INFORMATIVO SCS
Ano 9, nº174
15 de Setembro de 2015
Informativo da Secretaria de Comércio e Serviços – SCS
Nº 174 – Ano 09 – Brasília, 15 de Setembro de 2015
Sumário
1.
MDIC ............................................................................................................... 3
MDIC
E ABDI DEBATEM O PAPEL DO SETOR DE SERVIÇOS PARA O
DESENVOLVIMENTO DA INDÚSTRIA ............................................................................... 3
2.
COMÉRCIO ........................................................................................................ 4
VENDA DE PCS NO BRASIL DESPENCA 38% NO 2º TRIMESTRE DE 2015 ................... 4
3.
COMÉRCIO – ATACADO ..................................................................................... 5
CONSUMIDORES TROCAM VAREJO PELO ATACADO PARA ECONOMIZAR MAIS ............. 5
VAREJO JÁ MONTA AS ESTRATÉGIAS DE VENDAS PARA O NATAL ................................ 6
4.
SERVIÇOS - INTERNET ....................................................................................... 7
BUSCAPÉ LANÇA COMPARADOR EXCLUSIVO PARA PEQUENOS LOJISTAS .................... 7
5.
SERVIÇOS – TRANSPORTE AÉREO ..................................................................... 8
TAP INICIA OPERAÇÕES NO NOVO TERMINAL 3 DO AEROPORTO DE BH ESTA SEMANA
...................................................................................................................................... 8
6.
COMÉRCIO ELETRÔNICO .................................................................................... 9
COMÉRCIO ELETRÔNICO BRASILEIRO VENCE CRISE E CRESCERÁ NESTE ANO ............ 9
7.
MERCADO IMOBILIÁRIO .................................................................................... 11
PREÇO MÉDIO DO ALUGUEL NO BRASIL TEM MAIOR QUEDA MENSAL DESDE 2008 ... 11
8.
CURTAS .......................................................................................................... 12
JUROS LEVA E-CONSUMIDOR A PARCELAR MENOS .................................................... 12
9.
FEIRAS ............................................................................................................ 13
1. MDIC
MDIC e ABDI debatem o papel do setor de serviços para o
desenvolvimento da indústria
11 de Setembro de 2015
Fonte: MDIC
A Secretaria de Comércio e Serviços do Ministério do Desenvolvimento,
Indústria e Comércio Exterior (SCS/MDIC), em parceria com a Agência
Brasileira de Desenvolvimento Industrial (ABDI,) promoveu na última quartafeira, dia 9, um seminário para debater o papel estratégico do setor de serviços
para o desenvolvimento da indústria.
Em sua fala de abertura, o secretário de Comércio e Serviços do MDIC,
Marcelo Maia, destacou a importância do debate para o desenvolvimento de
uma política pública para o setor de serviços, em especial com a participação
do setor produtivo. ―Ter o setor privado junto neste momento é muito
importante para que possamos alinhar ideias e apresentar os temas que estão
sendo tratados no governo‖.
Marcelo destacou ainda que a discussão vai contribuir para a construção
de políticas para o setor, que mesmo representando 70% do PIB, ainda está
muito focado em serviços de menor valor agregado. ―Temos que buscar
desenvolver os serviços de maior valor agregado, com maior sinergia com a
indústria‖, afirmou.
Para o presidente da ABDI, Alessandro Teixeira, o setor de serviços tem
sido um dos temas centrais dentro do governo nas discussões sobre políticas
públicas de desenvolvimento do país, em especial por sua importância na
geração de emprego e renda. ―O setor precisa ser tratado de forma madura, e
com políticas sólidas para que consigamos fortalecer a economia, gerar
emprego e renda. Não podemos pensar em um país socialmente justo sem o
fortalecimento do setor de serviços‖.
De acordo com o secretário do Desenvolvimento da Produção, Carlos
Gadelha, é impossível discutir uma nova política industrial coerente
desvinculada do setor de serviços. ―Temos que tratar o setor de serviços de
modo integrado à indústria. Esse é nosso desafio‖.
O seminário foi dividido em três painéis de discussão: ―setor de serviços
e a indústria no Brasil‖, ―condições para que a empresa brasileira seja
competitiva frente aos principais concorrentes externos‖ e ―serviços na cadeia
produtiva: como o comércio pode criar sinergias com os serviços e bens
resultantes das cadeias produtivas?‖.
http://www.mdic.gov.br/sitio/interna/noticia.php?area=4&noticia=14050
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Elaboração: Departamento de Políticas de Comércio e Serviços - Secretaria de Comércio e Serviços
“As ideias e opiniões expostas nos artigos são de responsabilidade exclusiva dos autores e podem não refletir
a opinião da Secretaria de Comércio e Serviços do Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio
Exterior.”
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2. Comércio
Venda de PCs no Brasil despenca 38% no 2º trimestre de 2015
14 de Setembro de 2015
Fonte: Midia News
Desempenho fraco faz Brasil cair para 8ª posição entre maiores mercados.
A venda de computadores no Brasil despencou 38% no segundo
trimestre de 2015 em comparação ao mesmo período do ano passado,
informou nesta segunda-feira (14) a IDC, consultoria que acompanha a
comercialização de produtos no mundo da tecnologia.
Entre maio e junho, foram vendidas 1.637 milhão de unidades, 70% a
consumidores finais e 30% para empresas. O resultado foi tão ruim fez o Brasil
cair no ranking de maiores mercados e se tornar o 8ª, atrás dos Estados
Unidos, China, Japão, Índia, Reino Unido, Alemanha e França.
Considerando o modelo de computador, queda nas vendas foi mais
acentuada entre os desktops (de mesa). Caiu 41%, para 600 mil unidades.
Entre os notebooks, o recuo foi de 37%, para 1.037 milhão de aparelhos.
Segundo analistas da IDC, a baixa entre os computadores deixou de ser
somente uma migração dos consumidores rumo a smartphones e tablets e
passou a ser um sinal da cautela diante da aquisição de quaisquer bens
duráveis. O receio de comprar, diz a IDC, ocorre devido ao desemprego
crescente, o baixo desempenho da economia brasileira e a menor confiança
dos consumidores.
O lançamento do novo sistema operacional de computadores, o
Windows 10, da Microsoft, conseguiu animar os compradores. O mesmo deve
ocorrer com datas comerciais como a Black Friday. A IDC prevê que a venda
de PCs em 2015 no Brasil deve ser de 7,4 milhões de unidades, uma queda de
29% em relação a 2014.
Em 2016, o desempenho deve ser ainda mais impactado, comenta a
IDC, caso o Congresso aprove a Medida Provisória 690, que restabelece a
cobrança cheia de PIS/COFINS para computadores, notebooks, tablets e
smartphone. Isentos desde 2005, os aparelhos devem ter as alíquotas fixadas
em 3,65%, para o PIS, e 9,25%, para o COFINS, segundo a proposta.
http://www.midianews.com.br/conteudo.php?sid=21&cid=242560
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3. Comércio – Atacado
Consumidores trocam varejo pelo atacado para economizar mais
15 de Setembro de 2015
Fonte: GSMD
Você já ouviu falar em atacarejo? É onde muita gente tem feito as
compras do mês para tentar equilibrar o orçamento.
Célia, a irmã e a mãe agora compram no atacarejo, um tipo de mercado
que tem preços diferentes para o atacado e para o varejo. O saco do arroz de 1
kg sai por R$ 3,59 e já no fardo com 30 pacotes, o preço do quilo cai para
R$ 3,08. Depois, elas dividem para a família toda.
―Somos famílias parecidas, na quantidade de criança, na quantidade de
gente em casa. E o que cada uma não tem na sua casa, a sua necessidade,
cada uma, compra à parte‖, explica a bancária Célia Regina de Sá.
A busca por preços menores, para fazer o salário render, com as
compras em grande quantidade, é uma estratégia que cresceu neste ano em
todo o país: uma mudança no comportamento do consumidor que já é
percebida e muito no mercado.
―Nós temos um empobrecimento da classe média, que sai do
supermercado e vai fazer uma compra mais barata. Economia no atacarejo, ela
chega a 20%, 30% no orçamento. Isso é significativo, ainda mais em termos de
crise‖, analisa Paulo Pacheco, doutor em Economia.
No primeiro semestre, as vendas cresceram 8,5% no atacarejo e caíram
0,2% nos supermercados, comparando com o ano passado.
―A gente percebe que é uma compra que acontece sempre na primeira e
segunda semana do mês quando o pessoal recebe o salário. E a gente vê
comprando muito óleo de soja, arroz, detergente, sabonete e creme dental",
aponta Leonardo Vilaça, diretor financeiro.
Dona Leda se lembrou de velhos tempos. Quando o país tinha
hiperinflação, ela também comprava no atacado para economizar. ―É triste,
mas estamos voltando atrás. Tem que economizar porque senão o dinheiro não
dá‖, diz ela.
http://www.gsmd.com.br/pt/noticias/mercado-consumo/consumidores-trocamvarejo-pelo-atacado-para-economizar-mais
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Varejo já monta as estratégias de vendas para o Natal
As grandes redes de supermercado pretendem começar a faturar com o Natal
e, para isso, estão investindo em produtos de marca própria, com preços atrativos, e a
estratégia já começou a dar resultado. ―Os panetones de marca própria chegaram há
duas semanas e já vendemos mais de dois terços nesse período. O panetone de
gotas de chocolate já acabou‖, afirmou nesta segunda Antônio Batista, gerente de
perecíveis do Walmart em Contagem, na região metropolitana de Belo Horizonte.
A rede declarou, via nota oficial que ―neste ano, são os itens de menor
desembolso, até R$ 8, que devem alavancar as vendas da categoria‖.
Para a consumidora Élida Maria Saraiva, 58, assistente de serviços gerais, a
estratégia é a ideal. ―Prefiro os panetones de marca própria. O preço é bom e eles são
mais fresquinhos‖, afirma. Mesmo consumindo o produto em outros períodos do ano,
Élida afirmou que não pretende adquirir outras marcas no fim do ano. ―Não gosto de
panetone de marca. Mesmo no Natal, vou continuar comprando o do supermercado‖,
relatou.
O Carrefour também está investindo nesse filão. As lojas de Minas Gerais da
rede receberam na semana passada as unidades do panetone de marca própria no
mesmo padrão oferecido pelo concorrente: versões de fruta cristalizada e de gotas de
chocolate e com 500 gramas, informou a empresa via nota. O preço também é o
diferencial. A rede está oferecendo a unidade do produto a R$ 6,49. A empresa ainda
informou que nesta quarta, em todas as lojas, o produto será vendido, na promoção,
R$ 4,98.
―Para o Estado (de Minas Gerais), é esperada a produção de mais de 300 mil
unidades‖, informou o Carrefour via nota oficial.
Expectativa. Para o gerente Antônio Batista, as vendas iniciais mostram que a
tendência é que os produtos sazonais (ligados a datas comemorativas como o Natal)
não vão sofrer tanto com a crise econômica do país. ―A minha expectativa para esses
produtos é boa, eles chegaram e vendemos quase tudo em pouco tempo‖, disse.
O gerente espera um crescimento de cerca de 10% em relação ao ano
passado. ―Sempre tem crescimento. A gente oferece 10% a mais e a venda acontece‖.
Dólar não deve impactar preço
Para o empresário Alexandre Maia, proprietário da loja de decoração Casa
Maia, o dólar não vai fazer o preço dos produtos de decoração de Natal subir.
―Compramos tudo em janeiro com o preço do dólar pré-fixado. Fizemos contratos com
os bancos para isso‖, afirma Maia.
Em função dessa negociação, o empresário diz que o aumento de preço, na
comparação com o ano passado, ―será muito pequeno, entre 3% e 4%‖, afirma.
Maia se diz otimista com as vendas de fim de ano. ―Mesmo com o pessimismo,
tivemos um aumento de 10% nas vendas na seção de adornos na comparação com o
ano passado. Então creio em crescimento para o Natal‖, conta.
Nas lojas. Os produtos de Natal estarão disponíveis na lojas de decoração
Casa Maia e Casa Futuro na próxima semana entre os dias 23 e 25 de setembro.
Para a gerente da Casa Futuro, Eliane Caldeira, a expectativa é de vendas
maiores na comparação com o ano passado, mas ―se conseguir cobrir 2014, já será
bom‖, conclui.
http://www.gsmd.com.br/pt/noticias/mercado-consumo/varejo-ja-monta-as-estrategiasde-vendas-para-o-natal
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4. Serviços - Internet
Buscapé lança comparador exclusivo para pequenos lojistas
15 de Setembro de 2015
Fonte: varejista.com.br
Depois da parceria bem-sucedida, que resultou no lançamento do app
Qipu (www.qipu.com.br), para ajudar a controlar pelo smartphone todas as
obrigações das microempresas, o Sebrae e a Buscapé Company voltam a se
unir. Desta vez, para lançar oficialmente, nesta terça-feira, 15/9, um buscador
exclusivo para o pequenos lojista.
Ao acessar o novo comparador virtual
(http://compredopequeno.buscape.com.br), o consumidor poderá buscar por
preços e produtos disponíveis em cerca de 5 mil e-commerces de pequeno
porte, nas mais diversas categorias, moda e acessórios, cosméticos, produtos
eletrônicos e de informática, papelaria, brinquedos, autopeças a itens de
decoração, entre outros.
O novo comparador do Buscapé faz parte das ações do Movimento
Compre do Pequeno Negócio, liderado pelo Sebrae.
Lançado em agosto deste ano, o Movimento mostra à sociedade a
importância das micro e pequenas empresas para o desenvolvimento do Brasil,
e dessa forma, estimula o consumo de produtos e serviços desse segmento. A
data que marca o Movimento é o dia 5 de Outubro, o dia oficial da Micro e
Pequena Empresa.
Há pouco mais de um mês o Sebrae lançou oficialmente o site do
movimento ―Compre do Pequeno Negócio‖ (www.compredopequeno.com.br). A
ideia é ter um grande catálogo georreferenciado dos pequenos negócios.
Romero Rodrigues, CEO Global do Buscapé Company, lembra que o o
e-commerce é um setor que se destaca como uma grande oportunidade para
quem está montando seu negócio e pretende ampliar seu público.
O presidente do Sebrae concorda. ―O shopping virtual é um facilitador
para o consumidor que já compra dos pequenos negócios ou que aderiu ao
Movimento Compre do Pequeno em prol da retomada da economia", afirma
Luiz Barretto.
Segundo dados da E-bit/Buscapé divulgados recentemente no 32º
relatório WebShoppers, até o final de 2015 o faturamento do e-commerce deve
chegar a R$ 41,2 bilhões. As micro e pequenas empresas são responsáveis
por apenas 10% desse montante, mesmo com mais de 70% de
representatividade no setor. Com o shopping virtual formado apenas por
pequenos negócios, a expectativa é de aumentar essa participação.
http://www.varejista.com.br/noticias/11079/buscape-lanca-comparadorexclusivo-para-pequenos-lojistas
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5. Serviços – Transporte Aéreo
TAP inicia operações no novo Terminal 3 do Aeroporto de BH esta
semana
14 de Setembro de 2015
Fonte: BrasilTuris
O novo Terminal 3 de passageiros do Aeroporto Internacional de Belo
Horizonte, voltado exclusivamente para voos internacionais, entrará em
operação na próxima quarta-feira, dia 16, e a TAP será uma das primeiras
companhias aéreas a utilizá-lo.
Com o novo terminal, os passageiros da TAP têm diversas opções de
lojas, lanchonetes, cafeteria, livraria, locação de veículos e uma área de
circulação que facilita a locomoção e traz mais velocidade e agilidade para
embarque e desembarque, principalmente devido aos 19 balcões de check-in,
três esteiras grandes e capazes de processar um maior número de bagagens,
além de mais pontos de controle de passaporte e alfândega.
Outras facilidades que o novo Terminal 3 oferece aos clientes é o
estacionamento premium, com aproximadamente 400 vagas. O passageiro
também ganhou duas lojas de free shop, uma na área de embarque com 157
metros quadrados e outra no desembarque com 305 metros quadrados. Além
disso, haverá transfer entre os terminais que funcionará 24 horas.
http://www.brasilturis.com.br/noticias.php?id=24388&noticia=tap-iniciaoperacoes-no-novo-terminal-3-do-aeropor
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6. Comércio Eletrônico
Comércio eletrônico brasileiro vence crise e crescerá neste ano
15 de Setembro de 2015
Fonte: e-commerce brasil
Mobilidade. Esta é a tendência, aparentemente irresistível, do ecommerce no Brasil e no mundo. Comprar produtos e serviços na internet cada
vez mais será algo feito com toques no visor de um smartphone, e não por
meio do teclado de algum computador.
Em resposta, o próprio comércio eletrônico mudará. Sites serão
redesenhados para que tenham a melhor aparência possível em telas de 5, 6
ou 7 polegadas e não nas grandes telas de PCs e Macs.
É claro, precisarão funcionar bem em ambas, mas a prioridade deixará
de ser os desktops e passará a ser os celulares. Não haverá exclusão de
meios, mas redirecionamento dos melhores esforços de programadores e
estrategistas de vendas para estes últimos. Tal movimento, aliado a outros
rumos inéditos que o comércio eletrônico vem tomando, transformará de forma
radical o setor, ainda tão jovem.
―Mobile first‖ — é assim que um dos maiores especialistas em comércio
eletrônico do Brasil, Gabriel Lima, define esse novo paradigma. Sócio e diretor
do Enextgroup, que presta consultoria ao mercado digital brasileiro, ele crava:
―Não haverá mais um negócio de e-commerce voltado primordialmente para
computadores de mesa. Você vai pensar primeiro no dispositivo móvel e depois
no desktop. Isso já é uma orientação forte no exterior e também no Brasil. Tudo
migrará para os celulares‖.
Lima garante não recear ser enfático demais em suas palavras. ―Veja: as
telas dos smartphones estão cada vez maiores; sua capacidade de
processamento e memória, idem; seus preços vêm, aos poucos, diminuindo…
Tudo configura um quadro de alteração estrutural na forma como as pessoas
se relacionam com a web e, por extensão, com o comércio eletrônico. Trata-se
de algo já em marcha, não um cenário para o futuro distante.‖
Com ele faz coro a executiva responsável por essa área no país de uma
das principais empresas de tecnologia do mundo — Claudia Sciama, diretora
de negócios para varejo do Google Brasil. ―Hoje, um a cada dois brasileiros
entre 16 e 34 anos tem um smartphone, e quase 15% das transações no ecommerce do país ocorrem via celular.
Em 2019, esse número vai mais do que dobrar, atingindo a marca de
197 milhões de aparelhos. Isso mostra a grande oportunidade que esse
mercado representa para o e-commerce‖, diz ela. ―Ainda no segundo semestre,
vamos lançar os anúncios no Google Play. Isso será essencial para qualquer ecommerce, pois a grande maioria dos usuários descobre e instala aplicativos
por meio dessas lojas.‖
Nesse ponto surge a outra grande força que atravessa esse mercado: os
APPs, como são conhecidos os aplicativos. ―As novas gerações usam muito
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menos os browsers, como Chrome ou Firefox, e muito mais as chamadas lojas
de aplicativos, como Google Play ou Apple Store. Quanto mais jovem o
consumidor, maior é a adoção de aplicativos‖, afirma Lima, do Enextgroup. Mas
qual o reflexo disso para as empresas?
―Quanto mais alguém usar um APP, maior a quantidade e a qualidade
das informações que você terá sobre esse indivíduo. Isso porque, a partir do
momento em que um aplicativo é baixado em um celular, a empresa
literalmente instala-se dentro do aparelho, com acesso a um oceano de dados
sobre seu dono — em especial, sobre seus hábitos de consumo. Aliás, eis aí
mais um fator que reforça a importância dos smartphones para o e-commerce
de nossos dias‖, responde ele.
E, a respeito disso, vale a pena conhecer a opinião de uma companhia
que traz em seu nome a ideia de união do comércio eletrônico com o mobile,
como é chamado o acesso móvel à internet. A Pontomobi foi criada em 2007
para oferecer soluções de SMS a empresas interessadas em interagir com
seus clientes. Em pouco tempo viu a base de consumidores com um celular
nas mãos crescer, enquanto o mercado apontava para novas oportunidades de
uso desses dispositivos: acesso à internet, download de jogos e consumo de
vídeos, por exemplo.
Já atendeu a Smiles, que trabalha com programas de fidelização, e à
fabricante de cosméticos L’Oréal Brasil. Seu CEO, Léo Xavier, pontua: ―O
mercado já não pergunta se deve fazer mobile, mas sim de que maneira.
Entretanto, isso ocorre em níveis e ritmos diferentes. Para empresas que
possuem uma área de mobile, realizamos análises das propriedades existentes
e dos resultados obtidos, propondo melhorias. A ideia é também disseminar
conhecimento sobre ferramentas móveis e suas aplicações em diferentes
necessidades do negócio: marketing, recursos humanos, logística, trade etc.‖.
Muito bem. Mas quando falamos de e-commerce no Brasil, estamos
falando de uma indústria de qual porte? Claudia, do Google, fornece dados: ―O
comércio eletrônico local responde por cerca de 4% do faturamento total do
varejo. Mesmo assim, 25% do crescimento nas vendas em 2014 foram
impulsionados pelo e-commerce. Espera-se que em 2015 o crescimento do
varejo físico no país seja de 1,2%, enquanto o do e-commerce bata em 20%‖.
De onde vem tal previsão?
―Somente 56% da população nacional está hoje on-line; existem 120
milhões de brasileiros conectados, contra apenas 45 milhões em 2010. Houve
61 milhões de compradores on-line por aqui em 2014. Ou seja, ainda há muitas
pessoas no país que entrarão na internet nos próximos anos e, em algum
momento, provavelmente também se tornarão usuárias do e-commerce‖,
responde ela.
https://www.ecommercebrasil.com.br/noticias/comercio-eletronico-brasileirovence-crise-e-crescera-neste-ano/
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7. Mercado Imobiliário
Preço médio do aluguel no Brasil tem maior queda mensal desde 2008
15 de Setembro de 2015
Fonte: R7 Notícias
Das nove cidades pesquisadas, o Rio de Janeiro é a que tem o aluguel mais caro no
País
O preço dos contratos de aluguel está em queda mesmo com a inflação
subindo. O índice FipeZap de Locação, que acompanha o preço do aluguel residencial
em nove cidades brasileiras, registrou variação de -0,72% em agosto em comparação
com julho, essa foi a maior queda mensal da série histórica (iniciada em 2008).
No mesmo período, a variação da inflação oficial, medida pelo IPCA (Índice
Nacional de Preços ao Consumidor Amplo), foi positiva em 0,22%. Após o resultado
negativo de agosto, o índice FipeZap de Locação passou a mostrar queda nominal de
1,21% no resultado acumulado do ano de 2015. Isso também reforçou a redução do
valor médio do metro quadrado de locação em 2015, que já apresenta queda de 7,2%
em termos nominais
Enquanto isso, o índice que reajusta os contratos de aluguel, o IGP-M (Índice
Geral de Preços — Mercado), acumula alta de 5,34% de janeiro a agosto deste ano.
Quando analisado o período de 12 meses encerrados em agosto, a variação do
índice FipeZap de Locação foi de -1,81%, a maior queda da série histórica. Foi a
terceira vez consecutiva que o índice mostrou queda nominal de preços na
comparação com o mesmo mês do ano anterior.
No mesmo período, a inflação medida pelo IPCA foi de 9,53% e, pelo IGP-M,
foi de 7,55%. Rio de Janeiro e Curitiba apresentaram as maiores quedas, enquanto
Campinas e Santos mostraram as maiores elevações nessa base de comparação.
Mais caros
Os preços anunciados para locação considerados para o cálculo do índice são
para novos aluguéis. Ou seja, o Índice FipeZap de Locação não mede a variação dos
contratos vigentes (normalmente reajustados automaticamente pelo IGP-M/FGV ou
por outros índices de correção). Assim, mostra de forma mais dinâmica como a
demanda e a oferta por moradia estão se relacionando.
Além disso, ao comparar o preço de locação com o preço de venda dos
imóveis, é possível ter uma medida da rentabilidade para o investidor que opta por
locar seu imóvel. Essa medida é importante para avaliar se o mercado imobiliário está
mais ou menos atrativo em relação a outras opções de investimento.
Em agosto de 2015, o retorno médio anualizado com aluguel foi de 4,7%. O
preço médio anunciado para locação por metro quadrado nas nove cidades
pesquisadas em agosto/2015 foi de R$ 33,04/mês. A cidade com o aluguel por metro
quadrado mais caro foi o Rio de Janeiro (R$ 39,02/mês), seguida por São Paulo
(R$ 36,78/mês). Já o aluguel mais barato foi em Curitiba (R$ 15,96/mês).
http://noticias.r7.com/economia/preco-medio-do-aluguel-no-brasil-tem-maior-quedamensal-desde-2008-15092015
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8. Curtas
Juros leva e-consumidor a parcelar menos
15 de Setembro de 2015
Fonte: varejista.com.br
Os juros altos provocados pelo aumento da taxa Selic no último ano
estão mudando a forma do brasileiro pagar suas compras online. Cerca de
40% dos compradores optaram, no primeiro semestre deste ano, pelo
pagamento à vista. Outros 14,6% preferiram o parcelamento em três vezes.
Essa mudança de comportamento do consumidor online está se deve,
principalmente, à redução dos prazos elásticos para parcelamento sem juros
oferecidos pelas lojas virtuais. Além disso, com o aumento do desemprego, os
internautas estão evitando dívidas de longo prazo.
―A crise não conseguiu impedir a continuidade do crescimento do ecommerce no Brasil, porém já influencia na forma de pagamento online, pois
39,6% dos brasileiros optam pelo pagamento à vista a fim de fugir dos juros
cada vez mais elevados das compras parceladas e evitar dívidas de longo
prazo‖, explica Gerson Rolim, diretor de Comunicação e Marketing da Câmara
Brasileira de Comércio Eletrônico (camara-e.net) e consultor do Comitê de
Meios de Pagamentos Online.
O e-commerce no Brasil deve crescer 15% em 2015 e atingir um
faturamento de R$ 41,2 bilhões – taxa de crescimento duas vezes maior que o
varejo tradicional. Os dados fazem parte da 32ª edição do Webshoppers,
relatório realizado pela E-bit com o apoio da camara-e.net.
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9. Feiras
14/09/2015 até 16/09/2015 - BRASVIAS
Setor: Transporte e Logística
Local: Centro Internacional de Convenções do Brasil
Cidade: Brasília – DF
14/09/2015 até 17/09/2015 – EXPOSIBRAM 2015
Setor: Mineração
Local: Centro de Feiras e Convenções de Minas Gerais – EXPOMINAS
Cidade: Belo Horizonte – MG
15/09/2015 até 17/09/2015 – MOVIMAT
Setor: Multisetores
Local: Expo Center Norte
Cidade: São Paulo – SP
15/09/2015 até 17/09/2015 – ISSA
Setor: Veículos Automotores, Autopeças, Retíficas e Acessórios
Local: Expoville
Cidade: Joinville – SC
16/09/2015 até 18/09/2015 – EXPOANICER
Setor: Mineração
Local: Centro de Eventos FIERGS
Cidade: Porto Alegre – RS
16/09/2015 até 20/09/2015 - EXPOMUSIC 2015
Setor: Instrumentos Musicais
Local: Expo Center Norte Pavilhão Vermelho
Cidade: São Paulo – SP
16/09/2015 até 19/09/2015 – AUTONOR
Setor: Veículos Automotores, Autopeças, Retíficas e Acessórios
Local: Centro de Convenções de Pernambuco
Cidade: Olinda - PE
16/09/2015 até 19/09/2015 - FESUPER
Setor: Alimentos e Bebidas
Local: Centro de Convenções Ruth Cardoso
Cidade: Maceió – AL
Elaboração: Departamento de Políticas de Comércio e Serviços - Secretaria de Comércio e Serviços
“As ideias e opiniões expostas nos artigos são de responsabilidade exclusiva dos autores e podem não refletir
a opinião da Secretaria de Comércio e Serviços do Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio
Exterior.”
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18/09/2015 até 20/09/2015 - FOMENTAR PEQUENOS NEGÓCIOS &
EMPREGOS - ROLÂNDIA
Setor: Comércio Varejista, Atacadista e Franquias
Local: Prefeitura Municipal de Rolândia
Cidade: Rolândia – PR
22/09/2015 até 27/09/2015 - CONSTRUMÓBILNOVA AMÉRICA
Setor: Engenharia e Arquitetura
Local: Parque do Imigrante
Cidade: Lajeado – RS
22/09/2015 até 24/09/2015 - ANALITICA LATIN AMERICA
Setor: Multisetores
Local: Transamérica Expo Center
Cidade: São Paulo – SP
22/09/2015 até 25/09/2015 - FEBRAVA
Setor: Multisetores
Local: Centro de Exposições Imigrantes
Cidade: São Paulo - SP
23/09/2015 até 25/09/2015 - LATIN AMERICAN UTILITY WEEK
Setor: Energia
Local: Transamerica Expo Center
Cidade: São Paulo – SP
23/09/2015 até 25/09/2015 - SUPERAGOS
Setor: Multisetores
Local: Centro de Convenções Goiânia
Cidade: Goiânia – GO
24/09/2015 até 27/09/2015 – EXPOIBI 2015
Setor: Agronegócio
Local: Parque da ASFUCA
Cidade: Ibirubá – RS
24/09/2015 até 26/09/2015 – ABAV EXPO INTERNACIONAL DE TURISMO
Setor: Turismo
Local: Pavilhão de Exposições do Anhembi
Cidade: São Paulo – SP
O Calendário Brasileiro de Exposições e Feiras está disponível no site
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Elaboração: Departamento de Políticas de Comércio e Serviços - Secretaria de Comércio e Serviços
“As ideias e opiniões expostas nos artigos são de responsabilidade exclusiva dos autores e podem não refletir
a opinião da Secretaria de Comércio e Serviços do Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio
Exterior.”
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Informativo da Secretaria de Comércio e Serviços 15/09/2015