GEOGRAFIA PMERJ O Estado do Rio de Janeiro é uma das 27 unidades federa;vas do Brasil, uma República Federalista, localizada a leste da América do Sul, que possui 187 milhões de habitantes (IBGE/
2007) distribuídos em uma área de 8,5 milhões de km2 (sendo 5,5 milhões de florestas), densidade demográfica de apenas 22 hab/km2 e expecta;va de vida de 71,7 anos, e que tem como principais cidades São Paulo, Rio de Janeiro, Salvador, Brasilia, Fortaleza, Belo Horizonte, Curi;ba, Manaus, Recife, Porto Alegre, Belém, Goiânia, Guarulhos, Campinas e São Gonçalo. GEOGRAFIA PMERJ O Estado do RJ é representado na bandeira nacional pela estrela Beta do Cruzeiro do Sul, População Este Estado é em extensão territorial (43,7 mil km2) apenas o 24º estado do Brasil, e possui 15,99 milhões de habitantes (IBGE/2010 atualizado), e 366 habitantes/km2 (o que lhe concede o btulo de estado mais povoado do país, apesar de ser o terceiro, abaixo dos estados de São Paulo e Minas Gerais). É também o estado mais urbanizado do país, pois 95% da população fluminense vive nas cidades. GEOGRAFIA PMERJ Municípios O Estado do RJ está dividio em 92 minicípios, agrupados em oito regiões de governo: Região Metropolitana, Região Noroeste Fluminense, Região Norte Fluminense, Região Serrana, Região das Baixadas Litorâneas, Região do Médio Paraíba, Região Centro-­‐Sul Fluminense e Região da Costa Verde. GEOGRAFIA PMERJ Destes minicípios, os mais populosos são: Rio de Janeiro, São Gonçalo, Duque de Caxias, Nova Iguaçu, Belford Roxo, Niterói, São João de Meri;, Campos dos Goytacazes, Petrópolis, Volta Redonda, Magé, Itaboraí, Mesquita, Nova Friburgo, Barra Mansa e Macaé. O Município de São João de Meri; possui a maior densidade demográfica do Estado com mais de 12 mil hab/km2. De forma oposta, a região que apresenta o maior vazio populacional é a região noroeste fluminense. Por fim, a capital do Estado, o Município do RJ é o mais populoso com mais de cinco milhões de habitantes. GEOGRAFIA PMERJ • 
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Geometricamente, o Estado do Rio de Janeiro está dividido em oito macroregiões, de grande potencial turís;co, visto a concentração dos inúmeros atra;vos existentes; Baía de Ilha Grande – Angra dos Reis e Para;; Baixadas Litorâneas – Araruama, Saquarema, São Pedro da Aldeia, Silva Jardim, Cachoeiras de Macacu, Arraial do Cabo, Cabo Frio, Búzios, Rio das Ostras e Casemiro de Abreu; Centro-­‐Sul Fluminense – Vassouras, Eng. Paulo de Fron;n, Miguel Pereira, Paty dos Alferes, Paraiba do Sul, Areal, Três Rios, Comendador Levy Gasparian e Sapucaia; Médio Paraiba-­‐ Ita;aia, Resende, Qua;s, Barra Mansa, Rio Claro, Volta Redonda, Barra do Piraí, Piraí, Valença e Rio das Flores; Metropolitana – Rio de Janeiro, Niterói, São Gonçalo, Maricá, Itaboraí, Guapimirim, Magé, Duque de Caxias, São João de Meri;, Belford Roxo, Nilópolis, Nova Iguaçu, Queimados, Japeri, Paracambi, Itaguai e Mangara;ba. Noroeste Fluminense – Itaocara, Aperibé, Cambuci, Santo Antonio de Pádua, Miracema, Laje de Muriaé, Itaperuna, Bom Jesus de Itabapoana, Na;vidade, Porciúncula, Italva e Varre-­‐Sai; Norte-­‐Fluminense – Macaé, Conceição de Macacu, Quissamã, Campos dos Goytacazes, São Fidelis, Cardoso Moreira e São João da Barra; Serrana – Petrópolis, Teresópolis, São João do Vale do Rio Preto, Sumidouro, Nova Friburgo, Camo, Duas Barras, Bom jardim, Cantagalo, Cordeiro, Trajano de Moraes, São Sebas;ão do Alto e Santa Maria Madalena; GEOGRAFIA PMERJ GEOGRAFIA PMERJ Baixadas Litorâneas Baixadas Litorâneas A Mesorregião das Baixadas Litorâneas é uma das seis mesorregiões do estado do Rio de Janeiro. É formada pela união de dez municípios agrupados em duas mesorregiões. Microrregião da Bacia de São João: Casimiro de Abreu, Rio das Ostras, Silva Jardim, Microrregião dos Lagos: Araruama, Armação de Búzios, Arraial do Cabo, Cabo Frio, Iguaba Grande, São Pedro da Aldeia, Saquarema Baixadas Litorâneas Casimiro de Abreu é a sede de um município brasileiro do estado do Rio de Janeiro. Está a uma al;tude de 17 metros. Sua população es;mada em 2008 era de 29.811 habitantes. Município litorâneo, rios, cachoeiras e mar são suas grandes atrações, principalmente no distrito de Barra de São João, embora atualmente seja também um polo de turismo ecológico e rural. Reparte com o município vizinho de Silva Jardim uma reserva biológica com vários animais entre eles o Mico Leão Dourado. Seu nome vem do ilustre filho, Casimiro de Abreu, poeta brasileiro. Sua população es;mada em 2005 era de 26.243 habitantes possuindo uma área de 462,98 km². A sede localiza-­‐se às margens da BR-­‐101, principal rodovia do norte do Estado do Rio de Janeiro, e antes de ser elevada a categoria de cidade era a fazenda Indaiaçu, pertencente ao pai do poeta que empresta seu nome ao local. Na parte serrana do município, encontram-­‐se os povoados de Barra do Sana, Cascata e São Romão, subindo pela rodovia RJ-­‐142, bem como Quartéis ou Aldeia Velha, situada a 8 km da BR-­‐101 e da portaria da Reserva Biológica Poço das Antas, por uma estrada de não pavimentada. Casimiro de Abreu (Casimiro José Marques de Abreu), poeta, nasceu em Barra de São João, RJ, em 4 de Janeiro de 1839, e faleceu em Nova Friburgo, RJ, em 18 de outubro de 1860. É o patrono da Cadeira n.6 da Academia Brasileira de Letras, por escolha do fundador Teixeira de melo. Baixadas Litorâneas Rio das Ostras é um município brasileiro do estado do Rio de Janeiro. Localiza-­‐se na Região dos Lagos, a 22º31'37" de la;tude sul e 41º56'42" de longitude oeste, a uma al;tude de 4 metros. Sua população aferida no censo do IBGE de 2010 foi de 105.757 habitantes. Dotado de belas praias, tem recebido altos inves;mentos aplicáveis em infra-­‐estrutura provenientes dos royal;es concedidos pela Petrobras na área em questão. As praias mais conhecidas são: Praia da Tartaruga, Praia do Centro, Praia do Bosque e Costa Azul. Nesta úl;ma existe a possibilidade da prá;ca do surfe. Um dos pontos mais visitados no município é a Praça da Baleia, ao final da praia de Costa Azul. Nesta praça, há uma estátua de baleia Jubarte esculpida em bronze. Baixadas Litorâneas Araruama é um município do estado do Rio de Janeiro, no Brasil. Localiza-­‐se a 22º52'22" de la;tude sul e 42º20'35" de longitude oeste, a uma al;tude de quinze metros. De acordo com es;ma;vas do IBGE (Ins;tuto Brasileiro de Geografia e Estabs;ca), até julho de 2013, sua população era de 118.964 habitantes, o que a referenda como a segunda maior população da Região dos Lagos. O município de Araruama estende-­‐se por uma área de 635,4 km², marcados por planícies e alguns lagos, entre os quais a Lagoa de Araruama e a Lagoa de Juturnaíba – está situada entre os municípios de Araruama e Silva Jardim. Geograficamente é o maior município da Região dos Lagos. Baixadas Litorâneas Armação dos Búzios, ou apenas Búzios, como é popularmente conhecido, é um município da Microrregião dos Lagos, no estado do Rio de Janeiro, no Brasil. Faz divisa a oeste com Cabo Frio, município do qual se tornou autônomo em 1995. Localiza-­‐se a cerca de 173 quilômetros do centro da capital do estado. É uma península com oito quilômetros de extensão e 23 praias, recebendo de um lado correntes marí;mas do Equador e do outro correntes marí;mas do polo sul, o que faz com que tenha praias tanto de águas mornas quanto de águas geladas. Entre as principais praias, destacam-­‐se Geribá, Tucuns, João Fernandes, Ferradura, Ferradurinha, Armação, Manguinhos, Tartaruga, Ossos,Brava e Olho-­‐de-­‐Boi, esta úl;ma reservada para a prá;ca do naturismo. Baixadas Litorâneas Arraial do Cabo é um município brasileiro na região dos Lagos do estado do Rio de Janeiro. A cidade é costeira, e tem uma al;tude média de apenas oito metros. Fundado em 1503 pelo conquistador Américo Vespúcio, foi elevado a município apenas em 1985, após a emancipação de Cabo Frio. Tendo em 2010 uma população de apenas 28.010 habitantes segundo o IBGE. As rodovias que servem o município são a RJ-­‐140/BR-­‐120 e a RJ-­‐102. A cidade de Arraial do Cabo, como o nome indica é realmente um cabo, um pedaço de terra grande (superior ao pontal e ponta) adentrando ao mar, possui pequena diversidade de praias em enseadas, entre estas pode se considerar que estão algumas das praias mais belas do mundo. Baixadas Litorâneas Cabo Frio é um município brasileiro do estado do Rio de Janeiro. Localiza-­‐se a 22º52'46" de la;tude sul e 42º01'07" de longitude oeste, a uma al;tude de quatro metros acima do nível do mar. Faz divisa com Armação dos Búzios a leste, Arraial do Cabo a sul, Araruama e São Pedro da Aldeia a oeste, e Casimiro de Abreu e Silva Jardim a norte. É o sé;mo município mais an;go do Brasil e o principal da Região dos Lagos. Possui 200 380 habitantes, segundo es;ma;va realizada pelo Ins;tuto Brasileiro de Geografia e Estabs;ca em agosto de 2013. É muito conhecido por suas atrações turís;cas, como a Praia do Forte. Saquarema está distante cerca de cem quilômetros da capital do estado, possui as as seguintes praias: Massambaba, Barra Nova, Prainha, Boqueirão, Itaúna, Jaconé, Vilatur e Vila, com condições favoráveis à prá;ca do surfe. Uma das mais famosas é a Praia de Itaúna, que é conhecida como "o Maracanã do surfe"12 . Baixadas Litorâneas Iguaba Grande é um município da Microrregião dos Lagos, no estado do Rio de Janeiro, no Brasil. Localiza-­‐se a uma la;tude 22º50'21" sul e a uma longitude 42º13'44" oeste, estando a uma al;tude de dezoito metros. Sua população es;mada em 2010 pelo Ins;tuto Brasileiro de Geografia e Estabs;ca foi de 22 858 habitantes. São Pedro da Aldeia é um município brasileiro do estado do Rio de Janeiro. Localiza-­‐se na la;tude 22º50'21" sul e na longitude 42º06'10" oeste. Sua população segundo es;ma;va do IBGE em agosto de 2013 é de 93.659 habitantes. Possui área de 358,66 km². É um dos principais centros históricos e culturais, cuja história se entrelaça com o enredo nacional e também do Estado do Rio de Janeiro. Abriga monumentos de grande importância como a Casa da Flor, a qual recebeu o Prêmio Culturas Populares pela Secretaria da Iden;dade e da Diversidade Cultural/ Ministério da Cultura em 2007, e igrejas construídas pelos padres na fundação da aldeia, como a Igreja Matriz de São Pedro. Neste município, encontra-­‐se a Base Aérea Naval de São Pedro da Aldeia, única de seu ;po no país, sede da Força Aeronaval da Marinha do Brasil, exercendo uma importanbssimo papel na defesa nacional. A Base de São Pedro abriga o Museu da Aviação Naval, único do seu gênero em todo o Brasil. Baixadas Litorâneas GEOGRAFIA PMERJ Rio faz parte do bioma da Mata Atlan;ca brasileira, tendo em seu relevo montanhas e baixadas localizadas entre a Serra da Man;queira e Oceano Atlân;co, destacando-­‐se pelas paisagens diversificadas, com escarpas elevadas à beira-­‐mar, res;ngas, baías lagunas e florestas tropicais. Fazendo divisa com os estados de Espírito Santo, São Paulo e Minas Gerais, o Rio de Janeiro é um dos menores estados do país e menor da região Sudeste. Possui uma costa com 635 quilômetros de extensão, banhados pelo Oceano Atlân;co, sendo superada em tamanho apenas pelas costas da Bahia e Maranhão. GEOGRAFIA PMERJ Solos De um modo geral, os solos fluminenses são rela;vamente pobres. Os solos mais propícios à u;lização agrícola encontram-­‐se na região das Baixadas Litorâneas, e em municípios do vale do rio Paraíba do Sul, nas regiões Sul e Centro Fluminense. GEOGRAFIA PMERJ Relevos Existem no Estado três unidades de relevo: a Baixada Fluminense, que corresponde às terras situadas em geral abaixo de 200m de al;tude, o Planalto ou Serra Fluminense, acima de 200 metros e os Maciços litorâneos como o Corcovado. A Baixada Fluminense acompanha todo o litoral e ocupa cerca de metade da superycie do Estado. Apresenta largura variável, bastante estreita entre as baías da Ilha Grande e de Sepe;ba, alargando-­‐se progressivamente no sen;do leste, até o rio Macacu. Nesse trecho, no município da capital, erguem-­‐se os maciços da Tijuca e da Pedra Branca, que a;ngem al;tudes um pouco superiores a 1.000 metros. Da baía da Guanabara até Cabo Frio, a baixada volta a estreitar-­‐se uma sucessão de pequenas elevações, de 200 a 500 metros de altura, os chamados maciços litorâneos fluminenses. A par;r de Cabo Frio, alarga-­‐se novamente, alcançando suas extensões máximas no delta do rio Paraíba do Sul. Relevos do RJ GEOGRAFIA PMERJ Relevos do RJ Planalto ou Serra Fluminense ocupa o interior do estado, por isso está localizado entre a Baixada Fluminense, ao sul e o vale do Rio Paraíba do Sul. A elevação da Serra do Mar, ao norte da baixada, forma o ser rebordo. A Serra do Mar recebe diversas denominações locais: Serra dos Órgãos, com o Pico Maior de Friburgo (2.316 metros), a Pedra do Sino (2.263 metros) e Pedra-­‐Açu (2 232 metros), das Araras, da Estrela e do Rio Preto. A serra da Man;queira cobre o noroeste do estado, ao norte do vale do rio Paraíba do Sul, onde é paralela à Serra do Mar. O ponto mais alto do Rio de Janeiro, pico das Agulhas Negras (2.787 metros) localiza-­‐se no maciço de Ita;aia, que se ergue da serra da Man;queira. Para o interior, o planalto vai diminuindo de al;tude, até chegar ao vale do rio Paraíba do Sul, onde a média cai para 250 metros. A nordeste, observa-­‐se uma série de colinas de baixas al;tudes conhecidos como “Mar de Morros”. GEOGRAFIA PMERJ Clima O Estado possui um clima muito variado e com verões quentes. Na Baixada Fluminense, denomina o clima tropical semi-­‐úmido, chuvas abundantes no verão e invernos secos. A temperatura anual é de 24°C e o índice de chuva chega a 1.250 milímetros anuais. Nos pontos mais elevados da região serrana, limite entre a Baixada Fluminense e a Serra Fluminense, observa-­‐se o clima tropical de al;tude, mas com verões mais brandos e chuvosos e invernos moderadamente frios e secos, com temperatura média anual de 20°C. Na maior parte da Serra Fluminense, o clima é tropical de al;tude (Cfa), com verões chuvosos, e mais brandos que as áreas mais baixas, e invernos mais frios e secos. A temperatura média anual é de 18°C e as chuvas a;ngem de 1.500 a 2.000 mm anuais. GEOGRAFIA PMERJ Em julho de 2006, o estado teve mais de 25 dias sem chuvas, temperaturas acima dos 30 graus e umidade rela;va do ar abaixo dos 20%. Devido às altas temperaturas e a baixa umidade, houve um período com milhares de focos de incêndios nas matas no estado. No Pico das Agulhas Negras, pode haver precipitações de neve, sendo que em 1985 ocorreu uma nevada mais abundante nas proximidades do pico, de proporções incomuns para o local. GEOGRAFIA PMERJ Vegetação do RJ Vegetação do RJ O litoral fluminense é pon;lhado por numerosas lagoas, an;gas baías fechadas por cordões de areia. As mais importantes são as lagoas Feia, a maior do estado, Saquarema, Maricá, Marapendi, Jacarepaguá e Rodrigo de Freitas, as três úl;mas no município do Rio de Janeiro. O litoral do Rio de Janeiro é muito recortado no seu trecho sul. Os principais acidentes são a Ilha Grande e a sua Bahia, a Res;nga de Marambaia, a baía de Sepe;ba e a baía de Guanabara. Vegetação do RJ Região Norte Fluminense •  Norte Fluminense é uma das regiões geográficas do estado do Rio de Janeiro, no Brasil. É formada por dez municípios, que têm juntos pouco mais de 801.271 habitantes e que ocupam um território que perfaz cerva de 9.400km2. •  Limita-­‐se a oeste com Noroeste Fluminense, ao norte com o Espiríto Santo, a sudoeste com a Região Serrana, ao sul com a Região dos Lagos e a leste com o Oceano Atlân;co. •  O Rio Paraíba do Sul é o de maior importância da região que conta também com a lagoa Feia, an;gamente a maior do estado, mas ainda hoje, a segunda maior lagoa de água doce do Brasil. Região Norte Fluminense GEOGRAFIA DO RJ REGIÃO NORTE FLUMINENSE •  As cidades de destaque são Campos dos Goytacazes e Macaé. •  O relevo da região é marcado por uma grande planície de solo massapê, o que favorece a cultura da cana-­‐de-­‐açúcar. Outra cultura bastante importante é a do abacaxi, principalmente em cidades como Carapebus e Quissamã. •  A descoberta de petróleo na Bacia de Campos pela Petrobras, na década de 1970, deu um impulso significa;vo para o desenvolvimento econônimo da região que se tornou próspera graças aos beneycios provenientes do pagamento dos royal;es do petróleo. A principal ligação viária entre o Norte Fluminense e a capital do estado é a rodovia federal BR-­‐101. Região Norte Fluminense CAMPO DOS GOYTACAZES Região Norte Fluminense CAMPO DOS GOYTACAZES •  A cidade é um importante centro comercial e financeiro que abrange o norte, noroeste fluminense e o sul capixaba. No centro da cidade, há um forte e diversificado comércio popular. Na rua João Pessoa, está a maior concentração de lojas de roupas populares. Região Norte Fluminense CAMPO DOS GOYTACAZES •  Ao largo de suas costas, no oceano Atlân;co, há um forte polo de exploração de petróleo e gás natural pela Petrobras, na plataforma con;nental. A cidade é a maior produtora de petróleo do Brasil, além de concentrar a maior parte da indústria cerâmica fluminense. Das sete usinas de açúcar e álcool do estado, seis estão em Campos. Várias indústrias se fazem presentes; apenas em 2007, mais de cinco foram instaladas através do Fundecam (Fundo de Desenvolvimento de Campos). Região Norte Fluminense CAMPO DOS GOYTACAZES •  Macaé é um município do estado do Rio de Janeiro, no Brasil, situado 180 quilômetros a nordeste da capital do estado. Sua população era de 222 951 habitantes em 2012. Possui uma área total de 1 215,904 km². Região Norte Fluminense MACAÉ Região Norte Fluminense MACAÉ As ligações da sede municipal são feitas por duas rodovias e uma ferrovia. A RJ-­‐106 percorre todo o litoral, de Rio das Ostras a Carapebus, atravessando o centro da cidade. A RJ-­‐168 corta o município de leste a oeste, acessando a BR-­‐101, que alcança Conceição de Macabu, ao norte, e Rio das Ostras, ao sul. Com apenas um pequeno trecho asfaltado, a RJ-­‐162 tem um traçado pelo interior, alcançando Trajano de Moraes, ao norte e Casimiro de Abreu, ao sul. Região Norte Fluminense MACAÉ A ferrovia, que liga o Rio de Janeiro ao Espírito Santo, é usada quase que exclusivamente para transporte de cargas. Macaé está localizada a uma la;tude de -­‐22º22'33" e longitude de -­‐41º46'30" e faz divisa com as cidades de Carapebus, Conceição de Macabu, ao Norte; Rio das Ostras e Casimiro de Abreu, ao Sul; Trajano de Moraes e Nova Friburgo, a Oeste; e com o Oceano Atlân;co, a Leste. Região Norte Fluminense MACAÉ Contando com 23 quilômetros de litoral, o clima é quente e úmido na maior parte do ano, com temperaturas que variam entre 23 °C e 38 °C, amplitude térmica considerável, ocasionada pela troca de ventos entre o litoral e a serra, rela;vamente próximos. É também conhecida como "Princesinha do Atlân;co" e "Capital do Petróleo Brasileiro". Região Norte Fluminense MACAÉ Desde a década de 1970, quando a Petrobras escolheu Macaé para ser a sede de suas operações na Bacia de Campos, a cidade deu um salto de crescimento. Mais de quatro mil empresas se instalaram no município e a população foi mul;plicada por dez -­‐ hoje são mais de 200 mil habitantes. Surgiram hotéis de luxo e uma série de empreendimentos do setor de serviços, principalmente no ramo de restaurantes. O turismo de negócios aumentou. Região Norte Fluminense MACAÉ O petróleo é maior força econômica de Macaé. Nos próximos dois anos, a meta da Petrobras é produzir 2 milhões e 200 mil barris de óleo por dia. Até 2010, a Petrobras inves;u US$ 25,7 bilhões na Bacia de Campos, o equivalente a 80% dos recursos da empresa em Exploração e Produção para todo o país. O município tem a maior taxa de criação de novos postos de trabalho do interior do estado, de acordo com pesquisa feita pela Federação das Indústrias do Rio de Janeiro (Firjan): 13,2% ao ano. Região Norte Fluminense MACAÉ A economia da cidade cresceu 600% desde 1997. Um levantamento elaborado em 2007 pelo IBGE demonstrou que o Produto Interno Bruto per capita da cidade é de 36.000 reais por ano, 6.200% maior do que a média nacional.6 O município atrai empresas de todo o país e do mundo: a cidade recebeu, recentemente, quatro hotéis de luxo (Blue Tree, Sheraton, Confort e Royal). Região Norte Fluminense MACAÉ Pesquisa feita pelo Ins;tuto de Pesquisas Econômicas Aplicadas apontou a cidade como a que mais se desenvolveu na úl;ma década no eixo Rio-­‐São Paulo. Por sua ó;ma economia, Macaé foi eleita pelo jornal A Gazeta Mercan;l como a cidade mais dinâmica do estado, levando em consideração o Índice de Desenvolvimento Humano. Região Norte Fluminense MACAÉ Em 2004, a Fundação Getúlio Vargas apontou Macaé como a segunda melhor cidade brasileira para se trabalhar. A cidade também recebeu o btulo de Município Amigo da Criança, em reconhecimento às ações nas áreas de educação e saúde. O prêmio foi dado pela Organização Pan-­‐Americana de Saúde. Região Norte Fluminense MACAÉ Macaé sedia a Brasil Offshore, feira que reúne quase 500 empresas do setor de petróleo de 50 países. A feira é realizada no Centro de Convenções Jornalista Roberto Marinho, o segundo maior do estado, construído em uma área de 110 mil metros quadrados no bairro São José do Barreto. Região Norte Fluminense MACAÉ O crescimento trouxe (e ainda traz) também milhares de pessoas de outras regiões do país, em sua grande maioria sem qualquer qualificação profissional, que esperavam encontrar trabalho farto. Porém, a realidade é que a oferta de empregos é grande para quem tem boa qualificação profissional, sendo exigência mínima, quase sempre, o domínio da língua inglesa. Esses migrantes ajudaram a aumentar enormemente o tamanho e a quan;dade de favelas na cidade, sob os olhos complacentes e assistencialistas dos seguidos governos municipais durante os quais a migração ocorreu. Região Norte Fluminense MACAÉ Além disso, Macaé ganhou, em 11 de Setembro de 2008, o Shopping Plaza Macaé, um shopping que, por possuir lojas importantes, incluindo grandes franquias internacionais. Este shopping, ao oferecer mais opções de comércio para a cidade e região, cria a expecta;va de maior desenvolvimento para a economia da cidade. Região Norte Fluminense QUISSAMÃ • 
Quissamã é um município brasileiro do estado do Rio de Janeiro, mesorregião do Norte Fluminense, microrregião de Macaé. • 
Ocupando uma área de 715,877 km², é limitado a oeste pelos municípios de Carapebus e Conceição de Macabu, ao norte e a leste por Campos, e ao sul pelo Oceano Atlân;co. Sua população é de 20 242 moradores (IBGE/2010)6 , com um significa;vo crescimento desde a emancipação em 1989. Região Norte Fluminense SÃO FIDÉLIS S ã o F i d é l i s é u m m u n i c í p i o n a Microrregião de Campos dos Goytacazes, na Mesorregião do Norte Fluminense, no estado do Rio de Janeiro, no Brasil. Possui uma área de 1 028,095 km², dividida em cinco distritos. Região Norte Fluminense SÃO FIDÉLIS São Fidélis, que re;ra o seu nome ao már;r Fidélis de Sigmaringa, também é conhecida como "Cidade Poema" devido às belezas naturais e ao seu grande número de poetas. Terra de inúmeros grupos de imigrantes, muitas de suas famílias possuem origem sírio-­‐libanesa, portuguesa, alemã, italianas, dentre outros grupos. Sua economia é baseada no cul;vo da cana-­‐de-­‐açúcar e na agropecuária (gado de corte e pecuária leiteira). Região Norte Fluminense SÃO FIDÉLIS Na agricultura, São Fidélis se caracteriza pela policultura, sendo suas principais culturas a de cana-­‐
de-­‐açúcar, arroz, milho, tomate, banana, algodão e goiaba. Apresenta ainda potencial para fru;cultura, olericultura, floricultura e silvicultura. Sua economia possui representação também em outros setores, como indústria, comércio, coopera;vas e pesca. Região Norte Fluminense São Francisco de Itabapoana São Francisco de Itabapoana é um município da microrregião de Campos dos Goytacazes, na mesorregião do Norte Fluminense, no estado do Rio de Janeiro, no Brasil. Área de 1.111,335 quilômetros quadrados e uma população de 47.247 (IBGE/2008). Possui o 2º pior IDH entre os municípios fluminenses, atrás somente de Varre-­‐Sai. Região Norte Fluminense São João da Barra São João da Barra é um município da mesorregião do Norte Fluminense, no estado do Rio de Janeiro, no Brasil. Ocupa uma área de 458,611 km², contando com 39 399 habitantes (2013). Foi criado no ano de 1677. Região Norte Fluminense Italva Italva é um município do estado do Rio de Janeiro, no Brasil. Localizado a 36 metros de al;tude, conta com uma de população de 14 063 habitantes (2010)3 . É considerada a "Cidade do Quibe" por ter sido, em parte, colonizada por imigrantes sírio-­‐libaneses que trouxeram sua cultura para a cidade, principalmente a culinária. Região Norte Fluminense Cardoso Moreira e Conceição de Macabu •  Cardoso Moreira – é um município do estado do Rio de Janeiro, situado na região Norte Fluminense. •  Conceição de Macabu – é um município brasileiro localizado entre a serra e o mar na região norte do estado do Rio de Janeiro. Um terço de seu território é cons;tuído de serras de al;tudes que oscilam de 300 a 989 metros; os outros dois terços. GEOGRAFIA DO RJ PROBLEMAS DA SOCIEDADE DO RIO DE JANEIRO A contribuição da economia do estado do Rio de Janeiro no produto nacional brasileiro vem diminuindo desde o início do século XX devido ao crescimento de São Paulo. Essa diminuição foi mais forte com a transfência da capital para Brasília nos anos 60 e, principalmente, a par;r da fusão do Estado da Guanabara com o Rio em meados de 1970, quando não s[o perdeu defini;vamente o “bonde da história” de um processo de diversificação industrial para São Paulo, mas também todo o circuito de geração de trabalho e renda com a centralidade polí;ca de capital do país. O distanciamento entre as economias do Rio e de São Paulo ocorre principalmente no período de 1960 a 1975 quando o Rio diminuiu sua par;cipação no PIB e São Paulo con;nuou crescendo. GEOGRAFIA DO RJ PROBLEMAS DA SOCIEDADE DO RIO DE JANEIRO A crise dos anos 80 a;ngiu ambas economias, sendo que a do Rio teve repercussões específicas por já estar perdendo espaço há algumas décadas. Isso ocorre, em grande medida, pelo fato de ter sido historicamente o lugar das indústrias que se tornaram obsoletas com as revoluções industriais, como siderurgia e construção naval. Além disso, seguiu uma trajetória de desenvolvimento baseada numa “terceirização deformada”, pois não foi acompanhada de um avanço significa;vo na divisão social do trabalho, já que as ocupações de sobrevivencia e de serviços e comércio de mais baixa qualidade são as que mais crescem nesse período. GEOGRAFIA DO RJ PROBLEMAS DA SOCIEDADE DO RIO DE JANEIRO A par;cipação da economia do estado do Rio de Janeiro em 1990 se aproxima a de Minas Gerais, se distanciando em relação à São Paulo. Os dados de renda per capita são bem ilustra;vos para esse quadro evolu;vo. A renda per capita no início do século XX no Rio era 2,5 vezes a média brasileira, a;nge seu auge com 2,7 em 1950 e depois sofre queda conbnua, quando nos anos 60 passa a ser 1,7 e chega nos anos 80 com uma renda per capita somente 1,4 vez maior que a média brasileira. A par;r de então, a renda per capita do Rio rela;va à média brasileira permanece pra;camente neste nível. GEOGRAFIA DO RJ PROBLEMAS DA SOCIEDADE DO RIO DE JANEIRO Além disso, o Rio apresenta um padrão de elevada desigualdade de renda, quase sempre a maior entre os estados mais desenvolvidos do Brasil, que se manteve pra;camente constante nos úl;mos 30 anos. Esse quadro de diminuição do espaço da economia fluminense no cenário nacional com a persistencia das desigualdades de renda tem gerado um sen;mento de que o Rio está ficando para trás, que não consegue melhorar. Isso é reforçado pela visibilidade do expressivo processo de favelização da moradia e, principalmente, pelo crescimento da violência e da insegurança. GEOGRAFIA DO RJ PROBLEMAS DA SOCIEDADE DO RIO DE JANEIRO No entanto, desde meados dos anos 90, a situação econômica do Rio tem demonstrado sinais de recuperação devido, em grande magnitude, ao crescimento da indústria do petróleo. O PIB per capita fluminense cresceu nesse período a;ngindo pra;camente o de São Paulo em 2000, indicando p o s s i b i l i d a d e s d e m e l h o r a s n o q u a d r o socioeconômico. GEOGRAFIA DO RJ RoyalSes do petróleo do Rio de Janeiro GEOGRAFIA DO RJ RoyalSes do petróleo do Rio de Janeiro Royalty é termo da língua inglesa derivado da palavra "royal" originária de uma convenção que trata "daquilo que pertence ao Rei embora entenda-­‐se, rela;vo às coisas do rei, monarca ou nobre inventor, que se encontre sob a guarda desse conhecimento usado para o bem do Estado, por ser de real interesse deste e da Nação", podendo ser usada também para se referir à realeza ou nobreza. A tradução literal de royalty para a língua portuguesa é "regalia". GEOGRAFIA DO RJ RoyalSes do petróleo do Rio de Janeiro O plural do termo é royal;es, sendo ligado, como do original inglês ao Direito autoral, de conformidade com a legislação vigente da Cons;tuição Federal Brasileira de 1946 que vigiu até 1988 (com os Atos Ins;tucionais que se anexaram a essa Cons;tuição), e a Lei número 9.610 de 19 de fevereiro de 1998, essa dentro da Cons;tuição Federal de 1988 e suas atualizações, sendo des;nado os royal;es às inúmeras despesas necessárias ao desenvolvimento de um negócio, invenção, exploração, que com certeza irá gerar renda, dos quais o governo e principalmente o Estado (Nação), terá seu devido imposto, sendo o royalty, protegido dessa forma pelo Estado, pelo Chefe de Estado, para não ser delapidado por Piratas, vide mais informações em Legi;mação da Monarquia no Brasil, de Mario Henrique Simonsen. GEOGRAFIA DO RJ RoyalSes do petróleo do Rio de Janeiro No Brasil, existem diferentes ;pos de royal;es, pagos ao governo ou à inicia;va privada. Os royal;es pagos ao governo, por exemplo, são rela;vos à extração de recursos naturais minerais, como [[Mineral não ou)o brasil não o possui como o usa fósseis, como carvão mineral, petróleo e gás natural, ou pelo uso de recursos naturais como a água, em casos como represamento da água em barragens hidrelétricas. Cada ;po de royalty, oriundo da exploração ou extração de determinados recursos, obedece a uma legislação específica, que cobra porcentagens dis;ntas do valor final do produto extraído ou u;lizado, e distribui esta renda de formas diferentes entre o Governo federal, os estados e os municípios. Ainda não existe um padrão unificado de cobrança e distribuição de royal;es referentes às a;vidades de extração e mineração no país. GEOGRAFIA DO RJ RoyalSes do petróleo do Rio de Janeiro Também existem regimes específicos de royal;es para patentes, que seguem o padrão dos acordos assinados na Organização Mundial do Comércio. Marcas e tecnologias também estão sujeitas a legislações específicas para o pagamento de royal;es ao proprietário do bem em questão. No caso de obras de arte ou bens arbs;cos (músicas e letras musicais, imagens, pinturas, esculturas, roteiros de filmes ou peças teatrais), os royal;es podem ser pagos tanto diretamente ao ar;sta autor da obra, como à empresas que adquiriram o direito de reprodução, distribuição e comercialização do bem cultural. GEOGRAFIA DO RJ RoyalSes do petróleo do Rio de Janeiro •  No mercado do franchising, o conceito de royalty é muito comum: é quando alguém u;liza uma marca de produto ou rede de lojas ou restaurantes, pagando royal;es ao proprietário da marca. No caso de tecnologias e patentes, por exemplo, a empresa mul;nacional americana Monsanto cobra royal;es dos agricultores que fazem uso das sementes desenvolvidas pela empresa, u;lizando tecnologia transgênica para que suas sementes sejam resistentes ao herbicida Roundup, que é fabricado pela mesma empresa. •  No Brasil, o uso de alguns recursos naturais finitos e de natureza pública, como o uso do espectro eletromagné;co por empresas de comunicação, telecomunicações ou radiodifusão, não é objeto de cobrança de royal;es. GEOGRAFIA DO RJ RoyalSes do petróleo do Rio de Janeiro • 
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A Câmara dos Deputados cumpriu o acordo firmado com o governo e aprovou nesta quarta-­‐feira o novo projeto de distribuição dos royal;es do petróleo. O texto que segue para sanção da presidente Dilma Rousseff estabelece que 75% dos royal;es serão des;nados para a educação e 25% para a saúde. Além disso, metade dos recursos do chamado Fundo Social – poupança decorrente da exploração do pré-­‐sal – serão usados para educação e saúde (na mesma proporção dos royal;es). Pela proposta inicial do governo, apenas os recursos dos rendimentos do Fundo Social seriam direcionados para educação e saúde. O obje;vo era manter intacto o capital principal do Fundo. No entanto, os deputados incluíram no texto a u;lização de 50% de toda a poupança – e não apenas os seus rendimentos. Após as negociações, o Planalto apresentou uma solução que contempla as reivindicações do Execu;vo e do Legisla;vo ao mesmo tempo em que preserva a poupança do Fundo. O acordo consiste na u;lização dos recursos do Fundo Social de forma provisória, por tempo determinado, para, daqui a quatro anos, passar a u;lizar apenas os seus rendimentos. A medida serve para ter uma aplicação imediata na educação e na saúde e também para prolongar a u;lização dos inves;mentos. Após a sanção da proposta aprovada nesta quarta-­‐feira, o governo enviará ao Congresso Nacional um projeto de lei que passará a prever a des;nação para uso exclusivo dos rendimentos do fundo. O argumento u;lizado para convencer os deputados foi que, em 35 anos, os recursos do fundo social ficariam reduzidos à metade caso fosse aprovada a proposta da Câmara dos Deputados. GEOGRAFIA DO RJ RoyalSes do petróleo do Rio de Janeiro Negociação •  Nesta manhã, os ministros da Educação, Aloizio Mercadante, e das Relações Ins;tucionais, Ideli Salva†, reuniram-­‐se com líderes do governo na Câmara para apresentar a contraproposta. Também ficou acertado que seria re;rada a exigência de que o mínimo de 60% do excedente em óleo vá para a União. Mercadante jus;ficou a alteração como uma forma de dar mais segurança jurídica às empresas que disputarão a licitação, já que o porcentual será definido pela empresa que ganhar o leilão. • 
A votação em plenário se deu a toque de caixa e sem discussões entre os deputados – mo;vo de comemoração entre os pe;stas. “Quero cumprimentar os líderes e a oposição, porque, neste comento, nós conseguimos um acordo amplo e temos de celebrar”, afirmou o líder do governo, deputado Arlindo Chinaglia (PT-­‐SP). Na mesma linha, o líder do PT, deputado José Guimarães (CE), afirmou que a aprovação foi fundamental para “pacificar” a Casa. Mercadante, que assumiu a ar;culação do governo, estava no plenário no momento da votação e agradeceu o apoio dos parlamentares. GEOGRAFIA DO RJ RoyalSes do petróleo do Rio de Janeiro Negociação •  Nesta manhã, os ministros da Educação, Aloizio Mercadante, e das Relações Ins;tucionais, Ideli Salva†, reuniram-­‐se com líderes do governo na Câmara para apresentar a contraproposta. Também ficou acertado que seria re;rada a exigência de que o mínimo de 60% do excedente em óleo vá para a União. Mercadante jus;ficou a alteração como uma forma de dar mais segurança jurídica às empresas que disputarão a licitação, já que o porcentual será definido pela empresa que ganhar o leilão. • 
A votação em plenário se deu a toque de caixa e sem discussões entre os deputados – mo;vo de comemoração entre os pe;stas. “Quero cumprimentar os líderes e a oposição, porque, neste comento, nós conseguimos um acordo amplo e temos de celebrar”, afirmou o líder do governo, deputado Arlindo Chinaglia (PT-­‐SP). Na mesma linha, o líder do PT, deputado José Guimarães (CE), afirmou que a aprovação foi fundamental para “pacificar” a Casa. Mercadante, que assumiu a ar;culação do governo, estava no plenário no momento da votação e agradeceu o apoio dos parlamentares. GEOGRAFIA DO RIO DE JANEIRO PROF. LUCIANO DE PAULA
PMERJ
Mesorregião do Noroeste Fluminense • 
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Mesorregião do Noroeste Fluminense A Mesorregião do Noroeste Fluminense é uma das seis mesorregiõ es do estado do Rio de Janeiro, no Brasil. É formada pela união de treze municípios agrupados em duas microrregiões. É a mesorregião que concentra os maiores índices de pobreza do estado. Economia Desde o século XIX, uma das grandes fontes de riqueza na mesorregião é o cul;vo do café. A produção de café atraiu muita mão de obra para a mesorregião, inclusive de outros países, principalmente da Itália e da Síria, além dos escravos de origem africana. Atualmente, a região produz bastante leite, que é comprado pela empresa Parmalat. Ela industrializa o leite e produz leite, requeijão, leite condensado, doce de leite e leite em pó. A Parmalat compra o leite dos pequenos produtores. Outra a;vidade importante é a pecuária de corte, ou seja, criação de gado para produzir carne. Esta a;vidade, junto com a pecuária leiteira, são as principais da mesorregião. A região conta ainda com a indústria do Papel e Celulose na cidade de Santo Antônio de Pádua. Mesorregião do Noroeste Fluminense Mesorregião do Noroeste Fluminense • 
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Microrregiões: A microrregião de Itaperuna é uma das microrregiões do estado brasileiro do Rio de Janeiro pertencentes à mesorregião do Noroeste Fluminense. Possui uma área de 3.128,656 km² e sua população foi es;mada em 2010 pelo IBGE em 195.154 habitantes e está dividida em sete municípios. Santo Antônio de Pádua é uma das microrregiões do estado brasileirodo Rio de Janeiro pertencentes à mesorregião do Noroeste Fluminense. Possui uma área de 2.244,889 km² e sua população foi es;mada em 2010 pelo IBGE em 122.374 habitantes e está dividida em seis municípios. Bom Jesus do Itabapoana é um município brasileiro do estado do Rio de Janeiro. Situa-­‐se a uma al;tude de 88 metros. A população recenseada em 2010 pelo IBGE foi de 35.411 habitantes Possui uma área de 598,84 km², subdividida nos distritos de Bom Jesus do Itabapoana (sede), Calheiros, Carabuçu, Pirape;nga de Bom Jesus, Rosal e Serrinha. Bom Jesus do Itabapoana tem sua economia voltada principalmente à Agropecuária e aos setores comercial e de serviços. Conta também com pequeno parque industrial, razoavelmente diversificado. ITAPERUNA •  Itaperuna é um município da Microrregião de Itaperuna, na Mesorregião do Noroeste Fluminense, no estado do Rio de Janeiro, no Brasil. Dista cerca de 313 quilômetros da capital do estado, a cidade do Rio de Janeiro. Ocupa uma área de 1 105,566 quilômetros quadrados. Sua população, em 2010, foi es;mada pelo Ins;tuto Brasileiro de Geografia e Estabs;ca em 95 876 habitantes, sendo, assim, o 27º município mais populoso do estado do Rio de Janeiro e o primeiro de sua microrregião. •  Antes da chegada dos primeiros colonizadores de origem europeia, a região era habitada por índios puris. A par;r do século XVI, a região foi ocupada por bandeirantes e aventureiros que demandavam a baixada pelos afluentes da margem esquerda do Rio Paraíba do Sul. A a;vidade econômica predominante, a par;r de então, foi a criação de gado, que se desenvolveu em fazendas de grandes extensões. • 
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ITAPERUNA Itaperuna recebe as águas do Rio Muriaé e do Rio Carangola. O Rio Muriaé nasce no município de Miraí, na Zona da Mata Mineira e deságua no rio Paraíba do Sul, nas proximidades do município de Campos dos Goytacazes, no Rio de Janeiro. Apresenta 250 km de extensão e tem como principais afluentes os rios Glória e Carangola. O Rio Carangola, com 130 km de extensão, nasce no município de Orizânia, também na Zona da Mata Mineira e deságua no rio Muriaé, dentro da sede do município de Itaperuna. Rio Carangola -­‐ No município de Itaperuna, destacam-­‐se duas unidades de relevo: a primeira está ligada a an;gas superycies cristalinas e a segunda é cons;tuída pelas planícies aluviais intermontanas. O território municipal par;cipou dos processos morfogené;cos que envolveram o sudeste brasileiro e, portanto, as superycies cristalinas sofreram fases sucessivas de lavantamento e fraturamento, dando origem aos patamares cristalinos. Os processos erosivos comandados pela rede de drenagem local desgastaram grada;vamente o terreno, originando vales encaixados nas linhas de falhas, morros rebaixados e arredondados e baixadas, ora largas, ora estreitas. Nesse sistema morfogené;co, o município de Itaperuna caracteriza-­‐se por um relevo ondulado, com ausência de escarpas íngremes e vales em constante aprofundamento e alargamento, embora em áreas de pequeno declive. ITAPERUNA •  I t a p e r u n a é a m a i s d e s e n v o l v i d a e a m a i o r c i d a d e d o Noroeste Fluminense. Na cidade, há universidades, grandes empresas e um comércio bem desenvolvido. Destaque também para a agropecuária, que está em pleno desenvolvimento. Entre as grandes empresas situadas em Itaperuna, estão a Fábrica de Freios Boechat, a Parmalat (Leite Glória), a Camargo Correia, e a Fábrica de La;cínios Marília. •  Itaperuna também possui o comércio mais desenvolvido do Noroeste e atende um enorme fluxo de pessoas diariamente de Itaperuna e cidades vizinhas. Na Avenida Cardoso Moreira, Rua Assis Ribeiro e Rua 10 de Maio estão localizados o maior número de lojas e escritórios comerciais da cidade. Itaperuna também é um polo de confecções e atende de forma significa;va à demanda regional. As grandes lojas de confecções que estão situadas na Rua José Rafael Vieira, ao lado do Terminal Rodoviário, recebem muitas excursões de revendedores de toda a região. •  Laje do Muriaé é um município do estado do Rio de Janeiro, no Brasil.O nome do município é uma referência a uma grande pedra existente no Rio Muriaé, em torno da qual se teria originado a cidade. Até o século XIX, a região era habitada pelos índios puris. Por volta de 1832, três homens de origem portuguesa (José Ferreira César, José Bastos Pinto e José Garcia Pereira) chegaram à região, vindos de Muriaé, iniciando a colonização de origem portuguesa da região. Em 16 de abril de 1889, no período final da monarquia brasileira, a cidade promoveu uma conferência republicana com a presença de Nilo Peçanha. A conferência foi atacada por forças monarquistas, no episódio que ficou conhecido como "as garrafadas de Laje do Muriaé". Em 1962, a cidade emancipou-­‐se do município de Itaperuna. Localiza-­‐se a 172 metros de al;tude, contando com uma população de 7 491 habitantes. •  NaSvidade é um município brasileiro do estado do Rio de Janeiro. Situado a uma al;tude de 182 metros, subdivide-­‐se nos distritos de Na;vidade (sede), Ourânia e Bom Jesus do Querendo. Conta com 15.082 habitantes. •  Sua colonização teve início na primeira metade do século XIXe começou por obra de José Lannes Dantas Brandão. A economia era baseada na cafeicultura, e mais tarde, na pecuária. Houve também uma diversificação das a;vidades agrícolas, passando o município a também produzir arroz, milho e feijão. Municipio que detem em seu brazão as mascaras do Teatro, responsável pela emancipação do município.O município de Na;vidade é banhado pelo rio Carangola, sub-­‐afluente do rio Paraíba do Sul, sendo assim integrante do Comitê da Bacia do Rio Paraíba do Sul. Em tempos passados, o município foi chamado de Na;vidade do Carangola, e ainda o é por alguns. •  É de relevância que se observe que o rio Carangola é um rio federal, haja vista que ele banha duas unidades da federação, os estados de Minas Gerais e do Rio de Janeiro. Contudo, até a presente data, oficialmente o rio Carangola não foi devidamente reconhecido como um rio de domínio federal. PORCIÚNCULA •  Porciúncula é um município brasileiro do estado do Rio de Janeiro. Localizado a 190 metros de al;tude, conta com uma população de 18.034 habitantes (2012).6 . O município é o mais setentrional do estado do Rio de Janeiro. E dista 693 km do município mais meridional do Rio de Janeiro, Paraty, do seu ponto mais ao norte(Bairro de Santa Clara), e 673 km na sede da prefeitura da cidade. Homenageia José Tomás de Porciúncula, primeiro governador do Estado do Rio de Janeiro eleito no período republicano. •  Ocupa uma área de 302,2 km², dividindo-­‐se em três distritos: Porciúncula (sede), Purilândia (2º Distrito) e Santa Clara (3º Distrito). •  Durante os primórdios do período colonial português, o Brasil esteve dividido em capitanias hereditárias; o território que forma o atual Município de Porciúncula coube a Pêro Góis da Silveira. PORCIÚNCULA •  Até início do século XIX, as terras que hoje compõem o Município de Porciúncula man;veram-­‐se fora das correntes colonizadoras, estando sua origem e evolução muito ligadas ao crescimento de Itaperuna (RJ). Seu desbravamento verificou-­‐se entre os anos de 1821 e 1831, quando José Lanes (ou Lana) Dantas Brandão fixou-­‐se na zona do Rio Carangola, nas proximidades da atual Cidade de Na;vidade, desencadeando um fluxo migratório para quase toda a área que cons;tui, hoje, a região Noroeste Fluminense. •  O progresso econômico e social verificado nessas terras logo chamou a atenção de autoridades civis e eclesiás;cas, pois a população que crescia a cada dia, começava a reclamar assistência material e religiosa. Assim, no ano de 1879, foi criada a freguesia de Santo Antônio do Carangola, ainda em terras do Município de Campos, das quais se separou em 1885, passando a fazer parte do então recém criado município de Itaperuna. PORCIÚNCULA •  Santo Antônio do Carangola teve seu nome mudado para Porciúncula, e, em 1947, foi criado o município do mesmo nome, desligando-­‐se do território de Itaperuna. •  O município de Porciúncula é banhado pelo rio Carangola, sub-­‐afluente do rio Paraíba do Sul, sendo assim integrante do Comitê da Bacia do Rio Paraíba do Sul. Em tempos passados, o município foi chamado de Santo Antônio do Carangola. É de relevância que se observe que o rio Carangola é um rio federal, haja vista que ele banha duas unidades da federação, os estados de Minas Gerais e do Rio de Janeiro. Contudo, até a presente data, oficialmente o rio Carangola não foi devidamente reconhecido como um rio de domínio federal. • 
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V a r r e -­‐ S a i é u m m u n i c í p i o d a M i c r o r r e g i ã o d e I t a p e r u n a , n a Mesorregião do Noroeste Fluminense, no estado do Rio de Janeiro, no Brasil. É o município fluminense mais distante da capital, Rio de Janeiro. Quarta sede de município mais elevada do estado, Varre-­‐Sai, por seu clima frio e al;tude elevada, se destaca como maior produtor de café do estado. Também se destaca por ser a maior colônia de descendentes de italianos do estado (compõe mais de setenta por cento da população do município). Além da produção cafeeira, outro importante segmento da economia que vem crescendo é o turismo, integrante dos "Circuitos das Águas" (juntamente com Itaperuna, Porciúncula, Na;vidade e Raposo) e também como importante rota de acesso ao Parque Nacional do Caparaó. Sua maior atração é o Fes;val do Vinho e Festa da Colônia Italiana, seguido pelas festas de Abril e Cruz da Ana. Outro ponto que vem se destacando é o turismo rural (fazendas de café e suas lavouras, hotéis-­‐fazenda, artesanatos, queijos, vinhos e licores) e o turismo de aventura (parapente [este, em 2009, teve par;cipantes de outros países, como Alemanha], motocross, cachoeiras e passeios nas matas e montanhas). Ocupa uma área de 188,77 quilômetros quadrados. Com uma população de 8 766 habitantes (2008) , e densidade demográfica de 44 habitantes por quilômetro quadrado, Varre-­‐Sai é o município fluminense mais longínquo de sua capital, a cidade do Rio de Janeiro, localizado a mais de 400 km do centro desta – distância comparável à existente entre as cidades do Rio de Janeiro e de São Paulo (430 km). Situa-­‐se mais próximo da capital do estado do Espírito Santo (Vitória). Varre-­‐Sai faz divisa com os municípios de Na;vidade, Porciúncula, Bom Jesus do Itabapoana e Guaçuí, este já no estado do Espírito Santo. Aperibé é um município do estado do Rio de Janeiro, no Brasil. É banhado pelos rios Pomba e Paraíba do Sul. Tem a maioria de sua população urbana e, embora ainda não possua uma infraestrutura adequada, recebe uma frequente visitação. Seu padroeiro é São Sebas;ão. Os mais an;gos habitantes conhecidos da região atualmente ocupada pelo município foram os índios puris. A estação ferroviária Chave do Faria, inaugurada em 1883, impulsionou o povoamento da região6 . Em divisão territorial datada de 1 de julho de 1950, o distrito de Aperibé permaneceu no município de Santo Antônio de Pádua, assim permanecendo até a divisão territorial datada de 1 de julho de 1983. O an;go distrito de Chave do Faria, atual município de Aperibé, emancipou-­‐se, em 1992, do município de Santo Antônio de Pádua, quando então contava com uma área de aproximadamente 90 km². Na época, os emancipacionistas reivindicavam o direito de os produtores usarem os trens de carga da Rede Ferroviária Federal, que ligavam o interior de Minas Gerais ao município de Campos dos Goytacazes. Elevado a município pela Lei Estadual 1 985, de 10 de abril de 1992, foi desmembrado de Santo Antônio de Pádua e cons;tuído em distrito-­‐
sede, sendo instalado em 1 de janeiro de 1993. Possui uma área de 89,53 km². As peculiaridades do relevo e da hidrografia do município são, respec;vamente: os alinhamentos de cristas do Paraíba do Sul, a depressão (vale) do médio Paraíba, as planícies aluviais dos rios Pomba e Paraíba do Sul, o desaguamento do rio Pomba no rio Paraíba do Sul. Cambuci é um município brasileiro do estado do Rio de Janeiro. Localiza-­‐se a uma al;tude de 35 metros. A população verificada pelo IBGE na es;ma;va de 2008 foi de 14.772 habitantes. Situado na Região Noroeste Fluminense, à margem esquerda do Rio Paraíba do Sul, o município de Cambuci ocupa uma área 561,739 km². Apresenta relevo acidentado, terras férteis e clima ameno, estando sua sede a 49 metros acima do nível do mar. A tradição reza que, em tempos remotos, a região do atual município foi habitada pelos índios puris, originários da tribo dos Coroados, procedentes dos estados do Espírito Santo e Minas Gerais. O município de Cambuci teve as suas terras desbravadas por não índios no princípio do século XIX, aproximadamente no ano de 1810. Seu território municipal originou-­‐se a par;r da concessão de uma sesmaria doada à família Almeida Pereira. A sesmaria doada abrangia toda a zona conhecida ainda hoje por seu nome primi;vo de São Lourenço, situada no atual distrito de São João do Paraíso, antes conhecido como "Paraisinho". Outras duas localidades foram devassadas logo após a concessão da citada sesmaria, as quais receberam as denominações de São José de Ubá e Bom Jesus do Monte Verde. •  Itaocara é um município situado no noroeste do estado do Rio de Janeiro, no Brasil. Devido à luta entre os índios Coroados e Puris, os religiosos Capuchinhos que colonizavam São Fidélis sen;ram a necessidade de criar, no local das divergências, uma nova aldeia, que, acolhendo uma das tribos, separasse os li;giantes. Em 1809, o frei Tomás, da cidade de Castelo, chegou às terras escolhidas para a fundação da aldeia, a qual denominou São José de Dom Marcos, em homenagem ao an;go vice-­‐rei Marcos de Noronha e Brito. O nome escolhido não criou raízes no pensamento dos habitantes, que preferiram designar o local de "Itaocara", termo tupi que significa "praça de pedra", através da junção dos termos itá ("pedra") e okara ("praça"), em referência ao penhasco que lhe ficava fronteiro, na margem oposta do Rio Paraíba do Sul. •  No século XIX e início do século XX, como o ocorrido em todo o interior do estado, recebeu significa;va mão de obra de imigrantes, sobretudo de origem sírio-­‐libanesa. Está a uma al;tude de sessenta metros. Sua população es;mada, em 2010, era de 22 902 habitantes. Possui uma área de 429,68 km². Localiza-­‐se na margem direita do Rio Paraíba do Sul. Miracema é um município localizado na Região Noroeste Fluminense, Estado do Rio de Janeiro, Brasil.Segundo a tradição, por volta de 1846, a referida senhora mandou erigir, no local onde atualmente existe a praça que tem seu nome, uma capela dedicada ao culto de Santo Antônio. Era intenção de D. Ermelinda transformar suas propriedades em bens de uma paróquia, que pretendia entregar, mais tarde, a um de seus filhos, de nome Manoel, que concluíra seus estudos em um seminário de Mariana (Minas Gerais). Prosseguindo com seu intento, a referida senhora doou 25 alqueires de terra, dos dois mil que possuía, para a formação da futura freguesia de Santo Antônio, posteriormente, Santo Antônio dos Brotos. Deve-­‐se a mudança de nome ao fato de um dos sólidos esteios da capela construída por D. Ermelinda ter brotado, fato que a crendice popular atribuiu a um milagre, acrescentando ao nome do padroeiro Santo Antônio, a designação de "dos Brotos". O município de Miracema situa-­‐se a 21° 24'50" de la;tude sul e 42o11'52" de longitude oeste. Miracema está à margem das Rodovias Estaduais RJ-­‐116 e RJ-­‐200. Através da RJ-­‐116, o Município liga-­‐se à BR 356, que se une à BR-­‐101 em Campos dos Goitacazes e à BR-­‐116 em Muriaé. Em direção ao sul, a RJ-­‐116 liga MIRACEMA a Santo Antônio de Pádua e Itaocara. A rodovia RJ-­‐200 liga o Município de Palma (a par;r da divisa) ao Distrito de Paraíso do Tobias. Com uma área de 396 km² de extensão e al;tude média de 137 metros acima do nível do mar (sede). Santo Antônio de Pádua é um município brasileiro do estado do Rio de Janeiro. Localiza-­‐se a 21º32'22" de la;tude sul e a 42º10'49" de longitude oeste, com al;tude de 86 metros. Sua população recenseada em 2010 era de 40.589 habitantes. Cidade tem uma localização privilegiada, estando no Estado do Rio de Janeiro (uma das maiores economias do país) e ainda na divisa dos Estados de Minas Gerais (20.5 milhões de hab.) e o Estado do Espírito Santo (3.5 milhões hab.), sendo uma região de logís;ca privilegiada para Indústrias e infraestrutura e subsídios para Empresas de Serviços. Possui uma área de 611,981 km², subdividida nos distritos de Santo Antônio de Pádua (sede), Baltasar, Santa Cruz, Campelo, Marangatu, Monte Alegre, Paraoquena, São Pedro de Alcantara e Ibi;guaçu. Durante 28 anos a cidade teve como prefeito integrantes da Família Padilha,mas finalmente em 7 de outubro de 2012,os eleitores Paduanos elegeram Josias Quintal (ex -­‐ coronel da PM) e Pastor Otony para comandarem Pádua nos Próximos 4 anos. Pádua é conhecida como a cidade das "águas e pedras", devido ao grande número de pedreiras na cidade, sendo uma das principais fontes de recursos a extração mineral. Além das pedras decora;vas e de reves;mentos, também possui como fontes de renda a pecuária leiteira, a indústria de papéis (COPAPA-­‐ CIA. Paduana de Papéis , CIPEL de Pádua Indústria de Papéis Ltda e INPEL -­‐ Industria de Papéis ) e o plan;o e comércio de frutas. Outra indústrias também importantes para a cidade são a de carvão vegetal e serralherias, entre outras. São José de Ubá é um município brasileiro do estado do Rio de Janeiro. Em 2010, a população aferida pela contagem do IBGE foi de 7.003 habitantes. Os nascidos na cidade recebem a denominação de ubaenses.Ocupa uma área de 251,36 km², situando-­‐se a 95 metros de al;tude. São José de Ubá foi uma sesmaria desbravada por bandeirantes e na época era conhecida como "Ranchos dos Ubás", pois abrigava os tropeiros vindos, em sua maioria, de Minas Gerais. O distrito foi criado pelos decretos estaduais nº 1 de 8 de maio e 1-­‐A de 3 de junho de 1892, subordinado ao município de Cambuci, ex-­‐Monte Verde. Em 1938 passou a se chamar Juca Neto através do decreto nº 641, sendo que em 1943 prevaleceu o nome São José de Ubá pelo decreto Lei estadual de 31 de dezembro nº 1056. O desenvolvimento dessa terra até 1960 se deu pelo cul;vo de variados produtos como, café, cana-­‐de-­‐açúcar, feijão, algodão e milho, no entanto a par;r desta data foi iniciado o plan;o do tomate que se expandiu e transformou a sua economia. A instalação do CEASA (Mercado do Produtor do Norte Fluminense) em 1978 consolidou o plan;o desse produto no município que é hoje o segundo maior produtor de tomate do estado. As principais a;vidades econômicas são: culturas de tomate, pimentão, pepino e pecuária leiteira. O Município é um dos maiores produtores de tomate salada do Brasil e o 2º maior produtor do Estado do Rio de Janeiro com uma produção anual média de 7 milhões de caixas de 23 kg. Microrregião Serrana A microrregião Serrana é uma das microrregiões do estado brasileiro do Rio de Janeiro pertencentes à mesorregião Metropolitana do Rio de Janeiro. Possui uma área de 1785,063 km² e sua população foi es;mada em 2009 pelo IBGE em 497 768 habitantes e está dividida em três municípios.Também conhecida como Serra Imperial os três municípios tem caracterís;cas históricas e culturais únicas se comparados com as outras porções da serra fluminense,como por exemplo a presença da família real brasileira nas cidades de Petrópolis e Teresópolis,a proximidade com o Rio de Janeiro e a
Baía de Guanabara e foi daí que se deu o início da ocupação da serra fluminense por colonos portugueses,e posteriormente alemães,suíços ,belgas e japoneses nas terras de Petrópolis,Itaipava,São José do Vale do Rio Preto , Teresópolis,Guapimirim e Magé. É bastante procurada pelos turistas e é conhecida por seu clima ameno durante boa parte do ano e por suas paisagens, que unem as montanhas da Serra dos Órgãos com a Mata Atlân;ca. Histórica e turis;camente, a região Serrana Fluminense compreende, também, as microrregiões de Nova Friburgo, Santa Maria Madalena e Cantagalo-­‐Cordeiro
. Microrregião Serrana PETRÓPOLIS •  Petrópolis é uma cidade do estado do Rio de Janeiro, no Brasil. Ocupa uma área de 795,798 km², contando com uma população de 295 917 habitantes (2010), segundo o Ins;tuto Brasileiro de Geografia e Estabs;ca. A l é m d e s e r a m a i o r , e m a i s p o p u l o s a c i d a d e d a Região Serrana Fluminense, também detém o maior PIB da região. O clima ameno, as construções históricas e a abundante vegetação são grandes atra;vos turís;cos. Além disso, a cidade possui um movimentado comércio e serviços, além de produção agropecuária (com destaque para a fru;cultura) e industrial. Fundada por inicia;va de dom Pedro II (seu nome vem da junção das palavras, em la;m Petrus (Pedro) + em grego Pólis (cidade) ficando "Cidade de Pedro"), é frequentemente chamada de " C i d a d e I m p e r i a l " . P e t r ó p o l i s é a s e d e d o Laboratório Nacional de Computação Cienbfica,6 uma unidade de pesquisa do Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação. PETRÓPOLIS •  Ao começo da exploração, pelos portugueses, do que viria a ser o atual estado do Rio de Janeiro, nos séculos XVI e XVII, algumas missões foram enviadas na direção das montanhas da Serra da Estrela. Naquele lugar, encontraram poucos índios coroados dispersos . O único recurso mineral apurado por ali foram algumas pedras de coloração esbranquiçada e consideradas sem valor. •  Entre 1722 e 1725, o sargento-­‐mor Bernardo Soares de Proença, proprietário de terras em Suruí (no atual município vizinho de Magé), abriu uma variante do Caminho Novo para as Minas Gerais que passava pela região do atual município de Petrópolis. PETRÓPOLIS • 
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Período Imperial -­‐ A história da cidade começou a configurar-­‐se mais propriamente em 1822, quando dom Pedro I, a caminho de Minas Gerais pelo Caminho do Ouro, mais precisamente pelo Caminho do Proença ou Variante do Caminho Novo da Estrada Real, hospedou-­‐se na fazenda do padre Correia e ficou encantado com a região. Tentou comprar as terras, porém sem sucesso. Por fim, adquiriu uma fazenda vizinha, a Fazenda do Córrego Seco, que renomeou Imperial Fazenda da Concórdia, onde pretendia construir o Palácio da Concórdia. Hoje, a propriedade corresponde, com alguns acréscimos, à área do primeiro distrito de Petrópolis. Os planos do primeiro imperador não foram concluídos, mas dom Pedro II deu andamento a eles e, em 1843, assinou um decreto pelo qual determinava o assentamento de uma povoação e a construção do sonhado palácio de verão, que ficou pronto em 1847. Petrópolis é um notável exemplo dos esforços de imigração europeia para o Brasil no Segundo Reinado. Concebida pelo major Júlio Frederico Koeler, é ;da como a segunda cidade projetada do Brasil (depois de Recife, projetada na época dos holandeses), composta de um núcleo urbano -­‐ a cidade (hoje o Centro), onde se concentravam o palácio imperial, prédios públicos, comércio e serviços. O Centro seria rodeado por "quarteirões imperiais", que receberiam famílias de agricultores, principalmente alemãs, que hoje compõem bairros do primeiro distrito. PETRÓPOLIS Petrópolis localiza-­‐se no topo da Serra da Estrela, pertencente ao conjunto montanhoso da Serra dos Órgãos, a 845 metros de al;tude média, sendo que a sede municipal está a 810 metros de al;tude. Situa-­‐se a 68 km do Rio de Janeiro. O clima da cidade é o tropical de al;tude, com verões úmidos e invernos secos. O índice pluviométrico é de aproximadamente 2 400 milímetros anuais. A temperatura é amena. A média anual fica em torno dos 19 graus cenbgrados. No mês mais quente, a temperatura média é de 23 graus cenbgrados e a média do mês mais frio é de 15 graus cenbgrados. Segundo o Ins;tuto Nacional de Meteorologia, a menor temperatura registrada foi -­‐0,7 grau cenbgrado, no dia 2 de agosto de 1955 e a maior temperatura registrada foi 36,6 graus cenbgrados, no dia 6 de novembro de 2009. Há relatos de moradores sobre a ocorrência de neve em 1920, mas não há registros oficiais. PETRÓPOLIS PETRÓPOLIS Petrópolis é, com 295 917 habitantes, segundo dados de 2010 do Ins;tuto Brasileiro de Geografia e Estabs;ca (apesar de haver es;ma;vas que afirmam que a população da cidade já ultrapassou o s 3 0 0 0 0 0 h a b i t a n t e s ) , o 9º município mais populoso do estado do Rio de Janeiro e o 84º mais populoso município brasileiro. A cidade viveu um forte crescimento populacional no final do século XIX, que se manteve de forma menos significa;va durante todo o século XX, tendo sua população começado a estagnar, e a par;r de então, retrair (mesmo que de forma amena) por volta do início dos anos 2000 . Segundo dados de 2010, 52,3% (aproximadamente 155 mil pessoas) da população pertencem ao sexo feminino e 47,7% (cerca de 140 mil pessoas) ao sexo masculino. São José do Vale do Rio Preto é um município brasileiro do estado do Rio de Janeiro. Localizada na Região Centro Leste fluminense, da região Serrana do Estado do do Rio de Janeiro. Possui uma população de aproximadamente vinte mil habitantes, é formada por descendentes de an;gas famílias mineiras e imigrantes italianos. Os primeiros relatos de ocupação do território dos Sertões do Rio Preto datam de 1677, quando as pioneiras famílias portuguesas iniciaram o plan;o de cana-­‐de-­‐açúcar, com a finalidade de abastecer os navios que levavam riquezas para Portugal. Em 1680 a Carta Régia de Dom Pedro II (não se trata este do primeiro imperador do Brasil), ainda príncipe regente do Rei Dom Affonso VI concede Sesmaria a Francisco de MaŒos Filgueiras Garcês e a Gonçalo Fernandes Peres, mas apenas em 1743 é que a ocupação oficial teve inicio, com a chegada dos padres que iniciaram a construção de uma capela onde se voltariam para a oração e vilegiatura. Baltasar da Silva Lisboa veio ao povoado em 1788, quando fez um levantamento das potencialidades da região, em relatório ao rei de Portugal. O município possui aproximadamente 269 km² de extensão territorial, com limites ysicos em Três Rios, Petrópolis, Teresópolis, Areal e Sapucaia. Suas principais áreas de preservação ambiental municipal, oficialmente existentes são Serra do Taquaruçu (Araponga), Serra da Maravilha e Serra do Capim (Pedra das Flores). TERESÓPOLIS Teresópolis é um município da Microrregião Serrana, no estado do Rio de Janeiro, no Brasil. Ocupa uma área de 770,601 km², contando com uma população de 167 622 habitantes (2012), segundo es;ma;vas do Ins;tuto Brasileiro de Geografia e Estabs;ca. O seu centro tem uma temperatura média anual de dezesseis graus cenbgrados. Na vegetação do município, predomina a mata atlân;ca. Em relação à frota automobilís;ca, em 2009 foram contabilizados 36 336 veículos. O município contava, em 2009, com 75 e s t a b e l e c i m e n t o s d e s a ú d e . O s e u Índice de Desenvolvimento Humano Municipal é de 0,730. TERESÓPOLIS •  Antes da chegada dos primeiros portugueses à região da atual Teresópolis, no século XVI, a mesma era habitada por índios ;mbiras. Em 1583, índios temiminós da tribo de Arariboia r e c e b e r a m u m a s e s m a r i a q u e i n c l u í a a a t u a l Serra dos Órgãos. Ao longo dos séculos seguintes, portugueses foram adquirindo sesmarias na região. A mesma também passou a abrigar, no chamado "Quilombo da Serra", escravos fugidos das plantações de cana-­‐de-­‐açúcar da Baixada Fluminense . A primeira descrição oficial de Teresópolis foi feita em 1788 por Baltazar da Silva Lisboa, que, em seu relato, descrevia a serra e também a Cascata do Imbuí. TERESÓPOLIS TERESÓPOLIS •  Ocupando uma área de 770,601 quilômetros quadrados, Teresópolis contava em 2010 com 163 746 habitantes, segundo o censo do IBGE, sendo a 19ª cidade mais populosa do estado. L o c a l i z a d a n a R e g i ã o S e r r a n a F l u m i n e n s e , n a Mesorregião Metropolitana do Rio de Janeiro, limita-­‐se com os municípios de: Cachoeiras de Macacu, Guapimirim, Nova Friburgo, Petrópolis, Sapucaia, São José do Vale do Rio Preto e Sumidouro. •  A cidade abriga a sede do Parque Nacional da Serra dos Órgãos, bem como grande parte do Parque Estadual dos Três Picos, o maior parque estadual do Rio de Janeiro. É uma cidade cercada por matas e por formações bastante conhecidas, como o Dedo de Deus, Pedra do Sino, Agulha do Diabo, Pedra da Tartaruga e Mulher de Pedra. Por suas formações montanhosas, a cidade é considerada a capital nacional do montanhismo. Teresópolis possui um clima tropical de al;tude, com invernos amenos e secos e verões agradáveis e úmidos; a temperatura média do município é de 16°C. Menor temperatura oficialmente registrada no centro: -­‐4°C. Por seu clima ameno, Teresópolis foi escolhida como sede de treinos da Confederação Brasileira de Futebol, sendo o local de concentração da Seleção Brasileira de Futebol, situada na Granja Comary. Teresópolis tem um dos climas mais agradáveis do Brasil. Em 2010, residiam, em Teresópolis, 163 746 habitantes dos quais 89,3% viviam na zona urbana e 10,7% zona rural10 , divididos em 78 275 homens e 85 471 mulheres, de acordo com pesquisas do Ins;tuto Brasileiro de Geografia e Estabs;ca em 2010. Segundo o IBGE, Teresópolis possuía 118 944 eleitores em 2010 O Índice de Desenvolvimento Humano Municipal (IDH-­‐M) de Teresópolis é considerado médio pelo Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento, sendo seu valor de 0,790. Teresópolis possui indicadores acima da média, segundo o Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento. A renda per capita é de 13 029,25 reais e a expecta;va de vida é de 77 anos para as mulheres e 69 anos para os homens. Voltada principalmente para o turismo e produção agrícola, a cidade possui comércio diversificado e setor hoteleiro muito desenvolvido. Além disso, abriga uma das maiores feiras de artesanato a céu aberto do Brasil, a Feirinha de Teresópolis ou Feirinha do Alto, que contém diversos produtos da moda feminina, infan;l, móveis, uniformes, potes, bijuterias etc. Teresópolis faz parte do cinturão verde do Rio de Janeiro, região responsável pela produção da maior parte dos hor;granjeiros consumidos no estado. Foi uma das cidades turís;cas brasileiras razoavelmente afetadas economicamente pela Proibição do jogo no Brasil, no governo do Presidente Dutra em 1946. Já sediou o Fes;val de Cinema Brasileiro, atualmente realizado na cidade de Gramado, no Rio Grande do Sul. Apesar de estar voltada principalmente para a agricultura, Teresópolis está se desenvolvendo rapidamente no setor de bebidas, contando com uma das maiores indústrias de bebidas des;ladas do estado do Rio de Janeiro, a Comary, que reeditou a cerveja Therezópolis Gold, elaborada de acordo com o mestre Alfredo Claussen em 1912, descendente dos dinamarqueses que povoaram Teresópolis em 1826. Apesar de ter perdido uma grande fábrica têx;l, a falida Sudantex, que gerava muitos empregos e renda para o município, hoje Teresópolis tem um produto interno bruto de 1 111 813 mil reais e uma renda per capita de 7 564 reais. Feiras estão se tornando cada vez mais populares na cidade, destacando-­‐se a FePro, Tecnohort, Festa do Produtor Rural, eventos que fazem parte da economia teresopolitana. Teresópolis, juntamente com os municípios de Petrópolis e Nova Friburgo, faz parte da Região Serrana, que é muito preocurada pelos turistas, principalmente nas épocas de inverno e verão, por terem um clima agradável e paisagens exuberantes. Teresópolis conta com diversas áreas de interesse histórico, ecológico e cultural.Em 12 de janeiro de 2011, a cidade, juntamente com os municípios de Nova Friburgo, Petrópolis, Bom Jardim, Sumidouro, Areal e São José do Vale do Rio Preto, foi palco da maior tragédia climá;ca acontecida no território brasileiro, com grande número de mortos e desaparecidos. Só na cidade, foram 382 mortes confirmadas, com 9 110 desalojados e 6 727 desabrigados. Bairros como Campo Grande, Posse, Cascata do Imbuí e Caleme foram fortemente devastados pela enxurrada , sendo os mais destruídos, e que ;veram a grande causa de devastação pela criação desordenada dos domicílios nas margens de riachos, que não a;ngiam 1 metro de largura. Em tenta;va de prevenir novos desastres, Teresópolis ganhou, em 14 de dezembro de 2011, um sistema de alerta contra enchentes, visando a alertar a população em casos de chuva forte, de futuras novas temporadas de chuvas, nas épocas de verão. Após a tragédia, Teresópolis atualmente contém mais de 12 000 residências em áreas de risco, afetando mais de 55 000 moradores. Situação políSca após a tragédia A Câmara de Vereadores de Teresópolis aprovou por unanimidade, em 2 de agosto de 2011, projeto de lei que afastou o prefeito Jorge Mário Sedlacek por 90 dias. A principal acusação é de desvio dos recursos federais des;nados ao município após a tragédia das chuvas. De acordo com um relatório da Controladoria Geral da União, publicado pelo jornal O Globo, a RW Construtora embolsou 873 mil reais, dos 4,5 milhões de reais contratados para os serviços. As denúncias se acumularam e levaram ao afastamento do ex-­‐prefeito Jorge Mário Sedlack, que teve o mandato cassado por unanimidade. O vice-­‐prefeito Roberto Pinto chegou a assumir, mas morreu de infarto apenas dois dias após sua posse. O presidente da Câmara Municipal, Arlei de Oliveira Rosa (PMDB) assumiu o cargo interinamente, com o dever de liderar a reconstrução da cidade. Em 6 de d e z e m b r o d e 2 0 1 1 , o s j u í z e s d o Tribunal Regional Eleitoral do Estado do Rio de Janeiro aprovaram, em sessão ordinária, uma eleição suplementar para o município. Os eleitores do município iriam voltar às urnas no dia 5 de fevereiro de 2012 para a escolha de prefeito e vice-­‐prefeito, algo que não ocorreu. O PROCESSO DE FAVELIZAÇÃO E A OCUPAÇÃO DESORDENADA DO SOLO FLUMINENSE •  A par;r da segunda expedição exploratória portuguesa à costa brasileira, comandada pelo português Gaspar de Lemos, chegou em 1º de janeiro de 1502, à atual baía de Guanabara. Na época acreditando tratar-­‐se da foz de um grande rio deram à região o nome de Rio de Janeiro. A princípio a corte portuguesa não se preocupou em povoar o território brasileiro. Com o aumento do tráfico de pau-­‐brasil e de outros recursos naturais por corsários estrangeiros, principalmente franceses, e com a crise que Portugal atravessava com o comércio do Oriente, deu-­‐se início o processo de colonização em 1530, através da expedição colonizadora de Mar;n Afonso de Souza. O PROCESSO DE FAVELIZAÇÃO E A OCUPAÇÃO DESORDENADA DO SOLO FLUMINENSE •  O império português, não dispondo de muitos recursos financeiros, implantou o sistema de capitanias, que consis;a em delegar a par;culares a doação de lotes de terra com o obje;vo de colonizar e/ou explorar a região. O donatário, nome de quem recebia a posse de terra, era a autoridade máxima no campo judicial e administra;vo, dentro da própria capitania, mas devia obedecer à coroa portuguesa que determinava o que pertencia a ela e ao donatário. No Brasil, essa forma de administração territorial ficou conhecida como capitanias hereditárias, dividindo o território em quinze faixas de terras doadas entre 1534 e 1536, dispostas no sen;do Leste-­‐Oeste, entre o Oceano Atlân;co e a linha do Tratado de Tordesilhas. O território do atual estado do Rio de Janeiro, à época do estabelecimento do sistema de capitanias hereditárias, compreendia trechos da Capitania de São Tomé e da de São Vicente (primeira secção). A região da baía de Guanabara, por não ter sido ocupada devidamente pelos portugueses, ficou vulnerável a invasões estrangeiras. Os franceses aproveitando essa oportunidade se estabeleceram na região, entre 1555 e 1567, liderados por Nicolas Durand de Villegaignon, que pretendia instalar uma colônia de povoamento, a França Antár;ca. Estácio Sá travou duras batalhas contra às forças francesas e expulsou-­‐as defini;vamente do Rio de Janeiro em 1567. Dois anos antes, para garan;r a posse do território para a coroa portuguesa, em 1º de março de 1565, Estácio de Sá fundou a cidade de São Sebas;ão do Rio de Janeiro. Vindo a cons;tuir-­‐se por conquista, a primeira secção da Capitania de São Vicente foi reba;zada como Capitania Real do Rio de Janeiro. A fundação da cidade ocorreu numa estreita praia entre os Morros Cara de Cão e Pão de Açúcar. O padre Gonçalo de Oliveira elevou numa ermida, uma imagem de São Sebas;ão, que posteriormente passou a ser o padroeiro da cidade. O início da expansão urbana do Rio de Janeiro ocorreu de fato no alto do Morro do Castelo, e depois na Praça Quinze. A cidade durante quase todo o século XVII teve um desenvolvimento lento. A pecuária e a lavoura de cana-­‐de-­‐açúcar impulsionaram o progresso, e foram construídos muitos engenhos. A ocupação humana principalmente se concentrava próximo ao porto e em pouco tempo a cidade passou a ser a mais populosa do Brasil. Com o representa;vo número de habitantes e a proximidade com Minas Gerais, que na época descobriu-­‐se minas de ouro, a cidade do Rio de Janeiro passou a ter importância fundamental para o domínio colonial, pois era do seu porto que se escoava o ouro encontrado em Minas Gerais. Agora como um importante centro portuário e econômico, a cidade do Rio de Janeiro, na segunda metade do século XVIII, passou a ser a capital da colônia, posto antes ocupado pela cidade de Salvador. Temendo a invasão napoleônica em Portugal a família real se mudou para o Rio de Janeiro em 1808. Com a sua presença, mudanças significa;vas ocorreram na cidade do Rio de Janeiro, proporcionando um grande desenvolvimento econômico e cultural. Houve a criação de novos ediycios, como o primeiro banco do país (Banco do Brasil), o Jardim Botânico e a Biblioteca Nacional. Entre 1808 e 1815 passou a ser a capital do Reino de Portugal e dos Algarves, e entre 1815 e abril de 1821, foi a capital do Reino Unido de Portugal, Brasil e Algarves após a elevação do Brasil a parte integrante do Reino Unido. Com o retorno da família real portuguesa ao seu país de origem e a independência do Brasil de Portugal em 1822, a cidade do Rio de Janeiro passou a ser capital do Império do Brasil. As jazidas de ouro de Minas Gerais já haviam sido exauridas e foram subs;tuídas pelo “Ouro Verde”, nome dado ao café. O período de estabilidade financeira foi interrompido em 1888. Com a abolição da escravatura, os chamados “barões do café” além de ficarem sem a mão-­‐de-­‐obra escrava empregada nas lavouras cafeeiras, ;veram que enfrentar a exaustão do solo e a redução das suas safras. Essa instabilidade econômica somada a outros fatores de ordem social e polí;ca, trouxe como conseqüência a Proclamação da República Brasileira em 1889. Infelizmente a República não proporcionou a estabilidade desejada. •  Com o fim do trabalho escravo, a cidade recebeu um enorme con;ngente de imigrantes. Nas úl;mas décadas do século XIX e início do XX, o elevado crescimento populacional rápido e desorganizado acarretou graves problemas sociais, principalmente na região central da cidade do Rio de Janeiro, onde as habitações cole;vas se mul;plicaram e se observava o avanço desenfreado de epidemias. O engenheiro Pereira Passos para tentar resolver a situação, executou várias reformas urbanas no Centro do Rio, uma dessas mudanças foi o deslocamento da população pobre que habitava o centro para as encostas de morros, como os morros da Saúde e Providência, dando assim início ao processo de favelização da cidade. Outras reformas urbanas e sanitárias foram implementadas na cidade, como a abertura de ruas largas e construções imponentes, a maioria no es;lo francês, mudando a imagem da então capital da República. O Rio de Janeiro con;nuou sendo o centro polí;co e a capital do país até a inauguração de Brasília como capital da república em 1960. Até 1975 a cidade do Rio de Janeiro foi transformada numa cidade-­‐estado com o nome de Estado da Guanabara, quando ocorreu então a fusão dos Estados da Guanabara e do Rio de Janeiro. A cidade do Rio de Janeiro passou a ser a capital do Estado do Rio de Janeiro e atualmente ela é segunda maior cidade do Brasil. A cidade serve também de sede para importantes eventos. Em 1992, recebeu representantes de 175 países no evento da Conferência das Nações Unidas Sobre Meio Ambiente e Desenvolvimento, mais conhecida como ECO-­‐92 ou Rio-­‐92, e foi escolhida para sediar os Jogos Pan-­‐americanos de 2007. URBANIZAÇÃO DO RIO DE JANEIRO URBANIZAÇÃO DO RIO DE JANEIRO URBANIZAÇÃO DO RIO DE JANEIRO •  Segregação Espacial -­‐ A ausência de segregação polí;ca não exclui a segregação espacial. Nas metrópoles brasileiras, predomina a segregação por classe social. Segundo o urbanista Flávio Villaça, (…) a segregação é um processo segundo o qual diferentes classes ou camadas sociais tendem a se concentrar cada vez mais em diferentes regiões gerais ou conjuntos de bairros da metrópole.. •  Quanto maiores diferenças de renda entre grupos e classes sociais, maiores as desigualdades das condições de moradia e de acesso a serviços públicos. A segregação pode ser reforçada pelo próprio poder público, quando prioriza inves;mentos nas áreas ocupadas pela população de mais alta renda, negligenciando ou simplesmente ignorando a parte ocupada pelos mais pobres. O Estado pode, no entanto, promover a qualificação das áreas mais carentes -­‐ através de inves;mentos em habitação e infraestrutura, transportes, segurança, educação, saúde, lazer e cultura -­‐ atenuando a segregação espacial
. URBANIZAÇÃO DO RIO DE JANEIRO •  A criação de condomínios fechados é o exemplo mais frequente de segregação no espaço urbano. Impulsionada pelo medo da violência e pela busca de segurança e tranquilidade, esse fenômeno resulta em redução dos espaços públicos, ao restringir o acesso a determinadas áreas da cidade. Um outro exemplo, mais recente, é a construção de muros em torno de áreas consideradas inseguras ou perigosas, na cidade do Rio de Janeiro, que segrega comunidades inteiras URBANIZAÇÃO DO RIO DE JANEIRO GEOGRAFIA DO RIO DE JANEIRO PROF. LUCIANO DE PAULA
PMERJ
A ECONOMIA DO RIO DE JANEIRO •  O Estado do Rio de Janeiro ocupa o lugar de segunda maior economia do Brasil. Para isso conta com um parque industrial e principalmente a indústria do turismo, uma vez que a capital do Estado é reconhecida como “a cidade maravilhosa” e é conhecida internacionalmente. A economia do Estado é diversificada, o parque industrial é composto por indústrias metalúrgicas, siderúrgicas, químicas, de alimentos, mecânicas, editorial e de celulose. A principal a;vidade econômica do Estado do Rio de Janeiro está ligada ao setor terciário e essencialmente à prestação de serviços, a menor par;cipação produ;va é a agropecuária na composição do PIB (Produto Interno Bruto) estadual. A ECONOMIA DO RIO DE JANEIRO Nesse segmento da economia, o Estado abriga a sede de importantes empresas como a Tim, Oi, Telemar, Embratel, Intelig e Vésper. No seguimento de vendas no varejo abriga a sede de lojas comoLojas Americanas, Blockbuster, Americanas.com e Submarino, todas do mesmo grupo. No setor industrial, a produção envolve segmentos da metalurgia, siderurgia, gás-­‐química, petroquímica, naval, automobilís;ca, audiovisual, cimenteira, alimenbcia, mecânica, extração de petróleo entre outros. Na produção de petróleo estão estabelecidas sedes de grandes empresas ligadas ao setor como Shell, Esso, Ipiranga, El Paso etc. Na agropecuária o Rio de Janeiro não é expressivo em produção nem em área cul;vada, isso por que não houve o processo de modernização e mecanização agrícola, como ocorreu em outros Estados brasileiros. Mesmo com os impedimentos produ;vos do setor agropecuário, o Estado se destaca na produção de cana-­‐de-­‐açúcar, além de mandioca, tomate, arroz, feijão, milho, batata, laranja e banana. No extra;vismo ocupa um lugar de destaque na extração de sal, calcário, dolomita e mármore e especialmente de petróleo, responsável por grande parte da produção nacional. A ECONOMIA DO RIO DE JANEIRO •  Informações gerais da economia do Estado do Rio de Janeiro: Par;cipação no PIB nacional: 11,2%. Composição do PIB agropecuário: 0,6%. Exportação Petróleo: 44,8%. Combusbveis: 17,5%. Siderúrgicos: 13%. Petroquímicos: 3,6%. Metais não ferrosos: 2,8%. Veículos e peças: 2,1%. REGIÃO METROPOLITANA A Região Metropolitana do Rio de Janeiro, também conhecida como Grande Rio, foi ins;tuída pela Lei Complementar nº20, de 1º de julho de 1974, após a fusão dos an;gos estados do Rio de Janeiro e da Guanabara, unindo as então regiões metropolitanas do Grande Rio Fluminense e da Grande Niterói. Com 11.812.482 habitantes (IBGE/2008), é a segunda maiorárea metropolitana do Brasil, terceira da América do Sul e 20ª maior do mundo (Censo 2010). Seus limites sofreram alterações, em anos posteriores, com a exclusão dos municípios de Petrópolis e São José do Vale do Rio Preto (1993), Itaguaí, Mesquita, Mangara;ba (julho de 2002) e Maricá (outubro de 2001) , que também faziam parte da RM, conforme a primeira legislação. Itaguaí, Maricá e Mesquita foram novamente incluídas no Grande Rio em outubro de 2009, estabilizando o número de municípios em dezenove. REGIÃO METROPOLITANA •  A Região Metropolitana do Rio de Janeiro, tal como considerada pelo IBGE (incluídos os municípios de Itaguaí, Mangara;ba e Maricá) , ostenta um PIB de R$ 172,563 bilhões, cons;tuindo o segundo maior pólo de riqueza nacional. Concentra 70% da força econômica do estado e 8,04% de todos os bens e serviços produzidos no país. •  Há muitos anos congrega o segundo maior pólo industrial do Brasil, contando com refinarias de petróleo, indústrias naval, metalúrgicas, petroquímicas, gás-­‐
químicas, siderúrgicas, têxteis, gráficas, editoriais, farmacêu;cas, de bebidas, cimenteiras e moveleiras. No entanto, as úl;mas décadas atestaram uma ní;da transformação em seu perfil econômico, que vem adquirindo, cada vez mais, ma;zes de um grande pólo nacional de serviços e negócios. •  Reúne os principais grupos nacionais e internacionais do setor naval e os maiores estaleiros do país e do estado – o qual detém cerca de 90% da produção de navios e de equipamentos offshore no Brasil. REGIÃO METROPOLITANA •  No setor de petróle, verifica-­‐se um arranjo consentâneo de mais de 700 empresas, dentre as quais as maiores do Brasil(Petrobras,Shell, Esso, Ipiranga, Chevr
on Texaco, El Paso, Repsol YPF). A maioria mantém centros de pesquisa espalhados por todo o estado e, juntas, produzem mais de 4/5 do petróleo e dos combusbveis distribuídos nos postos de serviço do território nacional. Belford Roxo •  Belford Roxo é um município brasileiro localizado na Região Metropolitana do estado do Rio de Janeiro. Pertencente à Mesorregião metropolitana do Rio de Janeiro e à microrregião homônima, está ao norte da capital do estado distando desta cerca de 20 km. Estende-­‐se por uma área de 79 km². •  O povoamento de Belford Roxo vêm desde o século XVII, com os índios Jacu;ngas, mapeadas pela primeira vez em uma carta elaborada pelo cripto judeu João Teixeira Albernaz, o moço em 1666 entre os rios Merith, Simpuiy e Agoassu.A emancipação municipal ocorreu somente em 1990, com seu desmembramento do município de Nova Iguaçu. Esse fato concre;zou algo inevitável, pois o município contava à época com mais de 300 mil habitantes e estava em completo abandono com relação à Nova Iguaçu. Belford Roxo cresceu muito rapidamente, e por ser um município pequeno em área, divide comSão João de Meri; o btulo de Formigueiro Humano. Belford Roxo •  Atualmente o município é o sexto mais populoso do Rio de Janeiro, contando com 472.008 mil habitantes, segundo a es;ma;va do IBGE para 2011, e com o 14º maior PIB do estado, com 3.539.442.000 mil, o seu IDH é 0,742, sendo considerado médio pelo PNUD/2000 e sua renda per capita em 2008 era de 7.140,38. •  Alguns anos após a expulsão dos franceses, o governador do Rio de Janeiro, Cristóvão de Barros, concedeu ao capitão Belchior de Azeredo uma sesmaria às margens do Rio Sarapuí, na an;ga aldeia dos índios Jacu;ngas. Nesse local, ele fundou o engenho de Santo Antônio de Jacu;nga, que futuramente seria o atual município de Belford Roxo. Uma ermida paraSanto Antônio foi construída na encosta de uma colina a 750 metros da margem do rio Sarapuí, próximo ao local estabelecido para a;vidades portuárias. •  No limiar do século XVII, o engenho de Santo Antônio de Jacu;nga foi desmembrado, surgindo, então, o engenho Maxambomba (Nova Iguaçu) e o engenho da Poce (da Posse). No século XVIII, um novo desmembramento (dessa vez, nas terras do engenho do Maxambomba) fez surgir o engenho Caxoeira (Mesquita), em terras que pertenceram ao governador do Rio de Janeiro Salvador Correia de Sá e Benevides. Por mais de duzentos anos, as terras man;veram-­‐se, por sucessão hereditária, sob o controle dos herdeiros de Salvador Correia de Sá e Benevides, a família Correia Vasques. Belford Roxo •  Em meados do mesmo século XVIII, as terras do engenho Santo Antônio voltaram a ser desmembradas para a formação de novos engenhos: do Brejo e do Sarapuí. No mesmo período, as terras do engenho Maxambomba foram desmembradas para formação do engenho do Madureira. •  Em 1888, uma grande es;agem arrasava a Baixada Fluminense. A corte também ficou sem água e o imperador Pedro II ficou preocupado. A proposta que agradou a ele foi a do engenheiro Paulo de Fron;n. Na proposta, o engenheiro se comprome;a à captar 15 000 000 de litros de água para a corte em apenas seis dias. Ele conseguiu realizar a promessa e o fato ficou conhecido como "milagre das águas". •  O engenheiro Paulo de Fron;n ;nha um grande amigo e colaborador, um outro engenheiro maranhense que muito trabalhou a serviço dessas obras de abastecimento de água para o Rio de Janeiro. Ele se chamava Raimundo Teixeira Belfort Roxo e, um ano depois do fato, veio a falecer. O Brejo, uma pequena vila, depois de se chamar Santo Antônio de Jacu;nga, Ipueras e Calhamaço Brejo, passou a se chamar Belford Roxo, em homenagem a esse ilustre engenheiro. Belford Roxo •  A Implantação da Bayer -­‐ O período no qual houve a instalação da empresa em Belford Roxo, o Brasil estava vivendo uma fase de efervescência no tocante a industrialização. O presidente Juscelino Kubitschek arregimentou um plano de 50 anos em 5, a fim de emplacar um novo patamar para industrialização brasileira. E, foi o próprio presidente, que esteve presente no processo das negociações em Leverkusen, junto com o Prof. Ulrich Haberland, negociaram e conversaram sobre os úl;mos ajustes para a vinda da indústria para o Brasil. •  O resultado das negociações foi que no dia 10 de Junho de 1958, o complexo industrial foi inaugurado fes;vamente, com a presença do Presidente Juscelino Kubischek, dogovernador do Rio de Janeiro, Miguel Couto Filho, entre outras autoridades, e do prof. Ulrich Haberland. •  O fato foi no;ciado pelas revistas e jornais contemporâneos como um acontecimento de grande relevância não somente para o âmbito local e, sim de uma grande importância nacional para a indústria brasileira. Uma matéria da revista O Cruzeiro que focaliza a inauguração da Bayer em Belford Roxo, relata na sua manchete em letras garrafais -­‐ Novo conjunto de fábricas Bayer. Na matéria, é comentado que a instalação revelou-­‐se como um importante acontecimento para a indústria brasileira, e colocava a Bayer numa posição favorável no setor da indústria de base brasileira. Uma vez terminada a primeira fase das instalações, a empresa iniciara o fornecimento de produtos com realçada importância para a indústria e agricultura brasileira, como a produção de anilinas,inse;cidas, formicidas, além de produtos intermediários para as indústrias de papel, couro e farmacêu;cas, tornaram-­‐se alguns dos expedientes do novo conjunto de fábricas Bayer. Belford Roxo •  Ocupando uma área de 79,791 km², Belford Roxo conta atualmente com 469.261 habitantes, é a sexta cidade mais populosa do estado. A sede municipal apresenta as seguintes coordenadas geográficas: 22º 45' 50" La;tude Sul e 43º 26' 56" Longitude Oeste. Localizada na Baixada Fluminense, na microrregião do Rio de Janeiro, limita-­‐se com os municípios de: Nova Iguaçu e Mesquita (ao oeste); São João de Meri; (ao sul); e Duque de Caxias (ao leste). Belford Roxo Em 2010, residiam em Belford Roxo, 469.261 habitantes, divididos em 226.757 homens e 242.504 mulheres, de acordo com pesquisas do IBGE em 2010, porém o Ministério da Saúde aumenta esse número em 5% quando são repassados recursos do Sistema Único de Saúde para a cidade, elevando-­‐o para 492.724 moradores. Segundo o Ins;tuto Brasileiro de Geografia e Estabs;ca, Belford Roxo possuía 302.637 eleitores em 2010. Para 2011, a população é es;mada em 472.008. Belford Roxo tem desde os anos 60, mais de 100 mil habitantes, um número que muitos municípios ainda hoje não conseguiram alcançar, como podemos verificar no gráfico abaixo. O Índice de Desenvolvimento Humano Municipal (IDH-­‐M) de Belford Roxo é considerado médio pelo Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (PNUD), sendo seu valor de 0,742. Considerando apenas a educação o valor do índice é de 0,873, enquanto o do Brasil é 0,849, o índice da longevidade é de 0,711 (o brasileiro é 0,638) e o de renda é de 0,642 (o do Brasil é 0,723). Belford Roxo Belford Roxo possui a média dos indicadores acima da média segundo o PNUD. A renda per capita é de 7.140,38 reais, a taxa de alfabe;zação é 91,99% e a expecta;va de vida é de 67,64 anos. A taxa bruta de frequencia escolar é de 78,01%, A incidência da pobreza em 2003, medida pelo IBGE, era de 60%. e o Coeficiente de Gini, que mede a desigualdade social, era de 0,49 em 2000, sendo que 1,00 é o pior número e 0,00 é o melhor. Baseada em sua maioria apenas no comércio local. Suas maiores empresas são a indústria química Bayer do Brasil, Termolite e aLubrizol. Belford Roxo O desenvolvimento industrial dos municípios vizinhos, especialmente Duque de Caxias, apresentou novas alterna;vas de mercado de trabalho para a população local, o que também aconteceu em menor proporção dentro da própria cidade, com a introdução de algumas indústrias como a Bayer, a Lubrizol, a Termolite e algumas empresas transportadoras. De modo geral, entretanto, pode-­‐se dizer que o caráter de “cidade dormitório” con;nua presente e que a maior parte da população trabalhadora con;nua dependente de relações de trabalho na cidade do Rio de Janeiro. Belford Roxo Duque de Caxias Duque de Caxias é um município brasileiro do estado do Rio de Janeiro, integrante da Região Metropolitana da cidade do Rio de Janeiro, situado na região da Baixada Fluminense. Sua população em 2010 era es;mada em 855 046 habitantes , figurando como o terceiro município mais populoso do estado, depois da capital e de São Gonçalo e o mais populoso da Baixada Fluminense; O nome da cidade homenageia o patrono do Exército brasileiro, Luís Alves de Lima e Silva, o Duque de Caxias, também chamado de O Pacificador , nascido na região em 1803. O povoamento da região data do século XVI, quando foram doadas sesmarias da capitania do Rio de Janeiro. Em 1568, Brás Cubas, provedor da Fazenda Real e das capitanias de São Vicente e Santo Amaro, recebeu, em doação de sesmaria, 3 000 braças de terras de testada para o mar e 9 000 braças de terras de fundo para o Rio Meri;, ou, mais propriamente, MiriN, cortando o piaçabal da aldeia Jaco;nga. Outro dos agraciados foi Cristóvão Monteiro, que recebeu terras às margens do Rio Iguaçu. A a;vidade econômica que ensejou a ocupação do local foi a de cul;vo da cana-­‐de-­‐açúcar. O milho, o feijão e o arroz tornaram-­‐se, também, importantes produtos auxiliares durante esse período. Duque de Caxias Entretanto, apesar dessa recuperação que a ferrovia trouxera, a baixada con;nuava sofrendo com a falta de saneamento, fator de estancamento de seu progresso. No início do século XX, as terras da baixada serviam para aliviar as pressões demográficas da cidade do Rio de Janeiro. Os dados estabs;cos revelam que, em 1910, a população era de oitocentas pessoas em Meri;, passando, em 1920, para 2 920. O rápido crescimento populacional provocou o fracionamento e o loteamento das an;gas propriedades rurais, naquele momento, improdu;vas. Apenas em 1924, instalou-­‐se a primeira rede elétrica no município. Com a abertura da Rodovia Rio-­‐Petrópolis (hoje Rodovia Washington Luís) em 1928, Meri; voltou a prosperar. Inúmeras empresas compraram terrenos e se instalaram na região devido à proximidade com o Rio de Janeiro. Duque de Caxias O processo de emancipação da cidade esteve relacionado à formação de um grupo que organizou a União Popular Caxiense (UPC): jornalistas, médicos e polí;cos locais. Em 1940, foi criada a comissão pró-­‐emancipação: Sylvio Goulart, Rufino Gomes, Amadeu Lanzelo;, Joaquim Linhares, José Basílio, Carlos Fraga e Antônio Moreira. A reação do governo foi imediata e os manifestantes foram presos. Na década de 1940, o governo federal promoveu a limpeza de mais de 6 000 quilômetros de rios e construiu mais de duzentas pontes na Baixada Fluminense. Duque de Caxias O grande crescimento pelo qual passava Meri; levou o deputado federal Manuel Reis a propor a criação do Distrito de Caxias. Em 14 de março de 1931, através do ato do interventor Plínio de Castro Casado, foi criado, pelo decreto estadual número 2.559, o Distrito de Caxias, com sede na an;ga Estação de Meri;, pertencente ao então município de Nova Iguaçu. Em 31 de dezembro de 1943, através do decreto-­‐lei 1 055, elevou-­‐se à categoria de município, recebendo o nome de Duque de Caxias. Já a comarca de Duque de Caxias foi criada pelo decreto-­‐lei nº 1 056, no mesmo dia, mês e ano. Com a emancipação, o município recebeu grande incen;vo em sua economia. Várias pessoas, oriundas principalmente da Região Nordeste do Brasil, chegavam ao Rio de Janeiro em busca de trabalho e estabeleciam residência em Duque de Caxias. Duque de Caxias O poder execu;vo foi instalado oficialmente em 1º de janeiro de 1944, quando o interventor federal Ernani do Amaral Peixoto designou, para responder pelo expediente da prefeitura, o contabilista Homero Lara. Outras nove pessoas foram designadas posteriormente para o mesmo cargo. O primeiro prefeito eleito foi Gastão Glicério de Gouveia Reis, que administrou a cidade de setembro de 1947 a dezembro de 1950. Depois dele vieram, também pelo voto direto, respec;vamente, Braulino de Matos Reis, Francisco Correa, Adolpho David, Joaquim Tenório Cavalcante e Moacir Rodrigues do Carmo. Duque de Caxias O Rio Meri; separa o município de Duque de Caxias da cidade do Rio de Janeiro e o Rio Iguaçu delimita Duque de Caxias de Nova Iguaçu. Já o Rio Sarapuí faz a divisão entre o primeiro e o segundo distritos e o Rio Saracuruna separa o segundo do terceiro distrito. O município de Duque de Caxias se divide em quatro distritos e quarenta bairros. Economicamente, apresentou um grande crescimento nos úl;mos anos, sendo a indústria e o comércio as principais a;vidades. Há cerca de 809 indústrias e 10 000 estabelecimentos comerciais instalados no município. Segundo o Ins;tuto Brasileiro de Geografia e Estabs;ca, o município de Duque de Caxias registrou, em 2005, o 46º maiorproduto interno bruto no ranking nacional e o segundo maior do estado do Rio de Janeiro, com um total de 18,3 bilhões de reais. A cidade ocupa o segundo lugar no ranking de arrecadação do Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços do estado, perdendo somente para a capital. No município, está localizada uma das maiores refinarias daPetrobras, a Refinaria de Duque de Caxias. Possui, ainda, um polo gás-­‐
químico e contará com uma usina termelétrica. Os principais segmentos industriais são: químico, petroquímico, metarlúgico, gás, plás;co, mobiliário, têx;l e vestuário. Duque de Caxias Os principais segmentos industriais são: químico, petroquímico, metarlúgico, gás, plás;co, mobiliário, têx;l e vestuário. Empresas de vários segmentos têm se instalado em Duque de Caxias, tais como o jornal O Globo e o Carrefour, aproveitando a privilegiada posição do município, próximo de algumas das principais rodovias brasileiras: Linha Vermelha, Linha Amarela, Rodovia Presidente Dutra, BR-­‐040 e Avenida Brasil, além da proximidade do Aeroporto Tom Jobim e a distância de apenas dezessete quilômetros do Centro da cidade do Rio de Janeiro, levando seus produtos facilmente para grandes centros consumidores: São Paulo, Minas Gerais e Região Sul do Brasil. O maior parque industrial do estado do Rio de Janeiro fica no município, possuindo empresas como Texaco, Shell, Esso, Petróleo Ipiranga, White Mar;ns, IBF, Transportes Carvalhão, Sadia S. A., Ciferal, entre outras. O segmento está mais concentrado nos setores de química e petroquímica, es;mulados pela presença daRefinaria de Duque de Caxias, a segunda maior do país. No cadastro industrial da Federação das Indústrias do Estado do Rio de Janeiro, Duque de Caxias ocupa a segunda posição em número de empregados no Rio de Janeiro e a terceira em número de estabelecimentos, atrás apenas da própria capital e de Petrópolis. No Centro da cidade, há intenso comércio popular, a maioria concentrada nas ruas José de Alvarenga e Nilo Peçanha. Duque de Caxias No ano de 2003, 53% da população de Duque de Caxias vivia na pobreza, de acordo com o Mapa de Pobreza e Desigualdade dos Municípios Brasileiros, publicado pelo Ins;tuto Brasileiro de Geografia e Estabs;ca. Desta forma, Duque de Caxias posiciona-­‐
se como o nono município com maior população vivendo na pobreza entre os 92 municípios do estado do Rio de Janeiro. Vale destacar, ainda, a presença, no município, do maior aterro sanitário da América La;na: o de Jardim Gramacho. O aterro cons;tui-­‐se em meio de subsistência de grande número de famílias de catadores, que separam o material suscebvel de reciclagem, porém encontra-­‐se atualmente no limite de sua u;lização. Os governos estadual e municipal planejam sua desa;vação em dezembro de 2011 e sua subs;tuição, como des;no do lixo da maior parte da Região Metropolitana do Rio de Janeiro, pelo centro de tratamento de resíduos que está sendo construído em Seropédica . Duque de Caxias Guapimirim Guapimirim é um município do estado do Rio de Janeiro, no Brasil. Fica ao norte da capital do estado, distando desta cerca de 84 quilômetros. Localiza-­‐se a 22º32'14" de la;tude sul e 42º58'55" de longitude oeste, a uma al;tude de 48 metros em sua sede,mas possui bairros localizados a mais de 700 metros acima do nível do mar. Ocupa uma área de 360,813 quilômetros quadrados. Sua população, em 2010, foi es;mada pelo Ins;tuto Brasileiro de Geografia e Estabs;ca em 51 487 habitantes, sendo, assim, o 37º município mais populoso do estado do Rio de Janeiro. O município encontra-­‐se localizado num vale formado pela base do Pico Dedo de Deus – Serra dos Órgãos, e faz limite com os municípios de: Teresópolis e Petrópolis (norte), Itaboraí (sul), Cachoeiras de Macacu (leste) e Magé e fundos da Baía de Guanabara (oeste). Setenta por cento de seu território está em área de proteção ambiental. Juntamente com os municípios de Petrópolis, Teresópolis, Friburgo, Magé, São José do Vale do Rio Preto, Três Rios,Comendador Levy Gasparian, Areal e Cachoeiras de Macacu, Guapimirim compõe a região turís;ca do Rio de Janeiro chamada Serra Verde Imperial. Guapimirim O Pico Dedo de Deus, importante símbolo turís;co do estado, localiza-­‐se dentro da área territorial do município. Em Guapimirim também, ainda se encontram bastantes áreas preservadas da an;ga estrada de ferro que ligava Guapimirim a Teresópolis,sendo uma área que esta começando a ser explorada por turistas recentemente . Em 1939, o então presidente brasileiro Getúlio Vargas criou o parque Nacional da Serra dos Órgãos e a fazenda Barreira foi incorporada ao patrimônio ambiental da União. As úl;mas décadas do século XIX foram marcadas pela construção da estrada de ferro Teresópolis. Esta ferrovia marcou o momento de transformação do município para os tempos modernos. A população, em sua maioria, era formada de lavradores e ferroviários. Com a construção da rodovia BR-­‐116 (1958), o transporte ferroviário entrou em decadência. O advento da rodovia facilitou o acesso à serra e foi fator preponderante na intensificação do processo de ocupação. A par;r dessa década, surgiram os condomínios com suas luxuosas casas de veraneio. Guapimirim Guapimirim se emancipou do município de Magé em plebiscito realizado no dia 25 de novembro de 1990, data fes;va em que o município comemora sua emancipação polí;ca. O primeiro prefeito de Guapimirim foi Ailton Vivas Sua abundância em atra;vos naturais faz do município uma promissora área turís;ca. Guapimirim se encontra hoje inserida em uma das regiões turís;cas do Estado do Rio de Janeiro, a região da Serra Verde Imperial, junto com os municípios de Petrópolis, Teresópolis, Friburgo, Magé, São José do Vale do Rio Preto, Três Rios,Comendador Levy Gasparian, Areal e Cachoeiras de Macacu. Guapimirim localiza-­‐se num vale cercado pela Serra dos Órgãos, na base do pico Dedo de Deus, importante símbolo turís;co do Estado, que se localiza dentro da área territorial do município. Em Guapimirim se encontra uma das áreas mais preservadas da Mata Atlân;ca do Estado. Guapimirim tem uma caracterís;ca peculiar: setenta por cento do seu território encontra-­‐se em área de proteção ambiental. São cinco áreas que compõem uma riqueza de biodiversidade em fauna e flora. A região de Guapimirim abrange a área de manguezal mais preservada do estado, conhecida como Pantanal Fluminense. Guapimirim Itaboraí Itaboraí é um município do estado do Rio de Janeiro, no Brasil. Localiza-­‐se a 22º44'40" de la;tude sul e 42º51'34" de longitude oeste, a 46 metros de al;tude. A população es;mada para 2009 foi de 228 996 habitantes . A origem está relacionada à história da ex;nta Vila de Santo Antônio de Sá ou Vila de Santo Antônio de Macacu, como também era conhecida, que tem sua origem em 1567. A fundação de Itaboraí ocorreu em 1672, com a inauguração de uma capela dedicada a São João Ba;sta, subs;tuída por outro templo em 1693. De 1700 a 1800, a freguesia de São João de Itaboraí apresentou um notável desenvolvimento. Em 1778, era a mais importante da Vila de Santo Antônio de Sá, considerada um grande centro agrícola. Em 1780, grande parte do açúcar produzido pelos oitenta engenhos das freguesias próximas era embarcado em caixas de madeira nos catorze barcos pertencentes ao porto (daí o nome Porto das Caixas). Em 1829, a Freguesia São João de Itaboraí foi a;ngida por uma epidemia de malária, causando muitas mortes e grande prejuízo para a região. Em 15 de janeiro de 1833, através de um Decreto Imperial, a freguesia foi elevada à categoria de Vila e, a 22 de maio do mesmo ano, instalou-­‐se a primeira Câmara de Vereadores (dai o nome Avenida 22 de Maio). Itaboraí A par;r de 1850, os transportes fluviais foram gradualmente subs;tuídos pelos ferroviários e, em 23 de abril de 1860, com a inauguração do primeiro trecho da Estrada de Ferro Niterói-­‐Cantagalo, Itaboraí consolidou a sua importância econômica, pois recebia toda a produção de gêneros do nordeste fluminense pela ferrovia e a enviava em embarcações pelo Rio Aldeia até o Rio Macacu, deste seguinte até a Baía de Guanabara para ser comercializada. Contudo, a Vila de Santo Antônio de Sá começou a entrar em decadência, pois perdia a sua condição de entreposto comercial. Em 5 de julho de 1874, foi inaugurada a Estrada Ferro-­‐Carril Niteroiense, par;ndo de Maruí, em Niterói, até Porto das Caixas. A estrada fazia a ligação de Nova Friburgo e Cantagalo diretamente ao porto da capital da província, Niterói, subs;tuindo o transporte fluvial realizado através de Porto das Caixas. A construção da estrada foi uma das principais causas do declínio do porto e, por consequência, da Vila de São João de Itaboraí – este também agravado pela libertação dos escravos, que levou muitos fazendeiros à falência. Apesar do início da construção do Complexo Petroquímico do Estado do Rio de Janeiro (COMPERJ), Itaboraí ainda é um município rural, possuindo grande parte de seu território ocupado por propriedades rurais. Itaboraí As caracterís;cas do relevo do município são bem peculiares entre si. As maiores al;tudes da cidade são encontradas na serra do Barbosão, a leste, na divisa com Tanguá; nas serras do Lagarto e Cassoro;ba do Sul, na divisa com o município de Maricá. Nas demais localidades, no norte e no oeste do município, predominam as planícies onde estão concentrados os rios que convergem para a baía de Guanabara. Entre as planícies e as serras, observa-­‐se um relevo suavemente ondulado, com morros que raramente ultrapassam os cinquenta metros. • As principais a;vidades econômicas do município são: • Manufatura cerâmica (decora;va e u;litária) • Fru;cultura • Agricultura de subsistência • Apicultura • Pecuária extensiva • Extra;vismo mineral • Setor terciário (comércio e serviços) Itaboraí Itaguaí Itaguaí é um município da Microrregião de Itaguaí, na Mesorregião Metropolitana do Rio de Janeiro, no estado do Rio de Janeiro, no Brasil. Localiza-­‐se a 69 quilômetros da capital do estado, a cidade do Rio de Janeiro. Ocupa uma área de 271 563 km², e sua população foi es;mada no ano de 2011 em 111 171 habitantes pelo Ins;tuto Brasileiro de Geografia e Estabs;ca, sendo o 25º mais populoso do estado e o primeiro de sua microrregião. O seu índice de desenvolvimento humano é de 0,768, considerado como médio pelo Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento. O território no qual está instalada a cidade de Itaguaí foi desbravado no século XVII, aproximadamente, pelos índios Jaguaremenon. A tribo dos Y-­‐
;ngas se desenvolveu, prosperou e passou a rechaçar a presença dos jesuítas, o que produziu vários conflitos. Num deles, um pequeno índio de dez anos foi ferido e pego por futuros brasileiros, sendo ba;zado com o nome de José Pires Tavares Itaguaí Em 1938, começou a ser construída a Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro no distrito de Seropédica, u;lizando as instalações de uma an;ga fábrica de seda. Até a década de 1950, a má admistração pública gerou diversos problemas sociais, resultando em surtos recorrentes demalária, cólera e outras doenças erradicadas das cidades vizinhas. Tal fato trouxe má fama à cidade, que ganhou o apelido de "Município Abandonado". A par;r da década de 1960, a cidade começou a se industrializar com a construção de fábricas como a Ingá Mercan;l (zinco), a Nuclep (material termonuclear) e de outras empresas no Distrito Industrial de Santa Cruz. Em 1960, o distrito de Paracambi foi emancipado da cidade e, em 1995, o distrito de Seropédica também se separou. Muitas partes do município também foram perdidas para Mangara;ba e para a cidade do Rio de Janeiro. Na década de 1970, a cidade passou a ter ligação mais fácil com o litoral através da construção da Rodovia Rio-­‐Santos Itaguaí Itaguaí, hoje, é um município em grande crescimento. A Companhia Siderúrgica do Atlân;co, que fica em Santa Cruz, bairro do Rio vizinho à cidade, promete dinamizar a economia local, além dos inves;mentos no Porto de Itaguaí. Novos portos privados, como o Porto Sudeste, com inves;mentos de mais de 2 000 000 000 de reais, estão por se instalar na cidade, além de estaleiros civil e militar. A Marinha brasileira pretende construir submarinos em Itaguaí, inclusive atômico, em parceria com o governo francês e estabelecer uma base naval. Na história recente, são destaques os problemas advindos da falida fábrica de zinco Ingá Mercan;l, cujos dejetos químicos abandonados causam graves problemas ecológicos.A compra do terreno da Ingá Mercan;l pela siderúrgica Usiminas promete dar fim a este passivo ambiental. Itaguaí O município de Itaguaí está localizado no estado do Rio de Janeiro, na região compreendida entre a Baixada Fluminense e a região da Costa Verde. Situa-­‐se a uma la;tude 22° 51' 07" S e 43° 46' 30" O, e a uma distância de 73 quilômetros da capital fluminense. Limita-­‐se a oeste com o município do Rio de Janeiro e Seropédica, ao norte faz divisa com Piraí e Paracambi, a leste com os municípios de Rio Claro e Mangara;ba. Por fim, é banhado ao sul pela Baía de Sepe;ba. Estende-­‐se por uma área de 278 km² estando a uma al;tude de 13 metros do nível do mar. Além do território con;nental, parte do seu território é compreendido por ilhas e ilhotas, entre elas a ilha dos Mar;ns, ilha da Madeira, das Cabras, do Gado, das Ostras. Também faz parte do seu território a parte oeste da ilha de Itacuruçá e parte central da res;nga da Marambaia. Segundo a contagem da população realizada em 2011 pelo Ins;tuto Brasileiro de Geografia e Estabs;ca, possui 111 171 habitantes. Itaguaí O produto interno bruto de Itaguaí é o primeiro maior de sua microrregião e o 18º do estado. De acordo com dados do IBGE, rela;vos a 2008, o PIB do município era de R$ 2 966 911 mil. O produto interno bruto per capita é de 28 661 65 reais , sendo que 286 832 mil eram de impostos sobre produtos líquidos de subsídios a preços correntes. O setor terciário é o mais relevante da economia de Itaguaí. De todo o produto interno bruto da cidade, 2 085 652 mil reais é o valor adicionado bruto da prestação de serviços. O setor secundário vem em seguida. 221 187 mil reais do produto interno bruto municipal são do valor adicionado bruto da indústria. Por sua vez, a agropecuária rende 13 550 mil reais ao produto interno bruto itaguaiense. No município, destaca-­‐se a produção de banana, cana-­‐de-­‐açúcar, feijão, mandioca e milho, além da criação de caprinos, galináceos, muares, ovinos e suínos. Segundo o Ins;tuto Brasileiro de Geografia e Estabs;ca, em 2010 o município possuía um rebanho de 11 277 bovinos, 510 equinos, 1160 suínos, 118 caprinos, 7 asininos, 138 muares, 40 bubalinos, 205 ovinos, 4 000 galinhas, galos, frangos e pin;nhos. Ainda no mesmo ano, Itaguaí produziu 1 163 000 de litros de leite, 10 000 dúzias de ovos de galinha e 5 000 quilos de mel. Itaguaí O município de Itaguaí tem experimentado um crescimento econômico com a ascensão do Porto de Itaguaí e de empreendimentos na vizinhança, que tem atraído novos moradores. Desde a inauguração do então Porto de Sepe;ba, a localização de Itaguaí adquiriu um caráter estratégico, sobretudo para aquelas a;vidades voltadas diretamente para a exportação. Um trabalho do Centro de Informações e Dados do Rio de Janeiro apontou Itaguaí como o terceiro município mais bem localizado do estado, justamente por ofertar uma série de vantagens locacionais às empresas ali instaladas. Itaguaí reúne aspectos favoráveis para a produção industrial de alimentos, para a fabricação de produtos eletrônicos, cimento, peças de amianto, material elétrico leve, mobiliário e produtos químicos. A instalação do porto também vem abrindo novas possibilidades na área de serviços portuários. Em Itaguaí, encontra-­‐se instalada, também, a Nuclep, única empresa nacional capaz de produzir componentes de grande porte e alta tecnologia para geração de energia nuclear. A própria Nuclep jus;fica sua localização em Itaguaí pelas excelentes condições logís;cas oferecidas: próxima à Rio-­‐Santos, cortada pelo ramal ferroviário de Mangara;ba e com acesso ao mar tanto através de seu próprio porto como pelo Porto de Itaguaí. Itaguaí PORTO DE ITAGUAÍ Considerado o segundo maior porto em movimentação de cargas por navegação de longo curso, Itaguaí, localizado na costa Norte da baía de Sepe;ba, na Região Metropolitana do Rio de Janeiro, tem se consolidado como um dos grandes centros de exportação de minério de ferro do Brasil. O porto possui uma área operacional de 1,8 milhão de metros quadrados. Fica a 90 quilômetros do Rio e a 60 milhas marí;mas do Porto do Rio. Em 2012, movimentou 57 milhões de toneladas de carga e 316.294 contêineres. PORTO DE ITAGUAÍ •  "A crise econômica mundial de 2008/2009 não impediu o constante crescimento de movimentação de carga no porto, cujo foco das operações concentra-­‐se na exportação", diz estudo da Confederação Nacional do Transporte sobre transporte marí;mo, publicado no ano passado. “O Porto de Itaguaí tem grande ap;dão para a movimentação de granéis e carga geral graças aos efeitos do parque siderúrgico com as excepcionais condições de integração aos modais de transporte rodoviário e ferroviário”, afirma Jorge Luiz de Mello, presidente da Companhia Docas do Rio de Janeiro, a autoridade portuária de Itaguaí. PORTO DE ITAGUAÍ Segundo a Docas, o Porto de Itaguaí é o úl;mo atracadouro ao Sul do Brasil antes dos contrafortes da Serra do Mar, barreiras significa;vas à distribuição das cargas para o interior, tornando-­‐o estratégico para a economia brasileira. Jorge Luiz de Mello diz que os terminais de Itaguaí são modernos e especializados, o que faz do porto um dos principais polos de exportação de minério do país. •  Itaguaí tem registrado aumento na movimentação de contêineres, o que demonstra potencial para ser o principal porto concentrador de cargas do Mercosul. Segundo Riley Rodrigues de Oliveira, especialista da Gerência de Compe;;vidade Industrial e Inves;mentos do Sistema Firjan, Itaguaí é um porto que tem no minério de ferro 80% de sua carga. “O volume de minério de ferro é grande, mas não é uma carga de valor agregado. Itaguaí movimenta ainda carvão e produtos siderúrgicos. Ainda há uma área a ser licitada que só depois saberemos o que será”, diz Riley. Com um calado de 20 a 22 metros, o Porto de Itaguaí foi pensado para ser um porto hub (porto concentrador de cargas e de linhas de navegação). Mas como conta com uma ligação logís;ca favorável, graças à linha férrea da MRS Logís;ca, concessionária que opera a malha ferroviária do Sudeste do estado, acabou sendo usado mais para exportar minério e carvão. “Foi sendo levado para isso devido à conjuntura econômica, que favorecia a exportação”, conta Riley. PORTO DE ITAGUAÍ À espera do Arco Rodoviário Apesar de ser um porto rural, que fica fora da cidade, o terminal também tem problemas de acesso terrestre: a BR-­‐101, rota dos caminhões de carga, corta a cidade de Itaguaí. A linha férrea é usada somente para minério. “É um porto de albssima capacidade pela facilidade logís;ca, mas tem uma rodovia de traçado an;go com um grande trecho não duplicado”, afirma o especialista da Firjan. • A solução, diz, pode estar próxima, com o término das obras do Arco Metropolitano, que terá oito pistas e vai ;rar de dentro da cidade de Itaguaí o trânsito de caminhões. “Com isso pronto, Itaguaí vai ter o melhor acesso rodoviário do Brasil, principalmente para o Complexo Petroquímico do Rio de Janeiro (Comperj) e para o Norte e Nordeste fluminense. Nos primeiros meses de 2014, o porto ganha capacidade maior e elimina seu principal problema”, explica Riley. Japeri Japeri é um município da Região Metropolitana do Rio de Janeiro, no estado do Rio de Janeiro, no Brasil. Localiza-­‐se a 22º38'35" de la;tude sul e 43º39'12" de longitude oeste, a 30 metros de al;tude. A população verificada na contagem de 2009 foi de 101 690 habitantes . Ocupa uma área de 82,954 km², limitada pelos municípios de Paracambi, Seropédica,Queimados
, Miguel Pereira e Nova Iguaçu. Banhado pelos rios Guandu, Santana, Rio dos Poços, Rio d'Ouro, Santo Antônio, Ribeirão das Lages e São Pedro, é cortado pela RJ-­‐125, chamada "Rodovia Ary Schiavo" a par;r de 9 de fevereiro de 1993, segundo a Lei 2 069. Japeri A Lei 1 472, de 28 de abril de 1952, elevou a região à condição de distrito do município de Nova Iguaçu, já com o seu atual nome: Japeri. A Lei 1 902, de 2 de dezembro de 1991, conferiu-­‐
lhe a condição de município independente . Hoje, o município dispõe de crescente número de lojas comerciais e serviços importantes, como comércio, bancos, telecomunicações e apresenta ap;dão para o lazer. Nas proximidades de Engenheiro Pedreira, encontra-­‐se o primeiro campo de golfe público do país, abonado pela Federação de Golfe do Estado do Rio de Janeiro. Conta com uma pista de voo livre, no Pico da Coragem e diversas opções de lazer ecológico, como trilhas e cachoeiras. A a;vidade industrial tem aparecido nomunicípio, nos úl;mos anos, graças às polí;cas públicas de incen;vo, que levaram em conta a permissão de desgaste social e ambiental, a renúncia fiscal e a par;cipação estatal. Japeri Magé • 
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Magé é um município da Região Metropolitana do Rio de Janeiro, no estado do Rio de Janeiro, no Brasil. Localiza-­‐se a 22º39'10" de la;tude sul e 43º02'26" de longitude oeste, a uma al;tude de cinco metros. Sua população es;mada para 2009 foi de 271 440 habitantes. Por volta do ano 1000, os índios tapuias que habitavam a região foram expulsos para o interior do con;nente devido à chegada de povos tupis procedentes da Amazônia. Quando os primeiros colonizadores portugueses chegaram à região, no século XVI, a mesma era ocupada pela tribo tupi dos tupinambás, também conhecidos como tamoios6 . O atual município tem origem no povoado de Majepemirim, fundado em 1566 por colonos portugueses. Possuía um dos principais portos da região, onde muitos navios negreiros descarregavam os escravos. Em 1696, foi criada a freguesia e, em 1789, o conselho com a designação atual. A vila foi elevada a cidade em 1857. Durante a monarquia, foi criado o baronato de Magé em 1810. Este foi elevado a viscondado em 1811.7 8 Magé •  Ocupa uma área de 386,61 km². Magé limita-­‐se ao norte com Petrópolis, ao oeste com Duque de Caxias, ao leste com o município de Guapimirim e ao sul com a Baía de Guanabara. No município há fábricas de bebidas em Inhomirim, onde se concentra a maior parte da população de Magé -­‐ cerca de 100 mil habitantes -­‐ com destaque para os bairros de Piabetá e Fragoso, onde se encontra um grande número de estabelecimentos comerciais. Maricá •  Maricá é um município brasileiro, situado no litoral do estado do Rio de Janeiro. Localiza-­‐se a 22º55'10" de la;tude sul, 42º49'07" de longitude oeste, a 5 metros de al;tude. •  O território municipal estende-­‐se por 362,480 km² e é dividido em quatro distritos: Maricá (sede), Ponta Negra, Inoã eItaipuaçu. •  O acesso ao município pode ser feito tanto pela RJ-­‐106 (Rodovia Amaral Peixoto), que liga o município às cidades de Niterói,São Gonçalo e Saquarema, quanto pela RJ-­‐114, que faz a conexão com o município de Itaboraí e as rodovias RJ-­‐104 e BR-­‐101. •  O município de Maricá também é conhecido por suas propriedades rurais – chácaras e grandes fazendas –, muitas delas ricas em conteúdo histórico. O trem também já passou pela cidade – ainda hoje se encontram resquícios daquela época, como estações, trilhos, um túnel e uma ponte no bairro de Inoã, com a inscrição da Estrada de Ferro Maricá. Maricá •  O município possui um aeroporto, conhecido como Aeroporto de Maricá, localizado no centro urbano. •  Maricá é rodeada por maciços costeiros. As serras principais são: Calaboca, Mato Grosso (onde se localiza o ponto mais altodo Município -­‐ o Pico da Lagoinha, com 890 metros), Lagarto, Silvado, Espraiado e Tiririca. •  O município apresenta um grande complexo lagunar que contempla as lagoas de Maricá, Barra de Maricá, do Padre, Guaripina e Jaconé, além dos canais de Ponta Negra e de Itaipuaçu que ligam as lagoas ao mar. •  Também é conhecida por suas praias oceânicas, dentre as quais destacam-­‐se as de Jaconé, Ponta Negra, Barra de Maricá, do Francês e Itaipuaçu. A topografia peculiar cria um ambiente propício à prá;ca de esportes como voo livre, trekking emountain bike, entre outros. •  A Serra da Tiririca, entre Maricá e Niterói, é um parque estadual com um valioso trecho de mata atlân;ca. Maricá •  A Área de Proteção Ambiental Estadual de Maricá é uma área ;picamente de res;nga, localizada na costa do município. É formada pela an;ga fazenda São Bento da Lagoa, a Ponta do Fundão e a Ilha Cardosa. Abriga a Comunidade Pesqueira tradicional de Zacarias, presente na área desde o século XVIII, sí;os arqueológicos e o complexo ecossistema de res;nga. Este úl;mo é formado, entre outros componentes, por tabuleiros costeiros, um duplo cordão arenoso coberto por dunas, brejos, vegetações e fauna de res;nga. A sua construção promoveu a cons;tuição do sistema lagunar Maricá-­‐Guarapina pelo fechamento da an;ga enseada6 . •  Possui, ainda, uma grande área urbana de ocupação rarefeita e formada por dezenas de bairros e condomínios. A maior parte dos domicílios é de uso permanente, sobretudo no Centro da cidade e nas localidades mais an;gas. Nas áreas do litoral e nas margens das lagoas, as residências são majoritariamente u;lizadas para o turismo do ;po veraneio. Maricá • 
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Maricá é um município que apresenta um dos maiores complexos lagunares do estado denominado Maricá-­‐Guarapina, com rios, lagoas, riachos e brejos. O sistema lagunar é formado pelas lagoas Brava, de Maricá, da Barra, do Padre e Guaripina. A Lagoa de Jaconé fica isolada a leste na divisa com Saquarema. O território municipal corresponde à bacia hidrográfica do grande sistema lagunar, um fato bastante raro. Desta forma, pra;camente todos os rios nascem e deságuam dentro do município. Seu principal rio é o Uba;ba/Mombuca, que não passa dos 20 metros de largura, mas que abastece o Centro da cidade e alguns bairros. Maricá também tem canais ar;ficiais que ligam o complexo lagunar ao mar como os canais de Ponta Negra e Itaipuaçu. A abertura desses canais nos anos 1950terminou com o regime natural de abertura de barra que acontecia entre Barra e Guara;ba. É um dos municípios de maior ritmo de crescimento populacional do estado. Sua população em 2004 era de 92.227 habitantes, passando a 105.294 em 2007, e 123.4927 em2009. É importante ressaltar que Maricá, cada vez mais, abriga uma população de origem metropolitana. Mesquita •  Mesquita é um município da Região Metropolitana do Rio de Janeiro, no estado do Rio de Janeiro, no Brasil. Emancipou-­‐se em 1999 do município vizinho de Nova Iguaçu, sendo o município mais novo da Baixada Fluminense. Sua população, em 2010, era de 168 403 habitantes, de acordo com o Ins;tuto Brasileiro de Geografia e Estabs;ca. Em 1884, quando a Estrada de Ferro chegou às terras, a parada de trem passou a se chamar "Barão de Mesquita". Nessa época, as fazendas começaram a não dar mais lucros, principalmente por conta do abolicionismo, e a Fazenda da Cachoeira foi vendida e transformada em chácaras de plan;o de laranjas. No início do século XX, surgiram as olarias, atraídas pela qualidade do barro e por áreas alagadas da região. Mesquita • 
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Durante muitos anos, a paisagem de Mesquita foi formada por laranjais, olarias e poucas residências. Por volta de 1940, a população a;ngia cerca de 9 109 habitantes, mas a decadência na produção de laranjas provocou a venda das chácaras e começaram a surgir os primeiros loteamentos, entre o pé da serra e a ferrovia. Pouco a pouco, as olarias também deram lugar aos loteamentos e, em 1950, a população havia triplicado para 28 835 habitantes. No final da década de 1940 e início dos anos 1950, começaram a se estabelecer, em Mesquita, fábricas que ajudaram a impulsionar a economia da região: a Brasferro, metalúrgica de grande porte; a Ibt, também metalúrgica e a Pumar, indústria desombrinhas. Começava o período de industrialização, que iria empregar centenas de moradores mesquitenses. Em 1999, após uma batalha judicial que envolveu o Comitê Pró-­‐Emancipação, a Câmara de Vereadores e a Prefeitura de Nova Iguaçu, o Tribunal Regional Eleitoral do Rio de Janeiro e o Supremo Tribunal Federal, este úl;mo decidiu pela emancipação de Mesquita do município de Nova Iguaçu. Mesquita •  Em 15 de setembro de 1999, foi votado o Projeto de Lei da Emancipação e, em 25 de setembro de 1999, o então governador do estado Anthony Garo;nho sancionou a lei que criou o município de Mesquita. •  As primeiras eleições da cidade ocorreram em 2000, saindo-­‐se vitorioso José Montes Paixão. O município foi instalado em 1 de janeiro de 2001. •  O Parque Municipal de Nova Iguaçu é o primeiro geoparque do Rio de Janeiro e, nele, está localizada a nascente do Rio Dona Eugênia, principal rio do município. Este parque possui uma cratera vulcânica e ;pos rochosos associados, além de remanescentes da Mata Atlân;ca. O Maciço do Mendanha domina a paisagem do município. Mesquita também possui muitascachoeiras e matas. Nilópolis • 
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Nilópolis é um município do Estado do Rio de Janeiro. Integra a Região Metropolitana do Rio de Janeiro. Seu nome foi dado em homenagem ao presidente da república Nilo Peçanha. Localiza-­‐se onde exis;a a an;ga Fazenda São Mateus. Até hoje existe a capela de mesmo nome. O município já foi o menor do Brasil e recebeu presença de imigrantes de origem judaica e notavelmente imigrantes de origem sírio-­‐
libanesa nas primeiras décadas do século XX. A cidade congrega nilopolitanos de várias origens, desde interiorano-­‐fluminenses a nordes;nos, ainda há um pequeno cemitério judaico junto à pequena comunidade judaica no bairro de Olinda. Suas maiores fontes de renda são o comércio e algumas poucas indústrias. A escola de samba Beija-­‐Flor de Nilópolis, doze vezes campeã do carnaval carioca e a maior vencedora da era Sambódromo com sete btulos6 , é a maior expressão da cidade. A agremiação é o maior orgulho dos nilopolitanos e é chefiada pela mesma família que detém o poder polí;co na cidade, cujo patriarcado é exercido por Farid Abrahão David, e seu irmão, o bicheiro Anísio Abraão David. Nilópolis •  Foi através dele que a cidade teve imediatamente ligação d'água; ligação de luz e iluminação pública; agência do correio; escolas par;culares e públicas; comunicação; horário de trens; pontes ligando ao Rio de Janeiro e Nova Iguaçu; serviço de profilaxia rural; bandas de música e uma grande revista "Nilópolis". Nilópolis, já se chamou parada de São Mateus; parada e estação de Engenheiro Neiva, em homenagem a Lucas Soares Neiva, construtor da parada e plataforma dos trens; e Nilópolis, em homenagem a Nilo Peçanha, a par;r de 1° de Janeiro de 1921, grande benfeitor de Nilópolis, numa fes;vidade inesquecível. •  Nilópolis esteve por muito tempo vinculado e fazia parte integrante da vida de São João de Meri;, então quarto distrito de Nova Iguaçu, até que por solicitação do deputado Manuel Reis, pela Lei nº 1332, foi elevado a sé;mo distrito de Nova Iguaçu a par;r de1916, com apenas dois anos de existência. Nilópolis •  E seu desenvolvimento foi num crescendo extraordinário, graças ao empenho de sua população laboriosa até que estando em discussão a nova carta cons;tucional do estado do Rio de Janeiro, o Deputado Lucas de Andrade Figueira propôs uma emenda, promulgada a 20 de junho de 1947, emancipando Nilópolis juntamente com São João de Meri;, e que se comemora a 21 de agosto de cada ano. •  Porém, cometeu-­‐se nesta emancipação uma flagrante injus;ça, pois sendo a área de 22 km², que era a mesma da Fazenda de São Mateus, ficou reduzida a apenas 9 km², perdendo 5,60 km² para Gericinó; 5,60 km² para São João de Meri; e 1,80 km² para Nova Iguaçu. Niterói Niterói é um município do estado do Rio de Janeiro, no Brasil. Conta com uma população es;mada em 487 327 habitantes (2010)3 e uma área de 129,3 km², sendo a quinta cidade mais p o p u l o s a d o e s t a d o e a d e m a i o r Í n d i c e d e D e s e n v o l v i m e n t o H u m a n o . I n t e g r a a Região Metropolitana do Rio de Janeiro. Foi a capital da província (e, a par;r de 1892, estado) do Rio de Janeiro de 1834 até a fusão em 1975 do estado do Rio de Janeiro com o estado da Guanabara, quando a capital estadual foi transferida para a cidade do Rio de Janeiro. Tem os apelidos de "Cidade-­‐Sorriso", "Niquí;" e "Terra de Arariboia"8 9 . Dista 10,9 Km da capital fluminense. Seus principais acessos são a P o n t e R i o -­‐ N i t e r ó i e a s l i n h a s d e b a r c a s a t é a cidade do Rio de Janeiro. Niterói A cidade de Niterói é um dos principais centros financeiros, comerciais e industriais do Rio de Janeiro, sendo a 12ª entre as 100 melhores cidades brasileiras para negócios10 . Niterói vem acompanhando um alto índice de inves;mentos na cidade, como imobiliário e de comerciário, tanto advindos da herança de ter sido, até a metade da década de 1970, a capital estadual, como por sua proximidade geográfica à Cidade do Rio de Janeiro, como também pelo intenso desenvolvimento das a;vidades de exploração de petróleo offshore da Bacia de Santos e Bacia de Campos . Escritórios de serviços especializados, hospitais, universidades, museus, grandes redes de supermercados, shoppings-­‐centers, inúmeras agências de automóveis, centenas de bares e restaurantes, etc., proporcionam muitas opções de entretenimento e prestação de serviços às famílias e às pessoas. Ao mesmo tempo, o Município está absorvendo uma série de inves;mentos industriais importantes nos setores ligados à cadeia produ;va de petróleo e gás. Destaque-­‐se a reinauguração de estaleiros, com a reforma e a manutenção de plataformas e estruturas off-­‐shore, além da construção de embarcações para o transporte de passageiros Niterói S e g u n d o d a d o s d o I B G E / 2 0 1 0 , o Produto Interno Bruto (PIB) nominal de Niterói foi de R
$11,2 bilhões13 , figurando como o quinto município com maior PIB do Rio de Janeiro, depois da capital, a cidade do Rio de Janeiro, de Duque de Caxias, deCampos dos Goytacazes, e de Macaé, além de ser o 45º município mais rico do Brasil. Somente no setor de petróleo, a região responde por 70% do parque instalado fluminense do setor14 , concentrando desde empresas de offshore a estaleiros. A cidade é o segundo maior empregador formal do Estado do Rio de Janeiro, embora ocupe o 5º lugar quanto ao número de habitantes, que correspondentes a 4,11% do total da população da Região Metropolitana do Rio de Janeiro. Niterói N i t e r ó i p o s s u i o m e l h o r I D H ( Í n d i c e d e Desenvolvimento Humano) do Estado e terceiro do país e estudo feito pela Fundação Getúlio Vargas em junho de 2011 classificou Niterói como "a cidade com população mais rica do Brasil", por possuir 30,7 por cento dela inserida na classe A. Considerando as classes A e B, Niterói também aparece em primeiro lugar, com 42,9% de sua população inserida nessas classes. Está entre as cidades mais alfabe;zadas do Brasil, além de apresentar a menor incidência de pobreza, a população com maior renda mensal per capita e o maior índice de longevidade municipal do estado do Rio de Janeiro. •  Niterói é a segunda cidade do mundo, superada apenas por Brasília, com a maior quan;dade de obras projetadas pelo arquiteto Oscar Niemeyer. Em terrenos à beira mar, foram erguidos um complexo arquitetônico de arte e cultura de caráter popular com edificações que juntas com o Museu de Arte Contemporânea de Niterói (MAC) formam ao longo da orla o Caminho Niemeyer. Composto por sete equipamentos urbanos, o Caminho abriga o Centro de Memória Roberto Silveira, a Fundação Oscar Niemeyer, e o Teatro Popular de Niterói. Ele con;nua pela orla da Baía de Guanabara, passando pela Praça Juscelino Kubitschek, o Museu Petrobras de Cinema até chegar ao MAC. Niterói No ano de 1555, o navegador francês Nicolas Durand de Villegaignon se aliou aos índios tupinambás que dominavam a Baía de Guanabara e ins;tuiu uma colônia francesa na região, a França Antár;ca. A região era evitada pelos portugueses por causa da hos;lidade dos tupinambás. A região desenvolveu-­‐se sob o comando de Villegaignon, que planejou construir uma cidade na região. Passado algum tempo,calvinistas que haviam imigrado da França para a colônia regressaram à França, onde acusaram Villegaignon de preconceito contra os protestantes e de má administração. O navegador francês teve de voltar à França para explicar-­‐se. Na ausência do governador francês, em 1560, Mem de Sá atacou e destruiu o forte francês que se localizava na Baía de Guanabara, o Forte Coligny, sem, contudo, conseguir expulsar defini;vamente os franceses da região. Estácio de Sá, sobrinho de Mem de Sá, que con;nuaria com o comando da guerra, recorreu à ajuda do chefe dos índios temiminós, Arariboia (que é um termo tupi que significa "cobra de água de arara"). Arariboia havia sido expulso pelos franceses de sua terra natal, a ilha de Paranapuã (hoje Ilha do Governador) e se refugiara na Capitania do Espírito Santo, onde se aliou aos portugueses e os ajudou a expulsar invasores neerlandeses. Arariboia aceitou o pedido do governador para ajudar os portugueses a expulsar os franceses da Baía de Guanabara, na esperança de reconquistar a ilha-­‐mãe. Niterói Com o fim da guerra, em 1567, Arariboia recebeu o nome cristão de Mar;m Afonso. Mas Estácio de Sá resolveu ocupar a ilha de Paranapuã, tornando-­‐a a Ilha do Governadorr. Para manter a segurança na Baía de Guanabara, Estácio de Sá insis;u com Arariboia para não voltar para a Capitania do Espírito Santo e convenceu-­‐o a ocupar o lado direito da entrada da Baía de Guanabara, no lado oposto à cidade de São Sebas;ão do Rio de Janeiro fundada por Estácio em 1565. Dessa forma, a entrada da baía ficaria totalmente protegida contra invasões. O local a ser ocupado por Arariboia era conhecido como Banda d’Além e foi para lá que Arariboia levou sua tribo, fundando a vila de São Lourenço dos Índios Niterói Em abril de 2010, houve uma grande tragédia na cidade, no Morro do Bumba, onde 267 pessoas morreram após as chuvas que causaram o desabamento de encostas. As casas do local foram construídas em cima de um lixão desa;vado, num terreno fragilizado e que não suportou a quan;dade de chuvas de verão. Inclusive, os bairros próximos são bairros com o menor índice de desenvolvimento humano da cidade. Após o deslizamento do Morro do Bumba, a cidade passou a esbarrar em outro problema: o crescimento acelerado e desordenado iniciado na década dos anos 2000, principalmente impulsionado pela chegada de novos moradores, provenientes da cidade do Rio de Janeiro. Eles emigraram para Niterói com o obje;vo de fugir da violência urbana, que ;nha níveis elevados. Com isso, bairros como Icaraí passaram a registrar um aumento exponencial de construções de prédios de condomínios ao mesmo tempo em que o crescimento populacional passou a a;ngir também bairros afastados como a Região Oceânica como um todo, além da região da Pendo;ba. Niterói A Região Oceânica é o grande ponto de belezas naturais, pois conta com as melhores praias -­‐ Praia de Fora e Praia do Imbuí, com seus valores históricos; Praia de Pira;ninga, Praia de Camboinhas, Praia de Itaipu e Praia de Itacoa;ara, as mais famosas e visitadas, Praia do Sossego, Praia Adão e Eva e Prainha, locais calmos e paradisíacos; além, da Lagoa de Pira;ninga e a Lagoa de Itaipu. Niterói tem uma área de 129,375 quilômetros q u a d r a d o s l o c a l i z a d a e n t r e a Baía da Guanabara (oeste), o Oceano Atlân;co (sul), Maricá(leste) e São Gonçalo (norte). Niterói O município possui uma população es;mada em 487 000 habitantes, segundo dados de 2010. Em um relatório divulgado pelo Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento, no ano 2000, Niterói apresentou um índice de desenvolvimento humano entre os mais elevados do país (o terceiro lugar dentre os 5 700 municípios brasileiros), de acordo com os padrões da Organização das Nações Unidas. Niterói Niterói é um dos principais centros financeiros e comerciais do estado do Rio de Janeiro. O município vem acompanhando um alto índice de inves;mentos na Região Metropolitana da cidade do Rio de Janeiro, com quem é altamente conurbada, como inves;mentos no setor imobiliário, a;vidades financeiras e comerciário. Segundo os dados do censo do Ins;tuto Brasileiro de Geografia e Estabs;ca de 2010, a cidade é a que possui a maior renda per capita domiciliar do Brasil, com média de R$ 3.037,30 por pessoa, fazendo com que seja considerada a "cidade com a população mais rica do Brasil" . Em 2009, segundo dados do Ins;tuto Brasileiro de Geografia e Estabs;ca, o Produto Interno Bruto (PIB) nominal de Niterói foi de R$10,8 bilhões , figurando como o terceiro município com maior PIB do Rio de Janeiro, depois da cidade do Rio de Janeiro e de Duque de Caxias e o 41º município mais rico do Brasil. Em 2009, o setor que mais predominou na economia da cidade, e que foi o responsável por 90,1% do PIB é o de setor de comércio e serviços, seguido do setor industrial, com cerca de 9,9% e do setor agricola, com menos de 0,001%. Niterói Nova Iguaçu •  Nova Iguaçu é um município brasileiro do estado do Rio de Janeiro, na Região Metropolitana do Rio de Janeiro. Pertence à Mesorregião Metropolitana do Rio de Janeiro e Microrregião do Rio de Janeiro, localizando-­‐se a noroeste da capital do estado, distando desta cerca de 28 km. Ocupa uma área de 523,888 km².4 Em 2012, sua população foi es;mada pelo Ins;tuto Brasileiro de Geografia e Estabs;ca em 801 746 habitantes, 10 dos quais 52% mulheres , sendo que, em 2012, era o quarto mais populoso do Rio de Janeiro (ficando atrás somente de Duque de Caxias, de São Gonçalo e da capital) e o 19º de todo o país. Nova Iguaçu •  A sede tem uma temperatura média anual de 24,3 °C e na vegetação original do município predomina a mata atlân;ca. Em relação à frota automobilís;ca, em 2009 foram contabilizados 148 655 veículos . Com 99% de seus habitantes vivendo na zona urbana , o município contava em 2009 com 242 estabelecimentos de saúde . O seu Índice de Desenvolvimento Humano (IDH) é de 0,762, considerando-­‐se assim como médio em relação ao país, sendo o 45º maior do estado . Nova Iguaçu faz parte da chamada Baixada Fluminense, uma importante região geográfica do estado do Rio de Janeiro e da Região Metropolitana do Rio de Janeiro que ultrapassa os 12 milhões de habitantes, aproximadamente 80% da população do estado inteiro. Nova Iguaçu •  Em Nova Iguaçu estão instaladas importantes empresas, como as Indústrias Granfino1 , do ramo de alimentos, a Cimobras,do ramo siderúrgico, a Niely , a Embelleze e a Aroma do Campo , do ramo de cosmé;cos. Possui centros de ensino e pesquisa, tais como a Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro e o Centro Federal de Educação Tecnológica (públicos) e a Universidade Iguaçu e a Universidade Estácio de Sá(privados). •  Além da importância econômica, Nova Iguaçu é um notável centro turís;co da Região Metropolitana. A Reserva Biológica do Tinguá e o Parque Municipal configuram-­‐se como grandes áreas de preservação ambiental, enquanto que a Serra do Vulcão, com a prá;ca de voo livre, é um relevante ponto de visitação localizado na zona urbana . O patrimônio histórico é cons;tuído pelas ruínas de Iguaçu Velho e da Fazenda São Bernardino25 Nova Iguaçu • 
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A Vila de Maxambomba recebeu oficialmente o nome de "Nova Iguassú" através da Lei 1 331, de 9 de novembro de 1916, de autoria do deputado estadual Manuel Reis. A grafia do nome da cidade só mudou para "Nova Iguaçu" tempos depois, após reformas ortográficas dalíngua portuguesa. Após o declínio da agricultura da cana-­‐de-­‐açúcar, a cultura da laranja passou a ser a mais importante para o município. Vinda de São Gonçalo, a laranja encontrou solo ideal em Nova Iguaçu. Apenas para citar um exemplo, todo o bairro da Posse era, an;gamente, uma grande fazenda produtora de laranjas. Pra;camente toda a produção de laranjas era exportada, trazendo para o município um grande desenvolvimento econômico. A exportação começou a ocorrer no ano de 1891, juntamente com o desmatamento (lenha e carvão, madeiras de lei). O auge da citricultura em Nova Iguaçu foi dos anos 30 a 1956 De 1930 a 1940, a cidade de Nova Iguaçu era chamada de "Cidade Perfume", porque as laranjeiras, em floração, perfumavam todo o roteiro das ferrovias.35 A construção de casas de beneficiamento e embalagem da produção na segunda metade do século XX trouxe novo fôlego para a exportação. Porém, durante a Segunda Guerra Mundial, houve interrupção do transporte marí;mo, impedindo a exportação das laranjas. Com isso, as áreas dos an;gos laranjais começaram a ser loteadas e novos bairros surgiram. Nova Iguaçu •  Nova Iguaçu já foi muito maior do que é hoje. Porém, diversas emancipações de distritos que queriam independência administra;va marcaram a história do município. O primeiro desmembramento ocorreu em 31 de dezembro de 1943, quando foi ra;ficada pela Câmara dos Vereadores a emancipação de Duque de Caxias , São João de Meri; também integrava esse novo município. Em 1947, foi a vez de Nilópolis se emancipar , no mesmo ano em que São João se separou de Caxias. Contudo, as emancipações que mais marcaram a economia de Nova Iguaçu foram as ocorridas no início dos anos 1990. Nova Iguaçu •  Antes de iniciar seu ciclo de industrialização, Nova Iguaçu era uma cidade-­‐
dormitório, designação dada aos municípios cuja maior parte da população trabalha em outra cidade (no caso, o Rio de Janeiro). Além disso, pra;camente não havia infraestrutura urbana, já que a cidade acabara de sair de um período dedicado apenas à citricultura. •  Mesmo com as emancipações dos anos 1940, Nova Iguaçu tornou-­‐se ao longo dos anos uma das principais cidades do estado, tanto em população quanto em geração de renda. Em 1989, a cidade chegou a ter 1 700 000 habitantes, sendo a sexta mais populosa do Brasil na época. Mas essa realidade foi abalada após as emancipações de importantes distritos. •  Em 1990, houve a emancipação de Belford Roxo (segundo menor distrito, porém um dos mais populosos) , seguido por Queimados (no qual estava localizado o Polo Industrial de Nova Iguaçu que, logicamente, passou a ser administrado pelo novo município) . No ano seguinte, foi a vez de Japeri. Em 1999, Mesquita, distrito de apenas 35 km², também se emancipou, tendo sua primeira eleição para prefeito no pleito municipal de 2000. •  As emancipações trouxeram uma decadência econômica para o município de Nova Iguaçu, que teve população e, consequentemente, arrecadação reduzidas, apesar de ter man;do pra;camente o mesmo volume de gastos públicos. Nova Iguaçu • 
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A Cidade de Nova Iguaçu apresenta-­‐se geograficamente limitada pelos seguintes municípios: Rio de Janeiro, a sul; Mesquita a sudeste; Belford Roxo, a leste; Duque de Caxias, a nordeste; Miguel Pereira, a norte; Japeri, a noroeste; Queimados, a oeste; e Seropédica, a sudoeste. Longitudinalmente, apresenta uma extensão máxima de 36,33 km e 31,28 km de extensão máxima transversal, perfazendo uma área de 524,5 km², que a torna o maior município da Baixada Fluminense. O município situa-­‐se na região mais importante, econômica e financeiramente, do estado do Rio de Janeiro, a denominada Região Metropolitana, da qual fazem parte, além de Nova Iguaçu, os municípios de Belford Roxo, Duque de C a x i a s , G u a p i m i r i m , I t a b o r a í , I t a g u a í , Japeri, Magé, Mangara;ba, Maricá, Mesquita, Nilópolis, Niterói, Paracambi, Queimados, Rio de Janeiro, São João de Meri;, São Gonçalo, Seropédica e Tanguá. Em virtude de seu posicionamento geográfico, a cidade desempenha o papel de centro de negócios e de comércio para os municípios vizinhos, situados a oeste da Baía de Guanabara. A Cidade de Nova Iguaçu situa-­‐se a 35 km da Cidade do Rio de Janeiro, como demonstra o marco quilométrico instalado na estação ferroviária da an;ga Estrada de Ferro Central do Brasil. O diagrama seguinte representa os municípios periféricos a Nova Iguaçu, num raio de 40 km. As distâncias são em linha reta. Nova Iguaçu •  Em 2010, a população do município foi contada pelo Ins;tuto Brasileiro de Geografia e Estabs;ca (IBGE) em 795 212 habitantes, sendo o quarto mais populoso do estado e também da Região Metropolitana do Rio de Janeiro, apresentando uma densidade populacional de 1517,9 h a b i t a n t e s p o r k m ² . S e g u n d o o c e n s o d e 2010, 381 198 habitantes eram homens e 414 014 habitantes mulheres. Ainda segundo o mesmo censo, 786 536 habitantes viviam na zona urbana e 8 676 na zona rural. Já segundo estabs;cas divulgadas em 2012, a população municipal era de 801 746 habitantes . •  O Índice de Desenvolvimento Humano Municipal (IDH-­‐M) de Nova Iguaçu é considerado médio pelo Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (PNUD). Seu valor é de 0,762, sendo o 45º maior de todo o estado do Rio de Janeiro (em 92 municípios) Nova Iguaçu Paracambi •  Paracambi é um município da Região Metropolitana do Rio de Janeiro, no estado do Rio de Janeiro, no Brasil. •  O município nasceu da união de dois distritos divididos poli;camente pelo Rio dos Macacos: o Sé;mo de Vassouras, denominado Tairetá e o Terceiro de Itaguaí, denominado Paracambi. As duas vilas confundiam-­‐se socialmente e, em 1960, o município foi emancipado através da forte militância de personalidades locais. •  Naquele ano, foi sancionada a Lei 4 426, de 8 de agosto de 1960, tornando Paracambi um município fluminense. O primeiro prefeito do município foi Delio Bazilio Leal, primo do então governador Roberto Silveira e de grande influência no processo de emancipação. Paracambi •  Ainda em seus primórdios como vila, Paracambi viu ser criada, em 1867, a Companhia Têx;l Brasil Industrial, uma tecelagem que ocupava a região da Fazenda dos Macacos. A fábrica foi visitada pelo imperador brasileiro dom Pedro II em julho de 1880. •  Localiza-­‐se a 22º36'39" de la;tude sul e 43º42'33" de longitude oeste, a uma al;tude de cinquenta metros. Sua população es;mada pelo Ins;tuto Brasileiro de Geografia e Estabs;ca em 2010 era de 47 074 habitantes e sua área, de 179,374 km². Paracambi Queimados Q u e i m a d o s é um município brasileiro do estado do Rio de J a n e i r o . L o c a l i z a -­‐ s e a 2 2 º 4 2 ' 5 8 " de la;tude sul e 43º33'19" de longitude oeste, a u m a a l ; t u d e d e 2 9 m e t r o s . A população es;mada pelo IBGE em 2009 foi de 139.378 habitantes. •  Ocupa uma área de de 76,921 km², integrando a Região Metropolitana do Rio de Janeiro. • 
Queimados São Gonçalo S ã o G o n ç a l o é um município do estado do Rio de Janeiro, no Brasil. Sua população era de 1 016 128 habitantes em 2012 segundo o censo do Ins;tuto Brasileiro de Geografia e Estabs;ca, sendo, atualmente, o segundo município mais populoso do estado (atrás apenas da capital) e o 16º mais populoso do país. Localiza-­‐se a 22º49'37" de la;tude sul e 4 3 º 0 3 ' 1 4 " d e l o n g i t u d e o e s t e , a uma al;tude de dezenove metros. •  São Gonçalo •  Em 1922, o Decreto 1 797 elevou São Gonçalo a cidade, sendo revogado em 1923, fazendo a cidade baixar à categoria de vila. •  Finalmente, em 1929, a Lei 2 335, de 27 de dezembro, concedeu a categoria de cidade a todos as sedes do município. •  Em 1943, ocorre nova divisão territorial no estado do Rio de Janeiro e, dessa vez, São Gonçalo perdeu o distrito de Itaipu para o município de Niterói, restando-­‐lhe apenas cinco distritos, quais sejam: São Gonçalo, Ipiiba, Monjolo, Neves e Sete Pontes, que permanecem até os dias atuais. •  Nesse mesmo período, nas décadas de 1940 e 1950, iniciou-­‐se a instalação, em grande escala, de grandes fábricas e indústrias em São Gonçalo. Seu parque industrial era o mais importante do estado do Rio de Janeiro, o que lhe valeu o apelido de "Manchester Fluminense". São Gonçalo • 
Em 17 de abril de 1925, a Companhia Brasileira de Usinas Metalúrgicas instalou-­‐se no município. Posteriormente, essa usina foi incorporada ao grupo Hime, que, além da fundição e da cerâmica, desenvolvia a produção de fósforo da marca SOL, com uma fábrica denominada Companhia Brasileira de Fósforo, que funcionava dentro de sua área metalúrgica. O Hime, também, man;nha, na Rua Doutor Alberto Torres, uma escola primária, dirigida pelo professor Êneas Silva e uma escola de corte e costura. Criou o Campo do Metalúrgico, que deu grande impulso e incen;vo ao esporte no município. A construção de vilas operárias em terras dessa companhia, para seus funcionários, também não pode ser esquecida. Recentemente, o Hime foi adquirido pelo Gerdau. São Gonçalo •  Em 2 de dezembro de 1937, o gaúcho José Emílio Tarragó fundou, com a razão social Tarragó, Mar;nez e Cia Ltda., a futura indústria de conservas de peixe Coqueiro. A mudança do nome da empresa deveu-­‐se à mudança do ramo de negócio. A primeira a;vidade dessa indústria era relacionada à exploração do tamarindo. Ao mudar para o ramo de conservas de peixe, a indústria teve que mudar de nome. A nova empresa prosperou e a marca Coqueiro projetou-­‐se nacional e internacionalmente. Em 1973, a Quaker Oats comprou a fábrica e consolidou a marca Coqueiro, além de ampliar sua liderança no mercado. •  Em 9 de fevereiro de 1941, José Augusto Domingues fundou a Fábrica de Artefatos de Cimento Armado, produzindo paralelepípedos e meios-­‐fios. São Gonçalo •  Em 5 de outubro de 1941, instalou-­‐se, no distrito de Neves, a Indústria Reunidas Mauá, que produzia vidros e porcelanas. •  Em 16 de novembro de 1941, foi fundada a Companhia Vidreira do Brasil. Foi a primeira no Brasil e a maior na América do Sul no fabrico mecânico de vidro plano, com exportação para o Egito, Índia, República Popular da China e África do Sul. Com o tempo, mudou de proprietários e de nome para Vidrobrás e, atualmente, Electrovidro. A matéria-­‐prima dessa indústria provinha de Maricá. •  Em 22 de novembro de 1941, instalou-­‐se a Fábrica de Enlatados de Sardinha Netuno, próxima ao Porto do Gradim. •  Em 10 de maio de 1942, foi fundada a Fábrica de Fogos Santo Antônio, localizada na Rua Oliveira Botelho nº 1 638, em Neves. São Gonçalo •  No período da Segunda Guerra Mundial, São Gonçalo cresceu de forma meteórica. Com as grandes fazendas sendo desmembradas em sí;os e chácaras, mão de obra barata e abundante, grandes áreas, além da proximidade com as então capitais federal (cidade do Rio de Janeiro) e estadual (Niterói), o que facilitava o escoamento da produção, São Gonçalo tornou-­‐se solo fér;l ao desenvolvimento. •  No governo de Joaquim Lavoura, o município teve sua grande arrancada para a urbanização, com calçamento das principais vias, ligando Niterói a Alcântara, passando pelo importante bairro Parada. Lavoura, como é mais conhecido, governou São Gonçalo por três vezes (de 31 de janeiro de 1955 a 20 de janeiro de 1959, de 31 de janeiro de 1963 a 30 de janeiro de 1967 e de 31 de janeiro de 1973 a 12 de agosto de 1975). São Gonçalo São João de Meri; •  São João de MeriS é um município do estado do Rio de Janeiro, no Brasil. Seu nome histórico é Cidade de São João do Rio Meri;. Localiza-­‐se a 22º48'14" de la;tude sul e 43º22'20" de longitude oeste, a uma al;tude de dezenove metros. Sua população es;mada em 2008 era de 468.309 habitantes. De acordo com o Censo Demográfico 2010 divulgado pelo Ins;tuto Brasileiro de Geografia e Estabs;ca, a população atual do município é de 459 356 habitantes. •  Localiza-­‐se na região da Baixada Fluminense, na Região Metropolitana do Rio de Janeiro. Ocupa 34,838 km² de área. •  O município é conhecido como "Formigueiro das Américas", pois sua densidade demográfica (número de habitantes dividido pela área em quilômetros quadrados) é uma das mais altas do con;nente. São João de Meri; •  Considerada uma cidade-­‐dormitório, Meri; é cortada pela Rodovia Presidente Dutra, que interliga a cidade a outros pontos do estado do Rio de Janeiro. Formada basicamente por zonas residenciais, Meri; possui alguns centros comerciais: o Centro, Vilar dos Teles (an;gamente chamada de "Capital do Jeans"), o Shopping Grande Rio, Coelho da Rocha, São Mateus, bem como outros de menor expressão. •  Muitos bairros pobres cercam esses centros. Muitos nem sequer têm saneamento básico, como Jardim Paraíso, no distrito de Vilar dos Teles. São João de Meri; Seropédica •  Seropédica é um município da Microrregião de Itaguaí, na Mesorregião Metropolitana do Rio de Janeiro, no estado do Rio de Janeiro, no Brasil. Localiza-­‐se a 75 quilômetros da capital do estado. Ocupa uma área de 283,794 km², e sua população foi es;mada no ano de 2011 em 78 183 habitantes pelo Ins;tuto Brasileiro de Geografia e Estabs;ca, sendo, então, o 31º mais populoso do estado e o segundo mais populoso de sua microrregião. Faz divisa com os m u n i c í p i o s d e I t a g u a í , N o v a Iguaçu, Japeri, Queimados e Paracambi. Seropédica •  Em 1938, foi aberta a estrada Rio-­‐São Paulo. Em 1938, começou a ser construída a Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro u;lizando-­‐se um dos prédios da an;ga fábrica de seda. Em 1948, a universidade transferiu seu campus para as margens da an;ga Rodovia Rio-­‐São Paulo, hoje BR-­‐465, iniciando-­‐se, então, o desenvolvimento urbano de Seropédica. A região permaneceu inexpressiva por muito tempo em vista das dificuldades de acesso, pois só era servido por uma linha férrea, com pouca movimentação de trens, sendo ligado ao município do Rio de Janeiro por uma estrada não pavimentada. A abertura da Rodovia Rio-­‐Santos, em 1985, no entanto, mudou esse cenário, facilitando o deslocamento para diversos municípios vizinhos. Seropédica •  Em 1995, face à edição da Lei n.º 2 446 de 12 de outubro, Seropédica tornou-­‐se município independente de Itaguaí, sendo inaugurado em 1º de janeiro de 1997. Com a emancipação, Seropédica teve sua economia movimentada e ganhou grandes o b r a s d e i n f r a e s t r u t u r a , a s s i m c o m o i n c r e m e n t o do comércio local. •  Localiza-­‐se a 22° 44ʹ′ 38″₺ de la;tude sul, 43° 42ʹ′ 28″₺ de longitude oeste, na região oeste da Baixada Fluminense a uma elevação de 26 metros do nível do mar. Está a uma distância de 75 quilometros da capital do estado. Limita-­‐se a oeste com os municípios de Nova Iguaçu, Queimados e Japeri, ao sul com o município do Rio de Janeiro, ao norte faz divisa com Paracambi e a leste com o município de Itaguaí. De acordo com a contagem da população de 2010, realizada pelo Ins;tuto Brasileiro de Geografia e Estabs;ca, a cidade possui 78 183 habitantes.9 O território municipal estende-­‐se por 283,794 km². Seropédica • 
A população de Seropédica es;mada pelo Ins;tuto Brasileiro de Geografia e Estabs;ca em 2011 foi de 59 178 habitantes. Em 2010, a população do município segundo o Ins;tuto Brasileiro de Geografia e Estabs;ca era de 78 183 habitantes, o que lhe classificava na 21ª posição a nível estadual. De acordo com o censo de 2010, habitantes eram homens e habitantes eram mulheres. Ainda de acordo o mesmo censo, habitantes viviam na zona urbana (%) e na zona rural (%). A densidade demográfica, que é uma divisão entre a população e sua área, era de habitantes por quilômetro quadrado. Seropédica Tanguá T a n g u á é m município brasileiro do estado do Rio de Janeiro, localizado na região metropolitana homônima. Neste município foi instalada em 1969 a Estação Terrena de Comunicações Internacionais Via Satélite, da EMBRATEL. A principal rodovia que dá acesso ao município é a BR-­‐101. Pelo município de Tanguá também passa a ferrovia EF-­‐103, que pertence à Ferrovia Centro-­‐Atlân;ca. •  Tanguá •  Pra;camente toda a história do município está vinculada à do vizinho Itaboraí, do qual foi emancipado em 28 de dezembro de1995, através da lei estadual 2496. •  A lei orgânica municipal foi promulgada em 15 de novembro de 1997 pela Câmara de Vereadores do município. •  Localiza-­‐se a 22º43'49" de la;tude sul e 42º42'51" de longitude oeste, a 20 metros de al;tude. Conta com uma população de 30 532 habitantes (2010). Tanguá Rio de Janeiro Rio de Janeiro •  Rio de Janeiro, capital do estado homônimo, é a segunda maior metrópole do Brasil, situada no Sudeste do país. Cidade brasileira mais conhecida no exterior, maior rota do turismo internacional no Brasil e principal des;no turís;co na América La;na e em todo Hemisfério Sul, a capital fluminense funciona como um "espelho", ou "retrato" nacional, seja posi;va ou nega;vamente. Atualmente, o Rio de Janeiro é a segunda maior cidade do país, depois de São Paulo. É também conhecida por Cidade Maravilhosa, e aquele que nela nasce é chamado de carioca. Em 2012, a paisagem urbana da cidade foi considerada Patrimônio Cultural da Humanidade pela UNESCO. •  Representa o segundo maior PIB do país (e o 30º maior do mundo16 ), es;mado em cerca de 140 bilhões de reais (IBGE/2007),
9 e é sede das duas maiores empresas brasileiras -­‐ a Petrobras e a Vale, e das principais companhias de petróleo e telefonia do Brasil, além do maior conglomerado de empresas de mídia e comunicações da América La;na, as Organizações Globo. Contemplado por grande número de universidades e ins;tutos, é o segundo maior polo de pesquisa e desenvolvimento do Brasil, responsável por 19% da produção cienbfica nacional, segundo dados de 2005. Destaque para a Universidade Federal do Rio de Janeiro que publicou 5 952 ar;gos entre 1998 e 2002.18Rio de Janeiro é considerada uma cidade global beta -­‐ pelo inventário de 2008 da Universidade de Loughborough (GaWC). •  Foi a capital do Brasil de 1763 a 1960, quando o governo transferiu-­‐se para a recém-­‐construída Brasília. Sendo, sucessivamente, capital doEstado do Brasil (1621-­‐1815) -­‐ uma colônia do império ultramarino português -­‐ de 1763 até 1815, depois do Reino Unido de Portugal, Brasil e Algarves (1815-­‐1822), do Império do Brasil (1822-­‐1889) e da República dos Estados Unidos do Brasil (1889-­‐1968) até 1960, em decorrência da fundação de Brasília, no mesmo ano, ocorrendo a transferência do governo para a úl;ma. Em 1968, já com a capital brasileira sendo Brasília, o Estado brasileiro tomou o nome de República Federa;va do Brasil, sua denominação oficial até hoje. • 
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O litoral do atual estado do Rio de Janeiro era habitado por índios do tronco linguís;co macro-­‐jê há milhares de anos atrás. Por volta do ano 1000, a região foi conquistada por povos de língua tupi procedentes da Amazônia. Um destes povos, os tamoios, também conhecidos como tupinambás, ocupava a região ao redor da Baía de Guanabara no século XVI, quando os portugueses chegaram à região. A Baía de Guanabara, à margem da qual a cidade se organizou, foi descoberta pelo explorador português Gaspar de Lemos em 1 de janeiro de 1502 . Embora se afirme que o nome "Rio de Janeiro" tenha sido escolhido em virtude de os portugueses acreditarem tratar-­‐se a baía da foz de um rio, na verdade, à época, não havia qualquer dis;nção de nomenclatura entre rios, sacos e baías -­‐ mo;vo pelo qual foi o corpo d'água corretamente designado como rio. Os franceses, que se aliaram aos tupinambás, estabeleceram-­‐se na região em 1555 mas foram expulsos pelos portugueses em 1567. Em 1 de novembro de 1555, os franceses, capitaneados por Nicolas Durand de Villegagnon, apossaram-­‐se da Baía da Guanabara, estabelecendo uma colônia na ilha de Sergipe (atual ilha de Villegagnon). Lá, ergueram o Forte Coligny, enquanto consolidavam alianças com os índios Tupinambás locais. Enquanto isso, os portugueses se aliaram a um grupo indígena rival dos tupinambás, os temiminós e foi com o auxílio destes que atacaram e destruíram a colônia francesa em 1560. Mapa da Baía de Guanabara em 1555. •  Em 1 de novembro de 1555, os franceses, capitaneados por Nicolas Durand de Villegagnon, a p o s s a r a m -­‐ s e d a B a í a d a G u a n a b a r a , estabelecendo uma colônia na ilha de Sergipe (atual ilha de Villegagnon). Lá, ergueram o Forte Coligny, enquanto consolidavam alianças com os índios Tupinambás locais. Enquanto isso, os portugueses se aliaram a um grupo indígena rival dos tupinambás, os temiminós e foi com o auxílio destes que atacaram e destruíram a colônia francesa em 1560.l •  Persis;ndo a presença francesa na região, os portugueses, sob o comando de Estácio de Sá, desembarcaram num istmo entre o Morro Cara de Cão e o Morro do Pão de Açúcar, fundando, a 1 de março de 1565, a cidade de "São Sebas;ão do Rio de Janeiro". Uma vez conquistado o território, em uma pequena praia protegida pelo Morro do Pão de Açúcar, edificaram uma for;ficação de faxina e terra, o embrião da Fortaleza de São João. •  A expulsão e derrota defini;va dos franceses e seus aliados indígenas, no entanto, só se deu em janeiro de 1567.l A vitória de Estácio de Sá, subjugando elementos remanescentes franceses (os quais, aliados aos tamoios, dedicavam-­‐se ao comércio e ameaçavam o domínio português na costa do Brasil), garan;u a posse do Rio de Janeiro, rechaçando, a par;r daí, novas tenta;vas de invasões estrangeiras e expandindo, à custa de guerras, seu domínio sobre as ilhas e o con;nente. A povoação foi refundada no alto do Morro do Castelo (completamente arrasado em 1922), no atual Centro da cidade. O novo povoado marcou o começo de fato da expansão da cidade. Fundação da cidade do Rio de Janeiro por Estácio de Sá. •  Durante quase todo o século XVII, a cidade acenou com um desenvolvimento lento. Uma rede de pequenas ruelas conectava entre si as igrejas, ligando-­‐as ao Paço e ao Mercado do Peixe, à beira do cais. A par;r delas, nasceram as principais ruas do atual Centro. Com cerca de 30 000 habitantes na segunda metade do século XVII, o Rio de Janeiro tornara-­‐se a cidade mais populosa do Brasil, passando a ter importância fundamental para o domínio colonial. •  Essa importância tornou-­‐se ainda maior com a exploração de jazidas de ouro em Minas Gerais, no século XVIII: a proximidade levou à consolidação da cidade como proeminente centro portuário e econômico. Em 1763, o ministro português Marquês de Pombal transferiu a sede da colônia de Salvador para o Rio de Janeiro. •  Vinda da corte portuguesa e período imperial •  A vinda da corte portuguesa, em 1808, marcaria profundamente a cidade, então conver;da no centro de decisão do Império Português, debilitado com as guerras napoleônicas. Após a Abertura dos Portos, tornou-­‐se um proeminente centro comercial. Nos primeiros decênios, foram criados diversos estabelecimentos de ensino, como a Academia Militar, a Escola Real de Ciências, Artes e Oycios e a Academia Imperial de Belas Artes, além daBiblioteca Nacional -­‐ com o maior acervo da América La;na -­‐ e o Jardim Botânico. O primeiro jornal impresso do Brasil, a Gazeta do Rio de Janeiro, entrou em circulação nesse período. Foi a única cidade no mundo a sediar um império europeu fora da Europa.livro 1 •  Foi a capital do Brasil de 1763 a 1960, quando o governo transferiu-­‐se para Brasíli. Atualmente é a segunda maior cidade do país, depois de São Paulo. Entre 1808 e 1815, foi capital do Reino Unido de Portugal, Brasil e Algarves, como era oficialmente designado Portugal na época. Entre 1815 e abril de 1821, sediou o Reino Unido de Portugal, Brasil e Algarves, após elevação do Brasil à parte integrante do reino unido supracitado. •  Após a Independência do Brasil (1822), a cidade tornou-­‐se a capital do Império do Brasil, enquanto a província enriquecia com a agricultura canavieira da região de Campos e, principalmente, com o novo cul;vo do café no Vale do Paraíba. De modo a separar a província da capital do Império, a cidade foi conver;da, no ano de 1834, em Município Neutro, passando a província do Rio de Janeiro a ter Niterói como capital. •  Como centro polí;co do país, o "Rio" concentrava a vida polí;co-­‐par;dária do Império. Foi palco principal dos movimentos abolicionista e republicano na metade final do século XIX. Durante a República Velha (1889-­‐1930), com a decadência de suas áreas cafeeiras, o estado do Rio de Janeiro perdeu força polí;ca para São Paulo e Minas Gerais. Rio de Janeiro Desembarque da princesa Leopoldina em 1817 no Morro de São Bento, por Debret. A família real portuguesa estabeleceu-­‐se no Brasil para fugir da invasão da Península Ibérica pelas tropas de Napoleão. •  Período republicano •  Com a Proclamação da República, nas úl;mas décadas do século XIX e início do XX, o Rio de Janeiro enfrentava graves problemas sociais advindos do crescimento rápido e desordenado. Com o declínio do trabalho escravo, a cidade passara a receber grandes con;ngentes de imigrantes europeus e de ex-­‐escravos, atraídos pelas oportunidades que ali se abriam ao trabalho assalariado.
1 Entre 1872 e 1890, sua população duplicou, passando de 274 mil para 522 mil habitantes. •  O aumento da pobreza agravou a crise habitacional, traço constante na vida urbana do Rio desde meados do século XIX. O epicentro dessa crise era ainda, e cada vez mais, o miolo central -­‐ a Cidade Velha e suas adjacências -­‐, onde se mul;plicavam os Cor;ços e eclodiam as violentas epidemias de febre amarela, varíola, cólera-­‐morbo, que conferiam à cidade fama internacional de porto sujo. •  Muitas campanhas de erradicação, perpetradas pelos governos da época, não foram bem recebidas pela população carioca. Houve muitas revoltas populares, entre elas, a Revolta da Vacina, de 1904, que também teve como causa a tomada de medidas impopulares, como as reformas urbanas do centro, executadas pelo engenheiro Pereira Passos.Vários cor;ços foram demolidos e a população pobre da região central deslocada para as encostas de morros, na zona portuária e no Caju, sobretudo os morros da Saúde e da Providência. Tais povoamentos cresceram de maneira desordenada, dando início ao processo de favelização (ainda não muito preocupante na época) -­‐ o que não impediu a adoção de várias outras reformas urbanas e sanitárias que modificaram a imagem da então capital da República. Data desse período a abertura do Theatro Municipal e da Avenida Rio Branco, com os ediycios inspirados em elementos da Belle Époque parisiense, e a inauguração, em 1908, do Bondinho do Pão de Açúcar, um dos marcos da engenharia brasileira, em comemoração aos 100 anos da Abertura dos Portos. •  A ocupação da atual zona sul efe;vou-­‐se com a abertura do Túnel Velho, que fazia a conexão entre Botafogo e Copacabana. O surgimento doCopacabana Palace, em 1923, consagrou defini;vamente o processo de ocupação e o turismo na região, que experimentou uma explosão demográfica. O Cristo Redentor seria inaugurado em 1931, tornando-­‐se um dos cartões-­‐postais do Rio e do Brasil. •  Após a transferência da Capital Federal para Brasília em 1960, o Rio foi transformado numa cidade-­‐estado com o nome de Guanabara. Em 15 de março de 1975 ocorreu a fusão com o an;go estado do Rio de Janeiro e, em 23 de julho, foi promulgada a Cons;tuição do Rio de Janeiro. •  Em 1992, sediou a Conferência das Nações Unidas sobre Meio Ambiente e Desenvolvimento (CNUCED), mais conhecida como Rio-­‐92, ou ECO-­‐92 -­‐ a primeira conferência internacional de peso realizada após o fim da Guerra Fria, com a presença de delegações de 175 países. •  Foi sede dos Jogos Pan-­‐Americanos de 2007, ocasião à qual realizou inves;mentos em estruturas espor;vas (incluindo a construção do Estádio Olímpico João Havelange) e nas áreas de transportes, segurança pública e infraestrutura urbana. Ainda no âmbito espor;vo, a cidade irá sediar alguns jogos da Copa do Mundo de 2014 inclusive a final e os Jogos Olímpicos de Verão de 2016. Rio de Janeiro •  Entre a noite de sábado, 20 de novembro, até o dia 27 de novembro de 2010, sucederam-­‐se na Região Metropolitana do Rio de Janeiro vários atos de violência organizada. Durante os ataques e depois, durante as operações, registrou-­‐se que pelo menos 181 veículos teriam sido incendiados pelos criminosos. Nesse período, ocorreram ainda 39 mortes, cerca de duzentas detenções para averiguação e quase setenta prisões. No dia 25 de novembro, deu-­‐se a maior ofensiva da Polícia Militar do Rio de Janeiro, com seu Batalhão de Operações Policiais Especiais (BOPE) atuando ao lado da Polícia Civil do Rio de Janeiro, encabeçada pelaCoordenadoria de Recursos Especiais (CORE) e em parceria com o Corpo de Fuzileiros Navais, que disponibilizou seis blindados e um grupamento de fuzileiros navais da mesma unidade para apoio logís;co da operação, que resultou na ocupação do território da Vila Cruzeiro e do Complexo do Alemão, regiões da cidade que até então estava em poder dos narcotraficantes do Comando Vermelho • 
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A cidade ocupa a margem ocidental da baía de Guanabara e as ilhas (como Governador e Paquetá), e desenvolveu-­‐se sobre estreitas planícies aluviais comprimidas entre montanhas e morros.l Está assentada sobre três grandes maciços : Pedra Branca , Gericinó e o da Tijuca) com picos de interesse turís;co como o Bico do Papagaio, Andaraí, Pedra da Gávea, Corcovado, o Dois Irmãos e o Pão de Açúcar. Seu litoral tem 197 quilômetros de extensão e inclui mais de 100 ilhas que ocupam 37 km², e desdobra-­‐se em três partes, voltadas à baía de Sepe;ba, ao oceano Atlân;co e à baía de Guanabara.2 O litoral da baía de Sepe;ba tem como único acidente geográfico de expressão a Res;nga da Marambaia e é arenoso, baixo e pouco recortado. O litoral da baía de Guanabara é recortado, baixo, abarca muitas ilhas (como a do Governador com de 29 km²) e, em suas margens, situam-­‐se o centro comercial e os subúrbios industriais. O litoral Atlân;co expressa alternâncias consideráveis, apresentando-­‐se ora alto, quando em contato com as ramificações costeiras dos maciços da Pedra Branca e da Tijuca, ora baixo, trecho pelo qual se estendem as praias integradas à paisagem urbana. Diversas lagoas, como as da Tijuca, Marapendi, Jacarepaguá e Rodrigo de Freitas formaram-­‐se nas baixadas, muitas de terreno pantanoso a ainda não completamente drenado. O clima tropical atlân;co prevalece na cidade, com variações locais, devido às diferenças de al;tude, vegetação e proximidade do oceano, com média anual aproximada de 22,0 °C e médias diárias elevadas no verão que ficam entre 30º a 32º ºC. Por se tratar de uma cidade litorânea, o efeito damari;midade é percepbvel, traduzindo-­‐se em amplitudes térmicas rela;vamente baixas. Os verões são quentes e úmidos e ocasionalmente com temporais. • 
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Em 2010, a população do Rio de Janeiro segundo Ins;tuto Brasileiro de Geografia e Estabs;ca (IBGE) é de 6 323 037 habitantes na cidade e 11 711 233 na região metropolitana, o que o torna a segunda maior Conurbação do Brasil, terceira da América do Sul e 23ª do mundo. Em 2010, a densidade populacional foi es;mada em 5 265,81 habitantes por km², sendo que 2 960 954 habitantes eram homens e 3 362 083 habitantes eram mulheres. Ainda segundo o mesmo censo, 100% da população era urbana, Na região metropolitana, a úl;ma Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílio, realizada pelo IBGE, revelou as seguintes proporções no ;po ysico da população: brancos, 53,6% (6 207 702); pardos, 33,6% (3 891 395); pretos, 12,3% (1 424 529); e amarelos ou indígenas, 0,5% (57 908).55 As taxas de incremento médio anual da população foram de 0,8% (2000-­‐2006) e 0,75% (1991-­‐2000) na cidade,56 e 1,43% (2000-­‐2006) e 1,18% (1991-­‐2000) na região metropolitana -­‐ o que indica, de modo geral, uma aceleração na taxa de crescimento dos demais municípios do Grande Rio, e um pequeno aumento na taxa da capital.57 O Índice de Desenvolvimento Humano Municipal (IDH-­‐M) do Rio de Janeiro (ano 2000), c o n s i d e r a d o " e l e v a d o " p e l o P r o g r a m a d a s N a ç õ e s U n i d a s p a r a o Desenvolvimento (PNUD), é de 0,842. Considerando apenas a educação o índice é de 0,933 (muito elevado), enquanto o do Brasil é 0,849; o índice da longevidade é de 0,754 (o brasileiro é 0,638); e o de renda é de 0,840 (o do país é 0,723).8 A renda per capita é de 25 121,92 reais.9 •  Dentre os fluxos migratórios mais significa;vos, destacam-­‐se os de portugueses e demais povos europeus, nordes;nos e afro-­‐brasileiros. Tal fluxo migratório deflagrou-­‐se no século XVI e a;ngiu seu auge no início do século XX, cons;tuindo uma das maiores massas de imigrantes já recebidas pelo país. Entretanto, foi par;cularmente em 1808, com o estabelecimento da Família Real Portuguesa no Rio de Janeiro, e a rela;va proximidade das jazidas mineiras (descobertas no século XVIII), que a cidade beneficiou-­‐se da onda lusitana. Somente naquele ano, aportaram em território brasileiro 15 mil nobres e pessoas da alta sociedade portuguesa -­‐ a grande maioria, na então capital da Colônia.65 Após a Independência, os fluxos migratórios apresentaram uma redução paula;na, em razão da lusofobia inerente à época. Porém, com o passar dos anos a carência de mão-­‐de-­‐obra ocasionada pelo fim do tráfico negreiro e os frequentes revezes sócio-­‐econômicos enfrentados por Portugal fariam a imigração portuguesa tornar a crescer no Rio e no Brasil. • 
A par;r de 1850, a imigração portuguesa tomou caráter quase que exclusivamente urbano e, ao contrário de alemães e italianos que vinham para trabalhar na agricultura, os portugueses rumavam a dois des;nos preferenciais: as cidades do Rio de Janeiro e de São Paulo. Entre 1881 e 1991, mais de 1,5 milhão de pessoas migraram de Portugal para o Brasil. Em 1906, 133 393 portugueses viviam no Rio de Janeiro -­‐ 16% da população da época. Apesar das taxas migratórias terem-­‐
se reduzido dras;camente a par;r da década de 1930 (e, com maior ênfase, após 1960), ainda hoje, a cidade é considerada como tendo a segunda maior população portuguesa do mundo, depois de Lisboa. Em 1920, os portugueses compunham 15% da população da cidade e 71% dos estrangeiros. Em 1950, os lusitanos se reduziram a 10% da população, apesar da presença de 196 mil residentes portugueses, sendo então a terceira cidade do mundo com mais portugueses, atrás somente de Lisboa e do Porto.67 Mais recentemente, a presença portuguesa na cidade é pouco expressiva, embora ainda seja notável: no censo de 2000, com mais de 5,8 milhões de habitantes, em torno de 1% da população do Rio ainda era nascida em Portugal. Alemães, italianos, russos, suíços, libaneses, espanhóis, franceses, argen;nos, chineses e seus respec;vos descendentes compõem uma parcela considerável dos povos estrangeiros radicados na cidade.62 66 Entre 1920 e 1935, aportaram na cidade dezenas de milhares de imigrantes judeus doLeste Europeu, sobretudo da Ucrânia e da Polônia. •  É possível notar também um respeitável con;ngente de pessoas de outros estados, sobretudo nordes;nos. Paraibanos e pernambucanos fazem-­‐se bastante presentes. No auge da industrialização, entre as décadas de 1960 e 1980, passaram a migrar para a região Sudeste em busca de melhores condições de vida e trabalho. Com a melhoria estrutural de outras regiões do país, e os problemas resultantes da superpopulação nas grandes cidades, a migração nordes;na diminuiu consideravelmente. Embora Rio de Janeiro e São Paulo con;nuem sendo importantes polos de atração, a migração "polinucleada" ganhou contornos mais acentuados. •  Empresas públicas ou de economia mista •  Pertencem à prefeitura -­‐ ou, é esta sócia (majoritária ou não) em seus capitais sociais -­‐ diversas empresas responsáveis por serviços públicos ou aspectos econômicos do município: •  Centro de Feiras, Exposição e Congressos (Riocentro): sob administração da mul;nacional de origem francesa GL Events desde 2006, organiza tradicionalmente eventos de grandes proporções, tendo em seu histórico a ECO-­‐92 e os Jogos Pan-­‐
americanos de 2007. Maior centro de convenções da América La;na,128 com uma área total de 571 mil metros quadrados e cinco pavilhões para feiras, exposições e congressos, foi eleito em 2006 e 2007 o melhor da América do Sul pelo World Travel Awards. •  Companhia Municipal de Energia e Iluminação (Rioluz): vinculada à Secretaria de Obras, gerencia a iluminação pública no município. Entre suas principais atribuições estão a elaboração de projetos e a execução de obras de instalação de novos pontos de luz nos logradouros públicos e em monumentos e prédios que fazem parte do patrimônio natural, histórico, arquitetônico e cultural da cidade. Também coordena a iluminação do carnaval carioca. •  Companhia Municipal de Limpeza Urbana (Comlurb): tendo a prefeitura como acionista majoritária, é uma sociedade anônima de economia mista e a maior organização de limpeza pública na América La;na. Atua nos serviços de coleta domiciliar, na limpeza dos logradouros públicos, praias e mobiliário urbano e na higienização dos hospitais municipais. A empresa também dispõe de um centro de pesquisas aplicadas, em Jacarepaguá. •  Companhia de Engenharia de Tráfego (CET-­‐RIO): sociedade anônima de economia mista controlada pela prefeitura e vinculada à Secretaria Municipal de Transportes, é responsável pela fiscalização do trânsito, aplicação de multas e manutenção do sistema viário e de circulação da cidade. Elabora e divulga relatórios periódicos sobre acidentes e a fluidez nas vias urbanas.
13 •  Empresa Distribuidora de Filmes (Riofilme): criada em novembro de 1992, tem contribuído para a revitalização do cinema nacional ao correr dos anos, carreando verbas à produção e distribuição de filmes de Curta-­‐metragem, média e longa-­‐
metragem e à expansão dos liames do mercado exibidor Situa-­‐se no bairro das Laranjeiras, em um casarão do final do século XIX conhecido como "Casas Rosadas" •  Empresa Municipal de Artes Gráficas (Imprensa Oficial): primeira imprensa oficial de nível municipal, atende a todas as necessidades de serviços gráficos de 54 órgãos municipais de administração direta, indireta e fundacional, e edita o Diário Oficial do Município e seus suplementos.135 Ademais, confecciona livros, panfletos, bole;ns, cartazes e impressos des;nados a escolas e hospitais municipais e ao funcionamento de todos os serviços do Rio de Janeiro.135 •  Empresa Municipal de InformáNca (IplanRio): fundada em 1979, administra os recursos de tecnologia da informação da Prefeitura. •  Avenida no Centro do Rio de Janeiro onde funcionam alguns dos principais órgãos públicos da cidade. •  Empresa Municipal de MulNmeios Ltda. (MulNRio): parte integrante da Secretaria Municipal de Educação (SME), concebe e produz mídias para crianças e adolescentes, alunos de escolas municipais e seus professores e familiares, além de promover vinhetas, |séries e programas educa;vos para a TV.137 •  Empresa Municipal de Urbanização (Riourbe): encarrega-­‐se do desenvolvimento de projetos e obras públicas de infraestrutura, urbanização,reformas, construções, conservação e manutenção preven;va de prédios públicos. Também elabora orçamentos, projetos de arquitetura e realizalicitações. É uma empresa pública de capital fechado, tendo a Prefeitura do Rio de Janeiro como único acionista. •  Empresa Municipal de Vigilância (Guarda Municipal): como força de segurança comunitária da prefeitura, tem por missão asseverar a integridade debens, serviços e instalações municipais. Foi ins;tuída a 27 de setembro de 1992, e oficialmente implantada pelo Decreto Municipal n.º 12.000, de 30 de março de 1993. •  Empresa de Turismo (Riotur): é o órgão execu;vo da Secretaria Especial de Turismo que atua na organização de grandes eventos e na promoção turís;ca da cidade, observando a superveniência das diretrizes e programas da Administração Municipal.14 Riocentro, maior centro de convenções da América Latina.
•  O município do Rio de Janeiro é dividido em 160 bairros, agrupados em 33 regiões administra;vas, e em 7 subprefeituras. Segundo o Ins;tuto Brasileiro de Geografia e Estabs;ca, o mais populoso da capital fluminense é Campo Grande, tendo cerca de 330 mil habitantes. A região oeste concentra grande parte dos bairros mais populosos do município, tendo um alto crescimento populacional, mas não um desenvolvimento similar, causando indevidas aglomerações e segregações. Além de Campo Grande, Bangu, Santa Cruz e Barra da Tijuca são outros bairros com populações acima de 200 mil pessoas. Já nos da região sul, há alta concentração de idosos, como Copacabana, tendo quase 25% de seus moradores idosos.1 Zona Oeste Zona Norte Zona Sul Zona Central Subdivisões de bairros da cidade do Rio de Janeiro.
Zona Oeste, Zona Norte, Zona Sul e Zona Central
•  O Rio de Janeiro é a cidade com o segundo maior PIB no Brasil, superada apenas por São Paulo. Detém também o 30º maior PIB do planeta , o qual, segundo dados do IBGE, foi de cerca de R$ 139 559 354 000 em 2007 -­‐ equivalente a 5,4% do total nacional. •  Segundo pesquisa da consultoria Mercer sobre o custo de vida para funcionários estrangeiros, o Rio de Janeiro está entre as cidades mais caras do mundo, colocada na posição 13 em 2012, 18 postos acima de sua classificação de 2010, e superada por São Paulo (posição 12), mas na frente de cidades como Londres, Paris, Milão e Nova Iorque. O Rio de Janeiro também tem as diárias de hotel mais caras do Brasil. Com o mesmo valor pago por uma diária em hotéis de duas estrelas na cidade, é possível se hospedar em hotéis quatro estrelas em cidades como Pequim, Buenos Aires, Amsterdã e Barcelona, ou em um hotel da categoria de três estrelas na cidade de São Paulo. •  O setor de serviços abarca a maior parcela do PIB (65,52%), seguido pela arrecadação de impostos (23,38%), pela a;vidade industrial (11,06%) e peloagronegócio (0,04%). •  Beneficiando-­‐se da posição de capital federal ocupada por um longo período (1763-­‐1960), a cidade transformou-­‐se em um dinâmico centro administra;vo, financeiro, comercial e cultural. A Região Metropolitana do Rio de Janeiro, tal como considerada pelo IBGE, ostenta um PIB de R$ 187.374.116.000, cons;tuindo o segundo maior polo de riqueza nacional. Concentra 68% da força econômica do estado e 7,91% de todos os bens e serviços produzidos no país. Levando-­‐se em consideração a rede de influência urbana exercida pela metrópole (e que abrange 11,3% da população brasileira), esta par;cipação no PIB sobe para 14,4%, segundo o estudo divulgado em outubro de 2008 pelo IBGE. Há muitos anos congrega o segundo maior polo industrial do Brasil150 , contando com refinarias de petróleo, indústrias navais, siderúrgicas, metalúrgicas, petroquímicas, gás-­‐químicas, têxteis, gráficas, editoriais, farmacêu;cas, de bebidas, cimenteiras e moveleiras. No entanto, as úl;mas décadas atestaram uma ní;da transformação em seu perfil econômico, que vem adquirindo, cada vez mais, ma;zes de um grande polo nacional de serviços e negócios. •  A Bolsa de Valores do Rio de Janeiro (BVRJ), que atualmente negocia apenas btulos públics, foi a primeira Bolsa de valores fundada no Brasil, em 1845, e localiza-­‐se na região central. •  Setores em destaque •  Na cidade do Rio de Janeiro estão sediados uma boa parte dos maiores conglomerados empresariais do Brasil. Entre eles estão as três maiores mul;nacionais dos setores de energia e de mineração do Brasil -­‐ a Petrobras, a Vale S.A. e o Grupo EBX -­‐, o maior grupo de mídia e de comunicações da América La;na -­‐ as Organizações Globo -­‐ além de grandes empresas do setor de telecomunicações, tais como: a Oi, a TIM Brasil, a Embratel, a Intelig, a Net (maior empresa mul;sserviços via cabo da América La;na ) e a Star One (maior empresa la;no-­‐americana de gerenciamento de satélites).Na Petroquímica, verifica-­‐se um arranjo consentâneo de mais de 700 empresas, dentre as quais as maiores do Brasil (Shell, Esso, Ipiranga, Chevron Texaco, El Paso, Repsol YPF). A maioria mantém centros de pesquisa espalhados por todo o estado e, juntas, produzem mais de 4/5 do petróleo e dos combusbveis distribuídos nos postos de serviço do território nacional. A Companhia Siderúrgica Nacional (CSN) , a Companhia Siderúrgica do Atlân;co (CSA) (maior siderúrgica da América La;na ) e a filial brasileira da BHP Billiton exercem papel de destaque no setor de mineração. •  O Rio de Janeiro herdou de seu passado uma forte vocação cultural. Atualmente, aglu;na os principais centros de produção da TV brasileira: o Projac da Rede Globo de Televisão, o RecNov da Rede Record e o Polo de Cinema de Jacarepaguá -­‐ responsáveis pela geração de cerca de 10 mil empregos diretos e 30 mil indiretos. Em 2006, 65% da produção do cinema nacional foi realizada exclusivamente por estúdios cariocas, captando R$ 91 milhões em recursos federais através de leis de incen;vo fiscal •  Coca-­‐Cola Brasil, Michelin, PSA Peugeot Citroën, Xerox do Brasil, GE Oil & Gás, Light, Chemtech, Transpetro, Souza Cruz (Bri;sh American Tobacco), Previ, Grupo SulAmérica, Ponto Frio e Lojas Americanas compõem a lista das grandes companhias sediadas na cidade. É expressiva a quan;dade de indústrias do ramo farmacêu;co instaladas na cidade, com ênfase para Schering-­‐
Plough, GlaxoSmithKline , Roche e Merck . •  A cidade reúne os principais grupos nacionais e internacionais da indústria naval e os maiores estaleiros do estado e de todo o Brasil -­‐ o qual detém cerca de 90% da produção de navios e de equipamentos offshore no Brasil. •  Praia de Copacabana. O turismo representa uma importante parcela da economia da cidade. •  O turismo confere mais do que um mero adendo à economia local, uma vez que muitos turistas são atraídos por culturas e paisagís;cos -­‐ o que leva à criação de diversos postos de trabalho, robustecendo os setores comercial e de hotelaria . De acordo com um levantamento recente da Associação Brasileira de Shopping Centers (Abrasce) para 2008, existem 30 estabelecimentos da categoria (segundo lugar no ranking), ou 8,2% do total nacional).165 •  Uma parcela significa;va do parque gráfico-­‐editorial brasileiro faz-­‐
se presente. Quanto à indústria fonográfica, figuram gigantes como EMI , Universal Music , Sony BMG, Warner Music e Som Livre . •  Muitas empresas estatais, fundações públicas e autarquias federais possuem suas sedes estabelecidas na cidade, com destaque o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) , a Eletrobrás (maior companhia do setor de energia elétrica da América La;na) , a Casa da Moeda do Brasil , as Indústrias Nucleares do Brasil (INB) , a Financiadora de Estudos e Projetos (FINEP) , o Ins;tuto Brasileiro de Geografia e Estabs;ca (IBGE) , o Ins;tuto Nacional de Metrologia, Normalização e Qualidade Industrial (Inmetro), o Ins;tuto Nacional da Propriedade Industrial (INPI), a Comissão de Valores Mobiliários (CVM), e a Comissão Nacional de Energia Nuclear (CNEN) Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) •  A polícia do Rio de Janeiro também é demasiadamente violenta; em 2006 matou 1 063 pessoas no estado, sendo 1 195 apenas em 2003. Até abril de 2007, a média era de 3,7 por dia. A btulo de comparação, a polícia dos Estados Unidos matou apenas 347 pessoas em todo o território estadunidense ao longo de 2006. Os policiais recebem em média R$ 874 por mês, ou o equivalente R$ 10 488 em um ano. Baixos salários e equipamentos insuficientes fazem com que a polícia carioca consiga resolver apenas 3% de todos os assassinatos ocorridos na cidade. •  Entretanto, pesquisas recentes demonstram que a violência urbana vem caindo na cidade, sobretudo nos úl;mos anos. •  “O Mapa da Violência dos Municípios Brasileiros 2008", estudo realizado conjuntamente pela Rede de Informação Tecnológica La;no Americana (RITLA) e pelo Ins;tuto Sangari, com o aval doMinistério da Saúde e do Ministério da Jus;ça, divulgado em janeiro de 2008, revela que no Rio de Janeiro a taxa geral de homicídios por 100 mil habitantes retrocedeu 40% entre 2002 e 2006, levando-­‐o da 4ª para a 14ª posição no ranking das capitais mais violentas do Brasil. Em 2002, a capital fluminense registrava 62,8 casos de homicídio para cada 100 mil pessoas. Em 2006, após quedas anuais sucessivas, esta taxa chegou a 37,7 -­‐ abaixo da aferida para cidades menores como Recife (90,9), Vitória (88,6), Curi;ba (49,3), Belo Horizonte (49,2), Salvador (41,8) e Florianópolis (40,7). No entanto, apesar da salutar redução dos índices de criminalidade, o Rio ainda ocupa o segundo lugar com relação ao total de homicídios ocorridos em 2006, atrás apenas de São Paulo.
199Um relatório anterior, divulgado em outubro de 2007, também com a chancela dos Ministérios da Saúde e da Jus;ça, apontava uma redução inferior (17,5%) nos índices de homicídio entre 2003 e 2006, período no qual a capital respec;vamente teria oscilado da 3ª a 5ª colocação entre as mais violentas do Brasil.2 
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Geografia - Luciano de Paula