MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO Direcção Regional de Educação do Centro AGRUPAMENTO DE ESCOLAS DR. CORREIA MATEUS LEIRIA PROJECTO CURRICULAR DE AGRUPAMENTO 2010/2011 Direcção Regional de Educação do Centro ÍNDICE 1. Introdução 2. Oferta formativa 3. Horário de funcionamento dos Jardins-de-Infância, Escolas do 1º Ciclo e 2º e 3º Ciclos 4. Estrutura curricular 4.1. Educação Pré-escolar 4.2. Matriz curricular do 1º Ciclo do Ensino básico 4.3. Matriz curricular do 2º Ciclo do Ensino básico 4.3.1. Ensino regular 4.3.2. Curso Básico de Música 4.4. Matriz curricular do 3º Ciclo do Ensino básico 4.4.1. Ensino regular 4.4.2. Curso Básico de Música 4.4.3. Percursos Curriculares Alternativos (PCA 7º e 8º Ano) 4.4.4. Cursos de Educação e Formação (CEF) 4.4.4.1. Desenho Assistido por Computador/Construção Civil (CEF tipo 3) 4.4.4.2. Práticas Técnico-Comerciais (CEF tipo 3) 4.4.4.3. Serralharia Civil (CEF tipo 2) 4.4.4.4. Serviço de Apoio a Crianças e Jovens (CEF tipo 2) 5. Competências essenciais 6. Articulação dos conteúdos disciplinares 7. Orientações para as Áreas Curriculares Não Disciplinares 8. Programas transversais 9. Projectos em desenvolvimento na Escola 10. Actividades de Enriquecimento Curricular 11. Medidas de Apoio Educativo 12. Orientações para os Apoios Educativos 13. Educação Especial 14. Critérios de avaliação 15. Ocupação de alunos por ausência do professor Agrupamento de Escolas Dr. Correia Mateus 2 Direcção Regional de Educação do Centro 1. Introdução O Projecto Curricular de Escola/Agrupamento constitui um instrumento de organização e gestão curricular onde se concretizam as orientações curriculares de âmbito nacional adequadas ao contexto da escola e dos alunos que a frequentam. Em conjunto com o Projecto Educativo e o Plano de Actividades constituem os referenciais para a elaboração do Projecto Curricular de Turma onde se adequam as orientações do Currículo Nacional e do Projecto Curricular do Agrupamento ao contexto de cada turma. 2. Horário de funcionamento dos Jardins-de-Infância, Escolas do 1º Ciclo e 2º e 3º Ciclos Horário Jardins- de-Infância a) Funcionamento a) Componente Educativa Andrinos 8:30 às 18:30 9:00 às 12:00 e 13:30 às 15:30 Campo Amarelo 8:30 às 18:30 9:00 às 12:00 e 13:30 às 15:30 Pousos 8:30 às 19:00 9:00 às 12:00 e 13:30 às 15:30 Soutocico 7:45 às 18:15 9:30 às 12:30 e 13:30 às 15:30 Vidigal 8:00 às 19:00 9:00 às 12:00 e 13:30 às 15:30 Componente educativa e componente social de apoio à família Horário Escolas do 1º Ciclo Funcionamento Componente Educativa Variável conforme a existência de Tempos Livres 9:00 às 12:00 Arrabal Courelas Estrada Nacional Martinela Paulo VI 13:30 às 15:30 Touria Várzea Vidigal Horário Escola Sede Manhã Tarde 2º e 3º Ciclos 8:30 – 13:30 13:30 – 17:30 Horário de almoço (conforme as turmas): 90 min entre as 12:00 e as 15:00 Agrupamento de Escolas Dr. Correia Mateus 3 Direcção Regional de Educação do Centro 3. Oferta formativa Educação Pré-Escolar Ensino Básico 1º Ciclo Turmas Ensino Regular 1º, 2º, 3º e 4º anos Ensino Regular 5º e 6º Anos Curso Básico de Música 5º e 6º Anos 2º Ciclo Ensino Regular 7º, 8º e 9º Anos Percurso Curricular Alternativo (PCA) 3º Ciclo Cursos de Educação e Formação (CEF) 7º e 8º Anos Desenho Assistido por Computador/Construção Civil 9º Ano Práticas Técnico-Comerciais 9º Ano Serralharia Civil 9º Ano Serviço de apoio a crianças e jovens 9º Ano Ensino Regular Decreto-Lei nº 6/2001, de 18 de Janeiro, com as alterações introduzidas pelo Decreto-Lei nº 209/2002, de 17 de Outubro. Curso Básico de Música Portaria n.º 691/2009, de 25 de Junho O Agrupamento mantém um protocolo de cooperação com a Sociedade Artística e Musical Pousence (SAMP). No âmbito deste protocolo procedeu-se à implementação do Curso Básico de Música, actualmente com 1 turma, no 5º, 6º e 7º ano de escolaridade, respectivamente, no total de 3 turmas. Percursos Curriculares Alternativos (PCA) Despacho Normativo nº 1/2006, de 6 de Janeiro As turmas com percursos curriculares alternativos destinam-se a grupos específicos de alunos até aos 15 anos de idade, inclusive, que se apresentem em qualquer das seguintes situações: a) Ocorrência de insucesso escolar repetido; b) Existência de problemas de integração na comunidade escolar; c) Ameaça de risco de marginalização, de exclusão social ou abandono escolar; d) Registo de dificuldades condicionantes da aprendizagem, nomeadamente: forte desmotivação, elevado índice de abstenção, baixa auto-estima e falta de expectativas relativamente à aprendizagem e ao futuro, bem como o desencontro entre a cultura escolar e a sua cultura de origem. No presente ano lectivo existem na EB 2,3 Dr. Correia Mateus 1 turma de PCA no 7º ano de escolaridade e outra no 8º ano de escolaridade. Cursos Educativos e Formativos (CEF) Agrupamento de Escolas Dr. Correia Mateus 4 Direcção Regional de Educação do Centro Despacho Conjunto nº 453/2004, de Julho de 2004 Despacho n.º 12568/2010 Os cursos de educação e formação destinam-se, preferencialmente, a jovens com idade igual ou superior a 15 anos, em risco de abandono escolar ou que já abandonaram antes da conclusão da escolaridade obrigatória, bem como àqueles que, após a conclusão da escolaridade obrigatória, não possuindo uma qualificação profissional, pretendam adquiri-la para ingresso no mundo do trabalho. CEF - Cursos de tipo 2 - Destinam-se a jovens com o 6º ano de escolaridade, 7º ano de escolaridade (com ou sem aproveitamento) ou com frequência do 8º ano de escolaridade. - Têm a duração de dois anos. - Conferem o 9º ano de escolaridade e uma qualificação profissional de nível 2. Decorrem, actualmente, no Agrupamento os cursos de Serralharia Civil e Serviço de Apoio a Crianças e Jovens, no seu 2º ano. CEF - Cursos de tipo 3 - Destinam-se a jovens com o 8º ano de escolaridade ou com frequência do 9º ano de escolaridade. - Têm a duração de um ano. - Conferem o 9º ano de escolaridade e uma qualificação profissional de nível 2. Decorrem, actualmente, no Agrupamento os cursos de Desenho Assistido por Computador/Construção Civil e Práticas Técnico-Comerciais. 4. Estrutura curricular 4.1. Educação Pré-escolar Áreas de conteúdo Carga horária semanal Formação pessoal e social Conhecimento do Mundo Linguagem Oral e Abordagem à Escrita Matemática Expressão e comunicação 25 h Expressão Musical Expressão Dramática Expressão Motora Componente de Apoio à Família Variável 4.2. Matriz curricular do 1º Ciclo do Ensino básico COMPONENTES DO CURRÍCULO Carga horária semanal Áreas curriculares disciplinares: Educação para a cidadania Língua Portuguesa Matemática Estudo do Meio Agrupamento de Escolas Dr. Correia Mateus 8h 7h 5h 5 Direcção Regional de Educação do Centro Expressões: - Artísticas - Físico-Motoras 5h Áreas curriculares não disciplinares (a): Área de Projecto Estudo Acompanhado Formação Cívica Formação Pessoal e Social Total 25 h Actividades de enriquecimento (b) - Inglês: 1º e 2º anos 3º e 4º anos - Actividade Física e Desportiva: 1º, 2º, 3º e 4º anos - Educação Musical: 1º e 2ºanos 3º e 4º anos - Apoio ao Estudo: 1º, 2º, 3º e 4º anos 2x45 min 3x45 min 3x45 min 3x45 min 2x45 min 2x45 min (a) - Estas áreas devem ser desenvolvidas em articulação entre si e com as áreas disciplinares, incluindo uma componente de trabalho dos alunos com as tecnologias de informação e da comunicação, e constar explicitamente do projecto curricular da turma. (b) - Actividades de carácter facultativo. O trabalho a desenvolver pelos alunos integrará, obrigatoriamente, actividades experimentais e actividades de pesquisa adequadas à natureza das diferentes áreas, nomeadamente no ensino das ciências. 4.3. Matriz curricular do 2º Ciclo do Ensino básico 4.3.1. Ensino regular Carga horária semanal (x 90 min) (a) COMPONENTES DO CURRÍCULO 5º Ano 6º Ano Total Ciclo 2 2 1 2 2 1,5 10,5 2 1,5 2 1,5 7 2 1 2 1 6 1,5 1,5 3 0,5 0,5 1 1 1,5 0,5 1 1 0,5 5 0,5 0,5 1 17 17 34 Áreas curriculares disciplinares Línguas e Estudos Sociais Língua Portuguesa Língua Estrangeira História e Geografia de Portugal Matemática e Ciências Matemática Ciências da Natureza (b) Educação Artística e Tecnológica Educação Visual e Tecnológica (c) Educação Educação Musical para a Educação Física cidadania Educação Moral e Religiosa (d) Áreas curriculares não disciplinares (e) Área de Projecto Estudo Acompanhado Formação Formação Cívica Pessoal e Social A decidir pela escola: Informática Total Actividades de enriquecimento (f) Agrupamento de Escolas Dr. Correia Mateus 6 Direcção Regional de Educação do Centro (a) - Carga horária semanal refere-se a tempo útil de aula e está organizada em períodos de 90 minutos. (b) - Na disciplina de Ciências da Natureza existe desdobramento da turma, no tempo correspondente a um bloco de noventa minutos, de modo a permitir a realização de trabalho experimental. (c) - A leccionação de Educação Visual e Tecnológica estará a cargo de dois professores. (d)- Disciplina de frequência facultativa (e) - Estas áreas devem ser desenvolvidas em articulação entre si e com as áreas disciplinares, incluindo uma componente de trabalho dos alunos com as tecnologias de informação e da comunicação, e constar explicitamente do projecto curricular da turma. A área de projecto e o estudo acompanhado são assegurados por equipas de dois professores da turma, preferencialmente de áreas científicas diferentes. (f)- Actividades de carácter facultativo. O trabalho a desenvolver pelos alunos integrará, obrigatoriamente, actividades experimentais e actividades de pesquisa adequadas à natureza das diferentes áreas ou disciplinas, nomeadamente no ensino das ciências. 4.3.2. Curso Básico de Música Carga horária semanal (x 90 min) (b) COMPONENTES DO CURRÍCULO (a) 5º Ano 6º Ano Total Ciclo 2 2 1 2 2 1 10 2 1,5 2 1,5 7 1 1 2 1 1 1,5 1 1 1,5 2 2 3 1,5 1,5 3 0,5 0,5 1 1 0,5 1 0,5 2 1 17 17 33 Áreas curriculares disciplinares Línguas e Estudos Sociais Língua Portuguesa Língua Estrangeira História e Geografia de Portugal Matemática e Ciências Matemática Ciências da Natureza (b) Educação Artística e Tecnológica Educação Visual e Tecnológica (c) Educação Formação Vocacional (d) para a Formação Musical cidadania Instrumento Classes de conjunto (e) Educação Física Educação Moral e Religiosa (f) Áreas curriculares não disciplinares Formação Área de Projecto (g) Pessoal Formação Cívica e Social Total Actividades de enriquecimento (h) (a) O trabalho a desenvolver pelos alunos nas diversas componentes do currículo integrará, obrigatoriamente, actividades experimentais e actividades de pesquisa adequadas à natureza das diferentes áreas ou disciplinas. (b) A carga horária semanal refere -se a tempo útil de aula e está organizada em períodos de noventa minutos. (c) Sob a designação de Técnicas de Dança incluem -se as seguintes técnicas: técnica de dança clássica, técnica de dança contemporânea e técnica de dança moderna, podendo os estabelecimentos de ensino artístico especializado, de acordo com o seu projecto pedagógico, desenvolver mais aprofundadamente uma das técnicas de dança, assegurando, contudo, o desenvolvimento das competências de base específicas das várias técnicas. (d) Atendendo à natureza da disciplina, poderá ser leccionada por mais de um professor desde que tal não implique, no somatório dos horários dos professores da disciplina, mais do que as horas previstas para a leccionação da mesma. (e) A carga horária semanal da disciplina de Práticas Complementares de Dança pode ser reduzida para 0,5 unidade lectiva, sendo o tempo lectivo remanescente gerido de forma flexível pela escola, dentro do mesmo período lectivo. Esta alteração deve constar do horário dos alunos e ser dada a conhecer aos encarregados de educação. (f) Disciplina de Oferta de Escola, a ser criada nos termos do artigo 4.º da presente portaria. (g) Disciplina de frequência facultativa, nos termos do n.º 5 do artigo 5.º do Decreto -Lei n.º 6/2001, de 18 de Janeiro. (h) Esta área curricular deve desenvolver projectos de natureza artística, em articulação com as diversas disciplinas do currículo, e constar explicitamente do projecto curricular de turma. A Área de Projecto é assegurada por um professor da turma, da área de ensino artístico especializado. Agrupamento de Escolas Dr. Correia Mateus 7 Direcção Regional de Educação do Centro (i) Actividades de carácter facultativo, nos termos do artigo 9.º do Decreto -Lei n.º 6/2001, de 18 de Janeiro. 4.4. Matriz curricular do 3º Ciclo do Ensino Básico 4.4.1. Ensino regular COMPONENTES DO CURRÍCULO Carga horária semanal (x 90 min) (a) 7º Ano 8º Ano 9º Ano Total Ciclo 2 2 2 6 1,5 2* 1,5* 1,5 1,5 1 8+1* Ciências Humanas e Sociais: História Geografia 1 1 1,5 1 1,5 1 7 Matemática 2 2 2 6 Ciências Físicas e Naturais: Ciências Naturais Ciências Físico-Químicas (b) 1 1 (b) 1 1 (b) 1 1,5 Educação Artística: Educação Visual Oferta da escola: - Oficina de Expressão Dramática ou - Artes e Tecnologias Artísticas (c) 1 (c) 1 Educação Tecnológica (c) 1 (c) 1 1,5 1,5 Áreas curriculares disciplinares: Língua Portuguesa Língua Estrangeira: - LE1 – Inglês - LE2 – Francês * A decidir pela escola (0,5): 7º-Francês,8º-Inglês Educação para a cidadania Educação Física Introdução às Tecnologias de Informação e Comunicação Educação Moral e Religiosa (e) Áreas curriculares não disciplinares (f) Formação Área de Projecto Pessoal Estudo Acompanhado e Social Formação Cívica. Total 6,5 (d) 1,5 5,5 1,5 4,5 1 1 0,5 0,5 0,5 1,5 1 1 0,5 1 1 0,5 0,5 1 0,5 7 18 18 18 54 Actividades de enriquecimento (g) (a) - Carga horária semanal refere-se a tempo útil de aula e está organizada em períodos de 90 minutos. (b) - Nestas disciplinas existe desdobramento da turma, no tempo correspondente a um bloco de noventa minutos, de modo a permitir a realização de trabalho experimental. (c) - Nos 7º e 8º anos, os alunos têm Educação Visual ao longo do ano lectivo. As disciplinas de Educação Tecnológica e a segunda disciplina de Educação Artística, oferta da escola, são semestrais, as turmas são desdobradas em dois turnos, trocando, depois a meio do ano lectivo. Em cada uma das disciplinas a leccionação do turno respectivo estará a cargo de um único professor. (d) - No 9.º ano, do conjunto das disciplinas que integram os domínios artísticos e tecnológicos, os alunos escolhem uma única disciplina das que frequentaram nos 7º e 8º anos. (e) - Disciplina de frequência facultativa (f) - Estas áreas devem ser desenvolvidas em articulação entre si e com as áreas disciplinares, incluindo uma componente de trabalho dos alunos com as tecnologias de informação e da comunicação, e constar explicitamente do projecto curricular da turma. A área de projecto e a área de estudo acompanhado são asseguradas, cada uma, por um professor. (g) - Actividades de carácter facultativo O trabalho a desenvolver pelos alunos integrará, obrigatoriamente, actividades experimentais e actividades de pesquisa adequadas à natureza das diferentes áreas ou disciplinas, nomeadamente no ensino das ciências. Agrupamento de Escolas Dr. Correia Mateus 8 Direcção Regional de Educação do Centro 4.4.2. Curso Básico de Música COMPONENTES DO CURRÍCULO (a) Carga horária semanal (x 90 min) (b) 7º Ano 8º Ano 9º Ano Total Ciclo 2 2 2 6 1 1,5 1,5 1 1,5 1 7,5 Ciências Humanas e Sociais: História Geografia 1 1 1 1 1 1 6 Matemática 2 2 2 6 Ciências Físicas e Naturais: Ciências Naturais Ciências Físico-Químicas 1 1 1 1 1 1,5 6,5 1 1 - 2 1 1 1,5 1 1 1,5 1 1 1,5 3 3 4,5 1,5 1,5 1,5 4,5 0,5 0,5 0,5 1,5 1 0,5 1 0,5 1 0,5 3 1,5 18,5 18,5 18 55 Áreas curriculares disciplinares: Língua Portuguesa Língua Estrangeira: - LE1 – Inglês - LE2 – Francês Educação para a cidadania Educação Artística: Educação Visual Formação Vocacional (c) Formação Musical Instrumento Classes de conjunto (d) Oferta da escola (e) Educação Física Educação Moral e Religiosa (f) Áreas curriculares não disciplinares Formação Área de Projecto(g) Pessoal Formação Cívica. e Social Total Actividades de enriquecimento (h) (a) O trabalho a desenvolver pelos alunos nas diversas componentes do currículo integrará, obrigatoriamente, actividades experimentais e actividades de pesquisa adequadas à natureza das diferentes áreas ou disciplinas. (b) A carga horária semanal refere -se a tempo útil de aula e está organizada em períodos de noventa minutos. (c) A componente inclui, para além dos tempos lectivos mínimos constantes em cada disciplina, 0,5 unidade lectiva que pode, em função do projecto de escola, ser integrada na disciplina de Formação Musical, na disciplina de Classes de Conjunto, ou ser destinada à criação de uma disciplina de Oferta de Escola. (d) Sob a designação de Classes de Conjunto, incluem -se as seguintes práticas de música em conjunto: Coro, Música de Câmara e Orquestra. (e) Disciplina de Oferta de Escola, a ser criada nos termos do artigo 4.º da presente portaria. (f) Disciplina de frequência facultativa, nos termos do n.º 5 do artigo 5.º do Decreto -Lei n.º 6/2001, de 18 de Janeiro. (g) Esta área curricular deve desenvolver projectos de natureza artística, em articulação com as diversas disciplinas do currículo, e constar explicitamente do projecto curricular de turma. A Área de Projecto é assegurada por um professor da turma, da área de ensino artístico especializado. (h) Actividades de carácter facultativo, nos termos do artigo 9.º do Decreto -Lei n.º 6/2001, de 18 de Janeiro. 4.4.3. Percursos Curriculares Alternativos PCA - 7º e 8º Anos em 2010/2011 Tipo de formação Escolar Áreas curriculares disciplinares e não disciplinares Língua Portuguesa Agrupamento de Escolas Dr. Correia Mateus Carga horária semanal (x90 min) 7º Ano 8º Ano 9º Ano Total ciclo 2 2 - - 9 Direcção Regional de Educação do Centro Artística e vocacional Língua Estrangeira I - Inglês 1 1 - - Língua Estrangeira II - Francês 1 1 - - História e Geografia 2 2 - - Matemática 2 2 - - Ciências Naturais/ Ciências Físico-Químicas 1,5 1,5 - - Educação Física 1,5 1,5 - - Formação Cívica 0,5 1 - - Educação Moral e Religiosa (facultativo) 0,5 0,5 - - Oficina de Projecto 1,5 1 - - Oficina de Informática 3 - - - Educação Visual 1 - - - Oficina de Expressão Dramática - 1,5 - - Arte e Design - 2 - - Introdução às Tecnologias de Informação e Comunicação - 1 - - 17,5 18 - - Total Actividades de enriquecimento (facultativo) 4.4.4. Cursos de Educação e Formação 4.4.4.1. Desenho Assistido por Computador/Construção Civil (CEF tipo 3) Componentes de formação Áreas de Competência Línguas, Cultura e Comunicação Sócio-cultural Cidadania e Sociedade Ciências Aplicadas Científica Tecnológica Tecnologias Específicas Prática Disciplinas/domínios Horas de formação Língua Portuguesa 45 Língua Estrangeira - Inglês 45 Tecnologias de Informação e Comunicação 21 Cidadania e Mundo Actual 21 Higiene, Saúde e Segurança no Trabalho 30 Educação Física 30 Matemática Aplicada 45 Artes Visuais 21 Desenho de Construção Civil e Informática 315 Desenho de Arquitectura 197 Desenho de Especialidades 150 Medições, Orçamentos e Preparação de Obra 70 Estágio em contexto de Trabalho 210 Agrupamento de Escolas Dr. Correia Mateus 10 Direcção Regional de Educação do Centro Formação Cívica (oferta da escola – 45 min semanais) Total 1200 Certificação Profissional: Qualificação Profissional de Nível 2 Saída Profissional: Operador de CAD / Construção Civil Área de Formação: Construção civil e engenharia civil Perfil Visado/Saída Profissional: O/a operador/a de CAD/construção civil é o/a profissional que, no domínio das técnicas e processos de construção, e no respeito pelas normas do Ambiente, Higiene e Segurança, operando os meios informáticos, executa o desenho de projecto de construção civil (desenho de projecto de arquitectura, estruturas, redes e instalações). Actividades Principais: - Executa desenho de projecto de arquitectura; - Executa desenho de projecto de estruturas, redes e instalações; - Executa medições e quantifica materiais. 4.4.4.2. Práticas Técnico-Comerciais (CEF tipo 3) Componentes de formação Áreas de Competência Línguas, Cultura e Comunicação Sócio-cultural Cidadania e Sociedade Científica Disciplinas/domínios Total horas Língua Portuguesa 45 Língua Estrangeira - Inglês 45 Tecnologias de Informação e Comunicação 21 Cidadania e Mundo Actual 21 Higiene, Saúde e Segurança no Trabalho 30 Educação Física 30 Matemática Aplicada 45 Actividades Económicas 21 Stocks e Merchandising 225 Técnicas de Atendimento 143 Serviço Pós-venda 270 Procedimentos Administrativos no Contexto Comercial 94 Estágio em contexto de Trabalho 210 Ciências Aplicadas Tecnologias Específicas Tecnológica Prática Formação Cívica (oferta da escola – 45 min semanais) Total 1200 Certificação Profissional: Qualificação Profissional de Nível 2 Saída Profissional: Empregado / Assistente Comercial Área de Formação: Comércio Perfil Visado/Saída Profissional: Empregado / Assistente Comercial Agrupamento de Escolas Dr. Correia Mateus 11 Direcção Regional de Educação do Centro 4.4.4.3. Serralharia Civil (CEF tipo 2) 2º ano do curso em 2010/2011 Componentes de formação Horas de formação Áreas de Competência Línguas, Cultura e Comunicação Disciplinas/domínios 1º ano 2º ano Língua Portuguesa 99 93 Língua Estrangeira - Inglês 99 93 49,5 46,5 Cidadania e Mundo Actual 99 93 Higiene, Saúde e Segurança no Trabalho 30 - Educação Física 49,5 46,5 Matemática Aplicada 124 89 Físico-Química 74 46 Trabalhos Oficinais 128 122 90 83 102 95 Trabalho em Chapa Fina 77 71 Estágio em contexto de Trabalho (c) ---- 210 1021 1088 Tecnologias de Informação e Comunicação Sócio-cultural Cidadania e Sociedade Ciências Aplicadas Científica Prática Montagem e Reparação de Estruturas Metálicas em Perfis Montagem e Reparação de Estruturas Metálicas em Tubos e Chapas Formação Cívica (oferta da escola – 45 min semanais) Total Certificação Profissional: Qualificação Profissional de Nível 2 Saída Profissional: Serralheiro Civil Área de Formação: Metalurgia e metalomecânica Perfil Visado/Saída Profissional: Serralheiro Civil Agrupamento de Escolas Dr. Correia Mateus 12 Direcção Regional de Educação do Centro 4.4.4.4. Serviço de Apoio a Crianças e Jovens (CEF tipo 2) 2º ano do curso em 2010/2011 Componentes de formação Horas de formação Áreas de Competência Línguas, Cultura e Comunicação Disciplinas/domínios 1º ano 2º ano Língua Portuguesa 99 93 Língua Estrangeira - Inglês 99 93 49,5 46,5 Cidadania e Mundo Actual 99 93 Higiene, Saúde e Segurança no Trabalho 30 - Educação Física 49,5 46,5 Matemática Aplicada 124 89 Psicologia 74 46 Acompanhamento de Crianças 80 80 Assistência a Crianças no Domicilio 70 70 Abordagem Social e ATL 123 123 Acompanhamento de Creches e Jardins 126 126 Estágio em contexto de Trabalho (c) ---- 210 1023 1116 Tecnologias de Informação e Comunicação Sócio-cultural Cidadania e Sociedade Ciências Aplicadas Científica Prática Formação Cívica (oferta da escola – 45 min semanais) Total Certificação Profissional: Qualificação Profissional de Nível 2 Saída Profissional: Tem como actividades principais: vigiar e acompanhar uma ou mais crianças; acompanhar, vigiar e apoiar crianças em Actividades de Tempos Livres; cuidar de crianças no seu próprio domicílio. Área de Formação: Práticas da Acção Educativa Perfil Visado/Saída Profissional: O Acompanhante de Crianças é o profissional que, no respeito de imperativos de segurança e deontologia profissional, cuida de crianças durante as suas actividades, refeições e horas de repouso, vigiando e orientando comportamentos e actividades e cuidando da higiene, vestuário, alimentação e acompanhamento em passeios, excursões e visitas. 5. Competências essenciais Competências Gerais a desenvolver na Educação Pré-Escolar 1. Promover o desenvolvimento pessoal e social da criança com base em experiências de vida comunitária numa perspectiva de educação para a cidadania; 2. Fomentar a inserção da criança em grupos sociais diversos, no respeito pela pluralidade das culturas, favorecendo uma progressiva consciência como membro da comunidade; 3. Contribuir para a igualdade de oportunidades no acesso à escola e para o sucesso da aprendizagem; Agrupamento de Escolas Dr. Correia Mateus 13 Direcção Regional de Educação do Centro 4. Estimular o desenvolvimento global da criança no respeito pelas suas características individuais, incutindo comportamentos que favoreçam aprendizagens significativas e diferenciadas; 5. Desenvolver a expressão e a comunicação através de linguagens múltiplas como meios de relação, de informação, de sensibilização estética e de compreensão do mundo; 6. Despertar a curiosidade e o pensamento crítico; 7. Proporcionar à criança ocasiões de bem-estar e de segurança, nomeadamente no âmbito da saúde individual e colectiva; 8. Proceder à despistagem de inadaptações, deficiências ou precocidades e promover a melhor orientação e encaminhamento da criança; 9. Incentivar a participação das famílias no processo educativo e estabelecer relações de efectiva colaboração com a comunidade. Competências gerais a desenvolver ao longo do ensino básico 1. Mobilizar saberes culturais, científicos e tecnológicos para compreender a realidade e abordar situações e problemas do quotidiano; 2. Usar adequadamente linguagens das diferentes áreas do saber cultural, científico e tecnológico, para se expressar; 3. Usar correctamente a língua portuguesa para comunicar de forma adequada e para estruturar pensamento próprio; 4. Usar línguas estrangeiras para comunicar adequadamente em situações do quotidiano e para apropriação de informação; 5. Adoptar metodologias personalizadas de trabalho e de aprendizagem adequadas a objectivos visados; 6. Pesquisar, seleccionar e organizar informação para transformar em conhecimento mobilizável; 7. Adoptar estratégias adequadas à resolução de problemas e à tomada de decisões; 8. Realizar actividades de forma autónoma, responsável e criativa; 9. Cooperar com os outros em tarefas e projectos comuns; 10. Relacionar harmoniosamente o corpo com o espaço, numa perspectiva pessoal e interpessoal promotora da saúde e da qualidade de vida. As competências específicas de cada área disciplinar constam das Orientações Curriculares para a Educação Pré-Escolar e Ensino Básico. 6. Articulação dos conteúdos disciplinares Esta articulação, vertical e horizontal, efectua-se entre a Educação Pré-Escolar e o 1º CEB, entre os 1º, 2º e 3º CEB, a nível de Departamento Curricular e Grupo Disciplinar e entre as várias disciplinas, concretizando-se na elaboração dos Projectos Curriculares de Turma. Agrupamento de Escolas Dr. Correia Mateus 14 Direcção Regional de Educação do Centro 7. Orientações para as Áreas Curriculares Não Disciplinares (Despacho nº 19308/2008 de 21 de Julho) Pretende-se que o trabalho a realizar nestas áreas contribua para uma intervenção conjugada dos docentes, materializada no Projecto Curricular de Turma quer através da mobilização de experiências, metodologias, e instrumentos de trabalho, quer ao nível dos materiais regularmente utilizados na prática pedagógica. Estudo Acompanhado O tempo atribuído ao Estudo Acompanhado deve ser utilizado parcialmente para apoio aos projectos em curso, designadamente: Desenvolvimento do Plano da Matemática; Apoio aos alunos com Português Língua Não Materna; Realização de actividades no âmbito dos planos de recuperação, desenvolvimento e de acompanhamento dos alunos; Programas definidos a nível da escola. A Área de Estudo Acompanhado deve ser assegurada pelo professor titular de turma, no caso do 1.º ciclo e, preferencialmente, pelos grupos de recrutamento de Língua Portuguesa e de Matemática, nos 2.º e 3.º ciclos. Tendo em conta a diversidade de experiências vividas nas escolas e atendendo à sua importância para a promoção da melhoria das aprendizagens, a área de Estudo Acompanhado pode integrar, entre outras, as seguintes modalidades: Desenvolvimento de Planos Individuais de Trabalho e estratégias de pedagogia diferenciada de modo a estimular alunos com diferentes capacidades; Programas de tutoria para apoio a estratégias de estudo, orientação e aconselhamento do aluno; Actividades de compensação e de recuperação; Actividades de ensino específico da Língua Portuguesa para alunos oriundos de países estrangeiros. A Área de Estudo Acompanhado deve ser planeada, desenvolvida e avaliada, quando necessário, em articulação com outros técnicos de educação e envolvendo igualmente os pais ou encarregados de educação, e os alunos. Área de Projecto A Área de Projecto tem como finalidade o desenvolvimento da capacidade de organizar a informação, pesquisar e intervir na resolução de problemas e compreender o mundo actual através do desenvolvimento de projectos que promovam a articulação de saberes de diversas áreas curriculares. Ao longo do ensino básico, em Área de Projecto e em Formação Cívica devem ser desenvolvidas competências nos seguintes domínios: Educação para a saúde e sexualidade; Educação ambiental; Educação para o consumo; Educação para a sustentabilidade; Conhecimento do mundo do trabalho e das profissões e educação para o empreendorismo; Educação para os direitos humanos; Educação para a igualdade de oportunidades; Educação para a solidariedade; Educação rodoviária; Educação para os media; Dimensão europeia da educação. Agrupamento de Escolas Dr. Correia Mateus 15 Direcção Regional de Educação do Centro No 8.º ano de escolaridade, a Área de Projecto deve destinar um tempo lectivo de noventa minutos à utilização das Tecnologias da Informação e da Comunicação (TIC). Área de Projecto nos 2º e 3º ciclos - Projecto de Promoção e Educação para a Saúde (PES) O Projecto de Promoção e Educação para a Saúde será desenvolvido na Área de Projecto e tem como objectivo “Promover a criação de hábitos e comportamentos, com vista à manutenção de uma vida saudável quer do indivíduo, quer da própria comunidade onde se insere”. Formação Cívica Nos 2º e 3º Ciclos, a área disciplinar da Formação Cívica deve ser atribuída aos Directores de Turma e o seu tempo curricular utilizado para, através da participação dos alunos: Regular os problemas de aprendizagem e da vida da turma; Desenvolver projectos no âmbito da cidadania e participação cívica (tendo em conta os domínios já referidos). O módulo de Cidadania e Segurança deve ser trabalhado na área da Formação Cívica, em cinco blocos de 90 minutos, ao longo do 5.º ano de escolaridade, de acordo com uma sequência e um calendário a definir pela escola e tendo em conta as orientações da Direcção-Geral de Inovação e de Desenvolvimento Curricular. O trabalho a realizar em cada uma das áreas curriculares não disciplinares deve obedecer a uma planificação que deverá figurar no respectivo projecto curricular de turma, com a identificação das competências a desenvolver, as experiências de aprendizagem e a respectiva calendarização. 8. Programas Transversais São implementados de forma transversal os programas: “Ser Cidadão é…” no âmbito da Educação para a Cidadania “Afecto (s) e Sexualidades” no âmbito da Educação para a Sexualidade Os programas e a sua avaliação devem constar dos Projectos Curriculares de Turma. 9. Projectos na escola Os diversos projectos integram actividades com alunos, como modalidades de apoio educativo, actividades de enriquecimento e complemento curriculares e ocupação educativa dos tempos escolares. Podem também incluir actividades dos professores na sua componente de estabelecimento. Plano de Acção da Matemática (PAM) Oficina da Matemática Oficina do Comportamento Plano Nacional de Leitura (PNL) Português Língua Não Materna (PLNM) BE/CRE Clube de Jornalismo Promoção e Educação para a Saúde (PES) Agrupamento de Escolas Dr. Correia Mateus 16 Direcção Regional de Educação do Centro Desporto Escolar O Melhor do Mundo são as Crianças – Parceria com o Hospital de Sto André Comenius - Parceria entre escolas europeias Parlamento Jovem 2010-2011 Plano Tecnológico da Educação (Portáteis, Site da Escola, Plataforma Moodle, Gato) Sala de Estudo (para ocupação educativa dos tempos escolares em caso de falta de professores e outras actividades). 10. Actividades de Enriquecimento Curricular (Actividades de frequência facultativa) 1º Ciclo (Despacho n.º 14460/2008) Inglês Actividade física e desportiva Educação musical Apoio ao estudo 2º e 3º Ciclos Desporto Escolar (xadrez, badmington, basquetebol, ténis de mesa, boccia, futsal,) 11. Clube de Jornalismo Clube de Astronomia BE/CRE (livros, computadores, CD’s, DVD’s, jogos, concursos) Projecto Comenius Medidas de Apoio Educativo O Despacho Normativo nº 50/2005, de 9 Novembro, define, no âmbito da avaliação sumativa interna, princípios de actuação e normas orientadoras para a implementação, acompanhamento e avaliação dos planos de recuperação, de acompanhamento e de desenvolvimento como estratégia de intervenção com vista ao sucesso educativo dos alunos. As actividades a desenvolver no âmbito dos planos de recuperação e de acompanhamento devem atender às necessidades do aluno ou do grupo de alunos e são de frequência obrigatória. As medidas de apoio a implementar poderão ser, entre outras: Pedagogia diferenciada na sala de aula Actividades de compensação Actividades de enriquecimento Aulas de recuperação (Apoio educativo) Tutoria para apoio a estratégias de estudo, orientação e aconselhamento do aluno Agrupamento de Escolas Dr. Correia Mateus 17 Direcção Regional de Educação do Centro Utilização do Estudo Acompanhado no reforço das aprendizagens (preferência LP/M) Português Língua Não Materna para alunos estrangeiros Oficina do Comportamento Acompanhamento por técnicos especializados: - Consulta de desenvolvimento no HSA - GAAF (a partir de Janeiro de 2009) 12. Orientações para os Apoios Educativos De acordo com o Despacho n.º 19117/2008, de 17 de Julho o apoio educativo deve, sempre que possível, ser prestado pelo professor titular de turma ou disciplina. No 1º Ciclo do Ensino Básico, as horas dos AE são atribuídas aos docentes titulares de turma. Nos 2º e 3º ciclos, os professores têm 2 tempos destinados a apoio educativo e de enriquecimento e complemento curricular ou 1 tempo quando abrangidos pela redução de componente lectiva (nº 3 do Artº 79 do ECD), possibilitando-se assim que todos os docentes tenham, no seu horário, tempos disponíveis para apoio aos seus alunos. As propostas para Apoio Educativo (AE) devem ser geridas em Conselho de Turma de acordo com os seguintes critérios: 1ª Prioridade - AE como medida de recuperação 2ª Prioridade - AE para apoio pontual e esclarecimentos de dúvidas Podem ainda ser propostas actividades de enriquecimento e complemento curricular (AECC) (clubes, projectos ou outras iniciativas desde que incluam reforço das aprendizagens). Os alunos devem: Beneficiar de actividades de apoio educativo (disciplina ou tutoria), quando lhe forem diagnosticadas dificuldades significativas pelos professores do Conselho de Turma. Frequentar de modo assíduo, pontual e empenhado as aulas de apoio, fazendo-se acompanhar do material necessário às mesmas. O Director de Turma deve: Registar em documento próprio os apoios educativos – Grelha dos AE; Entregar as propostas no Conselho Executivo para ser feita a gestão de horários e salas; Colocar no Livro de Ponto a Grelha dos AE; Comunicar aos Encarregados de Educação, via caderneta escolar, os apoios educativos propostos pelos professores do CT (disciplina ou tutoria, data de início e sala); Registar as faltas no dossier do DT e comunicá-las ao Encarregado de Educação quando o aluno atingir a 3ª falta injustificada (excepto no caso de esclarecimento de dúvidas). Os alunos não são excluídos do AE mas a sua falta de assiduidade deve reflectir-se na avaliação das medidas previstas no seu plano de recuperação ou no PCT. O professor da disciplina/apoio educativo deve: Comunicar ao DT as novas propostas, as alterações, o início e o fim do apoio; Registar no livro de ponto o sumário das aulas de apoio e as faltas dos alunos; Agrupamento de Escolas Dr. Correia Mateus 18 Direcção Regional de Educação do Centro Elaborar um relatório (com nº de aulas, nº de faltas dos alunos, estratégias/actividades e avaliação) por turma e por período (modelo a disponibilizar na Reprografia) que será dado a conhecer nas reuniões de CT. Os docentes que não estejam a apoiar alunos nos termos descritos, devem cumprir os tempos atribuídos no seu horário na sala de estudo. Os docentes podem ainda ver atribuídas, nos tempos destinados ao Apoio Educativo, as funções de acompanhamento de alunos em cumprimento de um Plano Individual de Trabalho, nos termos do Artigo 22.º do Estatuto do Aluno do Ensino Básico e Secundário (efeitos da ultrapassagem do limite de faltas injustificadas). Os docentes dos grupos disciplinares 260 e 620 - Educação Física – devem desenvolver actividades de dinamização interna (atletismo, futsal, basquetebol e rugby) nos tempos atribuídas para Apoio ao Estudo. 13. Educação Especial Decreto-Lei nº 3/ 2008, de 7 de Janeiro População alvo Alunos com Necessidades Educativas de carácter permanente (NEEP) resultante de alterações significativas a nível das funções e estruturas do corpo, bem como de dificuldades acentuadas de acessibilidade ao currículo. Respostas educativas Trabalho de áreas específicas em alunos em situação de ensino regular; Unidades de apoio especializado para a educação de alunos com multideficiência: UNIDADES de Multideficiência Pré-escolar e 1º ciclo 2º e 3º ciclos Nº de alunos 6 8 Nº de professores 2 2 Nº de auxiliares 1 1 Nº de tarefeiras 2 - Recursos técnicos: Terapeuta da Fala Terapeuta Ocupacional Fisioterapeuta – Projecto ELO Áreas especiais Educação Especial Actividade Motora Adaptada Treino Cognitivo Reeducação leitura/Escrita Treino Motor; Agrupamento de Escolas Dr. Correia Mateus 19 Direcção Regional de Educação do Centro Comunicação Aumentativa Projectos e Parcerias Parceria com a CERCILEI – Projecto ELO integração de técnicos no apoio aos alunos NEEP; Parceria com o CRID (Centro de Recursos para a Integração Digital) acompanhamento de alunos das Unidades; Parceria com a APPC – Leiria – terapias diversas dos alunos Desporto escolar (BOCCIA) Leituras e Companhia - BECRE 14. Critérios de avaliação Critérios gerais de avaliação no 1º, 2º e 3º ciclos Competências Essenciais Competências de Conteúdo e de Aprendizagem Competências de Ética Capacidade de evocar o conhecimento (saberes disciplinares); Capacidade para utilizar o conhecimento na resolução de situações problemáticas em diferentes contextos; Capacidade de utilizar diferentes formas de comunicação adequando-as a diferentes contextos e necessidades; Capacidade de usar diversas estratégias de aprendizagem e meios de construir o seu próprio conhecimento; Capacidade de observar, de experimentar, interpretar e avaliar; Capacidade de aprender em interacção com os outros, em diferentes contextos. Capacidade de conhecer normas definidas pela comunidade educativa, reflectir sobre elas e actuar, respeitando-as, em vários contextos, a começar pela sala de aula; Capacidade de convivência, de trabalho, de responsabilização; Capacidade de desenvolver uma hierarquia de valores. Critérios de Avaliação 80% 20% Educação Física, constituindo, assim, situação de excepção: a) 2º CEB – competências de conteúdo e Aprend. = 60% + Ética 40% b) 3º CEB – competências de conteúdo e Aprend. = 70% + Ética 30% Avaliação dos alunos com Currículo Específico Individual (CEI): 50 % Saber Estar 50 % Saber Fazer Avaliação dos alunos da Unidade de Multifediciência - (Currículo Específico Individual) 60 % Saber Estar 40 % Saber Fazer Agrupamento de Escolas Dr. Correia Mateus 20 Direcção Regional de Educação do Centro Área de Projecto Menção Competências O aluno não revela interesse na concepção, realização e avaliação dos projectos Não resolve os problemas que lhe são apresentados nem participa nas actividades de grupo Não Satisfaz Não desenvolve técnicas de pesquisa e de intervenção em torno dos problemas apresentados Não utiliza, em situações reais, os conhecimentos adquiridos nas diversas áreas curriculares O aluno revela interesse na concepção, realização e avaliação dos projectos Resolve os problemas que lhe são apresentados e participa nas actividades de grupo Satisfaz Utiliza os recursos disponíveis e recorre a técnicas de pesquisa Utiliza, em situações reais, os conhecimentos adquiridos nas diversas áreas do saber O aluno revela muito interesse na concepção, realização e avaliação dos projectos Satisfaz Bem Resolve com facilidade os problemas que lhe são apresentados, revelando autonomia e criatividade e participando com muita frequência nas actividades de grupo Utiliza com facilidade os recursos disponíveis e recorre a técnicas de pesquisa diversificadas Utiliza, em situações reais, os conhecimentos adquiridos nas diversas áreas do saber, defendendo e argumentado os seus pontos de vista A estes critérios acrescentam-se os parâmetros dos valores e atitudes que constam dos critérios gerais de avaliação da Escola. Estudo Acompanhado Menção Competências O aluno não participa nas actividades, nem demonstra espírito cooperativo Não revela autonomia Não Satisfaz Não adquire métodos de estudo e de trabalho O aluno participa nas actividades e demonstra espírito cooperativo Revela autonomia Satisfaz Adquire métodos de estudo e de trabalho O aluno participa com muita frequência nas actividades e demonstra espírito cooperativo Satisfaz Bem É autónomo Domina com facilidade os métodos de estudo e de trabalho A estes critérios acrescentam-se os parâmetros dos valores e atitudes que constam dos critérios gerais de avaliação da Escola. Agrupamento de Escolas Dr. Correia Mateus 21 Direcção Regional de Educação do Centro Formação Cívica Menção Competências O aluno não revela interesse nas actividades / debates / projectos propostos Não participa nas actividades / debates / projectos propostos Não Satisfaz Não revela autonomia Não utiliza em situações reais, os conhecimentos adquiridos Não demonstra espírito cívico, nem de cooperação O aluno revela interesse nas actividades / debates / Projectos propostos Participa nas actividades / debates / projectos propostos Satisfaz Revela autonomia Utiliza em situações reais, os conhecimentos adquiridos Demonstra espírito cívico e de cooperação O aluno revela muito interesse nas actividades/ debates / projectos propostos Participa com empenho nas actividades / debates / projectos propostos Satisfaz Bem Revela autonomia Utiliza com facilidade, em situações reais, os conhecimentos adquiridos Demonstra espírito cívico e de cooperação A estes critérios acrescentam-se os parâmetros dos valores e atitudes que constam dos critérios gerais de avaliação da Escola. No início de cada ano lectivo, os Departamentos procedem à elaboração dos Contratos Pedagógicos onde constam os critérios de avaliação das disciplinas e outras informações necessárias. Estes documentos são do conhecimento do aluno e do respectivo encarregado de educação. Terminologia usada nas fichas de avaliação Percentagem Classificação 0 - 19 % Fraco 20 - 49% Não Satisfaz 49 - 69 % Satisfaz 70 - 89 % Satisfaz Bem 90 - 100% Satisfaz Muito Bem Critérios de Transição 2º e 3º Ciclos Níveis < 3 ou NS a) 5º Ano 6º Ano 7º Ano 8º Ano 9º Ano LP + MAT Transita Não Aprovado b) Transita Transita Não Aprovado LP + Outra Disciplina Transita Aprovado Transita Transita Aprovado Agrupamento de Escolas Dr. Correia Mateus 22 Direcção Regional de Educação do Centro MAT + Outra Disciplina Transita Aprovado Transita Transita Aprovado 2 Disciplinas Transita Aprovado Transita Transita Aprovado Não Transita Não Aprovado Não Transita Não Transita Não Aprovado Não Transita Não Transita Não Aprovado Não Transita Não Transita Não Aprovado Transita Transita Não Aprovado Não Transita Não Transita Não Aprovado LP + MAT + Outra Disciplina LP + 2 Outras Disciplinas MAT + 2 Outras Disciplinas Não Transita Não Transita 3 Disciplinas Transita 4 Disciplinas Não Transita Não Aprovado b) Não Aprovado b) Não Aprovado b) Não Aprovado a) No caso de Área de projecto b) Nestes casos, o Conselho de Turma pode decidir por unanimidade a progressão do aluno 15. Ocupação de alunos por ausência do professor Na substituição do professor ausente, aplicar-se-ão os seguintes critérios: Educação Pré-Escolar - Os alunos ficam ao cuidado da Componente de Apoio à Família. 1º Ciclo 1º O órgão de gestão poderá indicar um professor de apoio educativo, para assegurar a substituição do professor titular de turma. 2º Nas escolas com mais de 2 turmas os alunos poderão ser distribuídos pelas outras turmas, de acordo com a proximidade do ano de escolaridade dos alunos. 2º e 3º Ciclos 1º Permuta entre os professores do Conselho de Turma. 2ª Substituição por um docente da mesma disciplina que cumprirá o plano de aula do titular (entregue previamente). 3º Actividades de Sala de Estudo/Sala Multiusos: actividades de enriquecimento ou complemento curricular. A sala multiusos/sala de estudo, situada no pavilhão exterior junto aos balneários, é uma valência a ser utilizada para actividades de ocupação plena dos tempos escolares de acordo com a legislação em vigor. O espaço foi organizado promovendo a realização de várias actividades educativas: a) O visionamento de vídeos e documentários; b) Trabalho de grupo; c) Trabalho individual; d) Apoio nas aprendizagens solicitado aos docentes; e) Jogos didácticos aplicados às disciplinas; f) Leitura; Agrupamento de Escolas Dr. Correia Mateus 23 Direcção Regional de Educação do Centro g) Dinâmicas de grupo. Os docentes com este serviço atribuído (SE) são responsáveis por: a) Produzir e organizar actividades educativas no âmbito do seu grupo curricular; b) Seleccionar e disponibilizar as actividades educativas neste espaço; c) Orientar os alunos em pequeno ou grande grupo; d) Prestar apoio às aprendizagens; e) Supervisionar a realização de trabalhos; f) Garantir o bom funcionamento da sala e a preservação dos materiais aí existentes. Agrupamento de Escolas Dr. Correia Mateus 24