade do alumínio e a densidade do cobre é aproximadamente igual
a:
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— 26 —
Curso Mentor
(A) 0,1
(B) 0,2
(C) 0,3
(D) 0,4
Solução:
Como há uma “quebra” no gráfico em AP = 40 cm sabemos que é aí que está a
mudança de material. Considerando r o raio do fio e, seu comprimento, como sua
altura, podemos calcular os dois volumes:
V1 = π r 2 ⋅ 40
V2 = π r 2 ⋅ 6 0
As densidades, portanto, serão:
m1
16
⇒ d1 =
V1
πr 2 ⋅ 40
m2
80
d2 =
⇒ d2 =
2
V2
π r ⋅ 60
d1 =
Analisando as frações vemos que d 2 > d 1 . A maior densidade é a do cobre, logo o que
queremos é:
16
d1 πr2 ⋅ 40
d
16
πr2 ⋅ 60
=
⇒ 1 = 2
⋅
80
d2
d2 πr ⋅ 40
80
2
πr ⋅ 60
d1
16 60
d
2 3
d
=
⋅
⇒ 1 = ⋅
⇒ 1 = 0, 3
d2
40 80
d2
2 10
d2
Observação: Você chegaria à mesma resposta sem considerar o volume, ou seja,
apenas considerando o comprimento. Basta verificar que a expressão que representa a
área da base é cancelada. Em outras palavras, a espessura do fio é mesma ao longo de
seu comprimento o que quer dizer que a densidade se mantém ao longo do mesmo.
Opção C
Questão 39
Considere como um único conjunto as 8 crianças – 4 meninos e 4 meninas –
personagens da tirinha. A partir desse conjunto, podem-se formar n grupos, não vazios,
que apresentam um número igual de meninos e de meninas.
O maior valor de n é equivalente a:
(A) 45
(B) 56
(C) 69
(D) 81
Solução:
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— 27 —
Curso Mentor
Grupos de 1 menino e 1 menina:
4 × 4 = 16 possibilidades
Grupos de 2 meninos e 2 meninas:
2
C4,2 ⋅ C4,2
2
 4! 
 4 ⋅ 3 ⋅ 2! 
=
 ⇒ C4,2 ⋅ C4,2 = 
 = 36 possibilidades
 2!2! 
 2!2! 
Grupos de 3 meninos e 3 meninas:
2
2
 4! 
 4 ⋅ 3! 
C4,3 ⋅ C4,3 = 
 ⇒ C4,3 ⋅ C4,3 = 
 = 16 possibilidades
 3!1! 
 3!1! 
Grupos de 4 meninos e 4 meninas:
1 × 1 = 1 possibilidade
Somando o total de maneiras:
T = 16 + 36 + 16 + 1 = 69 maneiras
Opção C
Questão 41
A figura abaixo representa uma piscina completamente cheia de água, cuja forma é um
prisma hexagonal regular.
C
A
D
B
Admita que:
– A, B, C e D representam vértices desse prisma;
– o volume da piscina é igual a 450 m3 e AB =
CD
3
;
10
– um atleta nada, em linha reta, do ponto A até o ponto médio da aresta C D ,
utilizando apenas glicose como fonte de energia para seus músculos.
A velocidade média do atleta no percurso definido foi igual a 1,0 m/s.
O intervalo de tempo, em segundos, gasto nesse percurso equivale a cerca de:
(A) 12,2
(B) 14,4
(C) 16,2
(D) 18,1
Solução:
Para descobrirmos o tempo de percurso, precisamos encontrar a distância de A a M
(ponto médio de C D ). Seja O o centro da face superior. Traçamos AD, OM e OM; na
figura:
C
M
A
D
O
B
Se l é o lado do hexágono, temos que:
AO = OD = l
Como OCD é triângulo equilátero, temos:
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— 28 —
Curso Mentor
l

MD = 2

l 3

OM =
2

ˆ
MOD = 30°


Usando a lei dos cossenos no triângulo AOM:
(A M )
(
(
2
= AO
) + (O M )
2
)
2
)
2
(
2
(
ˆM
− 2 ⋅ A O ⋅ O M ⋅ cos A O
l 3 
l 3
= l 2 + 
⋅ cos (150 ° )
 − 2 ⋅ l ⋅
2
2


2
3l 2
3
AM = l 2 +
+ l2 3 ⋅
4
2
2
3l 2 3l 2
4l 2 + 3l 2 + 6l 2
2
=l +
+
⇒ AM =
4
2
4
2
13l 2
l 13
AM =
⇒ AM =
4
2
AM
( AM )
2
)
(
(
)
)
O volume da piscina pode ser calculado através da expressão:
V = S Base ⋅ h ⇒ V = 6 ⋅
l2 3
⋅ AB
4
Como V = 450 m 3 e CD = l :
450 = 6 ⋅
Do enunciado:
l2 3
⋅ AB
4
AB
3
3
=
⇒ AB = l
10
10
CD
Portanto:
450 = 3 ⋅
l2 3
3
3l 3
⋅l
⇒ 150 =
⇒ l 3 = 1000 ⇒ l = 10 m
2
10
20
Voltando ao cálculo de AM:
AM =
Como v =
∆s
teremos:
∆t
v =
10 13
⇒ AM = 5 13 m
2
∆s
5 ⋅ 13
⇒1=
⇒ ∆ t = 5 ⋅ 3, 6 ⇒ ∆ t = 18 s
∆t
∆t
Opção D
Vestibular 2008/2009
2º Exame de Qualificação 2008/2009
Questão 23
Um estudante possui dez figurinhas, cada uma com o escudo de um único time de
futebol, distribuídas de acordo com a tabela:
Time/escudo Quantidade de figurinhas idênticas
A
3
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Curso Mentor
B
C
D
E
F
G
2
1
1
1
1
1
Para presentear um colega, o estudante deseja formar um conjunto com cinco dessas
figurinhas, atendendo, simultaneamente, aos seguintes critérios:
— duas figurinhas deverão ter o mesmo escudo;
— três figurinhas deverão ter escudos diferentes entre si e também das outras duas.
De acordo com esses critérios, o número máximo de conjuntos distintos entre si que
podem ser formados é igual a:
(A) 32
(B) 40
(C) 56
(D) 72
Solução:
Para escolher duas figurinhas com o mesmo escudo o amigo só poderá escolher do time
A ou do time B, uma vez que só desses times é que o estudante possui mais de uma
figurinha. Além disso, vamos considerar as figurinhas do time A (ou B) idênticas entre
si. Então, temos então as opções:
1) 2 figurinhas do time A, 1 do time B e 2 escolhidas entre os outros 5 times:
T1 = C 3 ,2 ⋅ [ B 1 ] ⋅ C 5 ,2 + C 3 ,2 ⋅ [ B 2 ] ⋅ C 5 ,2
Observação: Repare que a escolha de figurinhas do time B deve ser observada, pois os
escudos devem ser diferentes, então:
5!
T1 = C3,2 ⋅ [ B1 ] ⋅ C5,2 + C3,2 ⋅ [ B2 ] ⋅ C5,2 = 2 ⋅ 3 ⋅
= 60
2!3!
Esta conta considera as figurinhas do time A diferentes entre si, bem como as do time
B. Precisamos então dividir por 6:
T1
= 10
6
2) 2 figurinhas do time B, 1 do time A e 3 escolhidas entres os outros 5 times:
T 2 = C 2 ,2 ⋅ [ A 1 ] ⋅ C 5 ,2 + C 2 ,2 ⋅ [ A 2 ] ⋅ C 5 ,2 + C 2 ,2 ⋅ [ A 3 ] ⋅ C 5 ,2 = 3 ⋅ 1 0 = 3 0
Esta conta considera as figurinhas do time A diferentes entre si, bem como as do time
B. Precisamos então dividir por 3:
T2
= 10
3
3) 2 figurinhas do time A e 3 escolhidas entre os outros 5 times, excluindo-se o time
B:
T3 = C 3,2 ⋅ C 5,3
T3 = 3 ⋅ 10 = 30
Mais uma vez “descontando” as repetições de A:
T3
= 10
3
4) 2 figurinhas do time B e 3 escolhidas entre os outros 5 times, excluindo-se o time
A:
T4 = C 2,2 ⋅ C 5,3
T4 = 1 ⋅ 10 = 10
Somando tudo:
T = 10 + 10 + 10 + 10 ⇒ T = 40
Opção B
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— 30 —
Curso Mentor
Questão 28
Um atleta faz seu treinamento de corrida em uma pista circular que tem 400 metros de
diâmetro. Nessa pista, há seis cones de marcação indicados pelas letras A, B, C, D, E e
F, que dividem a circunferência em seis arcos, cada um medindo 60 graus.
Observe o esquema:
O atleta partiu do ponto correspondente ao cone A em direção a cada um dos outros
cones, sempre correndo em linha reta e retornando ao cone A. Assim, seu percurso
percu
correspondeu a ABACADAEAFA.
Considerando, o total de metros percorridos pelo atleta nesse treino foi igual a:
(A) 1480
(B) 2960
(C) 3080
(D) 3120
Solução:
Como o círculo está dividido em 6 arcos de 60° os pontos A, B, C, D, E e F são vértices
de um hexágono regular.
O diâmetro é de 400 metros logo o raio do círculo é de 200 m. O que nos dá:
AB = AF = 200 m
Ligando os pontos C e D temos o triângulo ACD que é retângulo em C. Usando o
Teorema de Pitágoras:
AD2 = AC2 + CD2
4002 = AC2 + 2002 ⇒ AC2 = 2002 ⋅ 3
A C = 200 3 m
O percurso total tem comprimento:
2AB + 2AC + 2AD + 2AE + 2AF =
(
= 2 200 + 200 3 + 400 + 200 3 + 200
(
= 2 800 + 400 3
)
)
= 1600 + 800 ⋅ 1, 7
≅ 2960 m
Opção B
Questão 32
Os gráficos I e II representam as posições S de dois corpos em função do tempo t.
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— 31 —
Curso Mentor
No gráfico I, a função horária é definida pela equação S = a 1 t 2 + b 1 t e, no gráfico II, por
S = a 2 t 2 + b 2 t . Admita que V1 e V2 são, respectivamente, os vértices das curvas traçadas
nos gráficos I e II.
Assim, a razão a 1 é igual a:
a2
(A) 1
(B) 2
(C) 4
(D) 8
Solução:
Podemos escrever cada equação em função de suas raízes:
S I = a 1 ( t − 0 ) ( t − t1 )
S II = a 2 ( t − 0 ) ( t − 2 t 1 )
As coordenadas de cada vértice são:
t

V1  1 , h 
 2

V 2 ( t1 , h )
Substituindo estas coordenadas nas respectivas equações temos:
2
 t  t

t 
h = a1  1   1 − t1  ⇒ h = −a1  1 
 2  2

2
h = a2 ( t1 ) ( t1 − 2t1 ) ⇒ h = −a2 ( t1 )
2
Dividindo uma equação pela outra:
2
t 
−a 1  1 
h
 2  ⇒ a1 = 4
=
h −a 2 ( t1 )2
a2
Opção C
Questão 40
Em um supermercado, um cliente empurra seu carrinho de compras passando pelos
setores 1, 2 e 3, com uma força de módulo constante de 4 newtons, na mesma direção e
mesmo sentido dos deslocamentos. Na matriz A abaixo, cada elemento aij indica, em
joules, o trabalho da força que o cliente faz para deslocar o carrinho do setor i para o
setor j, sendo i e j elementos do conjunto {1, 2, 3}.
 0 40 60 
A = 40 0 80 
60 80 0 
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— 32 —
Curso Mentor
Ao se deslocar do setor 1 ao 2, do setor 2 ao 3 e, por fim, retornar ao setor 1, a
trajetória do cliente descreve o perímetro de um triângulo.
Nessas condições, o cliente percorreu, em metros, a distância de:
(A) 35
(B) 40
(C) 45
(D) 50
Solução:
O trabalho de uma força paralela ao seentido do deslocamento é dada pela expressão:
W = Fd
De 1 para 2, temos o elemento a 12 da matriz, calculando d12 :
40
d12 =
⇒ d12 = 10 m
4
De 1 para 3, temos o elemento a 13 da matriz, calculando d13 :
60
d13 =
⇒ d13 = 15 m
4
De 2 para 3, temos o elemento a 23 da matriz, calculando d23 :
80
d 23 =
⇒ d 23 = 20 m
4
O perímetro do triângulo será então:
10 + 20 + 15 = 45 m
Opção C
Questão 41
Nas ilustrações abaixo, estão representados três sólidos de bases circulares, todos com
raios iguais e mesma altura. Considere as medidas dos raios iguais às medidas das
alturas, em centímetros.
As massas específicas de quatro substâncias, três das quais foram empregadas na
construção desses sólidos, estão indicadas na tabela:
(
−3
substâncias Massa específica g ⋅ cm
w
x
y
z
)
2
3
4
6
Admita que os sólidos tenham a mesma massa e que cada um tenha sido construído
com apenas uma dessas substâncias.
De acordo com esses dados, o cone circular reto foi construído com a seguinte
substância:
(A) w
(B) x
(C) y
(D) z
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Curso Mentor
Solução:
Sabemos que a densidade (nesse caso igual à massa específica) se relaciona com o
volume através da expressão:
m
d=
V
Vamos calcular os volumes do sólidos:
Semi-esfera:
4 3
πr
2
3
Vse =
⇒ Vse = πr3
2
3
Cilindro:
Vc = π r 2 ⋅ r ⇒ Vc = π r 3
Cone:
πr 2 ⋅ r
1
⇒ Vco = πr 3
3
3
Como todas as massas são iguais, quanto maior o volume, menor a massa
específica, portanto, colocando em ordem crescente de massa específica teremos
cilindro, semi-esfera e cone.
Igualando as massas teremos:
Vco =
d se Vse = d co Vco = d c Vc
Substituindo os volumes:
dse ⋅
O que nos dá:
2
1
= d co ⋅ = dc
3
3
2d se = d co = 3d c
A massa específica do cone deve ser a maior de todas, ou seja:
Hipótese 1: d co = 6 :
Teremos:
d se = 3

d c = 2
Hipótese 2: d co = 4 :
Teremos:
dse = 2


4
dc = 3
Observando a tabela dada, vemos que só a hipótese 1 é válida. A massa específica igual
a 2 é da substância w.
Opção A
Questão 42
Muitas jóias são constituídas por ligas feitas de uma mistura de ouro puro com outros
metais.
n
Uma jóia é considerada de ouro n quilates se
de sua massa for de ouro, sendo n um
24
número inteiro, maior ou igual a 1 e menor ou igual a 24.
Uma aliança de ouro 15 quilates tem massa igual a 4 g.
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— 34 —
Curso Mentor
Para transformar essa aliança em
em outra, de ouro 18 quilates, mantendo a quantidade
dos outros metais, é necessário acrescentar, em sua liga, uma quantidade de gramas de
ouro puro equivalente a:
(A) 1,0
(B) 1,5
(C) 2,0
(D) 3,0
Solução:
18
de sua massa for de ouro, sendo
24
1 ≤ n ≤ 18 , com n ∈ℕ . Então,
Então, inicialmente a aliança era de 15 quilates:
15
⋅4 = m
24
Onde m é a massa de ouroo inicial. Calculando m:
m = 2, 5 g
Para que a aliança seja de 18 quilates:
18
⋅ ( 4 + x ) = 2, 5 + x
24
Onde x é a massa de ouro puro adicionada. Calculando x:
3
⋅ ( 4 + x ) = 2, 5 + x
4
Por definição,, uma aliança será de 18 quilates se
12 + 3x = 10 + 4x
x=2g
Opção C
Questão 43
Uma pequena planta é colocada no centro P de um círculo, em um ambiente cuja única
iluminação é feita por uma lâmpada L. A lâmpada é mantida sempre acesa e percorre o
perímetro desse círculo, no sentido horário, em velocidade constante, retornando a um
mesmo ponto a cada período de 12 horas.
Observe o esquema:
No interior desse círculo, em um ponto O, há um obstáculo que projeta sua sombra
sobre a planta nos momentos em que P, O e L estão alinhados, e o ponto O está entre
P e L.
Nessas condições, mediu-se,
se, continuamente, o quociente entre as taxas de emissão de O2
e de CO2 da planta. Os resultados do experimento estão mostrados no gráfico, no qual
a hora zero corresponde ao momento em que a lâmpada passa por um ponto A.
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— 35 —
Curso Mentor
As medidas, em graus, dos ângulos formados entre as retas AP e PO são
aproximadamente iguais a:
(A) 20 e 160
(B) 30 e 150
(C) 60 e 120
(D) 90 e 90
Solução:
Através do gráfico notamos que a planta fica “na sombra” às 10 e às 22 horas.
horas A
lâmpada leva 12 horas para completar
completar 360°; o que quer dizer que ela percorre 30° a
cada hora. Logo, entre o ponto A e a primeira “sombra” há um arco de 60°. Veja a
figura:
Fica claro que os ângulos são 60° e 120°.
Opção C
1º Exame de Qualificação 2008/2009
Questão 25
Um pesquisador possui em seu laboratório um recipiente contendo 100 exemplares de
Aedes aegypti, cada um deles contaminado com apenas um dos tipos de vírus, de
acordo com a seguinte tabela:
Tipo Quantidade de mosquitos
DEN 1
30
DEN 2
60
DEN 3
10
Retirando-se
se simultaneamente e ao acaso dois mosquitos desse recipiente, a
probabilidade de que pelo menos um esteja contaminado com o tipo DEN 3 equivale a:
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— 36 —
Curso Mentor
(A)
8
10
11
(B)
(C)
81
99
100
(D)
21
110
Solução:
Queremos que, de dois mosquitos retirados, pelo menos um seja do tipo DEN 3, ou seja,
pode sair um mosquito “DEN 3” depois outro e vice-versa:
vice
Probalidade de retirada de um mosquito entre dois:
10 90 90 10
P1 =
⋅
+
⋅
100 99 100 99
Ou, sair os dois do tipo DEN 3:
10 9
P2 =
⋅
100 99
Somando estas probabilidades:
10 90 90 10 10 9
PT = P1 + P2 =
⋅
+
⋅
+
⋅
100 99 100 99 100 99
900
90
+
PT = P1 + P2 = 2 ⋅
9900 9900
1890
189
21
PT =
⇒ PT =
⇒ PT =
9900
990
110
Opção D
Questão 27
Um piso plano é revestido de hexágonos regulares congruentes cujo lado mede 10 cm.
Na ilustração de parte desse piso, T, M e F são vértices comuns a três hexágonos e
representam os pontos nos quais se encontram, respectivamente, um torrão de açúcar,
uma mosca e uma formiga.
Ao perceber o açúcar, os dois insetos partem no mesmo instante, com velocidades
constantes, para alcançá-lo.
lo. Admita que a mosca leve 10 segundos para atingir o ponto
T. Despreze o espaçamento entre os hexágonos e as dimensões dos animais.
A menor velocidade, em centímetros por segundo, necessária para
para que a formiga chegue
ao ponto T no mesmo instante em que a mosca, é igual a:
(A) 3,5
(B) 5,0
(C) 5,5
(D) 7,0
Solução:
5 . Para calcular
Seja l o lado de cada hexágono do piso. A distância entre M e F é de 5l
a distância entre F e T podemos usar a lei dos cossenos, lembrando que o ângulo
ˆ F = 120 ° (2 ângulos internos de triângulos equiláteros):
TM
x2 = ( 3l ) + ( 5l ) − 2 ⋅ 3l ⋅ 5l ⋅ cos (120°)
2
2
x 2 = 9 l 2 + 2 5 l 2 − 3 0 l 2 ⋅ c o s (1 2 0 ° )
 1
x 2 = 34l 2 − 30l 2 ⋅  − 
 2
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— 37 —
Curso Mentor
x 2 = 34l 2 + 15l 2
x = 49l 2 ⇒ x = 7l
A formiga só tem os mesmos 10 segundos para chegar e precisa cobrir 70 cm, então:
70
v formiga =
⇒ v formiga = 7 cm / s
10
Opção D
2
Questão 30
Um vírus, formado por uma hélice simples de RNA, contendo 51×103 bases
nitrogenadas, sofreu o seguinte processo de manipulação em um experimento:
— dois fragmentos de RNA, identificados como X e Y, contendo cada um 103 e 104
bases, respectivamente, foram retirados de seu genoma;
— apenas um fragmento de RNA, contendo n bases, foi introduzido nele.
Admita que o número total de bases, após a modificação, equivalia ao quinto termo de
uma progressão geométrica, na qual o número de bases dos fragmentos X e Y
correspondia, respectivamente, ao primeiro e ao terceiro termos dessa progressão.
No experimento, a quantidade n de bases nitrogenadas contidas no fragmento
introduzido no vírus foi igual a:
(A) 3 × 102
(B) 5 × 103
(C) 6 × 104
(D) 4 × 105
Solução:
Reproduzindo o que foi dito no enunciado teremos:
51 ⋅ 10 3 − 10 3 − 10 4 + n = a 5
Sabemos ainda que
(10 , a ,10 , a , a )
3
4
2
4
5
É uma P.G. Logo, usando as propriedades de uma P.G.:
10 8
4 2
3
10
=
10
⋅
a
⇒
a
=
⇒ a 5 = 105
( )
5
5
103
Voltando à primeira equação:
n = 105 − 51 ⋅ 103 + 103 + 104
n = 100 ⋅ 103 − 51 ⋅ 103 + 103 + 10 ⋅ 103
n = (1 0 0 − 5 1 + 1 + 1 0 ) 1 0 3
n = 60 ⋅ 10 3 ⇒ n = 6 ⋅ 10 4
Opção C
Questão 33
Observe o dado ilustrado abaixo, formado a partir de um cubo, e com suas seis faces
numeradas de 1 a 6.
Esses números são representados por buracos deixados por semi-esferas idênticas
retiradas de cada uma das faces. Todo o material retirado equivale a 4,2% do volume
total do cubo.
Considerando π = 3 , a razão entre a medida da aresta do cubo e a do raio de uma das
semi-esferas, expressas na mesma unidade, é igual a:
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— 38 —
Curso Mentor
(A) 6
(B) 8
(C) 9
(D) 10
Solução:
Precisamos saber primeiro quantas semi-esferas são:
1 + 2 + 3 + 4 + 5 + 6 = 21
Usando o volume da semi-esfera temos:
1 4 πr 3
⋅
2
3
Sabemos que isto equivale a 4,2% do volume do cubo, logo:
1 4 πr 3
4, 2 3
21 ⋅ ⋅
=
⋅a
2
3
100
2πr 3
42
21 ⋅
=
⋅ a3
3
1000
πr 3
1
a3
=
⋅ a 3 ⇒ 1000 = 3
3
1000
r
3
a
a
= 1000 ⇒ = 10
3
r
r
VS = 21 ⋅
Opção D
Questão 42
Os gráficos 1 e 2 representam a posição S de dois corpos em função do tempo t.
1
.
t.
2
Assim, a equação que define o movimento representado pelo gráfico 2 corresponde a:
4
6
(B) S = 2 + 2t
(C) S = 2 + t
(D) S = 2 + t
(A) S = 2 + t
3
5
No gráfico 1, a função horária é definida pela equação S = 2 +
Solução:
Do primeiro gráfico, podemos obter, através da expressão, o coeficiente angular:
1
tg ( α ) =
2
No segundo o gráfico o coeficiente angular será dado por:
a = t g (2 α )
Sabemos que:
2 ⋅ tg ( α )
tg ( 2α ) =
1 − tg 2 ( α )
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— 39 —
Curso Mentor
Então:
1
2
a =
2
1
1− 
2
1
4
a= ⇒a=
3
3
4
Como o coeficiente linear é o mesmo para os dois gráficos, temos que b = 2 .
2⋅
Opção C
Vestibular 2005/2006
1º Exame de Qualificação 2005/2006
Questão 27
Para a obtenção do índice pluviométrico, uma das medidas de precipitação de água da
chuva, utiliza-se um instrumento meteorológico denominado pluviômetro.
A ilustração abaixo representa um pluviômetro com área de captação de 0,5 m2 e raio
interno do cilindro de depósito de 10 cm.
captação
cilindro de
depósito
nível de
{
água
Considere que cada milímetro de água da chuva depositado no cilindro equivale a 1
L/m2.
No mês de janeiro, quando o índice pluviométrico foi de 90 mm, o nível de água no
cilindro, em dm, atingiu a altura de, aproximadamente:
(A) 15
(B) 25
(C) 35
(D) 45
Solução:
O cilindro de depósito tem raio de 10 cm. Como o índice pluviométrico foi de 90 mm e
cada mm corresponde a 1 L/m2, podemos fazer a seguinte regra de três:
mm
L/m2
1
—
1
90 —
x
Calculando x:
1
1
= ⇒ x = 90 L / m 2
90 x
Como a área de captação é de 0,5 m2 fazemos uma segunda regra de três:
Área (m2)
L/m2
0,5
—
y
1
—
90
Calculando y:
0, 5
y
=
⇒ y = 45 L / m 2
1
90
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Calculando agora o volume:
45 = 3 ⋅ 12 ⋅ h ⇒ h = 15 dm
Observação: 1 dm equivale a 1 litro.
3
Opção A
Questão 30
Num experimento para a determinação do número de partículas emitidas pelo radônio,
foi utilizada uma amostra contendo 0,1 mg desse radioisótopo. No primeiro dia do
experimento, foram emitidas 4,3 × 1016 partículas.
Sabe-se que a emissão de um dia é sempre 16% menor que a do dia anterior.
O número total de partículas que essa amostra emite, a partir do primeiro dia do
experimento, é aproximadamente igual a:
(A) 4,2 × 1018
(B) 2,6 × 1018
(C) 4,3 × 1017
(D) 2,7 × 1017
Solução:
O problema trata de uma progressão geométrica de razão 0,84 (diminuição de 16%).
Queremos descobrir o limite desta soma de infinitos termos:
S =
a1
4, 3 ⋅ 10 16
4, 3 ⋅ 10 16
⇒ S =
⇒ S =
1−q
1 − 0, 84
0, 16
S = 2 6, 87 5 ⋅ 1 0 1 6 ⇒ S = 2, 7 ⋅ 1 0 1 7 p artícu las
Opção D
Questão 36
A intensidade I de um terremoto, medida pela escala Richter, é definida pela equação
abaixo, na qual E representa a energia liberada em kWh.
E
2
I = log10  
3
 E0 
O gráfico que melhor representa a energia E, em função da intensidade I, sendo E0
igual a 10-3 kWh, está indicado em:
E
E
(A)
(B)
0
0
I
E
I
E
(C)
(D)
0
I
0
I
Solução:
Queremos saber a função inversa, ou seja, temos I em função de E e queremos E em
função de I:
Da equação dada:
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— 41 —
Curso Mentor
I=
3I
E
E
2
3I
E
log10   ⇒
= log10   ⇒ 10 2 =
3
2
E0
 E0 
 E0 
Então:
3I
E = E 0 ⋅ 10 2
Como E 0 > 0 e a base da potência é maior do que 1 temos uma função exponencial
crescente.
Opção B
UTILIZE AS INFORMAÇÕES ABAIXO PARA RESPONDER ÀS
QUESTÕES DE NÚMEROS 37 A 40.
— Uma área agrícola, próxima a um lago, precisa ser adubada antes do início do
plantio de hortaliças.
— O esquema abaixo indica as medidas do terreno a ser plantado. Os dois lados
paralelos distam 10 km e os três ângulos obtusos indicados são congruentes.
— Para corrigir a elevada acidez do solo, o produto recomendado foi o calcário
2
( C aC O 3 ) , na dosagem de 5 g/m de solo.
— Para a adubação do terreno, emprega-se
emprega se um pulverizador com 40 m de
comprimento, abastecido por um reservatório de volume igual a 2,16 m3, que libera o
adubo à vazão constante de 1.200 cm3/s. Esse conjunto, rebocado por um trator que se
desloca à velocidade constante de 1 m/s, está representado na figura abaixo.
— A partir do início da adubação, a qualidade da água do lago passou a ser avaliada
com regularidade.
Questão 37
A área do terreno a ser plantada é, em km,
km igual a:
(A) 160
(B) 165
(C) 170
Solução:
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— 42 —
(D) 175
Curso Mentor
Primeiramente vamos traçar uma perpendicular às paralelas passando pelos dois
ângulos obtusos congruentes:
10 km •
x
10 km
45°
•
20 km
Podemos descobrir agora quanto vale o ângulo x:
45° + x + 90° + 90° = 360°
x = 135°
A soma dos ângulos internos de um pentágono vale:
S i = 1 8 0 ° (n − 2 )
S i = 1 8 0 ° (5 − 2 ) ⇒ S i = 5 4 0 °
Podemos, então, descobrir o ângulo que falta:
45° + 135° + 135° + 135° + y = 540°
y = 540 ° − 450 °
y = 90°
Então o triângulo formado é retângulo e isósceles. A área total é a soma do trapézio
com este triêngulo:
S=
(10 + 20 ) ⋅ 10
2
+
10 ⋅ 5
2
30 ⋅ 10 10 ⋅ 5
S=
+
2
2
300 + 50
S=
2
S = 175 km2
Opção D
Questão 39
Considere o reservatório do pulverizador completamente cheio de adubo.
A área máxima, em m2, que o trator pode pulverizar com todo esse adubo, é
aproximadamente igual a:
(A) 18.000
(B) 60.000
(C) 72.000
(D) 90.000
Solução:
Para determinar a área máxima pulverizada, devemos descobrir quanto tempo demora
para acabar o adubo com a vazão dada:
2,16 × 1000000 cm 3
t=
cm 3
1200
s
216 × 100
t=
⇒ t = 1800 s
12
Como a velocidade de deslocamento é de 1 m/s teremos:
∆s
v=
⇒ ∆s = 1 ⋅ 1800 ⇒ ∆s = 1800 m
∆t
Como a máquina tem 40 m de largura a área coberta é de:
S co b erta = 40 ⋅ 1800 ⇒ S co berta = 72000 m 2
Opção C
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— 43 —
Curso Mentor
Vestibular 2004/2005
1º Exame de Qualificação 2004/2005
Questão 34
Numa operação de salvamento marítimo, foi lançado um foguete sinalizador que
permaneceu aceso durante toda sua trajetória. Considere que a altura h, em metros,
alcançada por este foguete, em relação ao nível do mar, é descrita por h = 10 + 5t − t2 ,
em que t é o tempo, em segundos, após seu lançamento. A luz emitida pelo foguete é
útil apenas a partir de 14 m acima do nível do mar.
O intervalo de tempo, em segundos, no qual o foguete emite luz útil é igual a:
(A) 3
(B) 4
(C) 5
(D) 6
Solução:
Basta encontrarmos os valores para os quais
10 + 5t − t2 ≥ 14
−t2 + 5t − 4 ≥ 0
Calculando as raízes:
∆ = 2 5 − 4 ⋅ (− 1 ) ⋅ (− 4 )
∆=9
−5 + 3
−2

x =
⇒ x1 =
⇒ x1 = 1
−5 ± 9
 1
−
2
−
2
x 1,2 =
⇒
2 ⋅ ( −1)
 x = −5 − 3 ⇒ x = −8 ⇒ x = 4
2
2
 2
−2
−2
Sabemos que função quadrática tem sinal contrário ao do coeficiente a (a neste caso é
negativo) entre as raízes logo:
h ≥ 14 ⇔ 1 ≤ x ≤ 4
O intervalo é, portanto, de 3 segundos.
Uma análise gráfica talvez esclareça bem esta solução puramente analítica:
h
14
10
t
0
1
4
Opção A
Questão 35
Um pesquisador, interessado em estudar uma determinada espécie de cobras, verificou
que, numa amostra de trezentas cobras, suas massas M, em gramas, eram proporcionais
ao cubo de seus comprimentos L, em metros, ou seja, M = a × L3 , em que a é uma
constante positiva.
Observe os gráficos abaixo.
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— 44 —
log L
log M
log M
log M
log M
Curso Mentor
log L
I
log L
II
log L
III
IV
Aquele que melhor representa log M em função de log L é o indicado pelo número:
(A) I
(B) II
(C) III
(D) IV
Solução:
O que ocorre nesta questão é o que chamamos de linearização, que é basicamente
transformar uma função não linear em uma representada por uma reta por meio de um
processo algébrico. Como todos os gráficos exibem em seus eixos variáveis contendo
logaritmos vamos aplicar logaritmo em ambos os lados da equação dada:
log ( M ) = log a × L3
(
)
Aplicando as propriedades de logaritmos:
log ( M ) = log a + log L3
( )
log M = log a + 3 log L
Repare que fazendo:
 log M = y

 log L = x
 log a = k

Onde k é uma constante. Teremos a seguinte expressão:
y = k + 3x
Este é o grafico de uma reta crescente passando pelo ponto ( 0 , k ) . Ou seja, o que mais
se parece com III.
Opção C
Questão 42
Dois atletas partem simultaneamente do ponto A, com movimento uniforme, e chegam
ao mesmo tempo ao ponto C. Um deles segue a trajetória AC, com velocidade v1 km/h,
e o outro segue a trajetória ABC, com velocidade v2 km/h, conforme ilustra a figura
abaixo.
A
•
C
B
Sendo a e c, respectivamente, as medidas, em quilômetros, dos catetos B C e BA ,
podemos afirmar que v1 corresponde a:
v2
2
2
(A) a + c
a+c
2
2
(B) a + c
a +
c
(C)
a+c
a 2 + c2
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— 45 —
(D)
a2 + c2
a +c
Curso Mentor
Solução:
Como o triângulo é retângulo em B podemos calcular A C :
( AC )
2
= a 2 + c 2 ⇒ AC =
a 2 + c2
Sabemos que:

AC
 v1 =
∆t

v = a + c
2
∆t

Calculando v1 :
v2
AC
v1
v
AC ∆t
v
= ∆t ⇒ 1 =
⋅
⇒ 1 =
v2 a + c
v2
∆t a + c
v2
∆t
a 2 + c2
a+c
Opção D
Vestibular 2003/2004
1º Exame de Qualificação 2003/2004
Questão 25
Na tirinha abaixo, considere A 1 a área inscrita na circunferência que representa o
acelerador americano e A2 a área inscrita naquela que representa o suíço.
Observe que A 1 é menor do que A2 .
De acordo com os dados da tirinha, a razão A1 corresponde, aproximadamente, a:
A2
(A) 0,167
(B) 0,060
(C) 0,046
Solução:
Seja d o diâmetro do Maracanã, então:
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— 46 —
(D) 0,023
Curso Mentor
2
 6d 
Área U.S.A.: A1 = π  
 2 
2
 28d 
Área CERN: A2 = π 

 2 
Então:
2
2
 6d 
d
π 
36  
A1
A
A
9
2
2
=  2 ⇒ 1 =
⇒ 1 =
2
A2
A2
A2 4 × 49
 28d 
d
π
16 × 49  

 2 
2
A1
4, 5
A
≅
⇒ 1 ≅ 0, 045
A2
10
A2
Opção C
Questão 28
As esferas da figura abaixo representam os íons formadores de um cristal de cloreto de
sódio.
Considere que o íon com maior número de camadas eletrônicas é representado pela
esfera de maior raio e que a distância entre os núcleos dos íons X e Y vale 1 0 3
unidades de comprimento. O símbolo do elemento formador do íon de menor tamanho e
a menor distância, na mesma unidade de comprimento, entre o núcleo de um cátion e o
núcleo de um ânion, são:
(A) Cl, 3
(B) Na, 3
(C) Cl, 5
(D) Na, 5
Solução:
O maior átomo (X) é o de Cloro que tem número atômico 17 e sua distribuição vai até
a quarta camada. A figura mostrada é um cubo, pois todas as arestas são iguais.
Basta observar que cada uma é composta de X2 Y . A diagonal de um cubo de aresta a
mede d = a 3 , então:
a 3 = 1 0 3 ⇒ a = 10
Como o núcleo do átomo central é ponto médio da aresta, teremos
a
= 5.
2
Opção C
Questão 29
Seja β a altura de um som, medida em decibéis. Essa altura β está relacionada com a
intensidade do som, I, pela expressão abaixo, na qual a intensidade padrão, I 0 , é igual
a 1 0 −12 W / m 2 .
I
β = 10 × log  
 I0 
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— 47 —
Curso Mentor
Observe a tabela a seguir. Nela, os valores de I foram aferidos a distâncias idênticas das
respectivas fontes de som.
Fonte de som
I (W/m2)
1, 0 × 1 0 2
Turbina
Amplificador de Som
1,0
1, 0 × 10 − 4
Triturador de lixo
3, 2 × 10 −5
TV
Sabendo que há risco de danos ao ouvido médio a partir de 90 dB, o número de fontes
da tabela cuja intensidade de emissão de sons está na faixa de risco é de:
(A) 1
(B) 2
(C) 3
(D) 4
Solução:
Vamos calcular a intensidade de cada fonte de som dada:
 I 
β = 10 × log  − 12 
 10 
Turbina:
 1 × 102 
β = 10 × log  −12  ⇒ β = 10 × log 1014 ⇒ β = 10 × 14 = 140 dB
 10 
Amplificador de Som:
 1 
β = 10 × log  − 12  ⇒ β = 10 × log 10 12 ⇒ β = 10 × 12 = 120 dB
 10 
Triturador:
 1 × 10−4 
β = 10 × log 
⇒ β = 10 × log 108 ⇒ β = 10 × 8 = 80 dB
−12 
 10

TV:
 3, 2 × 10−5 
7
β = 10 × log 
 ⇒ β = 10 × log ( 3, 2 × 10 )
−12
 10

32


β = 10 × ( log 3, 2 + log 10 7 ) ⇒ β = 10 ×  log
+ 7 log 10 
10


32


β = 10 ×  log
+ 7 log 10  ⇒ β = 10 × ( log 2 5 − log 10 + 7 )
10


β = 10 × ( log 25 + 6 ) ⇒ β = 10 × ( 5 log 2 + 6 ) ⇒ β = 50 log 2 + 60
Como log 2 = 0, 301 teremos:
β ≅ 50 × 0, 301 + 60 ⇒ β ≅ 15, 05 + 60 ⇒ β ≅ 75, 05
Observação: Vamos supor que você não soubesse o valor de log 2 . Sabemos que
1
1 0 ≅ 3, 1 6
, portanto 10 2 ≅ 3, 16 . Daí:
log 3,16 =
Como y = log x é função crescente temos:
1
2
log 3,16 > log 2 ⇒ log 2 <
Multiplicando ambos os lados por 50:
50 log 2 < 50 ×
1
2
1
⇒ 50 log 2 < 25
2
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— 48 —
Curso Mentor
Somando 60 de ambos os lados:
50 log 2 + 60 < 25 + 60 ⇒ 50 log 2 + 60 < 85
Opção B
Questão 30
Os intervalos de tempo entre as doses dos medicamentos são calculados para garantir
que a concentração plasmática do princípio ativo seja mantida entre um valor mínimo
eficaz e um valor máximo seguro.
Para um certo medicamento, o princípio ativo apresenta massa molar de 200 g e sua
concentração plasmática reduz-se à metade a cada 8 horas.
O valor mínimo eficaz da concentração plasmática é igual a 1 × 1 0 − 5 m o l/ L− 1 e seu
valor máximo seguro é de 9, 5 × 10 − 5 m ol/L− 1 .
A concentração plasmática máxima atingida imediatamente após a ingestão da primeira
dose é igual a 1 6 m g × L− 1 .
Nessas condições, o intervalo de tempo ideal, em horas, entre a ingestão da primeira e
da segunda doses é de:
(A) 24
(B) 12
(C) 6
(D) 3
Solução:
Sabemos que a massa de 1 mol mede 200 g daí fazemos a seguinte regra de três:
Nº de mols
Massa
1
— 200 g
x
— 16 mg
Teremos:
16 × 10 −3
⇒ x = 8 × 10 −5 mols
200
Como a concentração sempre se reduz à metade, teremos:
Depois de 1 hora: x = 4 × 10 −5 mols
Depois de 2 horas: x = 2 × 10 −5 mols
Depois de 3 horas: x = 1 × 10 −5 mols
Depois de 4 horas: x = 0, 5 × 10 − 5 m ols
Como, após 4 horas, a concentração estará abaixo do mínimo cada ingestão ocorrerá a
cada 3 horas.
Opção D
x=
Questão 32
Uma pesquisa comparou a velocidade de conversão de monoésteres pela fosfatase. Na
presença dessa enzima, a conversão de uma certa massa de monoésteres se dá em 10
ms; em sua ausência, usando apenas água como meio reacional, a conversão da mesma
massa ocorre em 1 trilhão de anos. Considerando que um ano possui
3, 15 × 10 7 segu ndos , o número aproximado de vezes em que a reação enzimática é mais
rápida do que a ocorrida em meio aquoso equivale a:
(A) 1019
(B) 1021
(C) 1023
(D)1025
Solução:
Vamos calcular quantos segundos tem 1 trilhão de anos:
t = 3, 15 × 10 7 × 1000000000000 = 3, 15 × 10 7 × 10 1 2 = 3, 15 × 10 1 9 s
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— 49 —
Curso Mentor
Com enzimas:
t e = 10 × 10 − 3 = 10 − 2 s
Fazendo t :
te
t 3,15 × 10−19
=
= 3,15 × 10−21
te
10−2
Opção B
Questão 39
Algumas controvérsias ainda existem quanto à relação entre a presença de gorduras na
dieta alimentar e a incidência de doenças cardíacas. O gráfico abaixo mostra resultados
de uma pesquisa recente, na qual estes fatores foram comparados em duas populações
com dietas tradicionalmente diferentes.
Considere os valores calóricos médios abaixo, em kcal/g, para os seguintes componentes
de uma dieta:
– carboidratos = 4,0
– proteínas = 4,0
– gorduras = 8,0
Sabe-se que o consumo diário de carboidratos, em ambas as populações, é o dobro do
consumo de proteínas.
Na dieta que apresenta maior efeito protetor contra doenças cardíacas, a percentagem
média, em massa de gordura ingerida, é de:
(A) 25%
(B) 35%
(C) 40%
(D) 50%
Solução:
Vamos imaginar que a pessoa ingira m gramas de um determinado alimento. De acordo
com o gráfico teremos 40% kcal de gordura (na dieta menos perigosa). Daí:
x

× m de gorduras

100

 2 (100 − x )
m g⇒ ×
× m de carboidratos
100
3
 1 (100 − x )
×
× m de proteínas

100
 3
Vamos calcular com quantas calorias (kcal) cada parte contribui:
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— 50 —
Curso Mentor
x ⋅m
8mx
⋅ 8 kcal / g =
kcal
100
100
Gorduras:
Carboidratos:
Proteínas:
2m (100 − x )
300
1m (100 − x )
300
8m (100 − x )
⋅ 4 kcal / g =
⋅ 4 kcal / g =
300
4m (100 − x )
300
kcal
kcal
Como vimos do gráfico, sabemos que a parte de gordura corresponde a 40 % de calorias
consumidas:
8mx
40
40
5
=
⇒x=
⇒x=
100 100
8m
m
Somando carboidratos e proteínas teremos 60%:
8m (100 − x )
300
+
4m (100 − x )
300
=
60
100
800m − 8mx + 400m − 4mx
60
=
300
100
1200m − 12mx 60
=
⇒ 1200m − 12mx = 180
3
1
Substituindo x =
5
:
m
 5 
1200m − 12m   = 18
m 
1200m − 60 = 180 ⇒ m =
Voltando ao x:
x=
240
1
⇒m =
1200
5
5
5
⇒ x = ⇒ x = 25
1
m
5
Opção A
Questão 42
A relação entre as coordenadas x e y de um corpo em movimento no plano é dada por
y = 1 0 lo g x . O gráfico correspondente a esta relação é:
y
y
(B)
(A)
0
0
x
y
x
y
(C)
(D)
0
0
x
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— 51 —
x
Curso Mentor
Solução:
Usando a propriedade dos logaritmos:
a log a b = b
Temos:
y = 1 0 lo g x ⇒ y = x
Mas, devemos lembrar que o domínio da função é D f = ℝ + . O gráfico é uma semirreta
partindo da origem e que não a contém.
Opção A
Questão 44
Um litro de combustível para aviões a jato tem massa igual a 1,8 libras, medida no
sistema inglês de unidades. A mesma massa, no sistema internacional de unidades,
equivale a 810 g.
Suponha que o tanque de um determinado tipo de avião, quando cheio, contém 900 kg
de combustível.
Despreze possíveis influências de temperatura e de pressão.
Se, por um engano, a massa de 900 kg de combustível for medida em uma balança
calibrada em libras, podemos afirmar que a percentagem preenchida do tanque desse
avião será de:
(A) 9%
(B) 45%
(C) 50%
(D) 90%
Solução:
Sabemos que 1 litro de combustível corresponde a 810 g, daí sabemos que:
litros
massa
1
—
810 g
x
— 900000 g
Daí teremos:
90000
10000
1
810
litros
=
⇒ x=
⇒x =
x 900000
9
81
Sabemos que 1 litro de combustível corresponde a 1,8 libras, daí sabemos que:
litros
massa
1
— 1,8 libras
y
— 900 libras
Daí teremos:
1, 8
900
9000
1000
1
=
⇒y =
⇒ y =
⇒ y =
litros
y 900
1, 8
18
2
Sabemos que x é a capacidade do tanque, portanto:
1000
y
y 1000
9
y 1 9
y
= 2 ⇒ =
⋅
⇒ = ⋅
⇒ = 0, 45 = 45%
10000
x
x
2 10000
x 2 10
x
9
Opção B
Questão 46
Ao comprar uma barra de ouro, com 2 kg de massa, um investidor desconfiou haver
também prata em sua composição. Para certificar-se, mergulhou a barra em um
recipiente contendo água e verificou que o deslocamento da água correspondeu a um
volume de 140 cm3. Sabendo que as massas específicas do ouro e da prata são,
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— 52 —
Curso Mentor
respectivamente, 20 g × cm − 3 e 1 0 g × cm − 3 , o investidor pode concluir que há, na
barra, uma massa em prata equivalente, em gramas, a:
(A) 600
(B) 800
(C) 1000
(D) 1200
Solução:
A massa total da barra de ouro é a soma das massas de ouro e prata:
m = m ou ro + m p ra ta
Como a barra é maciça, massa específica e densidade têm o mesmo valor e sabemos
que:
massa
densidade =
volume
Daí:
m = d o uro ⋅ V ouro + d prata ⋅ Vp rata
2000 = 20 ⋅ V ou ro + 10 ⋅ V p ra ta ⇒ 200 = 2 ⋅ V o uro + V prata
O volume total da barra de ouro é a soma dos volumes de ouro e prata:
V = V ouro + Vprata
Daí:
140 = Vouro + Vprata

200 = 2 ⋅ Vouro + Vprata
Subtraindo a segunda da primeira:
200 − 140 = 2 ⋅ V ouro − Vo uro + Vp rata − V prata
V o u ro = 6 0 cm 3
6 0 + V p ra ta = 1 4 0 ⇒ V p r a t a = 8 0 c m 3
Calculando a massa:
mprata
dprata
= 80 cm3 ⇒ mprata = 80 ⋅ 10 ⇒ mprata = 800 g
Opção B
Vestibular 2002/2003
1º Exame de Qualificação 2002/2003
Questão 24
Três candidatos, A, B e C, concorrem a um mesmo cargo público de uma determinada
comunidade. A tabela abaixo resume o resultado de um levantamento sobre a intenção
de voto dos eleitores dessa comunidade.
Números de eleitores que votariam em...
...um único candidato ...dois candidatos ...qualquer um ... nenhum dos
candidatos
A
B
C
A-B B-C A-C dos candidatos
600
1000
1400
100
300
200
100
1300
Pode-se concluir, pelos dados da tabela, que a percentagem de eleitores consultados que
não votariam no candidato B é:
(A) 66,0%
(B) 70,0%
(C) 94,5%
(D) 97,2%
Solução:
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— 53 —
Curso Mentor
Podemos elaborar um diagrama de Venn e organizar os dados da tabela inicial com as
intenções de voto dos candidatos A, B e C:
A
B
100
1000
600
100
300
200
1400
1300
C
Assim queremos saber a relação entre os que não votam em B sobre o total:
Não votam em B
R=
Total
600 + 200 + 1400 + 1300
R=
600 + 200 + 1400 + 1300 + 300 + 100 + 100 + 1000
3500
7
R=
⇒R=
= 70%
5000
10
Opção B
Questão 25
O logaritmo decimal do número positivo x é representado por log x. Então, a soma das
raízes de log 2 x − log x 3 = 0 é igual a:
(A) 1
(B) 101
(C) 1000
(D) 1001
Solução:
Seja a equação dada:
log 2 x − log x 3 = 0
Aplicando as propriedades de logaritmos teremos:
log 2 x − 3 log x = 0
Fazendo log x = y teremos:
y2 − 3y = 0
Então:
y (y − 3 ) = 0
y = 0 ou y = 3
Então:
log x = 0 ⇒ x = 10 0 ⇒ x = 1
log x = 3 ⇒ x = 10 3 ⇒ x = 1000
A soma dos valores é, portanto, 1001.
Opção D
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— 54 —
Curso Mentor
Questão 26
“O experimento clássico de Rutherford levou à descoberta do núcleo atômico e abriu
um novo capítulo no estudo da Estrutura da Matéria, ao fazer incidir um feixe de
partículas sobre um alvo fixo no laboratório. As partículas desviadas eram observadas
com detectores de material cintilante. Experimentos desse tipo são ainda realizados
hoje em dia.”
A experiência de Rutherford mostrou que, ao atravessar uma lâmina delgada de ouro,
uma em cada 105 partículas alfa é desviada de um ângulo médio superior a 90°.
Considerando que a lâmina de ouro possui 103 camadas de átomos e elaborando a
hipótese de que este desvio se deve à colisão de partículas alfa com um único núcleo
atômico, Rutherford foi capaz de estimar a ordem de grandeza do núcleo.
Se o raio do átomo é da ordem de 10−8 cm, o raio do núcleo, em cm, é da ordem de:
(A) 10−12
(B) 10−10
(C) 10 −9
(D) 10 −5
Solução:
A “chance” de colisão é dada pela relação entre a área do núcleo e a área do átomo.
Sendo r n o raio do núcleo e r a o raio do átomo teremos para a chance C de colisão:
C=
2 π ( rn )
2 π ( ra )
2
2
⋅ 103
Observação 1: A fração fica multiplicada por 103 porque vimos anteriormente que
esta é a “largura” da camada de átomos.
Sabemos que uma em cada 105 partículas alfa é desviada de um ângulo médio superior
a 90° daí:
(r )
(r )
1
1
1
2
2
= n 2 ⋅ 103 ⇒ 5 = n 2 ⋅ 103 ⇒ 5 = ( rn ) ⋅ 1019 ⇒ ( rn ) = 10−24 ⇒ rn = 10−12
5
10
10
10
( ra )
(10−8 )
2
2
Observação 2: Achamos que esta questão não está devidamente clara devido à
expressão “103 camadas de átomos”.
Opção A
Questão 38
Numa cidade, os números telefônicos não podem começar por zero e têm oito
algarismos, dos quais os quatro primeiros constituem o prefixo.
Considere que os quatro últimos dígitos de todas as farmácias são 0000 e que o prefixo
da farmácia Vivavida é formado pelos dígitos 2, 4, 5 e 6, não repetidos e não
necessariamente nesta ordem.
O número máximo de tentativas a serem feitas para identificar o número telefônico
completo dessa farmácia equivale a:
(A) 6
(B) 24
(C) 64
(D) 168
Solução:
Queremos preencher os quatro primeiros dígitos e só podemos usar os algarismos 2, 4, 5
e 6; daí temos uma permutação de 4 elementos não repetidos:
P4 = 4 ! ⇒ P4 = 24
Opção B
Questão 39
A reciclagem de latas de alumínio permite uma considerável economia de energia
elétrica: a produção de cada lata reciclada gasta apenas 5% da energia que seria
necessária para produzir uma lata não-reciclada.
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— 55 —
Curso Mentor
Considere que, de cada três latas produzidas, uma não é obtida por reciclagem, e que a
produção de cada lata reciclada consome 1 unidade de energia.
De acordo com essa proporção, o número de unidades de energia necessário para a
produção de 24 latas é igual a:
(A) 24
(B) 42
(C) 150
(D) 176
Solução:
Seja R a energia gasta na produção de uma lata reciclada e E a energia gasta para
fbricar uma lata não reciclada. Temos então:
5
100R
R=
⋅E ⇒ E =
⇒ E = 20R
100
5
Para a produção de 3 latas:
E Total = 2R + E ⇒ E Total = 2R + 20R
E Total = 22R
Podemos fazer uma regra de três simples:
Latas
Energia
3
—
22R
24
—
E
Em fração:
3
22R
=
24
E
1 22R
=
⇒ E = 176 ⋅ R
8
E
Como R corresponde a uma uidade de energia teremos exatamente 176 unidades.
Opção D
Questão 41
Uma sequência de cinco átomos está organizada por ordem crescente de seus números
atômicos, cujos valores são regidos por uma progressão aritmética de razão 4. Já o
número de nêutrons desses mesmos átomos é regido por uma progressão aritmética de
razão 5.
Se o átomo mais pesado pertence ao elemento ferro e o mais leve possui o número de
prótons igual ao número de nêutrons, o número de massa do terceiro átomo da série é:
(A) 18
(B) 20
(C) 26
(D) 38
Solução:
Os números atômicos (número de prótons) estão em P.A. de razão 4, logo, podemos
representar esta progressão de 5 termos com a seguinte notação:
( z − 8, z − 4, z, z + 4, z + 8 )
Os números de nêutrons estão em P.A. de razão 5, logo, podemos representar esta
progressão de 5 termos com a seguinte notação:
( n − 1 0, n − 5, n , n + 5, n + 1 0 )
O átomo de maior massa é o ferro cujo número de massa é 56. Usando os dados:
z + 8 + n + 10 = 56 ⇒ z + n = 38
O mais leve tem o número de neutrons igual ao número de prótons, ou seja:
z − 8 = n − 10 ⇒ z = n − 2
Comparando as duas:
Portanto:
n − 2 + n = 38 ⇒ 2n = 40 ⇒ n = 20
z = 18
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Curso Mentor
Teremos as progressões:
(1 0, 1 4, 1 8, 2 2, 2 6 ) e (1 0, 1 5, 2 0, 2 5, 3 0 )
O terceiro terá número de massa:
A = 18 + 20 ⇒ A = 38
Opção D
Questão 42
A função que descreve a dependência temporal da posição S de um ponto material é
representada pelo gráfico abaixo.
s (m)
12
8
4
−4
1 2 3
4
t (s)
Sabendo que a equação geral do movimento é do tipo S = A + Bt + Ct2 , os valores
numéricos das constantes A, B e C são, respectivamente:
(A) 0, 12, 4
(B) 0, 12, −4
(C) 12, 4, 0
(D) 12, −4, 0
Solução:
Embora o gráfico pareça uma reta, devemos encontrar os coeficentes A, B e C e, se isto
for verdade, devemos ter C = 0 .
Como o gráfico corta o eixo das ordenadas em ( 0, 12 ) temos que A = 12 . Tomemos
agora os pontos (1, 8 ) e ( 3 , 0 ) . Teremos o sistema:
8 = 12 + B + C

0 = 12 + 3B + 9C
Multiplicando a primeira por 3 e subtraindo da segunda:
24 = 36 − 12 + 3C − 9C
−6C = 0 ⇒ C = 0
Substituindo na primeira equação:
B = −4
Opção D
Questão 45
Uma folha de papel retangular, como a da figura 1, de dimensões 8 cm × 14 cm, é
dobrada como indicado na figura 2.
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Curso Mentor
Se o comprimento CE é 8 cm, a área do polígono ADCEB, em cm2, é igual a:
(A) 112
(B) 88
(C) 64
(D) 24
Solução:
Se CE vale 8 cm, como BC vale 14 cm teremos BE igual a 6 cm. O triângulo ABE é
retângulo em B, então a área do triângulo vale:
AB × BE 8 × 6
=
= 24 cm 2
2
2
A área do retângulo é:
8 × 14 = 112 cm 2
A área do polígono dado é:
112 − 24 = 88 cm 2
Opção B
Vestibular 2001/2002
1º Exame de Qualificação
Questão 19
Leia os quadrinhos:
Suponha que o volume de terra acumulada no carrinho-de-mão do personagem seja
igual ao do sólido esquematizado na figura abaixo, formado por uma pirâmide reta
sobreposta a um paralelepípedo retângulo.
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— 58 —
Curso Mentor
Assim, o volume médio de terra que Hagar acumulou em cada ano de trabalho é, em
dm3, igual a:
(A) 12
(B) 13
(C) 14
(D) 15
Solução:
O volume do sólido anterior será a soma do volume do paralelepípedo com o volume da
pirâmide:
VS = VP ar + VP ir
SBase × Altura
3
100 × 60 × 30
VS = 100 × 60 × 40 +
3
100 × 60 × 10
VS = 240000 +
⇒ VS = 240000 + 60000 ⇒ VS = 300000
1
VS = SBase × Altura +
V S = 3 0 0 0 0 0 cm 3
Passando para dm3:
VS = 300 dm 3
Como foram 20 anos, em cada ano, ele acumulou:
300 dm 3
dm 3
VSMédio =
⇒ VSMédio = 15
20 anos
ano
Opção D
Questão 29
Considere a informação abaixo:
“Se o papel de escritório consumido a cada ano no mundo fosse empilhado,
corresponderia a cinco vezes a distância da Terra à Lua.”
Admitindo-se que a distância da Terra à Lua é de 3,8 x 105 km e que a espessura média
de uma folha de papel é de 1, 3 × 10 −1 mm , a ordem de grandeza do número de folhas de
papel de escritório consumido a cada ano é:
(A) 109
(B) 1011
(C) 1013
(D) 1015
Solução:
Para encontrarmos o número de folhas basta vermos quantas vezes a espessura de uma
folha de papel “cabe” em 5 vezes a distância da Terra à Lua:
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Curso Mentor
n =
5 × 3, 8 × 10 5 × 10 6 mm
1, 3 × 10 − 1 mm
n = 5 × 2, 92 × 1 0 1 2 ⇒ n = 1, 46 × 10 1 3
Portanto a ordem de grandeza (O.G.) é O.G. = 1013 .
Opção C
Questão 33
A razão entre a massa e o volume de uma substância, ou seja, a sua massa específica,
depende da temperatura. A seguir, são apresentadas as curvas aproximadas da massa
em função do volume para o álcool e para o ferro, ambos à temperatura de 0° C.
massa ( g )
FERRO
80
ÁLCOOL
40
10
50
volume ( cm 3 )
Considere ρ F a massa específica do ferro e ρ A a massa específica do álcool. De acordo
com o gráfico, a razão ρF é igual a:
ρA
(A) 4
(B) 8
(C) 10
(D) 20
Solução:
Como o gráfico nos dá massa versus volume o coeficiente angular é a própria massa
específica daí:
80
ρF 10
ρ
80 50
ρ
=
⇒ F =
×
⇒ F = 10
ρA 40
ρA 10 40
ρA
50
Opção C
Questão 36
Leia com atenção a história em quadrinhos.
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— 60 —
Curso Mentor
Considere que o leão da história acima tenha repetido o convite por várias semanas. Na
primeira, convidou a Lana para sair 19 vezes; na segunda semana, convidou 23 vezes;
na terceira, 27 vezes e assim sucessivamente, sempre aumentando em 4 unidades o
número de convites feitos na semana anterior.
Imediatamente após ter sido feito o último dos 492 convites, o número de semanas já
decorridas desde o primeiro convite era igual a:
(A) 10
(B) 12
(C) 14
(D) 16
Solução:
Como o número de convites aumenta sempre 4 unidades temos uma progressão
aritmética:
(1 9, 2 3, 2 7 , 3 1, 3 5, ... )
Queremos a soma de n elementos de modo que o total seja de 492 convites:
Sn =
492 =
Da fórmula do termo geral:
(a1
+ an ) ⋅ n
2
(19 + a n ) ⋅ n
2
a n = a 1 + (n − 1 ) r ⇒ a n = 1 9 + (n − 1 ) ⋅ 4
a n = 19 + 4n − 4 ⇒ a n = 4n + 15
Daí:
492 =
Então:
(19 + 4n + 15 ) ⋅ n
2
⇒ 984 = 4n 2 + 34n ⇒ 4n 2 + 34n − 984 = 0
∆ = 34 2 − 4 ⋅ 4 ⋅ (− 984 )
∆ = 1156 + 15744
∆ = 16900
−34 + 130
96

n1 =
⇒ n1 =
⇒ n1 = 12

−34 ± 16900

8
8
n1,2 =
⇒
2⋅4
 n = −34 − 130 ⇒ n = −164 ⇒ n = −21
2
2
 2
8
8
Como n é o número de termos devemos ter n > 0. Logo n = 12 .
Opção B
Questão 38
Rafael comprou quatro passagens aéreas para dar uma de presente para cada um de
seus quatro netos. Para definir a época em que irão viajar, Rafael pediu para cada um
dizer uma frase. Se a frase fosse verdadeira, o neto viajaria imediatamente; se fosse
falsa, o neto só viajaria no final do ano.
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— 61 —
Curso Mentor
O quadro abaixo apresenta as frases que cada neto falou:
NETO
I
II
III
IV
FRASE
Viajarei para a Europa.
Meu voo será noturno.
Viajarei no final do ano.
O Flamengo é o melhor time do Brasil.
A partir das frases ditas, Rafael não pôde definir a época da viagem do neto
representado pelo seguinte número:
(A) I
(B) II
(C) III
(D) IV
Solução:
A frase III causa um paradoxo:
“Viajarei no final do ano.”
Se esta frase for verdadeira o neto viaja imediatamente, ou seja, torna a frase falsa.
Se, por outro lado, a frase for falsa o neto viajaria no fim do ano, tornando a sentença
dele verdadeira e causando uma contradição.
Outro exemplo deste tipo de frase é:
“Eu estou mentindo.”
Opção C
Questão 41
Em um posto de saúde foram atendidas, em determinado dia, 160 pessoas com a mesma
doença, apresentando, pelo menos, os sintomas diarréia, febre ou dor no corpo,
isoladamente ou não.
A partir dos dados registrados nas fichas de atendimento dessas pessoas, foi elaborada a
tabela abaixo.
SINTOMAS
FREQUÊNCIA
Diarréia
62
Febre
62
Dor no corpo
72
Diarréia e febre
14
Diarréia e dor no corpo
08
Febre e dor no corpo
20
Diarréia, febre e dor no corpo
X
Na tabela, X corresponde ao número de pessoas que apresentaram, ao mesmo tempo, os
três sintomas.
Pode-se concluir que X é igual a:
(A) 6
(B) 8
(C) 10
(D) 12
Solução:
O problema em questão envolve a teoria de conjuntos e podemos elaborar o seguinte
diagrama de Venn a partir dos dados da tabela dada:
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62 − ( 34 − X )
62 − ( 22 − X )
Febre
Diarréia
14 − X
X
8−X
20 − X
72 − ( 28 − X )
Dor no corpo
Somando todos os valores teremos o total de pessoas envolvidas, já que não há pessoas
sem sintomas. Então:
X + 8 − X + 20 − X + 14 − X + 40 + X + 28 + X + 44 + X = 160
70 + 84 + X = 160 ⇒ X = 6
Opção A
Vestibular 2000/2001
1º Exame de Qualificação
Questão 39
Meia-vida ou período de semidesintegração de um isótopo radioativo é o tempo
necessário para que sua massa se reduza à metade.
log e x
0, 693
x
0, 96
−0, 043
2, 00
A meia-vida de um isótopo radioativo pode ser calculada utilizando-se equações do tipo
A = C ⋅ ekt , em que:
C é a massa inicial;
A é a massa existente em t anos;
k é uma constante associada ao isótopo radioativo.
Em um laboratório, existem 60 mg de 226 Ra , cujo período de semidesintegração é de
1600 anos. Daqui a 100 anos restará, da quantidade original desse isótopo, o
correspondente, em mg, a:
(A) 40,2
(B) 42,6
(C) 50,2
(D) 57,6
Solução:
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— 63 —
Curso Mentor
Usando a equação dada, podemos substituir as informações do enunciado. Em 1600
anos a massa do 226 Ra será a metade da inicial, então:
A = C ⋅ e kt
30 = 60 ⋅ ek ⋅1600
Aplicando logaritmo na base e em ambos os lados:
 30 
k ⋅1600
ln 
)
 = ln ( e
 60 
1
ln   = k ⋅ 1600 ln ( e )
2
1
ln  
2
k=
1600
Para achar o valor de k precisamos do valor de ln  1  . Do gráfico inicial temos o valor
2
de ln 2 = 0, 693 . Das propriedades de logaritmos sabemos que:
−1
1
ln   = ln ( 2 ) = − ln 2
2
Então:
k=
Queremos t = 100 anos :
−0, 693
1600
−0,693
A ( t) = C ⋅ ekt ⇒ A (100) = 60 ⋅ e 1600
⋅100
⇒ A (100) = 60 ⋅ e
−0,693
16
A (1 0 0 ) = 6 0 ⋅ e − 0 ,0 4 3
Para calcular e −0,043 vamos mais uma vez recorrer ao gráfico. Veja que o gráfico dado é
o da função:
f ( x ) = ln x
Substituindo o ponto ( 0, 9 6; − 0, 0 0 4 3 ) :
−0, 043 = ln 0, 96
Aplicando a definição de logaritmo:
− 0, 0 4 3 = ln 0, 9 6 ⇒ e − 0 ,0 4 3 = 0, 96
Voltando ao nosso problema:
A (1 0 0 )
= 6 0 ⋅ 0, 9 6 ⇒ A (1 0 0 ) = 5 7 , 6 g
Opção D
Questão 44
Admita que, a partir dos cinqüenta anos, a perda da massa óssea ocorra de forma
linear, conforme mostra o gráfico abaixo.
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Curso Mentor
Aos 60 e aos 80 anos, as mulheres têm, respectivamente, 90% e 70% da massa óssea que
tinham aos 30 anos.
O percentual de massa óssea que as mulheres já perderam aos 76 anos, em relação à
massa aos 30 anos, é igual a:
(A) 14
(B) 18
(C) 22
(D) 26
Solução:
De acordo com o gráfico, o decréscimo da massa óssea é linear. Ou seja, entre 60 e 80
ano temos uma reta decrescente:
f (x ) = ax + b
f (6 0 ) = 6 0 a + b ⇒ 6 0 a + b = 9 0
f (8 0 ) = 8 0 a + b ⇒ 8 0 a + b = 7 0
Subtraindo a segunda da primeira equação:
20a = −20 ⇒ a = −1
Calculando b:
60 ⋅ (−1) + b = 90 ⇒ −60 + b = 90 ⇒ b = 150
Temos, portanto, a seguinte função:
Queremos
f (7 6 ) :
f (x ) = − x + 150
f (7 6 ) = − 7 6 +
Ou seja, ocorreu uma diminuição de 26%.
1 5 0 ⇒ f (7 6 ) = 7 4
Opção D
Questão 47
A figura abaixo mostra um anteparo parabólico que é representado pela função
f (x) = −
3 2
x + 2 3x .
3
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— 65 —
Curso Mentor
f (x)
α
x
0
Uma bolinha de aço é lançada da origem e segue uma trajetória retilínea. Ao incidir no
vértice do anteparo é refletida e a nova trajetória é simétrica à inicial, em relação ao
eixo da parábola.
O valor do ângulo de incidência α corresponde a:
(A) 30°
(B) 45°
(C) 60°
(D) 75°
Solução:
O primeiro passo é achar as coordenadas do vértice da parábola:
b
2 3
xv = −
⇒ xv = −
⇒ xv = 3
2a

3
2 ⋅−

 3 
Substituindo na expressão achamos y v :
yv = −
3 2
⋅ 3 + 2 3 ⋅ 3 ⇒ y v = −3 3 + 6 3 ⇒ y v = 3 3
3
Temos então o seguinte triângulo:
α
3 3
3
•
Calculando a tgα :
tg α =
Sabemos então que α = 30° .
3
3 3
⇒ tg α =
1
3
⇒ tg α =
3
3
Opção A
Questão 51
Os 4,5 bilhões de anos de existência da Terra podem ser reduzidos a apenas 1 ano,
adotando-se a seguinte escala:
1 minuto = 9 ⋅ 103 anos
Desse modo, se o aparecimento dos primeiros mamíferos se deu em 16 de dezembro, os
primeiros primatas surgem em 25 de dezembro.
Utilizando-se a escala, a ordem de grandeza, em séculos, entre estas duas datas é igual
a:
(A) 108
(B) 106
(C) 104
(D) 102
Solução:
Primeiro encontramos quantos dias há entre 25 e 16 de dezembro:
25 − 16 = 9 dias
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— 66 —
Curso Mentor
Agora passamos este tempo para minutos:
9 dias = 9 × 24 × 60 = 12960 minutos
Agora uma regra de três usando a escala dada:
1 minuto
—
12960 minutos —
9 ⋅ 10 3 anos
x
Colocando em frações:
1
9 ⋅ 103
=
⇒ x = 9 ⋅ 12960 ⋅ 103 anos
12960
x
Basta dividir por 100 para colocarmos a unidade em séculos:
9 ⋅ 12960 ⋅ 103
x=
anos ⇒ x = 9 ⋅ 12960 ⋅ 10
100
Logo:
x = 1166400 ⇒ x = 1, 2 ⋅ 10 6
Opção B
Questão 52
O gráfico abaixo representa a indicação da velocidade de um carro em movimento, em
função do tempo.
v (m / s)
20
B
10
A
0
4 6
t (s)
10
Sabendo-se que, em t = 2 s , a velocidade é de 6 m/s, a ordenada do ponto A é:
(A) 3,5
(B) 3,0
(C) 2,5
(D) 2,0
Solução:
Entre os pontos A e B temos um segmento de reta, logo, a variação é contstante e
podemos fazer:
f (x ) = ax + b
f (4 ) = 4 a + b ⇒ 4 a + b = 1 0
f (2 ) = 2 a + b ⇒ 2 a + b = 6
Subtraindo a primeira equação da segunda:
2a = 4 ⇒ a = 2
Calculando b (ordenada do ponto A):
2a + b = 6 ⇒ b = 6 − 4 ⇒ b = 2
Opção D
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— 67 —
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Vestibular 1996/1997
1ª Fase
Questão 1
Millôr Fernandes, em uma bela homenagem à Matemática, escreveu um poema do qual
extraímos o fragmento abaixo:
Às folhas tantas de um livro de Matemática,
um Quociente apaixonou-se um dia doidamente
por uma Incógnita.
Olhou-a com seu olhar inumerável
e viu-a do ápice à base: uma figura ímpar;
olhos rombóides, boca trapezóide,
corpo retangular, seios esferóides.
Fez da sua uma vida paralela à dela,
até que se encontraram no Infinito.
“Quem és tu?” – indagou ele em ânsia radical.
“Sou a soma dos quadrados dos catetos.
Mas pode me chamar de hipotenusa.”
(Millôr Fernandes. Trinta Anos de Mim Mesmo.)
A Incógnita se enganou ao dizer quem era. Para atender ao Teorema de Pitágoras,
deveria dar a seguinte resposta:
(A) “Sou a soma dos catetos. Mas pode me chamar de hipotenusa.”
(B) “Sou o quadrado da soma dos catetos. Mas pode me chamar de hipotenusa.”
(C) “Sou o quadrado da soma dos catetos. Mas pode me chamar de quadrado da
hipotenusa.”
(D) “Sou a soma dos quadrados dos catetos. Mas pode me chamar de quadrado da
hipotenusa.”
Solução:
De acordo com o Teorema de Pitágoras um triângulo retângulo de lados a, b e c sendo
a o maior lado temos a seguinte relação:
a 2 = b2 + c2
Ou seja, “a hipotenusa ao quadrado é igual à soma dos quadrados dos catetos”.
Opção D
Questão 2
O engenheiro Ronaldo Belassiano descobriu que o carioca é o povo mais ágil
para embarcar nos coletivos. Ele leva, em média, apenas 1,85 segundo
contra 2,4 segundos gastos, em média, pelos londrinos.
(Super Interessante, set/96 - com adaptações.)
Com base no texto, considere que um ônibus no Rio de Janeiro fique parado num
ponto, durante 74 segundos, e embarque passageiros de acordo com a média
apresentada.
Em Londres, para embarcar essa mesma quantidade de passageiros, o ônibus deverá
ficar parado durante:
(A) 96 s
(B) 104 s
(C) 108 s
(D) 220 s
Solução:
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— 68 —
Curso Mentor
Primeiro calculamos o total de passageiros n que embarcaria no Rio de Janeiro segundo
os dados apresentados:
n=
74
1, 85
n = 40
Ou seja, embarcariam 40 passageiros. Em Londres, portanto, teríamos:
40 =
t
2, 4
Onde t representa o tempo que o ônibus fica parado:
t = 40 ⋅ 2, 4 ⇒ t = 96 s
Opção A
Questão 3
O cálculo errado da gorjeta levou os dois amigos a pagarem uma conta de R$ 58,00,
quando o valor correto a ser pago deveria ser R$ 18,00 + 10% de 18,00.
Se soubessem um pouquinho de aritmética, esses clientes poderiam ter economizado, em
reais, a quantia de:
(A) 36,20
(B) 38,20
(C) 39,00
(D) 48,20
Solução:
Realizando a conta correta teremos o valor c da conta:
10
c = 18 +
⋅ 18
100
c = 18 + 1, 8 ⇒ c = 19, 8
Sendo e o valor que seria economizado podemos calculá-lo fazendo:
e = 58 − 19, 8
e = 38, 2
Opção B
Questão 4
Observe o sistema:
1

Y =
X

X 2 + Y 2 = r 2

O menor valor inteiro de r para que o sistema acima apresente quatro soluções reais é:
(A) 1
(B) 2
(C) 3
(D) 4
Solução 1:
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— 69 —
Curso Mentor
Seja o sistema dado:
1

Y =
X

X 2 + Y 2 = r 2

Substituindo a primeira equação na segunda:
2
1
X +   = r2
 X
2
X2 +
1
= r2
2
X
Fazendo o MMC teremos a expressão:
X4 + 1 r2X2
=
X2
X2
2
Como X não é nulo teremos:
X 4 − r2X2 + 1 = 0
Fazendo X 2 = t :
t2 − r 2 t + 1 = 0
Resolvendo a equação do 2º grau em função de t:
∆ = ( −r 2 ) − 4 ⋅ 1 ⋅ 1
2
∆ = r4 − 4
Para que as soluções sejam reais, é preciso que ∆ > 0 , daí:
r4 − 4 > 0
r 4 > 22
Resolvendo esta inequação:
r < − 4 22
ou
r >
4
22
Aplicando as propriedades de potências:
r < − 2 ou r >
2
Como 2 ≅ 1, 41 42 o menor inteiro que satisfaz as condições acima é 2.
Solução 2:
Podemos fazer uma solução mais gráfica. Traçando os gráficos das duas curvas sob um
mesmo eixo teremos a figura abaixo:
Y
Y=
1
X
r
X2 + Y 2 = r 2
−r
r
−r
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— 70 —
X
Curso Mentor
Repare que, a medida que aumentamos r, o círculo se aproxima de interceptar a reta.
Quando r = 2 teremos:
1
X2 + Y2 = 2 e Y =
X
Por observação, vemos que X = Y = 1 é solução para este problema, ou seja, a partir
deste valor a circunferência tangencia a curva, exatamente como na figura que
desenhamos.
Opção B
Questão 5
A superfície de uma esfera pode ser calculada através da fórmula: 4 π R 2 , onde R é o
3
raio da esfera. Sabe-se que
da superfície do planeta Terra são cobertos por água e
4
1
da superfície restante é coberto por desertos. Considere o planeta Terra esférico,
4
com seu raio de 6.400 km e use π igual a 3.
A área dos desertos, em milhões de quilômetros quadrados, é igual a:
(A) 122,88
(B) 81,92
(C) 61,44
(D) 40,96
Solução:
Como três quartos são cobertos por água, apenas um quarto não o é. Deste
1
temos
4
1
que é coberto por desertos. Queremos então a área S:
3
1 1
2
S = ⋅ ⋅ 4 ⋅ π ⋅ ( 6400 )
3 4
1 1
S = ⋅ ⋅ 4 ⋅ 3 ⋅ 6400 ⋅ 6400
3 4
S = 6400 ⋅ 6400
S = 40960000 km 2
6
Dividindo 10 :
S
40960000
S
=
km 2 ⇒ 6 = 40, 96 km 2
6
6
10
10
10
Opção D
Questão 6
Eddie Sortudo não deseja contar com a sorte e espera ganhar um pouco de tempo,
acreditando que a munição do inimigo acabe. Suponha, então que, a partir do primeiro
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— 71 —
Curso Mentor
número falado por Eddie, ele dirá, cada um dos demais, exatamente 3 segundos após
ter falado o anterior, até que chegue ao número determinado pelo seu comandante.
Assim, com sua estratégia, Eddie conseguirá ganhar um tempo, em segundos, igual a:
(A) 177
(B) 188
(C) 237
(D) 240
Solução:
1
. O que queremos é saber
8
quantos termos haverá até chegar a 10, ou seja, queremos que a n = 10 e descobrir o
valor de n. Então, da fórmula do termo geral da P.A.:
a n = a 1 + (n − 1 ) ⋅ r
Substituindo os dados do enunciado:
1
1
10 = + ( n − 1) ⋅
8
8
1 n 1
10 = + −
8 8 8
n
10 = ⇒ n = 80
8
Para cada termo da contagem a partir do segundo temos 3 segundos, logo o total da
contagem será de 240 − 3 = 237 segundos.
Opção C
A sequência utilizada por Eddie é uma P.A. de razão
Questão 7
Suponha que, dos imigrantes que chegaram aos Estados Unidos, 120 mil fossem
brasileiros. Um dos 15 milhões de imigrantes teve sorte grande naquele país: ficou rico.
A probabilidade de que esse imigrangte NÃO seja brasileiro é de:
(A) 0,80%
(B) 9,92%
(C) 80,00%
(D) 99,20%
Solução:
Como as probabilidades são complementares basta calcularmos a probabilidade de um
brasileiro ser rico e depois subtrair de 1 (que equivale a probabilidade de 100%).
Precisamos escolher 1 brasileiro em 15 milhões, como são 120 mil brasileiros:
120000
P=
15000000
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— 72 —
Curso Mentor
P=
Calculando 1 − P :
12
4
⇒P=
⇒ P = 0, 008
1500
500
1 − 0, 008 = 0, 992 = 99, 2%
Opção D
Questão 8
Nicole pediu a seu irmão João que pensasse em um número e efetuasse as seguintes
operações, nesta ordem:
1ª) multiplicar o número pensado por 5
2ª) adicionar 6 ao resultado
3ª) multiplicar a soma obtida por 4
4ª) adicionar 9 ao produto
5ª) multiplicar a nova soma por 5
João comunicou que o resultado é igual a K.
As operações que Nicole deve efetuar com K, para “adivinhar” o número pensado,
equivalem às da seguinte expressão:
(A) ( K − 1 6 5 ) : 1 0 0
(B) ( K − 7 5 ) : 1 0 0
(C) K : 100 + 165
(D) ( K + 1 6 5 ) : 1 0 0
Solução:
Seja x o número que João pensou. Seguindo as operações indicadas por Nicole teremos
a seguinte expressão que tem como resultado K:
( 5x + 6) ⋅ 4 + 9 ⋅ 5 = K
Como queremos descobrir x, vamos isolá-lo na equação acima:
K
( 5x + 6 ) ⋅ 4 + 9 =
5
K
( 5x + 6 ) ⋅ 4 = − 9
5
K
−9
5
+
=
5x
6
(
)
4
K
−9
5x = 5
−6
4
K
−9
5
−6
4
x=
5
Vamos desenvolver a expressão para encontrar uma das expressões:
K − 45
K − 45
− 24
5 −6
5
4
4
x=
⇒x=
5
5
K − 45 − 120
K − 165
5
K − 165
4
x=
⇒ x = 20 ⇒ x =
5
5
100
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— 73 —
Opção A
Curso Mentor
Questão 9
Em um restaurante há 12 mesas, todas ocupadas. Algumas, por 4 pessoas; outras, por
apenas 2 pessoas, num total de 38 fregueses.
O número de mesas ocupadas por apenas 2 pessoas é:
(A) 4
(B) 5
(C) 6
(D) 7
Solução:
Seja q o número de mesas de quatro pessoas e d, o de duas. Podemos, a partir do
enunciado, escrever as seguintes equações:
q + d = 12

4q + 2d = 38
Isolando d na primeira equação:
d = 12 − q
4 q + 2 (1 2 − q ) = 3 8
Substituindo em alguma equação:
4q + 24 − 2q = 38
2q = 38 − 24
14
q=
⇒q=7
2
d = 12 − 7 ⇒ d = 5
Opção B
Questão 10
Numa partida de futebol, no instante em que os raios solares incidiam
perpendicularmente sobre o gramado, o jogador “Chorão” chutou a bola em direção ao
gol, de 2,30 m de altura interna. A sombra da bola descreveu uma reta que cruzou a
linha do gol. A bola descreveu uma parábola e quando começou a cair da altura
máxima de 9 metros, sua sombra se encontrava a 16 metros da linha do gol. Após o
chute de “Chorão”, nenhum jogador conseguiu tocar na bola em movimento.
A representação gráfica do lance em um plano cartesiano está sugerida na figura
abaixo:
Y
2, 30 m
9m
16 m
X2
+C
36
O ponto onde a bola tocou pela primeira vez foi:
(A) na baliza
(B) atrás do gol
(C) dentro do gol
(D) antes da linha do gol
A equação da parábola era do tipo Y = −
Solução:
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— 74 —
X
Curso Mentor
Supondo o eixo XoY como indicado na figura, percebemos que o ponto ( 0 , 9 ) pertence
a curva dada:
X2
0
Y=−
+C⇒9= −
+C⇒C=9
36
36
Queremos descobrir o valor da ordenada Y, quando X vale 16 m:
162
Y=−
+9
36
−256 + 324
Y=
36
68
34
17
Y=
⇒Y=
⇒Y=
36
18
9
17
Como
< 2, 3 o bola cai dentro do gol.
9
Opção C
Questão 11
No Brasil, a rapadura surgiu no século XVII com os primeiros engenhos de cana-deaçúcar. Logo ganhou estigma de comida de pobre. No passado, era predominantemente
consumida pelos escravos e mesmo hoje só eventualmente freqüenta as mesas mais
fartas. Apesar disso, seu valor calórico é riquíssimo. Cada 100 gramas têm 132 calorias
– ou seja, 200 gramas equivalem em energia a um prato de talharim com ricota.
(FERNANDES, Manoel. Revista Terra, ago/96.)
Triunfo, cidade do interior de Pernambuco, produz em rapadura por ano o equivalente
a 1,98 bilhões de calorias. Isto representa, em toneladas, uma produção de rapadura
correspondente a:
(A) 2000
(B) 1500
(C) 200
(D) 150
Solução:
É um problema de regra de três simples e direta:
Gramas
Calorias
100
x
—
132
— 1, 98 ⋅ 109
Escrevendo as devidas proporções:
100
132
=
x
1980000000
198000000000
x=
132
x = 150000000 g
Passando para toneladas:
x = 150 ton
Opção D
Questão 12
A figura 1 representa uma escada:
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— 75 —
Curso Mentor
3,15 m
5,5 m
Figura 1
Ela é formada com degraus exatamente iguais, como indica a figura 2:
B
A
C
Figura 2
AB, com medida mínima de 25 cm, é paralelo ao piso.
BC, com medida mínima de 15 cm, é ortogonal ao plano do piso.
O número máximo de degraus que pode ter a escada é igual a:
(A) 19
(B) 20
(C) 21
(D) 22
Solução:
Vamos dividir a altura total H pela altura mínima h de um degrau:
H
3, 15
H
=
⇒
= 21
h
0, 15
h
O que quer dizer que, no máximo, poderíamos ter 21 degraus com esta altura.
Vamos, agora, dividir a largura total L pela largura mínima l de um degrau:
L 5, 50
L
=
⇒
= 21
l
0, 25
l
O que quer dizer que, no máximo, poderíamos ter 21 degraus com esta largura.
Opção C
Questão 13
Em uma pesquisa sobre infecção hospitalar foram examinados 200 estetoscópios de
diferentes hospitais.
O resultado da pesquisa revelou que:
I) todos os estetoscópios estavam contaminados;
II) em cada um deles havia um único tipo de bactéria;
III) ao todo foram detectados 17 tipos distintos de bactérias nesses 200 estetoscópios
examinados;
IV) os estetoscópios recolhidos do primeiro hospital estavam contaminados, só e
exclusivamente, por 5 dentre os 17 tipos de bactérias;
V) depois do exame de 187 estetoscópios, verificou-se que todos os 17 tipos de bactérias
apareceram em igual número de vezes;
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— 76 —
Curso Mentor
VI) entre os 13 estetoscópios restantes, observou-se a presença de 13 tipos diferentes de
bactérias, dentre os 17 tipos encontrados na pesquisa.
A análise dos resultados desta pesquisa permite afirmar que a quantidade mínima de
estetoscópios contaminados no primeiro hospital é:
(A) 54
(B) 55
(C) 56
(D) 57
Solução:
Como foram avaliados 187 estetoscópios e havia 17 bactérias que apareceram em igual
187
número, podemos concluir que cada bactéria foi detectada
= 11 vezes.
17
No primeiro hospital só houve detecção de 5 tipos de bactérias e cada uma, no
máximo, só poderia ter aparecido 11 vezes, teríamos, no pior caso, 55 estetoscópios
contaminados no primeiro hospital.
Cada estetoscópio só está contaminado por um tipo de bactéria, daí os 13 restantes
têm, cada um, apenas um único tipo de bactéria.
As cinco bactérias encontradas no primeiro hospital podem estar entre as 13
encontradas no final, daí aumentariamos em 5 unidades as já encontradas no
primeiro; em outra situação, somente uma estaria entre as 5, pois este seria o maior
“afastamento” possível, já que 17 − 13 = 4 .
Assim poderíamos ter de 55 + 1 = 56 a 55 + 5 = 60 .
Observação: O problema não diz quantos hospitais são, portanto poderíamos ter
apenas dois hospitais um com 5 estetoscópios contaminados por 5 bactérias diferentes e
outro com 182 estetoscópios distribuindo as bactérias restantes. Outro ponto a ser
considerado é que o problema não deixa claro se os 13 estetoscópios finais são ainda do
primeiro hospital, poderiam – no nosso exemplo – ser do segundo, deixando primeiro
com apenas 5 estetoscópios contaminados.
Em nossa opinião, o texto não está claro o suficiente, porém, baseando-se nestes dados,
é possível chegar à alternativa correta.
Opção C
Questão 14
C
D
H
G
A
E
F
B
O paralelogramo ABCD teve o lado (AB) e a sua diagonal (BD) divididos, cada um,
em três partes iguais, respectivamente, pelos pontos {E,F} e {G,H}. A área do
triângulo FBG é uma fração da área do paralelogramo (ABCD).
A sequência de operações que representa essa fração está indicada na seguinte
alternativa:
1 1 1
1 1 1
1 1 1
(A) ⋅ ⋅
(B) + ⋅
(C) 1 ⋅  1 + 1 
(D) + +
2 3 3
2 3 3
2 3 3
2 3
3
Solução:
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— 77 —
Curso Mentor
1
da altura do
3
triângulo ABD. O mesmo ocorre para a base. Sendo assim a área de FBG equivale a
1
da área de ABD.
9
Como a diagonal divide a área do paralelogramo em duas partes, a relação entre a área
P do paralelogramo e a área S do triângulo é dada pela expressão:
1 1
⋅ P=S
2 9
Opção A
Por semelhança de triângulos, temos que a altura do triângulo FBG é
Questão 15
Um empregado de obra montou uma estrutura metálica para a cobertura de um galpão
retangular de 5 metros por 8 metros, usando tubos de um metro de comprimento, da
seguinte forma:
I) contou e armou todos os quadrados necessários, com um metro de lado, para cobrir a
área desejada;
...etc
II) armou uma pirâmide para cada base quadrada;
...etc
III) juntou todas as pirâmides pelas bases e usou os tubos que sobraram para unir os
seus vértices.
Observe as figuras:
B
A
D
C
Figura 3
O tubo que sobrou em CD foi usado para unir os vértices A e B.
...etc
Figura 4
A quantidade de tubos necessária para cobrir o galpão é:
(A) 240
(B) 280
(C) 300
(D) 320
Solução:
Como o galpão tem medidas 5 e 8 metros ele tem área S igual a:
S = 5 ⋅ 8 ⇒ S = 40 m 2
Ou seja, há 40 quadrados de 1 metro quadrado, lado a lado, cobrindo o galpão.
Pensando nas “arestas” há 9 × 5 = 45 arestas “em pé” e 8 × 6 = 48 arestas “deitadas”.
Basta observar a matriz abaixo:
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— 78 —
Curso Mentor
Cada “quadrado” possui quatro arestas laterais para levar ao topo da pirâmide, logo há
160 arestas levando ao topo.
Agora precisamos ligar os centros, pensando analogamente a primeira etapa teremos
4 × 8 = 32 arestas “em pé” e 7 × 5 = 35 arestas “deitadas”. Veja a matriz:
Somando todas as arestas temos o total T:
T = 45 + 48 + 160 + 32 + 35
T = 320
Observação: Neste problema tomamos o caminho “mais longo” para tornar o
raciocínio mais encadeado. Analisando de forma mais “profunda” basta pensarmos que
cada base quadrada gera uma pirâmide totalizando 8 arestas e que a aresta retirada na
união éusada para unir os centros. Há 40 quadrados de 8 arestas, logo há 320 arestas.
Opção D
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