PLANEJAMENTO ESTRATÉGICO
MÉTODO SWOT
(Strengths, Weakness, Opportunities, Threats)
Profa. Dra. Marta Valentim
Rio Claro
2011
c2011, Marta Valentim
Processo de Planejamento
Conceitos
"Função ou técnica dinâmica de administração. É considerado um
dos melhores métodos de preparar uma organização para as
mudanças contínuas que ocorrem em seu ambiente"
(MEGGINSON; MOSLEY; PIETRI JR., 1998).
"Planejamento é o esboço do futuro e a criação e seleção de
meios para atingi-lo" (ACKOFF, 1996).
"Planejar é decidir antecipadamente o que deve ser feito, um
plano, é uma linha de ação pré-estabelecida" (NEWMAN, 1991).
"É um processo que começa com a determinação de objetivos,
define estratégias, políticas, e detalha planos para consegui-los"
(STEINER, 1997).
"É o processo que implica na formulação de um conjunto de
decisões sobre as ações futuras. Planejar é decidir,
antecipadamente, o que fazer" (FARIA, 1997).
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Processo de Planejamento
Definições
"Planejamento é definido como ato ou processo de elaborar ou
implementar planos, estabelecendo metas, objetivos, políticas e
procedimentos, para uma unidade social ou econômica" (WEBSTER,
2000).
"É a aplicação sistemática do conhecimento humano para prever e
avaliar cursos de ação alternativos, com vistas à tomada de decisões
adequadas e racionais que sirvam de base para a ação futura"
(FERREIRA, 2006).
"Planejar é escolher um curso de ação e decidir adiantadamente o
que deve ser feito, em que seqüência, quando e como. O bom
planejamento procura considerar a natureza do futuro em que as
decisões e as ações de planejamento visam a operar, bem como o
período corrente em que são feitos os planos" (MEGGINSON;
MOSLEY; PIETRI JR., 1998).
"O planejamento determina os objetivos a atingir e os tipos de
controle necessários que a administração da empresa deverá adotar"
(FARIA, 1997).
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Processo de Planejamento
Importância
 Prever o futuro e propiciar alternativas de direção;
 Contrabalançar a incerteza na tomada de decisão em
relação as mudanças do ambiente;
 Concentrar a atenção nos objetivos e metas que devem ser
atingidos;
 Assegurar o funcionamento financeiro, bem como ter
mecanismos de controle;
 Identificar e isolar as ações presentes e seus resultados
buscando melhoria constante;
 Gerenciar a competição interna de forma mais coerente e
lógica;
 Visualizar e acompanhar as mudanças tecnológicas, sociais
e econômicas;
 Estabelecer novos paradigmas para a organização e para
as pessoas que nela atuam;
 Estar em sintonia com as políticas internas e externas;
 Conhecer os pontos fortes e fracos da organização, bem
como as ameaças e oportunidades do ambiente.
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Processo de Planejamento
Natureza e Propósito
Escopo
Esforço
Como ?
O quê ?
Viabilidade
Planejar
Por quê ?
Custo
Quanto ?
c2011, Marta Valentim
Ações
Competitividade
Tempo
Desempenho
Quando ?
Processo de Planejamento
Natureza e Propósito
 Quatro funções essenciais para a gestão de qualquer
tipo de unidade de trabalho:




Organização;
Direção;
Controle;
Planejamento.
 Seis perguntas essenciais para se elaborar um
planejamento:






O que fazer?
Como fazer?
Quando fazer?
Onde fazer?
Com que meios fazer?
Para que fazer?
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Processo de Planejamento
Natureza e Propósito



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Integração
RH/RT
Comunicação
Ações
Escopo
Riscos
Prazo

Escopo
Tempo/Prazo
Custos
Ações
Recursos
Humanos (RH)
Recursos
Tecnológicos
(RT)
Comunicação
Riscos
Esforços
Custos





Esforços
Processo de Planejamento
Características Gerais
 Processo ou conjunto de subprocessos;
 Não é aleatório, é sistematizado e proporciona maior
eficiência à uma atividade e aos objetivos definidos;
 É constituído de um conjunto de etapas/fases
(subprocessos) pelas quais se realizam as operações;
 Apresenta relações de interdependência e partes
coordenadas entre si;
 É um processo permanente e sistemático, cuja
abordagem
racional
e
científica
visa
a
melhoria/resolução de problemas;
 Permanente, porque é uma ação construída sobre um
conjunto dinâmico de variáveis em determinado
momento histórico;
 Sistemático, porque se constitui de uma seqüência de
atos decisórios, ordenados em fases definidas e baseadas
em conhecimentos científicos e técnicos.
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Processo de Planejamento
Características Gerais
É um processo contínuo:
 O planejamento deve ser realizado continuamente
em qualquer organização/unidade de trabalho,
visto que não se esgota com a simples montagem
de um plano de ação.
É sempre voltado para o futuro:
 O planejamento está intimamente ligado com a
previsão, embora não se confunda com ela. O
aspecto de temporalidade e de futuro está
implícito no conceito de planejamento. No fundo,
o planejamento é uma relação entre coisas a
fazer, os recursos e o tempo disponível para tanto.
Como o passado já se foi e o presente está sendo,
é com o futuro que o planejamento se preocupa.
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Processo de Planejamento
Características Gerais
Visa a racionalidade da tomada de decisão:
 O planejamento funciona como um meio de orientar o processo
decisório, propiciando maior racionalidade e subtraindo a incerteza
subjacente a qualquer tomada de decisão. Em certo sentido, o
planejamento limita as alternativas de decisão e retira razoável
parcela de liberdade para decidir, mas em compensação imprime
maior segurança e consistência nas escolhas feitas.
Visa a seleção de um curso de ação entre várias alternativas:
 O planejamento é um curso de ação escolhido dentre várias
alternativas de caminhos potenciais. Quando se escolhe um curso de
ação, deixa-se de lado todas as demais alternativas que foram
rejeitadas por algum motivo ou razão. O curso de ação selecionado
pode ter uma duração imensamente variável – do curto ao longo
prazo –, e pode ter uma amplitude igualmente variável –
abrangendo toda a organização ou apenas uma determinada
unidade de trabalho, mas a escolha deve ser baseada em função das
possibilidades de execução e das conseqüências futuras.
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Processo de Planejamento
Etapas/Fases
Avaliação
Controle
Implantação
Formulação
Prognóstico
Diagnóstico
c2011, Marta Valentim
Processo de Planejamento
Etapas/Fases
1 Conhecimento da Realidade
 Consiste em pesquisar e identificar os principais fatores
que afetam uma situação, e com base nesse
conhecimento propor a transformação da situação.
1.1 Diagnóstico
 Fotografia da realidade, ou seja, após a análise das
informações sobre uma determinada situação, obtém-se
um diagnóstico da realidade observada.
2 Prognóstico
 Cenário futuro, desenhado a partir da análise e
interpretação das informações da atualidade e, também,
da análise das oportunidades e ameaças que possam
ocorrer no futuro.
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Processo de Planejamento
Etapas/Fases
3 Decisão/Formulação
 Escolha entre as diversas alternativas para
melhorar/solucionar uma situação/problema.
4 Ação/Implantação
 Refere-se a implantação das decisões tomadas. É a
fase operacional do processo.
5 Crítica/Avaliação/Retroalimentação
 Constitui-se no conjunto de processos
acompanhamento, controle e avaliação
determinada operação.
c2011, Marta Valentim
de
de
Processo de Planejamento
Etapas/Fases
3
ATIVIDADES
EXECUÇÃO /
CONTROLE
4
AVALIAÇÃO
2
PLANEJAMENTO
1
CONCEPÇÃO
TEMPO
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Processo de Planejamento
Ambiente
Reagir
Ambiente
Reagir
Planejar
Planejar
Ambiente
Ambiente
Administração
Reagir
Reagir
Administração
reagindo passivamente
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Ambiente
Administração
Planejar
Planejar
Administração adaptando-se
dinâmica, ativa e criativamente
Fonte: Megginson; Mosley; Pietri Jr., 1998
Processo de Planejamento
Barreiras ao Planejamento
a) Incapacidade de prever efetivamente:
 Prever tudo com exatidão total é muito difícil. Nem sempre é
possível prever uma mudança política ou o próprio
comportamento das pessoas. É necessário estar em sintonia com
todos os ambientes e variáveis que possam afetar de alguma
forma o plano.
b) Dificuldade de planejar operações não repetitivas:
 O planejamento é um conjunto de ações sistematizadas, mas
entre elas existem as ações não repetitivas que são mais difíceis
de controlar e padronizar. Para tanto, é necessário conhecer
muito bem as rotinas e/ou fluxos de trabalho.
c) Tendência à inflexibilidade na gestão de planos:
 O planejamento é implantado conforme estabelecido em um
cronograma inicial, elaborado sem considerar novas variáveis
que podem ocorrer no meio do processo. Por isso, é necessário
que o plano seja flexível para absorver as variáveis não
previstas.
c2011, Marta Valentim
Processo de Planejamento
Vantagens do Planejamento
 Minimiza custos, pela sua ênfase nas operações
eficientes;
 Substitui
atividades
fragmentárias
e
não
coordenadas por um esforço de grupo;
 Substitui o fluxo desigual de trabalho por um fluxo
uniforme;
 Substitui julgamentos bruscos e irrefletidos por
decisões coerentes;
 Traz segurança e favorece a produtividade;
 Faz o tempo trabalhar a seu favor;
 Facilita o controle;
 Traduz o pensamento do grupo, portanto, contará
com o esforço do grupo.
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Tipos de Planejamento
Planos
Táticos
Planejamento
Financeiro
Planejamento
Estratégico
Planejamento
da Produção
Planejamento
de Marketing
Planejamento
de RH
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Planos
Operacionais
Fluxo de Caixa
Investimentos
Aplicações
Produção
Manutenção
Abastecimento
Alcance dos
Objetivos
Vendas
Propaganda
Treinamento
Fonte: Chiavenato; Sapiro – 2003
Planejamento Estratégico
Histórico
 Após a Segunda Guerra Mundial, surgem os
primeiros conceitos tradicionais de planejamento
estratégico transferidos da área militar para o
mundo empresarial.
 Em 1956, 8% das grandes empresas norteamericanas
utilizavam
o
planejamento
estratégico. Esse percentual subiu para 85% em
1966.
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Fonte: Chiavenato; Sapiro – 2003
Planejamento Estratégico
Conceitos
 “É um processo de formulação de estratégias
organizacionais, no qual se busca a inserção da
organização e de sua missão no ambiente em que ela
esta atuando” (CHIAVENATO; SAPIRO, 2003, p.39).
 “É o processo contínuo de, sistematicamente e com o
maior conhecimento possível do futuro contido, tomar
decisões atuais que envolvem riscos; organizar
sistematicamente as atividades necessárias à
execução dessas decisões e, através de uma
retroalimentação organizada e sistemática, medir o
resultado dessas decisões em confronto com as
expectativas alimentadas” (DRUCKER, 1984, p.133136).
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Fonte: Chiavenato; Sapiro – 2003
Planejamento Estratégico
Concepção
Missão
Ações
Estratégicas
Visão
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Fonte Adaptada: Chiavenato; Sapiro – 2003
Planejamento Estratégico
Concepção
 Missão: é a declaração do propósito e do alcance da
organização. Refere-se ao papel da organização
dentro da sociedade em que está inserida e significa a
razão de ser e de existir. A missão da organização
deve ser definida em termos de satisfazer a alguma
necessidade do ambiente externo e não em termos de
oferecer algum produto ou serviço. A missão está
associada ao ‘negócio’ da organização.
 Visão: é o sonho acalentado pela organização.
Refere-se àquilo que a organização deseja ser no
futuro. É a explicação de por que, diariamente, todos
se levantam e se dedicam a maior parte de seus dias
para o desenvolvimento da organização em que
trabalham.
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Fonte Adaptada: Chiavenato; Sapiro – 2003
Planejamento Estratégico
Concepção
 Objetivos:
 "Se você não sabe para onde está indo, então
qualquer estrada levará você lá" (CARROLL).
 "Um objetivo é um resultado final, o ponto final,
ou alguma coisa que você tem por alvo e procura
alcançar [...]" (MEGGINSON; MOSLEY; PIETRI).
 Meta:
 "A natureza da(s) meta(s) denota maior grau de
especificidade" (MEGGINSON; MOSLEY; PIETRI).
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Fonte Adaptada: Chiavenato; Sapiro – 2003
Planejamento Estratégico
Processo
 Fatores críticos de sucesso: evidenciam questões
realmente críticas para a organização, e são identificadas a
partir da análise do diagnóstico;
 Sistemas de planejamento: alimentados por dados,
informação e conhecimento, esses sistemas alimentam o
planejamento, ajustando-o, avaliando-o, formulando
estratégias, políticas, programas, planos, ações etc.;
 Análise dos públicos de interesse: consiste na identificação
dos grupos, bem como de seus interesses e poderes de
influência com respeito à missão da organização;
 Formalização do plano: um plano estratégico é um plano
de ação. É necessário implantá-lo por meio de programas e
projetos específicos;
 Auditoria de desempenho e resultados: rever o que foi
implantado para decidir novos rumos do processo de
planejamento.
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Planejamento Estratégico
Diagnóstico
 "É a análise crítica da situação" (FERREIRA; OLIVEIRA).
 "É pesquisar como as coisas são feitas, observar quais as
necessidades, estudar os meios que se tem para fazê-las e o
modo como as coisas vão indo" (WATERSTON).
 "Envolve a análise e síntese dos fatos, isto é, um exame
detalhado das condições atuais. A análise permite configurar
a situação, situar e definir o problema, diante da realidade,
em termos precisos e objetivos. A síntese permite criar e
formular alternativas, de forma a escolher e selecionar, entre
as alternativas, uma linha de ação a adotar" (FARIA).
 "Nesta fase se processa um levantamento de todas as
informações do ambiente externo e das condições internas da
empresa, para uma análise posterior do 'terreno' em que se
movimenta" (SANTOS).
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Planejamento Estratégico
Diagnóstico
 Diagnóstico
interno: situação da organização
diante das dinâmicas ambientais, relacionando-as as
suas forças e fraquezas e criando estratégias de
ação que visam o ajuste e o alinhamento
organizacional ao ambiente.
 Diagnóstico
externo:
visualiza
ameaças
e
oportunidades para a concretização da visão, da
missão e dos objetivos organizacionais.
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Fonte Adaptada: Chiavenato; Sapiro – 2003
Planejamento Estratégico
Diagnóstico
Passos do Diagnóstico:
 Observação da situação existente;
 Identificação de problemas ou dificuldades;
 Verificação do potencial inerente a uma dada
situação.
Objetivos do Diagnóstico:
 Identificar;
 Quantificar;
 Examinar;
 Qualificar.
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Planejamento Estratégico
Efetividade
Oportunidade
Utilidade
Efetividade
de Custo
Efetividade
do
Planejamento
Exatidão e
Objetividade
Responsabilidade
Amplitude
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Fonte: Megginson; Mosley; Pietri - 1998
Planejamento Estratégico
Efetividade

Utilidade:

Flexibilidade: O planejamento deve estar ajustado às
condições ambientais, deve prever possíveis mudanças,
sem perder sua efetividade;

Estabilidade: O planejamento deve ser estável, não deve
mudar com muita freqüência para que as pessoas possam
integrá-lo ao seu dia-a-dia sem traumas;

Continuidade: O planejamento deve ter continuidade,
quando um plano acaba sua implantação, deve ter
mecanismos que comprovem sua aplicação contínua;

Simplicidade: O planejamento deve ser objetivo e simples
em sua proposição. Quanto mais complexos, mais difíceis
de implementá-los.
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Planejamento Estratégico
Efetividade

Exatidão e Objetividade:

Exatidão: O planejamento deve ser examinado para
verificar se é definido de forma clara, concisa e exata.
As decisões e ações que vão envolver o plano serão
afetadas pela exatidão das informações coletadas.

Objetividade: O planejamento deve pautar-se apenas
nos fatos e no que se pretende obter, sem colocar
necessidades de outras naturezas como, por exemplo,
as necessidades pessoais.
c2011, Marta Valentim
Planejamento Estratégico
Efetividade

Amplitude:

Globalidade: Deve cobrir adequadamente toda a
organização/unidade de trabalho buscando os objetivos
norteadores, ou seja, não deve impor limitações que
possam causar perda de iniciativa e liberdade de ação.

Unidade: Os planos táticos e operacionais devem ser
integrados de forma a possibilitar que as ações e metas
sejam atingidas de forma coerente, para alcançar o
objetivo organizacional.

Coerência: Cada unidade da organização é relacionada
e dependente de outras unidades administrativas. Cada
uma delas tem seus próprios planejamentos e ações
específicas. Os planos globais devem estar em sintonia
com os planos específicos/setoriais.
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Planejamento Estratégico
Efetividade

Efetividade de Custo:

O planejamento deve ser avaliado em relação ao
custo-benefício, assim como o custo-tempo e o custodesgaste, visando sempre uma melhoria.

A efetividade de custo é diretamente proporcional a
relevância em se atingir o objetivo para a organização.
c2011, Marta Valentim
Planejamento Estratégico
Efetividade

Responsabilidade:

Responsabilidade
pelo
planejamento
e
responsabilidade pela implantação do plano. É
importante definir as responsabilidades de cada
pessoa em cada etapa/fase e, principalmente, definir
quem deve ser designado para tomar decisões.
c2011, Marta Valentim
Planejamento Estratégico
Efetividade

Oportunidade:

Saber aproveitar-se de uma situação é fundamental
para os planejadores. Intuir-se dos caminhos mais
curtos para chegar lá. Tomar decisão na hora certa e,
preferencialmente, antes dos outros, ou seja, ser um
pioneiro de idéias e ações. Contudo, o agir ético é
importante e fundamental.
c2011, Marta Valentim
Método SWOT
Strengths, Weakness, Opportunities, Threats
Método FOFA
Forças, Oportunidades, Fraquezas, Ameaças
Uma das ferramentas utilizadas pelas organizações para elaborar
o planejamento de ações estratégicas é o método denominado
SWOT (Strengths, Weakness, Opportunities, Threats), ou como é
conhecido na língua portuguesa FOFA (Forças, Oportunidades,
Fraquezas e Ameaças). Esse método propicia à organização
realizar uma análise dela mesma e de seu entorno, é uma
maneira de conhecer a condição de partida antes de definir as
estratégias de ação para o curto, médio e longo prazo. O método
SWOT analisa as forças internas em relação às oportunidades
externas, bem como as fraquezas internas em relação às
ameaças externas à organização, ou seja, analisa as condições de
partida frente às tendências e cenários futuros. Esse método
permite aos gestores obterem um diagnóstico mais preciso da
realidade organizacional e das perspectivas do ambiente externo,
visto que propicia a contextualização da organização em nível
micro e macro, local e não local.
c2011, Marta Valentim
Método SWOT
Strengths, Weakness, Opportunities, Threats
O método SWOT estabelece uma conexão entre
a missão, a visão e as ações estratégicas
necessárias para o desenvolvimento da
organização. Nesse sentido, são estabelecidos
objetivos
e
metas
que
deverão
ser
desenvolvidos em um determinado tempo.
c2011, Marta Valentim
Método SWOT
Strengths, Weakness, Opportunities, Threats
Avaliação
Interna
SWOT
Avaliação
Externa
Pontos
Fortes
Pontos
Fracos
Oportunidades
Ameaças
c2011, Marta Valentim
Método SWOT
Strengths, Weakness, Opportunities, Threats
A Matriz SWOT representa de que forma a análise do
macroambiente deve ser realizada, considerando-se
o ambiente organizacional de forma ampla, isto é, o
ambiente interno e externo. Essa estrutura de
análise é muito importante para se obter
informações úteis, visando à definição das
estratégias de ação de curto, médio e longo prazo.
Embora esse método de análise seja muito
importante, ele não trará informações relevantes, se
não for aplicado em cada um dos ambientes que
compõe o ambiente organizacional, ou seja, é
importante que se faça a verticalização do método.
c2011, Marta Valentim
Método SWOT
Strengths, Weakness, Opportunities, Threats
 Dentre os aspectos que devem ser levados em
consideração para a análise do ambiente interno,
destacam-se os seguintes:
 Aspectos organizacionais: estrutura da organização;
políticas, procedimentos e regras; rede de comunicação;
recursos e infra-estrutura; etc.
 Aspectos
relacionados
ao
pessoal:
redes
de
relacionamento; programas de treinamento; sistema de
avaliação de desempenho; sistema de incentivos;
condições de trabalho; etc.
 Apesar das diferenças que permitem segmentar os
ambientes interno e externo de forma separada visando
à análise, a interrelação existe e, muitas vezes, são
complementares, as oportunidades e as ameaças
surgem das forças e fraquezas organizacionais (LUPETTI,
2007, p.42).
c2011, Marta Valentim
Método SWOT
Strengths, Weakness, Opportunities, Threats
Definições
 É um método para conhecer o presente e melhor
planejar o futuro;
 É um método para analisar a organização e seu
entorno;
 É um método para contextualizar em nível local,
regional, nacional e internacional a condição da
organização;
 É um método para conhecer a condição de partida
antes de definir as estratégias de ação.
c2011, Marta Valentim
Método SWOT
Strengths, Weakness, Opportunities, Threats
Características Essenciais
 Forças/Pontos Fortes: Competências, infraestrutura,
recursos,
posição
alcançada,
vantagem organizacional;
 Fraquezas/Pontos
Fracos:
Aspectos
que
limitam
ou
reduzem
a
capacidade
de
desenvolvimento da organização;
 Oportunidades: Aspectos externos que podem
oferecer de algum modo uma vantagem para a
organização;
 Ameaças: Aspectos externos que podem
impedir ou limitar a implantação de uma
estratégia de ação.
c2011, Marta Valentim
Método SWOT
Strengths, Weakness, Opportunities, Threats
Avaliação
externa
Avaliação
interna
Ameaças e
oportunidades
do ambiente
Forças e
fraquezas
da organização
Fatores críticos
de sucesso
Competências
Formulação
do(s)
Plano(s)
Escolha da(s)
Estratégia(s)
de
Ação
Implantação
do(s) Plano(s)
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Fonte Adaptada: Chiavenato; Sapiro – 2003
Método SWOT
Strengths, Weakness, Opportunities, Threats
Etapas/Fases
 Realizar um brainstorm para elaborar uma
lista das forças e fraquezas;
 Realizar um brainstorm para elaborar uma
lista das oportunidades e ameaças e
priorizá-las;
 Criar uma matriz síntese selecionando
forças a consolidar, fraquezas a superar,
oportunidades a aproveitar e ameaças a
evitar;
 Propor estratégias de ação.
c2011, Marta Valentim
Método SWOT
Strengths, Weakness, Opportunities, Threats
Matriz SWOT
 Relacionar todos os problemas importantes referentes
a uma questão a ser planejada;
 Listar os problemas em ordem lógica;
 Identificar o(s) problema(s) central(is);
 Identificar as causas do(s) problema(s) central(is);
 Organizar as causas em principais e correlatas;
 Refletir sobre os efeitos causados pelo(s) problema(s)
central(is);
 Organizar os efeitos em níveis de impacto;
 Construir um diagrama em forma de árvore, situando
o(s) problema(s) com suas relações de causa-efeito;
 Examinar a árvore de problemas, verificando se as
relações de causa-efeito estão corretas e se não
houve omissões importantes.
c2011, Marta Valentim
Método SWOT
Pontos Fortes/
Forças
Oportunidades
Fatores
Externos
Fatores
Internos
Strengths, Weakness, Opportunities, Threats
Matriz SWOT
Matriz
SWOT
Pontos Fracos/
Fraquezas
Fatores
Pontos Fortes
Pontos Fracos
c2011, Marta Valentim
Ameaças
Oportunidades
A
A1
C
C1
Ameaças
B
B1
D
D1
Método SWOT
Strengths, Weakness, Opportunities, Threats
Regras Básicas
 Diferenciar muito bem os fatores internos dos
externos;
 Ser realista ao identificar as forças/pontos fortes
e as fraquezas/pontos fracos da organização;
 Distinguir muito bem a posição de partida (hoje)
e onde se quer chegar (futuro);
 Ser o mais concreto e específico possível.
c2011, Marta Valentim
Método SWOT
c2011, Marta Valentim
Pontos Fortes
Pontos Fracos
Oportunidades
Tirar o máximo
proveito dos
pontos fortes,
de forma a
aproveitar
ao máximo as
oportunidades
detectadas
Desenvolver
estratégias que
minimizem os
efeitos negativos
dos pontos fracos
Ameaças
Análise Externa
Análise Interna
Tirar o máximo
proveito dos
pontos fortes
para minimizar
os efeitos das
ameaças
detectadas
As estratégias
a desenvolver
devem minimizar
ou ultrapassar os
pontos fracos e,
se possível, fazer
frente às ameaças
REFERÊNCIAS
ACKOFF, R. L. A empresa democrática. Lisboa: DIFEL, 1996.
CHIAVENATO, I. Administração: teoria, processo e prática. 2.ed. São Paulo, Makron Books, 1994.
522p.
CHIAVENATO, I.; SAPIRO, A. Planejamento estratégico: fundamentos e aplicações. Rio de
Janeiro: Elsevier, 2003.415p.
DRUCKER, P. Introdução à Administração. São Paulo: Pioneira, 1984. p.133-136
FARIA, J. C. Administração: introdução ao estudo. 3.ed. São Paulo: Thomson/Pioneira, 1997.
168p.
FERREIRA, A. B. de H. Novo dicionário Aurélio. 3.ed. Rio de Janeiro: Positivo, 2006. 2120p.
LUPETTI, M. Gestão estratégica da comunicação mercadológica. São Paulo: Thomson, 2007.
MEGGINSON, L. C., MOSLEY, D. C., PIETRI JR., P. H. Administração: conceitos e aplicações. 4.ed.
São Paulo: Harbra, 1998. 614p.
MORATO MURILLO, A.; FERNÀNDEZ GÜELL, J. M. Metodologias de prospectiva tecnológica
industrial. Curitiba: UNINDUS/OPTI, 2004.
NEWMAN, W. H. Ação administrativa as técnicas de organização e gerência. 4.ed. São Paulo:
Atlas, 1991. 432p.
SEJA amigo da mudança: quebrando e mudando paradigmas. Produção de Marco Aurélio F.
Vianna. São Paulo: Commit, s.d. 1 fita de vídeo (32 min), VHS, son., color.
STEINER, G. A. Strategic planning: what every manager must know. New York: Free Press, 1997.
WEBSTER'S third new international dictionary. 3.ed. Springfield, Merriam-Webster, 2000. 2783p.
CD-ROM
c2011, Marta Valentim
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