Gestão por Processos Mapeamento e Modelagem de Processos Profa. Maria Elisa Macieira [email protected] UFF – MBA – ANÁLISE E MODELAGEM DE PROCESSOS – PROFA MARIA ELISA MACIEIRA Gestão por Processos 1 SUMÁRIO CONTEXTUALIZAÇÃO UMA VISÃO GERAL SOBRE PROCESSOS A GESTÃO DAS ORGANIZAÇÕES MAPEAMENTO E MODELAGEM DE PROCESSOS IMPLEMENTAÇÃO E DOCUMENTAÇÃO DE PROCESSOS FERRAMENTAS PARA ANÁLISE E MELHORIA DE PROCESSOS COMO CRIAR UM AMBIENTE PROPÍCIO À IMPLEMENTAÇÃO DE MELHORIAS UFF – MBA – ANÁLISE E MODELAGEM DE PROCESSOS – PROFA MARIA ELISA MACIEIRA SUMÁRIO CONTEXTUALIZAÇÃO UMA VISÃO GERAL SOBRE PROCESSOS A GESTÃO DAS ORGANIZAÇÕES MAPEAMENTO E MODELAGEM DE PROCESSOS IMPLEMENTAÇÃO E DOCUMENTAÇÃO DE PROCESSOS FERRAMENTAS PARA ANÁLISE E MELHORIA DE PROCESSOS COMO CRIAR UM AMBIENTE PROPÍCIO À IMPLEMENTAÇÃO DE MELHORIAS UFF – MBA – ANÁLISE E MODELAGEM DE PROCESSOS – PROFA MARIA ELISA MACIEIRA FONTES DE MAIOR PRESSÃO SOBRE AS ORGANIZAÇÕES RESPONSABILIDADE SOCIAL IMPACTO AMBIENTAL NECESSIDADE DE INOVAÇÃO FORÇA DE TRABALHO (MINORIAS) PRESSÃO DOS ACIONISTAS INCENTIVOS/ INGERÊNCIAS DO GOVERNO UFF – MBA – ANÁLISE E MODELAGEM DE PROCESSOS – PROFA MARIA ELISA MACIEIRA TECNOLOGIA CONCORRÊNCIA EXCESSO DE OFERTA GLOBALIZAÇÃO EXPECTATIVAS DO CLIENTE REAÇÕES ÀS PRESSÕES – RESUMO (I) ADMINISTRAR O CANIBALISMO INTRA-ORGANIZACIONAL; ALINHAR (ATRAIR, MANTER E DISTRIBUIR) TALENTOS, PARTICULARMENTE AS LIDERANÇAS; OS APRIMORAR A INOVAÇÃO COMPETITIVA (COMERCIALIZAÇÃO, PRODUTOS, PROCESSOS, DESENVOLVIMENTO ESTRATÉGICO E DESENHO ORGANIZACIONAL), PARA ASSEGURAR A EFICIÊNCIA E A EFICÁCIA ORGANIZACIONAL; ALINHAR OS VALORES DAS PESSOAS COM OS VALORES DA ORGANIZAÇÃO; CONSTRUIR, MANTER E ESTIMULAR EQUIPES DE PRIMEIRA LINHA; CRIAR FLEXIBILIDADE PARA ATENDER A SOCIEDADE; UFF – MBA – ANÁLISE E MODELAGEM DE PROCESSOS – PROFA MARIA ELISA MACIEIRA REAÇÕES ÀS PRESSÕES – RESUMO (II) CRIAR MÉTODOS DE GERENCIAMENTO DE CONFLITOS; ESTABELECER INDICADORES DE DESEMPENHO PARA OS PROCESSOS ALINHADOS ESTRATÉGIA; COM A ESTRUTURA E A MANTER A COERÊNCIA GERENCIAL; PREVER MUDANÇAS E DESENVOLVER ANTECIPADAMENTE SUAS ESTRATÉGIAS E MISSÃO BÁSICA; USAR INTENSIVAMENTE A TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO. UFF – MBA – ANÁLISE E MODELAGEM DE PROCESSOS – PROFA MARIA ELISA MACIEIRA SUMÁRIO CONTEXTUALIZAÇÃO UMA VISÃO GERAL SOBRE PROCESSOS A GESTÃO DAS ORGANIZAÇÕES MAPEAMENTO E MODELAGEM DE PROCESSOS IMPLEMENTAÇÃO E DOCUMENTAÇÃO DE PROCESSOS FERRAMENTAS PARA ANÁLISE E MELHORIA DE PROCESSOS COMO CRIAR UM AMBIENTE PROPÍCIO À IMPLEMENTAÇÃO DE MELHORIAS UFF – MBA – ANÁLISE E MODELAGEM DE PROCESSOS – PROFA MARIA ELISA MACIEIRA O QUE FAZEMOS A CADA MOMENTO NAS ORGANIZAÇÕES? PROCESSOS PROCESSO ENTRADA TRANSFORMAÇÕES EM CADA POSTO DE TRABALHO • MATERIAIS • SERVIÇOS • INFORMAÇÕES SAÍDA • MATERIAIS • SERVIÇOS • INFORMAÇÕES AGREGAÇÃO DE VALOR UFF – MBA – ANÁLISE E MODELAGEM DE PROCESSOS – PROFA MARIA ELISA MACIEIRA EXEMPLO: ESCOVAR OS DENTES PROCESSO ENTRADA MATÉRIA-PRIMA • • • • SAÍDA ESCOVAR OS DENTES ESCOVAS PASTA DE DENTE ÁGUA PESSOA - AGENTE PRODUTO • DENTES HIGIENIZADOS AGREGAÇÃO DE VALOR (DENTES PROTEGIDOS CONTRA CÁRIE) UFF – MBA – ANÁLISE E MODELAGEM DE PROCESSOS – PROFA MARIA ELISA MACIEIRA ALGUMAS DEFINIÇÕES DE PROCESSO FONTE BIBLIOGRÁFICA DEFINIÇÃO DE PROCESSO NORMA NBR ISO 9000:2000 Conjunto de atividades inter-relacionadas que transforma insumos (entradas) em produtos (saídas). IDEF – Integration Definition for Modeling of Process Conjunto de atividades, funções ou tarefas identificadas, que ocorrem em um período de tempo e que produzem algum resultado. Michael Hammer Grupo organizado de atividades relacionadas que, juntas, criam um resultado de valor para o cliente. Thomas Davenport Ordenação específica das atividades de trabalho, no tempo e no espaço, com um começo, um fim e inputs e outputs claramente identificados. Rohit Ramaswamy Seqüências de atividades que são necessárias para realizar as transações e prestar o serviço. Dainne Galloway Seqüência de passos, tarefas ou atividades que convertem entradas de fornecedores em uma saída e adiciona valor às entradas. UFF – MBA – ANÁLISE E MODELAGEM DE PROCESSOS – PROFA MARIA ELISA MACIEIRA A REDE DE PROCESSOS Processo elementar – unidade de um processo, composto de entrada, transformação e saída. Processos complexos – reunião de processos elementares. UFF – MBA – ANÁLISE E MODELAGEM DE PROCESSOS – PROFA MARIA ELISA MACIEIRA A REDE DE PROCESSOS As organizações, mesmo as pequenas, são sistemas complexos. É de pouca relevância prática analisarmos um processo isoladamente. As atividades que ocorrem nas organizações compõemse de uma REDE de processos. Mesmo em níveis setoriais há uma grande quantidade de processos interconectados, com ocorrência sequencial ou concorrente, cada um influenciando os outros. UFF – MBA – ANÁLISE E MODELAGEM DE PROCESSOS – PROFA MARIA ELISA MACIEIRA QUAL A CONDIÇÃO PARA OBTENÇÃO DE PROCESSOS EFICIENTES E EFICAZES? A REDE DE CLIENTES INTERNOS DEVE FUNCIONAR HARMONIOSAMENTE, TENDO COMO OBJETIVO ESSENCIAL A SATISFAÇÃO DO CLIENTE DO PRÓXIMO PROCESSO UFF – MBA – ANÁLISE E MODELAGEM DE PROCESSOS – PROFA MARIA ELISA MACIEIRA EFICIÊNCIA x EFICÁCIA EFICIÊNCIA Relação entre o resultado alcançado e os recursos usados EFICÁCIA Extensão na qual as atividades planejadas são realizadas e os resultados planejados, alcançados. Definições da ISO 9000:2000 UFF – MBA – ANÁLISE E MODELAGEM DE PROCESSOS – PROFA MARIA ELISA MACIEIRA AGREGAÇÃO DE VALOR NOS PROCESSOS VALOR – é uma atributo fixado pelo cliente e não pela organização que realiza o produto/ serviço. Solicitação do Usuário (necessidade) ATENDIMENTO VALOR Esquema Gráfico de um Call Center UFF – MBA – ANÁLISE E MODELAGEM DE PROCESSOS – PROFA MARIA ELISA MACIEIRA Usuário Atendido (resposta) AGREGAÇÃO DE VALOR NOS PROCESSOS Processos que não agregam valor devem ser eliminados, pois consomem recursos e não produzem resultados. O resultado financeiro de uma organização é o somatório dos valores agregados de todos os seus processos. A quantidade de agregação de valor global é diretamente proporcional à combinação da eficiência e da eficácia de todos os processos de uma organização. UFF – MBA – ANÁLISE E MODELAGEM DE PROCESSOS – PROFA MARIA ELISA MACIEIRA A REUNIÃO E A DECOMPOSIÇÃO DOS PROCESSOS MACROPROCESSOS SÃO OS PROCESSOS MAIS ABRANGENTES DA ORGANIZAÇÃO PROCESSOS SUBPROCESSOS SÃO AS SUB-DIVISÕES DOS MACROPROCESSOS SÃO AS SUB-DIVISÕES DOS PROCESSOS UFF – MBA – ANÁLISE E MODELAGEM DE PROCESSOS – PROFA MARIA ELISA MACIEIRA DECOMPOSIÇÃO DE PROCESSOS • Todo processo está inserido em um processo maior e pode ser decomposto em outros processos Macroprocesso ENTRADAS Subprocessos UFF – MBA – ANÁLISE E MODELAGEM DE PROCESSOS – PROFA MARIA ELISA MACIEIRA SAÍDAS Processos EXEMPLO DE ÁRVORE DE PROCESSOS UFF – MBA – ANÁLISE E MODELAGEM DE PROCESSOS – PROFA MARIA ELISA MACIEIRA AS NECESSIDADES E EXPECTATIVAS DOS CLIENTES O CLIENTE TEM NECESSIDADES E EXPECTATIVAS. Necessidades – algo que o cliente quer que seja atendido e, em geral, declara. Expectativas – outras coisas que o cliente quer obter, mas não explicita. Como conhecer as necessidades e expectativas dos clientes? Perguntando ao cliente e validando continuamente após cada processo. UFF – MBA – ANÁLISE E MODELAGEM DE PROCESSOS – PROFA MARIA ELISA MACIEIRA A RELAÇÃO CLIENTE X FORNECEDOR necessidades FORNECEDOR CLIENTE requisitos CONTRATO (obrigações bilaterais) Clientes externos - não pertencentes à organização Clientes internos - funcionários da organização UFF – MBA – ANÁLISE E MODELAGEM DE PROCESSOS – PROFA MARIA ELISA MACIEIRA AS NECESSIDADES E EXPECTATIVAS DOS CLIENTES Para cada elo da cadeia de processos, formada a partir do cliente, os requisitos vão sendo estabelecidos sucessivamente “a montante”. Processo de ESTOQUE Processo de PREPARAÇÃO Processo de VENDAS VENDEDOR CLIENTE Sentido de Estabelecimento dos Requisitos Os processos internos são realizados no sentido “a jusante”, produzindo qualidade, em conformidade com os requisitos. Processo de ESTO QUE Processo de PREPARAÇÃO Processo de VENDAS VENDEDOR Sentido de Obtenção de Conformidade dos Requisitos UFF – MBA – ANÁLISE E MODELAGEM DE PROCESSOS – PROFA MARIA ELISA MACIEIRA CLIENTE (satisfeito) EXERCÍCIO – QUADRO DE REQUISITOS PROCESSO: Analisar conteúdo programático Serviço Conteúdo programático validado REQUISITOS Necessidades Conteúdo programático, analisado, corrigido e devidamente aprovado(cursos, objetivo, público, carga horária, avaliação, programa etc.) UFF – MBA – ANÁLISE E MODELAGEM DE PROCESSOS – PROFA MARIA ELISA MACIEIRA Expectativas Celeridade Adequação ao uso (flexibilidade) Conhecimento das características de cada participante/Escola Informação Usuário Escolas do EB PROCESSOS DE TRABALHO X INFORMATIZAÇÃO - Estudos demonstram que há intervalos de várias décadas entre a adoção inicial e o momento que a tecnologia da informação provoca mudanças significativas no processo (*). - Grande volume de informações gerado processos de trabalho – mais de 85% manipulado pela tecnologia da informação. pelos não é - As informações entram e saem das organizações sem que ninguém tenha plena consciência do seu impacto, valor ou custo. - Apenas o acréscimo da informação num processo pode, por vezes, levar a melhorias radicais de desempenho. - O gerenciamento das informações é um alvo para uma orientação de processos de trabalho. (*) – Joanne Yates – Control trouht Communications - 1989 UFF – MBA – ANÁLISE E MODELAGEM DE PROCESSOS – PROFA MARIA ELISA MACIEIRA natural QUANDO E QUANTO AUTOMATIZAR PROCESSOS A AUTOMATIZAÇÃO DE PROCESSOS REQUER UM TRABALHO PRÉVIO DE ORGANIZAÇÃO DE PROCESSOS POR QUE AUTOMATIZAR? - por questões sociais - por questões tecnológicas - por questões econômicas UFF – MBA – ANÁLISE E MODELAGEM DE PROCESSOS – PROFA MARIA ELISA MACIEIRA SUMÁRIO CONTEXTUALIZAÇÃO UMA VISÃO GERAL SOBRE PROCESSOS A GESTÃO DAS ORGANIZAÇÕES MAPEAMENTO E MODELAGEM DE PROCESSOS IMPLEMENTAÇÃO E DOCUMENTAÇÃO DE PROCESSOS FERRAMENTAS PARA ANÁLISE E MELHORIA DE PROCESSOS COMO CRIAR UM AMBIENTE PROPÍCIO À IMPLEMENTAÇÃO DE MELHORIAS UFF – MBA – ANÁLISE E MODELAGEM DE PROCESSOS – PROFA MARIA ELISA MACIEIRA A ABORDAGEM FUNCIONAL Necessidades das organizações que a abordagem funcional não atende: - Harmonização das inter-relações entre as áreas; - Comunicação oportuna; - Autoridade para quem age; - Fluxo do processo compatível com as necessidades dos clientes; - Ciclos de processos menores; - Eliminação de processos que não agregam valor; - Pessoas realizando processos de forma estruturada. UFF – MBA – ANÁLISE E MODELAGEM DE PROCESSOS – PROFA MARIA ELISA MACIEIRA VISÃO FUNCIONAL DA ORGANIZAÇÃO O FOCO ESTÁ NAS ÁREAS DA EMPRESA UFF – MBA – ANÁLISE E MODELAGEM DE PROCESSOS – PROFA MARIA ELISA MACIEIRA VISÃO POR PROCESSOS DA ORGANIZAÇÃO O FOCO ESTÁ NOS PROCESSOS EMPRESARIAIS UFF – MBA – ANÁLISE E MODELAGEM DE PROCESSOS – PROFA MARIA ELISA MACIEIRA TEMPO DE CICLO DOS PROCESSOS NA ESTRUTURA FUNCIONAL NÃO INFORMATIZADA ATIVIDADE EXEMPLO (processo de aprovação de compras) % DE TEMPO ALOCADO Preparação Protocolo e classificação de processos 5 Processo Análise e decisão 10 Transição Tempo na “caixa de saída” 5 Espera Tempo na “caixa de entrada” 80 Preparação 5% Proces s o 10% Es pera 80% Pesquisa IDS SCHEER UFF – MBA – ANÁLISE E MODELAGEM DE PROCESSOS – PROFA MARIA ELISA MACIEIRA Trans ição 5% TEMPO DE CICLO DOS PROCESSOS NA ESTRUTURA FUNCIONAL INTEGRADA VIA SISTEMAS DE INFORMAÇÕES ATIVIDADE EXEMPLO (processo de aprovação de compras) Processo 4% % DE TEMPO ALOCADO Processo Análise e decisão 4 Espera Tempo na “caixa de entrada/saída” 96 UFF – MBA – ANÁLISE E MODELAGEM DE PROCESSOS – PROFA MARIA ELISA MACIEIRA Espera 96% TEMPO DE CICLO DOS PROCESSOS NA ABORDAGEM POR PROCESSO Espera 10% ATIVIDADE EXPLICAÇÃO % DE TEMPO ALOCADO Processo Análise e decisão 90 Espera Fila de impressão / distribuição 10 Processo 90% UFF – MBA – ANÁLISE E MODELAGEM DE PROCESSOS – PROFA MARIA ELISA MACIEIRA A ABORDAGEM POR PROCESSOS As atividades passam a ser analisadas não em termos de funções, áreas ou de produtos, mas de processos de trabalho. Nesse caso o novo modelo de gestão da organização passa a permitir: - o melhor atingimento das estratégias e sua permanente atualização; - o conhecimento real dos processos de trabalho; - a implementação de mudanças em todas as suas complexas dimensões tecnológica, humana e organizacional. UFF – MBA – ANÁLISE E MODELAGEM DE PROCESSOS – PROFA MARIA ELISA MACIEIRA A ABORDAGEM POR PROCESSOS Por que as organizações abordagem por processos? não adotam a - mercado pouco competitivo e exigente, onde se convive com processos com baixa eficiência; - paradigma da visão hierárquica e funcional; - ausência de visão estratégica da organização; - desconhecimento dos clientes e de suas necessidades; - inexistência de cultura de processos. UFF – MBA – ANÁLISE E MODELAGEM DE PROCESSOS – PROFA MARIA ELISA MACIEIRA BENEFÍCIOS DA ABORDAGEM POR PROCESSOS Alinhamento dos processos com a missão, visão e estratégias. Eliminação de custos. Atendimento das reais necessidades dos clientes. Seleção de processos para terceirização. Melhoria da coordenação e comunicação entre as áres. Viabilização das necessidades de mudança. Facilitação do desenho da arquitetura organizacional. Identificação de processos em duplicidade, incosistentes ou inexistentes. Visualização do ambiente externo. Identificação de solução de problemas e melhorias. UFF – MBA – ANÁLISE E MODELAGEM DE PROCESSOS – PROFA MARIA ELISA MACIEIRA PROCESSOS X ISO 9000:2000 ISO (International Organization for Standardization) – fixa normas técnicas de âmbito internacional. ISO série 9000 – trata do assunto gestão da qualidade. A ISO 9000 determina que a organização adote a abordagem por processos, por entender que a estrutura funcional, em geral, trava o bom andamento das atividades. UFF – MBA – ANÁLISE E MODELAGEM DE PROCESSOS – PROFA MARIA ELISA MACIEIRA ENTRADAS Conciliadores Advogados Divisão de Distribuição Contínua Oficial Justiça TJ (2ª Instância) - Processos Originários da 2ª Instância / Processos julgados da 2ª Instância - Agravos / Pedidos de Informações Defensoria Pública Processo Despachado (por cota ou Petição) Depositário Mandados Gerir a Prestação Jurisdicional de 1º Grau Mandados cumpridos / devolvidos Ofícios de Baixa / Declínio Ofícios de Retificação Contador 13ª Vara Cível Div. Distribuição Contínua Oficial de Justiça Petição Inicial / Contra-fé Distribuidores Avaliador / Perito Petições iniciais por dependência - Pedidos de Urgência - Pedido de Purgação de Mora, - Rol de Testemunhas, - Pedidos Resol. 1/04. Petições / Ofícios/Petição/ por Dependência/Carta precatória Corregedoria Geral da Justiça ESCOPO DE CERTIFICAÇÃO - Audiência de Conciliação Divisão de Protocolo Geral PROGER Ministério Público SAÍDAS PROCESSOS Autuar Processos Ofícios de Baixa/ Retificação Apoiar a Prestação Jurisdicional de 1º Grau Processos para 2ª Instância / Informações Mandados de Avaliação TJ (2ª Instância) Avaliador Gerir o Cartório Receber Documentos Encaminhar Documentos Entranhar Documentos Processo Despachado (por cota ou petição) Distribuidor Ofício / Processso / Aviso Depositário Processos para Cálculos Contador Processar Autos do Processos - Provimento de pessoas - Cadastro de pessoas - Lotação de pessoas - Ofícios Aditivos - Normas Ministério Público Autos do Processos Defensor Público Autos do Processos Leiloeiro Autos do Processos Perito Laudo de Avaliação Atender a Solicitações Processo com Cálculos Digitar Documentos Publicar Ofício Gabarito de Publicação Diário Oficial Autos do Processo para vistas / Informações Advogado/ Partes Auto de Leilão Leiloeiro Órgãos Externos SISTEMAS DE APOIO OPERACIONAL Documentos EMERJ Advogado/ partes - Vista de autos/ informações - Prestação de contas - Comprov. de depósito - Petições c/ documentos - Iniciação, Vitaliciamento e Aperfeiçoamento de Magistrados ASDIN - Rotinas Administrativas DGCON DGTEC - Jurisprudência / Legislação - Sist. Projeto Comarca - Acervo de processos - Treinamento judiciais/outros documentos - Suporte UFF – MBA – ANÁLISE E MODELAGEM DE PROCESSOS – PROFA MARIA ELISA MACIEIRA DGLOG - Material Consumo - Material Permanente - Limpeza - Manutenção Predial DGPES - Gerenciamento de Cursos / Treinamentos ESAJ Comissão de Apoio à Qualidade - Indicadores de Desempenho PROCESSOS X ESTRUTURA ORGANIZACIONAL A conseqüência da divisão do trabalho chama-se especialização. Para se coordenar tarefas especializadas é necessário uma estrutura organizacional - ORGANOGRAMA. TIPOS DE ESTRUTURAS • Funcional (por cliente, produto, território, período etc.) • Divisional (para organizações que atuam em grandes extensões geográficas ou com mercados diferentes) • Matricial (para organizações que precisam realizar projetos com existência delimitada no tempo) UFF – MBA – ANÁLISE E MODELAGEM DE PROCESSOS – PROFA MARIA ELISA MACIEIRA ORGANOGRAMA FUNCIONAL UFF – MBA – ANÁLISE E MODELAGEM DE PROCESSOS – PROFA MARIA ELISA MACIEIRA PROCESSOS X ESTRUTURA ORGANIZACIONAL A MAIORIA DOS ADMINISTRADORES PENSA NAS ORGANIZAÇÕES EM TERMOS DE ESTRUTURA FORMAL (ORGANOGRAMA). ESTE MODELO VÊ AS RELAÇÕES ESTÁVEIS, HIERÁRQUICAS FORMAIS ENTRE TAREFAS E ÁREAS. ESSA VISÃO EXCLUI A LIDERANÇA, O IMPACTO DO AMBIENTE, AS RELAÇÕES INFORMAIS E O EQUILÍBRIO DO PODER. NÃO EXISTE NENHUMA MANEIRA UNIVERSAL, OU “MELHOR”, DE SE ORGANIZAR. O DESAFIO É IDENTIFICAR ESTRUTURAS COMPARÁVEIS RELATIVAMENTE (BENCHMARKING), COM BASE EM PREOCUPAÇÕES TÉCNICAS E, EM SEGUIDA, FAZER A ESCOLHA FINAL BASEANDO-SE EM OUTROS FATORES (POLÍTICOS, CULTURAIS OU INDIVIDUAIS). UFF – MBA – ANÁLISE E MODELAGEM DE PROCESSOS – PROF MARIA ELISA MACIEIRA A PROCESSOS X ESTRUTURA ORGANIZACIONAL Níveis Unidades Hierárquicos Organizacionais Processo 1 Processo 2 Processo 3 Processo 4 UFF – MBA – ANÁLISE E MODELAGEM DE PROCESSOS – PROFA MARIA ELISA MACIEIRA PROCESSOS X ESTRUTURA ORGANIZACIONAL • A abordagem funcional Níveis Unidades Hierárquicos Organizacionais Presidência Gerência 1 Diretoria 1 Diretoria 2 Diretoria 3 Gerência 2 Gerência 3 Gerência 4 UFF – MBA – ANÁLISE E MODELAGEM DE PROCESSOS – PROFA MARIA ELISA MACIEIRA Gerência 5 PROCESSOS X ESTRUTURA ORGANIZACIONAL • A abordagem por processos Processo de trabalho Gerência 1 Presidência Diretoria 1 Diretoria 2 Diretoria 3 Gerência 2 Gerência 3 Gerência 4 UFF – MBA – ANÁLISE E MODELAGEM DE PROCESSOS – PROFA MARIA ELISA MACIEIRA Resultado efetivo do trabalho Gerência 5 PROCESSOS X ESTRUTURA ORGANIZACIONAL • Uma estrutura organizacional baseada em processos é uma estrutura construída em torno do modo de fazer o trabalho, e não em torno de habilitações específicas. • A proposta não é o abandono, nem tampouco uma mudança radical na estrutura funcional convencional, mas sim conhecer e melhorar os processos de trabalho, para que haja melhor compatibilidade com a estrutura organizacional. UFF – MBA – ANÁLISE E MODELAGEM DE PROCESSOS – PROFA MARIA ELISA MACIEIRA PROCESSOS X ESTRATÉGIA A estratégia organizacional constitui o mecanismo pelo qual a organização interage com seu ambiente interno e externo. A estratégia define o comportamento da organização em um mundo mutável, dinâmico e competitivo. A estratégia é condicionada pela missão organizacional, pela visão do futuro, pelos valores e pelos objetivos principais da organização. O único integrante racional e inteligente da estratégia é o elemento humano: a cabeça é o sistema nervoso da organização. UFF – MBA – ANÁLISE E MODELAGEM DE PROCESSOS – PROFA MARIA ELISA MACIEIRA GESTÃO ESTRATÉGIA FUTURO A Ç Õ E S N O T E M P O OBJETIVO N OBJETIVO 2 OBJETIVO 1 HOJE UFF – MBA – ANÁLISE E MODELAGEM DE PROCESSOS – PROFA MARIA ELISA MACIEIRA VISÃO V A L O R E S MISSÃO ALINHAMENTO ESTRATÉGIA, ESTRUTURA E PROCESSOS MISSÃO (Por Que) VISÃO (Onde) ÁRVORE DE PROCESSOS (Como) SERVIÇO/ PRODUTO (O Que) ESTRUTURA ORGANIZACIONAL UFF – MBA – ANÁLISE E MODELAGEM DE PROCESSOS – PROFA MARIA ELISA MACIEIRA UFF – MBA – ANÁLISE E MODELAGEM DE PROCESSOS – PROFA MARIA ELISA MACIEIRA DIRETORIA DIRETORIA GERAL DO HGCRB GERAL DO HGCRB DIRETORIA MÉDICO-ASSISTENCIAL COORDENAÇÃO CLÍNICA VICE-DIRETOR NÚCLEO DE GESTÃO HOSPITALAR NÚCLEO DE CONTROLE DA QUALIDADE HOSPITALAR NÚCLEO DE COMUNICAÇÃO SOCIAL NÚCLEO DE OUVIDORIA DIRET ORIA DE ENFERMAGEM DIRETORIA DE APOIO TÉCNICO SERVIÇO ENF. DE EMERGÊNCIA SERVIÇO DE EMERGÊNCIA/ URGÊNCIA SERVIÇO DE CLÍNICAS MÉDICAS SERVIÇO DE CIRURGIA SERVIÇO DE AT ENÇÃO AO PACIENTE SERVIÇO DE UT I CONSELHO GESTOR Encaminh. para exames Inform. sobre o paciente Internação Saídas Vagas SERVIÇO ENF. DE CIRURGIA SERVIÇO ENF. DE CLÍNICAS MÉDICAS SERVIÇO ENF. DE UT I SERVIÇO DE ARQUIVO MÉDICO SERVIÇO TRANSFUSIONAL Central de Materiais e Esterilização SERVIÇO DE FARMÁCIA SERVIÇO NUT RIÇÃO PARENTERAL/ ENTERAL - Comissão de Controle de Infecção Hospitalar - Comissão de Revisão de Prontuário - Comissão de Controle de Óbito - Controle Epidemiológico - Comissão de Ética - Comissão Interna de Prevenção de Acidentes SERVIÇO DE AT ENDIMENTO SOCIOTERAPÊUTICO Fisioterapia Psicologia Serviço Social SERVIÇO DE DIAGNÓST ICO E TERAPÊUT ICA Endoscopia Imagem Laboratório Metodos Gráficos DIRETORIA ADMINISTRATIVA SERVIÇO DE FATURAMENT O SERVIÇO DE RECURSOS HUMANOS Educação Continuada Administração de Pessoal Assistência ao Servidor SERVIÇO DE INFORMAÇÃO SERVIÇO DE DOCUMENT AÇÃO ADMINIST RAT IVA Arquivo Administrativo Expediente/Protocolo UFF – MBA – ANÁLISE E MODELAGEM DE PROCESSOS – PROFA MARIA ELISA MACIEIRA SERVIÇO DE APOIO LOGÍSTICO Almoxarifado Aquisição Manutenção e Conservação Manut. Mater. / Equip. Méd. Patrimônio Segurança Transporte SERVIÇO DE HOTELARIA Higiene/Limpeza Lavanderia/Rouparia Lixo hospitalar Nutrição e Dietética Recepção Telefonia SUMÁRIO CONTEXTUALIZAÇÃO UMA VISÃO GERAL SOBRE PROCESSOS A GESTÃO DAS ORGANIZAÇÕES MAPEAMENTO E MODELAGEM DE PROCESSOS IMPLEMENTAÇÃO E DOCUMENTAÇÃO DE PROCESSOS FERRAMENTAS PARA ANÁLISE E MELHORIA DE PROCESSOS COMO CRIAR UM AMBIENTE PROPÍCIO À IMPLEMENTAÇÃO DE MELHORIAS UFF – MBA – ANÁLISE E MODELAGEM DE PROCESSOS – PROFA MARIA ELISA MACIEIRA O QUE É MAPEAMENTO DE PROCESSOS? É O CONHECIMENTO DOS PROCESSOS E SEU RELACIONAMENTO COM OS DADOS, ESTRUTURADOS EM UMA VISÃO TOP-DOWN, ATÉ UM NÍVEL QUE PERMITA SUA PERFEITA COMPREENSÃO. UFF – MBA – ANÁLISE E MODELAGEM DE PROCESSOS – PROFA MARIA ELISA MACIEIRA O QUE É AVALIAÇÃO DE PROCESSOS? É A ANÁLISE DOS RESULTADOS DOS PROCESSOS, TENDO COMO OBJETIVO CONHECER A SITUAÇÃO DA VANTAGEM COMPETITIVA DO NEGÓCIO . UFF – MBA – ANÁLISE E MODELAGEM DE PROCESSOS – PROFA MARIA ELISA MACIEIRA O QUE É OTIMIZAÇÃO DE PROCESSOS? É A DETERMINAÇÃO DA ESTRUTRURA E DO ARRANJO DOS PROCESSOS, CAPAZ DE ASSEGURAR O MELHOR RESULTADO COMPETITIVO PARA A ORGANIZAÇÃO. UFF – MBA – ANÁLISE E MODELAGEM DE PROCESSOS – PROFA MARIA ELISA MACIEIRA QUAIS E QUANTOS SÃO OS PROCESSOS? Pela sua dependência intrínseca não há regras pré-estabelecidas para determinar quantos e quais são os processos de uma organização. Em uma mesma organização podem ser considerados uns poucos ou centenas de processos (Davenport) UFF – MBA – ANÁLISE E MODELAGEM DE PROCESSOS – PROFA MARIA ELISA MACIEIRA QUAIS E QUANTOS SÃO OS PROCESSOS? CLASSIFICAÇÃO DOS PROCESSOS: - Macroprocessos básicos – que agregam valor ao produto ou à atividade-fim - Macroprocessos de suporte – da atividade-meio UFF – MBA – ANÁLISE E MODELAGEM DE PROCESSOS – PROFA MARIA ELISA MACIEIRA EXEMPLOS DE SELEÇÃO DE PROCESSOS • Rockart e Short: • Desenvolvimento de novos produtos • Entrega de produtos aos clientes • Administração das relações com os clientes • Escola de Harvard: • Administração da linha de produtos • Administração do ciclo de produtos • IBM: evoluiu de 140 para 18 processos-chave • AMERITECH: selecionou 15 processos-chave • XEROX: selecionou 14 processos-chave UFF – MBA – ANÁLISE E MODELAGEM DE PROCESSOS – PROFA MARIA ELISA MACIEIRA CRITÉRIOS PARA SELECIONAR PROCESSOS • PROCESSOS QUE IMPACTAM PRIORITARIAMENTE OS RESULTADOS OPERACIONAIS. • PROCESSOS CRÍTICOS PARA A IMPLEMENTAÇÃO DA ESTRATÉGIA ORGANIZIONAL. • PROCESSOS QUE IMPACTAM NA INTERAÇÕES OU NAS INTERFACES DE OUTROS PROCESSOS PRIORITÁRIOS, ESTRANGULANDO OU LIMITANDO RESULTADOS. UFF – MBA – ANÁLISE E MODELAGEM DE PROCESSOS – PROFA MARIA ELISA MACIEIRA CRITÉRIOS USUAIS PARA O MAPEAMENTO FOCO NO PROCESSO CLIENTE DO PRÓXIMO TERMINOLOGIA PADRONIZADA USO PLENO DA TECNOLOGIA INFORMAÇÃO (INFORMATIZAÇÃO) DA INTEGRAÇÃO ENTRE OS PROCESSOS GENERALIDADE NOS PROCESSOS CONTROLE DE DOCUMENTOS PREVISÃO DOS PRINCIPAIS FATORES CRÍTICOS DE SUCESSO UFF – MBA – ANÁLISE E MODELAGEM DE PROCESSOS – PROFA MARIA ELISA MACIEIRA ROTEIRO PARA O MAPEAMENTO DE PROCESSOS NOME DO PROCESSO ÁREA OBJETIVO ENTRADA - SAÍDA PROCESSO ANTERIOR/ORIGEM SAÍDA - ENTRADA PRÓXIMO PROCESSO/DESTINO MECANISMOS CONTROLES DESCRIÇÃO DE COMO O PROCESSO É REALIZADO FATORES CRÍTICOS DE SUCESSO INDICADORES DE DESEMPENHO REGISTROS DO PROCESSO UFF – MBA – ANÁLISE E MODELAGEM DE PROCESSOS – PROFA MARIA ELISA MACIEIRA METODOLOGIA IDEF DEFINIÇÃO Integrated Definition for Modeling of Process – Definição Integrada para Modelagem de Processos ORIGEM US AIR FORCE OBJETIVO Melhorar a produtividade da indústria, pela aplicação da tecnologia computacional UFF – MBA – ANÁLISE E MODELAGEM DE PROCESSOS – PROFA MARIA ELISA MACIEIRA HISTÓRICO IDEF U.S. AIR FORCE PROGRAM - ICAM - 1970 IDEF0 - Modelo de Funções (Processos) IDEF1 - Modelo de Informações (Dados) IDEF2 - Modelo Dinâmico (Comportamento) IDEF3 - Workflow U.S. AIR FORCE - 1983 - IDEF1X (ampliação do modelo) U.S DEPARTMENT OF DEFENSE - 1991 (IDEF0 - IDEF1X adotadas como padrão) Hoje é aceito e usado como padrão em diversos órgãos governamentais dos USA UFF – MBA – ANÁLISE E MODELAGEM DE PROCESSOS – PROFA MARIA ELISA MACIEIRA METODOLOGIA IDEF LINGUAGEM GRÁFICA DE MODELAGEM DE PROCESSOS TOTALMENTE PADRONIZADA E DOCUMENTADA, COMPOSTA DE: UM CONJUNTO DE ESTRUTURAS GRÁFICAS DOCUMENTAÇÃO DAS DEFINIÇÕES DOS PROCESSOS MÉTODOS PADRONIZADOS UFF – MBA – ANÁLISE E MODELAGEM DE PROCESSOS – PROFA MARIA ELISA MACIEIRA METODOLOGIA IDEF CARACTERÍSTICAS METODOLOGIA DE MODELAGEM FUNCIONAL REPRESENTA O QUE O PROCESSO É NO ATUAL MOMENTO (AS IS) DEFINE O QUE O PROCESSO DEVERIA SER (TO BE) UFF – MBA – ANÁLISE E MODELAGEM DE PROCESSOS – PROFA MARIA ELISA MACIEIRA METODOLOGIA IDEF ATUAL FUTURO (AS IS) (TO BE) ANÁLISE DA DIFERENÇA (GAP ANALYSIS) UFF – MBA – ANÁLISE E MODELAGEM DE PROCESSOS – PROFA MARIA ELISA MACIEIRA METODOLOGIA IDEF TÉCNICA DE MAPEAMENTO COM AS SEGUINTES CARACTERÍSTICAS: Generalidade (para sistemas variáveis e complexos) Rigor e precisão (modelos corretos e aplicáveis) Concisão (facilidade de compreensão e consenso) Conceito (representa requisitos funcionais) Flexibilidade (para várias fases do ciclo de vida de um projeto) UFF – MBA – ANÁLISE E MODELAGEM DE PROCESSOS – PROFA MARIA ELISA MACIEIRA O QUE É UM PROCESSO VISÃO DA METODOLOGIA IDEFX É O CONJUNTO DE ATIVIDADES, FUNÇÕES OU TAREFAS IDENTIFICADAS, QUE OCORREM EM UM PERÍODO DE TEMPO E QUE PRODUZEM ALGUM RESULTADO. UFF – MBA – ANÁLISE E MODELAGEM DE PROCESSOS – PROFA MARIA ELISA MACIEIRA UM PROCESSO ENVOLVE: A TRANSFORMAÇÃO DE (ENTRADAS), ORIENTADOS INPUTS POR CONTROLES, EM OUTPUTS (SAÍDAS), USANDO MECANISMOS (RECURSOS). INPUTS (ENTRADAS) CONTROLES OUTPUTS (SAÍDAS) MECANISMOS UFF – MBA – ANÁLISE E MODELAGEM DE PROCESSOS – PROFA MARIA ELISA MACIEIRA FLUXOS/ICOMs ENTRADA UM RECURSO MODIFICADO OU CONSUMIDO PELO PROCESSO. CONTROLE CONTROLE UM REGRA OU RESTRIÇÃO NA EXECUÇÃO DO PROCESSO (OBRIGATÓRIO) ENTRADA ATIVIDADE SAÍDA SAÍDA RESULTADO DO PROCESSO (OBRIGATÓRIO) MECANISMO MECANISMO ALGO QUE POSSIBILITA A EXECUÇÃO DO PROCESSO, MAS NÃO É CONSUMIDO UFF – MBA – ANÁLISE E MODELAGEM DE PROCESSOS – PROFA MARIA ELISA MACIEIRA FLUXOS/ICOMs DE UM PROCESSO DE FATURAMENTO Legislação/ Normas de Faturamento Descrição do Produto/ Serviço Quantidade Valor FATURAMENTO Nota Fiscal/ Fatura/ Boleto de Pagamento Faturista/ Sistema de Faturamento/ Computador UFF – MBA – ANÁLISE E MODELAGEM DE PROCESSOS – PROFA MARIA ELISA MACIEIRA DIAGRAMAS 1) DIAGRAMA DE CONTEXTO – DEFINE A FUNÇÃO QUE ESTÁ SENDO MODELADA E SEU RELACIONAMENTO COM A EMPRESA (DIAGRAMA PAI) 2) DIAGRAMA DE DECOMPOSIÇÃO – MOSTRA O DETALHE DO DIAGRAMA PAI UFF – MBA – ANÁLISE E MODELAGEM DE PROCESSOS – PROFA MARIA ELISA MACIEIRA METODOLOGIA IDEF POR QUE ADOTÁ-LA? PORQUE NOS MÉTODOS USUAIS, O TEXTO NÃO É UM MEIO EFICAZ PARA DOCUMENTAR E VALIDAR UM PROCESSO; HÁ DIFICULDADES PARA APRESENTAÇÃO E ANÁLISES CONCISAS; HÁ DIFICULDADES DE MANUTENÇÃO; HÁ DIFICULDADES PARA APRESENTAÇÃO DE ALTERNATIVAS ESTRUTURADAS DE MELHORIAS; PERMITE AMBIGÜIDADES DE INTERPRETAÇÃO. UFF – MBA – ANÁLISE E MODELAGEM DE PROCESSOS – PROFA MARIA ELISA MACIEIRA METODOLOGIA IDEF POR QUE ADOTÁ-LA? SER INTERNACIONALMENTE ACEITA; NÃO-PROPRIETÁRIA (USO SEM PAGAMENTO DE DIREITOS); TESTADA HÁ VÁRIOS ANOS; COMPATÍVEL PARA ORGANIZAÇÃO. QUALQUER UFF – MBA – ANÁLISE E MODELAGEM DE PROCESSOS – PROFA MARIA ELISA MACIEIRA TIPO DE METODOLOGIA IDEF - SOFTWARE BPwin UFF – MBA – ANÁLISE E MODELAGEM DE PROCESSOS – PROFA MARIA ELISA MACIEIRA METODOLOGIA IDEF - SOFTWARE BPwin UFF – MBA – ANÁLISE E MODELAGEM DE PROCESSOS – PROFA MARIA ELISA MACIEIRA METODOLOGIA IDEF – SOFTWARE BPwin UFF – MBA – ANÁLISE E MODELAGEM DE PROCESSOS – PROFA MARIA ELISA MACIEIRA CONTROLAR OU NÃO PROCESSOS? EXISTE CONTROLE DOS PROCESSOS ENTRADAS/INPUTS são planejadas -- Há relações definidas e planejadas de causa e efeito. -- Prevemos os resultados TRANSFORMAÇÕES são controladas UFF – MBA – ANÁLISE E MODELAGEM DE PROCESSOS – PROFA MARIA ELISA MACIEIRA SAÍDAS/RESPOSTAS são esperadas CONTROLAR OU NÃO PROCESSOS? NÃO EXISTE CONTROLE DOS PROCESSOS ENTRADAS/INPUTS não são planejadas -- Não há domínio/controle da situação. -- Não conseguimos prever os resultados TRANSFORMAÇÕES não são controladas UFF – MBA – ANÁLISE E MODELAGEM DE PROCESSOS – PROFA MARIA ELISA MACIEIRA SAÍDAS/RESPOSTAS não são esperadas CONTROLAR OU NÃO PROCESSOS? Em que grau nós governamos a situação (processos sob controle) ou somos governados pelos acontecimentos (processos fora de controle)? UFF – MBA – ANÁLISE E MODELAGEM DE PROCESSOS – PROFA MARIA ELISA MACIEIRA CONTROLAR OU NÃO PROCESSOS? CARACTERÍSTICAS DAS ORGANIZAÇÕES QUE CONTROLAM PROCESSOS: Há objetivos claros a serem alcançados e eles são conhecidos por todos. Os processos são identificados e medidos. Há indicadores de desempenho definidos. A gestão é realizada com base nesses indicadores. Os indicadores estão alinhados com a satisfação dos clientes e com os resultados econômico-financeiros da organização. As pessoas realizam seus processos de forma estruturada, previsível e organizada. UFF – MBA – ANÁLISE E MODELAGEM DE PROCESSOS – PROFA MARIA ELISA MACIEIRA INDICADORES DE DESEMPENHO As medidas dos processos são grandezas associadas aos indicadores de desempenho. Só podemos gerenciar aquilo que é medido. “quando se pode medir e exprimir em números aquilo de que se fala, sabe-se alguma coisa a respeito; mas quando não se pode medir, quando não se pode exprimir em números, o conhecimento é parco e insatisfatório” Lord Kelvin – físico escocês autor da escala de temperatura UFF – MBA – ANÁLISE E MODELAGEM DE PROCESSOS – PROFA MARIA ELISA MACIEIRA INDICADORES DE DESEMPENHO CARACTERÍSTICAS ESSENCIAIS DOS IDs: • Constituir uma relação entre as variáveis mensuráveis (constatação de um resultado); • O seu resultado deve estar associado a um objetivo de desempenho pré-estabelecido (meta a ser alcançada), para se ter clareza do o que vamos medir e onde queremos chegar. Ex.: número cliente atendidos com a mesma queixa anterior total de clientes atendidos no período UFF – MBA – ANÁLISE E MODELAGEM DE PROCESSOS – PROFA MARIA ELISA MACIEIRA INDICADORES DE DESEMPENHO FINALIDADE CARACTERÍSTICAS Eficácia ou seletividade Ser relacionado com a característica-chave de satisfação do cliente do processo subseqüente ou final. Eficiência Custo de implementação compatível com o esperado. Oportunidade Obtenção dos resultados de apuração no tempo compatível às decisões. Rastreabilidade Permite o registro e a recuperação das informações. Simplicidade Permite interpretação clara e simples. Generalidade Permite aplicação abrangente e genérica. Comparabilidade Permite comparações com referências adequadas. Sistematização Permite coleta de dados e processamento primário sistemático e, se possível, automatizado. UFF – MBA – ANÁLISE E MODELAGEM DE PROCESSOS – PROFA MARIA ELISA MACIEIRA INDICADORES DE DESEMPENHO Quantos IDs selecionar e implementar? O “quadro de bordo” é um ótimo balizador para os indicadores de mais alto nível. Toda organização deve ter sua “árvore de indicadores de desempenho”, no qual os indicadores de mais baixo nível seriam integrados em resultados de indicadores de mais alto nível até chegar ao “quadro de bordo”. UFF – MBA – ANÁLISE E MODELAGEM DE PROCESSOS – PROFA MARIA ELISA MACIEIRA INDICADORES DE DESEMPENHO Interpretação dos resultados dos IDs Valor – indica a situação instantânea do que está ocorrendo. Tendência – indica a evolução histórica do que tem acontecido no período considerado. Comparação – estabelece uma posição relativa em função do ambiente externo (benchmarking). UFF – MBA – ANÁLISE E MODELAGEM DE PROCESSOS – PROFA MARIA ELISA MACIEIRA GESTÃO ESTRATÉGICA E GESTÃO OPERACIONAL INTERESSE PRIMÁRIO NOME FINALIDADE Indicador de Desempenho Indicar o grau de convergência com a meta estabelecida para o objetivo estratégico (sistema e produtos), com base nos resultados das ações pertinentes à gestão estratégica (“além” do presente, futuro). Indicador de acompanhamento Monitorar a evolução do comportamento global da unidade ou da Instituição, sob a perspectiva estratégica. Indicador de Desempenho Indicar o grau de convergência de características de produto ou de realização de processos de trabalho com as respectivas metas ou outros referenciais estabelecidos para o dia-a-dia de trabalho. Indicador de acompanhamento Monitorar a evolução do comportamento temporal de um ou mais processos de trabalho da unidade ou da Instituição, bem como de produtos, sob ponto de vista do dia-a-dia. Estratégico Operacional UFF – MBA – ANÁLISE E MODELAGEM DE PROCESSOS – PROFA MARIA ELISA MACIEIRA CONTROLE DAS CAUSAS DOS PROCESSOS O gestor pode ou não ter governabilidade sobre as causas que geram os indicadores de desempenho com que ele lida. As possibilidades e as respectivas ações decorrentes são apresentadas no quadro abaixo: GOVERNA BILIDADE AÇÕES SIM propõe metas de desempenho NÃO administra as conseqüências UFF – MBA – ANÁLISE E MODELAGEM DE PROCESSOS – PROFA MARIA ELISA MACIEIRA TIPO DE INDICADOR em geral, de desempenho em geral, de acompanhamento DECISÕES X GOVERNABILIDADE De acordo com a governabilidade que os gestores tenham sobre as causas que geram os ID, são ações decorrentes: • caso o gestor tenha governabilidade sobre essas causas, cabe ao gestor propor metas de desempenho (em geral trata-se de indicador de desempenho); • caso o gestor não tenha governabilidade sobre essas causas, cabe ao gestor administrar os seus efeitos, com o fim de limitar aqueles identificados como indesejáveis (em geral trata-se de indicador de acompanhamento). UFF – MBA – ANÁLISE E MODELAGEM DE PROCESSOS – PROFA MARIA ELISA MACIEIRA TIPOS DE ID EXISTENTES NA DOCUMENTAÇÃO indicadores de desempenho: • pertinentes a processo de trabalho documentado por normas; • indicadores de desempenho pertinentes a produtos resultantes do processo de trabalho documentado pela normas; indicador de acompanhamento: • processo de trabalho documentado; • situação mais abrangente, mediante a consideração de outros processos de trabalho que contribuem para a situação a ser retratada. UFF – MBA – ANÁLISE E MODELAGEM DE PROCESSOS – PROFA MARIA ELISA MACIEIRA FATORES CRÍTICOS DE SUCESSO São condições essenciais para que um processo de trabalho seja desempenhado com êxito. São atributos indispensáveis para a eficiência e a eficácia de um processo. São específicos de cada processo, embora possam ser comuns a outros processos da organização, pois gera um ambiente favorável à competitividade e à satisfação das pessoas. UFF – MBA – ANÁLISE E MODELAGEM DE PROCESSOS – PROFA MARIA ELISA MACIEIRA FATORES CRÍTICOS DE SUCESSO EXEMPLO: FCS de um processo de aquisição - avaliação e seleção de fornecedores; - definição das especificações dos itens adquiridos; - alinhamento de informações contratuais de compra entre cliente e fornecedor; - definição dos critérios de verificação técnica do item adquirido; - preço e prazo monitorados. UFF – MBA – ANÁLISE E MODELAGEM DE PROCESSOS – PROFA MARIA ELISA MACIEIRA SUMÁRIO CONTEXTUALIZAÇÃO UMA VISÃO GERAL SOBRE PROCESSOS A GESTÃO DAS ORGANIZAÇÕES MAPEAMENTO E MODELAGEM DE PROCESSOS IMPLEMENTAÇÃO E DOCUMENTAÇÃO DE PROCESSOS FERRAMENTAS PARA ANÁLISE E MELHORIA DE PROCESSOS COMO CRIAR UM AMBIENTE PROPÍCIO À IMPLEMENTAÇÃO DE MELHORIAS UFF – MBA – ANÁLISE E MODELAGEM DE PROCESSOS – PROFA MARIA ELISA MACIEIRA COMO IMPLEMENTAR PROCESSOS Implementar um processo é colocar em prática os conceitos e as diretrizes contidas no planejamento do processo, assim gerando o seu produto. É fazê-lo funcionar CONTEÚDO EXPLÍCITO CONTEÚDO IMPLÍCITO (OBJETIVO E DOCUMENTADO) (ATITUDE MENTAL) NORMAS DIRECIONADORES ESTRATÉGICOS UFF – MBA – ANÁLISE E MODELAGEM DE PROCESSOS – PROFA MARIA ELISA MACIEIRA HISTÓRICO SOBRE DOCUMENTAÇÃO Código de Hamurabi – primeiro registro de documentação de processo (1792 a.c.) Art. 229: Se um construtor construir uma casa, e não o faz com propriedade, e a casa que ele construiu cair e matar o seu proprietário, então o construtor deve ser condenado à morte. Art. 230: Se isso matar o filho do proprietário, o filho deste construtor deve ser condenado à morte. Documentar processos é, em geral, uma atividade pouco compreendida e mal resolvida na maioria das organizações, acarretando muita perda de eficiência e eficácia nos processos. UFF – MBA – ANÁLISE E MODELAGEM DE PROCESSOS – PROFA MARIA ELISA MACIEIRA PADRONIZAÇÃO E NORMAS TÉCNICAS Com o aumento da complexidade da vida, o homem teve de buscar formas mais objetivas e estruturadas para interpretar os fatos e perenizar historicamente a informação. As normas técnicas permitem níveis de entendimento aceitáveis e possuem ótimos arranjos, sendo organizadas por níveis de abrangência: - Norma Internacionais: ISO, OMC etc. - Normas Regionais: Mercosul, Nafta etc. - Normas Nacionais: ABNT, ANSI (EUA) etc. - Normas de Associações: ABIQUIM, ABRINQ etc. - Normas das Organizações Da mesma forma, existe a hierarquia das leis – CF/88, Legislação Federal, Estadual e Municipal. UFF – MBA – ANÁLISE E MODELAGEM DE PROCESSOS – PROFA MARIA ELISA MACIEIRA DOCUMENTAÇÃO E NORMAS Na organização podem existir as seguintes classes ou formas de documentação: CLASSE/FORMA FINALIDADE Normas Internas Atos Normativos, Manuais, Procedimentos, Rotinas etc. Normas Externas CF/88, Legislação, Normas de fornecedores etc. Registros Processos judiciais, processos administrativos, relatórios, formulários, projetos, plantas etc, Comunicação Interna Memorando, bilhetes, correspondências internas etc. Comunicação Externa Ofício, cartas etc. Outros Documentação bibliográfica etc. UFF – MBA – ANÁLISE E MODELAGEM DE PROCESSOS – PROFA MARIA ELISA MACIEIRA DOCUMENTAÇÃO E NORMAS Com base na Norma ISO 9000:2000 podemos citar os seguintes benefícios apontados pela documentação: Permitir a comunicação objetiva da estratégica, dos objetivos e da consistência da ação; Atingir a conformidade com os requisitos do cliente e a melhoria da qualidade; Prover o treinamento apropriado; Assegurar a rastreabilidade e a repetibilidade dos processos; Prover evidências objetivas dos resultados alcançados; Avaliar a eficácia e a contínua adequação do sistema de gestão da qualidade implementado. UFF – MBA – ANÁLISE E MODELAGEM DE PROCESSOS – PROFA MARIA ELISA MACIEIRA DOCUMENTAÇÃO E NORMAS A Norma ISO 9000:2000 seleciona três fatores determinantes para abrangência da documentação a ser adotada na organização: FATOR CONSIDERADO EXPLICAÇÃO Tamanho da organização/ tipo de atividade Maior a abrangência, em função do maior número de processos envolvidos ou mais detalhes/ tipos de processos. Complexidade dos processos e suas interações Maior a abrangência, para contemplar todos os aspectos críticos, referentes a complexidade dos processos e suas interações. Competência pessoal Menor a abrangência,em função da maturidade profissional. UFF – MBA – ANÁLISE E MODELAGEM DE PROCESSOS – PROFA MARIA ELISA MACIEIRA CONTROLE DE DOCUMENTOS Atividades relacionadas ao controle de documentos: PROCESSO FINALIDADE ATIVIDADES Autorização Quem analisa e aprova o documento Análise crítica e aprovação Configuração Manter a atualidade do conteúdo da informação Versão, data, alterações Distribuição Estabelecer quem deve receber a informação atualizada Controle de distribuição (automático ou manual) UFF – MBA – ANÁLISE E MODELAGEM DE PROCESSOS – PROFA MARIA ELISA MACIEIRA DOCUMENTAÇÃO DOS PROCESSOS NORMA É UMA SOLUÇÃO ESCRITA PARA UM PROBLEMA QUE SE REPETE ATENÇÃO: Considerar o tipo ideal de burocracia; As normas são o último passo na implementação dos processos; As normas precisam ser controladas. A dificuldade das pessoas em documentarem seus processos; UFF – MBA – ANÁLISE E MODELAGEM DE PROCESSOS – PROFA MARIA ELISA MACIEIRA IMPLEMENTAÇÃO DA DOCUMENTAÇÃO DOS PROCESSOS – CICLO DE VIDA DAS NORMAS NECESSIDADE ELABORAÇÃO ANÁLISE CRÍTICA APROVAÇÃO INCLUSÃO NO SISTEMA IMPLEMENTAÇÃO APLICAÇÃO AUDITORIA REVISÃO NÃO O DOCUMENTO ESTÁ OK? SIM O PROCESSO CONTINUA NECESSÁRIO? NÃO CANCELAMENTO UFF – MBA – ANÁLISE E MODELAGEM DE PROCESSOS – PROFA MARIA ELISA MACIEIRA SIM UFF – MBA – ANÁLISE E MODELAGEM DE PROCESSOS – PROFA MARIA ELISA MACIEIRA REGISTROS DOS PROCESSOS REGISTROS tem como finalidade prover as evidências da conformidade dos processos e dos produtos com os respectivos requisitos e as evidências da operação dos sistemas. UFF – MBA – ANÁLISE E MODELAGEM DE PROCESSOS – PROFA MARIA ELISA MACIEIRA PROCESSO DE TRABALHO X NORMAS X REGISTROS Previsão NORMA – Pagamento de Pessoal PROCESSO DE TRABALHO(*) Realizar pagamento de pessoal REGISTROS Ficha Financeira Resultado Folha de Pagamento (*) Definição de processos de trabalho, segundo a ISO 9001:2000: Conjunto de atividades inter-relacionadas que transforma insumos (entradas) em produtos (saídas). UFF – MBA – ANÁLISE E MODELAGEM DE PROCESSOS – PROFA MARIA ELISA MACIEIRA REGISTROS DOS PROCESSOS Fatores que determinam a quantidade e complexidade dos registros: FATOR CONSIDERADO EXPLICAÇÃO Complexidade do produto A indústria aeronáutica exige registros mais complexos que uma loja de roupas. Tipo de contrato com o cliente Quanto mais sofisticado, complexo e longo for o contrato maiores serão as exigências dos registros. Natureza do negócio Setores de medicamentos, alimentos etc. exigem registros mais complexos. Ex: Ficha de Assentamento Funcional, Processo Judiciário, Contrato, Ofício Relatórios de Projetos etc. UFF – MBA – ANÁLISE E MODELAGEM DE PROCESSOS – PROFA MARIA ELISA MACIEIRA TEMPO DE GUARDA DA DOCUMENTAÇÃO A DOCUMENTAÇÃO GERADA PELOS PROCESSOS (NORMATIVA OU REGISTROS) DEVE SER PRESERVADA A PARTIR DE CRITÉRIOS QUE ESTABELEÇAM OS PRAZOS DE GUARDA E A DESTINAÇÃO FINAL DOS DOCUMENTOS. UFF – MBA – ANÁLISE E MODELAGEM DE PROCESSOS – PROFA MARIA ELISA MACIEIRA TEMPO DE GUARDA DA DOCUMENTAÇÃO A Tabela de Temporalidade de Documentos estabelece para cada tipo de documento/assunto o seguinte: O prazo de guarda dos documentos nos arquivos setoriais; A eliminação ou a transferência dos documentos para um arquivo centralizado, quando vencido o prazo de guarda nos arquivos setoriais; A eliminação ou o recolhimento dos documentos para um arquivo histórico (permanente), quando vencido o prazo de guarda no arquivo centralizado. UFF – MBA – ANÁLISE E MODELAGEM DE PROCESSOS – PROFA MARIA ELISA MACIEIRA SUMÁRIO CONTEXTUALIZAÇÃO UMA VISÃO GERAL SOBRE PROCESSOS A GESTÃO DAS ORGANIZAÇÕES MAPEAMENTO E MODELAGEM DE PROCESSOS IMPLEMENTAÇÃO E DOCUMENTAÇÃO DE PROCESSOS FERRAMENTAS PARA ANÁLISE E MELHORIA DE PROCESSOS COMO CRIAR UM AMBIENTE PROPÍCIO À IMPLEMENTAÇÃO DE MELHORIAS UFF – MBA – ANÁLISE E MODELAGEM DE PROCESSOS – PROFA MARIA ELISA MACIEIRA SÍNTESE DA APLICAÇÃO DAS FERRAMENTAS Após a coleta de dados sobre um processo inicia-se o trabalho de melhoria. A seqüência de atividades para a análise e a solução dos problemas deve ter um método, capaz de organizar o planejamento e a solução desses problemas. UFF – MBA – ANÁLISE E MODELAGEM DE PROCESSOS – PROFA MARIA ELISA MACIEIRA SÍNTESE DA APLICAÇÃO DAS FERRAMENTAS Ciclo P-D-C-A Estrela Decisória Brainstorming GUT Fluxograma Diagramas de Causa e Efeito Pareto UFF – MBA – ANÁLISE E MODELAGEM DE PROCESSOS – PROFA MARIA ELISA MACIEIRA CICLO P-D-C-A O Ciclo P-D-C-A foi desenvolvido por Shewhart e Deming e pode ser considerado como o método mais geral para se trabalhar com qualidade. Fazer qualidade é girar continuamente o Ciclo P-D-C-A. É o caminho mais seguro, racional e barato para executar os processos. UFF – MBA – ANÁLISE E MODELAGEM DE PROCESSOS – PROFA MARIA ELISA MACIEIRA CICLO P-D-C-A o Ciclo P-D-C-A jeti v P Atuar corretivamente ir o b ATUAR Def in ACTION A PLANEJAR m fi e sos r u D c ir re n i f e D Ed uc ar et rei na r r ta u ec Ex Medir/ Avaliar/ Comparar r ni ét o d o PLAN CONTROL VERIFICAR C UFF – MBA – ANÁLISE E MODELAGEM DE PROCESSOS – PROFA MARIA ELISA MACIEIRA D DO FAZER ESTRELA DECISÓRIA A Estrela Decisória ficou conhecida com os Círculos de Controle da Qualidade – CCQ (Japão). Essa ferramenta permitia aos “circulistas” uma competente estruturação de ações para solução de problemas. É uma escada do oito degraus que permite a subida até o último degrau (solução do problema) com a melhor combinação de eficiência e eficácia. UFF – MBA – ANÁLISE E MODELAGEM DE PROCESSOS – PROFA MARIA ELISA MACIEIRA ESTRELA DECISÓRIA Passo 1: • Especificar o problema • Definir os objetivos a serem alcançados Passo 2: Passo 8: • Implementar as soluções escolhidas • Selecionar os fatores de análise 1 1 • Coletar os dados 2 2 8 8 Passo 7: • Decidir (escolher as soluções a serem implementadas) 7 7 ESTRELA DECISÓRIA 3 3 Passo 3: • Analisar e organizar os dados coletados 4 4 6 6 5 5 Passo 4: Passo 6: • Avaliar as possíveis soluções • Determinar as causas do problema Passo 5: • Elaborar as possíveis soluções UFF – MBA – ANÁLISE E MODELAGEM DE PROCESSOS – PROFA MARIA ELISA MACIEIRA BRAINSTORMING Brainstorming (“tempestade cerebral”) é uma técnica de criatividade em grupo, na qual ele busca a geração de idéias que, isoladamente ou associadas, estimulem novas idéias e subsídios direcionados à solução parcial ou total de um problema. Pode e deve ser documentado, por meio de Diagramas de Causa e Efeito e Pareto. UFF – MBA – ANÁLISE E MODELAGEM DE PROCESSOS – PROFA MARIA ELISA MACIEIRA BRAINSTORMING TIPO DE BRAINSTORMING FINALIDADE VANTAGEM DESVANTAGEM ABERTO Reunião de 2 a 8 pessoas, com um facilitador que tem a tarefa de conectar e documentar as idéias. Riqueza de interações Desorganização ESCRITO Renuião de um grupo onde as idéias são escritas sem comentários oral (6 pessoas -3 idéias - 5 passadas entre as pessoas). Organização Lento / fatigante COM RECUPERAÇÃO É interrompido quando o grupo se sente cansado. A sessão é retomada após o amadurecimento das idéias. Aprofundamento Perda da “pegada” UFF – MBA – ANÁLISE E MODELAGEM DE PROCESSOS – PROFA MARIA ELISA MACIEIRA GUT Quando não temos dados quantificáveis para priorizar ações utilizamos o Método GUT. G – Gravidade – custo - quanto se perderia pelo fato de não se tomar uma ação para solucionar um problema. U – Urgência – prazo em que é necessário agir para evitar o dano. T – Tendência – propensão que o problema poderá assumir se a ação não for tomada. UFF – MBA – ANÁLISE E MODELAGEM DE PROCESSOS – PROFA MARIA ELISA MACIEIRA GUT Deve-se atribuir pesos de 1 a 5 para as variáveis G/U/T, aplicadas a cada uma das ações listadas. É um trabalho em grupo. Priorizar a manutenção de um automóvel: FATOR G U T GxUxT PRIORIZAÇÃO Pneu careca 5 5 4 100 1o Pára-lama amassado 2 2 2 8 6o Luz de freio não acende 3 5 2 30 4o Vazamento no freio 3 3 5 45 2o Luz interna queimada 3 3 1 9 5o Motor engasgado 3 3 4 36 3o UFF – MBA – ANÁLISE E MODELAGEM DE PROCESSOS – PROFA MARIA ELISA MACIEIRA FLUXOGRAMA É uma das formas mais simples e poderosas de conhecer os processos. Permite: - visão do conjunto e detalhes do processo; - identificação do fluxo do processo; - identificação dos pontos de controles potenciais; - identificação das inconsistências e pontos frágeis. UFF – MBA – ANÁLISE E MODELAGEM DE PROCESSOS – PROFA MARIA ELISA MACIEIRA FLUXOGRAMA É feito com símbolos padronizados e textos, devidamente arrumados para mostrar a seqüência lógica dos passos de realização dos processos ou das atividades. UFF – MBA – ANÁLISE E MODELAGEM DE PROCESSOS – PROFA MARIA ELISA MACIEIRA FLUXOGRAMA Solicita caixa da Recall Coordenação DGA Recebe caixa e higieniza documentos Coloca caixa em local próprio Retira caixa do local Abre caixa e retira maço 1 Analisa assunto do maço X TT D Maço será eliminado? Técnicos de A rquivo (Organização) Sim É amostra? Não Preenche Planilha de Eliminação Não Sim Coloca carimbo "Avaliado" Separa 10% por ano/ ação Preenche Planilha de Cadastramento Coloca carimbo "Amostragem" Coloca maço na caixa de eliminação Coloca maço na caixa Recall Coloca caixa no local próprio Entrega Planilha Cadast. p/ Digi tação LIMPA A MESA/IDEN TIFICA CAIXA PENDENTE Confere maço eliminado com Planilha Técnico de A rquivo (Eliminação) Está correto? Não Sim Coloca maço na caixa e lacra Preenche Controle da Caixas Eliminadas Entrega Planilha para Digitação Digitadores Acerta Planilha e devolve maço Digita Planilhas Cadast./ Eliminação Carimba Planil ha/ entrega p/ Coorden. FIM UFF – MBA – ANÁLISE E MODELAGEM DE PROCESSOS – PROFA MARIA ELISA MACIEIRA Entrega Controle da Caixas p/ Coorden. 1 DIAGRAMAS DE CAUSA E EFEITO Esse arranjo foi criado por Kaoru Ishikawa. São conhecidos, também, pelos nomes de Diagramas de Espinhas de Peixe ou Diagramas de Ishikawa. REGIÃO DAS CAUSAS REGIÃO DOS EFEITOS Causas originais, os motivadores, os insumos, as demais restrições e os controles que estamos observando Resultado/ produto resultante da transformação obtida pela combinação do conjunto de causas originais UFF – MBA – ANÁLISE E MODELAGEM DE PROCESSOS – PROFA MARIA ELISA MACIEIRA DIAGRAMA DE CAUSA E EFEITO CONVENCIONAL CAUSAS Defeito no subsistema mecânico EFEITO Falha no subsistema humano MOTOR NÃO PEGA Filtro entupido Falta de combustível Tubulação amassada Bomba defeituosa Bico injetor defeituoso Defeito no subsistema de alimentação Defeito no subsistema elétrico UFF – MBA – ANÁLISE E MODELAGEM DE PROCESSOS – PROFA MARIA ELISA MACIEIRA DIAGRAMA DE CAUSA E EFEITO 4M CAUSAS MÃO-DE OBRA MÁQUINA Manuseio incorreto Equipamentos contaminados EFEITO ÁGUA ENGARRAFADA CONTAMINADA Garrafa Tampa Água Material contaminado Processo contaminador MATERIAL MÉTODO UFF – MBA – ANÁLISE E MODELAGEM DE PROCESSOS – PROFA MARIA ELISA MACIEIRA PARETO Pareto (economista e sociólogo italiano – 18481923) estabeleceu o “princípio”ou Regra 80-20. Regra 80-20: - 80% das causas triviais respondem por cerca de apenas 20% dos resultados mais significativas. - 20% das causas essenciais respondem por 80% dos resultados mais importantes. UFF – MBA – ANÁLISE E MODELAGEM DE PROCESSOS – PROFA MARIA ELISA MACIEIRA MISSÃO (Para Que) VISÃO (Onde) SERVIÇOS O QUÊ COMO DOCUMENT. Árvore de Processos Fluxograma Norma QUEM Estrutura Organizacional Autuar Início Receber petições iniciais R esolver C onfl itos Jurisdiconais Resolver Conflitos no 1º Grau Resolver Resolver Conflitos no 2º Conflitos no Grau Orgão Especial Geri r Orçamento, C ontabil i dade e Fi nanças Resolver Dissídios Coletiv os Gerenciar Execução Orçamentária Resolver Dissídios Indiv iduais Contabilizar Gerir Custos As petições iniciais são recebidas pela DIRC (Divisão de Reclamações) Furar todas as folhas e colocar bailarina / o ne lP l a n u b i rT l a i ce p s E oã g r Ó e ciV I CS o n ret nI el ort n o C ai r odi v uO Numerar todas as folhas S CASE o d a ic n ê d ise r P J R /T RT U JA a ci dí r u J. s se s sA C CA . cin um o C . s sA l ain omi r e C IEA US Contratar Obras, Materiais e Serv iços Indicador Desempenho J GC Empenhar, Liquidar e Pagar Geri r Pessoas Geri r I nfr a-estrutura MEDIÇÃO FSI D Realizar Manutenção Gerenciar Materiais e Patrimônio Gerenciar Transporte Capacitar Selecionar Mov imentar Avaliar Nomear e Lotar LA REGS Carimbar páginas em branco A C RES R eali zar C orreição AC GD Realizar Inspeções Realizar Correições Ordinárias Realizar Correições Extraordinárias Realizar Correições Parciais Baixar Atos e Provimentos Separar cópia da petição incial e anexar na contracapa do processo Analisar petição inicial e encaminhar JC GD LP C GES D Marcar audiência Extinguir processo Preparar despacho Início H RS FOS OMS s a rb O e l air et aM PMS e l air et aM oin ômi rtaP ITS DES o ã çi u bi rt si D CGS ot ne mi c e hn o C oãt s eG TAP D NES D TSI D s od a dn am .t si D U DI D .t ne mu c o D DA C D . co rP . d a C TA M D TS O D XEI D oã ç u c e xE Q RA D o vi u qrA PES D . v reS si a u s se c orP I MS D C RI D o ã çit eP . mal c e R lai cinI GIVES e deS PAI D NI F D NA M D GIVES ió r eti N GE L D PO C D P OI D GIVES oi da r va L API D R OP D B OI D CI L D BAI D U JS ai r ái ci du J TSA D LE TI D AUDITORIAS E ANÁLISE DE DADOS ANÁLISE CRÍTICA UFF – MBA – ANÁLISE E MODELAGEM DE PROCESSOS – PROFA MARIA ELISA MACIEIRA MELHORIAS SUMÁRIO CONTEXTUALIZAÇÃO UMA VISÃO GERAL SOBRE PROCESSOS A GESTÃO DAS ORGANIZAÇÕES MAPEAMENTO E MODELAGEM DE PROCESSOS IMPLEMENTAÇÃO E DOCUMENTAÇÃO DE PROCESSOS FERRAMENTAS PARA ANÁLISE E MELHORIA DE PROCESSOS COMO CRIAR UM AMBIENTE PROPÍCIO À IMPLEMENTAÇÃO DE MELHORIAS UFF – MBA – ANÁLISE E MODELAGEM DE PROCESSOS – PROFA MARIA ELISA MACIEIRA A INEVITÁVEL TURBULÊNCIA Em qualquer agrupamento social, em um determinado momento, as soluções são sempre únicas e instáveis. Qualquer elemento novo provoca desequilíbrio e sempre exige um novo arranjo, a fim de promover a mudança necessária. UFF – MBA – ANÁLISE E MODELAGEM DE PROCESSOS – PROFA MARIA ELISA MACIEIRA A INEVITÁVEL TURBULÊNCIA É necessário algum tempo e negociações, por vezes árduas, para que se encontre o novo ponto de equilíbrio. A forma mais apropriada de promover o crescimento das organizações: rotina seguida de melhorias. UFF – MBA – ANÁLISE E MODELAGEM DE PROCESSOS – PROFA MARIA ELISA MACIEIRA O ROMPIMENTO DA INÉRCIA PARA AS MUDANÇAS Qualquer iniciativa de modelagem de processos desencadeia ações e sinais de mudanças, que são sempre geradores de conflitos, por melhores que sejam as habilidades de quem as conduzem. “Não há nada mais difícil de realizar nem mais perigoso de controlar do que o início de uma nova ordem de coisas”. Maquiavel UFF – MBA – ANÁLISE E MODELAGEM DE PROCESSOS – PROFA MARIA ELISA MACIEIRA O ROMPIMENTO DA INÉRCIA PARA AS MUDANÇAS Sem liderança é muito pouco provável que o processo de mudanças tenha êxito. Avalie o potencial de liderança disponível, tanto em qualidade (competência) quanto em quantidade (massa crítica). Avalie as chances de sucesso do projeto de mudanças considerando: Viabilidade tecnológica Viabilidade econômica Viabilidade política UFF – MBA – ANÁLISE E MODELAGEM DE PROCESSOS – PROFA MARIA ELISA MACIEIRA O PAPEL DO LÍDER NA MELHORIA DOS PROCESSOS Caberá ao líder avaliar os processos internos e externos, tanto em termos absolutos quanto comparados à concorrência. Reverter situações desvantajosas é sempre muito mais difícil do que manter um bom nível de desempenho na atividade considerada. UFF – MBA – ANÁLISE E MODELAGEM DE PROCESSOS – PROFA MARIA ELISA MACIEIRA “Aprender é a única coisa de que a mente nunca se cansa, nunca tem medo e nunca se arrepende”. – Leonardo da Vinci UFF – MBA – ANÁLISE E MODELAGEM DE PROCESSOS – PROFA MARIA ELISA MACIEIRA