ESTADO DO RIO GRANDE DO SUL
PREFEITURA MUNICIPAL DE CAPÃO DA CANOA
Secretaria de Meio Ambiente e Planejamento
Av. Paraguassú, 1881 - Capão da Canoa/RS - 95.555-000
Fone/Fax: (51) 3995-100 – Ramal. 1150
MEMORIAL DESCRITIVO
Obra: Revitalização da Orla de Capão da Canoa
Endereço: Avenida Beira Mar, Centro – Capão da Canoa – RS
O presente memorial descritivo tem por finalidade orientar a execução da
Revitalização da Orla de Capão da Canoa, localizada na Avenida Beira Mar, Bairro
Centro, serve também para dissipar quaisquer dúvidas que porventura venham a surgir
na interpretação dos projetos, prevalecendo às cotas e detalhamentos indicados em
planta.
O empreiteiro ao apresentar o preço para esta execução esclarecerá que não teve
dúvidas na interpretação dos detalhes construtivos e das recomendações constantes das
presentes especificações, sobretudo deverá realizar uma visita prévia de inspeção e
confirmar os serviços que deverão ser realizados.
Canteiro de Obras: A empresa executora da obra será responsável pelo
fornecimento do material necessário à implantação, assim como pela mobilização,
manutenção e desmobilização do canteiro de obras. Após a conclusão das obras a área
de instalação do canteiro deverá estar nas condições idênticas às encontradas. Sem ônus
ao contratante.
Todos os serviços preliminares não previstos, como: instalações provisórias de
energia, água, tapumes, proteção do meio ambiente no entorno da obra e outros serão de
responsabilidade da empresa executora, realizados com material próprio e sem ônus
para o contratante.
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Disposições gerais: Havendo a necessidade de alguma alteração no decorrer da
obra, a mesma deverá ser aprovada pelo Setor de Engenharia da Secretaria de Meio
Ambiente e Planejamento da Prefeitura Municipal de Capão da Canoa.
A empresa deverá apresentar Comprovante de Responsabilidade Técnica (ART
ou RRT) de responsável técnico pela execução dos serviços e outros. E durante a
execução dos serviços, seguir rigorosamente os preceitos das normas da ABNT e as
normas regulamentadoras do ministério do trabalho (NR18 e NR35).
A empresa deverá apresentar plano de gerenciamento de resíduos para o
início dos serviços.
1 – Serviços Preliminares:
1.1 – Placa de Obra:
A placa de obra tem por objetivo informar a população e aos usuários da rua os
dados da obra. Deverão ser instaladas duas placas, afixadas em local visível, no início e
término da cancha de serviços.Suas medidas terão que ser iguais ou superiores a maior
placa existente na obra, respeitadas as seguintes medidas: 1,00m x 2,50m.
A placa deverá ser confeccionada em chapas de aço laminado a frio,
galvanizado, com espessura de 1,25mm para placas laterais à rua. Terá dois suportes e
serão de madeira de lei beneficiada (7,50cm x 7,50cm, com altura livre de 2,50m).
A medição deste serviço será por metro quadrado, e deverá ser composta de duas
unidades aplicada nas extremidades da pavimentação.
2 – Demolições:
2.1 – Passeios e muros existentes:
2.1.1 – Meio Fio:
Os meios fios existentes serão removidos/demolidos mecanicamente ou
manualmente com o auxílio de alavancas, em toda extensão demarcada na planta de
pavimentação existente a ser demolida.
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O material resultante de demolições, remoções e limpezas deverão ser retirados,
pela contratada e descartado em local apropriado e licenciado.
2.1.2 – Pavimentação Existente (ardósia):
Deverá ser demolida manualmente e/ou mecanicamente com o emprego de
materiais adequados toda a pavimentação existente de pedras de concreto 50x50 cm e
asfáltica na área de implantação da ciclovia, bem como as lajes das galerias de pluvial,
conforme indicada em projeto.
2.1.3 – Muro:
Deverá ser demolida manualmente e/ou mecanicamente com o emprego de
materiais adequados todo o muro existente, sendo ele parte em concreto e parte em
alvenaria de pedra grês.
2.1.4 – Carregamento dos entulhos:
Todos os entulhos provenientes das demolições e do decorrer da obra deverão
ser retirados do local e carregados mecanicamente em caminhão basculante para
posterior transporte.
2.1.5 – Remoção dos entulhos:
Todos os entulhos provenientes das demolições e do decorrer da obra,
carregados em caminhão basculante, deverão ser transportados até local de
beneficiamento especializado e licenciado.
2.2 – Rampas existentes:
2.2.1 – Muro:
Deverá ser demolida manualmente e/ou mecanicamente com o emprego de
materiais adequados todo o muro existente, sendo ele parte em concreto e parte em
alvenaria de pedra grês.
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2.2.2 – Pavimentação Existente (ardósia):
Deverá ser demolida manualmente e/ou mecanicamente com o emprego de
materiais adequados toda a pavimentação existente de pedras de concreto 50x50 cm e
asfáltica na área de implantação da ciclovia, bem como as lajes das galerias de pluvial,
conforme indicada em projeto.
2.2.3 – Carregamento dos entulhos:
Todos os entulhos provenientes das demolições e do decorrer da obra deverão
ser retirados do local e carregados mecanicamente em caminhão basculante para
posterior transporte.
2.2.4 – Remoção dos entulhos:
Todos os entulhos provenientes das demolições e do decorrer da obra,
carregados em caminhão basculante, deverão ser transportados até local de
beneficiamento especializado e licenciado.
3 – Pavimentação dos Passeios em pedra portuguesa:
3.1 – Meio-fio:
Deverá ser executado a limpeza e nivelamento da base para o assentamento dos
novos meios-fios.
Deverão ser assentados nas dimensões conforme projeto, com rebaixo de meio
fio nos acessos de cadeirantes e veículos, deixando acesso livre para o escoamento da
drenagem pluvial e faixas de pedestres.
Os meios-fios utilizados serão de concreto pré-fabricado de boa qualidade e com
as seguintes dimensões por unidade: 100cm x 30cm x 15cm e com Fck de 25,0 Mpa.
Os meios-fios deverão ser assentados devidamente alinhados, nivelados e
compactados de forma que fiquem com nivelamento conforme o projeto.
Os meios-fios deverão atender as normas técnicas da ABNT. A argamassa a ser
usada no rejunte deve ter traço de 1:3 (cimento e areia).
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3.2 – Regularização e Compactação:
Após o assentamento dos novos meios fios, a empresa deverá regularizar e
compactar o solo existente, o mesmo de dará de modo manual utilizando soquetes ou
outro equipamento adequado, deixando o solo sem imperfeições e nivelado para o
posterior recebimento da base.
3.3 – Pavimentação em pedra portuguesa:
A pavimentação do passeio será constituída de pedra portuguesa. Deverá ser
executado conforme apresentado em projeto nas suas dimensões e desenhos (mosaicos).
O padrão das pedras deve ser nas cores pretas e brancas, em dimensões
uniformes com aproximadamente 3x3cm, e altura de 5,0cm, distribuídas conforme
desenho em projeto.
As pedras deverão ser assentadas sobre “farofa” (argamassa seca) de traço 1:3 (1
parte de cimento e 3 partes de areia úmida), com espessura de 6,0cm, as pedras devem
ficar travadas umas contra as outras, com o menor vão possível entre elas, ficando
nivelado com o meio fio assentado. Sob a farofa deverá ser executado base de 10cm de
brita graduada, o mesmo deverá ser compactada com material adequado.
Após o assentamento das pedras, deverá ser espalhada e varrida sobre o desenho
(mosaico), outra “farofa” no traço 1:2 (1 parte de cimento e 2 partes de areia),
preenchendo todos os vãos entre as pedras. Após este, apiloar as pedras com soquete
leve de tábua larga, para nivelar o piso. Regar a superfície com pouca água, utilizando
vassoura, sem remover a argamassa do rejunte. No dia seguinte, jogar água
abundantemente.
A empresa deverá manter o piso úmido por 5 dias, evitando o trânsito sobre o
passeio.
3.4 – Piso de Sinalização:
Deve ser instalada sinalização tátil horizontal de alerta nos rebaixos de
acessibilidade, entre outros, e direcional ao longo da pavimentação, conforme projeto.
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Será composto por piso do tipo placas de concreto de 25x25 cm, assentada sobre
argamassa.
Figura 02 – Imagem Ilustrativa da placa de piso
4 – Rampas de Acesso a Praia:
4.1 – Construção de Rampas Novas
4.1.1 – Aterro:
O aterro deverá ser executado com areia para aterro, e ser compactado com placa
vibratória em camadas de 20cm de altura.
4.1.2– Lastro de Brita:
Deverá ser executado um leito de pedra brita com 5cm de espessura, para
execução da rampa de acesso da faixa de areia até o passeio;
4.1.3 – Armação em Tela de Aço:
Deverá ser executado, sobre o leito de pedra brita uma esteira formada por tela
de aço soldada nervurada Q-92, aço CA-60, sendo a malha de 15x15 com diâmetro
4,2mm.
4.1.4 – Concreto:
Deverá ser executado, sobre a tela soldada, concreto usinado com 8cm de
espessura, sendo ele com Fck 25,00 Mpa.
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4.2 – Reforma das Rampas Existentes
4.2.1 – Demolição:
Deverá ser demolida manualmente e/ou mecanicamente com o emprego de
materiais adequados toda a rampa existente, conforme indicada em projeto.
4.2.2 – Remoção dos entulhos:
Todos os entulhos provenientes das demolições e do decorrer da obra,
carregados em caminhão basculante, deverão ser transportados até local de
beneficiamento especializado e licenciado.
4.2.3– Lastro de Brita:
Deverá ser executado um leito de pedra brita com 5cm de espessura, para
execução da rampa de acesso da faixa de areia até o passeio;
4.2.4 – Armação em Tela de Aço:
Deverá ser executado, sobre o leito de pedra brita uma esteira formada por tela
de aço soldada nervurada Q-92, aço CA-60, sendo a malha de 15x15 com diâmetro
4,2mm.
4.2.5 – Concreto:
Deverá ser executado, sobre a tela soldada, concreto usinado com 8cm de
espessura, sendo ele com Fck 25,00 Mpa.
5 – Quadra de Basquete:
5.1 – Capina e Limpeza Manual do Terreno:
A empresa deverá limpar e regularizar o local onde será implantado a quadra de
basquete, onde existe base em pavimentação asfáltica, o mesmo deverá permanecer,
sendo executada apenas uma limpeza sobre a mesma. O local onde não obtiver
pavimentação asfáltica deverá regularizar e compactar o solo existente, o mesmo de
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dará de modo manual utilizando soquetes ou outro equipamento adequado, deixando o
solo sem imperfeições e nivelado para o posterior recebimento da base.
5.2 – Lastro de Brita:
Deverá ser executado um leito de pedra brita com 5cm de espessura, para
execução do piso, o local será o perímetro onde perfaz a quadra de pavimentação
asfáltica, ou seja, parte faltante para execução de piso de concreto;
5.3 – Piso em Concreto Armado:
Sobre o piso existente e camada de brida do perímetro, deverá ser executado
uma malha em tela soldada ø 4.2 mm de malha 15 x15 cm, distanciada com espaçadores
a 1,50 cm da camada de base de brita e piso existente. Após instalada a tela, deverá ser
executado piso em concreto Fck 30Mpa usinado, o mesmo deverá possuir uma
espessura mínima de 8cm de altura. Para garantir que o concreto fique nivelado e livre
de vazios ou ninhos de concretagem “bicheiras”, o adensamento do concreto será
realizado com o auxílio de vibrador mecânico. Depois de adensado o concreto deverá
ser reguado em toda a extensão da cancha de concretagem, garantindo-se, assim, a
uniformidade da superfície.
5.4 – Limpeza e Polimento:
Após a concretagem, a superfície deverá ser limpa e receberá acabamento
superficial com polimento de acabadora mecânica profissional até que a superfície do
piso torne-se lisa e livre de ondulações.
5.5 – Junta de Dilatação:
Após a concretagem, deverá ser realizado o serramento das juntas de dilatação,
passado o período de cura do concreto, as juntas de dilatação do piso deverão receber
selamento com aplicação de mastique flexível a base de poliuretano ao longo de todas
as juntas de dilatação.
5.6 – Demarcação da Quadra:
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Deverá ser respeitado o período de cura de 28 dias entre a execução do piso de
concreto e a aplicação da pintura. A superfície deve estar totalmente limpa e seca, isenta
de pó, umidade, ceras, óleos, resíduos de vernizes e resinas para a sua correta aplicação.
A quadra receberá na superfície 2 (duas) demãos de pintura com tinta à base de
resina epóxi Novacor da Sherwin Williams ou similar;
Serão aplicadas 2 (duas) demãos de pintura de tinta à base de resina epóxi
Novacor ou similar para a demarcação das faixas, com largura de 7,00 cm, indicativa de
quadra de basquetebol de acordo com a federação. Ao final deverá ser aplicada 1 (uma)
demão protetora de verniz Poliuretano incolor Mastertop 1393 ou similar.
5.7 – Equipamentos:
Deverá ser fornecida e instalada, conforme projeto, a estrutura tubular completa
para a modalidade basquete, a ser confeccionada em tubo galvanizado de 2", com
avanço livre que possibilite a instalação simultânea das goleiras. Para o acabamento
deverá ser utilizado fundo em primmer do tipo galvite e pintura em esmalte sintético na
cor alumínio. A estrutura deverá possuir tabela oficial de dimensão 1,80 x 1,20 m em
laminado naval 20 mm envolvida por perfil metálico em "U" com vedação em silicone
frente e verso. A aro deverá ser oficial com diâmetro interno de 45 cm em ferro maciço
com pintura automotiva na cor laranja com rede em polipropileno chuá super fio 6 mm
(seda). O aro deverá ser fixado à tabela por meio de parafusos do tipo francês e porcas
através de suporte metálico soldado. A estrutura deverá ser toda ela galvanizada para
após receber pintura.
6 – Drenagem:
6.1 – Galeria Nova
Deverá ser executada uma nova galeria conforme projeto, a mesma será
composta por um bueiro duplo de 600mm e boca de lobo em alvenaria de pedra grês.
6.1.1 – Escavação:
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Esta especificação tem por objetivo fixar as condições gerais e o método
construtivo para a execução da movimentação dos serviços de: escavação, reaterro e
bota-fora das valas de assentamento de canalização do Bueiro.
Escavação será considerada os segmentos de vala que requerem a escavação do
terreno natural, ao longo do eixo e no interior dos limites das seções do projeto que
definem o greide.
As operações de escavação compreendem a remoção dos materiais constituintes
do terreno natural, de acordo com as indicações técnicas de projeto, transporte dos
materiais escavados para aterros ou bota foras e retirada de camadas de má qualidade
visando o preparo das fundações da canalização. O desenvolvimento da escavação se
dará em face da utilização adequada ou da rejeição dos materiais extraídos. Assim,
apenas serão transportados para a constituição dos aterros aqueles que, pela
classificação e caracterização efetuadas nos cortes sejam compatíveis com as
especificações de projeto. Constatada a conveniência técnica e econômica de reserva de
material escavado, para a confecção dos reaterros, será depositado em local previamente
escolhido e aceito pela FISCALIZAÇÃO.
Quando da escavação deverão ser contatadas as concessionárias de serviços
públicos, para a verificação das demais redes, devendo-se proteger adequadamente
estas, sem a sua interrupção.
Os aterros ou reaterros serão segmentos de vala cuja implantação requer
depósito de materiais provenientes de escavação e/ou de empréstimos no interior dos
limites das seções de projeto que definem o greide. Os solos para os aterros e reaterros
deverão ser isentos de matérias orgânicas, micáceas e ditomáceas. Turfas e argilas não
deverão ser utilizadas.
6.1.2 – Base:
A empresa deverá regularizar o fundo da vala e compactar a mesma, após este
deverá ser colocado um camada de 20 cm de pedra de graduada (rachão) e sobre o
mesmo deverá ser colocado uma tela de aço soldada para execução de concreto Fck
20Mpa sobre o mesmo, em uma espessura de 10 cm conforme projeto.
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6.1.3 – Canalização:
Os tubos de concreto deverão ter dimensões de 0.60m do tipo Ponta e Bolsa
PA2, atendendo as normas técnicas vigentes, a serem executados nos locais indicados
em planta. A tubulação deverá ser assentada sobre o fundo da vala previamente
regularizado com um lastro de 20cm de base de pedra graduada. Será rejuntada meia
seção internamente. O rejunte será executado com argamassa de cimento e areia 1:3,
devendo ser curada 24 horas. Após assentamento dos tubos deverá ser relizado o berço,
concretando o perímetro do tubo até 1/3 de sua altura, conforme projeto. Depois de
rejuntados será realizada vistoria da FISCALIZAÇÃO. Após o assentamento deverá se
realizar o reaterro.
6.1.4 – Caixa de Bueiro:
Deve ser executadas conforme projeto. As paredes devem ser executadas com
alvenaria de pedra grês 50 x 25 x 12 cm nas dimensões e alturas conforme projeto e
amarradas através de contrafortes, assentadas com argamassa. Os blocos utilizados
deverão apresentar boa qualidade, arestas vivas, sem trincas. Deverá ser executado uma
laje em concreto armado (tipo radier) no fundo para o assentamento das alvenarias, e
sobre as alvenarias deverá haver uma cinta de amarração em concreto armado. As
tampas serão em concreto armado. A caixa deverá ser revestida com chapisco, emboço
e reboco.
6.2 – Lajes das Galerias Existentes
6.2.1– Concreto:
As galerias de pluviais receberão novas lajes em concreto armado conforme
detalhamento em projeto. O concreto a ser utilizado deverá ser de Fck 25 Mpa de
resistência. O concreto ser utilizado será virado em betoneira. O cimento deverá ser de
boa qualidade, novo e ser condicionado em obra. O agregado graúdo a ser utilizado na
mistura deverá ser proveniente de britagem de rocha sã, isento de resíduos e materiais
pulverulentos.
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A água destinada ao concreto deverá ser limpa e isenta de matéria orgânica.
O concreto deverá ser lançado logo após o amassamento, não sendo permitido
entre o fim desse e o início do lançamento, um intervalo de tempo superior a duas horas.
Deverão ser tomadas precauções para manter a homogeneidade do concreto. O
sistema de transporte do concreto deverá permitir o lançamento direto, evitando
depósitos intermediários e o adensamento deverá obedecer a todos parâmetros de
norma.
As formas deverão estar em bom estado, devendo ser aplicado antes da
concretagem, o desmoldante para facilitar a deforma, as fôrmas deverão ser molhadas
abundantemente para evitar a absorção de água durante a concretagem.
6.2.2 – Aço CA 50:
Trata-se da armadura de aço 6.3 mm CA-50 necessária para a confecção das
lajes de galeria em concreto armado conforme detalhamento de projeto.
6.2.3 – Aço CA 60:
Trata-se da armadura de aço 5.0 mm CA-60 necessária para a confecção das
lajes de galeria em concreto armado conforme detalhamento de projeto.
7 – Muro de Contenção:
Será executado um novo muro de contenção, aproveitando parte do existente
como forma para concretagem do novo, o muro será em concreto armado aparente,
conforme projeto.
7.1 – Fundação:
As fundações serão estacas do tipo “micro estacas” de diâmetro 25cm, conforme
projeto, com armadura de fretagem na cabeça das mesmas. Sobre a mesma serão
executadas as vigas de baldrame em concreto armado, conforme projeto.
As formas deverão estar em bom estado, devendo ser aplicado antes da
concretagem, o desmoldante para facilitar a deforma, as fôrmas deverão ser molhadas
abundantemente.
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7.2 – Estrutura:
A estrutura será composta por pilares e cortina em concreto armado e deverá ser
executada conforme preceitos da NBR 6118/2014.
Os pilares serão compostos de área mínima ao exigido na NBR (360cm²) em
concreto armado (fck 35 Mpa). A cortina de concreto serão executadas por todo o
perímetro da beira mar, sobre a viga de baldrame entre os pilares, a mesma será em
concreto armado (fck 35 Mpa).
O concreto deverá ser usinado com Fck 35Mpa, lançado logo após o
amassamento, não sendo permitido entre o fim desse e o início do lançamento, um
intervalo de tempo superior a duas horas. Deverão ser tomadas precauções para manter
a homogeneidade do concreto, sendo que a altura de queda livre não poderá ultrapassar
1,50m, o adensamento deverá ser realizado através de vibrador mecânico. O sistema de
transporte do concreto deverá permitir o lançamento direto, evitando depósitos
intermediários e o adensamento deverá obedecer a todos parâmetros de norma. A
estrutura deverá obedecer ao projeto específico.
As formas deverão estar em bom estado, devendo ser aplicado antes da
concretagem, o desmoldante para facilitar a deforma, as fôrmas deverão ser molhadas
abundantemente.
8. Canchas de Bocha
8.1 – Fundação:
As fundações serão estacas do tipo “STRAUSS” de diâmetro 30cm, conforme
projeto, com armadura de fretagem na cabeça das mesmas. Sobre a mesma serão
executadas blocos de concreto armado, conforme projeto.
As formas deverão estar em bom estado, devendo ser aplicado antes da
concretagem, o desmoldante para facilitar a deforma, as fôrmas deverão ser molhadas
abundantemente.
O cimento a ser utilizado deverá ser de boa qualidade, novo e ser condicionado
em obra, quanto necessário, segundo as recomendações de norma. O agregado graúdo a
ser utilizado na mistura deverá ser proveniente de britagem de rocha sã, isento de
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resíduos e materiais pulverulentos. A água destinada ao concreto deverá ser limpa e
isenta de matéria orgânica. Lançamento do Concreto – O concreto deverá ser lançado
logo após o amassamento, não sendo permitido entre o fim desse e o início do
lançamento, um intervalo de tempo superior a duas horas. Deverão ser tomadas
precauções para manter a homogeneidade do concreto, sendo que a altura de queda livre
não poderá ultrapassar 1,50m. O sistema de transporte do concreto deverá permitir o
lançamento direto, evitando depósitos intermediários e o adensamento deverá obedecer
a todos parâmetros de norma.
8.2 – Estrutura:
A estrutura será composta por pilares, vigas e laje de cobertura em concreto
armado e deverá ser executada conforme preceitos da NBR 6118/2014.
Os pilares serão compostos de área mínima ao exigido na NBR (360cm²) em
concreto armado. As vigas serão adicionadas sobre as paredes de alvenaria, as mesmas
serão em concreto armado. Será executada sobre as vigas uma laje de cobertura em
concreto armado maciça, conforme o projeto estrutural.
O cimento a ser utilizado deverá ser de boa qualidade, novo e ser condicionado
em obra, quanto necessário, segundo as recomendações de norma. O agregado graúdo a
ser utilizado na mistura deverá ser proveniente de britagem de rocha sã, isento de
resíduos e materiais pulverulentos. A água destinada ao concreto deverá ser limpa e
isenta de matéria orgânica. Lançamento do Concreto – O concreto deverá ser lançado
logo após o amassamento, não sendo permitido entre o fim desse e o início do
lançamento, um intervalo de tempo superior a duas horas. Deverão ser tomadas
precauções para manter a homogeneidade do concreto, sendo que a altura de queda livre
não poderá ultrapassar 1,50m. O sistema de transporte do concreto deverá permitir o
lançamento direto, evitando depósitos intermediários e o adensamento deverá obedecer
a todos parâmetros de norma.
A estrutura deverá obedecer ao projeto específico.
8.3 – Revestimentos:
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Os pilares das extremidades, deverão receber chapisco, emboço e revestimento
cerâmico, conforme demostrado em projeto.
Chapisco com argamassa de cimento e areia no traço 1:3, espessura de 0,5cm. O
emboço será executado em argamassa de cimento, cal e areia no traço de 1:2:8, sobre o
chapisco. A cerâmica deverá ser Classe A (marca Eliane ou similar), assentado com
argamassa colante, sobre chapisco e emboço e após devidamente rejuntados. Ficará à
cargo da FISCALIZAÇÃO a aprovação do emprego das referidas peças.
8.4 – Canchas Eucalipto tratado:
A cancha será construída com tábuas de eucalipto de 2 polegadas de espessura
nas cabeceiras. As cabeceiras serão estruturadas com madeira de paus de eucalipto
tratado em autoclave de 10x10cm. As tábuas laterais serão de eucalipto de 1” de
espessura e 30 cm de largura pregadas a caibros de eucalipto 5 x 5 cm , fixados no solo
a cada 1,00 m. Os espaçamentos das madeiras deverão obedecer a planta baixa.
8.5 – Piso canchas:
A cancha de jogo deverá ser feita com areia compactada que receberá uma
camada de saibro peneirado com 20 cm de espessura. Este saibro deverá ser rolado até a
compactação em camadas de 10cm.
8.6 – Meio-fio:
Deverá ser executado a limpeza e nivelamento da base para o assentamento dos
novos meios-fios.
Deverão ser assentados nas dimensões conforme projeto, com rebaixo de meio
fio nos acessos de cadeirantes e veículos, deixando acesso livre para o escoamento da
drenagem pluvial e faixas de pedestres.
Os meios-fios utilizados serão de concreto pré-fabricado de boa qualidade e com
as seguintes dimensões por unidade: 100cm x 30cm x 15cm e com Fck de 25,0 Mpa.
Os meios-fios deverão ser assentados devidamente alinhados, nivelados e
compactados de forma que fiquem com nivelamento conforme o projeto.
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PREFEITURA MUNICIPAL DE CAPÃO DA CANOA
Secretaria de Meio Ambiente e Planejamento
Av. Paraguassú, 1881 - Capão da Canoa/RS - 95.555-000
Fone/Fax: (51) 3995-100 – Ramal. 1150
Os meios-fios deverão atender as normas técnicas da ABNT. A argamassa a ser
usada no rejunte deve ter traço de 1:3 (cimento e areia).
8.7 – Pavimentação ao entorno:
A pavimentação será de blocos de concreto pré-moldado do tipo Bloco com fck
35 MPa, nas dimensões de 6,50 cm de altura, assentados sobre um colchão de pó de
pedra de 10 cm.
Modelo bloco concreto
Com o assente da pavimentação deverá seguir os serviços de rejuntamento com
pó de pedra, espalhando-o com vassourão até se obter o perfeito enchimento dos vazios
para sua posterior compactação com placa vibratória. Após a compactação deve-se
substituir as eventuais peças que apresentarem rachaduras ou trincas.
8.6 – Rede elétrica:
A empresa deverá instalar 20 luminárias de sobrepor do tipo tartaruga. As
lâmpadas deverão ser fluorescentes compacta de 26w. Os eletrodutos deverão ser de
sobrepor em PVC rígido, afixado com braçadeira na parte inferior das vigas.
Modelo da luminária
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9. Largo do Baronda (Chafarizes)
9.1 – Pavimentação:
O Largo do Baronda, receberá pavimentação de pedra em basalto serrado regular
conforme projeto, o mesmo deverá ser assentado com camada de argamassa de cimento
e areia sobre lastro de brita (10cm) e pó de pedra (5cm). A base deverá receber
compactação com equipamento adequado. O rejuntamento da pedras deverá ser
executado com argamassa de cimento e areia.
Deverá conter ainda, sinalização com piso tátil. O mesmo será composto por
placas de concreto e assentados conforme projeto.
9.2 – Fontes Interativas (chafarizes):
A empresa deverá fornecer e instalar duas fontes interativas (chafariz) no largo
do Baronda, a fonte deverá conter 7 bicos de saídas de água e também 7 projetores de
luzes subaquáticos cada uma das fontes. O sistema deve ainda compreender em duas
bombas de drenagem, um filtro completo, um dispositivo de aspiração, um dispositivo
de retorno, um dispositivo de alimentação, um dispositivo de regulador de nível, um
ralo de sucção protetor, um painel de comando e ainda grelhas protetoras, todos os
materiais empregados devem resistir a maresia encontrada na orla.
Toda a parte de construção civil, tais como casa de maquinas e captação de agua
das fontes deverá ser apresentado projeto executivo e o mesmo deverá ser construído
em compatibilização com o projeto de pavimentação. A empresa deverá também
fornecer projeto elétrico e hidráulico das fontes.
Todos os serviços devem ser executados conforme normas vigentes.
Abaixo, ilustração do modelo de fonte interativa a ser construída, sendo que o
jato de água deve atingir 2 metros de altura.
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Ilustração da Fonte Interativa
Dos Complementos:
A empresa deverá manter o local da obra sinalizada durante todo o período de
execução dos serviços.
Os serviços deverão ser executados por profissionais capacitados, com
equipamentos adequados.
A responsabilidade da segurança dos operários, transeuntes e veículos será
inteiramente da empresa executora dos serviços.
A empresa mesmo depois de entregue a obra será responsável pela garantia dos
serviços executados.
As placas deverão ser afixada no inicio dos serviços. O modelo da mesma será
fornecido pelo Dep. De Engenharia.
A Planilha de Custos é referencial, devendo os serviços, quantidades e preços
serem reavaliados pelas empresas participantes da licitação.
As propostas deverão contemplar materiais, mão-de-obra e encargos.
A obra será entregue perfeitamente limpa.
O prazo de conclusão desta obra é de 180 dias.
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Fone/Fax: (51) 3995-100 – Ramal. 1150
Capão da Canoa, 17 de julho de 2015.
__________________________
Cezar da Silva
Arq. e Urb.
CAU A70597-7
__________________________
Filipe Brehm Marques da Silva
Eng. Civil
CREA/RS 171.406
___________________________
Luis Roberto Treptow da Rocha
Arq. e Urb.
CAU A9639-3
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Oficio n° - Município de Capão da Canoa