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PÓS-GRADUAÇÃO “LATO SENSU”
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AVM FACULDADE INTEGRADA
EM CRIANÇAS DE 3 A 6 ANOS
NO PRÉ-ESCOLAR E NA ALFABETIZAÇÃO
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A IMPORTÂNCIA DO LÚDICO NA PSICOMOTRICIDADE
Por: Barbara Rodrigues
Orientadora Profa. Me. Fátima Alves
Rio de Janeiro
2012
UNIVERSIDADE CANDIDO MENDES
PÓS-GRADUAÇÃO “LATO SENSU”
AVM FACULDADE INTEGRADA
A IMPORTÂNCIA DO LÚDICO NA PSICOMOTRICIDADE EM
CRIANÇAS DE 3 A 6 ANOS NO PRÉ-ESCOLAR E NA ALFABETIZAÇÃO
Apresentação de monografia à AVM Faculdade Integrada
como requisito parcial para obtenção do grau de
especialista em Psicomotricista. Por: Barbara Rodrigues
Antunes.
.
AGRADECIMENTOS
Primeiro Deus, por ter permitido que concluísse
o Curso de Pós-Graduação. Aos meus familiares,
por estarem sempre ao meu lado em todos os
momentos da minha vida. Aos mestres da AVM
Faculdade Integrada, que sempre com dedicação
e saber me orientaram nesta caminhada.
A todos os colegas da Pós-Graduação,
que trocavam suas experiências e
que me ajudaram a finalizar este trabalho.
DEDICATÓRIA
Dedico este trabalho a meus parentes,
filhos e netos que sempre me deram
muita força e segurança para que eu
conseguisse alcançar este meu sonho.
RESUMO
Esta pesquisa de monografia é resultado de estudos decorrentes no processo
de graduação e de diversas observações realizadas sobre a Educação cujos
questionamentos foram levantados e um deles foi: por que as crianças
apresentam dificuldades em diversas áreas de conhecimento, especificamente
em ler, escrever e interpretar? O objetivo desta monografia visa observar
alguns tópicos que nortearam esta análise bibliográfica: por que as crianças
brincam e de que forma? Qual a relação do Lúdico Psicomotricista no processo
de ensino e aprendizagem? E como o lúdico psicomotricista, por meio da
formação do educador, interfere neste processo? Inclui um vasto estudo teórico
a respeito das estratégias voltadas para o conceito histórico de criança,
concepção sobre o cuidar, fundamentos sobre as instituições escolares.
Aborda o tema principal sobre conceitos de Ludicidade Psicomotricista onde
estudiosos defendem este novo prazer Lúdico Psicomotricista como um de
diversos instrumentos. Tais instrumentos podem ser contextualizados e podem,
também, influenciar o desenvolvimento cognitivo e social dos educandos,
agindo de forma dinâmica na relação de educandos e educadores no processo
de ensino e aprendizagem. Apreciaram-se atividades nas quais foram
observados conteúdos que envolvessem brincadeiras e que confirmam que as
crianças aprendem, com mais facilidade brincando. No entanto, a Ludicidade
Psicomotricista ajuda no aprimoramento da Educação. Pode ser crítica e
criativa, de acordo com a demanda e realidade da sala de aula. Junto ao
educador,
desenvolve
possibilidades
que
permitem
aos
educandos
experimentar situações que interferem no ensino, bem como a importância
Ludicidade Psicomotricista
Palavras - chave: criança, escola, prazer, lúdico e psicomotricidade.
METODOLOGIA
Esta pesquisa foi de caráter direto com a intenção de investigar o Lúdico
Psicomotricista no desenvolvimento da criança na Educação escolar, utilizando
uma pesquisa bibliográfica através dos livros:
•
A PSICOMOTRICIDADE NA ESCOLA - Marta Lovisaro;
•
COMO APLICAR A PSICOMOTRICIDADE - Fátima Alves; J. HOMO
LUDENS - Huizinga;
•
JOGO. BRINQUEDO, BRINCADEIRAS E A EDUCAÇÃO - Kishimoto;
•
LUDICIDADE COMO INSTRUMENTO PEDAGÓGICO - Anne Almeida;
•
A
VALORIZAÇÃO
DA
LUDICIDADE
ENQUANTO
ELEMENTO
CONSTRUTIVO DO MODO DE VIDA DAS CRIANÇAS - João Luiz da
Costa Barros.
SUMÁRIO
INTRODUÇÃO--------------------------------------------------------------------------------- 8
CAPÍTULO I - TRABALHO COM LÚDICO PSICOMOTRICISTA ATRAVÉS
DE HISTÓRIAS--------------------------------------------------------------------------------- 10
CAPÍTULO II - O LÚDICO PSICOMOTRICISTA E O RESGATE DA
HISTÓRIA DO SUJEITO--------------------------------------------------------------------- 18
CAPÍTULO III - O LÚDICO PSICOMOTRICISTA NA CONVIVÊNCIA
ESCOLAR---------------------------------------------------------------------------------------- 24
CAPÍTULO IV - A IMPORTÂNCIA DO LÚDICO PSICOMOTRICISTA NO
PROCESSO ENSINO E DE APRENDIZAGEM NO PRÉ-ESCOLAR E NA
ALFABETIZAÇÃO------------------------------------------------------------------------------ 30
CONCLUSÃO----------------------------------------------------------------------------------- 32
BIBLIOGRAFIA CONSULTADA ------------------------------------------------------------ 34
ÍNDICE---------------------------------------------------------------------------------------------39
8
INTRODUÇÃO
A sociedade contemporânea ocidental vem sendo movida pelo interesse,
pela instrumentalização do humano, pela negação do ócio e pelo controle
mercantil sobre a produção de bens materiais. Nesse mesmo modelo social,
alegria e ludicidade psicomotricista presentes na vida comunitária e,
particularmente, no brincar, acabam sendo vistos como “irrelevantes” e
caracteriza-se como jogo de passatempo.Esta pesquisa de monografia visa
relatar os dados obtidos pela observação sobre a importância do Lúdico
Psicomotricista no primeiro ano de ensino da Pré - escola (4 e 5 anos) e na
Alfabetização (6 anos) relacionado com ensino e aprendizagem.
Essa Ludicidade Psicomotricista é um assunto que tem conquistado
espaço no panorama nacional, principalmente na Educação, por ser um
brinquedo a essência da infância. O uso do brinquedo permite um trabalho
pedagógico que possibilita a produção do conhecimento, da aprendizagem e
do
desenvolvimento.Estas
observações
foram
resultados
de
diversos
questionamentos como:
•
Por que as crianças brincam?
•
Qual a relação do Lúdico Psicomotricista com ensino e aprendizagem?
•
Como a formação do educador interfere na interação do Lúdico
Psicomotricista neste ensino?
Todos embasados com diversas correntes teóricas e observações de
diferentes turmas da Pré-Escola e Alfabetização.
Cabe aqui, portanto, realizar essas reflexões e contribuir para subisidiar
ações baseadas em elementos Lúdicos Psicomotricistas no processo
educativo, em especial na sala de aula, com diversas áreas de conhecimento.
Para tanto se apresenta o estudo dividido em quatro capítulos assim
delineados:
•
Trabalho com lúdico psicomotricista através de histórias
•
O Lúdico Psicomotricista e o resgate da história do sujeito
•
O Lúdico Psicomotricista na convivência escolar
9
•
A importância do Lúdico Psicomotricista no processo de ensino e de
aprendizagem na Pré-Escola e na Alfabetização.
No entanto, o sentido verdadeiro da Educação Lúdico Psicomotricista, só
estará garantido se o educador estiver preparado para realizá-lo e a escola
aceitá-lo como recurso de conhecimento sobre os fundamentos da mesma.
Assim, a Ludicidade Psicomotricista e a criança caminham juntas desde
o momento em que se fixa a imagem da mesma como um ser que brinca,
portadora de uma especialidade
que se
expressa pelo
ato Lúdico
Psicomotricista, a infância carrega consigo as brincadeiras que se perpetuam e
se renovam a cada geração.
10
CAPÍTULO I
TRABALHO COM LÚDICO PSICOMOTRICISTA
ATRAVÉS DE HISTÓRIAS
Do ponto de vista histórico, a dimensão Lúdico Psicomotricista se
destaca a partir da época em que a criança no seu cotidiano está inserida num
espaço, em que a mesma ocupa numa dimensão social específica, na
educação em que se encontra e as relações sociais que mantém com o
mundo.
1.1. O Lúdico Psicomotricista na História do Brasil
Diversos estudos clássicos destacam a determinação das origens
brasileiras na mistura de três raças ou na assimilação progressiva, nos
primeiros séculos, das raças vermelha e negra pela raça branca, na figura dos
primeiros portugueses colonizadores.
1.1.1. O Lúdico Psicomotricista na Miscigenação Étnica do Brasil
Com essa mistura veio também o seu folclore. Ao longo do processo de
miscigenação, o folclore brasileiro recebeu nova cor tomou novos aspectos.
Mas o que havia de português permaneceu e perdurou.
Foram através desses primeiros colonizadores que a ludicidade veio
unida com o folclore lusitano, incluindo os contos, histórias, lendas e
supertições que se perpetuam pelas vozes adocicadas das negras, e também
jogos, as brincadeiras de roda, festas, técnicas e valores.
Em virtude da ampla miscigenação étnica a partir do primeiro grupo de
colonização, fica difícil precisar a contribuição específica de brancos, negros e
índios na Ludicidade no Brasil, quem de fato deu origem à Ludicidade nas
instituições de ensino. (Kishimoto,1997)
11
FIGURA 1. Índio Bororó em Aquarela de
DEBRET
FIGURA 2. Negros e Brancos em cena
doméstica retratada por DEBRET.
FONTE-oridesmjr.blogspot.com/br/2012/07/
as-artes-nas-sociedades-indigenas.html
Acesso em: 23 jan.2013
FONTE-pos-aula. blogspot.com
Acesso em: 23 jan.2013
1.2. O Lúdico Psicomotricista na Antiguidade
Surgem as primeiras construções Lúdico Psicomotricistas em algumas
regiões e povos: as pipas ou papagaios, transformando-se em brinquedos
infantis e diversas outras brincadeiras que se misturaram e se tornam
presentes até hoje nos dias atuais.
Considera-se que povos antigos como os da Grécia e Oriente brincaram
de amarelinha, de empinar papagaios, jogar pedrinhas, e até hoje as crianças o
fazem na organização. O lúdico tem sua origem na palavra latina “ludus” que
quer dizer “jogo”. Se estivesse limitada a sua estirpe, o termo lúdico estaria se
limitado apenas ao jogar, ao brincar, a animação espontânea, ressalta
Kishimoto, (1997).
12
FIGURA 3. Crianças Brincando na Idade Média.
FONTE - michellyeducacaofisica.blogspot.com
Acesso em: 23 jan.2013
O autor, Oliveira defende a diferença de brinquedo e brincadeira a partir
de uma linha teórica: uma vislumbra a brincadeira como sinônimo do brinquedo
( o brinquedo não é apenas o palpável, concreto, no entanto o seu ato no
brincar), em outra dimensão destaca a brincadeira como vivencial, o
entretenimento, e não o componente em si, sendo o brinquedo apenas um
instrumento utilizado para brincar ( boneca, casa, bola, pipa, pião, etc.).
A história semântica da palavra “lúdico”, todavia, não se limitou apenas
nas origens e acompanhou as abordagens da Ciência – Psicomotricidade. A
Ludicidade passou a ser vista como marco histórico importantíssimo de
psicofisiologia do comportamento humano.
13
FIGURA 4. Menino
empinando “Pipa ou
Papagaio”.
FONTE – br.pixersize.com
Acesso em: 23 jan.2013
FIGURA 5. Crianças pulando
“Amarelinha”.
FONTE –brincandonasruas.
blogspot.com
Acesso em: 23 jan.2013
FIGURA 6. Crianças Jogando
“Nente” ou “Pedrinhas”.
FONTE –adrianabalreira.com
Acesso em: 23 jan.2013
1.3. O brincar e a História Cultural
A história é um recurso que as crianças utilizam para exprimir e elaborar
etapas de conteúdos de sua cognição, fato, Vida, sentimentos. Além de ajudar
no desenvolvimento motor e cognitivo. É através do faz de conta que as
crianças colocam para fora tudo o que têm de bom e de ruim.
O brincar é como uma especificidade da infância na iconografia de
tempos passados. Crianças do tempo passado brincavam de tambor, enquanto
umas crianças da zona rural brincavam de pegar passarinho, subir em árvores,
nadar nos rio, as meninas brincavam de bonecas, sugerindo uma atmosfera de
liberdade, de intimidade, onde tipicamente brincam de “mãe e filha”.
14
FIGURA 7. Crianças ouvindo histórias.
FONTE –paralmdocuidar-educacao.blogspot.com
Acesso em: 23 jan.2013
1.3.1. O Lúdico Psicomotricista na 1ª Infância
As brincadeiras passam por uma grande transformação conforme a
criança cresce e adquire uma abordagem mais sofisticada. Quando bebê, o
brincar está muito associado à exploração do espaço em que está inserido (tão
novo e conhecido), ao conhecimento (brincar com partes de seu corpo) e à
aquisição das primeiras habilidades motoras.
FIGURA 8. Bebês interagindo.
FONTE –revistaescola.abril.com.br
Acesso em: 23 jan.2013
15
Para tanto, é importante atentar para as feições assumidas pelas
brincadeiras cantadas e os Lúdico Psicomotricistas, de forma geral, na
transmissão de saberes (particular da cultura corporal) na esfera informal (rua,
casa, igreja, trabalho) e formal (escola).
FIGURA 9. Brinquedo cantado.
FONTE –multimeiosseme.blogspot.com
Acesso em: 23 jan.2013
Freire (1945, p. 43) ressalta que a escola pensa estar educando para o
aprendizado dos símbolos, e estes, representados pelos números, letras e
outros sinais, são reconhecidos socialmente. Considerando que a procedência
de brincar implica em diversas áreas de conhecimento e atinge todas as partes
do cognitivo, social e o emocional.
No entanto, se esquece de que as crianças não deixaram de ter seu
mundo particular (sua casa, rua, clube) ao ir à instituição educacional, cujos
símbolos procedem aos universais, através de imagens criadas por elas como
forma de representação do real e acrescentar que estes constituíram o
dispositivo mais forte de proteção do ser humano. Deste modo, quando a
criança de oferece ao faz de conta, passa a aprender, na visão do autor, aquilo
que mais deve ser instruído entre os humanos: a simbolizar. Portanto,
assegura o autor Kishimoto (1989, p. 13), “... negar a cultura infantil, é no
mínimo, mais uma ofuscação do sistema institucional educacional”.
Um dos fundamentais motivos do acontecimento do furto do Lúdico na
infância, alerta Marcellino (1996, p. 37), talvez seja a passagem de ponderar a
16
criança como um adulto em miniatura, cuja acepção seria prepará-la para o
futuro. Sempre preocupados em transmitir a realidade e as exigências que o
mercado de trabalho está propondo.
Mas faz-se uma ressalva nas afirmações do autor, “... o mundo do
brinquedo, em sua essência, não se prende à preparação sistemática para o
futuro, todavia a vivência do presente, de agora”. As crianças precisam viver a
essência de cada dia e experiências únicas que são vividas somente por elas.
FIGURA 10. Meninos brincando com carrinho feito de sucata.
FONTE –vastomundo.com.br
Acesso em: 23 jan.2013
FIGURA 11. Crianças brincando na escola.
FONTE –mideducacao.blogspot.com
Acesso em: 23 jan.2013
17
FIGURA 12. Crianças brincando em Clube de Pôneis.
FONTE –centenariosporting.com
Acesso em: 23 jan.2013
O brincar acentua uma diversidade de movimentos, condutas,
permissões dos companheiros e fantasias que envolvem a criança no seu
cotidiano de “faz de conta”, ao mesmo tempo tão real e verdadeiro. É brincando
que as crianças buscam abranger e dominar os fatos fora de seu alcance. Não
esquecendo que são nas brincadeiras que permitem a transcendência da
realidade imediata, haja vista a presença, mesmo que minoritária, de outras
situações sociais que constituem intercâmbio com o dia a dia que a criança
costuma presenciar.
A Ludicidade pode ser um tema atual, porém já era um tema estudado
de muito tempo atrás. Visto numa abordagem restrita a Educação Física e
presente somente nestas aulas, sem vínculo a outras demais áreas de
conhecimento.
18
CAPÍTULO II
O LÚDICO PSICOMOTRICISTA E O RESGATE DA
HISTÓRIA DO SUJEITO
Dependendo da situação e organização do planejamento condizente a
realidade dos educandos e escola, os educadores preservam sempre a
individualidade de cada criança. Sempre com a preocupação de interdisciplinar
o Lúdico Psicomotricista, sem esquecer a essência da brincadeira e seus
objetivos a serem almejados.
A vista disso, a necessidade de se ter profissionais capacitados no seu
trabalho, preocupados em fazer um ensino com diferença e qualidade,
incluindo sempre dinamismo em suas aulas tornando-as atrativas. A vista disso
é preciso uma sensibilização de ambas as partes: sistema e educador,
procurando atender as necessidades da educação.
Enquanto os educadores permitem brincar, desde que dirigindo-as, as
crianças deixam aflorar o lado mais sensível, a profunda paz de espírito e, sem
perceber, faz-se uma terapia grupal contando com as novas experiências
vividas na essência do lúdico psicomotricista na sala, onde o educador será
capaz de diagnosticar as reais necessidades que o educando apresenta.
“Felinto” (2000) ressalta que as modificações externas realizadas por
adultos em algumas características da brincadeira, especificamente na música
que integram as brincadeiras infantis, costumam não se enraizar, observa-se
nesta cantiga de roda numa versão “politicamente correta”: “Não atire o pau no
ga-tô-tô, porque isso-sô, não se faz-faz-faz, o gati-nhô-nhô, é nosso ami-gô-gô,
não se deve, maltratar os animais. Miau!”
A ocasião desta versão dentro de uma demanda lúdica psicomotricista,
não se encontra em diversas escolas e regiões, a versão anterior é mais forte,
isso significa que o folclore infantil combate a modernidade, aos seus sistemas
de idéias e tecnologias com mais vigor do que geralmente se imagina.
19
Nesse sentido resume Fernandes (1980, p.62), essas brincadeiras de
roda sobrevivem a uma continuidade sócio - cultural. O ”contexto histórico
social se modifica, está afirmado: no entanto preservam-se situações que
asseguram vitalidade e influência dinâmica aos elementos folclóricos”.
Para esse trabalho com brincadeiras, nestas características cantadas, o
educador deve levar em consideração:
•
O cuidado com o ensino da letra a discussão do tema abordado;
•
O respeito à faixa etária;
•
A contextualização da brincadeira (histórico, época, formas de
realização e transformação acerca da música);
•
O ensino da melodia, construção de gestos feito em trabalho, em
equipe;
•
E, finalmente, recriar esta brincadeira, levando a nova forma de
estruturação da mesma.
Assim sendo, é fundamental a relação aluno x professor para o sucesso
do Lúdico Psicomotricista. Uma forma de, sempre, planejar estratégias que
despertem tal interesse nas áreas de conhecimento.
2.1. Concepção de Criança
A estes princípios cabe acrescentar que as crianças têm direito, antes de
tudo, de viver experiências prazerosas nas instituições. A criança como todo
ser humano é sujeito social e histórico e principalmente instrutor de sua própria
história, faz parte de uma organização familiar que está inserida em uma
sociedade, com uma determinada cultura, momento histórico e concepção de
regras.
É profundamente marcada pelo meio social em que se desenvolve, mas
também o marca. A criança tem família, biológica ou não, um ponto de
referência fundamental, uma base estrutural da multiplicidade de interações
sociais que estabelece com outras instituições sociais e integrantes do grupo.
As crianças possuem uma natureza singular, que se caracteriza como
seres que sentem e pensam o mundo propriamente. Algumas se adaptam
facilmente ou levam algum tempo para adaptação. O que se deve considerar é
20
que as crianças já trazem de casa um acervo de informações, que pode ser
utilizados a partir de uma construção significativa.
Essa relação baseia-se no fato de que a vida da criança é fonte
fundamental de aprendizagem. Nessa vivência o sujeito envolve-se tanto que
chega a interiorizar a experiência, contribuindo para formar o caráter e sua
personalidade. Convêm, pois, proporcionar à criança muitas e boas vivências.
2.2.
Preparação
das
Escolas
no
Âmbito
Social
Psicomotricista
O desenvolvimento institucional à criança pequena, no Brasil e no
mundo, apresenta em estado de análise que norteia uma reflexão sobre o ato
pedagógico. A escola como um todo deve estar apta para o recebimento
desses educandos de forma atrativa, espaçosa e dinâmica. Oferecendo
cuidados com a Educação, segurança, saúde e alimentação. Essa último
quando oferecida.
Já os educadores, na sua preparação escolar, devem estar informados
sobre a realidade de cada educando, contextualizando a história de vida de
cada um e tornando suas aulas mais significativas e levando em consideração
todos os aspectos sociais, econômicos e cognitivos.
Nesta preparação terá a participação das secretarias de educação que
mediará recursos didáticos ou financeiros, que facilitem o acesso à Ludicidade
e a projetos que visam à construção de brinquedos com sucatas e demais
situações que sejam de responsabilidade deste órgão educacional e que
permeiem a Ludicidade Psicomotricista, os jogos e as brincadeiras na escola.
Atividades diversas, nesta perspectiva só irão vislumbrar uma educação
diferenciada cujos pais e comunidades apreciarem essas instituições.
Exposições, feiras, indústrias de talentos, etc., servirão como alicerce para
externar essa ludicidade psicomotricista desde que permita sua apresentação
num espaço apropriado para o resgate de brincadeiras e outros jogos que
serão inseridos as áreas de conhecimento.
21
Na mesma visão de responsabilidade, das Secretarias de Educação e
gestores deve se preocupar com os educadores, visando sempre capacitá-los
ou informar sobre os temas atuais, preferencialmente sobre planejamentos
e/ou projetos que envolvem o Lúdico Psicomotricista, o resgate de brincadeiras
atuais e histórias junto às famílias bem como informações citadas sobre a
Ludicidade Psicomotricista.
Esta linha de pensamento enfatiza a importância, os meios e os
estudiosos que defendem recursos que fazem o Lúdico Psicomotricista,
enfocar as necessidades de se trabalhar com esse tema, bem atual na sala de
aula mostrando a participação deste tema em todas as etapas da Educação
Escolar.
De posse dessas informações, os educadores prepararão suas aulas
bem mais dinâmicas e atrativas, relacionado as áreas de conhecimento com a
ludicidade psicomotricista através de uma fusão de significados condizentes a
realidade que educandos e sua história se completam.
Portanto, escola, professores, gestores e sua equipe deverão estar
conscientes de seu papel nesta transformação da Educação. Os conteúdos
acompanhados com a Ludicidade Psicomotricista farão um grande avanço na
relação de alunos e professores dando uma nova qualidade e um novo
significado ao ensino e a aprendizagem.
2.3. Criatividade e Ludicidade Psicomotricista - uma
combinação perfeita
22
FIGURA 13. Recorte e Colagem
FONTE –realmadridwallpaper.com
Acesso em: 23 jan.2013
A Ludicidade Psicomotricista é assunto que tem conquistado espaço no
panorama nacional. A Ludicidade Psicomotricista oportuniza à criança tornar-se
mais criativa porque, além da sua necessidade de exprimir seus sentimentos,
precisa relacionar-se com o mundo.
Foi através da criatividade que o homem solucionou os problemas do seu
cotidiano, como criar armas para caçar, obter alimentos e roupas, descobrir o
fogo para aquecer. Avançando e buscando diversas formas para melhorar a sua
condição de vida.
Por isso afirma-se que a Ludicidade Psicomotricista abre um leque de
experiências que a criança vivenciará e será única com características pessoais
e que servirá como base na relação qualitativa no ensino e aprendizagem
tornando-a significativa, junto ao educador como mediador desta relação.
É preciso aprender a viver criativamente, ter pensamentos novos e fazer
produtos novos sob quaisquer condições. A criatividade é significativa porque a
situação humana em si própria exige criatividade.
Segundo a autora Fátima Alves (2011 p. 148), o trabalho da escola deve
considerar as crianças como seres sociais e trabalhar com elas para que sua
integração na sociedade seja construtiva. A Educação deve privilegiar o contexto
socioeconômico e cultural, reconhecendo as diferenças existentes entre as
23
crianças; ter preocupação de propiciar a todas as crianças um desenvolvimento
integral e dinâmico, assim como a construção e o acesso aos conhecimentos
socialmente disponíveis do mundo físico e social, A educação deve
instrumentalizar as crianças de forma que sejam possíveis a construção de sua
autonomia, a criticidade e a cooperação.
Em suma, é geralmente, por meio de jogos que as crianças brincam
socializando-se e expondo as memórias, estabelecendo não apenas Educação
Formal bem como a produção de cultura comum. Para Pinto (1997, p. 65), as
crianças constroem os seus mundos sociais, isto é, constroem o espaço que as
rodeiam e a sociedade mais vasta em que vivem.
FIGURA 14. Construção com Blocos.
FONTE –brinquedoseducativos.net
Acesso em: 23 jan.2013
24
CAPÍTULO III
O LÚDICO PSICOMOTRICISTA NA CONVIVÊNCIA
ESCOLAR
O presente estudo vem repensar a prática que se executa na sala de
aula e analisar a relação do lúdico psicomotricista como facilitador da
aprendizagem na sala de aula. Foi possível mostrar o quanto o Lúdico
Psicomotricista pode ser um instrumento indispensável na aprendizagem, nas
relações sociais, no desenvolvimento e na vida das crianças, tornando-se
evidente que os docentes e futuros educadores devem e precisam tomar
conhecimento de alguns conceitos.
O resgate da sensibilidade humana, do conhecimento contextualizado,
da implementação do Lúdico Psicomotricista como caráter recreativo tem que
se fazer presente nas escolas. De um modo geral os educadores reconhecem
a
importância
do
Lúdico
Psicomotricista
no
desenvolvimento
infantil,
percebendo seu papel na construção do Eu e das relações interpessoais.
A partir disso, ressalta-se a importância do Lúdico Psicomotricista e
como ele, os jogos, os brinquedos e as brincadeiras podem ser importantes
para o desenvolvimento e para a aprendizagem das crianças, inclusive tendo
sido confirmado por alguns educadores que possuem conhecimento acerca do
tema e que é possível reunir dentro da mesma situação o brincar e o educar.
Por muito tempo, a sociedade considera a escolinha e a creche como
lugares de brincar, enquanto que a escola nas séries iniciais é lugar de estudar.
Sabe-se que são nos primeiros contatos que a criança desenvolve seu
cognitivo, suas emoções e seu social com os demais integrantes do grupo a
qual está inserida.
É notório que ao negar a cultura lúdica infantil se estará negando a
capacidade crítica e criativa da criança.
A
grande
preocupação
então
seria
extravasar
com
o
Lúdico
Psicomotricista essas ricas informações que os educandos trazem de casa.
25
A brincadeira e os jogos por si apresentam uma série de alternativas que
auxiliam na construção do conhecimento, do qual a criança apropria-se, de
uma forma muito agradável e interessante. No “jogo”, uma nova ideia, um novo
olhar a ser implementado na escola como método, técnica e recursos
pedagógicos com os objetivos de ensinar e aprender prazerosamente.
Neste sentido, a escola é fundamental neste processo de resgate da
ludicidade com sucatas, jogos e brincadeiras, uma vez que algumas
instituições têm contribuído.
Reconhecendo-se que a participação em jogos propicia a formação de
atitudes, no que refere ao mútuo, cooperação, obediência às regras, senso de
responsabilidade, iniciativa pessoal e grupal, bem
como favorece o
desenvolvimento cognitivo, o desenvolvimento motor e o desenvolvimento
afetivo.
Jogando, a criança aprende o valor do grupo como força integradora e o
sentido da competição salutar e da colaboração consciente e espontânea.
Portanto, o Lúdico Psicomotricista, as brincadeiras e os jogos são atividades
sérias, de fundamental apoio para formação de seres integrais, tendo papéis
muito importante para a conclusão social.
3.1. Aprender pelo Prazer
O uso do Lúdico Psicomotricista na Educação prevê principalmente a
utilização de metodologias agradáveis e adequadas às crianças, fazendo com
que o aprendizado aconteça dentro do “seu mundo”, das coisas que lhes são
importantes e naturais de se fazer. O método deverá respeitar as
características próprias das crianças, seus interesses e seus esquemas de
raciocínio. Não havendo outra forma de aprender que as interessem tanto
quanto a brincadeira dos jogos. Neles, a criança se autoexpressa, ou seja,
mostra os seus sentimentos reais.
Através dos jogos ou brincadeiras a criança: desenvolve os sentidos,
aprende a falar e a expor suas idéias ( e a trocá-las), libera a criatividade, solta
a imaginação, interpreta papéis sociais, expressa sentimentos e conhece o
mundo.
26
3.2. Objetivos dos Recursos Metodológicos
3.2.1.Televisão
Despertar
nos
educandos
as
manifestações
culturais
e
pelo
reconhecimento das abordagens sugeridas e desenvolvidas nas apresentações
de filmes e desenhos.
FIGURA 15. Crianças vendo Televisão.
FONTE-conversaentreamigasplus.blogspot.com
Acesso em: 23 jan.2013
3.2.2. Sucata
A escola deve considerar imprescindível, sobretudo na infância a ocupação
do tempo livre das crianças com a construção de jogos e brincadeiras com
sucatas, com atividades prazerosas e inteligentes.
Principalmente, neste processo de urbanização em que se vive hoje, em que
a criança é levada ao consumismo e à alienação no seu modo de vida.
FIGURA 16. Carrinho feito com Sucata (caixas de
fósforo e tampinhas de garrafas).
FONTE –professoraivaniferreira.blogspot.com
Acesso em: 23 jan.2013
27
3.2.3. Música
Através da música os educadores poderão ativar a sensibilidade do
educando em relação aos sons e movimentos prazerosos, onde a criança, com
sua criatividade, se sairá cada vez melhor em suas atividades em grupo e onde
respeitará os espaços da sua vivência em sociedade.
FIGURA 17. Crianças praticando Esportes e
tocando Instrumentos Musicais.
FONTE –rj.gov.br
Acesso em: 23 jan.2013
Desta forma, as brincadeiras cantadas integram-se na cultura popular ou
nascem na sociedade atual, representando uma possibilidade de potencializar
o” Lúdico” no argumento educacional, manifestadas oras pelo ludus (comum na
condução sistematizada das brincadeiras na sua ação de brincar, quando
esclarecidas e ensinadas).
3.2.4. Pintura
Nesta atividade, com tintas coloridas, onde através das pinturas, o professor
poderá avaliar a vivência de cada criança, pois as crianças retratam na pintura
a sua vida.
28
FIGURA 18. Tinta para Pintura a Dedo
FIGURA
FONTE –unalu.com.br
Artística
19.
Tinta
para
Maquiagem
3.2.5. Recorte e Colagem
O professor através da observação torna-se um aliado e instrumento de
trabalho pedagógico super valorizado para conseguir alcançar os objetivos de
uma construção de conhecimentos onde o aluno seja participativo.
FIGURA 20. Recorte e Colagem
FONTE –revistaea.org
Acesso em: 23 jan.2013
29
3.3. O uso do Lúdico na Psicomotricidade
A Psicomotricidade de efetua na sobreposição do aluno e a do professor,
portanto trata-se de duas pessoas que brincam juntas, porém quando o brincar
não é possível, o trabalho efetuado pelo profissional é dirigido ao sentido de
trazer a criança de um estado em que ela não é capaz de brincar para um
estado em que o é. Desta maneira estaria estimulando desenvolvimento das
áreas afetiva, cognitiva e social, viabilizando seu aprendizado. Quando
adequado aos estágios de desenvolvimento são aqueles que favorecem
também a projeção do mundo simbólico da criança, do seu imaginário, visando
a articulação dos aspectos cognitivos e afetivos na aprendizagem, podem ser
usados na clínica ou em escolas. Para cada situação a abordagem será
diferente.
FIGURA 21. Lúdico na Dramatização
FONTE –g1.globo.com
Acesso em: 23 jan.2013
O brincar representa também, as emoções que ocorrem ao seu lado, poderá
fazer de conta que é uma mãe muito brava- assim como a sua,, nesta vertente
tenta assimilar o porquê dessa s emoções. Nesta linha de pensamento, o
brincar também reflete a diferença entre os sexos na forma de brincar.
Enquanto os educadores permitam o brincar, desde que dirigido, as crianças
deixam aflorar o lado mais sensível, a profunda paz de espírito e, sem
perceber, faz-se uma terapia grupal contando com as novas experiências
vividas na essência do lúdico na sala onde o educador será capaz de
diagnosticar as reais necessidades que o educando apresenta.
30
CAPÍTULO IV
A IMPORTÂNCIA DO LÚDICO PSICOMOTRICISTA
NO PROCESSO DE ENSINO E DE APRENDIZAGEM
NO PRÉ-ESCOLAR E NA ALFABETIZAÇÃO
O Lúdico Psicomotricista é o caminho mais fácil para que a criança entre
para o muno do adulto, pois a criança que tem uma infância bem estruturada e
com liberdade, certamente será um adulto criativo e mais seguro de si.
Através de várias atividades Lúdico Psicomotricistas, que estão ao
nosso alcance, podemos desenvolver no Pré-Escolar e na Alfabetização uma
parceria que contribuirão para o ensino mais prazeroso, em que a criança
sinta-se segura e confiante.
A Alfabetização com base nas atividades lúdicas será bem mais
prazerosa tanto para o professor quanto para a criança. Se estes direitos forem
preservados a criança se torna mais segura porque percebe que é uma pessoa
importante, pois suas atitudes são respeitadas.
A grande preocupação então seria extravasar com lúdico essas ricas
informações que os educandos trazem de casa. Antunes (2001) afirma: “que as
brincadeiras dentro do lúdico se tornam um aliado e instrumento de trabalho
pedagógico super valorizado para se conseguir alcançar os objetivos de uma
construção de conhecimento onde o aluno seja participativo e ativo.”
A maioria dos professores ressalta a importância do silêncio e da
concentração para a aprendizagem da leitura e da escrita, mas autores como
Vigotsky afirmam que a interação da criança umas com as outras melhora as
chances de aprendizagem. As atividades lúdicas psicomotricistas reforçam a
interação entre as crianças, facilitando assim, a socialização e o processo
ensino e a aprendizagem.
A Alfabetização é um processo que se inicia quando a criança nasce e
torna-se cada vez mais presente quando ela lida com a leitura diariamente
através de jornais, out-doors, marcas de logotipos. Isto faz com que ela
desenvolva uma leitura informal sem compromisso.
31
Portanto é uma “língua franca” acessível a todas as culturas, que ajuda a
integrar os alunos. A abordagem lúdica psicomotricista utilizada dentro de uma
perspectiva educacional e formativa, torna-se de grande utilidade para que o
homem se realize de maneira integral.
A seguir, veremos como se apresentam as diferentes formas de
atividades lúdicas psicomotricistas, e quais seriam suas contribuições para a
alfabetização.
4.1. Os Jogos (ou Brincadeiras)
Através dos jogos são desenvolvidos valores que desempenham função
de grande importância, principalmente quando são bem orientados na
formação moral e no desenvolvimento bio-químico-social da criança. Através
dos jogos Lúdico Psicomotricistas a criança se auto-expressa, ou seja, mostra
os seus sentimentos reais.
Os jogos Lúdico Psicomotricistas, também chamados, por muitas
pessoas, de brincadeiras, fazem parte da natureza das crianças. É o jeito mais
simples para que elas possam compreender o mundo e a si mesmas.
Através do Lúdico Psicomotricista a criança:
•
Desenvolve os sentidos;
•
Aprende a falar e a expor suas idéias (e a trocá-las);
•
Libera a criatividade e a sua imaginação;
•
Interpreta papéis sociais;
•
Expressa sentimentos;
•
Conhece o mundo.
32
CONCLUSÃO
Ao longo do texto, procurou- se refletir sobre a possibilidade de tratar a
importância da Ludicidade Psicomotricista na sala de aula como conhecimento
educacional,
psicomotricista
sem
na
esquecer
as
problemáticas
contemporaneidade.
Nesta
que
cercam
vertente,
o
lúdico
percorreram-se
caminhos que levassem à forma simbólica, Lúdico Psicomotricista, de tensão
ludus/paidia e cultural da brincadeira, presente tanto no sistema formal como
não formal.
Neste sentido, acredita-se ter indicado caminhos possíveis de serem
percorridos no trabalho docente para o trato com este conhecimento, levando
em consideração as implicações que uma abordagem fragmentária e simplista
do brincar pode trazer ao processo educacional como todo.
A necessidade de trabalhar este tema é a busca de viabilizar os jogos e
brinquedos na sala de aula como recurso atrativo no ensino e aprendizagem.
Buscando dinamizar as aulas numa forma integradora, envolvendo a todos da
escola.
O brincar é a primeira etapa da criança e nesta vertente é que se pode
atuar com qualidade no processo do ensino e interferir na aprendizagem com
atuação do Lúdico Psicomotricista.
A importância da Ludicidade Psicomotricista presente na sala de aula, é
pois um recurso que poderá desvendar problemas bem como desenvolver
etapas “tímidas” dos educandos. É preciso resgatar essas brincadeiras na
ludicidade psicomotricista para haver uma maior interação entre educando e
educador para uma qualidade no ensino e aprendizagem.
A sociedade reconhece a sua importância e, ao mesmo tempo, restringe
o tempo e o espaço para as crianças brincarem, reduzindo a cultura infantil,
praticamente ao consumo de bens culturais, produzidos para elas e não por
elas.
33
Transformando os brinquedos em “mercadorias”, comprometendo a
manifestação de conteúdos culturais no modo de vida das crianças,
impossibilitando a imaginação de novas realidades e da integração da
experiência vivida.
E a proposta é permitir que o aluno aprenda os conteúdos brincando e
de fato construir seus próprios brinquedos com sucatas, participando de
brincadeiras de roda ou em qualquer espaço social que envolva a Ludicidade
Psicomotricista.
É brincando que a criança encontra resistência e descobre manobras
que a motiva a enfrentar o desafio de andar com as próprias pernas e pensar
com responsabilidade por seus atos. O que se quer de fato é aprender
brincando!
34
BIBLIOGRAFIA CONSULTADA
ALMEIDA, Anne. Ludicidade como instrumento
pedagógico. http://≤www.cdof.com.br/recrea.22.htl≥
ALVES, Fátima. Como aplicar a psicomotricidade. 4º
Ed. Ed. Wak, 2011.
ANTUNES, D.A. O direito da brincadeira a criança. São
Paulo. Summus, 2001.
ARANHA, Maria Lúcia de ARRUDA, História da
Educação. São Paulo: Ed. Moderna, 1996.
BARROS, João Luiz da Costa. A valorização da
ludicidade enquanto elemento construtivo do modo de
vida das crianças em nossos dias. 2002
FELINTO, Marilene. Do que você gosta de brincar?
Folha de São Paulo. 2000.
FERNANDES, Florestan. O folclore em questão. São
Paulo: Hucitec, 1989.
35
FREIRE, João Batista. Educação de corpo inteiro. São
Paulo: Scipionne, 1989.
FRIEDMAN, Adriana. O Direito de Brincar. 4ª Ed. São
Paulo: Scritta,1998
HUIZINGA, J. Homo Ludens: O jogo como elemento da
cultura. São Paulo: Perspectiva/Edusp, 1997.
KISHIMOTO, Tizuko Morchida. Jogo, Brinquedo,
Brincadeira e a Educação. Ed. Cortez, 2ª Ed. 1997.
LIMA. Laís de. Por que as crianças brincam?
≤www.palavraescuta.com.br/perguntas/por-quecrianças-brincam.htm≥
MAURICIO, Juliana Tavares Aprender Brincando: O
lúdico
na
Aprendizagem.
≤http://www.profala.com/arteducesp 140. htm≥
OLIVEIRA, Paulo de Salles. Brinquedo e indústria
cultural. Petrópolis: Vozes, 1986.
PINTO, Manuel. A infância como construção social. IN:
SARMENTO, Jacinto (org). As crianças: contextos e
identidades. Minho-Portugal: Centro de Estudos da
Criança, 1997.P.31-73.
36
ROCHA, Maria S. P. de M. L. da. Não brinco mais: a
(dês)construção do brincar no cotidiano educacional.
Ijuí: Unijuí, 2000.
VIGOTSKY, L. S. A formação social da mente. São
Paulo: Martins Fontes, 1989.
http://www.google.com/imagens. Acesso em 17 de
janeiro de 2013.
37
LISTA DE FIGURAS
•
Figura 1 - Índio Bororó em Aquarela de DEBRET:
oridesmrj.blogspot.com.br/2012/07/as-artes-nassociedades-indigenas.html
•
Figura 2 - Negros e Brancos – Cena doméstica
retratada por DEBRET: pos-aula.blogspot.com
•
Figura 3 - Crianças Brincando na Idade Média:
michellyeducacaofisica.blogspot.com
•
Figura 4 - Menino empinado “Pipa ou Papagaio”:
br.pixersize.com
•
Figura
5
-
Crianças
pulando
“Amarelinha”:
brincandonasruas.blogspot.com
•
Figura 6 - Crianças Jogando “Nente” ou “Pedrinhas”:
adrianabalreira.com
•
Figura 7 - Criança ouvindo histórias: paralmdocuidareducacao.blogspot.com
•
Figura 8 - Bebês brincando: revistaescola.abril.com.br
•
Figura 9 - Brinquedo cantado: multimeiosseme.
blogspot.com
•
Figura 10 - Meninos brincando com carrinho feito de
sucata: vastomundo.com.br
•
Figura
11
-
Crianças
mideducacao.blogspot.com
brincando
na
escola:
38
•
Figura 12 - Crianças brincando em Clube de Pôneis:
centenariosporting.com
•
Figura
13
-
Recorte
e
Colagem:
realmadridwallpaper.com
•
Figura
14
-
Construção
com
Blocos:
brinquedoseducativos.net
•
Figura
15
-
Crianças
vendo
Televisão:
conversaentreamigasplus.blogspot.com
•
Figura 16 - Carrinho feito com Sucata (caixas de
fósforos
e
tampinhas
de
garrafas):
professoraivaniferreira.blogspot.com
•
Figura 17 - Crianças praticando Esportes e tocando
Instrumentos Musicais: rj.gov.br.
•
Figura 18 - Tinta para Pintura a Dedo: unalu.com.br
•
Figura
19
-
Tinta
para
Maquiagem
Artística:
maquiagemartistica.zip.net
•
Figura 20 - Recorte e Colagem: revistaea.org
•
Figura 21 - Lúdico na Dramatização: g1.globo.com
39
ÍNDICE
FOLHA DE ROSTO--------------------------------------------------------------------------- 2
AGRADECIMENTO--------------------------------------------------------------------------- 3
DEDICATÓRIA--------------------------------------------------------------------------------- 4
RESUMO---------------------------------------------------------------------------------------- 5
METODOLOGIA --------------------------------------------------------------------------------6
SUMÁRIO---------------------------------------------------------------------------------------- 7
INTRODUÇÃO---------------------------------------------------------------------------------- 8
CAPÍTULO I
O TRABALHO COM LÚDICO PSICOMOTRICISTA
ATRAVÉS DE HISTÓRIAS----------------------------------------------------------------- 10
1.1. - O brincar e a história cultural------------------------------------------------------- 10
1.1.1.- o Lúdico Psicomotricista na Miscigenação
Ética do Brasil -----------------------------------------------------------------------------------10
1.2.- O Lúdico Psicomotricista na Antiguidade------------------------------------------11
1.3.- O brincar e a História Cultural------------------------------------------------------- 13
1.3.1. O Lúdico Psicomotricista na 1ª Infância----------------------------------------- 14
40
CAPÍTULO II
O LÚDICO PSICOMOTRICISTA E O RESGATE DA
HISTÓRIA DO SUJEITO --------------------------------------------------------------------18
2.1. - Concepção de crianças------------------------------------------------------------- 19
2.2. - Preparação das escolas no âmbito social
Psicomotricista--------------------------------------------------------------------------------- 20
2.3. Criatividade e Ludicidade Psicomotricista
uma combinação perfeita-------------------------------------------------------------------- 21
CAPÍTULO III
O LÚDICO PSICOMOTRICISTA NA CONVIVÊNCIA
ESCOLAR ---------------------------------------------------------------------------------------24
3.1. - Aprender pelo prazer----------------------------------------------------------------- 25
3.2. - Objetivos dos Recursos Metodológicos------------------------------------------ 26
3.2.1.-Televisão-------------------------------------------------------------------------------- 26
3.2.2 – Sucata---------------------------------------------------------------------------------- 26
3.2.3 – Música---------------------------------------------------------------------------------- 27
3.2.4 – Pintura---------------------------------------------------------------------------------- 27
41
3.2.5 - Recorte e Colagem------------------------------------------------------------------- 28
3.3. - O uso do Lúdico na Psicomotricidade-------------------------------------------- 29
CAPÍTULO IV
A IMPORTÂNCIA DO LÚDICO PSICOMOTRICISTA NO
PROCESSO DE ENSINO E DE APRENDIZAGEM NO
PRÉ ESCOLAR E NA ALFABETIZAÇÃO------------------------------------------------30
4.1. - Aos jogos (ou Brincadeiras)--------------------------------------------------------- 31
CONCLUSÃO----------------------------------------------------------------------------------- 32
BIBLIOGRAFIA CONSULTADA------------------------------------------------------------ 34
LISTA DE FIGURAS-------------------------------------------------------------------------- 37
ÍNDICE --------------------------------------------------------------------------------------------39
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