EXERCÍCIOS DE REVISÃO/ 2014
Recuperação 1º semestre
Nome:
3º ano / Ensino Médio
Data:
Nº
Turma:
Disciplina(s): LITERATURA
Professor(a): Milene Ribeiro
Nota:
Leia os poemas de Cora Coralina e Olavo Bilac para responder à questão 1.
RIO VERMELHO
IV
Água - pedra.
Eternidades irmanadas.
Tumulto - torrente.
Estática - silenciosa.
O paciente deslizar,
o chorinho a lacrimejar
sutil, dúctil
na pedra, na terra.
Duas perenidades sobreviventes
no tempo.
Lado a lado - conviventes,
diferentes, juntas, separadas.
Coniventes.
Meu Rio Vermelho.
(CORALINA, Cora. Melhores poemas. Seleção de Darcy França Denófrio. São Paulo: Global, 2004.
p. 319. (Coleção Melhores poemas).
Vocabulário:
dúctil: dócil
RIO ABAIXO
Treme o rio, a rolar, de vaga em vaga...
Quase noite. Ao sabor do curso lento
Da água, que as margens em redor alaga,
Seguimos. Curva os bambuais o vento.
Vivo há pouco, de púrpura, sangrento,
Desmaia agora o ocaso. A noite apaga
A derradeira luz do firmamento...
Rola o rio, a tremer, de vaga em vaga.
Um silêncio tristíssimo por tudo
Se espalha. Mas a lua lentamente
Surge na fímbria do horizonte mudo:
E o seu reflexo pálido, embebido
Como um gládio de prata na corrente,
Rasga o seio do rio adormecido.
(BILAC, Olavo. Melhores poemas. Seleção de Marisa Lajolo. São Paulo: Global, 2003. p. 71.
(Coleção Melhores poemas).
Vocabulário:
ocaso: pôr-do-sol
fímbria: orla, borda
gládio: espada
Tanto Cora Coralina, em "Rio vermelho", quanto Olavo Bilac, em "Rio abaixo, poetizam assuntos
semelhantes. Os dois poemas, entretanto, diferenciam-se, respectivamente, por (3,0)
a) linguagem coloquial do primeiro e linguagem anacrônica do segundo.
b) caráter contido do primeiro e caráter intenso do segundo.
c) tonalidade satírica do primeiro e tonalidade avaliativa do segundo.
d) ênfase narrativista do primeiro e ênfase descritivista do segundo.
e) registro regionalista do primeiro e registro universalista do segundo.
Leia o soneto a seguir para responder à questão 2.
XXXI
Longe de ti, se escuto, porventura,
Teu nome, que uma boca indiferente
Entre outros nomes de mulher murmura,
Sobe-me o pranto aos olhos, de repente...
Tal aquele, que, mísero, a tortura
Sofre de amargo exílio, e tristemente
A linguagem natal, maviosa e pura,
Ouve falada por estranha gente...
Porque teu nome é para mim o nome
De uma pátria distante e idolatrada,
Cuja saudade ardente me consome:
E ouvi-lo é ver a eterna primavera
E a eterna luz da terra abençoada,
Onde, entre flores, teu amor me espera.
(BILAC, Olavo. "Melhores poemas". Seleção de Marisa Lajolo. São Paulo: Global, 2003. p. 54.
(Coleção Melhores poemas).
2. Olavo Bilac, mais conhecido como poeta parnasiano, expressa traços românticos em sua obra. No soneto
apresentado observa-se o seguinte traço romântico: (3,0)
a) objetividade do eu lírico.
b) predominância de descrição.
c) utilização de universo mitológico.
d) erudição do vocabulário.
e) idealização do tema amoroso.
Leia os poemas a seguir para responder às questões 3 e 4.
Quer tomar bomba?
Quer tomar bomba? Pode aplicar
Mas eu não garanto se vai inchar
Efeito estufa, ação, reação
Estria no corpo, aí, vai, vacilão
Deca, winstrol, durateston, textex
A fórmula mágica pra você ficar mais sexy
Mulher, dinheiro, oportunidade
Um ciclo de winstrol e você é celebridade
Barriga estilo tanque, pura definição
Duas horas de tensão, não vacila, vai pro chão
Três, quatro, quanto mais repetição
Vai perder muito mais rápido
Então, vem, sente a pressão
(MAG. "Quer tomar bomba?" Disponível em: <www.vagalume.com.br> Acesso em: 2 out. 2007.
[Adaptado].
Canção
Dá-me pétalas de rosa
Dessa boca pequenina:
Vem com teu riso, formosa!
Vem com teu beijo, divina!
Transforma num paraíso
O inferno do meu desejo...
Formosa, vem com teu riso!
Divina, vem com teu beijo!
Oh! tu, que tornas radiosa
Minh'alma, que a dor domina,
Só com teu riso, formosa,
Só com teu beijo, divina!
Tenho frio, e não diviso
Luz na treva em que me vejo:
Dá-me o clarão do teu riso!
Dá-me o fogo do teu beijo!
(BILAC, Olavo. "Melhores poemas". Seleção de Marisa Lajolo. São Paulo: Global, 2003. p. 70.
(Coleção Melhores poemas).
3. Os textos "Quer tomar bomba?" e "Canção" pertencem a gêneros discursivos diferentes. Contudo,
apresentam semelhanças quanto à constituição enunciativa, pois em ambos observa-se (3,0)
a) o desprezo do locutor em relação aos questionamentos do interlocutor.
b) a ocorrência da interação por meio da evocação do interlocutor.
c) o apagamento do interlocutor marcado pela diminuição gradual de suas falas.
d) a instauração de uma voz mediadora das falas dos interlocutores.
e) o confronto de pontos de vista caracterizado pela sobreposição de vozes.
4. No poema "Canção", um dos recursos lingüísticos utilizados para expressar a dependência do poeta em
relação à mulher amada é (3,0)
a) a recuperação da voz feminina pela citação direta e explícita.
b) a oposição semântica entre termos dos universos da razão e da espiritualidade.
c) a construção da antítese mediante o encadeamento de orações coordenadas.
d) a alternância das formas verbais nos modos indicativo e imperativo.
e) a seqüência sonora indicativa da melancolia causada pela distância entre eles.
Leia o poema a seguir e responda às questões a ele pertinentes.
Vê-se no espelho; e vê, pela janela,
A dolorosa angústia vespertina:
Pálido morre o sol... Mas, ai! Termina
Outra tarde mais triste, dentro dela;
Outra queda mais funda lhe revela
O aço feroz, e o horror de outra ruína;
Rouba-lhe a idade, pérfida e assassina,
Mais do que a vida, o orgulho de ser bela!
Fios de prata... Rugas. O desgosto
Enche-a de sombras, como a sufocá-la.
Numa noite que aí vem... E no seu rosto
Uma lágrima trêmula resvala,
Trêmula, a cintilar, - como, ao sol posto,
Uma primeira estrela em céu de opala.
Olavo Bilac. "Poesias". São Paulo: Martin Claret, 2004
5. O título que melhor abrange o sentido do poema é: (3,0)
a) O nascer do dia.
b) O pôr-do-sol.
c) O crepúsculo da beleza.
d) Uma lágrima de dor.
e) A solidão.
6. A respeito do poema, pode-se dizer que: (3,0)
a) "dela" (verso 4, primeira estrofe) refere-se a uma mulher.
b) "A dolorosa angústia vespertina" (verso 2, primeira estrofe) refere-se a uma mulher.
c) "dela" (verso 4, primeira estrofe) refere-se a "tarde".
d) "dentro dela" (verso 4, primeira estrofe) refere-se a "janela".
e) "céu de opala" (verso 3, quarta estrofe) refere-se a um céu sombrio.
7. Observe os versos a seguir:
Rouba-lhe a idade, pérfida e assassina,
Mais do que a vida, o orgulho de ser bela!
Deles se entende que: (3,0)
a) "a vida" é sujeito.
b) "pérfida e assassina" é vocativo.
c) "a idade" é objeto direto.
d) "a idade" é sujeito.
e) "o orgulho de ser bela" é aposto de "vida".
Leia os versos de Olavo Bilac e responda à questão 8.
Não se mostre na fábrica o suplício
Do mestre. E, natural, o efeito agrade,
Sem lembrar os andaimes do edifício:
Porque a Beleza, gêmea da Verdade,
Arte pura, inimiga do artifício,
É a força e a graça na simplicidade.
8. Nos versos, apresenta-se uma concepção de arte baseada ___________ , própria dos poetas __________ .
(3,0)
Na frase, os espaços devem ser preenchidos por
a) na expressão dos sentimentos ... românticos.
b) na sugestão de sons e imagens ... parnasianos.
c) na contestação dos valores sociais ... simbolistas.
d) no extremo rigor formal ... parnasianos.
e) na expressão dos conflitos humanos ... simbolistas.
Leia o fragmento abaixo para responder a questão 9.
Che scuitá strella, né meia strella!
Vucê stá maluco! e io ti diró intanto,
chi p'ra iscuita-las moltas veiz livanto,
I vô dá una spiada na gianella.
I passo as notte accunversáno c'oella,
Inquanto che as otra lá d'un canto
Stó mi spiano. I o sol come um briglianto
Nasce. Oglio p'ru ceu: - Cadê strella?!
9. O trecho apresenta sátira à poesia: (1,0)
a) romântica.
b) simbolista.
c) barroca.
d) parnasiana.
e) pré-modernista.
Leia os dois sonetos de Olavo Bilac, que fazem parte de um conjunto de poemas chamado "Via Láctea" e
responda às questões de 10 a 12:
XII
Sonhei que me esperavas. E, sonhando,
Saí, ansioso por te ver: corria...
E tudo, ao ver-me tão depressa andando,
Soube logo o lugar para onde eu ia.
E tudo me falou, tudo! Escutando
Meus passos, através da ramaria,
Dos despertados pássaros o bando:
"Vai mais depressa! Parabéns!" dizia.
Disse o luar: "Espera! Que eu te sigo:
Quero também beijar as faces dela!"
E disse o aroma: "Vai que eu vou contigo!"
E cheguei. E, ao chegar, disse uma estrela:
"Como és feliz! como és feliz, amigo,
Que de tão perto vais ouvi-la e vê-la!"
XIII
"Ora (direis) ouvir estrelas! Certo
Perdeste o senso!" E eu vos direi, no entanto,
Que, para ouvi-las, muita vez desperto
E abro as janelas, pálido de espanto...
E conversamos toda a noite, enquanto
A via láctea, como um pálio aberto,
Cintila. E, ao vir do sol, saudoso e em pranto,
Inda as procuro pelo céu deserto.
Direis agora: "Tresloucado amigo!
Que conversas com elas? Que sentido
Tem o que dizem, quando estão contigo?"
E eu vos direi: "Amai para entendê-las!
Pois só quem ama pode ter ouvido
Capaz de ouvir e de entender estrelas".
10. Existe alguma relação de conteúdo entre esses dois poemas? Por quê? (4,0)
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11. Nos sonetos predomina o tipo textual denominado narração? Por quê? (4,0)
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12.A que movimento literário pertencem esses poemas? Aponte quatro características desse movimento?
(4,0)
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As questões a seguir tomam por base um texto do poeta simbolista brasileiro Alphonsus de Guimaraens
(1870-1921).
ERAS A SOMBRA DO POENTE
Eras a sombra do poente
Em calmarias bem calmas;
E no ermo agreste, silente,
Palmeira cheia de palmas.
Eras a canção de outrora,
Por entre nuvens de prece;
Palidez que ao longe cora
E beijo que aos lábios desce.
Eras a harmonia esparsa
Em violas e violoncelos:
E como um vôo de garça
Em solitários castelos.
Eras tudo, tudo quanto
De suave esperança existe;
Manto dos pobres e manto
Com que as chagas me cobriste.
Eras o Cordeiro, a Pomba,
A crença que o amor renova...
És agora a cruz que tomba
À beira da tua cova.
("Pastoral aos Crentes do Amor e da Morte", 1923. In: GUIMARAENS, Alphonsus de. POESIAS - I. Rio de
Janeiro: Org. Simões, 1955, p. 284.)
13. O texto em pauta, de Alphonsus de Guimaraens, apresenta nítidas características do simbolismo literário
brasileiro. Releia-o com atenção e, a seguir,
a) aponte duas características tipicamente simbolistas do poema; (2,0)
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b) com base em elementos do texto, comprove sua resposta. (2,0)
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14. A reiteração é um procedimento que, aplicado a diferentes níveis do discurso, permite ao poeta obter
efeitos de musicalidade e ênfase semântica. Para tanto, o escritor pode reiterar fonemas (aliterações,
assonâncias, rimas), vocábulos, versos, estrofes, ou, pelo processo denominado "paralelismo", retomar
mesmas estruturas sintáticas de frases, repetindo alguns elementos e fazendo variar outros. Tendo em vista
estas observações,
a) identifique no poema de Alphonsus um desses procedimentos.(2,0)
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b) servindo-se de uma passagem do texto, demonstre o processo de reiteração que você identificou no item
a.(2,0)
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15. Assinale verdadeiro (V) ou falso (F) tendo em vista que, como escola literária, o Simbolismo: (1,0 x 5 =
5,0)
(
) apresenta-se como uma estética oposta à poesia objetiva, plástica e descritiva, praticada pelo
Parnasianismo, e como uma recusa aos valores burgueses.
(
) define-se pelo antiintelectualismo e mergulha no irracional, descobrindo um mundo estranho de
associações, de idéias e sensações.
( ) propõe uma poesia pura, hermética e misteriosa, que usa imagens, e não conceitos.
( ) foi um movimento de grande receptividade e repercussão junto ao público brasileiro.
( ) revolucionou a poesia da época, com o uso de versos livres e de uma temática materialista.
"O seu último truque intelectual era este do clássico. (...) O processo era simples: escrevia de modo comum,
com as palavras e o jeito de hoje, em seguida invertia as orações, picava o período com vírgulas e substituía
incomodar por molestar, ao redor por derredor, isto por esto, quão grande ou tão grande por quamanho,
sarapintava tudo de ao invés, empós, e assim obtinha o seu estilo clássico que começava a causar admiração
aos seus pares e ao público geral."
16. O fato de Armando Borges escrever em "estilo clássico" reforça a caracterização da personagem. Por
quê? Justifique sua resposta.
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17. De que maneira esse "estilo clássico" se contrapõe à linguagem do romance "Triste fim de Policarpo
Quaresma"?
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"Só ele não fala, não canta, não ri, não ama.
Só ele, no meio de tanta vida, não vive. "
18. Os comentários acima são endereçados, por Monteiro Lobato,
a) ao nordestino.
b) ao menor.
c) ao sertão.
d) ao caboclo.
e) ao paulistano.
O capítulo XII de RECORDAÇÕES DO ESCRIVÃO ISAÍAS CAMINHA, de Lima Barreto, fala de um
motim desencadeado pelo jornal "O Globo":
"Exagerava-se, mentia-se, para se exaltar a população. Em tal lugar, a polícia foi repelida, em tal outro,
recusou-se a atirar sobre o povo. Eu não fui para casa, dormi pelos cantos da redação e assisti à tiragem do
jornal: tinha aumentado cinco mil exemplares.
19. Que motim era esse?
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20. Relacione o motim com o seguinte trecho: "Era a Imprensa, a Onipotente Imprensa, o quarto poder fora
da Constituição".
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21. O narrador, no trecho dado, não começou ainda sua escalada social, que se dará quando um acaso o leva a
tornar-se considerado por Loberant. Que acaso foi esse?
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22. "Às vezes se dá ao luxo de um banquinho de três pernas - para os hóspedes. Três pernas permitem o
equilíbrio, inútil, portanto, meter a quarta, que ainda o obrigaria a nivelar o chão. Para que assentos, se a
natureza os dotou de sólidos, rachados calcanhares sobre os quais se sentam?"
O trecho anterior é claramente representativo da obra de:
a) Lima Barreto.
b) Augusto dos Anjos.
c) Euclides da Cunha.
d) Aluísio de Azevedo.
e) Monteiro Lobato.
23. "Caso raro: fazendo uma poesia formalmente trabalhada, elaborado em linguagem cientificistanaturalista, atingiu uma popularidade acima das expectativas, em função de seu pessimismo, sua angústia em
face de problemas pessoais e das incertezas do novo século que despontava."
O autor a que se refere o trecho acima é considerado um:
a) romântico.
b) pré-modernista.
c) modernista.
d) barroco.
e) parnasiano.
GABARITO
1. B
2. E
3. B
4. D
5. C
6. A
7. D
8. D
9. D
10. Os poemas fazem referência ao luar, às estrelas, às constelações, à Via-Láctea.Há sentimentalismo
em ambos os textos, sonho, fantasia e diálogos com estrelas.
11. Ambos são narrativos. Nos dois, há personagem, ação, tempo, espaço.
12. Parnasianismo, mas há algumas características do Romantismo. Arte pela arte; busca da perfeição
formal: ambos são sonetos, decassílabos, com rimas alternadas, com algumas rimas ricas.
13. a) Musicalidade e misticismo religioso.b) Musicalidade: aliterações e assonâncias "Eras a sombra do
poente".Misticismo religioso: POMBA e CORDEIRO que são metáforas bíblicas.
14. a) O uso da anáfora. b) A anáfora gradativamente vai relevando os atributos da amada morta
chegando à sublimação mística da mulher relacionando-a com o "Cordeiro" e a "Pomba".
15. V V V F F
16. Porque ele é mau-caráter, vive de enganar os outros, apropriando-se de artigos médicos alheios.
17. O romance tem uma linguagem coloquial, que se afasta da erudição pedante da personagem.
18. D
19. Um motim popular contra um projeto de obrigatoriedade do uso de calçados e pelo medo de que os
pés grandes seriam operados.
20. A imprensa insuflou o motim em suas páginas.
21. Ter flagrado Loberant numa orgia.
22. E
23. B
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